Coleciono arrependimentos, mas continuo errando (e vivendo!)

Coleciono arrependimentos, mas continuo errando (e vivendo!)

Coleciono arrependimentos. Tenho uma série deles empilhados na minha estante, ao lado de outras coisas igualmente inúteis: Amores que não servem mais, ressentimentos, um punhado de ilusões e um Tamagoshi. Às vezes me pego rememorando cada um deles e algo em mim parece se acender, se movimentar. Meu corpo reage fisicamente. E como se eu estivesse lá outra vez, no momento exato em que tudo aconteceu, converso comigo mesmo no passado, dou conselhos, acolho, ofereço uns bons desaforos, digo: “Sai daí!”, ou “Não diz isso!”, ou “Volta lá, seu idiota! Conserta a situação!”. Sim, tenho arrependimentos de estimação. E sim, a coleção nunca para de crescer. A cada nova temporada, mais arrependimentos vão parar na estante. É justo dizer que alguns cumprem o seu papel e um dia são descartados. Mas muitos deles ainda estão ali me encarando todos os dias, como troféus brilhantes e lustrosos.

Eu me arrependo, não necessariamente nesta ordem, e sim citar todos, de cada uma das inúmeras juras de amor eterno em textos piegas que postei no Facebook, endereçadas àquela pessoa que, definitivamente, não foi um caso de amor eterno. Eu me arrependo de todos os meus rompantes de infantilidade no início da manhã depois de ser expulso da cama pelo despertador em horário impraticável. Eu continuo me arrependendo todas as vezes que entro em uma loja para comprar algo de que preciso e saio de lá sem o que preciso, mas com dezenas de coisas inúteis que fizeram brilhar os meus olhos. Eu me arrependo na maioria das vezes que me descuido de mim mesmo e acabo soltando aquela piada inconveniente na mesa do jantar em família, causando atritos inimagináveis. Eu me arrependo de ter oferecido a minha confiança àquela pessoa que sequer merecia a minha atenção. Eu me arrependo de ter falado, eu me arrependo de ter feito, eu me arrependo de não ter feito, e a lista continua crescendo.

Eles estão na minha estante porque tenho apreço por eles. Cada um dos meus arrependimentos é como uma linha da minha impressão digital, ou como uma peça do gigantesco quebra-cabeça que forma a minha identidade. É olhando para mim mesmo, para as minhas falhas, para os meus muitos tropeços, que eu sei quem sou. Eu sou todos os meus amores, dos intensamente vividos aos que nem floresceram, eu sou as brigas, as gafes, as péssimas escolhas, aquele corte de cabelo horrível na infância. Aceitar meus arrependimentos é ter carinho pela minha história. Além do mais, errar mil vezes é o preço que se paga por viver na voltagem máxima. Só não se arrepende quem não viveu.

É olhando todos os dias para a minha coleção de arrependimentos que eu escolho, conscientemente, continuar vivendo. Porque eu prefiro ser uma pessoa poluída com mil memórias, experiências e cicatrizes a encarar o vazio de uma vida mal vivida.

“Nada mais desprezível que o respeito baseado no medo.”

“Nada mais desprezível que o respeito baseado no medo.”

Os indivíduos autoritários baseiam-se no medo para manter seu poder. No inconsciente deles habitam os mecanismos de dominação, com o propósito de garantir o controle das pessoas ao seu redor, seja no espaço privado e público.

Na infância e adolescência, o autoritarismo foi praticado por pais, mães, parentes ou responsáveis, que deixaram traumas que irão acompanhar a vida mental e emocional dos filhos.

Nessa fase eles controlam os filhos por meio de coisas materiais ou declarações de afeto. E podem dar tudo, menos os direitos deles de serem livres dessa relação autoritária. Também encontramos essas relações entre casais, chefes e subordinados, políticos e eleitores.

Então, vamos analisar o caráter desses sujeitos num olhar sociopsicológico. Assim, podemos nos “blindar” psíquica e espiritualmente, no sentido de não aceitar que eles nos rebaixam, e que desrespeitem os princípios básicos da boa convivência humana.

Hoje, os indivíduos autoritários são herdeiros da cultura patriarcal, pois não concordam com valores diferentes dos seus e nem querem saber de alguma ideia oposta às suas. Eles acreditam que estão em cima de um pedestal de “mármore mais caro do mundo”, mostrando que controlam toda a situação.

Além disso, esses sujeitos trazem uma tendência ao sadismo, que precisa “vampirizar” as pessoas, ou seja, necessitam delas porque os próprios sentimentos de força provêm do fato deles serem senhores de alguém, sendo um traço de dependência patológica inconsciente.

Para eles não interessa a nossa capacidade ou criatividade, visto que acham que sempre estão acima de todos. E para tanto vão colocar no “rol de inimigos” aqueles que ousam questioná-los. Esses indivíduos ocupam papeis sociais de pais, maridos, professores, padres, pastores, médicos, governantes, patrões, etc.

No entanto, eles têm uma visão de mundo rígida, que busca oprimir quem está sob sua autoridade. Uma outra coisa que é vital para esses sujeitos, não é só o controle absoluto dos outros, mas ainda dominar os pontos mais vulneráveis das pessoas.

A sequela psicológica e emocional causada nas relações com esses sujeitos têm levado algumas pessoas ao adoecimento, inclusive a cometer suicídio. E outras, após anos de sofrimento, buscam ajuda terapêutica e espiritual, para curar os eventos traumáticos gerados no convívio com gente assim.

Portanto, se prevermos como funciona a mente desses indivíduos teremos condições de lidar com eles, a fim de proteger a nossa dignidade. Aliás, os pilares que escoram essas personalidades são fragilíssimos, já que o poder que eles têm é irracional e desprovidos de bom senso.

Enfim, o melhor caminho é desarticular as formas autoritárias, que humilham a pessoa humana, encorajando uma coexistência democrática baseada na racionalidade e no equilíbrio, como bem disse o escritor Albert Camus: “Nada é mais desprezível que o respeito baseado no medo”.

5 milhões de mulheres na Índia fazem uma passeata de 620 km exigindo igualdade de gênero.

5 milhões de mulheres na Índia fazem uma passeata de 620 km exigindo igualdade de gênero.

VAMOS, VAMOS MULHERES! O abuso e a desigualdade nesses países precisam terminar.

Estamos acostumados a ouvir muitas promessas no final do ano que geralmente permanecem apenas como promessas. Mas quando você sofre de abuso e desigualdade há anos, o que você deseja é planejado seriamente. Em 1º de janeiro de 2019, 5 milhões de mulheres em Kerala (sul da Índia) se alinharam ombro a ombro para formar uma parede de mulheres.

Pura união e força, afinal as mulheres criaram uma cadeia humana de 620 km de comprimento. O muro que elas montaram é talvez a maior declaração de igualdade nos últimos tempos em uma sociedade cuja “cultura” constantemente exclui e desacredita as mulheres.

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A principal intenção do protesto é acabar com as manifestações violentas que foram geradas em torno da entrada de mulheres de todas as idades no templo Sabarimala de Kerala, uma casa de peregrinação hindu. O supremo tribunal decidiu este direito feminino de entrar no templo em setembro, porém, por ‘tradição religiosa’, somente homens e mulheres mais velhas supostamente poderiam entrar.

As mulheres que ainda não foram autorizadas a adorar no templo, também queriam gerar um impacto que vai muito além do problema que estão vivendo; elas protestam porque a Índia é considerada o país mais perigoso para ser mulher, elas são estupradas, sofrem tráfico sexual e muitas delas são tratadas como servos.

contioutra.com - 5 milhões de mulheres na Índia fazem uma passeata de 620 km exigindo igualdade de gênero.Em 2012, a Índia ficou em quarto lugar entre os países mais perigosos para as mulheres, em 2018, ela se tornou o número 1.

Embora muitas organizações em todo o mundo estejam cientes da situação, poucas fazem alguma coisa, a melhor ‘solução’ foi fornecer-lhes ‘armas de madeira’ (isto, em 2017) para as mulheres se defenderem de bêbados abusivos, prometendo que a polícia não iria intervir nestes casos, realmente?

Em 2012, o abuso em grupo de uma menina de apenas 5 anos também ganhou a atenção internacional, mas pouco foi feito para ajudar a encontrar uma solução que realmente as ajudasse. Mulheres de força, não se deteriorem, que mais cedo ou mais tarde, vocês conseguirão ser tratadas com o respeito que merecem.

Traduzido pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Jovem transforma pneus velhos em lindas caminhas para pets.

Jovem transforma pneus velhos em lindas caminhas para pets.

Estima-se que a cada ano cerca de um bilhão de pneus sejam descartados em todo o mundo, gerando toneladas de lixo que não se degradam e que permanecem em nosso planeta para sempre. Por isso, o engenhoso negócio de um jovem brasileiro de 22 anos chamou a atenção de centenas de compradores.

Amarildo Silva mora na Paraíba, Brasil e há um ano recicla pneus em seu tempo livre, convertendo pneus feios em lindas caminhas para cães e gatos.

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Ela já vendeu mais de 500 unidades, garantindo também que recebeu encomendas da Europa e Ásia, “só não vende mais porque não tenho estrutura para vender fora do Estado, mas tem muitas pessoas fazendo e querendo essas caminhas por todo o Brasil, incluindo muitos países aqui na América, Europa e Ásia”, disse Silva.

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O menino trabalha como caixa em uma loja, mas isso não o impede de continuar sua paixão e vocação pelo artesanato, já que em todo tempo livre ele aproveita para colecionar rodas sem uso e fabricar novos produtos.

Além das caminhas, Amarildo faz puffs ecológicos, cubos com o tema sustentabilidade, lixões e outros objetos.

contioutra.com - Jovem transforma pneus velhos em lindas caminhas para pets.

contioutra.com - Jovem transforma pneus velhos em lindas caminhas para pets.

De onde surgiu a ideia? Ele queria gerar renda extra reutilizando o lixo, para que pudesse economizar o custo dos materiais e ajudar no cuidado com o meio ambiente.

O que começou como uma simples ideia de negócio, pouco a pouco foi transformado em uma iniciativa de sustentabilidade, gerando um cuidado com o ambiente e criando consciência do lixo que geramos.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

O amor é um conceito que desconceitualizei

O amor é um conceito que desconceitualizei

O amor pra mim é um conceito que desconceitualizei. Um estado de ser e estar que anda perdendo tantas castas, uma camada atrás da outra.

Por que você já percebeu que a palavra amor parece impune? Por causa do amor tanta coisa é válida, dentro do amor cabem tantos pequenos absurdos que são banalizados pelo nosso olhar. O amor suporta bagagens muitas vezes nada fáceis de carregar.

Quanta coisa a gente aguenta em nome do amor, quanta coisa a gente vive como se fizesse parte do amor, quanta coisa a gente encara, a gente faz, a gente passa, a gente morre, a gente deixa, esquece, esconde… para estar dentro do amor.

Desculpa dizer, mas eu ando achando que só começa a aprender amar quem passou pela solidão. E não por uma solidão doída, pedinte, excluída, de alma sedenta. Não é a solidão dos que clamam e não têm, dos que buscam e perdem, dos que passam os domingos à tarde escrevendo cartas para um futuro amor.

É a solidão. Matéria que nos constituí. É o que somos. Talvez algo entre o desmamar do desamparo materno e a coragem de voar com as próprias asas e de olhos abertos ver a beleza do que você se tornou: um adulto, dono do seu corpo e da sua alma.

É uma solidão do ‘tudo bem’, do fazer o dia, do não remoer os passados, e não ansiar pelos futuros. Solidão da presença, do estado presente. Quem chega aí sabe que é sozinho que se chega. E que bom chegar! Não tem tanto perigo como parece, como pregam os marketings digitais do instagram.

Eu acho que amor, amor próprio, amor a dois, amor a três, amor que flui, amor de diferentes formas, refletido em diferentes coisas, só existe quando a gente vive em paz com a solidão. E isso é quase um pleonasmo. Porque solidão, dessas que ando falando, é paz.

E aí talvez amar seja quase como brincar.

Às vezes me questiono sobre essa estrada da vida… na infância a gente já tinha tanta sabedoria… percebeu? Mas vamos aprendendo e vamos reaprendendo os jeitos de estar no mundo. Até esse amor maluco nos foi ensinado, até o amor bom nos foi desinstalado (talvez não totalmente, talvez a gente consiga amar uma planta quase como na infância, ou algo assim).

Apesar que nem sei mais se a infância ainda é uma boa referência para o que eu estou tentando dizer. Talvez o que eu esteja tentando dizer é que amor é agora, é troca com um amigo que chegou com uma bola na mão, com uma ideia na cabeça, com energia no corpo e coisas em comum com as minhas vontades de vida, desta vida, deste momento.

É sintonia, quando o santo bate numa tarde ensolarada e a gente se esquece das horas e das presenças (e as tardes podem virar anos sim, mas isso [e outro assunto). À noite a gente dorme, pode ser que as brincadeiras continuem, pode ser que não.

Mas a nossa vida, com ou sem amigo para brincar, continua, e continua com presenças, com chegadas e partidas, com fins de verões e inícios de invernos.

Não que não exista saudades, mas não é uma sensação de perder a alma, de perder o chão. Não pesa nas costas, não esvazia o corpo. Amor não completa algo que nos falta, não manipula, não preenche, não esvazia. Vem e junta, vai e não tira.

Quanto custa viver na Venezuela? Este ensaio fotográfico pode nos responder.

Quanto custa viver na Venezuela? Este ensaio fotográfico pode nos responder.

Como muitos já sabem a Venezuela vem passando por uma grande crise, tanto política como econômica. A população enfrenta problemas até mesmo para comprar produtos básicos de sobrevivência.

Com uma hiperinflação de quase 1.000.000% só neste ano, a proposta do Governo é criar uma moeda nova e assim tentar regular uma situação, que para a população desesperadora.

Carlos Garcia Rawlins, um fotógrafo, decidiu fazer um ensaio fotográfico para mostrar a real situação enfrentada pelos venezuelanos. Ele fez um levantamento dos preços e fotografou a quantidade de dinheiro necessária para comprar cada um dos produtos estudados. Confira.

Arroz

Não se encontra por menos de 2.500.000 bolívares.
contioutra.com - Quanto custa viver na Venezuela? Este ensaio fotográfico pode nos responder. Cenoura

Cerca de 3 milhões de bolívares.

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Carne bovina

Um quilo de carne é mais ou menos 9.500.000 bolívares.

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Fraldas

É vendida por aproximadamente 8.000.000 bolívares.

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Frango

2,4 kg custa 14.600.000 bolívares (o equivalente a US$ 2,22) em Caracas
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Macarrão

2.5000.000 bolívares.

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Papel higiênico

Um rolo custa mais ou menos 2.6000.000 bolívares.
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Queijo

7.500.000 bolívares.contioutra.com - Quanto custa viver na Venezuela? Este ensaio fotográfico pode nos responder.

Sabonete

Uma unidade custa aproximadamente 3.500.000 bolívares.contioutra.com - Quanto custa viver na Venezuela? Este ensaio fotográfico pode nos responder.

Tomate

Um quilo de tomate custa 5.000.000 bolívares.contioutra.com - Quanto custa viver na Venezuela? Este ensaio fotográfico pode nos responder.

 

Com informações de MãeTips

Creches para idosos começam a surgir em cidades como Rio de Janeiro e agradam moradores

Creches para idosos começam a surgir em cidades como Rio de Janeiro e agradam moradores
Rio de janeiro: 01-05-2018: Creche para Idosos, Itanhangá.

Foi inaugurada na Zona Oeste do Rio a Casa do Bosque, um lugar muito aconchegante lembra uma pousada na serra.

O lugar conta com restaurante, um amplo jardim e piscina. Com uma programação farta, a lista de distrações tem jogos de tabuleiro, oficinas de jardinagem, aulas de culinária, circuito funcional, artesanato, karaokê, cinema com telão…

O cenário poderia ser considerado tranquilamente como uma colônia de férias, no entanto trata-se da primeira creche para idosos da cidade.

O Rio de Janeiro apareceu em uma pesquisa feita por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) realizada pelo IBGE em 2016, como o estado brasileiro com a maior parcela de pessoas acima dos 60 anos.

Enquanto a chamada terceira idade representa 14,4% dos habitantes em todo o país, no Rio a porcentagem salta para 18,7%. E justamente pensando nesse envelhecimento natural, que a creche foi inaugurada.

A clínica funciona em regime de creche mesmo, de segunda a sexta das 8 às 18:00 horas, vovôs e vovós vão participar das atividades sob a supervisão de uma equipe composta de nutricionista, psicóloga, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional.

O lema é: “é proibido ficar parado!”, sonecas também nem pensar. Nos dias chuvosos, o jeito é fazer como os netos, ficar no videogame, um dos jogos disponíveis propõe sessões de ioga.

A clínica já conta com seis matriculados. “Além de entreter, o nosso objetivo é promover o envelhecimento saudável com desenvolvimento cognitivo”,, afirma a gerontóloga, antes de ir direto ao ponto. “Queremos empoderar os idosos, que em geral, ficam à mercê da televisão. Isso deprime, e a depressão nessa idade é perigosa. Mata. A socialização é a coisa mais importante para eles.”

Célia Regina Affonso, 55 anos, é moradora da Tijuca, fez uma promessa aos pais de que interná-los em um asilo nunca seria uma opção.

Ela conta que teve muitas alternativas que foram frustrantes, experiências tumultuadas com cuidadoras, ela decidiu optar pelo day use da casa de repouso Vila Marina, em Vila Isabel. Sua mãe, Maria Carmen Afonso, 81 anos, frequenta o espaço pelo menos uma vez por semana.

Na Casa do Bosque, Maria Carmen faz atividades terapêuticas ligadas a arte e música, sessões de dança e participa de animadas excursões: AquaRio, Museu do Amanhã e Confeitaria Colombo foram alguns dos destinos da turma.

“No início ela relutou, dizia que não queria ir, mas hoje ama. Mamãe sempre odiou ficar em casa. Em um asilo, que é mais paradão, a cabeça dela iria deteriorar”, conta Celia Regina, no papel invertido de mãe zelosa.

A diária nas creches para gente grande (alunos acima dos 60 anos, independentes e sem problemas mais graves de saúde) varia entre 130 e 350 reais.

Mas existem serviços semelhantes oferecidos gratuitamente pela nas Casas de Convivência e Lazer.

São sete as unidades espalhadas por bairros como Gávea, Lagoa, Penha e Tijuca. Das 8h às 17h, de segunda a sexta, o projeto atende até 600 idosos por dia e oferece, entre outras atrações, tai chi chuan, pilates, inglês e dança cigana. Um dos endereços mais movimentados da rede, a Casa Padre Veloso, em Botafogo, tem como aluna frequentadora uma senhora de 101 anos.

Há uma semana, uma colega mais jovem, Maria do Perpétuo Conceição, 75 anos, solteira e sem filhos, esbanjava alegria na turma de percussão comandada por Cidão, mestre de bateria da Escola de Samba São Clemente. “Minhas irmãs já morreram e minha sobrinha mora nos Estados Unidos. Fui ficando tão só que desenvolvi síndrome do pânico. Aqui na casa fiz amigos e melhorei. Na semana passada, combinamos de ir à Casa do Minho e dançamos até meia-no­ite”, conta.

Outro frequentador é o comerciante aposentado, viúvo e pai de três filhos José Aureliano Rebelo, 95 anos. Na Casa Padre Veloso, ele arranjou, inclusive, um novo amor. “A gente se conheceu aqui e casou, moramos juntos. Adoro as aulas de teatro, faço há quatro anos. Já interpretei Jesus Cristo, padre e até coveiro”, diz, às gargalhadas. Rir, a propósito, também é um ótimo remédio.

Veja reportagem sobre creche para idosos: 

 

Informações: Veja. Via Saber Viver Mais

Nem todo mundo é pra sempre na gente

Nem todo mundo é pra sempre na gente

Nem todo mundo sabe como respeitar o coração que a gente tem, as feridas que ele já precisou superar, as escolhas que ele teve que fazer para sobreviver. Nem todo mundo entende o quanto o amor significa pra gente e a intensidade com a qual o vivemos.

Nem todo mundo conhece a gente de verdade, olhando na alma e prestando atenção nas palavras que dizemos e nas atitudes que demonstramos. Nem todo mundo tem tempo, tem disposição e interesse na gente. Nem todo mundo acredita no que a gente pode conquistar, no que a gente pode manter.

Nem todo mundo se preocupa em não aprisionar a gente. Nem todo mundo pratica a liberdade em deixar a gente solto, buscando a nossa própria luz, a nossa própria paz. Nem todo mundo é cúmplice, amigo, família e reciprocidade com a gente.

Porque nem todo mundo se questiona sobre isso. Nem todo mundo imagina que alguém como a gente possa, de um dia para o outro, perder o rumo, o afeto, a felicidade. Nem todo mundo tem paciência para reparar na gente. Mas nem todo mundo é responsável por qualquer uma dessas metades que a gente cruza ao longo do caminho.

Às vezes, mas só às vezes, nem todo mundo é saudade e saudável. E são nesses momentos em que a gente tem a opção de lamentar o apego que ruiu ou de desatar o nó que já não era mais feito da mesma sintonia.

Nem todo mundo é pra sempre na gente, e não há nada de errado com ninguém por causa disso. Deixa o coração respirar de novo.

Aquaman já levantou 750 milhões de dólares e aparentemente é porque as mulheres gostam de Jason Momoa

Aquaman já levantou 750 milhões de dólares e aparentemente é porque as mulheres gostam de Jason Momoa

E de repente … há mais mulheres que homens nos cinemas assistindo filmes de super-heróis, por que isso?

Começou como uma brincadeira, mas a teoria está lentamente fazendo sentido. Jason Momoa com seus músculos, sua barba e seu longo cabelo desgrenhado está levando os quadrinhos da DC diretamente ao topo com seu filme Aquaman.

O sucesso de bilheteria pode ser devido a muitos fatores, os 750 milhões que o filme dirigido por James Wan levantou tem sido uma excelente notícia para a franquia, mas para a nossa surpresa, também têm sido geradas teorias e dúvidas, afinal, é realmente tão bom filme ou a escolha do protagonista foi muito boa?

Não seria uma surpresa se o filme ultrapassasse os 1000 milhões de dólares arrecadados em todo o mundo, o que chama atenção é o público que mais assistiu ao filme, segundo dados demográficos da Deadline, as mulheres com mais de 25 anos foram as que mais ficaram encantadas com Jason, ou melhor, com o filme.

As mulheres estão com 52% de interesse a mais do que os homens, com 48%, além disso, 82% das senhoras estão encantadas com a história, enquanto os senhores apenas 60%.

Em 2012, o crítico Jim Emerson refletiu sobre o fenômeno dos Vingadores, dizendo que era “à prova de críticas” ja que o filme ‘não precisa de críticos e críticos não precisam do filme”. Apesar das milhares de críticas que o filme Aquaman teve, este ainda esta adicionando milhões na bilheteria, e foram vendidos 67 milhões no mundo, apenas em sua primeira semana, isso também parece ser uma característica que mostra o filme como “à prova de críticas’.

Aquaman catapultou a DC Comics, e eles tem que agradecer muito a Jason Momoa por isso. Sabemos que o você ganha não é nada ruim, mas eu acho que você merece um aumento amigo, Jason.

***

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Sem esperar nada de ninguém, você vive melhor

Sem esperar nada de ninguém, você vive melhor

Por: Sara Espejo

É fácil dizer, mas é um pouco complicado fazê-lo. Quando alcançamos isso, nos livramos de uma das maiores fontes de frustração, raiva, desapontamento … Nos tornamos leves em nossas relações com os outros e nossas experiências e relacionamentos se tornam mais autênticos, menos interessados, mais honestos e muito mais mais relaxado

Quando não esperamos nada de ninguém, nos deixamos surpreender, não temos expectativas, só permitimos que os outros sejam, eles mesmos, entendendo que eles têm uma similaridade semelhante à nossa, tentando localizar sua felicidade, alcançar seus sonhos, lidar com com seus medos e seus egos … Ninguém é salvo, todos nós vamos por aqui projetando uma imagem, influenciando, sendo aceitos ou rejeitados

Se paramos de esperar que os outros façam o que achamos ser o melhor, de acordo com nossos critérios pessoais, o que nos dá uma conotação bastante subjetiva, nós energeticamente acalmamos o ambiente, paramos de enviar pensamentos antecipando eventos e reações e nos entregamos mais espaço para nos dedicarmos ao momento presente ou algo diferente para montar cenários com as variáveis ​​que temos.

Se achar que é impossível ter expectativas sobre alguém, pelo menos não estamos a nos sabotar, porque é impressionante, muitas vezes nós gastamos muito mais tempo pensando que o outro vai se decepcionar com suas ações, pensando que vamos ser felizes e cumprir com o que o outro faz. Pensemos, em todo caso, que o resultado sempre será o mais favorável para nós, que nossas expectativas, se não pudermos eliminá-las, nos tragam sorrisos e, se não ocorrerem, não nos frustrarão.

Todos devem ter liberdade de ação e decisão e isso inclui não coincidir com o que os outros esperam. Se pararmos de esperar, a vida flui melhor. Somos fáceis de decepcionar porque para todos há sempre uma maneira melhor de fazer as coisas, mas se praticarmos nos libertando da necessidade de nos anteciparmos, teremos experiências melhores.

Talvez seja apenas uma percepção, mas se queremos branco e esperamos essa cor e recebemos outra, ficamos desapontados, talvez essa outra seja ainda mais bonita, no entanto, a decepção não nos permitirá apreciá-la. Isso acontece conosco todos os dias e, em vez de nos agradecer pelo que recebemos, lamentamos que não tenha sido o que esperávamos. Você quer criar sua vida como você gostaria? Comece a aproveitar a vida como ela é, comece a se concentrar naquilo que você gosta, comece a permitir-se e permita que aqueles ao seu redor sejam o que eles querem ser, você verá que quanto menos você espera, mais a vida irá surpreendê-lo porque você desejará com a alma e não com o seu ego.

Por: Sara Espejo. Via Pensar Contemporâneo

Eles colocaram a creche dentro do asilo e isso mudou a vida de todos

Eles colocaram a creche dentro do asilo e isso mudou a vida de todos

“Idosos são crianças grandes que não perdem a inocência e ainda ganham com a experiência”.

O que crianças podem oferecer aos idosos? Uma casa de repouso em Seattle, nos Estados Unidos, a Providence Mount St. Vincent, quis saber como seria a integração dos dois extremos da vida. E parece que o programa “The Intergenerational Learning Center” (ILC), Centro de Aprendizagem Intergeracional, em tradução livre, está dando muito certo.

A creche, que recebe crianças com idade entre seis semanas até a pré-escola com cinco anos, fica no mesmo prédio da casa de repouso que conta com 400 idosos. O convívio entre eles é emocionante. As atividades dos pequenos são feitas em conjunto com os idosos supervisionados pelos professores.

O programa, além de ensinar as crianças sobre o envelhecimento, quer criar uma sensibilidade em como conviver com pessoas com deficiências ou movimentos limitados.

No outro lado da história estão os idosos que também saem ganhando com o convívio diário. De acordo com estudos realizados pelo ILC, 43% dos idosos têm uma experiência social de isolamento que pode levar a solidão, depressão, declínio mental e físico. E o que as crianças têm levado a eles é o oposto: diversão, alegria e um sentimento de que não foram esquecidos e que ainda têm muito para ensinar.

***

TEXTO DE Caroline Canazart
FONTE Familia.com.br

Segundo filho é o mais arteiro de todos; diz estudo

Segundo filho é o mais arteiro de todos; diz estudo

Os pesquisadores Sanni Breining, Joseph Doyle, David N. Figlio, Krzysztof Karbownik e Jeffrey Roth, desenvolveram um projeto para avaliar o comportamento do segundo filho com relação ao primeiro.

A pesquisa chamada de Birth Order and Delinquency, acompanhou 2 milhões de crianças americanas e dinamarquesas.

Foram considerados vários fatores, como a ordem de nascimento de cada filho, estilo de vida e estrutura familiar, desempenho escolar, delinquência infantil e até crimes adultos.

Conclusão da pesquisa

Depois de avaliar todos os fatores, os pesquisadores cruzaram e concluíram que de modo geral, os segundos filhos, são mais propensos a apresentarem problemas comportamentais, que podem ser mais corriqueiros como simples birras, até problemas mais sérios como tendência a delinquência.

Quando o segundo filho é homem, a chance de problemas ainda é um pouco maior do que se for mulher.

A pesquisa não encontrou evidências de que o primeiro filho seja mais saudável que o segundo.

Também não evidenciaram que os pais invistam menos na educação do segundo.

Entretanto, o tempo que os pais passam com o primeiro e o segundo muitas vezes difere e isso pode ser um fator que determina a diferença de comportamento.

“Consideramos as diferenças na atenção dos pais como um fator potencial de contribuição para as lacunas na delinquência”, disseram os autores do estudo.

Especialistas afirmam que mesmo com a vida corrida e dinâmica de hoje em dia, é imprescindível que os pais consigam dispor de tempo para a educação e participação na vida dos filhos, pois isso fará toda a diferença no seu desenvolvimento.

Fonte: Mãe Tips, via Bem mais Mulher

Síndrome de SIMON: solteiro e imaturo

Síndrome de SIMON: solteiro e imaturo

Pode-se dizer que é uma variável da chamada “Síndrome de Peter Pan” . Ela se desenvolve quando um homem entre 28 e 38 anos apenas quer se divertir e não pensa em começar uma família ou “acalmar-se”, como costumam dizer. Estamos nos referindo à Síndrome de Simon.

O mito do Narciso se cumpre perfeitamente com esse personagem que agora chamamos de Simon. Cada uma das letras em seu nome é uma característica de sua personalidade:

S como solteiro

I como imaturo

M como materialista

O como obcecado pelo trabalho

N como narcisista.

A síndrome de Simon, como estão as pessoas que sofrem?

Os psicólogos dizem que além de serem solteiros, esses homens ainda são sentimentalmente imaturos. Consideram que ainda são jovens e gastam todo o seu dinheiro em roupas, passeios e férias.

Aqueles que estão incluídos na “Síndrome de Simón”, por sua vez, não procuram uma mulher para formar uma parceria, mas são obcecados em ter sucesso profissional, viajar pelo mundo, cuidar do seu corpo e se divertir. Eles preferem a emoção do momento, à segurança do estábulo.

Eles não se importam de se sacrificar completamente para escalar posições em seu trabalho e geralmente têm um ego quase infinito. Eles podem viver sozinhos ou com seus pais, mas nunca como um casal. Eles gastam seus salários apenas para satisfazer seus desejos e gastam tudo o que têm. Além disso, eles não economizam nem se preocupam com sua futura segurança econômica além de manter seu emprego.

As 4 características de um “Simon”

Quais características a pessoa que sofre da síndrome de Simon tem? Existem 4 características graças às quais podemos diferenciar este tipo de indivíduos, talvez você reconheça alguém que se encaixa no que vamos expor agora:

1. Ser solteiro

A ausência de parceiro estável ou compromisso sério. Para muitos, estar sozinho é algo que é revalorizado ao longo do tempo , assim como acontece com um vinho que é amadurecido.

Eles têm uma ideia um tanto errônea do que é a liberdade, já que eles acham que estar juntos é o mesmo que viver em uma jaula. Perder o seu status “único” por um amor não é algo que faz você perder o sono.

2. Imaturidade

Em todos os sentidos, mas principalmente sentimental. Ou seja, eles não têm a capacidade de amar e ser amado, também temem a oportunidade de descobrir o amor, mergulhar de cabeça e ter um projeto comum com alguém (não relacionado com o trabalho).

Eles só podem amar a si mesmos. Pode ser uma pessoa com muitas habilidades profissionais, mas poucas habilidades emocionais.

Sob tudo isso, podemos dizer que sentem um grande medo de se comprometer com alguém (no sentido de iniciar um relacionamento formal). A sociedade de hoje está criando muitos desses “Simons”, homens que se concentram apenas em seu trabalho, seus amigos, seus estudos e sua diversão.

3. A obsessão pelo sucesso

A prioridade número um para quem sofre da Síndrome de Simon é ter a posição econômica certa. Para que? Bem, gastar esse dinheiro com o que gostam e permitir que vivam o dia a dia ao máximo, como se não houvesse amanhã.

O fato de ter um certo “poder econômico” os faz pensar que eles têm algo invulnerável , que nada de ruim pode acontecer com eles. Que a vida é aproveitar 100% e que não há gosto que não pode ser dado, desde comprar um terno de mil euros até sair de férias com amigos por um mês para o Caribe.

4. Narcisismo

É também um tipo de obsessão, mas relacionada à beleza e ao corpo. Eles podem passar horas fazendo pesos na academia, correr diariamente para o parque, ter muitos conjuntos de roupas esportivas, cuidar de si mesmos nas refeições e viver com uma dieta rica em proteínas, ter músculos, colocar cremes em seus rostos e mãos, ir ao salão de beleza, usar perfumes importados e, em alguns casos, passar pela sala de cirurgia plástica várias vezes durante sua vida.

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Traduzido pela CONTI outra, do original de La Mente es Maravillosa

“Respeito pelos animais” é o novo assunto ensinado em algumas escolas na Espanha

“Respeito pelos animais” é o novo assunto ensinado em algumas escolas na Espanha

A ideia é que as crianças aprendam a viver em harmonia ​​com outros seres vivos e respeitem as emoções dos animais.

As escolas primárias e secundárias de Aragão, na Espanha, terão em breve um novo assunto para estudar. Sim, o “respeito aos animais” se tornará uma nova matéria, como sendo parte do programa Mundo Animal desta região.

A ideia nasceu da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Aragão, com o objetivo de que as crianças aprendam a conviver saudavelmente com outros seres vivos. É por isso que eles elaboraram um plano que incluía um assunto escolar desse tipo e, assim, começava a educá-los.

Os alunos devem estudar vários campos relacionados aos animais de acordo com sua idade. É por isso que os mais jovens começarão com a “fauna urbana no ambiente escolar”, seguido por eles para dar lugar a um assunto sobre emoções animais e depois para a vida animal.

Finalmente, o respeito pelos animais será ensinado e as emoções destes serão analisadas. Afinal, eles estão mais expostos a sofrer abuso pelos seres humanos.

Deve-se notar que, do Departamento de Educação, eles garantiram que não haveriam debates sobre touradas, caça ou pesca. No entanto, se eles esperam encorajar a ideia de que os animais com os quais as crianças vivem diariamente devem ser respeitados.

Eles também explicaram que a ideia principal é desenvolver a conscientização sobre o cuidado responsável e a propriedade dos animais. Além disso, incentivar a empatia para com eles e aprender a respeitar seus direitos.

Esperamos que ideias como essas se multipliquem em todo o mundo para que todos possam se tornar conscientes .

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

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