10 curiosidades inquietantes da vida e carreira de Nina Simone

10 curiosidades inquietantes da vida e carreira de Nina Simone
Nina Simone, 1969.

Há alguns dias, assisti o documentário “What Happened, Miss Simone?“, produzido pela Netflix e dirigido pela cineasta Liz Garbus, sobre a carreira da cantora americana Nina Simone e, como tudo o que realmente nos marca e emociona, continuo pensando sobre tudo o que eu vi, ouvi e senti.

Em pouco mais de uma hora e meia, nossas emoções são bombardeadas, ao conhecermos a história da menina de pele cor de ébano que cresceu em meio à segregação racial sem entender exatamente do que se tratava.

Abaixo, seguem curiosidades sobre sua vida:

1- Seu nome verdadeiro era Eunice Kathleen Waymon.

2- Desde bastante jovem, Eunice Kathleen Waymon estudava mais de 7 horas por dia com afinco para se tornar a primeira pianista de música clássica negra dos EUA;

3- Em bares noturnos e adotando o nome de Nina Simone, conseguiu o sustento da família;

4- Após a fama e já casada com um marido abusivo que se tornou seu agente, Nina se sentia escravizada pelo trabalho e pela agenda sempre excessivamente lotada. Havia uma relação controversa com a fama e com o preço a pagar por tanta exposição, tais como o cansaço constante, a impessoalidade da vida em hotéis e camarins, e a distância da família.

5- Durante anos, os amigos acompanharam suas oscilações de humor. Nina, onde quer que estivesse, era capaz de parar um show para pedir que alguém da plateia ficasse em silêncio ou se sentasse. Esse humor volátil, com o passar dos anos e o acúmulo de estresse, teria ficado cada vez mais imprevisível, principalmente, depois de sua forte militância política a favor da igualdade entre brancos e negros;

6- Nina esteve presente em todo o movimento que marcou a década de 60 nos Estados Unidos. Esteve lado a lado com Martin Luther King, embora acreditasse em uma abordagem que usasse da força para conseguir mudanças. E, devido a isso e ao direcionamento de suas canções para temáticas da causa, sua carreira foi afetada.

7- Em um momento de sua carreira, abandonou tudo, inclusive sua filha, e foi morar na África. Tempos depois, mandou buscar sua filha, mas, a menina não encontrou mais a mesma mãe e sim uma mulher mais violenta e que a espanca frente a qualquer adversidade.

8- sem renda e após dissipar todos os bens,Nina volta da África para tentar reconstruir a carreira. Dessa vez, na Europa. Em Paris, trabalha em um local tão ruim, que nem é reconhecida… as pessoas pensam que não é ela. Tempos depois, alguns de seus amigos a ajudam a reconstruir sua carreira. É feito o diagnóstico de transtorno maníaco-depressivo (atual Transtorno Bipolar) e ela passa a ser tratada e se mantém mais estável até o fim de sua vida.

9-  Hoje, sua filha fala dela com lágrimas e amor, o amor de quem entendeu o que a mãe sofreu para deixar de ser Eunice Kathleen Waymon, a filha da ministra metodista que tocava piano na igreja e tornar-se o ícone Nina Simone.

10-  Faleceu dormindo, depois de lutar vários anos contra um câncer de mama.
Penso, entretanto, que o que realmente a matou foi a sensibilidade crônica…
Obrigada Nina, nossa linda e eterna menina da pele cor de ébano.

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Seleção baseada no artigo base Sensibilidade crônica – vida e carreira de Nina Simone

5 lições que você deve aprender com Tina Tuner

5 lições que você deve aprender com Tina Tuner

Sou uma apaixonada por filmes e livros. Principalmente, aqueles baseados em histórias reais. Lembro de quando adolescente assistir o filme Tina – A verdadeira História de Tina Turner, e chorar, copiosamente. Não tinha muita maturidade para entender os abusos psicológicos, que ela sofrera. Mas lembro perfeitamente de vê-la chorar pelos físicos, com o rosto machucado, e me emocionar junto com a intérprete. Porém, o que mais me marcou foi como ela conseguiu vencer tudo isso e ser reconhecida pelo seu sorriso, força e alegria.

Hoje, entendo a importância de mostrar histórias como a dela, de superação. Vivemos em uma sociedade que necessita de exemplos reais, principalmente para as mulheres. Após assistir novamente o filme, já adulta, reler a história de vida desta Grande mulher e passar por coisas muito semelhantes, resolvi enumerar 5 coisas que você também pode aprender com ela que, apesar de não estar na mídia há anos, continua sendo um dos maiores nomes da musica mundial.

1- Nunca é tarde para recomeçar

Quando se separou do segundo marido, com quem foi casada por quase 20 anos, Tina tinha 39 anos. Com 4 crianças (dois filhos seus e dois do então marido), perdeu todos os bens, dinheiro e direitos autorais durante o divórcio, fazendo questão apenas de ficar com as crianças e o nome artístico.

Mudou radicalmente seu estilo e, em poucos anos, superou o sucesso pessoal, musical e financeiro que havia “perdido”. Foi considerada pela Forbes uma das 10 artistas mais importantes do século – e também está entre as mais bem pagas – se casou com um homem que a compreende, respeita e ama. Recuperou, também, sua relação com a família e consigo mesma.

Aos 39 anos, justamente quando tantas pessoas acreditam que tudo está acabado, ela recomeçou, do zero, com 4 crianças. Não culpe a sua idade ou condição social. A mudança depende de vontade e iniciativa. E tudo isso está dentro de você.

2- A espiritualidade muda vidas

Tina se sentia rejeitada pelos pais, foi agredida física e psicologicamente por dois maridos, atentou contra a própria vida por não suportar tanto sofrimento. Chegou a duvidar da sua beleza e talento. Não se amava mais. Mesmo sendo aclamada por todo o mundo, ela não conseguia enxergar-se como uma grande e talentosa mulher.

Então, uma amiga lhe apresentou ao Budismo de Nitiren. Entre o silêncio da meditação e as orações, reconectou-se com a sua essência e finalmente conseguiu, após 38 anos, se ver como realmente era e se amar de verdade. E quando uma pessoa chega à esse ponto, ninguém pode pará-la. Em um ano de estudo, os resultados eram visíveis. Conseguiu recuperar sua saúde (que estava debilitada), teve coragem de pedir o divórcio e seguir em frente.

Espiritualizar-se (note, não estamos falando de religião, de rótulos) é conectar-se com o seu Eu verdadeiro, com Deus, com o Universo. E isso te dá força, saúde, coragem e, conseqüentemente, amor próprio. Com esses elementos, você pode chegar onde quiser!

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3- Quem está ao seu lado conta muito

Escolher bem as amizades, os parceiros de negócio, os colegas de trabalho com os quais se relaciona é muito importante. Preste a atenção: quando você está cercada de pessoas negativas, em pouco tempo, a sua freqüência energética baixa e você se sente triste, desanimado. Tina tentou suicídio no auge da carreira, por não acreditar mais em si mesmo e ser diariamente inferiorizada pelo então companheiro. Só quando ela afastou-o da sua vida, mudou de amizades e parceiros de trabalho, conseguiu recuperar as forças para se tornar o sucesso que foi (e ainda é).

Saiba que escolher bem quem está ao seu lado conta muito mais do que a própria batalha! Analise bem suas companhias e prefira as que te incentivam a ser cada vez melhor e mais forte!

4- “O passado é lugar de passagem, e não de morada”.

Passe pelas experiências, aprenda o que tiver de aprender com elas e siga em frente. No processo de aprendizado, Tina escreveu um livro para ajudar outras pessoas, que poderiam estar passando pela mesma situação. Então, ela seguiu em frente. Fortaleceu sua “Nova” carreira, sua vida pessoal, e se tornou uma nova pessoa. Você nunca viu e nem verá Tina triste ou falando sobre a história novamente. Acabou!

Falar constantemente sobre o passado é viver nele, é reviver a experiência cada vez que a relata. Se está resolvido, deixe no passado e vá em frente. Viver em sofrimento é uma escolha.

5- Tudo de material pode lhe ser tirado, mas o seu talento e quem você é ficarão para sempre

Você pode perder sua casa, dinheiro, carro… Mas, como foi que conseguiu tudo isso? Com seu talento, seu dom. E isso, ninguém pode tirar de você. Nem você mesmo. A Tina aprendeu isso. Ela ama cantar e sabia que ninguém tinha uma voz como a dela. Ninguém podia expressar o que ela estava sentindo da forma que ela fazia com as canções. E foi por isso que ela conseguiu ultrapassar os valores e sucesso que tinha perdido.

Você pode esquecer e duvidar dos seus talentos. Mas nunca vai perdê-los. Não há ninguém como você. Você é único! Se ainda não descobriu qual é o seu talento, seu dom, reconecte-se com sua essência e descubra. Você vai se surpreender!

Acredite: você pode superar qualquer coisa. Só depende de você!

18 sinais de que o uma pessoa é capaz de curar

18 sinais de que o uma pessoa é capaz de curar

Existe dentro de nós, independente de qualquer poder sobrenatural, uma capacidade de autocura e doação que são habilidades naturais que aumentam o bem-estar e permitem a empatia e a conexão humana: traços que também são capazes de curar porque o estado emocional de uma pessoa sempre está relacionado ao seu estado físico.  Logo, essa capacidade,  que também podemos chamar de amor, pode auxiliar profundamente no processo de cura de pessoas que sofrem.

O dom da cura, ao contrário do que muitos podem pensar, não está oculto e nem distante. Ela pode vir de familiares, amigos, parceiros, ou seja, das pessoas que nos acompanham nessa jornada.

Abaixo estão listados alguns sinais indicativos de que alguém possui esse podem de cura:

1.  Você olha para pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.

Você é uma pessoa aberta e sem preconceitos, que recebe todos que o procuram pedindo ajuda, com compaixão e sem julgamentos.

2.  Você está aberto para aconselhar aqueles que te procuram

Graças ao seu carinho e à sua aura acolhedora, as pessoas sempre procuram em busca de conselhos.

3. Você sabe como “perceber” os estados das pessoas ao seu redor

Você, de alguma maneira, sabe quando alguém está bem, ou se tem alguma coisa incomodando essa pessoa. Você entende a linguagem corporal e o significado por trás das ações de quem o rodeia.

4. Você é otimista

Você não se prende a coisas pequenas. Prefere enxergar as coisas em perspectiva mais ampliada.

5. Você respeita a vida

Você tem um grande senso de respeito por todas as formas de vida e não se julga superior por ser humano.

6. Você tende a atrair pessoas feridas

As pessoas que estão emocionalmente feridas são atraídas para você com muita frequência. Isso porque sentem que, de alguma maneira, você pode ajudá-las a melhorar.

7. Você tem muita dificuldade em negar ajuda

É como se fosse seu dever ajudar todas as pessoas em necessidade. Você não consegue dizer “não” e não espera nada em troca.

8. Você tem um desejo de trabalhar no campo da saúde

Você tem um grande desejo de trabalhar com alguma atividade que envolva cura. Sua paixão é ter uma ocupação que o permita ajudar verdadeiramente outras vidas.

9. Você evita grandes grupos

Grandes grupos o deixam exausto, física, emocional e espiritualmente. Ao invés disso, você prefere se reunir com poucas pessoas das quais realmente gosta.

10. Você tem uma profunda conexão com a natureza

Sempre que está na natureza, você se sente realmente feliz e protegido. A natureza é seu lar e o tranquiliza.

11. Você sente coisas que outras pessoas não sentem

Seu poder de cura pode ir além do campo físico.

12. Você é muito intuitivo

Você tem uma profunda conexão com suas emoções, o que o ajuda a entender de forma mais precisa tudo ao seu redor.

13. Você realmente se importa com as outras pessoas

Você é uma pessoa altruísta que se preocupa com aqueles ao seu redor. A alegria de outras pessoas o faz feliz.

14. Você sempre está atento

Você é muito atento a tudo que acontece ao seu redor.

15. Você ama animais

A presença de animais ao seu redor faz sua vida muito mais feliz e completa. Como os animais também são sensíveis, vocês se atraem mutuamente.

16. Sua empatia provoca sensações físicas

Você é um empata, e isso significa que, muitas vezes, pode ter sensações físicas associadas aos sentimentos de outras pessoas, boas ou ruins.

17. Crianças são naturalmente atraídas para você

As crianças gostam de você, porque reconhecem sua autenticidade e sabem que você é uma boa pessoa.

18. Você é um bom ouvinte

Você é uma pessoa com muitas coisas para compartilhar, mas permite que outras pessoas também tenham o seu momento e ouve com atenção.

A cura, mais do que algo místico, é uma disposição para ouvir, acolher, solidarizar-se, ser empático e, acima de tudo, amar o outro.

Imagem de capa: Photo by Kristina Bratko on Unsplash

Aprenda a fazer bolo mais lindo e fácil do mundo!

Aprenda a fazer bolo mais lindo e fácil do mundo!

Cozinhar pode ser um ato de amor e todo mundo já sabe disso.

Recentemente publicamos uma matéria onde psicólogos explicam os benefícios de se fazer bolos, biscoitos ou pães para outras pessoas.

Hoje, para incentivar esse ato, trouxemos a receita de um dos bolos mais bonitos e fáceis de fazer do mundo.

Esperamos que seja um sucesso por aí!

Ingredientes:

100 ml de leite

250 ml de óleo

4 ovos

250 g de açúcar

300 g de farinha de trigo

1 colher de sobremesa de fermento em pó

2 colher de sopa de cacau puro sem açúcar

1 colher de chá de baunilha

Modo de preparo:

Em um recipiente misture a farinha e o fermento e reserve.

Em uma batedeira misture o açúcar, o óleo, o leite e os ovos e bata.

Divida essa massa em duas partes iguais.

Na primeira massa coloque 175 g de farinha, a baunilha e bata bem.

Na segunda massa, coloque 125 g de farinha com as duas colheres de cacau e bata bem.

Agora você tem duas massas, separe 1/3 de cada uma delas e misture para ter uma terceira massa em um tom marrom claro (opcional).

Montagem:

Unte uma forma redonda de 23 cm de diâmetro, no centro da forma coloque 1 colher de sopa da massa mais clara.

Coloque bem em cima da massa clara uma colher de sopa (com menos massa) da massa de cacau escura.

E em cima dessa de cacau colocar uma colher de sopa da massa marrom claro.

E assim sucessivamente até colocar toda a massa.

Terminado o processo, leve o bolo a forno pré aquecido a 180 graus por aproximadamente 50 minutos.

Desenforme o bolo ainda morno e sirva.

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Imagem de capa meramente ilustrativa.

Às vezes dar um tempo é o nosso jeito de colocar a vida nos eixos

Às vezes dar um tempo é o nosso jeito de colocar a vida nos eixos

Às vezes a gente acorda e dar um tempo parece ser a melhor opção. Dar um tempo de tudo: das situações em que entramos, das nossas coisas e de certos relacionamentos que mantemos, inclusive. Mas dar um tempo não é adiar a vida ou fugir dela. Dar um tempo também não é para ficarmos invisíveis aos problemas ou alheios aos sentimentos de quem nos importamos. Às vezes dar um tempo é o nosso jeito de colocar a vida nos eixos, só isso.

Às vezes dar um tempo das situações é respirar de longe. Mas longe mesmo. Porque o corpo pede e a alma necessita recarregar as energias. De vez em quando esse é o caminho mais saudável para nos curarmos, para nos reerguermos. Não dá para segurarmos tudo o tempo inteiro. A gente também cansa e, sem mais nem menos, tropeçamos em nossas escolhas. Dar um tempo é bom porque ajuda nessas entrelinhas. Evita da gente se machucar e também da gente ferir.

Às vezes dar um tempo das nossas coisas é o que precisamos para repará-las sob outra perspectiva. Para separarmos o que será aproveitado e o que o deve ser descartado. Porque não faz sentido o acúmulo, o apego, o não deixar certas coisas irem embora. Algumas deixarão espaços difíceis de serem preenchidos, é verdade. Mas outras simplesmente não servem mais, e acontece. É aí o momento em que renovamos, em que mudamos de prioridades, de gostos.

E às vezes dar um tempo de certos relacionamentos significa amadurecimento. Amadurecimento para diferenciarmos se algumas dessas relações são presenças ou ausências. Se algumas ainda são amores que somam ou laços que sufocam. O quanto antes perdemos o costume de insistirmos nos relacionamentos vazios e sem uma via de mão dupla, mais conseguiremos escapar das ilusões que o coração nos prega vez ou outra.

Às vezes dar um tempo é o nosso jeito de encontrar um equilíbrio que seja acolhedor e gentil ao nosso interior, só isso.

“E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida…”

“E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida…”

“E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida…” Caio Fernando Abreu

Que você encontre um amor que misture-se junto ao seu. Que você encontre um amor que tenha o equilíbrio como principal objetivo, e que nem por isso ele deixe de depositar sempre as melhores intenções, cuidados e afetos. E que esse amor saiba respeitar o diferente entre vocês, mesmo quando o mais fácil seja reparar e admirar os pontos em comum. Também seria bom se você encontrasse um amor sem tantos planos impossíveis de serem mudados, pois o saudável é morar nos braços de um amor disponível para novos planos, para novos sonhos a dois. Que o amor que você encontre veja graça nas suas manias e que tenha paciência com os seus defeitos. Que ele troque julgamentos por sorrisos, raivas por amorosidades. Que ele chegue disposto a passar dias sozinhos com você, apenas com a cama e a intimidade entre os seus sentimentos e falas. Que você encontre um amor que não tenha o fascínio por machucar, mas o constante desejo por construir, somar e buscar felicidades. Que seja um amor de carne e nosso, e não só de ideias. Que você encontre um amor tranquilo, ousado e fruto da honestidade de quem já caminhou através de vários outros amores para ancorar aqui. Mas, acima de tudo isso, que você encontre um amor sereno de ser vivido e confiado. Não há mais espaço para amores desapegados.

A metáfora do perfume

A metáfora do perfume

Outro dia, conversando com uma amiga, de repente me surgiu um insight bem interessante que compartilharei com você agora!

É sobre as nossas mudanças internas que são refletidas externamente e percebidas por todas as pessoas. Inventei a chamada “Metáfora do perfume”, bem simples de entender esse processo todo.

Praticamente todos nós buscamos evoluir e nos tornarmos pessoas melhores ao longo da vida, e esse processo de mudanças é algo MAGNÉTICO, VIBRACIONAL.

Sempre que alguma coisa muda dentro da gente, é sentida pelas pessoas exteriormente, e essa mudança se assemelha bastante a uma mudança de perfume.

Imagine que você usa sempre o mesmo perfume e no seu processo de AUTOCONHECIMENTO muda algum sentimento ou comportamento que antes lhe fazia sofrer ou ficar estagnado na vida. Aquelas pessoas mais próximas que conheciam bem a sua fragrância vão estranhar na mesma hora a sua mudança de perfume, porque elas vão se aproximar de você e sentir uma fragrância diferente, que passou a ser desagradável.

Não é interessante? Pense em você? Você se aproxima e cheira aquela pessoa que tem um perfume que você acha horrível? Com certeza não, concorda? Assim acontece com todos nós nas nossas mudanças internas.

O mais legal de tudo isso é que uma vez que mudamos a nossa fragrância, a antiga deixa de existir e quem queria apenas o cheiro antigo vai se DECEPCIONAR, porque ele não estará mais lá, entende?

Tenho vivenciado demais tudo que estou transmitindo aqui. Mudei radicalmente meu jeito de ser e meu comportamento de uns anos pra cá e sabe o que aconteceu? Muitos dos meus amigos de antigamente simplesmente “sumiram” e vários outros amigos surgiram, muito mais afins com meus valores e ideais de vida.

Todas essas mudanças hoje me deixam extremamente feliz, mas preciso lhe dizer uma coisa importante. Nesses processos de mudança, é muito comum haver um período de transição no qual você ainda está mudando as energias e a vibração interna, um tempo que você ainda se identifica com coisas e pessoas do passado, mas ao mesmo tempo já experimenta coisas da nova realidade que está sendo construída.

Nesse tempo de transição, praticamente todos nós experimentamos uma espécie de SOLIDÃO AGUDA, pois muita gente acaba se afastando, mas ainda não construímos bem as novas amizades.

Nessa hora, surge um MEDO muito grande de ficar só, porém, não se trata de uma solidão propriamente dita, se trata de uma SOLITUDE, que é o estar sozinho com um propósito de refletir e curtir este momento de mudança com alegria!

É normal ter momentos de tristeza, mas saiba que eles são passageiros. Aliás, a tristeza tem esse objetivo na nossa vida, administrar as emoções, para sempre que houver um processo de mudanças e transições, conseguirmos nos adaptar bem.

Você percebe que a tristeza sempre aparece na vida quando alguma coisa tem que mudar, quando somos levados a sair das nossas zonas de conforto? Sim! A tristeza é terapêutica, e quando bem vivida, nos leva a patamares muito maiores de felicidade e realização pessoal!

Existe um nome interessante por trás do que estou dizendo aqui, EGRÉGORA. O que é uma egrégora? É uma espécie de conjunto de amigos e conhecidos que comungam de ideais e valores muito parecidos.

Todos nós mudamos de egrégora diversas vezes na vida, e isso é muito bom, muito positivo, mostra que estamos evoluindo e avançando para águas mais profundas. Já pensou se durante toda a vida tivéssemos os mesmos amigos de quando éramos crianças? A vida seria muito banal e sacal, concorda comigo?

É por isso que a mudança de egrégoras é importante e necessária.

Ou seja, essa metáfora do perfume explica de uma forma bem didática nossas mudanças internas.

Pode ter certeza que hoje você exala um perfume, daqui a alguns anos será outro, depois de mais alguns será outro, e assim a vida vai seguindo.

Cada perfume leva um pouco de nós e deixa um pouco nas outras pessoas. No fim, tudo é para o bem. Esse é outro detalhe importante. O contato do perfume com as outras pessoas sempre deixa um pouco da nossa fragrância, que fica guardado na outra pessoa para sempre, mesmo que ela venha um dia a sair da nossa vida.

Falo isso a partir da minha própria vida. Mudei de perfume diversas vezes, mas todas as minhas fragrâncias antigas fizeram bem a alguém dentro do contexto no qual estava inserido, e isso é muito bacana. Eu ajudei e contribui com muita gente e outras pessoas fizeram o mesmo comigo, assim, acontece o crescimento para todos.

Você percebe que aqui existe aquela ideia de que cada pessoa tem um tempo na nossa vida? E que ela foi importante naquele tempo?

Lembrei as sábias palavras do grande Vinicius de Moraes“Que seja eterno enquanto dure…”.

Essa ideia das mudanças é importante até nos relacionamentos amorosos! Eu mudo a minha fragrância, aí aquela pessoa que estava se relacionando comigo não gosta dela, então esse relacionamento termina e quando menos espero, uma outra pessoa acha essa fragrância deliciosa e passa a se relacionar comigo!

Já pensou na profundidade destas palavras? Talvez você esteja infeliz porque o seu perfume não está sendo cheirado pela pessoa certa, aquela pessoa que vai achar seu cheiro maravilhoso!

Enfim! Escrevi esse texto para levar a grandes reflexões. Há muito mais a ser dito, mas vou deixar as reflexões com você agora!

E então? Quais as pessoas que você está atraindo com o seu perfume? Você quer mudar a sua fragrância? Está feliz com quem convive com você?…

Pense sobre isso…

Quando é que os homens vão entender que amar não dói?

Quando é que os homens vão entender que amar não dói?

Outro dia uma amiga me contou em lágrimas que não suportava mais o casamento, o marido só a procurava para ter relações e depois voltava a viver a vida dele, como se nada mais houvesse entre eles, e ela ficava arrasada sem saber o que fazer. Já tentou conversar, ele não tem nada a dizer, já pediu pra mudar, já brigou, ameaçou separar, mas nada muda, tudo continua do mesmo jeito, na mesma indiferença, ela sofrendo, ele indiferente.

Não sei quando os homens vão entender que amar não dói tanto assim, que gostar e demonstrar o que se sente dentro de uma relação faz parte de uma vida a dois, que se entregar e permitir se amado, deixar que alguém faça parte da sua vida não é ser menos homem, ser menor, não irá arrancar pedaços, ninguém perde nada com isso, não vai matar ninguém, que alguém não irá morrer por dizer que ama, gosta, por elogiar quem está ao nosso lado.

Para muitos homens ser grosso e bruto com a mulher, mostrar aos outros homens que manda em casa, na companheira, que sabe se cabra mesmo, que se irrita com a mulher, faz piada de mal gosto, a destrata na frente dos outros, que ainda é macho o bastante e consegue outras mulheres além, é prova de que são homens de verdade, isso é muito brega, cafona e ridículo, infantil e imaturo.

Existe certo entrave, ainda uma barreira imensa, não em todos os homens, mas ainda em muitos, em demonstrar o seu lado afetivo, carinhoso, meigo e romântico, e isso não irá fazer com que se perca a masculinidade, penso até que os relacionamentos seriam melhores se houvesse mais diálogo na relação, mais compreensão, se houvesse mais cuidado por parte dos homens, mais atenção para com as suas parceiras.

A grande maioria deles querem ignorar as necessidades básicas das mulheres e seus desejos de amor, afeto e companhia, acham que sexo e dinheiro resolvem tudo, que isso basta para manter a relação, e sim, muitas se mantém por essas questões, vivem infernos dentro dos lares, mas não querem partir para outra, vivem uma vida sem amor, mas tem medo de mudar, pois separar dói e o novo é algo assaz inseguro para se tentar.

A vida não está fácil para ninguém, já temos problemas demais, e talvez, acho, penso, que seja desnecessário viver uma relação conflituosa, cheia de indiferenças, com mágoas, rancores, com discussões inúteis, sem amor, não dá pra viver assim, com essa briga de ego e orgulho dentro de uma mesma casa, quando a gente sabe que sorrir é de graça e é bom, custa pouco, mas rende muito, pra que alimentar lágrimas e dissabores?

Não sou maduro, já errei muito, mas já aprendi que uma relação sem afinidade não comporta permanência, já sei que viver as turras não me lavará a nada, penso que é preciso viver algo sereno, seguro, confortável e alegre, mesmo com pouco dinheiro, mesmo sem nada, mesmo como muitas dificuldades, mas sem grandes problemas, foi isso que aprendi.

Cinco pilares emocionais para ser um “mestre do poker”

Cinco pilares emocionais para ser um “mestre do poker”

Nesta sugestão para jogadores, podemos definir o sucesso dos profissionais de Poker em três distintas vertentes (podendo também jogar em cassino em casa e online, como exemplo): habilidade, sorte e o equilíbrio emocional. Este último é, muitas vezes, negligenciado por alguns jogadores, podendo representar uma vantagem perante os adversários.

As habilidades emocionais requerem honestidade, já que você deve saber avaliar quais são seus pontos fortes e fracos, além de prática, tempo e paciência para o desenvolvimento delas com o objetivo de atuar profissionalmente. Por isso, decidimos eleger cinco pilares emocionais para ser o “mestre do poker”.

1 – Foco e Concentração

Um jogador de poker precisa ter alto nível de concentração e foco no que está fazendo para entender seus adversários e saber realizar as melhores jogadas. Por essa razão, este é o momento em que todos os problemas da vida pessoal devem permanecer “do lado de fora da mesa”, já que a mínima distração, até mesmo mental, pode resultar em uma derrota.

O mesmo vale para os jogadores online, sendo importante desligar o celular, a televisão e ter apenas a aba do jogo aberta em seu navegador.

2 – Persistência

A derrota faz parte da vida e nem sempre é possível ganhar todas as partidas, mas elas acabam servindo como lição para fazer diferente e melhorar em uma próxima oportunidade. Isso vale para todos os aspectos da vida, e com o poker não é diferente, sendo uma habilidade emocional imprescindível para ser bem-sucedido como jogador profissional. Já diria Winston Churchill: “O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”

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3 – Disciplina e comprometimento

Diretamente ligada ao ponto anterior, a disciplina também faz parte das habilidades emocionais para aqueles que se se propõem a entrar na modalidade.

Quem quer atuar profissionalmente precisará dedicar horas de sua vida estudando técnicas de jogo, seus adversários, lendo livros e praticamente “mergulhar” sua vida para conseguir se destacar de outros jogadores altamente qualificados. São nos detalhes, às vezes mínimos, que resultarão em uma vitória ou uma derrota.

4 – Equilíbrio emocional

Quem consegue dominar as emoções como tensão, adrenalina, ansiedade e insegurança tem uma larga vantagem perante outros jogadores, já que o inverso pode resultar em um erro de estratégia.

Para isso, é importante saber quais são seus pontos fortes e fracos nos aspectos emocionais e aprender a “lapidá-los” para que eles não te atrapalhem durante as partidas. Caso você seja ansioso, por exemplo, procure aulas de meditação ou alimentos que propiciam um alívio deste sentimento. Se você é inseguro, procure saber qual a origem deste problema.

5– Autoconfiança

Estar seguro de suas habilidades e de que você é uma pessoa capaz de jogar profissionalmente é importante para que você consiga ter um destaque na carreira.

No fim das contas, isto acaba sendo um resultado da união dos pontos anteriores, já que quanto mais se pratica, mais próximo estará da perfeição e também da autoconfiança. A ideia é sempre pensar positivo e cultivar um sentimento otimista, se mantendo motivado a “seguir em frente” e melhorar gradativamente para ser um “mestre do poker”.

Você já parou pra pensar qual é a sua responsabilidade no caos emocional em que você se encontra?!

Você já parou pra pensar qual é a sua responsabilidade no caos emocional em que você se encontra?!

Você está frustrado. As pessoas não te valorizam. Não reconhecem tudo o que você faz, a importância da sua dedicação, a falta que você faria se parasse agora, se jogasse tudo para o alto.

Você está cansado. Afinal, é maçante carregar o mundo nas costas. E, além de tudo, você ainda se preocupa com os problemas do mundo, com ajudar os desconhecidos, com desempenhar a sua missão de vida, com se tornar uma pessoa melhor,  com se desenvolver espiritualmente. Ufa! Na verdade, ainda tem várias coisas numa “lista de espera”…

Além disso, percebe que os seu colaboradores não dão o seu melhor. Mesmo que você cobre, mesmo que fale com jeitinho, mesmo que rode a baiana, eles seguem o ritmo deles, não estão muito importados com a coisa não. E isso te desafia. Profundamente. E diariamente.

Você, sim, se importa em fazer o melhor possível. O mais perfeito possível. Para o maior número de pessoas possível. O tempo inteiro.

E, entre cansaços, quedas e retomadas, percebe que algo pode ter ficado para traz. Algo bem importante. Você.

E essa percepção pode vir de uma forma sutil, mas, muitas vezes, vem na forma de um alerta vermelho piscante: uma doença. Física e/ou mentalmente, o corpo começa a gritar: SOCORRO! Ainda existe alguém aqui?!

E então você para para pensar e vê que, na verdade, o alerta já veio antes, várias, vezes, suave e bonitinho, mas você fez que conta que não viu. Ou deixou para depois, “quando sobrasse um tempo”.

E agora a vida faz você arrumar tempo “na marra”. Psiu – diz ela – está na hora de para e olhar para si! Já não dá mais para empurrar com a barriga, não! Viver não é isso que você está fazendo, não é só isso… É muito mais…

Viver é sentir! É se sentir! Se olhar, se resguardar, se cultivar, se amar!

No fundo, viver é uma atitude MAIS PARA DENTRO DO QUE PARA FORA… Bem diferente do que você estava fazendo até agora. Não é para os outros, é para si. Não importa como eles fazem, como eles reagem, o que eles pensam. É como você lida com isso, como você lida com tudo.

Então, se está um caos aí dentro, a culpa, ao fim e ao cabo, é sua… Não vá esperar que os outros venham e ponham ordem na sua casa emocional. Até porque só você tem acesso, mesmo que eles quisessem. Aí, nesse lugarzinho tão especial, só você pode entrar…

E antes tarde do que nunca pôr fim a essa bagunça toda. Ainda que, a princípio, levante mais poeira e pareça que só está piorando…

Crie coragem, entre, abra as janelas, deixe a luz penetrar, nem que seja só um filete no começo, já vai dar para enxergar melhor. Bata os tapetes, erga os móveis, deixe passar um ar, afaste os fantasmas – ou se torne amigo de todos eles!

Vai tomar um tempinho, vai, vai dar um trabalho, sim, mas afinal, enquanto ainda há vida pulsando nas suas veias, enquanto mais uma chance lhe for dada, o melhor a se fazer é pôr as mãos à obra. À obra prima que é você!

Se colocar em primeiro lugar, ao menos uma vez, ao menos agora.  Deixar de lado as “materialidades” e “praticidades” da vida e olhar para as “questões da alma”.

Sempre há uma chance, sempre há uma saída, quando se tem vontade de viver e quando se encara o que surgir com o coração aberto. Afinal, se a existência em si já é um tremendo milagre, vamos duvidar do quê?!

E resto todo, como fica? Bom, lhe garanto que o mundo vai continuar girando, e girando, e girando, esteja você aqui ou não.

Medo de ser solteiro

Medo de ser solteiro

Algumas pessoas acreditam que, se uma pessoa não está em um relacionamento, ela deve ser solitária e infeliz. Como resultado desse cenário de indução de medo, as pessoas podem se apressar em relacionamentos que não são os mais adequados e não lhes trazem alegria. Há também um corpo de pesquisa que se concentra no “solteirismo”, um termo que descreve um sentimento antisolteiro. O solteirismo pode resultar em “adultos solteiros na sociedade contemporânea [sendo] alvos de estereótipos, preconceitos e discriminação…” (DePaulo & Morris, 2005, p. 57). Portanto, não apenas as pessoas se preocupam em ser solteiras, mas aquelas que são solteiras são julgadas por isso.

A pesquisa

Pesquisas mostram que as pessoas se contentam com menos em um relacionamento por medo de ficarem solteiras (Spielmann, MacDonald, Maxwell, Joel, Peragine, Muise e Impett, 2013). No estudo de Spielmann e outros (2013), eles definiram o medo de ser solteiro como

“…preocupação, ansiedade ou angústia em relação à experiência atual ou prospectiva de estar sem um parceiro romântico” (p. 1049).

Essa angústia pode ser experimentada por aqueles que não estão em relacionamentos e aqueles que estão atualmente em um, mas se preocupam com sua estabilidade ou questionam sua longevidade. Embora a maioria das pesquisas tenha focado essa ansiedade em mulheres, os autores observam que homens e mulheres podem sentir desconforto quando se trata de estar solteiro, porque ambos os sexos têm uma necessidade intrínseca de encontrar e manter relacionamentos íntimos (Spielmann et al., 2013).

Os pesquisadores realizaram uma série de estudos, através dos quais desenvolveram a Escala de Medo de Ser Solteiro.

No geral, eles descobriram que os indivíduos com medos mais fortes tinham maior probabilidade de reduzir seus padrões, tanto em seus relacionamentos atuais quanto ao selecionar novos parceiros.

Além disso, as pontuações mais altas em sua escala “…predisseram maior dependência em relacionamentos menos satisfatórios” (Spielmann et al., 2013, p. 1068).

Quanto mais medo uma pessoa tinha, menos provável seria que terminasse um relacionamento em que estava, mesmo quando não estivava satisfeita. Pessoas com medo de serem solteiras se contentam com menos, e isso pode perpetuar ainda mais a ideia de que ser solteiro leva à infelicidade.

As implicações

Pessoas que temem estar sozinhas podem ficar em relacionamentos insatisfatórios ou podem rapidamente se apressar em relacionamentos que não são ideais. Em essência, as pessoas podem se concentrar mais em seu status de relacionamento do que o próprio relacionamento, o que é muito problemático.

É importante estar ciente de qualquer ansiedade que você tenha em torno de ser solteiro ou a possibilidade de terminar um relacionamento. Você também deve entender que a pressão para estar em um relacionamento pode ter consequências negativas, como se contentar com menos (Spielman et al., 2013).

Ser solteiro não é necessariamente negativo. De fato, há muitos benefícios em ser solteiro. Muitos solteiros experimentam mais autonomia e crescimento pessoal do que aqueles que são casados ​​(Marks & Lambert, 1998). Além disso, ser solteiro permite que uma pessoa passe mais tempo mantendo conexões próximas com outras pessoas. A pesquisa mostrou que os solteiros mantêm maior contato com seus amigos, vizinhos, irmãos e pais do que seus pares casados ​​(Sarkisian & Gerstel, 2016). Portanto, aqueles que são solteiros se beneficiam da satisfação de relacionamentos consigo mesmos e com os outros.

Lembre-se de que não há nada errado em ser solteiro. Não se compare com os outros nos relacionamentos. Em vez disso, valorize os relacionamentos significativos que você tem em sua vida.

Referências

DePaulo, B. M., & Morris, W. L. (2005). Singles in society and in science. Psychological Inquiry, 16(2-3), 57-83.

Marks, N. F., & Lambert, J. D. (1998). Marital status continuity and change among young and midlife adults: Longitudinal effects on psychological well-being. Journal of Family Issues, 19(6), 652-686.

Sarkisian, N., & Gerstel, N. (2016). Does singlehood isolate or integrate? Examining the link between marital status and ties to kin, friends, and neighbors. Journal of Social and Personal Relationships, 33(3), 361-384.

Spielmann, S. S., MacDonald, G., Maxwell, J. A., Joel, S., Peragine, D., Muise, A., & Impett, E. A. (2013). Settling for less out of fear of being single. Journal of Personality and Social Psychology, 105(6), 1049-1073.

Tradução CONTI outra. Do original Fear of Being Single, de Marisa T. Cohen Ph.D.

Algumas fatalidades nos obrigam a acordar para a vida

Algumas fatalidades nos obrigam a acordar para a vida

Minha irmã mais velha levou um tombo da vida, há alguns anos, daqueles que ferem, tiram, transformam tudo. Sua vida mudou completamente, porque sua lucidez sofreu demais e seu físico também. Ela ainda tem dois diplomas universitários, um filho maravilhoso, um cabelo lindo. Ela ainda tem lembranças do passado, as unhas compridas, tem os cinco irmãos. Mas não pode mais fazer o que quiser, nem ficar sozinha.

Quando eu era criança, ela me levava para nadar no clube enquanto tomava sol – era vaidosa, de uma beleza estonteante. Lembro-me dela pulando corda, fazendo bicicleta no quarto, cuidando-se. Ela também me levava ao cinema e a shows de bandas infantis e eu, medroso que era, acabava chorando e tinha que ser levado de volta para casa. Ela não desistia. Não desistia de mim. Várias vezes, enquanto eu assistia a desenhos na televisão, ela me preparava pão com maionese. Quando eu dormia na casa dela, depois que se casou, ela me preparava pão com maionese. Minha irmã ajudou minha mãe a cuidar de mim.

Havia um exemplar de “Os Lusíadas”, do Camões, que ela ganhara como prêmio de melhor aluna na quinta série do ginásio. Havia fantasias de carnaval que ela usava, guardadas no maleiro. Lembro-me dela estudando, sempre, quando cursava Engenharia Civil. Vestia-se bem, exalava perfume e o lombo na cerveja, que preparava no Natal, era divino. Participava ativamente das atividades da Igreja que frequentava, doava-se, de graça.

Sempre trabalhou e todo mundo gostava dela, de suas risadas, de seu jeito de ser. Geniosa, tendo sido a primeira filha, teve que desbravar mares nuca dantes navegados, muitas vezes enfrentando a autoridade de meu pai e de minha mãe, em busca de seus sonhos. Gostava de música e de filmes e, por isso, às vezes conversávamos sobre essas coisas. Gosto de David Bowie por sua causa. Também me lembro de que ela gostava muito da língua inglesa e de números, era ótima com contas – chegou até a dar aulas de Matemática e afins, em casa e nas escolas.

As tragédias fazem isso com a gente: obrigam-nos a reter coisas boas dentro do coração, para que não estacionemos demoradamente na tristeza. A gente tem que tentar vislumbrar algo de positivo em meio a essas tempestades avassaladoras, a gente tem que aprender com tudo aquilo, ou a vida empaca e não sai do lugar. E parar na dor é uma das piores coisas que poderemos nos permitir, porque temos que continuar, ainda que doa, ainda que pese, que escureça. É preciso seguir.

Fatalidades também nos ensinam a valorizar o que realmente importa, forçando-nos a parar de perder tempo com miudezas, com futilidades, com aquilo que não guardaremos dentro de nós. Hoje eu não me abalo tanto quando pequenos incidentes acontecem, quando alguém me aborrece, quando fazem fofoca, ou tentam me diminuir. O tempo da gente é precioso demais para perdê-lo com coisas tontas e com gente que não merece.
Passei a apreciar o que tenho, da melhor forma.

Olho para o céu enquanto dirijo de um trabalho para o outro e ali enxergo um presente. Sorrio quando recebo um bom dia virtual. Abraço minha gata e minha cachorrinha enquanto estão comigo. Sempre que posso, digo aos meus queridos que os amo. “Amo você”, “amo vocês”, faz bem para quem ouve e para quem diz. Descobri que nenhum problema pode ser mais forte do que nossa vontade de ser feliz e que saúde e lucidez mental são bênçãos.

A gente deveria aprender essas coisas sem ter que sofrer, mas, infelizmente, muitos de nós somente passamos a valorizar os pequenos instantes da vida quando perdemos, quando caímos e doemos fundo na alma. Minha irmã está me ensinando, em sua vida de luta íntima diária, a ser melhor, mais gente, menos besta. Ela é uma lição que a vida me faz aprender, ainda que dolorosamente. Ela é uma guerreira, porque me obriga, ali sentadinha na cadeira de rodas, nem me enxergando direito, a ser forte. A ser grato.

Eu te amo, Maiza.

Em vez de pagar na mesma moeda, melhor pagar com desprezo e um sorriso no rosto.

Em vez de pagar na mesma moeda, melhor pagar com desprezo e um sorriso no rosto.

Hoje, em tempos de opiniões raivosas e destemperadas pelas redes sociais, em que discordar de alguém quase sempre implica ofensas e baixarias, manter-se em equilíbrio torna-se uma tarefa penosa. Diariamente, somos obrigados a suspirar fundo para não surtar, frente a discursos de ódio disfarçados de opinião, frente a preconceito disfarçado de argumento, tendo que policiar o que falamos ou digitamos, para não sermos alvo de mal entendidos descabidos.

A raiva parece permear muitas relações e interações entre as pessoas ultimamente, haja vista as pressões que todos carregamos em nossas jornadas. Crise econômica, desemprego, falta de perspectivas, violência crescente, o mundo está cada vez mais perigoso. Os sentimentos estão cada vez mais confusos. Os sonhos estão cada vez mais perdidos. E, quando sonhos e sentimentos entram em desordem, tudo o mais acaba sofrendo.

Os apelos midiáticos nos motivam a consumir para sermos felizes e a alcançarmos perfeições estéticas para sermos aceitos. Padrões de beleza quase que inalcançáveis à maioria dos mortais e estilos de vida muito distantes do poder aquisitivo da maioria esmagadora da população tornam várias pessoas frustradas, descontentes, com os nervos à flor da pele. Estafadas por conta das jornadas extensas de trabalho, mal encontram tempo para aliviar o esmagamento afetivo do peso cotidiano.

Temos, nós, portanto, que tentar encontrar alguma forma de controle emocional, para que não enlouqueçamos de vez, para que não entremos na escuridão do outro, para que não carreguemos pesos que não são nossos. Devemos ter a consciência de que aquilo que o outro diz é da conta dele e a forma como ele age também. Se estivermos com a consciência tranquila, os berros e os xingamentos alheios não nos atingirão.

Muitas vezes, teremos, sim, que nos colocar e refutar o que nos chega, a fim de que os limites de nossa dignidade fiquem bem claros. No entanto, determinadas pessoas não merecerão retorno algum de nós, pois sempre distorcerão tudo o que falarmos ou escrevermos, jogando baixo, num nível a que não valerá a pena descermos. Nem sempre, portanto, deveremos pagar na mesma moeda, porque o desprezo e um sorriso no rosto serão, em determinados momentos, providenciais para que o mal permaneça lá longe, enquanto seguimos em paz.

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Photo by Devin Justesen on Unsplash

Por que é mais difícil fazer amigos depois dos 40? (e como combater as probabilidades)

Por que é mais difícil fazer amigos depois dos 40? (e como combater as probabilidades)

Não importa quantos anos você tem, é sempre um pouco desafiador fazer amigos. Quando você atinge a meia idade, no entanto, pode ser super assustador. Você não apenas enfrenta os problemas típicos que as pessoas têm (ou seja, teme o que os outros pensarão deles), mas acrescenta a ele toda uma vida de amigos que vêm e vão de sua vida.

Fazer amigos em seus 40, 50 ou 60 anos tem que ser intimidante e assustador?

Não precisa ser, mas devemos olhar para algumas das razões pelas quais é difícil e considerar como superá-las. Aqui estão as 17 principais razões pelas quais é difícil fazer amigos depois dos 40 anos.

1. As pessoas estão ocupadas com a família.

Provavelmente, a principal razão pela qual é difícil fazer amigos depois dos 40 anos é que, nesse ponto de suas vidas, a maioria das pessoas tem outros compromissos.

Pessoas em seus 40 anos normalmente têm filhos mais velhos (ou seja, adolescentes) e esses filhos tendem a exigir muito tempo. Então, a menos que você esteja envolvido nas mesmas coisas em que aqueles pais estão envolvidos, pode ser extremamente difícil encontrar pessoas da sua idade para se socializarem.

Uma maneira de superar esse obstáculo é se voluntariar para fazer coisas que essas famílias gostam de fazer. Se os pais dos adolescentes estiverem levando seus filhos para esportes e outros eventos sociais, se ofereça como voluntário para orientar ou ajudar nesses eventos.

Você pode se sentir estranho fazendo isso a princípio (especialmente se você não tem filhos), mas quando você se envolve, esses sentimentos se dissipam.

2. Os círculos sociais das pessoas raramente mudam depois dos 30.

Estudos mostram que, quando as pessoas chegam aos 30 anos, começam a valorizar amizades de qualidade em detrimento da quantidade.[1] Uma vez que seus círculos sociais diminuem, as pessoas se contentam com menos amizades.

Como um estranho para aqueles círculos sociais, você pode achar mais intimidante “entrar” em um círculo social já estabelecido.

A melhor maneira de lidar com isso é entrar em clubes ou atividades que correspondam à sua personalidade e interesses. Encontre um motivo comum para se juntar a essas pessoas e você abrirá a porta para mais amizades de qualidade.

3. Níveis mais altos de individualismo.

Pesquisas quantitativas existentes sugerem que as pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas, materialistas e narcisistas.[2] Os millennials estão derrubando muitas das tendências sociais do passado por causa desse senso de individualismo. As pessoas estão gastando cada vez mais tempo online e, portanto, sozinhos.

Uma maneira de resolver esse problema é encontrar seu próprio senso de individualismo. Conhece a ti mesmo. Aprenda a ser feliz por conta própria, para que você não pareça um pouco grudento nas interações sociais.

4. Falta de educação em amizade e habilidades sociais.

Se você procurar na internet, existem muitos blogs para ajudar as pessoas a encontrar relacionamentos, mas há poucos que abordam fazer amigos. O conselho que alguém pode dar para fazer melhores relacionamentos não se aplica necessariamente a fazer amizades melhores.

Um dos melhores recursos para fazer amigos é um clássico atemporal: Como fazer amigos e influenciar pessoas.

5. Quando você é mais velho, é preciso mais do que uma coisa em comum para fazer amigos.

Quando você era criança, era muito mais fácil fazer amigos. Você tendia a gravitar em direção a qualquer um que tivesse algo em comum com você. Se você jogava futebol, a maioria de seus amigos provavelmente jogavam futebol. Se você fosse uma líder de torcida, a maioria de seus amigos provavelmente fazia parte do seu esquadrão de torcida.
Agora que você é mais velho, percebe que a compatibilidade é importante em qualquer tipo de relacionamento social. É por isso que o melhor plano de ação é se juntar aos clubes e ser voluntário para as coisas de que você gosta. Isso permite que você se socialize com pessoas que se importam com as mesmas coisas que você.

6. Medo de pedir ajuda aos outros.

Há um certo tipo de orgulho que nos impede de pedir ajuda aos outros quando precisamos deles. Temos medo da rejeição e tememos o julgamento dos outros.

Aqui estão três maneiras de superar esse medo: [3]

1. Reprograme seu cérebro lendo e ouvindo material motivacional.
2. Tenha um plano para aqueles momentos que você mais teme (isto é, uma pausa na conversa).
3. Defina a meta para conversar com pelo menos uma pessoa nova todos os dias.

7. Você não tem nada para falar.

Isso é tipicamente um sinal de que você precisa apimentar sua vida. Se você tem pouco para conversar, talvez seja hora de abordar as razões para isso. Você tem estado tão concentrado no trabalho que esqueceu como aproveitar sua vida?

Também é útil entender que você não precisa estar constantemente falando para aproveitar a companhia de alguém. Quando você está com as pessoas certas, pode compartilhar confortavelmente o silêncio.

8. As pessoas têm mais manias.

Segundo os psicólogos, as pessoas não mudam muito depois de seus 30 anos.[4] Isso pode significar que, se você passou uma parte significativa de sua vida adulta sozinho ou sem amigos, pode ser mais difícil fazer amigos aos 40.

Você ainda pode quebrar esse molde. Na verdade, você pode se reinventar da maneira que quiser.

Comece fazendo pequenas mudanças em sua vida. Mude o caminho que você vai para o trabalho. Faça algo que normalmente não faria. Mantenha sua mente aberta a novas possibilidades e as faça sempre que puder.

9. Você não está disponível para os outros.

Quantas vezes as pessoas o convidam para fazer coisas e você diz que não? Você não fará novos amigos se não abraçar novas oportunidades.

Comece a dizer sim a esses convites, mesmo que não goste particularmente da pessoa que está convidando você. Isso abrirá você para novas oportunidades que inevitavelmente levarão a novos amigos.

10. Você não tem dinheiro suficiente para fazer as coisas.

Se você está vivendo salário a salário, pode ser muito frustrante quando as pessoas querem fazer coisas que custa dinheiro. Você não quer se impor nem afastá-los, mas também não quer recusar oportunidades de socializar.

Aprenda a fazer um orçamento. Quando você pagar uma conta, defina uma parte dessa nova renda para fins sociais. Coloque em uma poupança e use apenas para ocasiões sociais.

11. Suas habilidades sociais estão enferrujadas.

Se você não sai há muito tempo, pode sentir que suas habilidades sociais estão enferrujadas. Você pode nunca ter realmente tido uma vida social para começo de conversa. Seja qual for a sua situação, só há uma maneira de superar isso.

Você tem que estar disposto a falhar e parecer tolo. Você tem que estar disposto a arriscar. A única maneira de aprimorar suas habilidades sociais é praticar em situações sociais reais. Considere usar um grupo para ajudar a aprimorar suas habilidades sociais.

12. A interação digital dificulta a socialização na vida real.

Segundo uma pesquisa, normalmente só podemos lidar com cerca de 150 amigos a qualquer momento.[5] Isso inclui sua rede social online. Talvez para complementar sua falta de interação social, você se inseriu em várias comunidades online. Essas comunidades estão ocupando esse espaço em seu cérebro.

Reduza a sua presença online e comece a se livrar das redes sociais. Você não precisa sair completamente, mas precisa definir algumas limitações sobre quanto da sua vida ela consome.

A princípio, isso parecerá estranho e seus níveis de solidão podem aumentar. Mas esse é um sentimento temporário que lhe dará o combustível necessário para fazer amigos no mundo real.

13. Você encontra defeitos em todos que conhece.

Talvez você esteja sabotando suas amizades potenciais. Talvez tenha problemas para fazer amigos depois dos seus 40 anos porque passou a maior parte de sua vida adulta afastando as pessoas.

Você tem algum trauma no seu passado? Você foi machucado por amizades no passado?
Tire algum tempo para se autoavaliar. Aborde os problemas que levam você a afastar as pessoas ou a encontrar defeitos nos outros. Vá a um terapeuta e resolva essas questões com alguém que é treinado para ajudar pessoas.

14. Você está tentando se proteger de se machucar novamente.

Isso anda de mãos dadas com o motivo anterior. Se você teve uma amizade ruim no passado, vai ficar nervoso sobre fazer novos amigos. Temos medo de repetir a dor de um relacionamento fracassado no passado, seja romântico ou não.

Esta é outra coisa para trabalhar com um terapeuta. Esteja disposto a assumir novos riscos ou suas tentativas de fazer novos amigos acabam antes de começar.

15. Seu tempo é limitado.

Talvez você esteja ocupado demais para fazer novos amigos. Talvez seja forçado a trabalhar em dois empregos e gerenciar todas as outras responsabilidades em sua vida. Se este for o caso, então você precisa analisar o que está dominando o seu tempo e por quê.
Faça uma lista das coisas que você tem que fazer em uma semana. Talvez esteja vivendo além de seus meios. A melhor maneira de economizar tempo e dinheiro é reduzir sua vida para que possa liberar recursos para outras atividades.

16. Quanto mais velho você for, mais difícil será se entusiasmar com o tempo gasto com pessoas que você não conhece.

Quando você é jovem, grande parte da excitação de fazer as coisas está no fato de que é a primeira vez que está fazendo aquilo. Quando você atinge seus 40 anos, há pouco que você pode fazer que ainda não tenha experimentado.

Eu desafio você a ver o mundo através de novos olhos. Pratique mudar sua perspectiva sobre as coisas. Veja uma comédia stand-up, podcasts e audiobooks que elevam você e mudam sua visão do mundo.

Muitas vezes a falta de entusiasmo vem de ficar preso nos mesmos padrões por muito tempo. É hora de agitar um pouco as coisas e fazer algumas mudanças.

17. Sua vida não é tão interessante quanto era quando tinha 20 anos.

Seus 20 anos são geralmente sobre descobrir a si mesmo e tentar coisas novas. Seu círculo social é geralmente tão grande quanto pode, pois muitas coisas estão acontecendo. Conforme você envelhece, as coisas começam a se ajustar em uma rotina.

Somos criaturas de hábitos e esse hábito pode tornar nossa vida entediante. A melhor maneira de mudar sua perspectiva e tornar sua vida mais interessante é viajar para novos lugares. Quando estiver refazendo seu orçamento, abra uma categoria para viagens.

O resumo

Fazer amigos em seus 40 anos pode ser intimidante e assustador. Seu objetivo é fazer disso uma aventura. Veja como um novo desafio e comece a abordar as razões pelas quais se afastou das pessoas.

Isso tornará sua vida (e você) mais interessante. Não tenha medo de correr riscos. Sua nova vida espera!

Referência

[1] ^ Psychol Aging: In your 20s it’s quantity, in your 30s it’s quality: the prognostic value of social activity across 30 years of adulthood.
[2] ^ Front Psychol: Exploring the Possibility of Peak Individualism, Humanity’s Existential Crisis, and an Emerging Age of Purpose
[3] ^ Entrepreneurs: 3 Ways to Overcome Fear Immediately
[4] ^ Independent: Is It Impossible to Change Your Personality past the Age of 30?
[5] ^ Health Line: Social Media Is Killing Your Friendships

Photo by Priscilla Du Preez on Unsplash

Tradução CONTI outra. Do original: Why It’s Harder to Make Friends After 40 (and How to Combat the Odds), de James Leatherman

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