7 tipos de amigos falsos que devemos reconhecer

7 tipos de amigos falsos que devemos reconhecer

Existem vários tipos de amigos falsos que são como o lado sombrio da Lua. No começo nos deslumbram com seus encantamentos e suas amáveis atenções, mas pouco a pouco vamos percebendo esse outro lado, no qual habitam as cavidades de um caráter interesseiro. Essa afetividade árida e desolada que, quase sem percebermos, nos rouba o ânimo. São perfis que, sem dúvida, devemos saber identificar o mais rápido possível, principalmente em prol da nossa saúde emocional.

Costuma-se dizer que a amizade é o melhor ingrediente da vida. O amor também é, disso não há dúvidas. Mas o que um bom amigo proporciona transcende, às vezes, os vínculos das relações afetivas e familiares. Assim, esse tecido construído à base de cumplicidades, experiências comuns e de uma confiança intensa é o que nos traz uma fonte de energia eterna e, principalmente, qualidade de vida.

“Aqueles que se acham bons e serviçais são os mesmo que, por inveja, desejam todos os males a você.”
-Lucca Capiotto-

No entanto, é inevitável não encontrar, de vez em quando, um desses espécimes tão comuns nos nossos contextos sociais, no qual o interesse e o egoísmo se camuflam sob o revestimento da mais brilhante amizade. E nós caímos, é claro que caímos. Porque na nossa inocência natural sempre pensamos que o propósito principal de toda boa amizade é trazer felicidade, apoio e bem-estar.

Até que finalmente acontece. Surgem as decepções, as pequenas mentiras, os desprezos constantes e as mais impressionantes manipulações. Queiramos ou não, estamos perante um desses tipos de amigos falsos que não vimos chegar, mas que devemos deixar ir o mais rápido possível pelo bem da nossa saúde e da nossa dignidade…

1. Tipos de amigos falsos: o alpinista social

Um dos primeiros tipos de amigos falsos que costumamos encontrar bem cedo na nossa vida é o “alpinista social”. Encontramos esses amigos no ensino fundamental, no ensino médio, na universidade e, certamente, nos ambientes de trabalho.

São aquelas pessoas que constroem laços de amizade com um único objetivo: ganhar posições no contexto social. Assim, é comum que na fase escolar essas pessoas busquem uma aproximação com os alunos mais populares ou com aqueles tiram as melhores notas. Mais tarde, no contexto profissional, não vão hesitar em humilhar e manipular em qualquer situação para ganhar posições.

2. O amigo que está nos bons momentos e some nos ruins

A maioria das pessoas vai se lembrar de algum caso desse tipo de falsa amizade. Falamos de pessoas que sempre estão próximas nos dias de tranquilidade e bem-estar, quando fazem parte de qualquer plano, qualquer festa ou qualquer proposta de última hora. No entanto, quando surge algum problema ou alguma situação na qual agradeceríamos seu apoio e interesse, desaparecem como o vento após fechar uma janela…

3. O buscador de erros, aquele que julga

Se existe uma coisa que caracteriza uma amizade saudável é aquele amigo que procura proporcionar bem-estar em todos os momentos. Isso nos faz sentir coisas boas com sua presença, sentir a segurança de que não seremos julgados nem criticados e de que, após algumas horas com essa pessoa, sairemos melhor do que antes.

No entanto, isso não acontece com os amigos falsos. Com eles é comum voltarmos para casa pior do que estávamos antes. Na verdade, um tipo de amizade falsa muito comum é aquela que tem como passatempo buscar erros, chamar a atenção para cada erro que cometemos e julgar um dia sim e no outro também. Esse tipo de dinâmica cria um desgaste emocional significativo.

4. O amigo que inveja em silêncio ou descaradamente

“Você faz tudo certo”, “Essas coisas não acontecem com você como acontecem comigo”, “Você sempre tem muita sorte”… É esse tipo de frase que os amigos falsos que nos invejam dentro do seu ser costumam repetir.

No entanto, a verdade é que eles têm baixa autoestima, o que os leva a esse tipo de interação pouco saudável para ambas as partes.

5. O que quer que as coisas deem certo para você, mas não melhor do que para ele

Essa característica da falsa amizade é tão curiosa quanto comum ao mesmo tempo. Ela se manifesta do seguinte modo: temos pessoas que nos incentivam a superar a nós mesmos, a conquistar as coisas, mas quando isso acontece, longe de se sentirem felizes por nós, elas se afastam ou se mostram incomodadas.

Por trás desse tipo de situação existe, mais uma vez, uma clara baixa autoestima. Essas pessoas sempre se sentirão mais à vontade conosco enquanto estivermos no mesmo patamar, nas mesmas condições. No entanto, qualquer centelha de sucesso ou de superação as coloca em evidência, as afunda na contradição e no desconforto.

6. O rival disfarçado de “melhor amigo”

Se você comprar um celular, não duvide, um dos seus amigos falsos vai querer comprar um muito melhor. Se você começa a fazer academia, cuidado, ele ou ela também vai começar para superar seus progressos. O objetivo: ser melhor do que você em qualquer coisa que você fizer, em qualquer propósito ou em qualquer conquista.

Esses tipos de amigos falsos agem como inimigos, uma sombra perseguidora e vingativa que vai tentar ser melhor que nós em qualquer âmbito da nossa vida.

7. O que manipula

O amigo manipulador é aquele tipo discreto, mas implacável que, quase sem percebermos, prende os fios da marionete para nos manipular de acordo com seu desejo durante algum tempo. Ele vai se utilizar do vitimismo às vezes, outras da chantagem emocional e outras da mentira, além de tantas outras estratégias maquiavélicas para nos ter nas palmas das mãos e, assim, conseguir o que deseja em todos os momentos.

Assim, o tempo que vamos permitir esse tipo de ação do manipulador vai depender do afeto que temos em relação a essa pessoa, do fato de se é um amigo de longa data, um amigo de infância com quem já vivemos tantos momentos… Como acabar com esse vínculo emocional que nos acompanhou por tantos anos? Pode ser difícil, mas poucas coisas são tão destrutivas quanto carregar a influência de alguém que, na verdade, não gosta de nós e quer o nosso mal.

Para concluir, como já pudemos perceber, há muitos tipos de amigos falsos: o que critica, o que trai, o que faz fofocas… Poderíamos descrever inúmeros tipos. No entanto, o mais importante de tudo isso é, além de identificar, saber lidar com essas pessoas.

Às vezes, não é preciso recorrer obrigatoriamente à quebra desse laço. Às vezes, basta deixar as coisas claras, colocar limites e, até mesmo, estimular o crescimento pessoal e a autoestima desse amigo para que ele seja capaz de criar relações mais saudáveis.

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Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

25 frases duras e realistas que te farão mais forte

25 frases duras e realistas que te farão mais forte

1- “A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo”. Philip Chesterfield

2- “Realidade é aquilo que, mesmo quando você deixa de acreditar, continua a existir e não desaparece.”- Philip K. Dick

3- “A maior parte das pessoas fica feliz com a inferioridade dos seus melhores amigos.” -Philip Chesterfield

4- “Podemos fugir da realidade, mas não podemos fugir das consequências de fugir da realidade” – Ayn Rand

5. “A catástrofe que tanto o preocupa é menos horrível na realidade do que na imaginação” Wayne W. Dyer

6- “A dura verdade é que quanto mais você fica preso na sua história se culpando pelas circunstâncias, mais você vai repetir essa história e mais se apegará a ela” – Andrea Owen

7- “É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal.” Mário Sérgio Cortella

8- “As pessoas dizem que você está indo no caminho errado, quando este é simplesmente seu próprio caminho.” Angelina Jolie

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9- “Cuide do seu coração… você está apodrecendo vivo. (Cem anos de solidão).”- Gabriel Garcia Márquez

10- “Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.” Martin Luther King

11-“Eu aprendi que você não pode voltar atrás, que a essência da vida está indo para a frente. A vida, na realidade, é uma via de mão única “- Agatha Christie

12-Incerteza é a única certeza que existe. Aprender a viver com insegurança é a única segurança que podemos alcançar “- John Allen Paulos

13-“Se você não gosta de onde você está, mova-se, você não é uma árvore” – Jim John

14-“Você não está no mundo para satisfazer as expectativas dos outros, mas também não deve esperar que o mundo satisfaça as suas” – Fritz Perls

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15-“Não importa o quão ruim as coisas fiquem, você sempre pode piorá-las” – Randy Pausch

16-“Toda vez que você escolhe a segurança, você está reforçando um medo” – Cheri Huber

17- “Preocupe-se mais com seu carater do que com sua reputação, porque seu carater é o que você é, enquanto a reputação é apenas o que os outros pensam que você é” – John Wooden

18-“A razão pela qual as pessoas acham tão difícil ser feliz é porque elas sempre se lembram melhor do passado do que eram, veem o presente pior do que é e acham que o futuro é mais complicado do que será” – Marcel Pagnol

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19- “Nunca é tarde para se tornar a pessoa que você quer ser”- George Eliot

20-O maior problema da traição é que ela é uma decisão unilateral.”- Josie Conti

21-“Se algum desejo seu não for atendido, não se surpreenda. Nós chamamos isso de vida.” Anna Freud

22- “Não podemos mudar, não podemos nos afastar do que somos, enquanto não aceitarmos profundamente o que somos”
Carl Rogers

23- “Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer.” Sigmund Freud

24- “Você nunca conhece realmente as pessoas. O ser humano é mesmo o mais imprevisível dos animais. Das criaturas.” Hilda Hilst

25- “Que monstruosas coisas é capaz de gerar o cérebro…” José Saramago

Há pessoas que acham que o mundo gira ao seu redor

Há pessoas que acham que o mundo gira ao seu redor

Há pessoas que parecem não saber que a terra gira em torno do Sol, e não em torno delas. Não entendem que a vida não gira só ao seu redor, que seu umbigo não é o centro do mundo nem das pessoas que o rodeiam. Por isso se autoproclamam importantíssimos, gerando com seus comportamentos uma fortíssima rejeição social.

Como consequência, mantêm comportamentos egocêntricos e enchem nossos ouvidos de mensagens e comportamentos que chamam a gritos por atenção. Gritos que são tão ensurdecedores que nos saturam e esgotam com facilidade.

Lidar com uma pessoa que tem comportamentos egocêntricos é cansativo por muitas razões. Analisemos algumas delas a seguir…

O egocentrismo, o excessivo culto ao “eu”

Acreditar que você mesmo é o centro do mundo e sentir-se mais importante que todas as outras pessoas é desastroso para uma boa evolução de nossas relações sociais. Não gostamos que ninguém tente impor suas opiniões, pensamentos e interesses: de fato, é fácil saber com razão e um bom discernimento que uma pessoa que não se acha melhor que ninguém tenta chegar a um equilíbrio e garante o bem comum.

A arrogância não se importa com o bem-estar dos demais, não sabe que este é tão importante quanto o bem-estar pessoal. Elas, as pessoas egocêntricas, estão certas de que são especiais, e mais, de que sua personalidade é absolutamente encantadora.

No entanto, quando algo não segue o caminho que o egocêntrico deseja, então ele se converte em ogro, déspota que só quer fazer com que as coisas caminhem do seu modo, ainda que para isso tenha que se aproveitar e manipular as pessoas em volta.

Pode ser que eles se justifiquem dizendo a famosa frase “é que eu tenho um gênio muito forte”, uma variante do estilo “eu não tenho defeitos, nós dois que não encaixamos”. Com certeza lembramos de muitas pessoas que em algum momento fizeram ou fazem parte de nossas vidas hoje com essas frases.

Eles se autopromovem e se consideram especiais e infalíveis, superiores aos outros. Isso, sem dúvida, tem como consequência a criação de problemas na hora de fazer amizades e mantê-las, pois ninguém tem nenhum benefício por estar ao lado de pessoas que só conseguem pensar em si mesmas.

A autoestima, no entanto, não tem nada a ver com o egocentrismo: a autoestima é um sentimento saudável e tolerante, o egocentrismo é um modo de ser vazio, irreflexivo, excessivo e intolerante.

As pessoas egocêntricas não gostam realmente de si mesmas, na verdade usam como escudo essa proclamação excessiva de seu amor próprio como modo de distorcer o autoconceito negativo que realmente escondem. Esse é o motivo pelo qual precisam se sentir tão adulados e admirados.

Caminhava com meu pai quando ele se deteve em uma curva e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:

-Você escuta alguma coisa além do cantar dos pássaros?

Agucei meus ouvidos e alguns segundos depois respondi:

-Estou ouvindo o barulho de uma carroça.

-Esse barulho – disse meu pai – é de uma carroça vazia.

-Como você sabe que é uma carroça vazia se ainda não a estamos vendo? – perguntei ao meu pai.

-É muito fácil saber quando uma carroça está vazia por causa do ruído. Quanto mais vazia a carroça, maior é o ruído que faz – me respondeu.

Virei um adulto e até hoje quando vejo uma pessoa falando muito, interrompendo a conversa de todo mundo, sendo inoportuna ou violenta, presumindo as coisas para favorecer a si mesmo, mostrando-se prepotente e falando mal das outras pessoas, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

“Quanto mais vazia a carroça, maior o barulho que faz”

A humildade consiste em calar nossas virtudes e permitir aos outros que as descubram. E lembre-se de que existem pessoas tão pobres que o único que têm é dinheiro. E ninguém está mais vazio que aquele que está cheio de si mesmo.

Tipos de egocentrismo ou tipos de carroças vazias

Da história da humanidade e da cultura popular podemos extrair vários tipos de pessoas que excessivamente exaltam a si mesmos:

Estrelas: são aquelas pessoas que buscam admiração e contemplação de si.

Nero: são aquelas pessoas que costumam dominar e submeter os outros, ou seja, afirmar seu poder através da máxima “nunca confie em ninguém”.

Cinderela: são os vitimistas que fazem de seu cotidiano um sofrimento eterno, uma arma para conseguir a atenção dos outros.

Sozinho: basicamente faz de seu mundo um lugar de reprovação e crítica, acreditando que ninguém, além dele próprio, merece nada.

Além desses, há tantos tipos de egocentrismo como pessoas que pecam sendo egocêntricas. Muitos de nós já fomos assim em algum momento de nossas vidas, ou vamos ainda ser um dia. Antes de tudo é essencial termos consciência e frear os comportamentos egoístas, já que causam um enorme dano aos outros e a nós mesmos.

O importante é não dar crédito e atenção aos comportamentos que alimentam o ego, pois se o alimentarmos só contribuiremos para que essas pessoas sigam se considerando o centro do mundo e, como já sabemos, o centro do universo não é um lugar que está ocupado por ninguém.

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Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

“Nem Bela Gil, nem Kim Kardashian”

“Nem Bela Gil, nem Kim Kardashian”

Há quem diga que o propósito da vida é ser feliz. Pensando a partir desse singelo, porém complexo ponto de vista, bastaria então a cada um de nós passar a vida a perseguir a felicidade, pautando nossa existência nessa busca. Mas, afinal de contas, não é exatamente isso que temos feito? E, afinal de contas – outra vez -, isso por acaso está dando certo?

Certo! Tem aquela turma do “deixa disso” e da alienação voluntária, em nome de uma suposta paz mundial. Aquela galera que acredita em gnomos e sílfides e que passa a vida fugindo de ficar parecida com um gnomo (porque gnomos têm cara de velhinho, né?), e enquanto foge disso, corre atrás de ter um corpinho de sílfide.

Neste caso, como a dita cuja criaturinha anda ocupada demais atrás do alinhamento das estrelas, dos banhos de alecrim em noites de lua cheia, e da força retrógrada de Saturno, obviamente não estará perturbada pelos conflitos do mundo, pela fome que não é só na África, pelos “haters” que espalham discursos de ódio contra minorias, maiorias e “nem cá nem lá”.

Ser feliz num completo estado de alienação é fácil demais da conta! Não lhe parece?!

Veja bem, eu não tenho absolutamente nada contra o esforço de reduzir o lixo do planeta, e obviamente isso começa na nossa casa, que é uma espécie de microcosmo. No entanto, tem um pessoal que exagera. Como é que faz para abolir o papel higiênico??? Tudo bem, se você estiver em casa, tem aquele chuveirinho inteligente acoplado ao vaso sanitário. Tudo certo! Mas e se for uma emergência na rua? Faz o quê? E essa galerinha de moças que agora deu para pregar o não-uso de absorventes? Minha Nossa Senhora do Sangramento em Público!

Eu sei que é um risco enorme eu ficar escrevendo essas coisas. Vai chover impropérios, gritarias e xingamentos. Disso eu não tenho dúvida. Porque, por uma completa ironia – ou seria melhor dizer, paradoxo? -, é muito comum ver a turma do “paz e amor” virar bicho grande e feroz quando sua lógica é contrariada.

Mas, isso não é tudo! Infelizmente.

Do outro lado do ringue, senhoras e senhores, temos o grupo oposto aos naturalistas radicais (Também vai aparecer uma galera enfurecida porque não é assim que se chama! Paciência…). O grupo a que me refiro vem a ser constituído pela pessoinhas que querem mais é que esse planeta acabe logo para eles poderem comprar um novo.

Gente que não sabe sair à rua sem voltar para casa com, pelo menos uma sacolinha de compras – plástica, de preferência. Gente que baseia sua alegria no número de sapatos, ou relógios, ou smartphones, ou carros, ou… qualquer coisa! Desde que seja novo, que esteja na moda e que possa ser exibido no Instagram. Até bebês recém-nascidos servem! Ou barrigas gestacionais de duas semanas!

O mais interessante é que tanto o grupo “paz e amor” quanto o grupo “compro mesmo porque eu mereço” têm algo em comum: uma explicação plausível para o seu descompassado exagero, baseado numa premissa de que seus atos e ideologias são para o bem dos outros. Isso mesmo!

A moça, ou moço, que escova os dentes com óleo de coco e cúrcuma e bebe suco de alfafa com taioba e a moça, ou moço que usa lentes de contato nos dentes e chupa picolé de Whey Protein, garantem que estão engajados na sobrevivência do outro. Sendo que, de um lado temos aqueles que acreditam poder quebrar toda uma cadeia de produção, como se fosse possível para TODOS NÓS morarmos em bucólicas chácaras, onde possamos “plantar e colher com as mãos, a pimenta e o sal”. E, de outro, temos aqueles que juram por Nossa Senhora de Miami que graças ao seu consumismo desenfreado, a economia do mundo gira e eles geram emprego.

É, meu amigo… Tá puxado!

E eu, que não sou nem santa, nem capeta, graças a Deus, se é que ele existe mesmo! E aqui virão mais impropérios e xingamentos… é a vida! Fico aqui tentando me equilibrar. Já venci o vício na Coca-Cola; não uso mais sacolinha plástica, a não ser que a gente esteja ficando sem saquinhos para o lixo, e neste caso, peço aquelas de material biodegradável, JURO!!!! Canudinho de suco, não uso mais já faz tempo. Reduzi drasticamente a compra por impulso; já cheguei a ficar três horas rodando no shopping, pegando e largando peças, vencendo de forma gloriosa a compulsão consumista! Tenho apenas dois batons, um para o dia e outro para a noite; e hei de usá-los até que acabem. Parei com os copos plásticos também! Carrego minha própria garrafinha, REUTILIZÁVEL, para todo canto. E mais umas coisinhas, que vou deixar para lá, porque não sou de ficar me gabando.

Porém… Ahhhh porém! Ainda uso lencinhos umedecidos (É um vício! Peço perdão!); compro material descartável para usar quando vem mais de dez pessoas em casa (Aqui vou levar é pedrada mesmo!); não resisto a uma Hawaiana nova; uso pasta de dente; shampoo, condicionador, leave-in e pomada nesse micro cabelinho (É que ele é rebelde! O que que é que eu posso fazer?); e, talvez o pior crime de todos: sou absolutamente dependente de açúcar! Pronto, confessei!!!!

Então, já que sou ré confessa e pecadora assumida, tanto para lá, quanto para cá, venho à público fazer uma singela reflexão: Quer saber?! Tanto faz se você é da turma da Bela Gil ou da Kim Kardashian. Pelo amor dos anjos, criatura, sejam eles espirituais ou de cristal Swarovski, olha em volta… Sai da rodinha automática das suas ideias absolutas e autocentradas.

Porque, sendo você consumista ou defensora planetária, se o que o outro nomeia como dor parecer ridículo para você, esse mundo continuará sem salvação, seja ele convertido em um campo de verbena sem agrotóxicos ou em um rico palácio de frente para o Central Park.

Uma paulista morando no Nordeste

Uma paulista morando no Nordeste

Eu morava na Zona Leste, lá no final da linha vermelha. Como todo mortal nascido e criado depois da estação Tatuapé (o único bairro da Leste que as pessoas conhecem e julgam agradável), acordava cedo e me preparava para a guerra de todos os dias: conseguir entrar no transporte público e chegar no trabalho na Zona Sul a tempo. Não sou a única, nunca fui. Somos milhões todos os dias naquela lata de sardinha que tem um ar condicionado descontrolado e gente de todo o tipo. E a mesma batalha que a gente enfrenta na Leste, enfrentam todos os outros que, onde quer que morem, tem que sair na selva de pedra e vencer.

No trabalho, passamos pela mesma coisa: ser eficiente, sorrir, obedecer, se desdobrar para agradar seu superior e entregar tudo que foi pedido a tempo – mesmo que esse tempo seja humanamente impossível. Um sorriso torto, um erro que gere débitos, uma falta não justificada vira uma palavra que a gente teme: RUA! Somos muitos, milhares, milhões. E São Paulo (e todas as outras grandes metrópoles do mundo) nos lembra diariamente o quão descartáveis podemos ser. Profissionalmente, emocionalmente, ocaceteaquatromente.

Tudo é volátil, prático, dispensável. A cidade que nunca dorme é tão corrida, tão produtiva, que me faltava amor. Olho no olho, um caminhar descalço sem medo de ser estuprada na praça do bairro, uma conversa informal no portão sem ser surpreendida por motoqueiros armados. São Paulo. Não pode ficar dentro do carro porque você fica vulnerável. Não pode usar roupa curta porque chama a atenção. Não pode expor sua opinião no happy hour porque você tem conta no final do mês e precisa desse dinheiro e desse emprego.

Um dia, muito jovem ainda, cansei. Por anos procurei outra morada e, de viagem em viagem ao Nordeste, me apaixonei pela comida regional e pela simplicidade desse povo que, diferente da gente lá no Sul, parece não ter pressa. Até que, depois de voltas e voltas, me mudei pro Ceará.

Só vivendo pra saber e entender. Somos o mesmo país, somos a mesma cultura, falamos a mesma língua mas, meu Deus, como somos diferentes. Como os anos de cidade grande me deixaram cascuda, brava e produtiva de um jeito diferente do casco deles. Sabe, o casco deles você vê no calo das mãos, no olhar descrente com promessas, na falta de ambição sobre o seu futuro. São diferentes, foram criados como humanos aqui enquanto nós lá embaixo fomos criados para ser máquinas de produção. Eu de frente com eles sou choque, faísca, trovoada. Peço algo que eu sei que pode ser feito em quinze minutos, mas aqui eu sou a estranha, eu tenho que aceitar que essa banda demora dias para me entregar o que eu combinei. São dias, não são minutos. Aqui não tem demanda de desemprego que nem tem nas nossas metrópoles. Aqui se viram como dá, informalmente mesmo. Ninguém sabe, ninguém checa, ninguém fiscaliza, ninguém se importa.

Agora vejo a eleição se aproximando em meses e minha mãe mandando áudios enormes com os absurdos que vê na tv. “Mãe, nem tv eu tenho.” Aqui a política não grita muito alto. É um Parque Nacional, protegido por todos, inclusive por políticos e por Deus. Aqui ninguém toca em nada. Aqui o dinheiro que o estrangeiro deixa é sagrado, movimenta tudo, mudou tudo.

Aos poucos o choque cultural me incomoda menos. Somos mesmo diferentes, temos mesmo outro ritmo. Nosso país continental permite essas mudanças comportamentais tão importantes, e tão regionais. Não tenho mais carro, e aqui nem transporte público tem. O conforto de uma cama de molas deu lugar à uma cama, apenas, sabe-se lá a procedência. O teto não tem forro, passa aranha, passa vento, passa folha de coqueiro. Durmo coberta com o lençol e acordo coberta de areia. O chuveiro é natural, nada de água quente. Cooktop? Aqui estamos bem de botijão. De noite vejo gringos passeando, mas também vejo burrinhos, bois, camundongos silvestres, iguanas, cassacos (o gambazinho do Nordeste), rãs, corujas e morcegos.

Meu sertanejo e meu funk de tantas noites aqui viraram samba de roda e forró pé de serra. A balada que antes virava o dia, aqui acaba às duas. A cachaça (já que eu nunca bebi vodka) ficou mais barata, a maçã mais cara, a tapioca entrou pro café da manhã junto com seu irmão, o cuscuz.

Quando sento na mesa do refeitório para almoçar, vejo rostos que já chamo de família, mas que ainda não entendo o que dizem. Entre gringos e brasileiros conversando, minha dificuldade é entender o tal do cearês. Falam rápido, juntam todo o português e jogam um sotaque bairrista de quem nasceu nessa terra e merece o respeito de nós, forasteiros.
Brasil, meu querido Brasil, como você é grande e surpreendente!

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Imagem meramente ilustrativa:  Artem Bali on Unsplash

Evento gratuito no Sesc Santo André trará Monja Cohen no próximo dia 26

Evento gratuito no Sesc Santo André trará Monja Cohen no próximo dia 26

O Sempre Um Papo e o Sesc Santo André recebem Monja Coen para o debate e  lançamento do livro “O Inferno Somos Nós: Do Ódio à Cultura de Paz” (Papirus), escrito em parceria com o historiador Leandro Karnal. Na obra, os autores lembram que o medo pode estar na origem da violência e apontam como o conhecimento, de si e do outro, é capaz de produzir uma nova atitude na sociedade, menos agressiva e mais acolhedora.

Em tempos adversos, de crise, preconceito e intolerância, como transformar o ódio em compreensão do outro em suas diferenças? Como sair de um cenário de violência e construir uma cultura de paz? Essas e outras questões serão abordadas por Monja Coen, fundadora da Comunidade Zen-budista do Brasil e missionária oficial da tradição Soto Shu.

Monja Coen estará no Sesc Santo André dia 26 de setembro, quarta-feira, às 20h. O bate-papo é gratuito e tem mediação do jornalista Afonso Borges. Retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Não recomendado para menores de 12 anos.

Nascida em 1947, em São Paulo,  Monja Coen foi jornalista profissional e após uma transferência a trabalho para Los Angeles, Califórnia, iniciou suas práticas regulares na tradição budista, no Zen Center of Los Angeles, onde fez seus votos monásticos, em 1983. Fundadora da Comunidade Zen Budista e autora de seis livros, Monja Coen é a primeira mulher e primeira monja de ascendência não-japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil. Ela  se tornou conhecida por compartilhar todo seu conhecimento de forma serena e acessível.

SESC SANTO ANDRÉ

Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Santo André

Telefone – (11) 4469-1311

Estacionamento (vagas limitadas): Credencial Plena – R$ 5 (R$ 1,50 por hora adicional) |

Outros – R$ 10 (R$ 2,50 por hora adicional).

Imagem de capa: Fernando Rabelo

O conselho dos neurocientistas para as mulheres de 30 e poucos anos

O conselho dos neurocientistas para as mulheres de 30 e poucos anos
Like Father

Você passa os dias exausta e estressada por causa da pressão do trabalho? Corre de um lugar para outro para atender os mil compromissos do dia? Descansa o mínimo que pode? Dorme mal e percebe que sua saúde anda mais frágil!? Esse texto é para você.

A descrição acima não é um retrato do que acontece aos cinquenta anos quando a pessoa vive a crise da meia idade, mas de mulheres jovens, com cerca de trinta anos de idade, submetidas a uma tensão que disparou todos os alarmes e abriu a Caixa de Pandora.

Psicólogos suecos da Universidade de Umea,  advertem que mulheres de 30 e poucos anos hoje não só são mais estressadas ​​do que aqueles dos anos 1990, mas, desde então, a proporção de mulheres que sofrem de ansiedade e outras doenças desencadeada por estresse dobrou.

O bem-estar feminino segue em queda livre

Os pesquisadores analisaram 1.811 homens e mulheres entre as idades de 25 e 34 anos de diferentes gerações: 1990, 1994, 1999, 2004, 2009 e 2014 . A principal pergunta do estudo era: Como você se sente?

Eles descobriram que nas últimas décadas, o grau de bem-estar percebido pelos homens tem sido maior do que o das mulheres e vem melhorando sistematicamente. No entanto, do lado feminino, ocorre o contrário: na década de 1990, apenas 8,5% das mulheres na casa dos trinta anos disseram se sentir mal, hoje esse número sobe para 20%. O que estaria acontecendo?

Mulheres jovens cada vez mais exaustas e estressadas

Os pesquisadores aprofundaram seu estudo para descobrir o que está comprometendo o bem-estar feminino. Os dados indicaram que as mulheres de hoje estão mais ansiosas e insatisfeitas com sua condição econômica do que no passado, uma vez que sofrem maior pressão no trabalho e sentem-se esmagadas pelas expectativas sociais de sucesso, pró-atividade e aparência física.

De fato, as dificuldades de conciliar trabalho e vida privada continuam a ser uma das principais causas do sofrimento feminino: as mulheres têm maior carga de compromisso, são mais sensíveis aos conflitos pessoais no trabalho e, se esforçam para se adaptarem, correndo o risco de se tornarem ainda mais exaustas.

Não devemos esquecer que, por razões biológicas, as mulheres são mais sensíveis ao estresse do que os homens. Por razões hormonais, áreas do cérebro relacionadas ao processamento emocional, como a amígdala e o giro cingulado anterior, são mais “sensíveis” a estímulos que geram ansiedade. Se um ambiente de trabalho estressante, social e familiar é adicionado a isso, é muito provável que a mulher acabe desenvolvendo distúrbios de humor, como depressão ou ansiedade.

De fato, estima-se que aproximadamente um terço das mulheres sofrem um nível clinicamente significativo de ansiedade e depressão que afetam seu bem-estar. Os pesquisadores alertam que esse tipo de esgotamento psicológico a partir dos 30 anos não só aumenta o risco de elas sofram problemas psicológicos, mas também outras dificuldades de saúde, como as doenças cardiovasculares, já que as mulheres são particularmente propensas a somatizar problemas emocionais.

Equilibre-se melhor e ame mais

Os homens têm, em média, 70 minutos livres por dia de compromissos mais do que as mulheres. Isso significa que as mulheres devem aprender a equilibrar melhor a vida profissional e social com os momentos necessários de desconexão. É necessário aprender a dizer não para o excesso de compromissos, porque esse tempo de descanso é simplesmente vital.

Devemos lembrar que, aos 30 anos, é possível correr e levar uma vida estressante porque o corpo permite, mas a fadiga acontecerá rapidamente. Portanto, as pessoas devem estar cientes de que não possuem super poderes . É preciso descansar.

Não se trata apenas de aprender técnicas para administrar melhor o estresse, ir ao Yoga ou praticar a meditação, é preciso uma mudança muito mais profunda. Essa mudança começa não exigindo muito der si mesmo e entendendo que não temos nada para provar a ninguém além de a nós mesmos.

Fonte:

Lidstrom, M. et. Al. (2017) Tendências temporais da autoavaliação comparativa da saúde em adultos entre os 25 e os 34 anos no estudo MONICA do Norte da Suécia, 1990-2014. PLoS ONE ; 12 (11): e0187896.

Tradução adaptada do original: El consejo de los neurocientíficos a las treinteañeras: Tomarse un respiro y quererse más, da psicóloga Jennifer Delgado Suárez

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme Tal pai, tal filha.

Artista anônimo resume o divórcio de seus pais em 7 imagens

Artista anônimo resume o divórcio de seus pais em 7 imagens

O divórcio é uma das experiências mais difíceis que uma família pode passar e, a menos que alguém o tenha experimentado em primeira mão, é difícil visualizar exatamente quanto dano ele pode causa.

Um artista conhecido apenas pelo apelido ‘Mac’ ilustrou como o divórcio afetou sua família em 7 simples quadros, mas isso mostra perfeitamente o que geralmente acontece com a família durante essa separação.

Para representar graficamente a situação, o artista desenhou seu irmão e seus pais, bem como as novas famílias que eles formaram mais tarde. Todos eles estavam sobre duas pedras enquanto, debaixo deles, havia um penhasco. Sem união, os alicerces despencavam.

Embora seja verdade que cada família enfrenta o divórcio de forma diferente, e algumas famílias até fiquem melhores e mais fortes, um número esmagador de usuários da Internet identificou-se fortemente com a história do Mac.

E vocês, o que pensam disso?

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Carta ao meu futuro amor

Carta ao meu futuro amor

Eu sei que não nos conhecemos muito bem e não quero te assustar. Antes de qualquer coisa, precisamos entender que antes de nos virmos e nos apaixonarmos, eu e você tivemos uma história, uma vida. E pra falar a verdade, chegar ao ponto de estar aqui, me abrindo com você, não foi fácil. Mas eu estou aqui.

Carrego marcas muito profundas de amores que vivi. E cada uma dessas marcas tem uma história muito forte. Para se envolver comigo, você precisa saber. Precisa entender que se eu recuo, não é por sua causa, mas é o meu jeito de me proteger. Precisa entender que não tenho medo do amor, mas muito receio do que do que as pessoas podem fazer com ele.

Precisa saber que as minhas inseguranças são provenientes de anos e anos de dúvidas, mentiras, traições… E que, se estou dividindo com você, nesse momento, as fraquezas que me tornaram a mulher que sou hoje, é na esperança de que você entenda que o problema não é você, mas que tenha respeito e atenção comigo e os meus sentimentos.

Precisa entender que às vezes eu vou ficar emocionada com alguma coisa que você disser ou não disser, ou com um filme bobo que passar na TV. No mundo de hoje, não é muito comum alguém se emocionar com um abraço, ou um beijo roubado logo pela manhã… Mas só depois de passar pelo que eu passei é possível entender como essas pequenas coisas são importantes. Então sim, eu me emociono muitas vezes…

Você precisa entender que passei muitas noites acordada, tentando entender as razões e os porquês de certos acontecimentos. E que em muitas situações eu me culpei. Levei muito tempo para entender que precisava passar por tudo aquilo para me tornar a mulher forte, perseverante, feliz e grata que está aqui na sua frente hoje.

Meu coração é um terreno muito fértil. Porém, foi muito maltratado pelo tempo e por quem passou por ele, então se tornou uma terra com muito potencial, mas coberta por uma camada de proteção. E para fazer com que ela volte a germinar, florescer e dar frutos para outra pessoa, é preciso que você entenda que por aqui deve caminhar com muito, muito cuidado. Regar com carinho diariamente, adubar com amor, proteger… E então você vai conhecer o melhor lado de mim e vamos compartilhar momentos incríveis. Talvez toda uma vida.

Entendo se você quiser parar por aqui. Não gostaria, mas entendo e não vou te impedir. Porém, se você me der à mão e resolver seguir em frente comigo, quero que saiba que apesar de tudo isso, sou uma mulher muito feliz. E tenha certeza de que, se estou aqui na sua frente hoje, é porque decidi e quero compartilhar esta felicidade com você. Uma felicidade diária e genuína, construída com bases muito sólidas, conquistada dia após dia.

Só peço que tenha os mesmos cuidados com as minhas feridas que eu vou ter com as suas e não vou mais olhar para trás. E é este o trabalho que faço diariamente. Eu vou dividir o melhor de mim com você. Só peço que toque meu coração com cuidado…

***

Photo by Ryan Jacobson on Unsplash

7 sinais de que sua preguiça pode ser depressão

7 sinais de que sua preguiça pode ser depressão

O total desconhecimento de algumas pessoas sobre sintomas da depressão, faz com que se julgue incorretamente alguns acometidos do problema. O que muitos chamam de preguiça, na verdade, podem ser sintomas de um problema psicológico sério: a depressão. Isso porque a falta de energia é um dos principais sintomas dessa doença. O que pode trazer inúmeras consequências para quem sofre com o problema.

Então para não correr mais o risco de julgar alguém de forma errada e até mesmo para se atentar e ir em busca de um profissional caso seja seu caso, confira agora alguns sinais da depressão. E aprenda de uma vez que nem sempre é preguiça!

1- Desânimo

 

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Você não sente vontade de fazer nada? Isso é um sintoma da depressão, que é uma resposta do corpo a falta de dopamina. Simplesmente um dos principais neurotransmissores responsável pela sensação de prazer.

2- Apatia

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Às vezes pode parecer egoísmo, ou falta de interesse, mas a apatia nem sempre significa arrogância. Esse é também um dos sintomas da depressão. A sensação de não sentir nada, sim, é preocupante. Se sente algo parecido, busque um profissional.

3- Ficar o dia todo no quarto

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Ficar deitado o dia todo, sem nenhuma vontade de ver ninguém é também um sinal da depressão. Todas as coisas parecem sem graça e muito cansativas para o depressivo.

4- Falta de alegria

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Os pensamentos ruins, a vontade de dormir e não acordar mais e todo o desânimo que te preenchem, são na verdade sintomas da depressão. Algumas pessoas também têm o mau hábito de falar que isso é falta do que fazer ou pior, que pode ser “falta de Deus”, mas na verdade é um problema sério.

5- Tudo parece muito longe ou muito difícil

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A falta de energia, devido a queda da dopamina, faz com que tudo pareça difícil demais. Uma atividade simples, que antes parecia muito rápida e fácil de executar, se torna cansativa e demorada.

6- Cansaço frequente

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Você não fez quase nada, mas já está se sentindo cansado? Isso é um sinal da depressão e da queda na dopamina. Então se você conhece alguém que está sempre reclamando de cansaço preste mais atenção nessa pessoa, talvez ela precise de ajuda.

7- Dormir, dormir, dormir

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DORMIR!!! Essa é a palavra chave! Você só pensa em dormir e nada mais. O pior é que mesmo depois de dormir 10 horas, a sensação de sono e cansaço persiste. E não, isso não é pura e simplesmente preguiça. Pesquisas realizadas pela USP concluíram que cerca de 10 a 20% dos pacientes com depressão reclamam da sonolência excessiva.

Do original: IF YOU’RE READING THIS IT’S NOT TOO LATE – A WORD ON DEPRESSION

Via: Fatos Desconhecidos

A didática do afeto: o amor como forma de ensinar

A didática do afeto: o amor como forma de ensinar

Esse tema é diferenciado e pode ser introduzido no currículo escolar das nossas escolas públicas e privadas. E para refletir sobre isso – utilizo as ideias – de quatro teóricos da educação, que nos fornecem o conhecimento para aprender a didática do afeto, ou seja, o amor como jeito de ensinar.

O psiquiatra chileno, Cláudio Naranjo, destaca que quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo. Segundo Naranjo investir numa didática afetiva é a saída para estimular o autoconhecimento dos alunos, sobretudo, de crianças e adolescentes, formando seres autônomos e saudáveis.

Nessa perspectiva, o papel do educador é levar o aluno a descobrir, refletir, debater e constatar. Para isso, é essencial estimular o conhecimento de si mesmo, respeitando as características de cada um. Tudo é mais efetivo quando a criança entende o que faz mais sentido para ela.

No ponto de vista didático, os nossos educadores devem ser mais amorosos, afetivos e acolhedores, como um modo mais eficaz de ajudar – todos os alunos – não só os melhores a realmente aprender e assim mudar o mundo.

Nesse contexto, lembra Naranjo, precisamos de uma mudança da consciência e o melhor caminho é a transformação da educação, por meio de uma nova formação de educadores orientada não só para a transmissão de informações, mas para o desenvolvimento de competências existenciais.

O psicanalista, americano, Erich Fromm, afirma que a resposta madura para o problema da existência é o amor. Sendo assim, o amor pode ser ensinado nas escolas, de maneira maturada e consciente, pois o amor é acima de tudo a preocupação ativa pela vida. É o cuidado de promover o crescimento daqueles que amamos.

Na visão de Fromm, a escola pode ser transformada em um local adequado para ensinar o amor, na mesma medida que se estuda música, pintura, carpintaria, escrita ou arquitetura. Aprender amar requer prática, maestria e uma ação contínua, pelo qual o esforço e o bom trabalho não deixam nada ao acaso ou à sua sorte.

O neurocientista, português, António Damásio, alerta que é necessário educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros, porque se não houver educação massiva, os seres humanos vão matar-se uns aos outros. Damásio avalia que a vida emocional e sentimental são provocadora da nossa cultura, de conflito ou de cooperação, que é a base fundamental e estrutural de vida.

Na mesma linha de pensamento o filósofo, francês, Edgar Morin, constata que a verdadeira crise é uma crise de relações humanas, uma incapacidade de constituir verdadeiras relações afetivas, um mal antigo, que se tornou uma crise insustentável.

Portanto, com base nesse conhecimento, podemos concluir que a escola é o melhor ambiente para desconstruir a cultura do “desamor”, onde a didática do afeto pode ensinar amar, como método de conhecermos a nós mesmos e para conhecermos os outros.

Acredite: Um psiquiatra russo deu 9 conselhos para a felicidade eterna

Acredite: Um psiquiatra russo deu 9 conselhos para a felicidade eterna

Estamos constantemente nos envolvendo com esse, que é um dos grandes temas do pensamento humano, a felicidade.

E dessa vez trouxemos algo bastante inusitado: conselhos do psiquiatra russo Mikhail Efimovich Litvak, que em junho completou 80 anos e tem bagagem de sobra para saber ao que vale a pena darmos valor e o que devemos defenestrar de nossas vidas.

1. A felicidade é um efeito natural de uma vida organizada

Tente colocar tudo em ordem para poder viver uma vida mais plena.

A felicidade, a alegria e o sucesso são apenas o efeito secundário de quem investe em uma vida bem organizada em todos os sentidos.

2. Lembre-se que todo mundo tem uma opinião sobre si mesmo

Você deve sempre se lembrar que todo mundo tem uma autoestima que merece ser valorizada. Por isso, nunca ultrapasse esse limite na hora de dar os seus conselhos.

Ao cruzar com pessoas na sua vida, é natural que você pense que pode dar dicas para ela ser melhor e mais feliz – afinal, julgar a vida alheia é muito mais fácil do que a própria.

3. Se você não fizer nada por você mesmo, como você pode querer ajuda?

Ao colocar metas na sua vida, comece a executá-las! Não adianta nada dizer para todo mundo que está infeliz com o corpo e que vai começar a fazer exercícios se de fato você não cumprir essa tarefa. Os outros não podem resolver os seus problemas. Eles podem, no máximo, apoiar e dar conselhos, mas a atitude tem que partir de você!

4. O sucesso tem o poder de apagar o fracasso

Aqui vale a máxima do ser sempre positivo. Seus fracassos ocorrem por conta das insatisfações que você alimenta durante a vida. Porém, se você turbinar seu dia a dia com elogios a si mesmo e a perseverança de que o ápice está chegando, logo tudo será um mar de rosas – ou, ao menos, as tempestades serão encaradas com mais tranquilidade

5. Não conhece seu pior inimigo? Então olhe em um espelho

Acredite em si que os problemas vão acabar tendo mais medo de você do que o contrário.

Pare de procurar inimigos no mundo exterior e culpar os outros por suas insatisfações. Seu maior inimigo é você mesmo! É impossível desviarmos das barreiras do mundo para a nossa felicidade se não tirarmos a primeira delas: a que está dentro de nós!

6. O caminho correto nem sempre é o mais curto

Se você está no 30º andar e quer ir para a rua, o caminho mais curto é se jogar da janela. Só que você vai morrer ao chegar ao chão. Então, não tenha preguiça de procurar os caminhos certos para conduzir sua vida, mesmo que às vezes eles sejam cheios de curvas, subidas e descidas.

7. A falta de objetivos nos deixa cegos

Quando você precisa se mudar de casa, seu objetivo de vida, no momento, é conseguir caixas para guardar as coisas. Nesse momento, você começa a reparar e ver caixas em todos os lugares do mundo. O mesmo vale para tudo na vida; por isso, tenha sempre uma meta a ser alcançada e preste atenção nos sinais que o mundo te dá.

8. Tolerar (e até amar) momentos de solidão é um sinal de maturidade

A solidão costuma ser encarada como algo extremamente negativo, mas a gente tem muito a aprender com ela. As pessoas emocionalmente maduras são aquelas que aproveitam fases e momentos de solidão para um autodesenvolvimento. Pense nisso!

9. Equilibre o “Eu quero”, o “Eu posso” e o “Eu devo”

Muita gente vem com a ladainha de “Eu devo, mas não quero” ou com a de “Eu posso, mas não devo”. Pare de ficar criando empecilhos para essas três regrinhas que ordenam a nossa vida. Se você quer, queira pra valer. Se você deve, faça. Se você pode, o que o impede? O que você “deve” tem que ser regulado pelo que você “precisa”. E o que você “pode” é o motor que deixa tudo isso girando corretamente.

Por Vida em Equíbrio, via A Grande Arte de ser Feliz

10 lições para as relações no século XXI

10 lições para as relações no século XXI

A contemporaneidade é cheia de armadilhas. Estar em um relacionamento com alguém é, antes de tudo, aprender a se desvencilhar delas. Em uma relação, assim como numa estrada, são muitos os desvios e as curvas perigosas onde acidentes podem ser evitados pelo uso da atenção e do cuidado. Quando estes dois elementos faltam, aquilo que deveria ser uma proveitosa viagem acaba se tornando um pesadelo do qual é difícil de acordar.

Seja para os mais experientes ou para os principiantes, espero que estas 10 lições possam ajudar a encarar ou solucionar alguns problemas que possam rondar a vida a dois.

1 – Aprender a amar e respeitar o silêncio. A gente não sabe amar o silêncio, principalmente o do outro. Queremos sempre barulho e fogos de artifício, mas esquecemos que a vida não é feita apenas de luzes e gritaria. A conversa é fundamental para o bom relacionamento, mas de vez em quando é preciso distinguir o momento daquela pausa produtiva. Ouvir é essencial, mesmo quando o outro se cala.

2 – Não deixe que coisas pequenas se transformem em gigantes devoradores de gente. Com o tempo, alimentar os problemas miúdos pode acabar transformando-os em monstros implacáveis. Quando deixamos pra lá aquele pequeno incômodo, damos oportunidade para que ele cresça mais do que podemos dar conta. Converse, aborde. Se inteire sobre o que anda afligindo os pensamentos dele ou dela. Cuide para que uma gota de orvalho não vire tempestade a ser colhida na próxima estação.

3 – Partilhe. Seja alegria ou tristeza, partilhe. Não caía no velho golpe de que só se deve ou que só vale a pena compartilhar o que for bom. Comunicação é importante nas duas vias. Só assim é possível saber os motivos de uma cara emburrada ou de um muxoxo. Não dá para exigir que seu parceiro ou parceira adivinhe o que se passa na sua cabeça. Deixe essa coisa de telepatia para os heróis da televisão, ok?

4 – Os detalhes importam. Até os menores deles. Um detalhe ínfimo pode fazer toda a diferença na compreensão de algo maior. Embora a passagem do tempo venha a influenciar pequenas, médias ou grandes mudanças, atentar para estas mudanças ajuda a compreender o momento particular de cada um. Sente falta de um toque específico, de uma palavra anteriormente recorrente, de um jeito de contar algo? Pergunte. Peça. Da mesma maneira, observe se deixou de fazer alguma dessas coisas e converse com seu parceiro ou parceira para que não existam mal-entendidos. Relação não é apenas conquista, é também manutenção.

5 – Seja paciente, o mundo não foi feito em um dia. Na bíblia, Deus fez o mundo em seis dias. Para a ciência, o processo durou um pouco mais (cerca de 100 milhões de anos, segundo as pesquisas mais recentes). Tanto faz se você é religioso ou ateu, o fato é que nem tudo é pra já. Às vezes temos tempos diferentes. Não querer e obrigar o outro a correr quando ele prefere andar, da mesma forma que o mesmo não deve ser feito com você. Entender e aceitar essa diferença de ritmo é fundamental. Falamos muito sobre respeitar espaço, mas pouco sobre como isso também deveria valer para o tempo.

6 – Aproveite mais, projete menos. Freud dizia que no começo da relação, nos apaixonamos pela projeção que fazemos da outra pessoa. Com o passar do tempo, vamos descobrindo que as coisas não são bem assim. No fim, avaliamos se o que sobrou daquela projeção inicial é o suficiente para nós. Não projetar é algo extremamente complicado. Desde sempre foi. Chegamos ao relacionamento cheios de anseios, de expectativas e vontades, jogando nos ombros de outra pessoa a responsabilidade de ser aquilo que queremos e esperamos que ela seja. Estamos errados, redondamente errados. O esforço para quebrar esse círculo vicioso é grande, talvez seja mesmo uma missão impossível, mas o esforço pode valer a pena. Isso nos leva diretamente para a próxima lição.

7 – Muito provavelmente você já escutou ou já ouviu falar da famosa canção People Are Strange (pessoas são estranhas), da banda norte-americana The Doors. E isso aí mesmo. Todos nós somos estranhos. Se não para nós mesmos, para outra pessoa. Isso também se chama diferença e é ótimo que ela exista. Não dá para exigir que as pessoas sejam iguais a nós, que pensem iguais a nós em exatamente tudo. Aceitar o outro como ele é se configura um verdadeiro teste para nosso ego. Por isso, não se frustre tentando mudar seu companheiro ou companheira. No lugar disso, trabalhem em conjunto. Talvez assim vocês descubram como lidar melhor com as próprias lacunas.

8 – Cuidado com as pequenas mentiras. Às vezes, a linha entre uma mentira grande ou pequena é muito tênue. Geralmente, onde você vê um gnomo, o outro pode enxergar um ciclope ameaçador. É melhor prevenir essas estranhas metamorfoses, pois nunca se sabe a dimensão que uma pequena mentira terá para a outra pessoa. Abra o jogo, franqueza não é sinônimo de fraqueza.

9 – Esteja aberto para o novo. Não force, mas se esforce – pelo menos um pouco. Pode não parecer, mas são coisas completamente diferentes. Experimente coisas novas, permita-se novas experiências. Elas criam laços e reforçam aqueles já existentes. Não precisa ser nada descomunal. Um passo por vez, uma pequena coisa por vez. Viver é movimento.

10 – Por último e não menos importante: sexo é essencial, sim. Se nenhum dos dois estiver passando por problemas e estiver faltando intimidade na relação, algo não está certo. Claro que devemos levar em conta as condições de cada um. Tem gente que não gosta muito de sexo e outras que gostam menos ainda. Mas, se antes costumava haver desejo e vontade e depois a coisa começou a decair sem explicação plausível, temos aí um problema. É comum que queiramos nos sentirmos desejados por nossos companheiros e precisamos entender que muito provavelmente eles também se sentem dessa forma. Se o ritmo sexual mudou, melhor sondar e ver se tudo está mesmo nos conformes. Sexo não é a cereja do bolo, ele é boa parte do recheio.

Um dia vai dar certo.

Um dia vai dar certo.

Eu sei que parece a coisa mais injusta do mundo saber disso, mas não é. Não é porque, para dar certo, muitos sentimentos precisam estar alinhados. E antes de você entendê-los inteiramente, você vai levar alguns tombos, você vai se enganar, você vai achar que tinha o melhor em suas mãos. Você vai ter expectativas quebradas com quem nunca pensou que teria, você vai mergulhar num mar de confusão e, às vezes, até de lágrimas por quem não merecia sequer uma saudade da sua reciprocidade.

Mas um dia vai dar certo. Vai mesmo. Mas é necessário que até esse dia chegar, você esteja em sintonia com os seus desencontros. Pois aceitá-los é compreender que eles foram importantes para que mudasse de perspectiva, para que visse o compromisso que significa morar no coração de alguém sem exigir nada em troca. Você vai finalmente entender que o amor não é aquilo que pintam nos romances, nas novelas, nos filmes. Quando você ouvir de alguém por quem se apaixonou dizer adeus, deixando nada além de perguntas, você vai perceber o quanto é ilusória toda essa estória de felizes para sempre.

Ainda assim, um dia vai dar certo. O seu dedo não é podre e nem o seu cupido precisa de óculos. E o seu coração, o seu coração não tem nada de errado. Você vai seguir em frente, não se preocupe. Você vai aprender a valorizar a própria companhia e vai experimentar o abrigo mais honesto que alguém poderia te oferecer: a solidão. E essa solidão vai te ensinar muitas coisas. Coisas que você nunca tinha parado para pensar, sentir e viver.

Até que, um dia, em um lugar aleatório, você vai conhecer alguém. Alguém que passou pelas mesmas decepções, mas com cicatrizes diferentes das suas. Alguém que vai ouvir sobre as dores que você já teve e vai respeitá-las. Alguém que vai rir com você dos porquês de ter demorado tanto tempo para dar certo. Daí, no meio do encontro mais improvável do mundo, você vai agradecer pelos desamores que teve de passar. Afinal, eles ajudaram o hoje a deixar de ser um dia.

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