EMOCIONANTE CENA EM QUE O ATOR AL PACINO DANÇA UM TANGO NO FILME PERFUME DE MULHER

EMOCIONANTE CENA EM QUE O ATOR AL PACINO DANÇA UM TANGO NO FILME PERFUME DE MULHER

“Existem cenas de dança que nos apresentam um personagem, de maneira tão espetacular, que não haveria roteiro no mundo que o fizesse melhor em diálogos…” Octavio Caruso

Leia o artigo completo:

Amar o cinema, sem vaidade, aguçando os sentidos

E veja a cena…

A superstição e os comportamentos que replicamos há centenas de anos

A superstição e os comportamentos que replicamos há centenas de anos

Com o volume de informações a que temos acesso nos dias de hoje, parece estranho alguém dizer que é supersticioso. Mas jogue o primeiro amuleto quem não desvia o caminho quando vê uma escada pela frente ou bate três vezes na madeira para dar sorte. O fato é que esses comportamentos estão tão arraigados em nossa cultura que já nem nos damos conta deles. A palavra superstição vem do latim superstitio (profecia, medo excessivo dos deuses) e está relacionada a tudo o que não pode ser comprovado de maneira racional. De acordo com uma pesquisa do Instituto Gallup, 25% dos americanos considera-se supersticiosos. Mesmo se você acha que não faz parte desse grupo, talvez diga “Deus te abençoe” (ou “Bless you”, em inglês) quando alguém espirra, para proteger a pessoa no caso do demônio querer roubar a sua alma — exatamente como nossos ancestrais acreditavam que poderia acontecer.

As superstições mais populares

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O bem conhecido gato preto está associado ao azar. Isso porque, durante a Idade Média, ele era relacionado às bruxas em muitos países da Europa. As pessoas acreditavam que se um gato preto cruzasse o seu caminho era indicação de má sorte — de que havia uma bruxa ou o próprio diabo atrás de você. Uma das superstições mais comuns é a crença de que tocar em determinados objetos pode trazer sorte. Um estudo realizado pela Betway demonstra que isso é um fato nas mais diversas culturas. Entre as peças destacadas no estudo estão o Guardhouse Monkey, da Bélgica; a árvore Stock Im Eisen, na Áustria; a Magic Owl de Dijon, na França; e Il Pordellino, na Itália. A superstição também explica porque alguns edifícios não têm o 13º andar — muitas vezes substituído por 12B, 14A ou simplesmente eliminado da planta. Segundo a AOL, algumas companhias aéreas, como AirFrance, Lufthansa, Ryanair e Iberia, também não têm a fileira 13 em suas aeronaves. A má fama do número 13 vem da mitologia nórdica: 12 deuses foram convidados para um banquete em Asgard quando Loki, o deus da discórdia e do mal, apareceu. Na luta que se seguiu, Balder, o deus favorito, foi morto. Por conta dessa história, os escandinavos evitavam jantares com 13 membros e espalharam a crença pela Europa.

Superstições no esporte

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Mas há quem diga que o número 13 dá sorte. O ex-jogador e técnico da seleção brasileira, Mário Zagallo, é aficcionado pelo 13. O motivo era a comeoração do data de casamento com a sua falecida esposa, Alcina, em um dia 13 de janeiro. Com sorte ou simplesmente talento, Zagallo foi campeão mundial duas vezes como jogador (1958 e 1962), uma como técnico em 1970, e outra como auxiliar de Carlos Alberto Parreira, em 1994. Outro esportista supersticioso é o tenista espanhol Rafael Nadal, 17 vezes campeão do Grand Slam. Ele costuma tomar banhos gelados antes dos jogos, sair pulando do vestiário e alinhar suas garrafas de água sempre da mesma maneira durante a partida. O maior nome da história da NBA, Michael Jordan, também é supersticioso. Por baixo do calção dos Chicago Bulls ele usava o calção da Universidade da Carolina do Norte. O motivo? A quantidade de pontos que o campeão conseguiu quando jogou pela Universidade: foram 1.788 pontos em 101 partidas. A estratégia parece ter dado certo: Jordan foi seis vezes campeão pela NBA, tem duas medalhas de ouro olímpicas (1984 e 1992), além de muitos outros títulos.

Comportamento ajuda a superar crises

As superstições fazem parte do nosso cotidiano há milhares de anos. Na revista SuperInteressante, o biólogo americano Kevin Foster, da Universidade de Harvard, afirma que associações entre causa e efeito, mesmo sem embasamento racional — ou seja, as superstições —, acabavam por proteger os primeiros humanos de certos perigos, aumentando suas chances de sobrevivência. Para muitas pessoas, os comportamentos supersticiosos proporcionam uma sensação de controle e reduzem a ansiedade. Por isso, eles tendem a aumentar em momentos de estresse e angústia, como nos períodos de crise econômica e incertezas políticas e sociais.

De certa forma, as superstições colaboram para promover uma atitude mental positiva. E, se na superstição em si não há nada de científico, já foi comprovado que o otimismo faz milagres na nossa busca pela saúde, sucesso e felicidade.

Queen – Love of my life (Rock Montreal, 1981)

Queen – Love of my life (Rock Montreal, 1981)

Queen é uma banda britânica de hard rock formada em Londres em 1971, originalmente composta pelo vocalista Freddie Mercury, o guitarrista Brian May, o baixista John Deacon e o baterista Roger Taylor. Essa formação permaneceu inalterada durante toda a trajetória original do grupo, que acabou com a morte de Mercury em 1991 e a posterior aposentadoria de Deacon, em 1997; porém, ocasionalmente, May e Taylor se reúnem a outros músicos para dar prosseguimento ao grupo.

Queen – Love of my life (Rock Montreal, 1981)

TESOUROS DO BRASIL – Dona Canô cantando Meu Último Desejo

TESOUROS DO BRASIL – Dona Canô cantando Meu Último Desejo

Dona Canô canta Noel Rosa , nesse clássico brasileiro, Meu último Desejo.

Vejam com quem , seus filhos, Maria Bethânia e Caetano Veloso aprenderam!!!

Charlie Chaplin – Smile (Legendado)

Charlie Chaplin – Smile (Legendado)

Smile é uma canção composta por Charlie Chaplin originalmente em 1936, para seu filme, Tempos Modernos. Em 1954, John Turner e Geoffrey Parsons adicionaram letra à canção. Na letra, o cantor está dizendo para o ouvinte se animar e que há sempre um futuro brilhante, se ele apenas sorrir.

A canção foi originalmente cantada por Nat King Cole, tendo alcançado as paradas em 1954. A cantora Sunny Gale também regravou a canção, partilhando vendas com Cole, como mostrado no comércio de música Cashbox. Foi também regravado pela filha de Cole, Natalie, em seu álbum de 1991, Unforgettable… with Love. (Wikipédia)

Charlie Chaplin – Smile (Legendado)

Sejamos nosso próprio padrão de beleza!

Sejamos nosso próprio padrão de beleza!

No último sábado, assisti um filme no Netflix que me fez refletir. O nome do filme é “Felicidade por um fio”.

O filme conta a história de uma publicitária perfeccionista. Vaidosa ao extremo, tem problemas em seus relacionamentos, pois, não consegue ser ela mesma. Ela sente a necessidade de ser perfeita o tempo todo, e ignora o prazer de sentir-se linda sem maquiagem, e cabelo arrumado.

Após algumas lágrimas, ela decidiu raspar seu cabelo em busca de autoconhecimento, e percebeu, que o cabelo é a moldura da mulher, porém, não é tudo.

Me identifiquei com o filme. Quando era mais nova, era muito perfeccionista com minha aparência. De certa forma, isso me fazia mal. Pode parecer vaidade, entretanto, sofria de baixa autoestima.

Para vocês terem uma ideia, deixei de sair, pois, achei que não estava linda o suficiente para tal ocasião.

Olho para trás, e percebo a quão julgada fui por mim mesma. Queria ser perfeita o tempo todo, sabendo que ninguém é perfeito.
Podemos nos arrumar, contudo, não podemos deixar que nossa aparência nos controle.

Haverá momentos em que certas ocasiões revelarão nosso cabelo desmanchado, nossa cara amassada, e nossa face natural. E está tudo bem.

A sociedade prega que devemos seguir padrões. Ela prega que devemos ter uma barriga sarada. Ela prega que devemos usar as melhores roupas, porque, só assim, seremos notados. Ela pega que devemos esconder as marcas de nossa face. Ela prega que devemos usar os produtos mais caros em nossos cabelos, pois, só assim, não “armarão”. E a beleza natural, onde fica?

Sim, a sociedade diz. Mas, quem é a sociedade para dizer o que devemos fazer?

Após alguns anos, entendi que antes da beleza exterior, devo valorizar minha beleza interior. Meus cabelos que antes eram alisados, estão naturais. E foi uma das melhores decisões que tomei em minha vida. Sinto-me leve, e muito mais feliz.

Não estou dizendo que devemos parar de nos arrumar, no entanto, podemos ser quem quisermos ser. Não temos a obrigação de seguir nenhum tipo de padrão. Ignoremos a sociedade padronizada, e sejamos nosso próprio padrão de beleza.

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Photo by José Ignacio García Zajaczkowski on Unsplash

Autoconhecimento e esportes: a chave da vitória

Autoconhecimento e esportes: a chave da vitória

O autoconhecimento é fundamental para o sucesso de atletas e uma qualidade associada tanto ao desenvolvimento quanto à excelência de seus desempenhos. Ela pode ajudar atletas a construir autoconfiança e autoestima, assumir mais responsabilidade por suas ações, bem como a tomar melhores decisões. Sendo assim, o autoconhecimento não é apenas vital para o sucesso esportivo, mas para muitos outros aspectos da vida, incluindo vida familiar e profissional.

Comecemos do início: o que é autoconhecimento?

Simplificando, ser autoconsciente envolve ter conhecimento e percepção próprios dos seus seguintes aspectos: forças e fraquezas; pensamentos, emoções e comportamentos; motivação; hábitos; valores e crenças. Alguns filmes podem ajudar a trabalhar melhor esses valores.

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Photo by Unknown (Author), CC Public Domain

A falta de autoconhecimento pode levar os atletas a lutarem contra seus próprios sentimentos, deixando os pensamentos negativos ou emoções fora de controle, os levando à distração. Infelizmente, muitos atletas não são tão autoconscientes. Atletas mais jovens e menos experientes podem achar mais difícil reconhecer certos aspectos de si. Um psicólogo do esporte pode ajudá-los usando uma variedade de técnicas e atividades. Como qualquer outra habilidade mental, o autoconhecimento precisa ser regularmente exercitado e usado de diferentes formas ou configurações.

Hoje, apresentaremos algumas técnicas e atividades para o desenvolvimento do autoconhecimento.

Aprender a prestar atenção

Um passo para ter uma melhor compreensão de si mesmo envolve observar e prestar mais atenção a seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. A partir do conceito de mindfulness, os atletas podem ser ensinados a serem mais conscientes e focados no momento presente usando meditação, imagens guiadas e exercícios de relaxamento.

Um exercício muito simples é pedir ao atleta para fechar os olhos e observar seu padrão respiratório normal. Peça-lhe que perceba o ritmo, a frequência e a profundidade da respiração. Uma vez que esteja confortável neste exercício, podemos progredir para outros tipos de exercícios de respiração concentrada ou de varredura corporal.

O autoconhecimento revela-se ainda mais fundamental nos esportes em que a exigência física é sobreposta pela mental. É o caso de esportes mentais como poker e xadrez. O atleta brasileiro Yuri Martins, craque das mesas, revela suas três estratégias para evoluir tanto no esporte quanto na vida pessoal: auto-estudo, auto-superação e auto-entrega.

Tornar-se consciente para além dos pontos fortes e fracos

A maioria dos psicólogos do esporte está familiarizada com o perfil de desempenho como uma técnica útil para ajudar os atletas a se tornarem mais conscientes de seus pontos fortes e fracos. Para desenvolver ainda mais essa habilidade, também recomenda-se uma análise SWOT (Strenght, Weakness, Oportunitties and Threats), um acompanhamento sobre como um atleta pode usar suas forças, superar fraquezas e considerar suas oportunidades e ameaças.

Essa atividade envolve o atleta focando em seus pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças usando um diagrama simples. Os pontos fortes e fracos podem ser sistematicamente identificados através de um perfil de desempenho ou através de um simples exercício de brainstorming.

Outra sugestão é pedir ao atleta para descrever como os outros veriam seus pontos fortes e fracos (por exemplo, como seu técnico descreveria quais são seus maiores pontos fortes ou fracos que você não vê?). Sobre oportunidades e ameaças, peça ao atleta para refletir sobre quais oportunidades existem para ele no futuro. Da mesma forma, quais são as ameaças futuras?

Identificando seus pontos cegos

A “Janela de Johari” pode ser útil para ajudar os atletas a reconhecerem seus pontos cegos (por exemplo, certas atitudes ou crenças), bem como descobrir aspectos de si mesmos que eles nunca puderam apreciar completamente (por exemplo, uma habilidade subestimada).

Também pode ser usada para ajudar a criar confiança e abrir linhas de comunicação, por exemplo, ao tentar melhorar o relacionamento com treinadores e colegas de equipe. Semelhante a uma análise SWOT, a “Janela de Johari” envolve uma grade simples de quatro quadrantes, cada um representando uma área diferente para os atletas considerarem sobre si mesmos: Auto Aberto (o que é conhecido pelo atleta sobre si mesmo e também pelos outros); Eu Cego (o que é desconhecido pelo atleta sobre si mesmo, mas que é conhecido pelos outros); Eu Oculto (o que o atleta sabe sobre si mesmo que os outros não conhecem); Desconhecido (o que é desconhecido pelo atleta sobre si mesmo e também é desconhecido por outros).

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Photo by Unknown (Author), CC Public Domain

Identidade, crenças e valores

Como uma quarta área para o desenvolvimento do autoconhecimento, existem várias atividades que podem ajudar os atletas a se tornarem mais conscientes de sua identidade, bem como crenças e valores fundamentais.

Peça aos atletas para preencherem um mapa mental respondendo à pergunta “quem sou eu”? As respostas provavelmente se encaixarão em categorias diferentes, incluindo funções sociais, características pessoais e descrição física de si mesmo. Você pode então pedir ao atleta para refletir sobre áreas que podem ter sido negligenciadas ou enfatizadas demasiadamente. Outra abordagem possível é pedir a um atleta para escrever a sua própria declaração de missão. Isso pode ajudá-lo a identificar crenças e valores fundamentais. Pode ajudá-los também a entender o que é importante para eles e lembrar-se das razões pelas quais eles participam de seu esporte. Esta atividade pode ser particularmente útil para atletas que estão lutando contra suas motivações ou enfrentando decisões difíceis sobre seu futuro no esporte.

Só é possível viver no amor na vulnerabilidade

Só é possível viver no amor na vulnerabilidade

Só é possível viver no amor dentro da vulnerabilidade.
Sem máscaras, sem projeções…
O amor requer abertura, verdade, honestidade.
Dois seres nus de alma para o encontro do ser divino.
Se nudar para o seu amor é ter antes de tudo a confiança necessária e respeito para que possam ser apresentadas as sombras e luzes e juntos lapidarem suas imperfeições.

Os mestres do amor são aqueles que mais sentimos afinidade energética e irão refletir em nós os aspectos a serem trabalhados, assim como nós iremos apresentar os seus reflexos.

O olhar com amor permite estar nestas condições em segurança.
Dialogar faz os seres desnudarem-se por completo. Quanto mais diálogo motivado na verdade e transparência, sem julgamento e culpas, mais o coração se aproxima.
A nudez é intimidadora, seja ela de corpo ou alma… mas só se faz amor nu!

Por isso, reconheça seu parceiro como mestre e sinta que ele tambem tem em você toda a confiança para se despir.
E nessa nudez conjunta, que ambos saiam das margens e mergulhem fundo na relação, cada vez mais centrados no amor e cumplicidade.

Que no amor encontrem a possibilidade de expandirem os seus seres.
Dispa-se das máscaras para se vestir de Amor!

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Photo by S A R A H ✗ S H A R P on Unsplash

Montserrat Caballé e Freddie Mercury estão de novo juntos

Montserrat Caballé e Freddie Mercury estão de novo juntos

Uma singela homenagem a maior cantora lírica do século 20. A grande Montserrat Caballé, que calou seu canto no último dia 06 de outubro de 2018,  na cidade de Barcelona/Espanha aos 85 anos.

Abaixo, em uma de suas apresentações mais lembradas, Montserrat Caballé e Freddie Mercury cantam “Barcelona”.

Talvez agora o céu esteja enriquecido com o reencontro desse dueto que nunca ninguém apagará das nossas memórias.

 

Um singelo elogio é capaz de salvar uma vida

Um singelo elogio é capaz de salvar uma vida

A gente precisa parar de olhar para os outros corpos, os outros cabelos, os outros rostos, as outras vidas, teimando em achar que tudo que não é nosso é melhor, mais bonito ou mais valioso!

Essas fôrmas estéticas e ideais onde a gente faz questão de tentar se enfiar a todo custo, só nos faz sofrer e nada mais!

Afinal, o que é ser belo, feliz, bem-sucedido?

Quantas vezes você já não duvidou da sua beleza, da sua capacidade, da sua lucidez?
Quantas vezes você já não se sentiu inadequado, descabido, esquisito?
Quantas vezes você já teve raiva da sua imagem no espelho, da sua baixa performance, de ganhar menos do que gostaria ou merece?
Quantas vezes você fugiu do espelho para não ver o reflexo de si mesmo porque se acha horrível, obeso, desinteressante?

Essa doença moderna, causada pela valorização exagerada da estética, é a maior responsável pela epidemia de distúrbios alimentares entre jovens e adolescentes, principalmente as meninas.

Meninas que chegam a passar dias inteiros à base de alface duas, castanhas e litros de chá; meninas que definham diante dos espelhos das academias e, por mais que estejam magérrimas, continuam se achando gordas; meninas que vomitam depois de comer, porque têm na comida, ao mesmo tempo, alívio para a ansiedade e castigo para a autoestima. Meninas que tomam laxantes e diuréticos na esperança de sumir.

Sendo assim, e pelo bem de todas as meninas, garotas, moças e mulheres deste mundo – incluindo você -, olhe para essa moça aí do seu lado, no ônibus, na fila do banco, à espera do Metrô, no meio fio esperando para atravessar a rua… e diga:

“VOCÊ É LINDA!”

Quem sabe, se a gente não começar uma campanha pela lindeza amorosa, a gente não acabe vencendo essa falta de amor e idolatria da aparência, não é mesmo?

Eu acho que não custa nada tentar! E você?!

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Photo by John Reign Abarintos on Unsplash

Priorize quem escolheu ficar e esqueça quem optou partir

Priorize quem escolheu ficar e esqueça quem optou partir

Amor exige cuidados. Cuidados diários, sensibilidade extrema e autocontrole exemplar. Cuidar não significa guardar o sentimento à sete chaves e lembrar dele apenas em datas comemorativas.

Cuidar é amar com altas doses de generosidade. É deixar livre mesmo com medo de perder. É respeitar na presença e ser fiel na ausência. Em outras palavras: amar é cuidar sem condições, sem garantias e sem exigências.

A gente sempre cai na ilusão de que amar é ter para sempre o ser amado ao nosso lado. Acreditamos que o amor é suficiente para eternizar a relação e esquecemos que, sem cuidado, nenhuma relação dura.

Quer saber a verdade? Não é o amor que garante o relacionamento. Nunca foi! Não dá para entrar na neura de achar que ao encontramos a pessoa certa seremos felizes para sempre. A verdade é que sem disposição, desejo e vontade nada dará certo. Simples assim!

Tente passar em um concurso sem estudar. Tente ficar rico sem economizar. Tente “trincar” o abdômen sem academia. Não dá, não é? Então, porque acreditamos que, sem esforço, alguma relação dará certo?

Embora haja contradições, a verdade é que nem todo mundo está preparado para amar (apesar de empregarem um esforço surreal para isso). Nem todo mundo aguenta o tranco da rotina, as preocupações de uma relação ou possui o equilíbrio necessário para casar. E, por isso mesmo, não dá para entrar em um ciclo de tortura psicológica tentando encontrar os motivos que fizeram alguém partir.

Quis partir? Ótimo! Boa viagem! Histórias fazemos com quem fica, com quem aguenta o tranco da rotina, com quem, apesar dos ventos contrários, permanece ao nosso lado por sentimento e por opção.

É preciso inteligência emocional para entender que deixar partir não é desapego. É só uma forma de amadurecimento e de respeito pela própria história.

Essa história de insistir, explicar ou convencer alguém a ficar é coisa de imaturos. Pessoas inteligentes entendem que nenhum desgaste emocional vale a pena e que, para que um novo ciclo comece, a anterior precisa ser encerrado. Muito bem encerrado!

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Photo by Kyle Bearden on Unsplash

Atrofia intelectual : a nossa grande geração perdida

Atrofia intelectual : a nossa grande geração perdida

A gente sofre por muitas coisas, pensar é uma delas, dói pensar, chego até a admitir que a ignorância seja uma prática saudável nos dias de hoje diante de tanta alienação e indiferença da sociedade.

Nunca houve uma sociedade tão hedonista e narcisista, a busca pelo prazer desenfreável e a necessidade de parecer belo, ser admirado e cortejado de forma constante por uma massa anônima e sempre ávida por novidade e futilidades.

Somos carentes. Jamais iremos admitir, mas nos sentimos sozinho e queremos a apreciação pública, não pelo que somos, mas pelo que temos e aparentamos. Por isso usamos a nossa imagem, como produto, agora mais do que nunca, para atrair a atenção alheia.

Estamos viciados em redes socais, em publicações e postagens, em fotos, em selfies, em mostrar aos outros o que fazemos, a onde estamos, com que estamos, nosso vocabulário está cada vez mais pobre, palavras repetidas, poucos de nós sabemos nos expressar, falta conteúdo, informação e conhecimento.

Nunca tivemos tanta informação e nunca fomos tão pobres de cultura como somos agora.

Nunca vi uma sociedade tão indiferente a cultura, a arte, a política, nossas músicas, em sua maioria, as que fazem sucesso, são de péssima qualidade, mas nos fazem balançar o corpo e atrofiar a mente, mas quem quer mesmo pensar? Só queremos nos divertir. Isso nos basta.

Nossa atuação política é mirrada, nosso interesse por causa socais e coletivas é pouca, nossa vontade de mudar o mundo, menor. Os poucos que somos, somos loucos.

Estamos distraídos, como disse Mário Sérgio Cortella.

Tudo acontece, mas preferimos as vitrines das redes sociais para expor a nossa vida, nos tornamos produtos de consumo, no dizer Bauman, as pessoas consomem as vidas umas das outras, naquilo que chamaria de cultura banal ou inútil.

Como cantou Caetano Veloso, “eu quero aproximar o meu cantar vagabundo, daqueles que velam pela alegria do mundo”, aos que ainda desejam um mundo melhor, escrevo e solto meu pensamento.

Malhamos o corpo, mas secamos a mente, numa verdadeira atrofia intelectual.

Foto de Pj Accetturo em Unsplash

Geralmente, quem não consegue nos manipular tenta manipular os outros contra nós

Geralmente, quem não consegue nos manipular tenta manipular os outros contra nós

Manipuladores são perigosos, pois são mestres na arte de seduzir, com lábia e encenação teatral, para tão somente atingir aos próprios interesses. Não enxergam mais ninguém, além de si mesmos, ou seja, as vítimas sempre se machucarão, sem qualquer rastro de dúvida.

Existem vários tipos de manipulação que podem ser feitas, seja por chantagem emocional, por discursos encantadores, seja por ostentação material. Não importam quais meios se utilizem, o objetivo final sempre será alcançar o que se quer, não se levando em conta quantas vidas possam se machucar nesse percurso. Manipuladores são egoístas natos, portanto, não estão nem aí para o que fica de fora do próprio umbigo.

E, uma vez que não se cansam, enquanto não atingem o que pretendem, os manipuladores lançam mão de quaisquer oportunidades que tiverem para satisfazerem o seu ego. Por isso é que, caso um manipulador não consiga sucesso junto ao alvo principal, ele não se furtará a enredar em sua trama doentia as pessoas que fazem parte do convívio daquele que não caiu em sua lábia.

Muitas vezes, o manipulador tentará denegrir a imagem da pessoa perante seus amigos e familiares, para que se compadeçam dele, para que tenham dó, como se ele fosse o coitado, uma vítima, um injustiçado, incompreendido. E, por incrível que pareça, conseguirá convencer a muitos, uma vez que costumam ser ótimos atores, a ponto de manterem a calma enquanto a verdadeira vítima perde as estribeiras. Quem está mais nervoso transmite menos segurança, assim, a calma do manipulador enganará muita gente.

Não poderemos acertar sempre, nem conhecer as pessoas ao nosso lado com propriedade, ou seja, vez ou outra, estaremos perto de quem se mostrará o oposto do que era de início, machucando-nos demais. Evitar gente falsa nunca será possível, portanto, cabe-nos ser o mais transparente e ético que pudermos, para que nossas verdades sejam sempre mais fortes do que qualquer mentira que tentarem lançar contra nós. A verdade sempre será nosso escudo mais eficaz contra os manipuladores de plantão.

Ela já não sabia mais o que era amar

Ela já não sabia mais o que era amar

Ele enviava a ela uma mensagem logo cedo. Era em caixa alta e dizia que a amava. Ela acordava sorridente por saber que a recíproca era verdadeira e assim passava aqueles dias ansiando pelos encontros. A saudade batia…

Ele se mantinha presente, era conectado. Ele a amava lá, nas mensagens de texto. Foi então que para ela, as palavras começaram a perder o sentido quando ficaram maiores que as atitudes. Toda palavra é solta quando não preenchida pelas ações. Dizer que a amava já não fazia sentido quando a ação não correspondia ao que se dizia.

Ela precisava de mais. E o que seria?

Ela precisava de presença, de lealdade, de cuidado e carinho. Ela queria um parceiro, alguém que segurasse sua mão, que estivesse junto em todos os momentos. Ela queria ser cuidada apesar de saber se cuidar.

Ela queria mesmo se sentir amada, não em caixa alta mas em atitudes. Ela queria fidelidade, ela queria que fosse de verdade.

Só que ele estava online pra ela e para toda a sua caixa de contatos. Ainda assim, ele continuava dizendo que a amava. Foi então que ela passou a ter dúvidas.

Ela já não sabia mais o que era amar. Não sabia o que esperar.

Um dia ela percebeu que na verdade ele não estava lá. Ele a mantinha perto para suas necessidades, mas não tinha intenção de ficar. Ele mantinha um mundo paralelo ao dela e foi nesse desencontro de interesses que achou que ele era tudo quando descobriu que era um nada.

Ela desacreditou do amor.

Passou os dias sem querer ouvir palavras que tivessem a letra “amor”; Ela achou que isso tudo era uma falácia , não sabia mais nada sobre o amor, a não ser aquele que passou a ter por si.

Ela até pensou que poderia ter querido demais, e duvidou se merecia mesmo tudo aquilo.

Um dia, distraída, tropeçou na rua e caiu de cara no chão. “Que vida injusta”! Caiu na real. Percebeu que só existia mesmo ela na vida. Precisava se cuidar.

Envergonhada se recobrou dos pensamentos que a faziam voar, limpou a barra de sua saia, ajeitou os cabelos e com coragem fez o movimento para se levantar, quando uma mão foi estendida para que ela pudesse se apoiar. Agindo sem pensar buscou a mão e ergueu o olhar… Percebeu que ali tinham os olhos castanhos mais ternos que ela podia encontrar- “Você está bem”? Ele mostrou mesmo se importar.

Seguiam para a mesma direção e então caminharam por aquelas quadras, agora eternas, rindo e descobrindo afinidades. Ele era também uma companhia terna, e ela, uma mulher ferida.

Ele pediu seu contato, mas ela não queria mais saber de mensagens. Ficou aberta às chances, ao acaso, aos encontros. “O universo que dê conta”. E deu…

Ele então passou a frequentar a lanchonete que ela trabalhava e dizia que lá tinha o melhor sonho que ele já provara na vida… outras vezes, deixava um bilhete escrito à mão embaixo da xícara, coisa rara .

E assim, ela passou a se sentir desejada…

Outros dias ele a acompanhava até o ponto de ônibus, outros fazia questão de levá-la em casa. “É um homem de atitude ou um psicopata…sabe bem o que quer”, ela pensou.

Ainda desiludida, não se entregou à mão que se estendia. Mas ali havia algo a ser entendido: Diante dela estava a vida mostrando que existem novos encantos, novas chances, novos olhares para o amor.

Talvez ela poderia ser feliz de novo. Só dependia dela. E então se decidiu. Sem mensagens de textos, sem provações em escritas. Queria prática, queria a vida!

Mais uma vez estendeu a mão para aquela mão que se estendia, e dessa vez seguiu pelas ruas enlaçada. Percebeu que havia um encontro, ambos queriam mais olho no olho, corpo com corpo, coração ajustado, encontro marcado.

Ela dessa vez sentiu. O amor agora não estava nas letras garrafais, estava nos gestos simples, atentos, cheios de intenção, carinho e presença. Havia cumplicidade. Ela percebeu que o amor morava mesmo nas atitudes e não nas mensagens deixadas por mera comodidade.

E então, ele pediu a sua mão.

Ela sorriu. Entendeu. “Vida sua linda, você sabe bem o que faz. Obrigada por me fazer acreditar”.

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