Mesmo que doa, mesmo que pareça tão errado, deixe ir quem te faz mal.

Mesmo que doa, mesmo que pareça tão errado, deixe ir quem te faz mal.

Por que é tão difícil se desligar de quem nos faz mal?

Por que parece tão errado desfazer um relacionamento que só causa dor?

Dependência emocional? Aquela sensação de que jamais iremos encontrar outra pessoa? Medo da solidão?

São tantas hipóteses. Mas defendo a ideia de que relacionamentos tóxicos acabam nos aprisionando. Acreditamos incansavelmente nas promessas de mudança e por isso vamos levando. Vamos deixando o fim pra lá, em segundo plano.

Vejo pessoas maravilhosas que se apagam por viver relacionamentos tão difíceis. Essa história de que amor só é amor com luta. Amor só é amor se suportar muita coisa. Amor só é amor se tiver uma história complicada. Não precisa sabe? Pode ser leve, gostoso, aquela história descomplicada, cheia de maturidade ao invés de choro. Você não precisa suportar tudo, porque amor não é permissivo com tudo. Amor corrige.

Não aceite o que te faz mal.

Desligar-se de amores tóxicos é muito difícil porque parece que é a decisão mais errada, que nós não estamos sendo pacientes que nós não sabemos tolerar as coisas e que estamos exigentes demais. Mas não se deixe convencer por isso.

Quem ama melhora e faz de todo o possível para ver o outro feliz. Não entendo amor que não liga se o outro chora, sofre ou está infeliz. Amor é cuidado e preocupação também. É querer dar e ser a melhor versão para o outro. Deixe ir quem não faz questão de ficar. Quem só promete e não cumpre. Quem faz você se sentir culpado e joga toda a responsabilidade em suas mãos.

Deixe ir quem não tem maturidade para uma conversa e não sabe lidar com problemas. Deixe ir quem não sabe estar perto e ser presente. Quem só te oferece indiferença. Deixe ir quem não sabe ser paz. Você merece mais que isso.

Holanda planeja pavimentar suas ruas com plástico recolhido dos oceanos

Holanda planeja pavimentar suas ruas com plástico recolhido dos oceanos

Que tal despoluir os oceanos e, de quebra, utilizar todo o lixo plástico recolhido da água para construir ruas mais duráveis (e menos esburacadas) nas cidades? Em breve, Roterdã, na Holanda, pode ser usada como piloto para testar a ideia.

O projeto, batizado de PlasticRoad, é da empresa VolkerWessels e sugere aposentar o asfalto e utilizar plástico reciclado (retirado dos oceanos) para a construção de ruas. Segundo a companhia, a mudança garantirá vias até três vezes mais duráveis nas cidades – e, logo, menos custo às prefeituras.

Isso porque o pavimento de plástico reciclado é mais resistente a corrosões químicas e, ainda, suporta uma variação maior de temperatura (de -40ºC a 80ºC). Como consequência, sua vida útil é de 50 anos, enquanto a do asfalto é de cerca de 16 anos. E mais: instalar o material também é mais fácil.

Roterdã que não é boba nem nada já se candidatou para testar o produto, que deve ser finalizado ainda neste ano de 2018. Nós estamos ansiosos para ver o resultado, e você?

Foto: Divulgação/VolkerWessels

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Artigo de Débora Spitzcovsky, do The greenest post– página que recomendamos que nossos leitores também acompanhem!

Ele não suportou ver o rio cheio de lixo e limpou-o com as próprias mãos

Ele não suportou ver o rio cheio de lixo e limpou-o com as próprias mãos

Tommy Kleyn inspirou centenas de pessoas a se levantarem e recolherem lixo de suas cidades. Todos eles ajudam o planeta!

Ele estava cansado de ver lixo ao longo da bonita margem do rio que via todas as manhãs a caminho do trabalho, por isso achou que esta situação não poderia continuar assim e decidiu resolver as coisas literalmente com as próprias mãos.

O artista criado na Holanda decidiu trazer um saco de lixo para o rio Schie para coletar o lixo de sua margem.

 

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“Levei cerca de 30 minutos para encher um saco de lixo com lixo, mas um saco não faz muita diferença em um lugar tão poluído como este”, disse ele em Imgur, onde publicou sua história.

Então ele sabia que deveria se esforçar mais: “Eu me comprometi a encher um saco de lixo todos os dias quando passava por este lugar”, disse ele.

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Então Tommy começou a levantar cedo para ir trabalhar todos os dias para pegar lixo, e ele foi capaz de limpar um pequeno trecho em apenas seis dias. Ele registrou seu progresso em uma página no Facebook chamada Project Schone Schie (“schone” significa limpo em holandês), inspirando amigos e transeuntes a participar. Eles ajudaram a coletar lixo suficiente para encher um total de 22 sacos de lixo na margem do rio , de acordo com a Good News Network.

A maior motivação de Tommy para ter coragem de agir sobre a situação dos lagos era o filho de três anos de idade. “O que eu digo quando meu filho pergunta por que isso é um desastre?”, ele se perguntou.

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Agora, ele está usando sua experiência com esse rio para desafiar outros ao redor do mundo a fazer o mesmo. “Leve 30 minutos do seu ano para encher um saco de lixo com lixo”, ele escreveu em sua página no Facebook, pedindo aos seguidores que colecionem pelo menos um saco de lixo a cada ano.

O projeto já recebeu uma ótima resposta. Inspirados por Kleyn, alguns moradores de Skagen, na Dinamarca, reuniram-se para recolher impressionantes 950 quilos de lixo de sua praia local.

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Possivelmente, a parte mais recompensadora da limpeza é que vários pássaros agora têm uma casa, graças a Tommy.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Para nós, bombeiros, toda vida merece nosso sacrifício

Para nós, bombeiros, toda vida merece nosso sacrifício

Ser Bombeiro vai além de uma profissão, é uma missão de comprometimento com outra vida, seja ela qual for. Um Bombeiro nunca encerra as suas atividades profissionais em seu plantão, ele sai do quartel após 24 horas de trabalho e vai ao encontro de sua família ciente de que talvez tenha que atuar no percurso.

Quando entramos fardados num transporte público, podemos perceber, claramente, a expressão de alívio nos rostos das pessoas. Percebemos que somos bem-vindos e que a nossa presença transmite segurança e proteção. É como se as pessoas se esquecessem de que dentro daquela farda habita um ser humano frágil como elas, elas nos veem como alguém que fará a diferença se algo ruim acontecer ali.

Esse olhar de respeito e confiança que recebemos das pessoas produz em nós dois sentimentos paralelos: um profundo contentamento e, ao mesmo tempo, uma ansiedade traduzida pelo receio de não correspondermos ao que esperam de nós. Carregamos a sensação de estarmos sendo observados por onde passamos, não que nos sintamos uma celebridade, mas por sermos identificados como os primeiros a serem abordados num caso de perigo iminente. Pouco importa se estamos indo ao hospital com um filho doente, ou se estamos nos dirigindo a um sepultamento de alguém querido. Dentro da farda, emitimos essa força inabalável a quem nos olha, ao que parece.

No geral, perdemos a nossa identidade pessoal e somos lembrados pela nossa identidade profissional. Deixamos de ser a Ivonete, a Paula, o João e o André e passamos a ser referenciados como a Bombeira e o Bombeiro. Somos vistos assim por nossos vizinhos, colegas de faculdade, nos salões de beleza que frequentamos, no comércio local…na escola dos nossos filhos. Nos transformamos, também, em pontos de referências, algo do tipo: o apartamento fica na portaria da Bombeira, meu filho foi brincar na casa do filho do Bombeiro.

O que poucos sabem sobre nós é que acontece de chorarmos por baixo da máscara, enquanto socorremos alguém, dependendo da natureza da ocorrência. Nós sangramos junto com os pais daquele adolescente que veio a óbito numa madrugada chuvosa, num acidente automobilístico. É inevitável pensarmos nos nossos filhos que deixamos em casa.
Acontece de chorarmos em casa, enquanto nos despimos da farda e nos percebemos vulneráveis tanto quanto aquela vida que foi ceifada pela violência. Em contrapartida, no próximo plantão, ao entrarmos novamente na farda, nos enchemos de força e fé. Guardamos as nossas fragilidades e as nossas dores no bolso e seguimos dispostos a dar o nosso melhor em prol de quem precisar do nosso socorro.

Durante as árduas missões, ignoramos o cansaço extremo, o frio, o calor, as dores físicas, a fome…a sede. Tudo isso fica irrelevante diante da dor do outro. Acabamos encontrando força, não se sabe de onde, mas nunca abandonamos uma causa. É rotina para nós, deixarmos o prato de comida no refeitório e corrermos quando toca o alarme.

Quando tomamos posse, na formatura, fazemos um juramento onde nos comprometemos a sacrificar a nossa própria vida em prol de outras vidas. E a família Bombeiro Militar lida constantemente com a dor do luto pela partida dos seus integrantes. Sempre que um Bombeiro morre, nós, os colegas, nos sentimos órfãos e amedrontados. Os Bombeiros são velados de farda, meu filho tem pavor de ir nesses velórios, você pode imaginar o motivo, né?

Por fim, eu só quero agradecer e parabenizar os meus irmãos de farda que atuaram e ainda atuam na tragédia de Brumadinho. Recebam a minha gratidão, o meu respeito, o meu abraço e a minha admiração.

Amiga, você merece mais!

Amiga, você merece mais!

Amiga, eu sei que você está apaixonada por ele. Mesmo tendo lutado, com todas as suas forças para que isso não acontecesse, aconteceu. Ele parecia tão doce, atencioso e compreensivo no início, correto? As qualidades dele eram evidentes, os sorrisos constantes. Você chegou a vê-lo como um possível pretendente para o seu “felizes para sempre”. E então resolveu confiar e deixar seu instinto de auto proteção de lado para viver aquela história. Você pensou: “estou ficando paranoica”, “ele não é igual aos outros”, “não vou me apegar tanto” … e então, se

Você baixou a guarda e “se permitiu” ser sincera com você e com ele. Viver essa história que, na sua cabeça, estava sendo profunda e incrível. Inconscientemente, ignorou todos os sinais de que as coisas não eram bem assim e preferiu acreditar que tudo era culpa da sua implicância, cisma, bobagem… Preferiu não ver o óbvio. Não se culpe! É mais comum do que parece.

Não muito tempo depois, de repente, as coisas viraram completamente. Ele se tornou frio, distante, começou a ignorar a forma como você se sentia. As ligações ou mensagens ficaram cada vez mais esporádicas e você começou a inventar desculpas para falar com ele, ou vê-lo “sem querer” pra que ele tomasse alguma “iniciativa”. Mas isso se tornou cada vez mais raro e mais sofrido. Sim, você tem passado mais tempo chorando, sofrendo e pensando nele do que com ele.

Sei que muitas das coisas que você vai ler à seguir são duras. Mas, acredite, de todo meu coração, todas as palavras deste artigo são para o seu bem. Sinto-me responsável por te ajudar, da maneira que posso, a ver a mulher incrível que você é. E neste processo, algumas coisas às quais você está apegada terão de ser deixadas para trás. Pessoas, posturas, objetos… Tudo que é nocivo a você terá de ser deixado para trás para que você consiga viver plenamente feliz, como nasceu para ser. E uma dessas pessoas, é ele…

Amiga, você merece mais do que ligações esporádicas para fazer sexo. Você merece mais do que mensagens frias, com mentiras que você finge acreditar para não “perder” as migalhas de afeto que ele te dá quando quer e não tem nada pra fazer (desculpe!). Você merece mais do que ter seus sentimentos ironizados por alguém que não sente nada por você, além de uma sádica atração. Você merece mais do que alguém que precisa te ver rastejar para ter o ego inflado e se sentir um pouco seguro e mais homem.

Amiga, você merece mais do que passar seus momentos vagos bancando a stalker e revirando a vida dele, e dos amigos dele, e das pessoas que você imagina que talvez sejam o pivô de “acabar” com uma história que só existia na sua cabeça. Você merece mais do que um “ok” no final de uma mensagem que você passou o dia todo planejando escrever. Você merece mais do que um “a gente se vê” depois de horas de sexo razoável.

Amiga, você merece ser a prioridade de alguém, assim como você colocou esta pessoa que não merecia como sua prioridade. Você merece receber as mensagens apaixonadas que você adora escrever. Você merece ser admirada, amada, cuidada, protegida… Você merece orgasmos incríveis. Você merece, sim!

Amiga, lembre-se do quanto você se esforçou pra se tornar a mulher que é hoje. Lembre-se de quantas coisas você teve que abrir mão e deixar pra trás pra ser quem você é hoje. Respeite a sua própria história e se valorize o suficiente para só permitir que entre e faça parte dela quem é capaz de compreender e respeitar isso.

Você merece alguém que compreenda as suas feridas e tenha cuidado em lidar com elas, porque te ama! No seu mundo só merece estar quem te entende e te respeita! Ele tem, no mínimo, estes dois requisitos?

Te faço um último pedido: pense nisso com carinho e decida seguir em frente! Não se culpe por nada disso. Somos humanos e todas as pessoas que passam pela nossa vida tinham que passar. Elas estão te ajudando na sua evolução. Agradeça a ele por estar te ajudando a ser mais forte e mais seletiva. Perdoe-o, ele está em um nível diferente na escada da vida. E siga seu caminho.

Pai e padrasto se tonaram amigos para dar o melhor para a sua filha

Pai e padrasto se tonaram amigos para dar o melhor para a sua filha

Nem todos os divórcios são fáceis, e reconstruir uma família, menos … bem, haverá atritos entre casais novos e novos, e se houver crianças envolvidas, pior. Todos nós conhecemos histórias em que os padrastos se comportam mal com crianças e essa é uma possibilidade que existe e pode ocorrer.

No entanto, só depende dos adultos que um novo relacionamento funcione e não afete os mais inocentes da união: os filhos.

Assim, para todos aqueles que acreditam que nunca será possível montar uma família bonita e harmoniosa após o divórcio, este futuro padrasto quis contar sua história através das redes sociais e, sem dúvida, surpreendeu milhares de usuários.

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“Não, nós não somos apenas um casal, mas compartilhamos uma filha”, escreveu o padrasto da pequena Willow na postagem no Facebook, que foi compartilhada mais de 120 mil vezes.

“David é o ex-marido de Sarah e eu sou o noivo”, diz sua publicação. “Nós nos tornamos uma família … pelo bem de nossos filhos para conhecer o poder do amor. Eu não só ganhei uma filha, ganhei um irmão e uma melhor amiga. Obrigado Sarah por deixar tudo isso acontecer!

Não há dúvida de que registrar a dureza e não guardar ressentimentos pode gerar belos elos entre as famílias, e isso ficou plenamente demonstrado nas fotografias tiradas por Sarah, a mãe da menina, pouco antes de uma das danças de seus filhos.

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Neles ele retratou sua filha com seus dois pais, que posaram exatamente como eles são: verdadeiros amigos e pais.

Sem dúvida, essa família aprendeu a se importar mais com seus filhos do que com a maneira como a sociedade ensinou como os pais, o ex etc. devem se comportar. E de acordo com o padrasto, o pai biológico será sempre bem-vindo em sua casa.

“Ele fica em nossa casa quando ele vem nos visitar, porque a família é sempre bem vinda. Ele não é um estranho, ele é e sempre fará parte da minha vida pelo simples fato de compartilharmos a mesma filha. Willow Grace, você é amado por tantas pessoas neste mundo e seus pais amam você!”, escreveu Dylan.

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL

Ainda há esperança para a Terra! Eles criaram uma máquina que converte lixo plástico em combustível.

Ainda há esperança para a Terra! Eles criaram uma máquina que converte lixo plástico em combustível.

E gera diesel, gasolina, gás e carvão…

O planeta Terra está em perigo e é nosso dever impedir a destruição do meio ambiente e do ecossistema. Muitos ambientalistas fazem todo o possível para tentar gerar a menor quantidade possível de resíduos, mas infelizmente eles são a minoria. A verdade é que todos os dias milhares de toneladas de lixo são despejadas no mar.

Comprometido com o futuro do nosso planeta, o inventor francês Christopher Costes criou uma máquina que converte o plástico (que é tão poluente) em combustível.

“Seria ótimo poder dar algo às pessoas que lhes permitam saber o que fazer com seus resíduos de plástico em vez de jogá-las na natureza. Você deve reutilizá-lo e não usá-lo por 30 segundos e descartá-lo”, disse Christopher Costes, inventor da Chrysalis.

Juntamente com o Earthwake, eles projetaram a máquina Chrysalis que é capaz de transformar 1 kg de plástico em 65% de diesel, 18% de gasolina, 10% de gás usado para alimentar a máquina e 7% de carvão.

A Chrysalis leva cerca de trinta minutos para processar cada quilo de plástico em 650 g de diesel e 250 g de gasolina.

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Apesar desse grande progresso, a equipe do Earthwake pretende continuar trabalhando em uma máquina semelhante, mas capaz de conter uma quantidade maior de resíduos.

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“O passo seguinte, no prazo de 3 a 6 meses, é uma máquina maior, que precisa ser facilmente transportável para uma área contaminada e que seria capaz de tratar 70 kg de resíduos por hora” disse Samuel Le Bihan membro Ator de Earthwake, que estima que o custo de fabricação de uma instalação desse tipo seja de aproximadamente US $ 56.800, com uma amortização inferior a um ano.

Eles planejam eliminar o máximo de plástico possível!

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Entenda como funciona a paranoia nos dias de hoje

Entenda como funciona a paranoia nos dias de hoje

O significado da palavra paranoia vem do grego para = ao lado de, fora, e noia = de si, ou seja, fora de si. Vamos abordar a paranoia a partir da teoria crítica da psicanálise e da sociologia, desmistificando essa patologia como algo distante dos sujeitos “normais”.

A psicanálise investigou os sintomas da paranoia, que aparecem através da fala, do sonho, da dor psíquica, do prazer, do desprazer e da sexualidade. Os elementos da paranoia são encontrados nas pessoas e nas relações sociais, diferenciando seu nível em cada uma delas.

Os delírios paranoicos costumam estar vinculados aos mecanismos de projeção, pois o conteúdo é projetado em um objeto pelos sujeitos, fazendo com que tal objeto se torne uma ameaça. A tragédia da paranoia é o dano aos cinco sentidos, isto é, a perda do contato com o mundo que faz sentido.

Assim Freud inseriu a paranoia, não só no delírio de perseguição, como no delírio de ciúme e no delírio de grandeza. Por isso, muitos homens transferem seus delírios de ciúmes no sentido de humilhar e agredir suas namoradas, esposas ou ex-mulheres.

Os sujeitos paranoides, em termos afetivos, se aproximam de qualquer relação com a crença de que os outros irão cometer um erro e admitir suas suspeitas. E por consequências, as amizades são desfeitas, as relações amorosas são rompidas e os negócios são rescindidos.

Aliás, o delírio de perseguição se refugia nas religiões, que têm uma doutrina paranoica, por mais absurda que pareça, conseguem dominar milhões de pessoas, prometendo a elas proteção aos encalços dos demônios, que são os culpados pelas doenças e derrotas dos fiéis.

No âmbito social, as perseguições também são sinais visíveis do nosso mundo líquido. O motivo maior é o medo, que incentiva a busca paranoica por segurança, porque o mal pode estar oculto em qualquer lugar, e não se pode confiar em ninguém.

Ergueu-se uma concepção de segurança, que impõe a lógica da vigilância, do isolamento e da aquisição de armas, projetando os delírios paranoicos de modo constante. A pseudo atmosfera de insegurança instituiu o medo na cabeça dos indivíduos, tencionando a nossa vida cotidiana.

Essa tensão nasce de supostas ameaças internas, que podem vir das favelas e as externas, que podem surgir de imigrantes deslocados pelo mundo. O medo acaba formatando uma sociedade paranoica, onde todos são virtualmente perigosos à primeira vista.

Além disso, o nosso conceito de felicidade está cheio de delírios de grandeza, já que em primeiríssimo lugar: o “belo” e o “melhor” pertencem apenas a uma confraria que se intitula de “Very Important Person”. Há criaturas que gastam o que não têm para frequentar o mundo VIP!

Porém, o que é ótimo saber, que encontramos gente com inteligência espiritual em todos os setores sociais, que valorizam a condição humana acima de tudo, como fizeram os grandes mestres da humanidade, orientando as pessoas a não caírem nos esquemas paranoicos dos dias de hoje.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série Mr Robot

Caminhar torna o cérebro mais criativo e cura as dores

Caminhar torna o cérebro mais criativo e cura as dores

Um dos defensores desse pensamento é José Ángel Obeso, neurologista e diretor do Centro Integral de Neurociências de Madri, na Espanha. Ele trabalha em hospitais com pessoas que sofrem de depressão, e foi capaz de concluir que uma hora de caminhada por dia, principalmente em ambientes naturais, é terapêutico e aumenta a qualidade de vida.

Quando vivemos longos períodos em estados de depressão e ansiedade, somos prejudicados nos processos cognitivos, como memória, criatividade, assimilação e compreensão do mundo ao nosso redor. As caminhadas podem ajudar uma pessoa a se livrar dos efeitos negativos da depressão e ansiedade, ampliando sua visão e perspectivas.
A infelicidade causada pelo costume do “automático”

Cada vez mais nossos hábitos estão automatizando nossos cérebros, o que favorece o estresse e contribui para a infelicidade. A rotina, muitas vezes entediante e sem perspectivas, coloca-nos em uma espiral de depressão e desânimo. Dessa maneira, nossos cérebros tornam-se mais preguiçosos e lentos, porque não há nada novo para despertar sua atenção, nenhum estímulo que, verdadeiramente, valha a pena. Experimentamos perdas de memória, causadas pela motivação praticamente inexistente e menos conexões neurais.

Essa realidade é muito perigosa e para nossa qualidade de vida, pois nossa rotina resume-se à mesmice, não existem novidades ou coisas que despertem sentimentos de prazer, criatividade, alegria e motivação. Tudo funciona de forma mecânica.
O Dr. José Ángel Obeso, defende que a decorrência dessa automatização dos processos cerebrais é mais frequente em grandes polos, nos quais vivem pessoas que raramente dedicam tempo as suas necessidades, e vivem em ambientes poluídos e tóxicos, com um grande nível de estresse e ansiedade.

As caminhadas como uma forma de libertação

É importante que o hábito de caminhar não seja visto como uma obrigação, mas como um compromisso pessoal de libertação. Os efeitos positivos dessa prática não são sentidos logo no primeiro dia, mas após cerca de uma semana, já se torna um hábito, e a partir daí conseguimos identificar os benefícios, segundo José Ángel Obeso.

Os benefícios principais das caminhadas são:

Eliminação das preocupações: enquanto caminhamos, nossas mentes não precisam estar focadas nos problemas ou preocupações da vida. É uma atividade tranquila e fácil de ser realizada, que nos relaxa e permite a entrada de ar puro no corpo, que nos renova. Esse relaxamento estimula o lobo frontal, parte do cérebro responsável pela criatividade e humor. Isso, aliado a liberação de endorfinas, cria a situação perfeita para a transformação corporal que nos torna mais otimistas e criativos.
Melhora do estado de espírito: Durante as caminhadas, o cortisol, hormônio de resposta ao estresse, some e leva consigo os fatores que nos causam negatividade. A partir dessa mudança, começamos a enxergar as coisas com mais entusiasmo, confiança e otimismo.

Contato com a natureza:

Estamos acostumados a nos espremer em espaços fechados durante todas as nossas vidas: casas, empresas, supermercados, shoppings, e essa constante limitação pode nos sobrecarregar. No entanto, quando praticamos nossas caminhadas em espaços naturais, sentimos verdadeira liberdade e oportunidade de expansão. Por esse motivo, José Ángel Obeso, defende que devemos buscar proximidade com a natureza.

A conexão com o natural é uma necessidade humana para melhoria de vida, pois proporciona absorção de oxigênio puro, novos estímulos, perspectivas e paisagens.
Faça dessa leitura uma motivação para começar a caminhar todos os dias, mesmo que por pouco tempo. Comece devagar, mas comprometa-se consigo mesmo e sua plenitude de vida!

Vá  a parques, lagos, florestas, praias. Você notará uma grande mudança em sua saúde  física e emocional.

Traduzido de despiertacultura Fonte: Pensar Contemporâneo

Como revolucionar a sociedade na visão de Dalai Lama

Como revolucionar a sociedade na visão de Dalai Lama

O mestre Dalai Lama, em seu livro “Uma ética para o novo milênio”, explica que para mudarmos os rumos do mundo para melhor é necessário haver uma revolução espiritual, o que concordo plenamente. Transcrevo uma pequena parte deste livro no qual ele fala sobre isso:

“A meu ver, nossa ênfase excessiva em ganho material reflete a suposição de que aquilo que se pode comprar é capaz de, por si só, nos proporcionar toda satisfação que esperamos. Entretanto, por natureza, a satisfação que o ganho material nos oferece está limitada aos sentidos. Isso seria ótimo se nós, seres humanos, fôssemos iguais aos animais.

Porém, dada a complexidade de nossa espécie- em especial o fato de termos pensamentos e emoções, bem como a capacidade de imaginar e de criticar-, é óbvio que nossas necessidades transcendem o que é meramente sensual. A ansiedade, o estresse, a confusão, a insegurança e a depressão que prevalecem entre aqueles cujas necessidades básicas foram satisfeitas são uma clara indicação desse fato.

Nossos problemas, tanto aqueles que enfrentamos exteriormente –como as guerras, os crimes e a violência – quanto os que enfrentamos interiormente – nossos sofrimentos emocionais e psicológicos -, não podem ser solucionados enquanto não cuidarmos do que foi negligenciado.

O descaso pela dimensão interior do homem fez com que todos os grandes movimentos dos últimos cem anos ou mais – democracia, liberalismo, socialismo- tenham deixado de produzir os benefícios que deveriam ter proporcionado ao mundo, apesar de tantas ideias maravilhosas.

Uma revolução se faz necessária, com toda a certeza. Mas não uma revolução política, ou econômica, ou mesmo tecnológica. Já tivemos experiências demais com todas elas durante o último século para saber que uma abordagem meramente externa não basta. O que proponho é uma revolução espiritual.”

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Essa reflexão do Dalai Lama é extremamente profunda. Eu penso no que ele falou da seguinte forma: se já foram feitas revoluções políticas, econômicas e tecnológicas e o mundo continua em profundo desequilíbrio, não adianta continuar seguindo por esse caminho, porque tudo vai continuar do mesmo jeito ou até piorar, entende?

Nessa hora, sempre me vem em mente a célebre frase do grande Albert Einstein e que não me canso de repetir: “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. É isso que vem acontecendo no mundo inteiro por séculos e séculos, as pessoas ainda não aprenderam a se voltar para dentro delas mesmas na busca espiritual, no crescimento interior. Se assim o fizessem, nosso mundo certamente seria bem mais equilibrado.

Porém, o Dalai Lama tocou em uma questão crucial e impede que isso aconteça, a enorme ênfase dada aos ganhos materiais, que só preenchem nossos desejos sensoriais, mas jamais preenchem o nosso interior, o dinheiro e o poder não conseguem alimentar a nossa alma, ela só pode ser alimentada com espiritualidade. Assim como os alimentos nutrem o corpo, a espiritualidade nutre a alma, e nós só podemos atingir o equilíbrio quando o corpo e a alma são nutridos com o alimento certo, entende? Muitos querem nutrir a alma com dinheiro, e o resultado se reflete pelo mundo afora: guerras, desamor, competição, egoísmo, ódio, vingança etc.

Quero expandir a reflexão sobre a espiritualidade. Milhares, talvez milhões de pessoas, têm dificuldade de entender o que a espiritualidade mais profunda. Confundem com religiosidade, o que é absolutamente diferente. A espiritualidade é tudo aquilo que toca nosso coração, que nos faz ser melhores, que nos faz olhar para as dores do mundo, das pessoas, dos animais, do meio ambiente etc. 

Cuidar de animais abandonados ou doentes, participar de algum trabalho voluntário, fazer pequenos gestos de gentileza no cotidiano, fazer a coleta seletiva com atenção para não acumular lixo e promover a reciclagem, fazer meditação, buscar algum tipo de terapia ou mesmo escrever um texto como esse que você lê agora, tudo está no campo da espiritualidade…

É possível mudar a nossa realidade? Como? Faço minhas as palavras do mestre Dalai Lama, ele sempre fala em suas conferências que mudamos o mundo a partir da nossa mente e da responsabilidade universal, ou seja, cada indivíduo deve fazer a sua parte com o bem, deve procurar ao máximo ser bondoso, compassivo, altruísta, mas se isso não for possível, que pelo menos não faça o mal. Eu acabei de descrever em poucas palavras a base das práticas budistas, que admiro profundamente. Lembre-se sempre: “Se você não pode fazer o bem a alguém, que pelo menos não faça o mal”. Isso é espiritualidade! O que estou falando aqui transcende a esfera religiosa, está no campo dos princípios humanos e da ética. Quero aproveitar para deixar essa belíssima sugestão de leitura, o livro “Uma ética para o novo milênio”, do Dalai Lama, foi este livro que me inspirou a escrever esse texto.

Busquemos crescer na espiritualidade! Eu acredito profundamente que essa é verdadeiramente a revolução que esse mundo precisa para atingir o equilíbrio. Pense sobre isso…

A cerveja é melhor que o leite para os ossos das mulheres, segundo estudo

A cerveja é melhor que o leite para os ossos das mulheres, segundo estudo

A cerveja parece que foi feita para as mulheres, porque pode ajudar ainda mais do que leite ou cálcio em comprimidos de acordo com um estudo pelo Centro Nacional de Avaliação de Risco de Osteoporose publicada na página muhimu.

Não é novidade que, à medida que envelhecemos, é cada vez mais difícil preservar a densidade óssea. A cerveja tem vários benefícios para a saúde e até ajuda na recuperação após o treinamento físico.

Isto significa que se você é uma mulher e bebe um copo de cerveja regularmente, em princípio, é menos provável que sofra uma fratura de quadril. E não é uma coisa pequena, porque esse tipo de fratura está associado a uma queda muito grande na expectativa de vida das mulheres.

Somado a isso, o New England Journal of Medicine, que acompanhou 12.000 mulheres mais velhas e concluiu que: ”

Mulheres que normalmente tomam entre meio copo por dia de cerveja têm menos deficiências cognitivas, assim como menos degeneração em sua função cognitiva em comparação com mulheres que não bebem cerveja. ”explica o estudo.

Graças ao lúpulo incluído em sua receita, fora de seu uso para fabricação de cerveja, suas propriedades medicinais e cosméticas tornaram-no uma planta interessante para os seres humanos desde os tempos antigos.

O que é o lúpulo?

O site direto ao paladar explica que, o lúpulo é um ingrediente essencial para a fabricação de cerveja. Da família de cânhamo e canabinóides esta:

Atua como um hormônio de substituição natural, o que poderia reduzir síndromes pré-menopáusicas.

Na antiguidade, eles usaram para seus efeitos sedativos e anti-sépticos, a sua ação contra as bactérias sendo avaliadas.

Também na Europa pelas suas propriedades antioxidantes e antidepressivas. Devido aos seus componentes psicoativos por ser uma planta canabinóide.

Claro, você não deve beber excessivamente! Vale ressaltar que, para obter esses benefícios, a recomendação é meio copo por dia! O abuso de álcool, não é bom para suas funções cognitivas.

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Texto originalmente publicado no El Manana, livremente traduzido e adaptado pela equipe da Revista Bem Mais Mulher.

A “síndrome da criança rica”: uma síndrome causada pelos pais

A “síndrome da criança rica”: uma síndrome causada pelos pais

A “Síndrome da Criança Rica”, ao contrário do que parece, não se refere aos filhos de pessoas ricas. Ela está relacionada ao fato de dar às crianças tudo o que elas pedem, sem lhes exigir um mínimo de esforço; situação que, em geral, ocorreria em famílias com alta renda econômica.

No entanto, esse é um padrão que também pode ocorrer em famílias de classe média em que os pais tentam (inconscientemente, muitas vezes) suprir suas ausências físicas e emocionais com bens materiais.

Qual é a origem do termo síndrome da criança rica?

Embora esta condição não seja reconhecida como um diagnóstico clínico pelas associações de psiquiatria no mundo, seu uso vem se estendendo desde os anos 90. A “gripe” foi o termo que começou a difundir esta condição para ser delimitada no livro O Gueto de Ouro: A Psicologia da Afluência .

Neste livro, o autor refere-se a como as crianças mimadas de famílias ricas mostram comportamento irresponsável e falta de empatia. Isso resulta como consequência direta de mimar a criança excessivamente, superprotegê-la e suprir a falta de tempo com presentes e dinheiro.

Como saber se estamos promovendo a “síndrome da criança rica” ​​em nossos filhos?

Você não precisa ter muito dinheiro para desencadear esta síndrome. De fato, casos de “riqueza” em crianças e adolescentes de classe média estão se tornando mais frequentes.

Pais que, por suas responsabilidades ou pelo esforço para se posicionarem economicamente, não dedicam tempo suficiente para criar seus filhos emocionalmente e acabam oferecendo presentes materiais para preencher essa lacuna. E isso tem suas consequências.

Um dos primeiros sinais da “síndrome da criança rica” ​​é observado quando a criança expressa o tédio com relativa frequência. Isso acontece apesar de ter uma sala cheia de brinquedos e todos os tipos de dispositivos tecnológicos da moda.

Primeiros sinais

Quando queremos que a criança se acalme ou evite acessos de raiva e damos algo material, estamos encorajando esse comportamento. Isso também ocorre quando recompensamos a criança a todo o tempo por qualquer favor feito ou apenas por serem obedientes.

Outra maneira de promovê-la é comprando presentes caros, mesmo que não seja uma ocasião especial ou adiando as despesas da família para satisfazer algum capricho da criança. Essas atitudes por parte dos pais dão origem à “síndrome da criança rica”, colocando em risco sua saúde emocional e física.

Consequências para sua saúde física e emocional

Como esta síndrome pode afetar nossos filhos

  • A maioria dos jovens é afetada por desenvolver baixa autoestima e perder motivação.
  • Eles são incapazes de tolerar frustrações, porque acreditam que merecem tudo.
  • Eles não enfrentam seus próprios problemas. Eles acham que papai e mamãe sempre vão resolvê-los .
  • Sua inconsciência os leva a ser irresponsáveis ​​e sem disciplina.
  • Eles manifestam altos níveis de estresse e ansiedade em face da falta de desempenho escolar.
  • Eles têm dificuldades em manter seus relacionamentos com seus pares em harmonia.
  • Eles se tornam inquietos e irritáveis ​​em questões sem importância e acabam sendo muito infelizes.
  • Eles geralmente acabam se envolvendo em comportamentos prejudiciais, como o uso de álcool ou drogas.

Podemos evitar isso?

É vital explicar à criança o esforço feito pelos pais para manter um estilo de vida mais confortável. Além disso, é importante deixar claro que para obter coisas, você tem que trabalhar, e às vezes muito difícil.

Eles devem entender que eles têm responsabilidades dentro da casa que devem cumprir, sem ter que ser recompensado por isso. Eles devem ser ensinados a arrumar a mesa, tirar o lixo e ajudar a separar e limpar o quarto. Essas atividades reforçarão seus valores.

Você tem que envolver a criança com a vida real. Eles devem aprender a valorizar o que têm e a cultivar o respeito pelos outros. Como pais, não devemos superprotegê-los. Pelo contrário, devemos oferecer-lhes as ferramentas que os ajudarão a enfrentar seus próprios problemas.

Às vezes, ser rigoroso com as crianças também é um ato de amor. Com isso, estaremos formando crianças com um desenvolvimento ético e emocional correto. Você também ama seu filho quando coloca limites. Eles precisam se esforçar para conseguir o que desejam .

As frustrações são também parte da aprendizagem e o confronto é fundamental. Com isso, você incentivará o desenvolvimento das capacidades emocionais e psicológicas que farão de você um adulto mais feliz.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de Mejor con Salud

Os países nórdicos precisam urgentemente de mais bebês. Governo pensa em estimular imigração.

Os países nórdicos precisam urgentemente de mais bebês. Governo pensa em estimular imigração.

Noruega, Suécia, Finlândia e Dinamarca antes lideravam a Europa nas estatísticas de nascimento, mas agora eles diminuíram criticamente e seus gráficos mostraram preocupação.

Se você já viu Vikings, você provavelmente tem seus personagens favoritos, sempre haverá um que chama a sua atenção nestes heróis nórdicos: que não são caracterizados por serem muito educados… mas estão geralmente estão em muito boa forma e são muito bonitos.

Assim, quando vemos notícias de que os países nórdicos precisam urgentemente de mais crianças, é impossível não pensar em “querer ajudar”. Mas, falando seriamente, países como a Noruega, a Suécia, a Finlândia e a Dinamarca, que antes lideravam a Europa em estatísticas de nascimento, declinaram criticamente, segundo Erna Solberg, o primeiro-ministro da Noruega, em seu discurso de Ano-Novo.

O fenômeno afeta diretamente seu precioso modelo social baseado na solidariedade entre gerações. Em 2017, a fertilidade caiu para sua baixa histórica (1,6) em países como a Finlândia ou a Islândia, que apenas alguns anos atrás, estavam em 2.1.

A causa parece ser o aumento do custo da habitação, de modo que os nórdicos gastam muito mais quando tem uma criança em casa. A cifra é tão alarmante que medidas radicais já foram propostas, como a doação de 50.000 euros em aposentadoria para mulheres em cada parto. Em outras partes, como a Finlândia, 10.000 euros já são oferecidos para todos os bebês nascidos e criados na aldeia.

Além das medidas que já começaram a ser aplicadas, também está sendo considerado muito seriamente estimular a imigração a fim de resolver a falta de crianças… Quem quer fazer as malas para a Noruega ??

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

A hora de consertar o telhado é quando não está chovendo

A hora de consertar o telhado é quando não está chovendo

A escola ensina uma porção de coisas inúteis para a gente. Quer ver só? Quando foi que você usou aqueles cálculos de graus, minutos e segundos que aprendeu na aula de Geometria na vida prática? Quando foi que você usou uma batata para produzir energia? Para que serve saber a classificação dos Platelmintos? Quando foi que você usou Bhaskara? Pois é…

O que é que custava então, a escola parar um pouquinho… Só um pouquinho… Para rever seus conceitos medievais e pensar em coisas realmente úteis para se ensinar à molecada?

Por exemplo, quem é que aprendeu a calcular o valor da mesada na escola, nem que fosse para saber quantas figurinhas, balas ou pirulitos seria possível comprar com nosso rico dinheirinho?

E o que é que custava a escola ensinar que inveja é uma coisa que todo mundo se vê como vítima, mas ninguém admite sentir?

Outra coisa… Por que diabos não ensinam os pequenos que o amiguinho quieto demais pode ter tantos problemas – ou mais até -, do que aquele endiabrado que distribui socos, mordidas, beliscões e pontapés?

Que a gente não nasce sabendo, todo mundo já descobriu… Acho…

No entanto, de todas as nossas maiores dificuldades, mais difícil ainda do que aprender a ficar de pé em cima das próprias pernas, ou amarrar o cadarço do tênis de um jeito que não viva desamarrando, ou ainda, fazer perguntas certas nas horar certas… o que nos transtorna mesmo a vida é não saber olhar além.

Temos olhos interiores atrofiados. Às vezes, nos custa enxergar o óbvio, o que está bem na frente do nosso nariz ou em cima de nossas cabeças. Que dirá, ver o oculto, ler nas entrelinhas ou vislumbrar o perigo.

Seguimos trôpegos, exatamente como seguíamos lá atrás na época dos primeiros passinhos. Vamos tropeçando em nossa própria falta de jeito para entender os intrincados meandros de nossas vidas e – muito mais -, tropeçamos na intersecção de nossas vidas com outras vidas.

Lembramos do quanto é bom um leitinho gelado quando nos deparamos com NENHUM frasco de leite na geladeira, nos damos conta de que o papel higiênico não é eterno da pior maneira possível e achamos (de verdade) que a casa vai se manter limpa, organizada e com a manutenção em dia como se tivéssemos – todos nós -, eficientes fadas-madrinhas.

Tsc tsc tsc! Como somos tolos! Ninguém nos ensinou a planejar um futuro melhor com o qual apenas vivemos sonhando. Eu não quero acabar com esse seu sorriso aí de alegria, mas… Nunca é demais lembrar que pelo andar da carruagem não haverá mais brasileiros aposentados num futuro próximo… Confere?!

A hora de consertar o telhado é quando não está chovendo. Depois, meu amigo, minha amiga… Inês estará morta! E se não tiver feito um bom seguro funerário, corre o risco de não ter onde repousar para todo o sempre.

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