“Piper”: Um curta-metragem bonito e emocionante para superar medos

“Piper”: Um curta-metragem bonito e emocionante para superar medos

Todos nós temos medos, alguns desses medos vêm mesmo de nossa infância, outros foram criados ao longo dos anos, já que experimentamos experiências dolorosas ou mesmo traumáticas. No entanto, a maioria desses medos é irracional e muitos deles são limitantes.

Agora a Pixar, com a genialidade e o nível de detalhe com o qual estamos acostumados, lançou um lindo curta-metragem sobre medos e como vencê-los. Dirigido por Alan Barillaro e produzido por Marc Sondheimer, dura apenas seis minutos e merece cada minuto de exibição.

Na verdade, é uma obra de arte para compartilhar com as crianças, quando eles estão passando por esse estágio em que crescer parece intimidante. Assim, eles podem aprender que, com coragem, eles podem não apenas superar seus medos, mas também aproveitá-los e desfrutar de todas aquelas coisas que o medo limita.

Para os mais curiosos, vale ressaltar que o título vem do “sandpiper “, que é o nome em inglês para essa ave que vive em áreas úmidas.

Traduzido pela CONTI outra, do original de Rincon Psicologia.

Eu mereço me libertar

Eu mereço me libertar

Das pessoas que me incomodam, dos caminhos que não me acrescentam, das coisas que não me trazem algum tipo de saudade misturada com nostalgia.

Eu cheguei naquela fase de não tratar mais as minhas escolhas como definitivas. De não achar que as amizades que mantive e os relacionamentos que iniciei, precisam ser perpetuados – mesmo quando eles significam sufocos e ausências. Já faz um tempo em que amadureci a ideia de apenas agradecer e insistir naquelas relações públicas de afetos.

Hoje só o profundo e o honesto me interessa. Quero saber dos bons pensamentos, das gentilezas que a gente entrega sem medo, sem economia. Porque o mundo anda foda quando o assunto envolve empatia. Faço questão de ser bem-vindo somente onde sou querido. Prefiro preservar a minha paz com uns poucos encontros do que ter inúmeros motivos para perder o senso de quem sou por gente que não entende da própria jornada.

Dói bastante encarar esse processo de autoconhecimento, de seletividade emocional. Mas é importante pra mim evoluir e entender o meu papel nisso tudo. Não quero viver uma vida de experiências rasas, de emoções que tocam os pés mas nunca o corpo inteiro.

Eu mereço me libertar. Eu mereço me soltar de tudo aquilo que me trava o amor, que me faz imaginar que eu sou menos. Eu mereço não pedir desculpas por quem eu posso e quero me tornar.

O único animal que mata por ódio é o bicho homem

O único animal que mata por ódio é o bicho homem

O assassinato cruel e desumano de um cão por funcionário terceirizado de uma unidade de tradicional rede de supermercados vem causando intensa comoção Brasil afora, principalmente através das redes sociais. Quem tiver estômago para assistir às cenas dantescas captadas pelas câmeras de segurança do local no mínimo se revoltará fortemente. A humanidade vem se perdendo e o que de humano restará não se sabe. Muito há para se temer.

A população de homens cresceu e, junto com ela, a de animais também. A convivência se faz necessária e conviver requer olhar para fora, pensar além de si. Quanto mais for colocado como primazia o eu, em detrimento do todo, menos o homem será capaz de ter compaixão, de ter empatia. Quem somente pensa em si mesmo não tem tempo para mais ninguém. E o afeto, que se desenvolve no relacionamento com o outro, vai se rareando. Prejudica-se, assim, o afeto por gente, o afeto por bicho.

As pessoas parecem não ter mais tempo para socializar, para ouvir o outro, para olhar o que existe lá fora, ocupadas que estão com a própria vida, com as contas, com os boletos, com as cobranças no escritório. Valorizam-se as aparências, o exterior, os ambientes higiênicos. E, supostamente por conta da visita de um superior, a gerência da loja pediu que dessem um jeito naquele cachorro, cuja presença pegava mal, apesar de o animalzinho só querer brincar, amar, viver.

E talvez tenha sido esta a razão de tanta revolta: o cachorrinho segue o seu algoz abanando o rabinho, contente, esperando receber algo de bom, no mínimo um carinho. Mas foi ao encontro da tortura, do sofrimento e da morte. Certamente, essa fatalidade ao menos servirá como um marco da causa animal, porque os rumos dessa luta ganharam novos contornos, vozes extremamente fortes e mais simpatizantes pelo país.

Infelizmente, não existe nenhum ser capaz de odiar como o homem. Odeia semelhantes, dessemelhantes e afins. Odeia quem pensa diferente, quem não pensa, quem ousa pensar. Odeia, apesar de carregar o mundo dentro de si. Odeia plantas, flores, florestas. Odeia gatos, odeia cães. Apesar do amor que vê, que lê, que tentam lhe ensinar. Odeia. E mata. E se mata. E acabará exterminando a si mesmo…

***

Imagem: Geraldo Felício

“Não se acha a paz evitando a vida”

“Não se acha a paz evitando a vida”

A famosa frase é de Virginia Woolf. Uma escritora que, engolindo sua fragilidade emocional consequente de abusos sexuais e traumáticos, conseguiu deixar mensagens de coragem, força e esperança para seus leitores.

Virginia era complexa. Suas obras mais ainda. Não tive o prazer de conhecer alguém que conseguisse ler Virgínia, sem antes, estudar sua personalidade. A forma como a autora via a vida e encarava seus traumas formavam a base de toda sua criação literária. Por isso, a necessidade de conhecer Virginia minuciosamente. Como a própria autora dizia: “cada um tem o seu passado fechado em si, tal como um livro que se conhece de cor, livro de que os amigos apenas levam o título”.
Colocando a autora nos sites de busca, provavelmente, os resultados serão voltados para o suicídio cometido pela autora em 1941. Porém, limitar-se a essa informação como condição de conhecer as obras de Virgínia é como comer o chocolate granulado sem tocar no brigadeiro.

As obras de Virginia carregam algo intrigante: apesar de escritas há anos, os temas continuam sendo atuais e marcantes. O grande problema é que, por possuir recursos narrativos complexos com mudanças rápidas de ponto de vista, muitos leitores desistem das obras por considerarem “incoerentes e cansativas”. Temos aqui duas linhas de pensamento: os que consideram Virginia “entediante” e os que a consideram atemporal diante dos temas abordados em suas obras.

Um exemplo disso é “Um Teto Todo Seu (1929)” onde a autora revela seus pensamentos e ideias sobre o feminismo, através de questionamentos feitos para o próprio leitor: “Por que os homens bebem vinho e as mulheres água?” “Por que um sexo é tão próspero e o outro, tão pobre?” “Que efeito tem a pobreza sobre a ficção?” “Quais as condições necessárias para a criação de obras de arte?” “Vocês têm noção de quantos livros sobre mulheres são escritos no decorrer de um ano?” “Vocês têm noção de quantos são escritos por homens?” “Têm ciência de que vocês são talvez o animal mais debatido no universo?” (p. 41 e 43).
Virginia fugia do estereótipo de submissa e doce (como era o “aceito” pela sociedade da época). Os temas de suas obras eram gritos de liberdade femininos em forma de versos: ““Não há barreira, fechadura ou ferrolho que possas impor à liberdade da minha mente”.
Em Orlando de 1972, obra que descreve a história de um nobre rapaz que, um dia, acorda e se vê mulher, fica explícito a inconformidade de Virginia diante da crueldade a que as pessoas são expostas: “não imaginavam que o que chamamos “vida” e “realidade” estivesse relacionado com ignorância e brutalidade.” (p.207).

Audaciosa, bipolar e corajosa. Essa seria a definição perfeita de Virginia se não fosse por um detalhe: a escritora não limitava-se. Sua coragem não permitia que as críticas a abalassem ou que mudassem sua forma de pensar. A verdade é que, considerada ou não uma boa escritora, para ela, pouco importava, afinal:” escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial”.

As crianças estão mais “perdidas” dentro da casa do que na rua.

As crianças estão mais “perdidas” dentro da casa do que na rua.

As crianças não estão “perdidas” na rua. Na verdade, essa perda começa no lar com aquele pai ausente, com aquela mãe sempre ocupada, com um grupo de necessidades não satisfeitas e frustrações não gerenciadas. Um adolescente é desenraizado depois de uma infância de desapego e um amor que nunca soube educar, orientar, ajudar.

Vamos começar deixando claro que sempre haverá exceções. Obviamente, há crianças com comportamentos desadaptativos que cresceram em lares onde há harmonia e adolescentes responsáveis ​​que conseguiram distanciar-se de uma família disfuncional. Há sempre eventos específicos que escapam dessa dinâmica mais clássica, em que o que acontece todos os dias em uma casa irremediavelmente marca o comportamento da criança no exterior.

De fato, por mais curioso que pareça, um pai ou uma mãe nem sempre acabam aceitando esse tipo de responsabilidade. Na verdade, quando um comportamento agressivo evidencia-se no filho na escola por exemplo, e o contato com os pais pelo tutor é tomado, é comum que a família culpabilize o sistema da escola e da comunidade escolar por “não saber educar” para não intencione as necessidades e aplique estratégias apropriadas.

Embora seja verdade que, quando se trata da educação de uma criança, somos todos agentes ativos (escola, mídia, organizações sociais …), é a família que fará o conceito de respeito germinar no cérebro infantil, gerando auto-estima e empatia .

Propomos refletir sobre isso.

As crianças, o legado mais importante do nosso futuro

H. G Wells disse uma vez que a educação do futuro estaria de mãos dadas com a própria catástrofe. Em seu famoso trabalho “The Time Machine”, ele visualizou que, para o ano 802.701, a humanidade seria dividida em dois tipos de sociedade. Um deles, o que viveria na superfície, seria o Eloi, uma população sem escrita, sem empatia, inteligência ou força física.

Segundo Wells, o estilo educacional que prevaleceu em seu tempo já apontava resultados nesse sentido. O início dos testes padronizados, a competitividade, a crise financeira, o curto período de tempo dos pais de educar seus filhos e nenhuma preocupação para incentivar a curiosidade infantil ou desejo inerente de aprender revela que, nos primeiros dias do século XX, o famoso escritor não previa nada de bom para as futuras gerações.

Não se trata de alimentar tanto pessimismo, mas de colocar sobre a mesa um estado de alerta e um senso de responsabilidade. Por exemplo, algo que muitos terapeutas, conselheiros escolares e professores fazem é reclamar sobre a falta de apoio da família muitas vezes encontrados ao fazer a intervenção com o adolescente problemático, ou com a criança que mostra problemas emocionais ou de aprendizagem.

Crianças difíceis, pais ocupados e emoções conflitantes

Há crianças difíceis e exigentes que gostam de agir como verdadeiros tiranos . Há adolescentes incapazes de assumir responsabilidades e que amam ultrapassar os limites que os outros lhes impõem, aproximando-se quase à delinquência. Todos nós sabemos mais de um caso, no entanto, devemos estar cientes de algo: nada disso é novo. Nada disso é causado pela Internet, videogames ou um sistema educacional permissivo.

Afinal, essas crianças demonstram as mesmas necessidades e comportamentos que sempre foram contextualizados em novos tempos. Portanto, a primeira coisa que devemos fazer é não patologizar a infância ou a adolescência. A segunda coisa é assumir a responsabilidade que pertence a cada um, seja como educadores, profissionais de saúde, disseminadores ou agentes sociais. O terceiro e não menos importante, é entender que as crianças são, sem dúvida, o futuro da Terra, mas antes de tudo, são filhos de seus pais.

Vamos refletir sobre alguns aspectos importantes abaixo.

Os ingredientes da educação autêntica

Quando um professor chama uma mãe ou pai para avisá-los sobre o mau comportamento de uma criança, a primeira coisa que a família sente é que eles estão questionando o amor que sentem por seus filhos. Não é certo. O que acontece é que, às vezes, esse afeto, esse amor sincero é projetado de maneira errada.

Querer uma criança não é satisfazer todos os seus caprichos , não é abrir todas as fronteiras ou evitar dar-lhe algo negativo. O amor autêntico é o guia, aquele que inicia desde muito cedo um verdadeiro senso de responsabilidade na criança e sabe como administrar suas frustrações dando um “NÃO” na hora certa.
A educação de qualidade conhece as emoções e compreende a paciência . A criança exigente não pára seu comportamento com um grito ou duas horas de solidão no próprio quarto. O que ele exige e obrigado é ser atendido com palavras, com novos estímulos, com exemplos e com respostas para cada uma de suas perguntas ávidas.
Devemos também estar conscientes de que nesta era onde muitas mães e pais são forçados a trabalhar dias com pouca ou nenhuma reconciliação com a vida familiar, o que importa não é o tempo real que compartilhamos com as crianças.

Os pais que conhecem as necessidades do intento, as emoções, que estão presentes para orientar, promover interesses, sonhos e ilusões, são aqueles que deixam vestígios e também raízes em seus filhos, impedindo que essas crianças os procurem na rua.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de La Mente es Maravillosa

Espiritualidade e religiosidade: caminhos que se encontram

Espiritualidade e religiosidade: caminhos que se encontram

É necessário diferenciar os conceitos de espiritualidade e religiosidade. A religiosidade tem relação com as instituições religiosas. Enquanto, a compreensão sobre espiritualidade passou a narrar às experiências individuais de transcendência.

A espiritualidade é a prática do cuidado com a alma, que nos dá a consciência de que somos seres transcendentais à vida terrena, e nos ajuda a refletir de onde viemos e para onde vamos. Ela é uma fonte majestosa para nossa mente e corpo, pois nos acende a consciência do amor e à vontade fraternal de conviver com as pessoas.

Espiritualizar-se é adquirir o entendimento e a vivência do livre-arbítrio e da verdade, do respeito à vida e a valorização da bondade. É um caminho não egoísta e nem excessivamente altruísta, que nos abastece de energias positivas a fim de vivermos melhor na escola, no trabalho, na família e na sociedade, buscando o equilíbrio nessas relações.
Por isso, o exercício da espiritualidade é saudável ao nosso psiquismo. É um manancial, que nos conecta com uma “energia superior”, que se pode avocar de Deus, de divindades ou de forças da natureza.

Os indivíduos que são cristãos, judeus, budistas, espíritas, umbandistas e assim por diante podem desenvolver a sua espiritualidade vinculada às suas religiões. Além disso, aqueles que não participam de rituais religiosos e os agnósticos teístas também conseguem expandir a sua espiritualidade.

A religiosidade das pessoas está associada às igrejas que frequentam, através de missas, cultos ou demais rituais, que seguem determinados ensinamentos. As religiões têm seus dogmas sobre a vida após a morte e normas de condutas para viver em sociedade, que são oriundas de tradições que se desenvolveram em uma comunidade.

A origem dessa fé se baseia no conjunto de práticas, que religa com o transcendente: Deus, Alá, Buda ou diferentes divindades. É indiscutível a influência da religiosidade no jeito de agir e pensar do sujeito sobre o – que é certo ou errado – para ele.
Temos que inclusive considerar a relevância da religiosidade popular, que reúne crenças e rituais de fontes não oficiais, que são ignoradas pelas autoridades religiosas. Gente pobre e humilde que busca nessas narrativas simbólicas respostas ao desamparo, que funcionam como “placebo” para tanto sofrimento.

Mas, em nome da espiritualidade e da religiosidade se utilizam métodos autoritários, transformando os seus adeptos em fanáticos, que – acreditam cegamente – que a sua fé é superior a de outrem. Esses conceitos usados de modo neurótico perdem o seu valor e afastam as pessoas.

Portanto, a conexão entre esses caminhos nos ajuda a encontrar soluções aos momentos difíceis que vivenciamos. Enfim, a espiritualidade e a religiosidade psiquicamente sadias incorporam princípios, que bloqueiam os instintos de morte, tais como: promiscuidade, voracidade e ganância, etc. E fortalecem os instintos de vida, entre eles: paciência, sabedoria e empatia.

Moço, aquele filho que você esqueceu chora a sua ausência

Moço, aquele filho que você esqueceu chora a sua ausência

Moço, eu não quero te dar lição de moral, não é esse o meu objetivo, eu só quero sensibilizá-lo sobre essa questão. Quero, aqui, ser a porta-voz do(s) seu(s) filhos que estão em silêncio em algum lugar enquanto você lê esse texto. Quero que saiba que eles sofrem com a sua ausência, sim, eles sangram por dentro. Eles até fingem não se importar com a sua indiferença, mas eles choram em silêncio. Eles se ferem a cada vez que ouve o coleguinha se referir ao pai de forma afetuosa.

O seu filho, se for criança, sente-se constrangido e diminuído ao se dar conta de que ele é um dos poucos ou o único da sala que nunca teve o pai numa reunião escolar. Ele já te imaginou jogando bola com ele ou assistindo a um filme esparramados num tapete num domingo à tarde. Por mais incrível que seja a mãe dele ou o padrasto, ele nunca vai deixar de idealizar como seria ter um pai biológico presente.

Seu filho adulto sente vergonha de apresentar os documentos apenas com o nome da mãe, isso é ter a sua rejeição documentada, oficializada para o mundo tomar conhecimento. Quem sabe, seu filho já seja um homem feito ou uma mulher bem sucedida, nada importa, a lacuna que você deixou nada vai preencher. Digo mais, essa dor é agravada quando ele toma conhecimento do quanto você é amoroso com os filhos que vieram depois dele, quem sabe de um outro relacionamento. Sim, ele finge não se importar, mas chora sozinho, chora de raiva, chora de dor, chora de revolta, chora porque o abandono doi tanto quanto uma dor física.

Talvez você conheça essa dor, pode ser que você também tenha tido pai ausente, e, ao invés de fazer diferente, repetiu a dose com o seu filho, seria uma forma inconsciente de se vingar? Se você apenas paga pensão, por mais gorda que seja, não se iluda, seu dinheiro não substitui a sua presença, seu provimento material não atenua a dor que a sua indiferença causa.

Eu juro por Deus, eu só queria que esse texto tivesse o poder de tocar o seu coração. Eu queria que você procurasse o seu filho ou filhos e tentasse reverter esse quadro. Deixe de lado qualquer sentimento que dificulte isso. O seu amor será bem vindo, mesmo que o seu filho já tenha cabelos brancos. O afeto sempre será bem vindo, mesmo que cause uma certa estranheza no começo, mas ele se ajeita e ilumina aqueles cômodos da alma que estavam escuros e sombrios. Detalhe: ilumina a alma de quem oferece e de quem recebe. Moço, por favor, pense no seu filho, ainda dá tempo.

Nova York aprovou lei que permite que animais de estimação sejam enterrados ao lado de seus donos no cemitério

Nova York aprovou lei que permite que animais de estimação sejam enterrados ao lado de seus donos no cemitério

Anos atrás os animais eram considerados apenas como elementos de trabalho, proteção e talvez um meio para fazer você se divertir, mas não era tão amplo a noção de que eles são parte de sua família e que eles têm um papel muito mais importante do que simplesmente cuidar da casa.

E por essa razão, não deveria ser surpreendente que mais e mais pessoas estejam procurando ser enterradas ao lado de seus animais de estimação, uma vez que sua vida neste mundo termine.

Infelizmente, em muitos países, é ilegal enterrar animais em cemitérios humanos…
Na verdade, a única maneira de enterrá-los era em cemitérios de animais. Por exemplo, um cemitério de animais em Westchester indica que pelo menos cinco humanos a cada ano pedem para ser enterrados lá, para descansar com seus melhores amigos.

No entanto, isso não terá de ser necessário a partir de agora, pelo menos em Nova York. Porque o estado acaba de promulgar uma lei que permite que os animais sejam enterrados em cemitérios humanos.

Embora, claro, nada seja tão perfeito quanto parece inicialmente. Porque, embora agora os animais possam ser enterrados em cemitérios humanos, eles ainda têm a possibilidade de rejeitar o pedido do povo se assim o desejarem.

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O bom é que, pelo menos, se o cemitério não representar nenhum problema , aqueles que querem que seu melhor amigo descanse com eles e sua família pelo resto da eternidade, podem fazê-lo.

Você acha um avanço da sociedade ou melhor, uma grande loucura?

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Coração leve

Coração leve

O seu coração está leve? Você já superou o que precisava ser superado, já colocou um ponto final em relações que não tinha mais cabimento continuar, já se olhou verdadeiramente no espelho e teve a convicção de que você merece mais? Se você ainda não fez nada disso, sugiro que comece a pensar na possibilidade de deixar esse coração leve, sendo distraído apenas pelas sortes bem-vindas da vida.

Porque a gente tem essa mania de não se cuidar tanto. A gente fica achando que o tempo é o nosso amigo mais íntimo e que não há necessidade de pressa ou intensidade. A gente confunde transbordar o melhor da gente com projetar e cobrar o melhor dos outros. A gente perde o equilíbrio disputando egos e fazendo placares das opiniões diferentes das nossas. É muito não consigo mais para pouco tenho que mudar o meu jeito de viver. A gente é consequência e procrastinação quando o sincero deveria ser sorriso e direção.

É por isso que eu te pergunto: o seu coração está leve? Você já tirou esse peso que não tem a obrigação de carregar? Você já repensou as suas escolhas de hoje em vez de só planejar o amanhã? Você já reparou se os sentimentos que você demonstra são os mesmos que você gostaria de receber de volta?

O coração da gente é um filtro de sonhos e de luta. Ele tem todas as nossas derrotas e vitórias, nossas cicatrizes e espaços intactos. É por ele que acordamos, seguimos e aprendemos. Ele sobrevive quando machucado, mas dificilmente resiste quando não é exercitado. E exercitar um coração leve requer trabalho e consideração.

De novo: o seu coração está leve? Caso não esteja, talvez você possa acompanhá-lo mais de perto. Ele merece toda a sua atenção e amor. Sem ele, qualquer coisa pesa. E por que fazer isso consigo? Que a gente saiba, você merece mais.

Você tem 3 filhos? Estudo confirma que este é o número mais estressante que os pais podem ter

Você tem 3 filhos? Estudo confirma que este é o número mais estressante que os pais podem ter

Pobre da minha mãe … Agora eu entendo tudo!

É mais do que claro que ser mãe é sem dúvida completamente maravilhoso, mas ao mesmo tempo é um trabalho muito difícil. Embora esse fato tenha sido relacionado ao número de filhos que uma família pode ter, a verdade é que um estudo revelou que mulheres que têm três filhos podem ser muito mais estressadas do que aquelas com 4 ou 5 filhos.

Embora seja um pouco confuso e incrédulo pensar que, como poderiam ser mais estressados ​​com 3 crianças do que com cinco, a verdade é que quanto mais numerosas são as famílias, maiores são as possibilidades de trabalho em equipe. Além disso, a diferença também ocorre entre as crianças porque elas são mais irmãs, se ajudam, se tornam mais responsáveis ​​e se divertem umas com as outras.

Embora exceções possam ocorrer devido à idade das crianças, a grande maioria tende a cooperar com a família e especialmente com a mãe. No entanto, tudo pode mudar se você tem três filhos, porque entre eles se torna uma batalha para quem é o “líder” e muitas vezes desenvolve cumplicidade entre dois irmãos, a fim de incomodar o outro.

É por isso que a mãe se torna uma espécie de árbitro que rapidamente converte esses momentos em eventos estressantes. Além disso, diz-se que as crianças de famílias numerosas têm melhor saúde mental graças ao pouco estresse que sofrem.

No entanto, embora estudos suportem esta teori, mesmo com 3, 4 ou mais filhos você deve se concentrar apenas em se sentir confortável emocionalmente e estar disposta a enfrentar alguns períodos de estresse que, certamente, são bastante comuns na maternidade .

Traduzido pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Estudo diz que cantar em volume total no carro melhora o humor e prolonga a vida

Estudo diz que cantar em volume total no carro melhora o humor e prolonga a vida

Aumente a produtividade e faça você mais feliz!

Se você é uma daquelas pessoas que mal ouve um hit no rádio enquanto você está no carro e começa a cantar com os pulmões, você está no caminho certo … e se você é um daqueles que preferem ir em silêncio, é hora de mudar esse hábito.

A ciência provou que aqueles que cantam em volume máximo enquanto dirigem ou viajam como passageiros em um carro são mais felizes e têm um humor muito mais favorável.

Cantar (mesmo que você tenha uma voz terrível) libera endorfinas – hormônios que produzem prazer, também são liberados durante o exercício – e a ocitocina , que reduz o estresse e a ansiedade. Em mais níveis de endorfina e ocitocina, menos cortisol em nosso corpo, hormônio que causa estresse, ansiedade, infertilidade, problemas de sono e ganho de peso

Se você for sozinho ou acompanhado, a melhor coisa que você pode fazer é se distrair (sempre focado na estrada) cantando suas músicas favoritas. Entre os grandes benefícios de cantar em volume total no carro estão alivio do sofrimento, aumento da produtividade, aumento da euforia, inspiração para criar coisas novas e experiência. Em suma, é um ótimo remédio contra a depressão.

Mesmo que você não acredite, há pequenas coisas – como esta – que podem ser praticadas diariamente e que ajudarão a ter uma melhor qualidade de vida. Se você tiver que viajar longas distâncias todas as manhãs e tardes, seja para ir a um local de trabalho ou para estudar, aproveite-a com o melhor da mente e finja que você é um superstar.

E se você precisar de inspiração … James Corden e seu programa “Carpool Karaoke” farão você cantar todas as vezes que entrar em seu carro.

Tradução da CONTI outra, do original de UPSOCL

Minha carteira de trabalho não tem mais espaço

Minha carteira de trabalho não tem mais espaço

Quando eu tinha 20 e poucos anos me diziam que eu poderia testar, entrar em empregos e sair, decidir o que eu gostava ou não de fazer, e que com o tempo automaticamente eu encontraria meu lugar ao sol. Os 20 se passaram, os 30 chegaram e eu continuei pulando de galho em galho. Essa semana, quando pedi demissão de mais uma empresa porque minha função não fazia sentido pra mim, fiquei surpresa ao folhear minha carteira de trabalho e ver que já não tenho mais páginas para preencher. O pior: continuo sem respostas.

De uns anos pra cá, comecei a me interessar muito por gestões inteligentes, economias colaborativas, trabalhar com algo que seja seu propósito de vida. Tudo isso faz total sentido, e cada texto/livro/palestra que leio/vejo sobre o assunto me motiva mais e mais a continuar olhando pra dentro de mim e perguntar: E ai Carol, o que você quer fazer da sua vida?

Nesse processo de eterno aprendizado pessoal e profissional, consegui eliminar lugares onde eu não quero estar e perfis para os quais eu não quero trabalhar. Hoje me conheço o suficiente para saber que não produzo para empresas nas quais eu não acredito, não vendo produtos que eu mesma não compraria, e que não trabalho em lugares com um clima organizacional péssimo. O motivo? Isso me adoece, e digo adoecer no sentido literal da palavra. Saio de reuniões para ir ao banheiro vomitar ou chego em casa e vou parar no hospital dias com as entranhas revirando por motivos que médico nenhum – nunca! – conseguiu diagnosticar.

Aprendi, então, que se não me faz bem, eu posso ir embora. Então, não só vou, como tenho ficado boa nisso. Afinal, minha carteira não se preencheu sozinha e, felizmente, ela acumula mais histórias minhas de pedido de demissão do que de empresas que optaram por me desligar porque eu não era competente ou capaz de fazer o meu trabalho.

Sempre fui perfeccionista, amo uma planilha de excel até pra fazer uma receita de bolo ou planejar um churrasco de fim de semana (#ficadica de abas importantes, aliás: convidados, o que comprar, quem traz o quê, bebidas, playlists, RSVP). Talvez por isso eu ainda sonhe com meus anos trabalhando com eventos. Aquela ausência de rotina, necessidade de ser criativa e habilidade para lidar com imprevistos faz um sorriso brotar no meu rosto só de lembrar. Que anos dourados aqueles em que pude transformar em realidade o sonho de centenas de noivas, debutantes e empresas que queriam uma festa de fim de ano que desse o que falar.

Nessa minha trajetória, minha carteira de trabalho esconde vários momentos importantes. Meus projetos paralelos ela não notifica. Meus contratos fora do Brasil ela nunca nem viu. Meu hobbie pela escrita ela nem desconfia. Férias? Acho que ela computa só uma desde 2005, ou seja, nem sinal de que viajei o mundo nessa última década. É só um documento, que mostra minhas entradas e saídas de trabalhos que a sociedade viu, aceitou, e assinou embaixo. Felizmente, sou muito mais do que está escrito naquelas páginas cheias de números.

Ser o que a sociedade espera de mim nunca me fez feliz e hoje sei que meu significado está muito mais em ser útil (e sentir-me útil) do que em receber um salário gordo que me permita tirar férias uma vez por ano e desligar o celular. Espero um trabalho que me possibilite cocriação, expressão, ação, que me dê tesão, que não me faça esperar pelas férias, que não me faça querer ir embora, que não tenha discussões sem respeito ao próximo. Difícil, eu sei.

Meu caminho talvez seja esse tal de nomadismo digital, criação de conteúdos como freelancer, consultorias por tempo determinado. Muitos comentam para eu abrir minha própria empresa, mas a ideia de criar um CNPJ no Brasil e ter um “pra sempre” de contas para pagar me faz sair correndo. Eu sempre curti essa coisa de “projetos” porque eles têm começo, meio e fim. Por isso os eventos me faziam sonhar. Um diferente do outro, exigiam um planejamento, uma criação e uma produção imensa, mas finita. O evento acabava e em minutos tudo aquilo se desmontava: era o fim de um ciclo. Eu ia pra casa, dormia e, no outro dia, tinha outro ciclo pra concluir. E eu amava isso.

Outro ponto que considero crucial: empatia. Curto a hospitalidade porque ela te permite pensar no outro e em como ele gostaria de ser tratado, e eu amo planejar uma recepção, surpreender um check-in, fazer uma surpresa num aniversário de casamento. Amo conhecer os clientes e poder proporcionar carinho e experiência. E, se der um problema, poder pedir desculpas e corrigir o trajeto antes que a impressão ruim se fixe.

Hoje o que sei é que não quero tirar outra carteira de trabalho para preenchê-la com dados que nunca me significaram nada. Tenho mais de 30 anos, e não consigo mais deixar minha própria vida passar em branco sem que eu dê o melhor de mim em todos os setores que combinam o meu ser. Também já sei que não me encaixo no modelo CLT de trabalhar na empresa com plano de carreira onde você progride anualmente no cargo e no salário e espera se aposentar como Gerente/Diretora e curtir a velhice numa casinha na praia ao lado de seu par. Meu progresso hoje depende muito mais de mim do que dos outros. A questão é: pra onde devo ir?

Pipoca desacelera o envelhecimento e contribui para perda de peso!

Pipoca desacelera o envelhecimento e contribui para perda de peso!

Chegou a hora da gente acrescentar pipoca ao cardápio!

Não só porque é deliciosa, mas também por trazer alguns benefícios à nossa saúde.
É verdade!

Pipoca não é só um gostoso lanche consumido durante as sessões de cinema.

Ela é um alimento cheio de virtudes:

1-Tem elevada quantidade de fibras. Ou seja, permite o funcionamento regular do intestino.
2-Contém grande quantidade de oxidantes – chega a ser o dobro da de frutas. Isso permite a prevenção de doenças degenerativas, como câncer e diabetes.
3-Desacelera o envelhecimento, pois tem antioxidantes que combatem os radicais livres que provocam a velhice.
4-Em quantidade moderada, pode contribuir para a perda de peso.

Esta é uma ótima notícia, não é mesmo?

Então, por que esperar uma sessão de cinema para aproveitar as maravilhas que a pipoca pode fornecer?

É só ter atenção para consumir moderadamente e assim, curtir o estouro de sabor e vantagens que o lanche oferece.

1 xícara de pipoca estourada equivale a meio pão francês ou uma fatia de pão de forma.

 

“E você, ficou interessado em comprar uma pipoqueira depois disso? Confira aqui as  top 10 melhores pipoqueiras elétricas atualmente do mercado”.

 

Mas fique atento!

Consumir pipocas de micro-ondas ou aquelas vendidas no cinema não é uma boa ideia.

Pipoca boa de verdade – saudável – é aquela feita na panela de casa, com pouco óleo e com sal e manteiga de forma moderada.

E de milho não transgênico, que geralmente é encontrado em lojas de alimentos saudáveis.

***

Fonte indicada: Coruja Professor

Uma mulher, quando silencia, acordou para si mesma

Uma mulher, quando silencia, acordou para si mesma

Quando uma mulher faz barulho, ela quer ser ouvida, ela mostra o quanto se importa com a relação. Ela quer ajustar aquilo que está fora de ordem. Então, ela vai falar incansavelmente, vai esbravejar, vai dizer coisas das quais vai se arrepender depois, vai chorar…enfim, mas, uma coisa é fato: a intenção dela, ao agir assim, é sempre proteger a relação, mesmo que os seus métodos não sejam compreendidos pelo parceiro.

É o oposto da mulher que opta pelo silêncio, pois nesse caso, ela já argumentou exaustivamente com o parceiro. Ela já se importou demais e, agora, tanto faz pra ela. Tanto faz, na melhor das hipóteses, pois, para muitas, o silêncio é a tradução da mais completa indiferença. É que, ao contrário do que se pensa, o oposto do amor não é o ódio, é a indiferença. Enquanto uma mulher briga, ela ainda está se importando com a relação.

O silêncio de uma mulher diz muito, ele grita. Ela está gritando aos quatro cantos que já se deu conta de que não foi valorizada o suficiente pelo parceiro e que não aceita mais essa situação. Esse silêncio berra que ela não está mais disposta a receber migalhas em troca do amor da melhor qualidade que ela oferece.

Ela está dizendo não ao descaso com que foi tratada. Ela acordou para a vida, acordou para si, agora ela está focada em se observar, se proteger e se perdoar por toda a dor que sofreu com o consentimento dela, de certa forma.

Uma mulher, ao silenciar, está dizendo em alto e bom tom: ‘me cansei de lançar pérolas aos porcos’. É isso, ela entendeu que não precisa mais se desgastar com quem não merece, ela está disposta a se resgatar e esse é um caminho sem volta.

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