Dentro de você estão todas as respostas. Escolha as melhores

Dentro de você estão todas as respostas. Escolha as melhores

“Estou sozinha em casa. Ele saiu de novo e estou terrivelmente sozinha”. Era a quinta vez que minha amiga me escrevia aquela mensagem. Li suas palavras e não pude deixar de pensar que as maiores lições que aprenderemos na vida envolvem algum tipo de solidão e um tempo para pensarmos em nós.

Muitos tiram bem pouco tempo para alguma reflexão acerca de si e da vida que levam. Então, esse “estou sozinha” pode indicar “estou com uma estranha”. Nesse caso a solidão pode e vai ser vista como algo deveras assustador. E vale dizer que essa “estranha” pode estar em um estado deplorável se ela não foi muito bem cuidada nos últimos tempos.

A realidade, em muitos momentos, é dura demais e indica, de forma incisiva, que não estamos, em muitos casos, onde deveríamos estar. Daí a gente tem que sentar e admitir pra gente mesmo que em algum ponto nos equivocamos e que não estamos felizes com as escolhas que fizemos. A dor de ficar sozinho, muitas vezes é a dor de ter que assumir um erro, de ter que encarar a vida de frente e recomeçar. A dor de estar sozinho pode ser a dor de ter que tomar alguma atitude perante uma situação. Estar sozinho indica que teremos ao nosso lado apenas a concepção boa ou ruim que fazemos de nós mesmos.

Acabei de ler o livro “Em busca de sentido” de Viktor Frankl, o qual indico grandemente, e nele o psiquiatra, que passou não por um, mas por diversos campos de concentração, relata ter percebido, dentre outras coisas, que pessoas (independente da constituição física e intelectual), tinham maior chance de sobreviver se tivessem a capacidade de acessar o mundo interior delas. A possibilidade do acesso a esse mundo interior indica que precisamos menos da aprovação externa e mais da nossa própria ideia e opinião acerca das coisas. Quando se é destituído de tudo, como nos campos de concentração, até mesmo do próprio nome, é preciso conhecer-se bem para não sucumbir diante de uma situação tão angustiante.

Você deve estar se perguntando, “Mas como acesso esse mundo interior?” Eu diria que a entrada para o mundo interior começa com a aceitação do nosso eu ou seja, com a aceitação plena de nós mesmos como seres imperfeitos, mas capazes de coisas grandiosas. A porta de entrada para o mundo interior está em ficar sozinho e não se desesperar e se culpar. Está em ficar sozinho e se sentir confortável com isso.

Mas se você ainda se desespera com sua própria companhia. Se você se recusa a ouvir o que seu coração tem a dizer, certamente você ainda não fez as pazes consigo e tem esquecido que a empatia é um sentimento maravilhoso quando aplicado ou outro, mas é sublime quando apontado para nós mesmos. Sim, a autoempatia é preciosa, mas ela é muito mal compreendida em nosso mundo. Muitas vezes a autoempatia é confundida com orgulho, com capricho e egoísmo (e talvez por isso seja comumente colocada de lado).

Tenha empatia por você tanto quanto você tem tido com seus amigos e familiares. Entenda sua situação e procure melhorar sem se depreciar, sem se odiar pelos erros, sem se sentir pequeno por ser imperfeito. Imperfeitos todos somos. Eu costumo dizer que defeito é igual à umbigo, todo mundo tem.

Permita-se estar sozinho sem piedade ou rancor por isso. Perdoe-se. Abrace a si mesmo com força. Seja um ombro amigo pra você. Muitas vezes com o passar do tempo entendemos que não tínhamos lá atrás a maturidade que temos hoje e que foram nossos passos, por mais desajeitados que possam parecer, que nos trouxeram onde estamos hoje.

Depois de um tempo você quebra o gelo e confia em si. Faz amizade consigo mesmo. Deixa de se sabotar. Passa a gostar de ficar sozinho no seu mundo interior. Aprende a praticar a autoempatia. Daí, uma bela manhã, pode acontecer de você estar sozinho e de repente perceber que está perdendo tempo demais com pessoas e coisas erradas. Pode acontecer de você estar sozinho e descobrir-se imensamente capaz de fazer diferente. Logo, sem muita demora, você vai enxergar as portas bonitas que se abrirão para longe do quarto escuro das suas dores.

Não tenha medo, a solidão boa pode ser a chance de você ouvir as respostas que já estão aí dentro. Você só precisa ficar calmo e tratar-se com muito amor e respeito. O seu mundo interior te espera. Agora só depende de você.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain

Adorável senhor tira fotos de sua esposa sem que ela perceba: ainda loucamente apaixonado

Adorável senhor tira fotos de sua esposa sem que ela perceba: ainda loucamente apaixonado

O avô só queria manter em seu celular a beleza de sua amada. Ele fez isso secretamente.

Em tempos de Tinder e do rápido romantismo, o amor sincero parece ter desaparecido de nossa alma como sociedade. “Existe uma alma na sociedade moderna?”, Perguntou Jean Seberg em Breathless of 1960, e apesar dos anos, parece que o mistério ainda não é capaz de se revelar. Embora existam algumas pessoas que nos devolvem a esperança de pensar que sim, ainda está lá.

Edmundo Cambrón, é um fotógrafo nascido na Cidade do México e recentemente se dedicou a derreter os corações das redes sociais com um belo cartão postal capturado por mero acaso.

Enquanto fotografava um casamento em Lagos de Moreno, ele os viu: um casal de avós sentado nos bancos da igreja. Ele olhou mais de perto e notou, o velho segurou seu celular cuidadosamente em suas mãos para tirar uma foto de sua amada, em segredo, sem que ela percebesse. Como guardar um tesouro que ninguém mais pode ou deveria ver.

Provavelmente o senhor só queria capturar a beleza com a qual sua esposa o deslumbrou naquele momento e ele nunca quis esquecer. Imortalize esse momento para que ele se torne infinito. Quem sabe, talvez tenha sido apenas um ato de ternura.

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De qualquer forma, ambos se voltaram para a rede de pessoas emocionantes que se deparam com sua imagem. Embora a identidade de ambos os idosos ainda seja desconhecida.

“É um dos melhores momentos que vi ao documentar um casamento”, escreveu Eduardo Cambrón com a fotografia.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL

Um cão no escritório reduz o estresse e aumenta a produtividade dos trabalhadores, de acordo com um estudo

Um cão no escritório reduz o estresse e aumenta a produtividade dos trabalhadores, de acordo com um estudo

Diga isso ao seu chefe e talvez em breve você possa levar seu animal de estimação para trabalhar e para te fazer feliz.

Os animais são incríveis e sua companhia é uma das melhores coisas da vida. Conviver com um animal de estimação nos dá a felicidade em todos os aspectos da vida, mesmo no trabalho. E a ciência comprova!

Em empresas como o Google, é normal que os funcionários levem seus animais de estimação ao escritório para acompanhá-los ao trabalho. Embora há alguns anos isso possa parecer loucura, hoje em dia ter um animal de estimação no escritório é uma realidade e tem muitas vantagens. Bem, quando há animais envolvidos, as coisas sempre melhoram.

Há alguns anos, uma pesquisa conduzida pela Virginia Commonwealth University mostrou que as pessoas se estressam menos quando um cachorro está por perto.

Os pesquisadores coletaram amostras de saliva dos funcionários da fábrica e observaram a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse. Os resultados mostraram que os funcionários que tiveram um cão próximo tinham menores níveis de cortisol no final do dia.

“É definitivamente bom para o ambiente de trabalho ter um cachorro no escritório”, disse Marie-José Enders, que estuda a relação entre animais e humanos na Universidade Aberta.

“Não só o seu nível de cortisol diminui, mas também produz mais hormônio oxitocina, o que faz o humano se sentir mais relaxado e feliz”, disse ela. Mas isso não é tudo, há mais benefícios.

“Se o seu chefe está lhe dando um trabalho muito difícil, você pode fazer uma pausa e passear com o cachorro”, disse Enders. “Um animal no trabalho deixa as pessoas mais motivadas: elas gostam mais do seu trabalho e passam menos estresse”, acrescentou.

Um animal de estimação no escritório pode até ajudá-lo a conhecer seus colegas mais rapidamente. “Eles são um ótimo quebra-gelo”, disse a psicóloga de comportamento Lotte Spijkerman.

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Assim, já podemos exigir que nossos chefes tragam cachorros para nossos locais de trabalho. Isso seria lindo!

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL.

Meu cachorro não é um animal de estimação, é minha família

Meu cachorro não é um animal de estimação, é minha família

Muitas vezes ouvimos dizer que as pessoas que nunca tiveram um animal de estimação, que nunca descobriram o que é viver com um gato cativante ou um cão obcecado em pedir atenção não sabe o que é o amor mais puro e altruísta… Aquele amor que é oferecido em troca de nada, que não tem ressentimentos e que, silenciosamente, e através de pequenos detalhes, está tornando sua vida uma cena mais plácida, agradável e autêntica.

Entendemos o termo mascote como aquele animal domesticado que coexiste com os seres humanos. No entanto, poderíamos dizer que essa ideia vai além: eles não vivem junto apenas, mas são uma parte essencial da família.

É possível que para muitas pessoas essa ideia seja difícil de entender, especialmente se nos concentrarmos apenas no entendimento da palavra família como aquela união através do sangue que estabelece um certo tipo de relação e parentesco.

Agora, na realidade, esta palavra contém muitas abordagens. Às vezes o sangue não é suficiente para “criar uma família”, porque são os vínculos baseados na reciprocidade, nos relacionamentos significativos e na autenticidade da vida cotidiana que nos une.

Toda emoção positiva, de onde quer que venha, nos enriquece e nos faz crescer. Então, não há problema em estar com nossos animais de estimação no sofá com nossos parceiros ou com nossos filhos.

Alguém pode rir se você explicar que todas as manhãs seu gato vem para te acordar, ou que seu cão sente quando você está mal.

Eles também fazem parte de nossa vida emocional e, por isso, os acolhemos, os integramos e os reconhecemos como uma parte íntima de nosso microcosmo particular da nossa família.

Quando somos adotados por um animal de estimação

Você já experimentou o que significa ser adotado por um animal de estimação? Quando um animal entra em nossa vida, ele nos observa com timidez e espanto, porque o mundo dos humanos às vezes é complexo demais para ele.

As pessoas são inconstantes, armazenamos momentos de raiva e instantes de felicidade, às vezes praticamos ressentimentos e o que não gostamos hoje somos apaixonados amanhã. Por outro lado, eles, gatos e cachorros, são sempre os mesmos e só esperam uma coisa: que você os queira.

Quando somos adotados por um animal de estimação, muitas coisas mudam dentro de nós e muitas vezes não percebemos. No entanto, através de sua aparência limpa, divertida e sincera, eles sabem ler muito mais coisas do que pensamos.

– Ao adotar um animal de estimação, de repente, descobrimos que somos o centro das atenções de um animal, percebemos que eles dependem de nós… e nós deles. Adoramos aquele momento de chegar em casa e ser recebido com aquela alegria transbordante.

– Eles precisam ser integrados à família como mais um membro. Eles gostam de rotinas, hábitos e que sempre os tratemos da mesma forma, sem inconsistências.

– Quando a adoção se torna integração completa, todos nós mudamos um pouco. Eles se tornam protetores, somos seus laços mais íntimos, seus referentes, seu rebanho e seu colo da tarde para tirar uma soneca.

– Eles, para nós, são aquele alívio emocional de cada dia , nossos confidentes silenciosos, o consolo da tristeza e a explosão de momentos de riso e relaxamento.

Quando somos adotados por um animal de estimação nossa família fica maior e nosso coração mais forte. Cuidar deles se torna então uma obrigação, mas amá-los é o melhor privilégio.

Meu animal de estimação é único e eu sou único para ele

Se há um aspecto recompensador quando se trata de integrar um cão ou um gato em nossa família, é a sensação de que somos o centro de sua existência.

Para eles, somos sempre os mesmos, não importa o que aconteça. Não importa seus erros, seu descuido, sua aparência e menos ainda o seu passado. Eles vivem no momento presente e só sabem provar para você que você é alguém que merece ser amado.

Às vezes, quando nos vestimos com nossas preocupações diárias, com nossas pressas e responsabilidades, não percebemos como nossos animais nos compreendem e isso é algo que devemos fazer.

Eles vivem cada momento da maneira mais completa possível. Ontem não existe e amanhã não faz sentido, eles só querem ter um bom tempo com você, sempre esperando que seja o melhor, o mais intenso, relaxado e feliz.

Eles não são exigentes, eles nunca vão julgar você e eles têm a capacidade sutil de obter o melhor de você. Quando você chega em casa com a tristeza presa em seu rosto, eles, seus animais de estimação, sabem como acalmar suas mágoas instantaneamente.

Eles sempre aceitam um abraço, uma carícia e uma palavra gentil. São criaturas leais que tornam o nosso dia a dia uma aventura de anedotas, de momentos amigáveis ​​que sempre dormem no melhor lado do seu coração.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de Rincon del Tíbet.

Minimalismo: Jogar fora um objeto por dia vai fazer você se sentir melhor

Minimalismo: Jogar fora um objeto por dia vai fazer você se sentir melhor

Digamos que, por uma emergência, você precisa sair de casa e deve decidir rapidamente o que levar consigo. Só tem alguns instantes para pensar. “Levaria o computador e o celular. E, se me derem cinco minutos, incluiria tudo o que tenho no armário, porque cabe na maleta de mão. São os 33 objetos que uso nesta temporada”, diz a minimalista Valentina Thörner. Pode ser fácil para Thörner, personal organizer e especialista em produtividade, mas o que muitos de nós temos no armário ocupa mais malas do que o permitido em um voo transatlântico, mesmo de primeira classe. Para não falar de todo o resto: livros, discos, utensílios de cozinha, as xícaras de chá da avó e um etcétera tão longo quanto os anos que levamos para acumular todos esses objetos.

Temos coisas demais? Pertencemos a nossos pertences? É o que acreditam Ryan Nicodemus e Joshua Fields, a dupla de amigos de Ohio (EUA) que está por trás do The Minimalists. “Tínhamos tudo. Salários polpudos, casas grandes, carros novos. Mas não éramos felizes”, diz Nicodemus por telefone de Londres, onde está promovendo seu último livro, Everything That Remains, um resumo/diário de sua viagem para o minimalismo. A aventura, que começou desfazendo-se de um objeto por dia durante um mês, levou-os a mudar de trabalho, carros e casas. Agora vivem em uma cabana em Missoula (Montana) com pouco mais que o mínimo. “Como Henry David Thoreau, mas com Wi-Fi”, como os definia o Boston Globe em um artigo no qual comparava a dupla de trinta e poucos anos ao célebre pensador norte-americano.

Faça um reexame periódico em sua casa

“Todos temos coisas demais”, diz Thörner, alemã residente em Barcelona. “Nossa cultura está orientada para o consumo desenfreado. Não só de objetos, também de tarefas e atividades. E ainda por cima temos de dormir oito horas por noite!”. Nicodemus, por sua vez, assinala que o minimalismo o ajudou a “reduzir todo o supérfluo” de sua vida. “Centrei-me no que considero importante. É uma viagem. Todo dia me questiono. Não só como me desfazer do que não necessito. Também como uso meu tempo, meus recursos, e se estou fazendo isso a fim de trazer para minha vida algo que me dará felicidade ou servirá a um propósito”. Angel González, coautor do El Blog Alternativo e da série Simplifica tu Vida, com conselhos aplicados às finanças, à casa e ao trabalho, acredita ser importante reexaminar periodicamente nosso lar e abandonar as rotinas que já não contribuem em nada. González e sua mulher deixaram Barcelona e seus empregos estáveis para instalar-se em um pequeno povoado de La Rioja e, entre outras coisas, simplificar sua vida. Um dos pontos chave, acredita González, é baixar as expectativas. “É melhor ter uma vida mais modesta e poder desfrutar dela”.

Um esclarecimento importante: não se trata de ser mais organizado. Os minimalistas acreditam, de fato, que a organização pode ser contraproducente, já que dificulta a tarefa de se livrar da desordem. “Parece que está organizando, mas na realidade está escondendo coisas em caixas”, diz Nicodemus. Na opinião de Thörner, o problema é que, quando começa a organizar seus pertences, muita gente se esquece do motivo pelo qual está fazendo isso. “Se não tiver claro o que se deseja, só estará mudando as coisas de lugar. Tem gente que faz uma faxina geral, desempoeira tudo e volta a guardar de forma ordenada. Assim, não simplificou nada. Afinal, as coisas que você usa regularmente são as que necessita”.

Desfazer-se de objetos com valor sentimental – aquelas xícaras de chá da avó – é o mais complicado, opina Nicodemus. “Aprendi que as lembranças não estão nas coisas, estão em nós. Tinha um monte de cartas de minha mãe que significavam muito para mim. Antes de me desfazer delas, fotografei e coloquei em um disco rígido. Tecnicamente ainda as tenho, mas não voltei a olhar para elas desde que joguei tudo fora. O que confirma que as memórias estão em nós”. O truque: reduzir o número de objetos com valor sentimental, para incrementar seu significado e evitar que se percam na selva de pertences.

Você não é o que você tem

O minimalismo vai além dos objetos e alcança as afeições, o trabalho e as relações sociais. “É fácil dizer ‘a partir de agora não vou me rodear de gente tóxica’. Mas o que acontece se essa gente tóxica é sua sogra?”, pergunta-se Thörner. Por essa razão, recomenda empreender as mudanças nas relações de forma muito paulatina. Nicodemus desprendeu-se sem grandes traumas de posses como seu carro ou sua casa, mas o que realmente lhe custou deixar atrás foi sua identidade. “Estava associando quem sou com as férias que fazia, o carro que tinha, os clubes esportivos aos que pertencia. Deixar esta identidade foi o mais complicado”, aponta.

Será o minimalismo uma moda cool, como afirmam alguns? Ao fim e ao cabo, sustentam os críticos, para livrar-se de coisas é necessário primeiro tê-las. González acredita que “sempre temos algo supérfluo, seja material ou não” e, portanto, a maioria das pessoas pode beneficiar-se disso. Para Thörner, o importante é diferenciar entre minimalismo e o que ela chama “consumo oculto”. “Minimalismo é você se restringir às coisas de que necessita. O consumo oculto é algo como ‘só tenho 100 coisas, mas cada mês são diferentes porque joguei fora e comprei outras novas’. Ter pouco mas consumir muito é o contrário do minimalismo”. Thörner não duvida que, em geral, seria bom para todos aderir a essa ideia, e menciona o exemplo de Leo Babauta, autor do Zen Habits, um dos blogs pioneiros no campo da busca da simplicidade que se encontra entre os 100 mais lidos do mundo. Babauta é também pai de seis filhos, mas a família numerosa não o impede de seguir (e pregar) o ultraminimalismo. “A vida pode ser ridiculamente complicada se você deixar. Sugiro que simplifique”, escreve em seu blog. González – do Blog Alternativo – segue esse conselho, já que acredita que ao simplificar se sente “menos escravo, com maior paz mental, uma sensação de que vive mais leve e que permite saborear mais conscientemente cada momento”. O que González levaria de casa, se tivesse de sair com urgência? “As boas lembranças. Mas essas já estão em minha cabeça”.

DOIS JOGOS PARA COMEÇAR

É possível passar a temporada com apenas 33 objetos? É o que propõe o Projeto 333. As regras são muito básicas:

– Escolha 33 objetos e acessórios para utilizar durante a temporada, incluindo sapatos (cada par conta como um) e agasalhos.

– Ficam excluídos da lista o pijama, a roupa íntima, a aliança ou alguma outra joia de uso diário e a roupa para praticar esportes.

Valentina Thörner assinala que o principal obstáculo é enfrentar a opinião de outros. “Fiz isso trabalhando como diretora de contas no Yahoo; como autônoma ou como coach, não há desculpas”. Quando se tem um trabalho estressante o importante, diz ela, é reduzir o “estresse de armário”, para não acrescentar mais angústia ao se levantar pela manhã. “Com 33 objetos é muito fácil ver o que você tem e decidir o que vai vestir”. E se depois de dar o primeiro passo e examinar os armários decide que não vai usar aquilo, “sempre pode resgatar os 4.000 objetos que deixou no mezanino e assim deixa de comprar coisas só porque estão na promoção”, diz Thörner.

Minimalista em 30 dias. O jogo proposto pelo The Minimalists consiste no seguinte: encontre um amigo ou familiar que deseje livrar-se de seu excesso de posses. Durante um mês, cada um tem de jogar fora, doar ou reciclar algo. No primeiro dia, uma coisa. No segundo, duas. No terceiro, três, e assim por diante. Desde roupa a aparelhos eletrônicos, móveis ou ferramentas. Custa pouco no início, mas se complica a partir da segunda semana, quando será preciso desfazer-se de uma dúzia de artigos a cada dia. Quem aguentar mais tempo, ganha.

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Fonte indicada: El País

Que gente chata pra *aralho!

Que gente chata pra *aralho!

É preciso quilômetros de paciência para surfar pelas redes sociais sem ter vontade de esmurrar a tela do computador ou de jogar o celular bem longe. Outras vezes, dá uma tristeza imensa pelo teor raivoso e preconceituoso que as postagens carregam. A gente se contraria tanto pelas fakenews, quanto pelos comentários vários que destilam ódio e desconhecimento de causa.

Ninguém é dono absoluto de uma verdade absoluta, porém, um mínimo de bom senso deixa qualquer um estupefato com o que vê e lê. Por isso, não deve ser fácil ser alguém conhecido e famoso, afinal, os holofotes podem ser cruéis. Todos erramos, mas, quando uma figura pública comete algum deslize, ela será alvo de toda sorte de impropérios, de julgamentos pesados, mesmo antes de se defender, mesmo sem poder se defender.

Logicamente, quando a pessoa é conhecida do grande público, ela se torna vitrine e o raio de suas ações jamais será igual ao de gente comum. É um dos ônus que o sucesso traz. Mesmo assim, existem indivíduos exageradamente cruéis, incapazes de se colocarem no lugar de ninguém. Julgam, criticam, ridicularizam, destroem a imagem de quem estiver na berlinda, a ponto de qualquer defesa ser impossível.

Ou você está gordo, ou está doente de tão magro. Ou você se veste como um padre, ou é escandaloso. Ou você é calado demais, ou fala sem pensar. Quase ninguém se lembra de elogiar, quase ninguém procura algo de bom, quase ninguém pensa nos sentimentos alheios. Existem, sim, casos que merecem exposição e repulsa, porém, muita gente já sofreu julgamentos injustos, porque ninguém se lembrou de lhe pedir explicação.

A muitos falta voltar os olhos para si mesmos, para as próprias pendências, antes de apontar o dedo ao mundo lá fora. A muitos falta ter a decência de não descontar seus problemas em quem não tem nada a ver com eles. A muitos falta ter conhecimento de fato, antes de comentar sobre um assunto que não domina. A outros tantos, falta enxergar, no espelho, o quanto eles mesmos são chatos. Sem mais.

Cuide de quem cuidou de você! Emocione-se…

Cuide de quem cuidou de você! Emocione-se…

Quando eu derramar comida sobre a minha camisa e esquecer como amarrar os meus sapatos, tem paciência comigo, lembra-te das horas que eu passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
Se quando conversares comigo eu repetir as mesmas histórias que tu já sabes de cor como terminam, não me interrompas, escuta-me. Quando eras pequeno, para que tu dormisses tive que te contar várias vezes a mesma história, até que fechasses os olhinhos.

Quando eu tiver sem movimento e sem querer fizer minhas necessidades, não fiques com vergonha, compreende que não tenho culpa disso, pois já não as posso controlar, pensa quantas vezes pacientemente eu troquei tuas roupas, tuas fraldas para que estivesses sempre limpinho.
Não me reproves se eu não quiser tomar banho, seja paciente comigo. Lembra-te dos momentos em que eu te persegui com mil pretextos que inventava pra te convencer a tomar banho.

E em algum momento quando conversarmos eu me esquecer do que estávamos falando, tenha paciência e me ajude a lembrar. Talvez a única coisa importante pra mim naquele momento seja o fato de te ver perto de mim me dando atenção e não ao que falávamos.

Se alguma vez eu não quiser comer saiba insistir com carinho, assim como eu fiz contigo. Também compreende que com o tempo não terei dentes fortes e nem agilidade para engolir. E quando minhas pernas falharem por estarem tão cansadas e eu nem já não consegui mais me equilibrar, com ternura, dá-me tua mão para me apoiar, como eu fiz quando tu começaste a caminhar com as tuas perninhas tão frágeis.

Não te sintas triste ou impotente por me ver assim. Não me olhes com cara de dó, dá-me apenas o teu coração, compreende que me apoia com o risco que começaste a viver, isso te dará forças e muita coragem, da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada. Peço-te que me acompanhes para terminar tudo. Trata-me com amor e paciência, eu te devolverei sorrisos e gratidão com imenso amor que sempre tive por ti.

Atenciosamente: Tua mãe!

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Via A Soma de Todos Afetos

Amigas para sempre: estar com a sua melhor amiga faz bem a saúde, comprova ciência

Amigas para sempre: estar com a sua melhor amiga faz bem a saúde, comprova ciência

Ninguém está dizendo que vocês precisam ficar grudadas o tempo inteiro mas, segundo a ciência, uma coisa é certa: passar um tempo com a sua melhor amiga pode melhorar muito a saúde. Ou seja, quer melhorar o seu emocional? Esteja ao lado daquela amiga que você pode contar em todos os momentos.

Um recente estudo realizado pela Universidade Northwestern, nos EUA, descobriu que ter um melhor amigo (a) ajuda no equilíbrio e bem estar emocional.

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A pesquisa foi realizada com cerca de 50 pessoas idosas e o resultado é bem simples: a maioria dos candidatos atribuiu a própria felicidade ao fato de terem tido uma vida social plena e com amizades sinceras. Dentre os entrevistados, 31 deles tinham mais 80 anos e apresentavam memórias episódicas impressionantes para essa faixa etária.

Os resultados só comprovam o que grande parte dos profissionais da saúde, sejam psicólogos e terapeutas dizem: amizades verdadeiras são pilares essenciais da vida.

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Fonte indicada: A Soma de Todos Afetos

Cooperar é melhor do que competir

Cooperar é melhor do que competir

Não existe quem, em algum momento do dia, não se questione acerca da humanidade e de sua suposta evolução. Os noticiários trazem muitos fatos que comprovam o quanto algumas pessoas parecem desprovidas de senso, de discernimento, de amor no coração. Quanto mais avança a tecnologia, mais o homem retrocede por dentro, é o que concluímos em muitos momentos.

Talvez pelo alcance sem fronteiras que as notícias possuem através da rede virtual, talvez pela cultura da ostentação consumista, talvez por ausência de religião, pela impunidade, entre outros, fato é que somos cada vez mais surpreendidos pela desumanidade, pela falta de empatia, pela violência que permeia a sociedade. Violência explícita, violência velada, violência.

Soma-se a isso a competitividade exacerbada que baliza todos os setores da vida. Competimos no mercado de trabalho, na escola, na família, nas redes sociais, na vida em si. Nesse contexto, o outro dificilmente é visto como um amigo, porque pode vir a ser um oponente a qualquer instante. Fragilizam-se, assim, as interações sociais no que têm de mais humano, em tudo o que envolve lealdade, amizade, afeto e amor.

É preciso conscientizar-se de que cada um de nós terá a parte que lhe cabe sob o sol, pois todos possuímos algo de bom a oferecer ao mundo. É preciso olhar para fora de si, ajudando o outro, pois somos todos passageiros da mesma embarcação. Quando cooperamos, quando ajudamos, estamos ajudando a nós mesmos também, tornando-nos melhores e mais felizes. Ninguém consegue estar totalmente realizado enquanto pisa as pessoas para subir os degraus de sua jornada.

Você não precisa roubar o brilho de ninguém para emitir luz. Você não precisa diminuir ninguém para se tornar maior. Você não precisa destruir ninguém para construir o seu caminho. A gente vence no coletivo, enquanto dividimos o nosso melhor, compartilhamos conhecimento, ajudamos o próximo. Vencer de forma solitária e mesquinha dificilmente trará o contentamento que a vitória conjunta carrega. Competir saudavelmente, quando a situação o exigir, tudo bem. Deixar de cooperar, para brilhar sozinho, nada bem. O caminho é a convivência harmoniosa, porque quando várias pessoas sorriem, a sensação é maravilhosa. E os resultados práticos também.

Cooperar, mais do que competir. É isso.

Conheça o texto que o escritor Valter Hugo Mãe escreveu inspirado nos cuidados que dedica a sua mãe

Conheça o texto que o escritor Valter Hugo Mãe escreveu inspirado nos cuidados que dedica a sua mãe

Cuidar dos pais

A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar eléctrica, vai começar a doer-lhe a perna esquerda.

Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas convenções que enlutam os mais velhos.

A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe.

Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos.

Aos pais e aos filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar, pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.

Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.
Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas.”

Se a luz está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter irmãos. Só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado, pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.

Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.

Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia. Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol.

A minha mãe adora sol. Melhora de tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E isso compensa. Recompensa. Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.

Por que resolvemos fazer faxina e arrumação quando estamos estressados?

Por que resolvemos fazer faxina e arrumação quando estamos estressados?

Marie Kondo adora bagunça, mas só na casa dos outros. A youtuber estreou um reality próprio na Netflix, Ordem na Casa, em que visita oito casas do sul da Califórnia com uma única missão: trazer felicidade às pessoas através da limpeza e da ordem. A moral do programa é algo assim como “ordena a tua casa, e ordenarás a tua vida”. Mas é efetivo o método dessa Mary Poppins japonesa?

Como explica ao EL PAÍS Tasio Rivallo, psicólogo e pedagogo especializado em terapia cognitivo-comportamental, a limpeza e a ordem influem muito na nossa saúde mental. “O ser humano tende a procurar sempre um equilíbrio, tanto interno, que se denomina homeostase, como externo, que tem a ver com o entorno. Se formos reparar, tudo obedece a uma ordem, inclusive a natureza, e como animais estamos programados para essa ordem”, comenta.

O método KonMarie – assim se chama – baseia-se em uma tradição nipônica, o Oosouji (“a grande limpeza”), que consiste em fazer a cada 28 de dezembro uma faxina exaustiva no lar e se desfazer do que já não serve mais, para assim receber o ano novo sem cargas, livres e limpos, física e espiritualmente. “Limpar e ordenar nos faz liberar endorfinas, uma substância que o cérebro segrega e que produz sensação de bem-estar. E jogar fora aquilo de que já não precisamos funciona como uma catarse”, observa Rivallo. “Desta forma, também evitamos as consequências da desordem”, acrescenta.

Os participantes de Ordem na Casa se queixam dos problemas que o caos doméstico causa nas suas vidas. “A desordem pode nos provocar ansiedade, transtornos de sono ou redução da concentração”, explica o psicólogo. “É muito típico que na época de provas você resolver ordenar seu quarto ou seu escritório. Você precisa de um espaço limpo e ordenado para se sentir à vontade. Talvez não tenha essa reação num momento mais ocioso da sua vida.”

Rivallo acha que “uma casa desordenada toma muito tempo, gera frustração e cansaço por você não conseguir encontrar as coisas”, como acontece com a família Mersier num dos episódios da série. “Se você arrumar sua casa, ficará menos estressado, poderá ficar mais à vontade nela e terá mais tempo para usar em outras coisas”, acrescenta o psicólogo.

Em busca do equilíbrio

Às vezes sofremos ataques repentinos de limpeza que podem ter a ver com nosso estado de ânimo. “Talvez, inconscientemente, estejamos tentando nos reequilibrar mentalmente e começamos com algo mais fácil de controlar, que é o entorno”, diz Rivallo. E acrescenta: “Acontece o mesmo quando resolvemos mudar os móveis de lugar. Estamos procurando uma mudança metafórica em nossas vidas, soluções que nos façam sentir mais cômodos ou nos vermos melhor”.

Mas a ordem e a limpeza não determinam sempre como nos sentimos. “Pode ser que nos encontremos bem, que estejamos tranquilos conosco mesmos e, entretanto, tenhamos a casa nojenta. Talvez estejamos apostando mais em outras coisas, relações sociais, por exemplo, e não estejamos dando prioridade a esse entorno mais privado”, explica Rivallo.

Mas o psicólogo acrescenta que “embora limpar e ordenar seja uma boa ferramenta para reduzir o estresse e resolver certos problemas”, não pode servir sempre como terapia. “Tem pessoas para quem arrumar funciona muito bem, e outras que não, porque nunca acabam de arrumar e não passam à ação. A ordem pode ser uma válvula de escape quando você precisa começar a trabalhar certas coisas da sua vida. Ordenamos primeiro objetos materiais e pensamentos, e depois nos pomos a trabalhar para nós mesmos.”

Ao final de cada capítulo, os protagonistas agradecem a Marie Kondo por sua ajuda e confessam se sentir muito melhores com “seu novo lar”. A japonesa se despede satisfeita por ter conseguido seu propósito. Agora são mais felizes graças à ordem e a limpeza. Serão capazes de manter a casa assim?

Fonte: ElPaís

Ela quase foi expulsa do ônibus por não acreditarem que seu companheiro era um cão-guia.

Ela quase foi expulsa do ônibus por não acreditarem que seu companheiro era um cão-guia.

“Os cães-guia são labradores amarelos e seu cachorro é preto“, disseram-lhe.

Cães de assistência são treinados para melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de uma deficiência ou dificuldade.  Alguns são guias para pessoas cegas, outros ajudam a controlar ataques de epilepsia e outros ajudam pessoas com mobilidade reduzida. Em geral, temos a imagem de que esses cães são o típico labrador de pele clara, mas na realidade podem ser de qualquer raça e cor.

Megan Taylor, uma cega de 22 anos e seu cão-guia Rowley tiveram um momento desagradável dentro de um ônibus quando uma pessoa os repreendeu e pediu para saírem do veículo.

Ambos estavam no transporte público quando uma mulher se aproximou e disse: “Por que há um cachorro no ônibus? Tirem isso!” Megan tentou educadamente explicar que Rowley era um cão-guia, mas a mulher a chamava de mentirosa porque “os cães-guia são labradores amarelos” e o dela era preto.

contioutra.com - Ela quase foi expulsa do ônibus por não acreditarem que seu companheiro era um cão-guia.

“Eu não acreditava no que estava ouvindo, tentei explicar que os cães guia e de assistência podem ser de qualquer cor e não precisam ser labradores, embora Rowley seja dessa raça”, disse Megan em uma conversa com a 9GAG. “Ela me disse que eu estava errada. Decidi que neste momento não havia nada que eu pudesse dizer para educar essa mulher e que não valia a pena. Em vez disso, optei por ignorá-la enquanto ainda falava bobagens”, disse ela.

Megan sofre de cegueira episódica desde que sofreu um ferimento na cabeça aos 15 anos, acidente que também causou uma série de outros problemas médicos, tais como perda auditiva, diminuição do equilíbrio, crises frequentes de desmaios e tonturas. Rowley ajuda Megan diariamente, o que inclui recuperar itens que caíram, e pode até pedir ajuda se Megan perder a consciência.

Infelizmente a menina revelou que esta não é a primeira vez que ela foi discriminada no transporte público, assegurando que chegou a ser expulsa uma vez.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL.

Não conte às pessoas mais do que elas precisam saber

Não conte às pessoas mais do que elas precisam saber

Existem pessoas que são extrovertidas e bastante transparentes, pois não conseguem esconder o que sentem, de maneira nenhuma. A gente percebe pela expressão do rosto delas quando estão bem, quando estão felizes, ou quando estão tristes e chateadas. Algumas delas, inclusive, abrem-se e contam como se sentem a quem estiver por perto, pois sentem necessidade de compartilhar o que possuem dentro de si. Isso, porém, nem sempre é bom.

Colocar para fora o que engasga pode ser muito benéfico, uma vez que, à medida que expomos o que incomoda, é como se dividíssemos o peso, que sai um pouco de nossas costas. Além disso, o ouvinte enxerga aquilo tudo de fora, sendo capaz de analisar racionalmente, acalmando-nos. Muitas vezes, ao verbalizar nossos sentimentos, eles podem se tornar menos pesados, menos densos, à medida que vão saindo um pouco de dentro de nós.

Por outro lado, pode haver quem nunca fará bom uso do que souber a respeito de alguém. Algumas pessoas são incapazes de guardar segredo e, pior ainda, deturpam o que sabem e transmitem aquilo de uma forma negativa e descontextualizada, para simplesmente sujar a imagem do outro. Jamais teremos certeza absoluta sobre todo mundo, sobre as reais intenções de quem se aproxima de nós, pois é preciso muito tempo para conhecer minimamente alguém.

Alguns indivíduos perguntam sobre nossa com o mero intuito de obter munição a ser usada de forma distorcida e cruel. Da mesma forma, há quem não queira nem pensar em ajudar, apenas tem curiosidade, apenas é enxerido e vive se metendo onde não é chamado. O mundo anda por demais superficial e materialista, portanto, nossos sentimentos devem ser preservados e não expostos a qualquer um.

Temos, portanto, que tomar muito cuidado com nossos sentimentos, pois eles são preciosos, são tesouros, que não merecem ser violados pela maldade e pela falsidade de quem não sabe fazer nada mais do que destruir tudo o que toca. E tem muita gente torcendo contra nossas conquistas. Não conte às pessoas mais do que elas precisam saber. Na verdade, a maioria delas não tem que saber nada sobre nós.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Dormindo com o Inimigo”

Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

O melhor presente para as crianças é o tempo.

O melhor presente para as crianças é o tempo.

Tempo, esse é o nome do melhor presente para as crianças. Não é vendido em lojas de brinquedos ou online. Somente nós podemos dar-lhes esse presente, como em nossa disposição de estar ciente de que uma história não pode ser lida em 2 minutos.

Dedicar tempo às crianças não significa deixar o celular, dar-lhes o tablet ou conectar a televisão ao seu canal favorito. Isso não é educação.

A infância é uma das etapas mais importantes da vida, na qual o tecido da nossa evolução está entrelaçado. Assim, as crianças estão imersas em milhares de mudanças que às vezes os adultos nem percebem e que, portanto, perdemos se não estamos atentos.

“A pressa é negativa, não explicar as coisas com calma pode levar a mal-entendidos. Você tem que criar o clima para as crianças fazerem perguntas e dar tempo para que tudo seja arredondado e não haja falhas. Qualquer sujeito que conte com calma e entusiasmo capta o interesse das crianças. Mas para isso você tem que viver, acredite. Tudo fica dentro se você não tem tempo para tirá-lo ” -Ana Etchenique-

Parentalidade lenta, amadurecimento lento

Educar e compartilhar momentos “lentamente” significa respeitar seus ritmos, dando-lhes espaço para se desenvolverem, sem pular etapas, crescendo e evoluindo sem o estresse e a exigência que geramos em torno deles.

Essa perspectiva educacional é baseada na filosofia lenta, que manifesta a necessidade de privilegiar um ritmo de vida mais calmo, promovendo assim a maturidade, a evolução e a criação de vínculos a partir da progressão natural da criança, sem pressa.

Isto é obtido apoiando a criança em cada passo, não forçando seus estágios evolutivos e oferecendo oxigênio psicológico à sua educação, marcando cada pequeno aprendizado e demonstrando afeto.

Que a pressa não roube a magia da infância

A pressa é a inimiga da perfeição. Ela é responsável ​​por roubar os momentos mais preciosos e os mais maravilhosos detalhes da magia da infância. Agora, se pararmos para pensar, talvez possamos remediar isso.

Deveres… arrumar o quarto, tomar banho, futebol aos seis anos, aniversários para ir, jantar às dez … O dia todo é corrido… O que queremos alcançar com isso? Nossos filhos estão gostando? Estamos conscientes do que estamos perdendo e do que estamos fazendo com que eles percam?

Provavelmente não. Devemos fazer o exercício de refletir se oferecemos tempo aos nossos filhos, se brincarmos com eles o suficiente e se organizarmos o seu dia a dia reservando momentos em que nos dedicamos exclusivamente a eles e a nós em conjunto.

Assim, é importante que:

  • Deixe de lado a correria da primeira hora do dia, acorde as crianças com carinho e ofereça um café da manhã de amor com tranquilidade.
  • Prove cada refeição com eles sem distrações como televisão ou revistas. Podemos brincar de ver, podemos falar sobre coisas cotidianas e aprofundar a expressão de sentimentos e emoções.
  • É bom preservar “momentos de sigilo” nos quais falaremos apenas sobre nossas coisas com total sinceridade.
  • Podemos fazer excursões para lugares tranquilos, paisagens naturais e ambientes que nos convidam a explorar e experimentar juntos.
  • É bom tomar um banho calmo de vez em quando em vez de tomar banho com pressa.
  • É essencial deixá-los escolher, porque às vezes marcamos o seu dia a dia e boicotamos seus desejos, expectativas e decisões.
  • Desligue os celulares e todos os dispositivos eletrônicos que, como sabemos, absorvem nossa atenção.
  • Ocasionalmente podemos ficar em qualquer lugar da casa e não fazer absolutamente nada.
  • Encontre jogos que melhorem sua criatividade, sua inteligência e sua capacidade de sentir.

Não deixemos que a criação de nossos filhos seja marcada pela pressa ou maus hábitos que existem hoje. O melhor presente não é o centro de comando dos desenhos de moda ou os mais recentes bonecos da Disney. O melhor presente é compartilhar com eles o bem mais precioso que existe na vida e que nunca retorna: o tempo.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de Rincon del Tíbet

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