Artista anônimo resume o divórcio de seus pais em 7 imagens

Artista anônimo resume o divórcio de seus pais em 7 imagens

O divórcio é uma das experiências mais difíceis que uma família pode passar e, a menos que alguém o tenha experimentado em primeira mão, é difícil visualizar exatamente quanto dano ele pode causa.

Um artista conhecido apenas pelo apelido ‘Mac’ ilustrou como o divórcio afetou sua família em 7 simples quadros, mas isso mostra perfeitamente o que geralmente acontece com a família durante essa separação.

Para representar graficamente a situação, o artista desenhou seu irmão e seus pais, bem como as novas famílias que eles formaram mais tarde. Todos eles estavam sobre duas pedras enquanto, debaixo deles, havia um penhasco. Sem união, os alicerces despencavam.

Embora seja verdade que cada família enfrenta o divórcio de forma diferente, e algumas famílias até fiquem melhores e mais fortes, um número esmagador de usuários da Internet identificou-se fortemente com a história do Mac.

E vocês, o que pensam disso?

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Carta ao meu futuro amor

Carta ao meu futuro amor

Eu sei que não nos conhecemos muito bem e não quero te assustar. Antes de qualquer coisa, precisamos entender que antes de nos virmos e nos apaixonarmos, eu e você tivemos uma história, uma vida. E pra falar a verdade, chegar ao ponto de estar aqui, me abrindo com você, não foi fácil. Mas eu estou aqui.

Carrego marcas muito profundas de amores que vivi. E cada uma dessas marcas tem uma história muito forte. Para se envolver comigo, você precisa saber. Precisa entender que se eu recuo, não é por sua causa, mas é o meu jeito de me proteger. Precisa entender que não tenho medo do amor, mas muito receio do que do que as pessoas podem fazer com ele.

Precisa saber que as minhas inseguranças são provenientes de anos e anos de dúvidas, mentiras, traições… E que, se estou dividindo com você, nesse momento, as fraquezas que me tornaram a mulher que sou hoje, é na esperança de que você entenda que o problema não é você, mas que tenha respeito e atenção comigo e os meus sentimentos.

Precisa entender que às vezes eu vou ficar emocionada com alguma coisa que você disser ou não disser, ou com um filme bobo que passar na TV. No mundo de hoje, não é muito comum alguém se emocionar com um abraço, ou um beijo roubado logo pela manhã… Mas só depois de passar pelo que eu passei é possível entender como essas pequenas coisas são importantes. Então sim, eu me emociono muitas vezes…

Você precisa entender que passei muitas noites acordada, tentando entender as razões e os porquês de certos acontecimentos. E que em muitas situações eu me culpei. Levei muito tempo para entender que precisava passar por tudo aquilo para me tornar a mulher forte, perseverante, feliz e grata que está aqui na sua frente hoje.

Meu coração é um terreno muito fértil. Porém, foi muito maltratado pelo tempo e por quem passou por ele, então se tornou uma terra com muito potencial, mas coberta por uma camada de proteção. E para fazer com que ela volte a germinar, florescer e dar frutos para outra pessoa, é preciso que você entenda que por aqui deve caminhar com muito, muito cuidado. Regar com carinho diariamente, adubar com amor, proteger… E então você vai conhecer o melhor lado de mim e vamos compartilhar momentos incríveis. Talvez toda uma vida.

Entendo se você quiser parar por aqui. Não gostaria, mas entendo e não vou te impedir. Porém, se você me der à mão e resolver seguir em frente comigo, quero que saiba que apesar de tudo isso, sou uma mulher muito feliz. E tenha certeza de que, se estou aqui na sua frente hoje, é porque decidi e quero compartilhar esta felicidade com você. Uma felicidade diária e genuína, construída com bases muito sólidas, conquistada dia após dia.

Só peço que tenha os mesmos cuidados com as minhas feridas que eu vou ter com as suas e não vou mais olhar para trás. E é este o trabalho que faço diariamente. Eu vou dividir o melhor de mim com você. Só peço que toque meu coração com cuidado…

***

Photo by Ryan Jacobson on Unsplash

7 sinais de que sua preguiça pode ser depressão

7 sinais de que sua preguiça pode ser depressão

O total desconhecimento de algumas pessoas sobre sintomas da depressão, faz com que se julgue incorretamente alguns acometidos do problema. O que muitos chamam de preguiça, na verdade, podem ser sintomas de um problema psicológico sério: a depressão. Isso porque a falta de energia é um dos principais sintomas dessa doença. O que pode trazer inúmeras consequências para quem sofre com o problema.

Então para não correr mais o risco de julgar alguém de forma errada e até mesmo para se atentar e ir em busca de um profissional caso seja seu caso, confira agora alguns sinais da depressão. E aprenda de uma vez que nem sempre é preguiça!

1- Desânimo

 

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Você não sente vontade de fazer nada? Isso é um sintoma da depressão, que é uma resposta do corpo a falta de dopamina. Simplesmente um dos principais neurotransmissores responsável pela sensação de prazer.

2- Apatia

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Às vezes pode parecer egoísmo, ou falta de interesse, mas a apatia nem sempre significa arrogância. Esse é também um dos sintomas da depressão. A sensação de não sentir nada, sim, é preocupante. Se sente algo parecido, busque um profissional.

3- Ficar o dia todo no quarto

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Ficar deitado o dia todo, sem nenhuma vontade de ver ninguém é também um sinal da depressão. Todas as coisas parecem sem graça e muito cansativas para o depressivo.

4- Falta de alegria

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Os pensamentos ruins, a vontade de dormir e não acordar mais e todo o desânimo que te preenchem, são na verdade sintomas da depressão. Algumas pessoas também têm o mau hábito de falar que isso é falta do que fazer ou pior, que pode ser “falta de Deus”, mas na verdade é um problema sério.

5- Tudo parece muito longe ou muito difícil

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A falta de energia, devido a queda da dopamina, faz com que tudo pareça difícil demais. Uma atividade simples, que antes parecia muito rápida e fácil de executar, se torna cansativa e demorada.

6- Cansaço frequente

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Você não fez quase nada, mas já está se sentindo cansado? Isso é um sinal da depressão e da queda na dopamina. Então se você conhece alguém que está sempre reclamando de cansaço preste mais atenção nessa pessoa, talvez ela precise de ajuda.

7- Dormir, dormir, dormir

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DORMIR!!! Essa é a palavra chave! Você só pensa em dormir e nada mais. O pior é que mesmo depois de dormir 10 horas, a sensação de sono e cansaço persiste. E não, isso não é pura e simplesmente preguiça. Pesquisas realizadas pela USP concluíram que cerca de 10 a 20% dos pacientes com depressão reclamam da sonolência excessiva.

Do original: IF YOU’RE READING THIS IT’S NOT TOO LATE – A WORD ON DEPRESSION

Via: Fatos Desconhecidos

A didática do afeto: o amor como forma de ensinar

A didática do afeto: o amor como forma de ensinar

Esse tema é diferenciado e pode ser introduzido no currículo escolar das nossas escolas públicas e privadas. E para refletir sobre isso – utilizo as ideias – de quatro teóricos da educação, que nos fornecem o conhecimento para aprender a didática do afeto, ou seja, o amor como jeito de ensinar.

O psiquiatra chileno, Cláudio Naranjo, destaca que quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo. Segundo Naranjo investir numa didática afetiva é a saída para estimular o autoconhecimento dos alunos, sobretudo, de crianças e adolescentes, formando seres autônomos e saudáveis.

Nessa perspectiva, o papel do educador é levar o aluno a descobrir, refletir, debater e constatar. Para isso, é essencial estimular o conhecimento de si mesmo, respeitando as características de cada um. Tudo é mais efetivo quando a criança entende o que faz mais sentido para ela.

No ponto de vista didático, os nossos educadores devem ser mais amorosos, afetivos e acolhedores, como um modo mais eficaz de ajudar – todos os alunos – não só os melhores a realmente aprender e assim mudar o mundo.

Nesse contexto, lembra Naranjo, precisamos de uma mudança da consciência e o melhor caminho é a transformação da educação, por meio de uma nova formação de educadores orientada não só para a transmissão de informações, mas para o desenvolvimento de competências existenciais.

O psicanalista, americano, Erich Fromm, afirma que a resposta madura para o problema da existência é o amor. Sendo assim, o amor pode ser ensinado nas escolas, de maneira maturada e consciente, pois o amor é acima de tudo a preocupação ativa pela vida. É o cuidado de promover o crescimento daqueles que amamos.

Na visão de Fromm, a escola pode ser transformada em um local adequado para ensinar o amor, na mesma medida que se estuda música, pintura, carpintaria, escrita ou arquitetura. Aprender amar requer prática, maestria e uma ação contínua, pelo qual o esforço e o bom trabalho não deixam nada ao acaso ou à sua sorte.

O neurocientista, português, António Damásio, alerta que é necessário educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros, porque se não houver educação massiva, os seres humanos vão matar-se uns aos outros. Damásio avalia que a vida emocional e sentimental são provocadora da nossa cultura, de conflito ou de cooperação, que é a base fundamental e estrutural de vida.

Na mesma linha de pensamento o filósofo, francês, Edgar Morin, constata que a verdadeira crise é uma crise de relações humanas, uma incapacidade de constituir verdadeiras relações afetivas, um mal antigo, que se tornou uma crise insustentável.

Portanto, com base nesse conhecimento, podemos concluir que a escola é o melhor ambiente para desconstruir a cultura do “desamor”, onde a didática do afeto pode ensinar amar, como método de conhecermos a nós mesmos e para conhecermos os outros.

Acredite: Um psiquiatra russo deu 9 conselhos para a felicidade eterna

Acredite: Um psiquiatra russo deu 9 conselhos para a felicidade eterna

Estamos constantemente nos envolvendo com esse, que é um dos grandes temas do pensamento humano, a felicidade.

E dessa vez trouxemos algo bastante inusitado: conselhos do psiquiatra russo Mikhail Efimovich Litvak, que em junho completou 80 anos e tem bagagem de sobra para saber ao que vale a pena darmos valor e o que devemos defenestrar de nossas vidas.

1. A felicidade é um efeito natural de uma vida organizada

Tente colocar tudo em ordem para poder viver uma vida mais plena.

A felicidade, a alegria e o sucesso são apenas o efeito secundário de quem investe em uma vida bem organizada em todos os sentidos.

2. Lembre-se que todo mundo tem uma opinião sobre si mesmo

Você deve sempre se lembrar que todo mundo tem uma autoestima que merece ser valorizada. Por isso, nunca ultrapasse esse limite na hora de dar os seus conselhos.

Ao cruzar com pessoas na sua vida, é natural que você pense que pode dar dicas para ela ser melhor e mais feliz – afinal, julgar a vida alheia é muito mais fácil do que a própria.

3. Se você não fizer nada por você mesmo, como você pode querer ajuda?

Ao colocar metas na sua vida, comece a executá-las! Não adianta nada dizer para todo mundo que está infeliz com o corpo e que vai começar a fazer exercícios se de fato você não cumprir essa tarefa. Os outros não podem resolver os seus problemas. Eles podem, no máximo, apoiar e dar conselhos, mas a atitude tem que partir de você!

4. O sucesso tem o poder de apagar o fracasso

Aqui vale a máxima do ser sempre positivo. Seus fracassos ocorrem por conta das insatisfações que você alimenta durante a vida. Porém, se você turbinar seu dia a dia com elogios a si mesmo e a perseverança de que o ápice está chegando, logo tudo será um mar de rosas – ou, ao menos, as tempestades serão encaradas com mais tranquilidade

5. Não conhece seu pior inimigo? Então olhe em um espelho

Acredite em si que os problemas vão acabar tendo mais medo de você do que o contrário.

Pare de procurar inimigos no mundo exterior e culpar os outros por suas insatisfações. Seu maior inimigo é você mesmo! É impossível desviarmos das barreiras do mundo para a nossa felicidade se não tirarmos a primeira delas: a que está dentro de nós!

6. O caminho correto nem sempre é o mais curto

Se você está no 30º andar e quer ir para a rua, o caminho mais curto é se jogar da janela. Só que você vai morrer ao chegar ao chão. Então, não tenha preguiça de procurar os caminhos certos para conduzir sua vida, mesmo que às vezes eles sejam cheios de curvas, subidas e descidas.

7. A falta de objetivos nos deixa cegos

Quando você precisa se mudar de casa, seu objetivo de vida, no momento, é conseguir caixas para guardar as coisas. Nesse momento, você começa a reparar e ver caixas em todos os lugares do mundo. O mesmo vale para tudo na vida; por isso, tenha sempre uma meta a ser alcançada e preste atenção nos sinais que o mundo te dá.

8. Tolerar (e até amar) momentos de solidão é um sinal de maturidade

A solidão costuma ser encarada como algo extremamente negativo, mas a gente tem muito a aprender com ela. As pessoas emocionalmente maduras são aquelas que aproveitam fases e momentos de solidão para um autodesenvolvimento. Pense nisso!

9. Equilibre o “Eu quero”, o “Eu posso” e o “Eu devo”

Muita gente vem com a ladainha de “Eu devo, mas não quero” ou com a de “Eu posso, mas não devo”. Pare de ficar criando empecilhos para essas três regrinhas que ordenam a nossa vida. Se você quer, queira pra valer. Se você deve, faça. Se você pode, o que o impede? O que você “deve” tem que ser regulado pelo que você “precisa”. E o que você “pode” é o motor que deixa tudo isso girando corretamente.

Por Vida em Equíbrio, via A Grande Arte de ser Feliz

10 lições para as relações no século XXI

10 lições para as relações no século XXI

A contemporaneidade é cheia de armadilhas. Estar em um relacionamento com alguém é, antes de tudo, aprender a se desvencilhar delas. Em uma relação, assim como numa estrada, são muitos os desvios e as curvas perigosas onde acidentes podem ser evitados pelo uso da atenção e do cuidado. Quando estes dois elementos faltam, aquilo que deveria ser uma proveitosa viagem acaba se tornando um pesadelo do qual é difícil de acordar.

Seja para os mais experientes ou para os principiantes, espero que estas 10 lições possam ajudar a encarar ou solucionar alguns problemas que possam rondar a vida a dois.

1 – Aprender a amar e respeitar o silêncio. A gente não sabe amar o silêncio, principalmente o do outro. Queremos sempre barulho e fogos de artifício, mas esquecemos que a vida não é feita apenas de luzes e gritaria. A conversa é fundamental para o bom relacionamento, mas de vez em quando é preciso distinguir o momento daquela pausa produtiva. Ouvir é essencial, mesmo quando o outro se cala.

2 – Não deixe que coisas pequenas se transformem em gigantes devoradores de gente. Com o tempo, alimentar os problemas miúdos pode acabar transformando-os em monstros implacáveis. Quando deixamos pra lá aquele pequeno incômodo, damos oportunidade para que ele cresça mais do que podemos dar conta. Converse, aborde. Se inteire sobre o que anda afligindo os pensamentos dele ou dela. Cuide para que uma gota de orvalho não vire tempestade a ser colhida na próxima estação.

3 – Partilhe. Seja alegria ou tristeza, partilhe. Não caía no velho golpe de que só se deve ou que só vale a pena compartilhar o que for bom. Comunicação é importante nas duas vias. Só assim é possível saber os motivos de uma cara emburrada ou de um muxoxo. Não dá para exigir que seu parceiro ou parceira adivinhe o que se passa na sua cabeça. Deixe essa coisa de telepatia para os heróis da televisão, ok?

4 – Os detalhes importam. Até os menores deles. Um detalhe ínfimo pode fazer toda a diferença na compreensão de algo maior. Embora a passagem do tempo venha a influenciar pequenas, médias ou grandes mudanças, atentar para estas mudanças ajuda a compreender o momento particular de cada um. Sente falta de um toque específico, de uma palavra anteriormente recorrente, de um jeito de contar algo? Pergunte. Peça. Da mesma maneira, observe se deixou de fazer alguma dessas coisas e converse com seu parceiro ou parceira para que não existam mal-entendidos. Relação não é apenas conquista, é também manutenção.

5 – Seja paciente, o mundo não foi feito em um dia. Na bíblia, Deus fez o mundo em seis dias. Para a ciência, o processo durou um pouco mais (cerca de 100 milhões de anos, segundo as pesquisas mais recentes). Tanto faz se você é religioso ou ateu, o fato é que nem tudo é pra já. Às vezes temos tempos diferentes. Não querer e obrigar o outro a correr quando ele prefere andar, da mesma forma que o mesmo não deve ser feito com você. Entender e aceitar essa diferença de ritmo é fundamental. Falamos muito sobre respeitar espaço, mas pouco sobre como isso também deveria valer para o tempo.

6 – Aproveite mais, projete menos. Freud dizia que no começo da relação, nos apaixonamos pela projeção que fazemos da outra pessoa. Com o passar do tempo, vamos descobrindo que as coisas não são bem assim. No fim, avaliamos se o que sobrou daquela projeção inicial é o suficiente para nós. Não projetar é algo extremamente complicado. Desde sempre foi. Chegamos ao relacionamento cheios de anseios, de expectativas e vontades, jogando nos ombros de outra pessoa a responsabilidade de ser aquilo que queremos e esperamos que ela seja. Estamos errados, redondamente errados. O esforço para quebrar esse círculo vicioso é grande, talvez seja mesmo uma missão impossível, mas o esforço pode valer a pena. Isso nos leva diretamente para a próxima lição.

7 – Muito provavelmente você já escutou ou já ouviu falar da famosa canção People Are Strange (pessoas são estranhas), da banda norte-americana The Doors. E isso aí mesmo. Todos nós somos estranhos. Se não para nós mesmos, para outra pessoa. Isso também se chama diferença e é ótimo que ela exista. Não dá para exigir que as pessoas sejam iguais a nós, que pensem iguais a nós em exatamente tudo. Aceitar o outro como ele é se configura um verdadeiro teste para nosso ego. Por isso, não se frustre tentando mudar seu companheiro ou companheira. No lugar disso, trabalhem em conjunto. Talvez assim vocês descubram como lidar melhor com as próprias lacunas.

8 – Cuidado com as pequenas mentiras. Às vezes, a linha entre uma mentira grande ou pequena é muito tênue. Geralmente, onde você vê um gnomo, o outro pode enxergar um ciclope ameaçador. É melhor prevenir essas estranhas metamorfoses, pois nunca se sabe a dimensão que uma pequena mentira terá para a outra pessoa. Abra o jogo, franqueza não é sinônimo de fraqueza.

9 – Esteja aberto para o novo. Não force, mas se esforce – pelo menos um pouco. Pode não parecer, mas são coisas completamente diferentes. Experimente coisas novas, permita-se novas experiências. Elas criam laços e reforçam aqueles já existentes. Não precisa ser nada descomunal. Um passo por vez, uma pequena coisa por vez. Viver é movimento.

10 – Por último e não menos importante: sexo é essencial, sim. Se nenhum dos dois estiver passando por problemas e estiver faltando intimidade na relação, algo não está certo. Claro que devemos levar em conta as condições de cada um. Tem gente que não gosta muito de sexo e outras que gostam menos ainda. Mas, se antes costumava haver desejo e vontade e depois a coisa começou a decair sem explicação plausível, temos aí um problema. É comum que queiramos nos sentirmos desejados por nossos companheiros e precisamos entender que muito provavelmente eles também se sentem dessa forma. Se o ritmo sexual mudou, melhor sondar e ver se tudo está mesmo nos conformes. Sexo não é a cereja do bolo, ele é boa parte do recheio.

Um dia vai dar certo.

Um dia vai dar certo.

Eu sei que parece a coisa mais injusta do mundo saber disso, mas não é. Não é porque, para dar certo, muitos sentimentos precisam estar alinhados. E antes de você entendê-los inteiramente, você vai levar alguns tombos, você vai se enganar, você vai achar que tinha o melhor em suas mãos. Você vai ter expectativas quebradas com quem nunca pensou que teria, você vai mergulhar num mar de confusão e, às vezes, até de lágrimas por quem não merecia sequer uma saudade da sua reciprocidade.

Mas um dia vai dar certo. Vai mesmo. Mas é necessário que até esse dia chegar, você esteja em sintonia com os seus desencontros. Pois aceitá-los é compreender que eles foram importantes para que mudasse de perspectiva, para que visse o compromisso que significa morar no coração de alguém sem exigir nada em troca. Você vai finalmente entender que o amor não é aquilo que pintam nos romances, nas novelas, nos filmes. Quando você ouvir de alguém por quem se apaixonou dizer adeus, deixando nada além de perguntas, você vai perceber o quanto é ilusória toda essa estória de felizes para sempre.

Ainda assim, um dia vai dar certo. O seu dedo não é podre e nem o seu cupido precisa de óculos. E o seu coração, o seu coração não tem nada de errado. Você vai seguir em frente, não se preocupe. Você vai aprender a valorizar a própria companhia e vai experimentar o abrigo mais honesto que alguém poderia te oferecer: a solidão. E essa solidão vai te ensinar muitas coisas. Coisas que você nunca tinha parado para pensar, sentir e viver.

Até que, um dia, em um lugar aleatório, você vai conhecer alguém. Alguém que passou pelas mesmas decepções, mas com cicatrizes diferentes das suas. Alguém que vai ouvir sobre as dores que você já teve e vai respeitá-las. Alguém que vai rir com você dos porquês de ter demorado tanto tempo para dar certo. Daí, no meio do encontro mais improvável do mundo, você vai agradecer pelos desamores que teve de passar. Afinal, eles ajudaram o hoje a deixar de ser um dia.

Toda pessoa é competente se faz aquilo que ama

Toda pessoa é competente se faz aquilo que ama

Definitivamente, rotular as pessoas é uma grande injustiça, especialmente no que se refere as suas habilidades profissionais. Avaliar uma pessoa como incompetente, nada mais é do que reduzir todo o potencial dela àquilo que ela está exercendo. Poucas pessoas param para pensar sobre o que pode estar por trás do baixo desempenho daquele profissional.

Acredito que cada um de nós temos, no mínimo, uma aptidão. É aquilo que nasce conosco, aquela afinidade com alguma atividade. Acredito que nascemos com uma espécie de carimbo na alma, uma bússola que nos sinaliza sobre o que realmente nos fará feliz e realizado no campo das habilidades.

Seja dançar, escrever, cantar, cozinhar, falar, pintar…etc. Entretanto, nem todos têm a sorte grande de estar exercendo aquilo que, de fato, tem aptidão. As razões para esse desencontro são várias, cito duas delas aqui: muitas pessoas ainda não descobriram a sua verdadeira vocação, outras até sabem, mas por algum motivo não estão exercendo aquilo que gostam.

Em geral, as pessoas associam a prosperidade às aquisições financeiras e materiais, ao passo que, a prosperidade verdadeira é aquela que faz a alma sorrir, é assim que defino.

Meu conceito de pessoa próspera é uma pessoa que se conectou com a sua verdade interior.

Não estou fazendo apologia à pobreza, tampouco, negando a importância do dinheiro, não é isso. Inclusive, houve uma fase na minha vida em que eu achava impossível um rico ser infeliz, daí acabei desfazendo essa crença e reformulando minhas percepções. Me dei conta de que minhas melhores vivências e lembranças não tem nenhuma relação com o dinheiro ou conforto.

Bem, voltando à questão do rótulo de incompetente, creio que a grande verdade seja esta: no mundo não existiria nenhum incompetente se todos estivessem exercendo aquilo que realmente gostam. Gente, não é possível enganar a nossa alma. Como uma pessoa cuja aptidão é dançar, será feliz e competente trabalhando em um escritório, em serviço burocrático? Ela pode até se sair bem, mas ela não estará dando o seu melhor. Ela sempre terá uma criança interior chorando dentro de si mesma, fazendo birra e dizendo: “não é isso que eu quero fazer”…”me tira daqui”…”já é segunda-feira de novo”? Entendem?

Detalhe: ela poderá trabalhar a vida inteira naquilo, ter um bom salário, mas nunca será realizada. Ela sempre irá se arrepiar ao ver um espetáculo de dança, enquanto sua criança interior estará sapateando dentro dela dizendo: “é disso que eu gosto!”…”eu quero fazer isso”!

Imagine que maravilha, se, no planeta inteiro, cada pessoa estivesse empenhada naquilo que faz a alma saltitar de alegria. Imagine a produtividade dessas pessoas!

Elas não teriam pressa para chegar à sexta-feira e chegariam em casa, bem humoradas, sempre. Agora que leu esse texto, responda para si mesmo: você é feliz no que faz? Se não, o que gostaria de fazer? Eu estou aqui escrevendo após um dia exaustivo simplesmente por paixão, não estou ganhando nenhum centavo por isso, em contrapartida, me sinto a mais próspera e feliz das criaturas.

Foto de Ellyot no Unsplash

Aqueles que choram vendo filmes são psicologicamente mais fortes

Aqueles que choram vendo filmes são psicologicamente mais fortes

Por Jennifer Delgado Suárez, psicóloga

Há pessoas que choram facilmente com filmes, outras tem vergonha de mostrar as emoções, especialmente os homens, porque eles pensam que as lágrimas os enfraquecem, uma bobagem machista sem nenhum fundamento. No entanto, a verdade é que chorar vendo um filme não é um sinal de fraqueza, muito pelo contrário, indica que a pessoa é psicologicamente mais forte.

Chorar não é motivo de vergonha. É sinal de humanidade que indica uma emoção, pode ser tristeza, felicidade, raiva, nostalgia, acima de tudo, sintoma de empatia. E pessoas assim tendem a ser socialmente mais bem-sucedidas.

Choramos com filmes porque somos empáticos

Quando os personagens de um filme são bem representados, somos levados a nos colocar em sua pele, ver a realidade através de seus olhos. Todos, em variados níveis, buscamos a identificação no cinema. Estudos feitos utilizando neuroimagem funcional revelaram que o nosso cérebro quase se conecta com o personagem com quem nos identificamos, na medida em que ativamos as mesmas áreas do cérebro, relacionados ao que o personagem está fazendo, as mesmas áreas que ele está utilizando para executar as tarefas, como caminhar, saltar ou bater palmas, por exemplo.

Esse recurso também permite compreender sua situação e seu ponto de vista, bem como experimentar os mesmos estados emocionais. Obviamente, a empatia está intimamente ligada à maneira como nosso cérebro está estruturado, especialmente com os neurônios-espelho, que são os principais responsáveis ​​no ato de nos colocar no lugar dos outros.

Por outro lado, quando vemos filmes com um alto conteúdo emocional, nosso cérebro também libera ocitocina, um neurotransmissor poderoso que nos ajuda a conectar com os outros e nos permite ser mais compreensivos, amáveis, confiáveis e desinteressados. Um estudo realizado na Claremont Graduate School deixou isso bem claro.

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Neste experimento, os psicólogos pediram aos participantes que assistissem um vídeo do Hospital Infantil St. Jude. Metade das pessoas viu um segmento do vídeo que mostrava um pai falando sobre o câncer terminal de seu filho. A outra metade viu um segmento em que a criança e o pai visitavam o zoológico e nenhuma menção da doença foi feita.

Como esperado, o segmento em que apareceu o pai falando sobre o câncer do filho gerou uma resposta emocional mais intensa: os participantes mostraram um aumento de 47% dos seus níveis de oxitocina no sangue.

Em seguida, cada participante teve que tomar uma série de decisões relacionadas com dinheiro e outras pessoas. Os resultados mostraram que aqueles que assistiram o vídeo de conteúdo mais emocional foram mais generosos com estranhos e mais propensos a doar dinheiro para caridade. Aqueles que doaram dinheiro também relataram estarem se sentindo mais felizes.

Isto mostra que a empatia, e as atitudes despertadas por ela, como chorar quando nos identificamos com algum personagem de um filme, na verdade, não é uma fraqueza, pelo contrário, é uma habilidade que nos permite conectar com outras pessoas e que, em última análise, nos torna pessoas mais fortes e mais felizes.

A empatia é um dos caminhos que nos conduzem à resiliência. Quando somos capazes de compreender os outros, o nosso universo emocional se expande. De certa forma, viver essas experiências através de outrem nos ajuda a ficar mais forte emocionalmente e nos prepara para quando temos que passar por momentos semelhantes.

A incapacidade de tomar o lugar de outrem é uma desvantagem social, enquanto a sensibilidade emocional, a capacidade de compreender os outros e experimentar as suas emoções, o que nos permite expandir o nosso horizonte emocional, revela que somos pessoas mais fortes.

Chorar também melhora o estado de espírito

Se você precisar de mais razões para não reprimir o choro durante um filme, aqui vai outro estudo, desta vez desenvolvido por psicólogos da Universidade de Tilburg, onde observou-se que filmes tristes podem realmente melhorar o nosso humor, mas somente se você for levado às lágrimas.

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Texto originalmente publicado na Rincón de la Psicología, traduzido e livremente adaptado pela Revista Bem Mais Mulher.

Imagens: cenas do filem “Cine Paradiso”

Seu coração está sangrando? Não use ninguém como curativo, por favor.

Seu coração está sangrando? Não use ninguém como curativo, por favor.

Eu já achei essa afirmação bem poética, nos tempos em que eu não tinha o devido senso crítico. Entretanto, hoje, com o meu repertório de vivências, tanto minhas, quanto de pessoas próximas a mim, comecei a perceber essa declaração numa perspectiva diferente. Obviamente que não vou generalizar, contudo, há casos em que essa a tentativa de substituir alguém no coração, a qualquer custo, é algo que que pode ser classificado como uma grande irresponsabilidade.

É natural que uma pessoa que esteja com as emoções destroçadas por conta de uma ruptura de um relacionamento queira se livrar, o quanto antes, desse aprisionamento emocional. Esse sofrimento é real e perturbador na vida de quem gosta de alguém e que, por alguma razão, teve que dizer adeus. A dor de dizer adeus querendo ficar, eu já vivenciei, e, em muitos momentos, tive a sensação de ter duas mãos apertando a minha garganta. A dor saía da esfera emocional e migrava para o meu corpo físico.

A sensação que temos nesses momentos é a de que nunca vamos superar aquele luto. Não importa o quanto ouvimos que aquilo vai passar, que é uma questão de tempo. Podemos ler a respeito, ouvir depoimentos, nada disso serve de acalento. É como se aquela pessoa fosse a única no mundo, e, portanto, insubstituível.

Ocorre que cada pessoa possui os próprios mecanismos para lidar com os desconfortos de uma ruptura amorosa. Há aquelas que optam por viver o luto, respeitando o tempo necessário para ficarem inteiras novamente. Elas possuem lucidez e maturidade emocionais suficientes para compreenderem que não é sensato iniciar uma nova relação, por mais que apareçam pessoas interessantes com essa proposta. Elas se conhecem o suficiente, ao ponto de compreender que não têm condições de oferecer nada a alguém, pois elas estão machucadas demais para isso. Elas têm consciência de que não estão inteiras, elas entendem que não é justo usar alguém como muleta na tentativa de sepultar um passado.

Em contrapartida, há também um perfil de pessoas que não sabem lidar com esse luto. Elas querem, de qualquer jeito, preencher a lacuna que alguém deixou. São pessoas que não percebem graça na vida se não tiver alguém ao lado. É como se as suas existências precisassem, sempre, de um relacionamento para serem validadas. Então, mesmo num luto intenso e com o coração conectado a outra pessoa, elas vão em busca de alguém, na tentativa de anestesiar essa dor.

No geral, se machucam mais ainda, pois, dependendo da situação, se esforçam para sustentar um relacionamento no qual não se sentem felizes e motivados. Isso, por si só, já configura uma tortura. Sem contar que o novo parceiro estará se alimentando de migalhas, visto que alguém que acaba de romper um relacionamento contra a vontade não tem nenhuma condição de somar na vida do outro.

Eu conheço casos assim, a pessoa perdidamente é apaixonada por alguém do passado, mas, se relaciona com outra sem a menor empolgação, como se essa fosse uma espécie de quebra-galho. A pessoa se doa por completo, porém, o que recebe está bem aquém do que merece. É uma balança muito injusta, entende? No fundo, essa pessoa percebe que algo está errado, mas, vai tentando administrar essa equação que não fecha, por falta de uma variável fundamental: a reciprocidade.

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Photo by Anthony Tran on Unsplash

A gente tem que deixar ir quem nunca soube ficar

A gente tem que deixar ir quem nunca soube ficar

Não, ele não quis saber da mensagem que você mandou pra ele há dois dias. Lembra? Aquela em que você falava da sobremesa que tinha preparado. O bendito doce está intacto na geladeira até agora. A mensagem, o doce, você e sua atenção carinhosa, tudo isso foi propositalmente ignorado por ele. Se ele não for um E.T, e tiver dado um pulinho em Marte, certamente está fazendo pouco caso de você.

Não, ele não está tão ocupado. Os áudios que tem mandado enquanto dirige dizendo que está pra cá e pra lá atrás de emprego não justificam as distâncias que só tem aumentado entre vocês. Ele propositalmente está dirigindo para longe de você.

Não, ele não pretende arrumar a vida para te colocar nela. Ela quer arrumar a vida para fazer caber o maior número de mulheres por lá e você vai ser só mais uma no final da lista de prioridades dele. É por isso que ele esquece de te convidar para as festas de família, para o encontro com os amigos, para os lugares que diz serem especiais para ele. É que você sempre está pronta para o amor. É que você sempre está vestida, trocada, depilada e perfumada para qualquer tantinho de amor que venha dele.

Você não reparou? Ele gosta de balançar a cabeça para parecer gentil, mas ele não se aprofunda em nada e você mergulhou nele de cabeça. Agora a dor que você está sentindo aí é dilacerante.

Sabe aquele filme “Grandes Olhos”? Pois é, assim como a mocinha que se apaixonou por um cara que pintava vazios, esse tipo de homem gosta de encher a nossa vida de vazios. De expectativas. De silêncios. De perguntas sem respostas. Esse tipo de homem finge ser homem, mas é moleque em matéria de amar.

Pare de procurar respostas. Esquece isso de se culpar. Desde o começo ele não tinha intenção de ficar. Se você pudesse esticar o pescoço veria atrás dele uma fila de mulheres decepcionadas. No fundo ele é um equívoco que beija gostoso. E só.

Você quer mesmo gastar com esse cara uma parcela preciosa do seu tempo? Pense bem. Ele é o caminho errado. Aquele que nos aparece em alguma encruzilhada cheia de neblina. Ele é o vampiro que quer te sugar todo sangue em troca de um pouco de lascívia. Ele é como aquelas porcarias que matam nossa fome, mas que depois nos causam vertigens e mal-estar.

Pare. Respire. Acorde, mulher. Saia dessa. Tem que ser muito forte para amar de verdade e essa força você tem de sobra aí. Você tem feito muito esforço pelo homem errado. Só isso. Deixe o celular de canto. Deixe os lugares onde ele sabe que vai te encontrar e vá pra piscina, pra livraria, pra ciclovia. Vá pra vida assim de cara lavada. Enfrente esse medo estarrecedor de ser só você. Vá conhecer o mundo de fora e de dentro. Pendure uma placa de “fechada pra balanço” na porta do quarto e da vida. Vá se apaixonar por outras coisas, por outras pessoas, por outras formas de fazer e viver o mundo.

Tome banho de chuva, banho de cachoeira, banho de amor próprio. Chega de ficar em banho-maria. Durma pelada. Veja filme antigo na TV. Ame essa mulher aí que é linda e corajosa.

Eu sei, na ânsia de amar e admirar a gente acaba amando sapo e admirando porcaria. A gente ouve qualquer coisa tocada por aí e sai falando que encontrou uma oitava sinfonia. Nada disso. Nada de se iludir à toa. Nada de ignorar os sinais. Nada de achar que encontrou o cara da sua vida e dar de cara com a parede.

O segredo de quem ama e se ama é que lá no começo essa gente fecha algumas portas. É que lá no começo essa gente quebra o dedo de quem quer botar o pé e a mão na porta pra não sair. É que essa gente não fica de papinho com quem aparece só quando convém. O segredo do amor que dá certo está na escolha. Se a escolha for certa, então vai ser gostoso demais. Se não for, é hora de deixar ir, sem pesares, quem nunca soube ficar.

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Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Quanto mais fraco você se mostra, mais forte o outro fica

Quanto mais fraco você se mostra, mais forte o outro fica

Não é nada fácil enfrentar o fim de um relacionamento, tanto para quem não quer o término, quanto para quem toma a inciativa de romper. Falhar traz dor e decepção, em todo e qualquer setor de nossas vidas, porque a gente quer, sobretudo, dar certo. E queremos dar certo logo, na primeira vez, mas raramente será desse jeito.

Fato é que, quando um relacionamento se rompe, sempre haverá a possibilidade de um dos parceiros ainda amar o outro, ainda manter esperanças de que encontrará alguma maneira de se consertar o que se quebrou. Nem sempre ambos desistem ao mesmo tempo e, por isso mesmo, as forças de um e de outro se distanciam em intensidade. A tendência de quem não queria se separar é se enfraquecer e se diminuir.

Por essa razão, quem continua amando quem já não ama mais acaba neutralizando toda e qualquer esperança de ser feliz, a não ser junto a quem não está mais ali. Não consegue sequer imaginar a vida sem a presença do outro, como se lhe faltasse o ar, como se sufocasse por dentro, como se nada mais fizesse sentido algum. Para ele, só o outro importa, nada nem ninguém além do outro.

E, então, não raro, muitos começam a mendigar por atenção, lotando a caixa de mensagens e o whatsapp do ex, tentando encontrá-lo, convencê-lo, contentando-se com quaisquer migalhas que lhes forem jogadas. Enquanto isso, o outro se fortalece cada vez mais, porque a ele está sendo dado um poder incrível, como se a vida de alguém estivesse em suas mãos. Esse poder traz força e, muitas vezes, desinteresse pelo outro.

Na maioria das vezes, é assim que acontece, porque, quanto mais fracos e vulneráveis nos mostramos, mais o outro se fortalece. Ninguém se interessa por uma pessoa que não se dá a mínima importância, por alguém que se humilha. Quando estivermos nos humilhando e implorando por sentimentos, será quando ficaremos menos interessantes para o outro. Será quando o outro nem terá motivos para sequer repensar a atitude que tomou.

Não dá para ser muito racional quando a gente se vê numa situação como essa, que envolve afeto e sentimento, pois parece que agir por impulso torna-se mais forte do que pensar sobre qualquer coisa. No entanto, se conseguirmos nos concentrar e nos agarrar ao mínimo de lucidez que nos restar aqui dentro, em meio ao redemoinho lá de fora, conseguiremos evitar rompantes de atitudes descabidas. Não se perca de si mesmo, não se esqueça de se olhar no espelho, de se valorizar, mesmo quando estiver se sentindo um nada.

Você não se interessaria por alguém sem amor próprio, sem noção de limites, por alguém que não tivesse a oferecer nada forte e seguro. Então, não seja você essa pessoa. Chore, fique triste e desanimado, mas não na frente de quem já não te ama mais. Quem provoca nossas lágrimas não merece vê-las. Caso ainda haja amor no outro, pode até demorar, mas um dia se dará o reencontro. E, então, você já será alguém inteiro, interessante e pronto para continuar, ou mesmo para não querer mais. Levanta essa cabeça!

Photo by Daniel Garcia on Unsplash

Superar rejeição amorosa equivale a vencer um vício, diz estudo

Superar rejeição amorosa equivale a vencer um vício, diz estudo

Pessoas que sofrem muito por um amor não correspondido ou uma relação que chegou ao fim podem se apegar agora a uma explicação biológica. Uma nova pesquisa feita pela Rutgers University, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, sugere que a rejeição de uma amante pode ser semelhante a ter de se livrar de um vício. O estudo, publicado na edição de julho do Journal of Neurophysiology, é um dos primeiros a examinar o cérebro de pessoas que tiveram o “coração partido” recentemente e que têm dificuldade para superar o seu relacionamento.

Os pesquisadores estudaram o cérebro de 15 voluntários (10 mulheres e 5 homens) com idade universitária e que tinham terminado um relacionamento, mas que ainda amavam a pessoa que os havia rejeitado. A duração média das relações era de cerca de dois anos, sendo que dois meses haviam se passado, em média, desde o rompimento dos relacionamentos. Todos os participantes tiveram altas pontuações em um questionário que psicólogos utilizam para medir a intensidade dos sentimentos românticos. Os participantes também disseram ter gasto mais de 85% de suas horas acordados pensando em quem os rejeitou.

Após a varredura, os cientistas descobriram que, enquanto olham para as fotografias dos antigos parceiros, homens e mulheres com o coração partido têm ativadas as regiões cerebrais associadas com recompensa, ânsia do vício, controle das emoções e sentimentos de apego, dor física e angústia.

Esses resultados fornecem respostas sobre os motivos pelos quais pode ser muito difícil para alguns superar uma ruptura e porque, em alguns casos, as pessoas são levadas a cometer atos extremos, como perseguições e homicídios, depois de perder o amor.

“O amor romântico é um vício”, disse a autora da pesquisa Helen E. Fisher, antropóloga biológica. “É um vício muito poderoso e maravilhoso, quando as coisas estão indo bem e um vício horrível quando as coisas estão indo mal”, disse ela.

Os pesquisadores desconfiam que a resposta do cérebro à rejeição romântica possa ter uma base evolutiva. “Provavelmente os circuitos do cérebro para o amor romântico desenvolveram-se há milhões de anos para permitir que os nossos antepassados concentrassem sua energia de acoplamento em apenas uma pessoa por um tempo e iniciar o processo de acasalamento”, acredita a pesquisadora. “E quando você é rejeitado no amor, é como se perdesse o maior prêmio da vida, ou seja, um parceiro para o acasalamento”. Segunda Fisher, este sistema do cérebro é ativado para ajudar ao rejeitado a tentar conquistar a pessoa de volta, para que se concentre nela e tente recuperá-la.

TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA

Para o seu próprio amor, você vai precisar se afastar de algumas pessoas.

Para o seu próprio amor, você vai precisar se afastar de algumas pessoas.

Vai precisar encerrar ciclos, substituir reticências por pontos finais em certas relações, trocar sentimentos que te sugam o equilíbrio que você merece e, mesmo respeitando o tempo de cada um, vai precisar também se afastar algumas de pessoas. Porque por mais que você ame e importe-se com muitas delas, você vai precisar de um espaço só seu para que o seu amor permaneça saudável e em condições de continuar evoluindo.

Não será fácil cortar laços tão marcantes da sua vida, assim como também não será da noite para o dia que você criará essa consciência emocional. Até você chegar nessa maturidade, até você aceitar o quanto é essencial o desprendimento de relacionamentos que não te trazem bem algum, muito vai te incomodar. Vai doer bastante até que você supere, até que você aprenda. Todos os dias você vai pensar se tomou a decisão correta, se foi justo com você e com a outra pessoa. Às vezes você vai querer voltar atrás e desfazer tudo, sabe? Mas nada disso é estúpido. As lágrimas, as incertezas, o nó na garganta.

Quando tudo parecer afundar diante do seu coração, lembre-se dos motivos que te levaram a praticar esse distanciamento: a sua saúde, a sua estabilidade mental. Porque nenhum coração funciona isento da razão. Ele precisa de uns conselhos vez ou outra para não mergulhar em quem não reconhece o melhor da gente.

Portanto, não encare o seu desistir, o seu ir embora da vida de algumas pessoas como descaso ou menos amor. O que nunca te faltou foi amor. Se afastar de algumas pessoas não é fracassar. Se afastar de algumas pessoas é entender, respeitar e valorizar quem você é. Qualquer relacionamento precisa ter o autoconhecimento sendo pilar. Para o seu próprio amor, apenas vá. Às vezes é necessário.

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