As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto

As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto

A famosa quarentena são os 40 dias, aproximadamente, imediatamente após o nascimento do bebê. Muitas vezes é confundido com o puerpério, o período que precisamos para nos recuperar após o parto.

O puerpério se estende além das 6 semanas de quarentena. É um processo de recuperação física e emocional que a mulher precisa após 9 meses de gestação e de ter dado à luz. De acordo com diferentes estudos e teorias, pode durar de um ano a dois anos, chegando até três.

Um ano para se recuperar após o parto

Uma pesquisa do ano de 2015, desenvolvida pela Dra. Julie Wray, da Universidade de Salkford, Reino Unido, constatou que “as mulheres precisam de pelo menos um ano para se recuperar após o parto”. As alterações hormonais e físicas que o corpo da mulher vive durante a gravidez não terminam com o parto”.

O puerpério também implica mudanças físicas e emocionais para se adaptar à nova realidade de ser mãe. A pesquisadora entrevistou mulheres de vários países que deram à luz e passaram entre duas a três semanas, três meses e entre seis a sete meses após o nascimento de seus filhos.

Fazer atividades com nosso filho é necessário para se recuperar após o parto

Wray descobriu que, para a maioria das mães, o ideal seria ter pelo menos 12 meses de recuperação pós-natal, o que inclui tanto fisicamente quanto emocionalmente. “As mulheres sentem que demoram mais de seis semanas para se recuperar e devem receber apoio para além de seis a oito semanas após o nascimento”, disse a pesquisadora.
O puerpério

A pesquisa mencionada faz referência ao tempo estimado que as novas mães consideraram necessário para se recuperar após o parto. Mas para a psicóloga argentina Laura Gutman, autora do famoso livro ” Maternidade e o encontro com a própria sombra”, o puerpério dura até os 2 ou 3 anos de vida do bebê.

A mãe e o bebê são a mesma unidade emocional. O parto “rompe” a unidade física que foram a mãe e o bebê durante os 9 meses de gestação. Embora eles não sejam mais uma unidade, eles permanecem emocionalmente unidos e esta separação leva tempo.

Para a terapeuta familiar, o puerpério é um período em que há situações que não são inteiramente físicas, nem tão concretas, mas nem por isso menos reais, que afetam a estabilidade da mulher. O parto foi uma forte “desestruturação emocional”, onde passamos de um só ser para dois.

A própria sombra

O puerpério nos confronta com o que está fora de nosso controle, com o que está dentro de nós mesmos, com nossas próprias sombras e conflitos. Para emergir reconstituída e renovada a partir deste reencontro, precisamos estar cientes do processo que estamos vivendo e nos recuperarmos após o parto.

Abraçar nosso filho é necessário para se recuperar após o parto

Enquanto estamos neste campo que se move entre o místico, o energético e o emocional, temos um recém-nascido em nossos braços que devemos cuidar. Mas o bebê chora, exatamente, porque expressa a dor e os medos da mulher que foram desencadeados após o nascimento.

Talvez nossas avós tivessem mais facilidade porque sua única ocupação eram a casa e os filhos. Mas a mulher de hoje, ativa, ocupada, empreendedora, bem-sucedida, é outra coisa.

As mães precisam passar da imensidão de seu mundo emocional para o mundo concreto, que envolve o trabalho, dinheiro, preocupações cotidianas, para então retornar ao ritmo do bebê. Nem nós e nem o nosso entorno estão preparados para fazer essa transição com segurança sem cair no desespero ou sem possibilidades de pedir ajuda.
Quando não há tempo para o reencontro

Dada a complexidade da situação emocional que Gutman descreve, é evidente que esperar que a mulher recupere a normalidade que tinha antes da gravidez, sua sexualidade e sua vida profissional, é uma fantasia impossível de ser realizada em seis semanas.

A verdade é que nem todas as mães têm a sorte de se dedicar inteiramente ao cuidado do bebê enquanto se recuperam física e emocionalmente. Muitas, milhões, têm outros filhos, não têm ajuda do pai, têm que ir trabalhar. Parece não haver tempo para o encontro consigo mesma.

O contato físico com nossos filhos é necessário para se recuperar após o parto

A realidade enfrentada por milhões de mulheres e mães trabalhadoras é que em seus países não há licença maternidade que lhes permita se recuperarem após o parto. A mulher precisa ir trabalhar, precisa encontrar alguém para cuidar do bebê e perde a oportunidade de tomar consciência das opções emocionais que o puerpério lhe oferece.

A realidade das mães que trabalham

Apenas 34 países cumprem a recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de conceder pelo menos 14 semanas de licença maternidade, com uma remuneração não inferior a dois terços da renda anterior.

A maior parte das licenças maternidade não está adaptada às necessidades da mãe e do bebê. Com poucas exceções: a Croácia concede 410 dias de licença pós-natal; países como Montenegro, Bósnia e Albânia também oferecem 365 dias de licença pós-natal; Reino Unido (315 dias), Noruega (315) e Suécia (240).

No extremo oposto estão a maioria dos países da África e da Ásia, onde não se ultrapassa 8 semanas. Além do apego ao bebê, é uma questão de saúde física e emocional que a mulher possa se recuperar após o parto. A estrada que ainda temos que percorrer para reconhecer as necessidades da mulher recém-parida e do bebê é muito longa.

Texto de Melhor com Saúde, via Psicologias do Brasil.

Ame sem possuir, acompanhe sem invadir e viva sem depender

Ame sem possuir, acompanhe sem invadir e viva sem depender

O maior sinal do amor é deixar a pessoa amada ser ela mesma. É também uma enorme amostra de maturidade psicológica. E é algo muito difícil de alcançar, já que nossa sociedade “nos programa” para a posse. Em uma cultura onde vale mais quem tem mais, é difícil não extrapolar esse conceito para as relações interpessoais. Então nos tornamos possessivos.

A origem da possessividade está no medo da perda

Basta-nos apenas termos algo, apenas sentirmos que algo é nosso, que já somos tomados pelo medo de perdê-lo. E quanto mais nos apegamos a essa posse ou quanto mais amamos a pessoa, maior é esse medo.

Em muitos casos, esse medo da perda remonta a experiências passadas, especialmente a infância, que deixaram cicatrizes dolorosas em nosso cérebro. Apreciou-se que as pessoas que sofreram perdas na infância ou que não receberam atenção suficiente tendem a desenvolver um apego inseguro que as leva a depender dos outros ou a controlar suas vidas. Essas pessoas exigem atenção constante e não querem compartilhar a pessoa especial com mais ninguém por medo que lhe “roubem” e desapareçam com ela de sua vida, o que as fará experimentar os sentimentos de desamparo que sentiam quando crianças.

No entanto, pode haver outras razões para uma pessoa desenvolver esse relacionamento possessivo. De fato, a possessividade sempre implica em insegurança e baixa auto-estima. Pessoas inseguras tendem a ser mais possessivas porque têm mais medo de perder o que conquistaram porque, no fundo, acham que não merecem isso.

O problema é que essas pessoas, em vez de analisar de onde vem essa possessividade, tentam neutralizar seus medos e inseguranças com mais controle.

A dinâmica perversa do controle

Houve uma vez um monge seguidor de Buda. O monge costumava perambular dia e noite em busca de iluminação. Ele carregava consigo uma estátua de madeira de Buda que ele próprio esculpira e todos os dias queimava incenso em frente à estátua e adorava o Buda.

Um dia ele chegou a uma cidade tranquila e decidiu passar alguns dias lá. Ele se estabeleceu em um templo budista onde havia várias estátuas de Buda. O monge seguiu sua rotina diária, assim também queimou incenso em frente a sua estátua no templo, mas não gostou da ideia de que o incenso que queimava por sua estátua chegasse às outras estátuas.

Então uma ideia lhe ocorreu: ele colocou um funil na frente de sua estátua para que o cheiro do incenso só chegasse a ela. Depois de alguns dias, ele percebeu que o nariz de sua estátua estava preto e feio da fumaça do incenso.

Essa simples parábola nos mostra o que pode acontecer quando a possessividade nos cega. Na verdade, não é difícil cair em um comportamento do monge e acabar sufocando a pessoa que amamos. No entanto, o curioso sobre o controle é que quanto mais você aplicá-lo, mais controle você quer, porém mais ilusório se torna.

Para amar e deixar ser, é necessário mudar nossa mentalidade

– Não confunda apego com amor. A possessividade geralmente vem da confusão: interpretamos erroneamente nosso apego como amor. O apego é uma emoção superficial que nos une, enquanto o amor é uma emoção mais profunda que nos liberta. Amar alguém é deixá-lo ir, amarrar alguém é experimentar apego. É por isso que a possessividade é uma forma de apego que não reflete o amor, mas sim nosso desejo e necessidade de controle.

– Deixe a necessidade de controle. Possessividade surge da insegurança, que tentamos atenuar através do controle, porque nos dá a falsa ilusão de segurança. No entanto, quando você percebe que na realidade o controle que você exerce é mínimo, porque a qualquer momento a vida pode arrebatar qualquer coisa ou qualquer pessoa, então você entende que não faz sentido desperdiçar tanta energia inutilmente. Naquele momento, um pequeno milagre ocorre: em vez de se esforçar para controlar, você se esforça para desfrutar mais dessa pessoa ou de suas posses.

– Cultive seu “eu”. A dependência emocional do outro e o desejo de controlá-lo surgem quando sentimos que não somos capazes de satisfazer nossas necessidades. Quando temos um “eu” amadurecido, quando confiamos em nossas habilidades e nos conectamos com nossas emoções, a possessividade desaparece, simplesmente porque não precisamos disso, não tem razão de ser. Portanto, para amar sem dominação ou dependência, é necessário realizar um profundo trabalho interior.

– Suponha que todos tenham o direito de ser. Nós não fazemos bem aos outros quando impomos nossas opiniões e maneiras de fazer. Portanto, não caia no erro de tentar impor sua maneira de ver o mundo para “ajudar” o outro. Ninguém é obrigado a atender às nossas expectativas, de modo que o maior presente que podemos dar àqueles que amamos é deixá-los ser e aceitá-los incondicionalmente.

***

Fonte Rincón de la Psicología, via Pensar Contemporâneo

Quem doa é que deve agradecer, pois teve para doar- texto de Flávia Almeida

Quem doa é que deve agradecer, pois teve para doar- texto de Flávia Almeida

O médico e escritor Deepak Chopra explica que a doação é uma lei espiritual de sucesso, e que poderia também ser chamada de a lei do dar e receber, porque o universo opera através de trocas dinâmicas. Afinal nada é estático.

Partindo deste princípio podemos entender que sim, o que nós damos recebemos em troca. Portanto se doar alimentos, sua despensa jamais ficará vazia. Se oferece alegria, receberá mais do mesmo. E se deseja mais amor, dê mais amor. E quando o objetivo é dinheiro, faça doações em dinheiro e assim por diante, pois este conceito vale para todas as áreas de nossas vidas.

contioutra.com - Quem doa é que deve agradecer, pois teve para doar- texto de Flávia Almeida

Ajudar as pessoas a conseguirem o que desejam é também uma maneira de alcançar seu objetivo. Abençoar as pessoas todos os dias e a todo momento é sinônimo de estar se abençoando. E isso é uma questão de praticar… Quando visitar alguém por exemplo, sempre leve um presente a esta pessoa. Ao entrar em um comercio cumprimente e deseje coisas boas para aquele momento. Ofereça algo a todos que cruzarem seu caminho, pode ser um sorriso, uma flor, uma oração, um carinho… Faça a energia que deseja trazer a sua vida circular entregando ao outros. Assuma este compromisso de dar e desejar coisas boas.

O ato de receber agradecido também atrai dádivas as nossas vidas. Se posicionar como alguém que merece e agradece a tudo que tem traz um pouco mais do que está sendo ofertado. É como deixar aberto este canal de bênçãos na sua vida. Lembrando que a doação é um ato que não precisa de plateia, o mais importante é que seja feito de bom agrado e nunca por obrigação. E tudo que for doado esteja sempre deve estar em bom estado de uso no caso de objetos.

Diz a lenda que estava o monge meditando quando entra um homem e deposita 10 moedas de ouro perto dele. O homem fica inquieto até não aguentar mais e pergunta ao monge: Você não irá me agradecer pelas moedas que doei ao templo? Sabiamente responde o monge:

Quem doa é que deve agradecer, pois teve para doar.

Doe sem moderação!

Com Amor,
Flávia Almeida

***

Sobre a autora: Flávia Almeida é consultora de Feng Shui e futura Designer de Interiores. Conheça mais sobre seus textos e trabalho em sua página no Facebook.

O luto coletivo: uma forma de cada um chorar as próprias dores

O luto coletivo: uma forma de cada um chorar as próprias dores

A sociedade brasileira está marcada por fatos sinistros, que afetam a coletividade. O crime ambiental de Brumadinho com o rompimento da barragem da mineradora Vale, matou centenas de vidas e poluiu o rio e a natureza da região. E ainda tivemos as mortes dos jovens jogadores do Flamengo em um incêndio, que ocorreu por desídia no alojamento dos atletas.

Sabemos que as tragédias são causadas por catástrofes, como tempestades, tufões e grandes chuvas, que provocam enchentes, destroem casas e pontes, derrubam árvores e matam pessoas. Contudo, essa destruição é um revés produzido pelo desequilíbrio da natureza.

Tudo indica que não foi isso que aconteceu em Brumadinho e no alojamento do Flamengo. Mas foram por atos negligentes, que significam a falta de zelo ou a falta de aplicação ao realizar certas tarefas, acarretando em lesões ou mortes de pessoas, danos a natureza e ao patrimônio.

Essas mortes inesperadas criaram consternação coletiva, impactando a sociedade, com mais melancolia, porque as dores de outrem nos colocam em “estado de alerta”. Aliás, nos levam a pensar que tudo pode se modificar de um momento para outro, uma vez que o mundo pode ser um lugar imprevisível.

Assim, penetramos na recordação do luto normal e deflagramos o luto coletivo. O luto normal é emerso pela morte de uma pessoa próxima, que representa o sentimento de perda de um objeto amado. É um processo fundamental para que possamos nos recuperar diante da ruptura de um vínculo.

Além disso, o luto é um desafio emocional e psíquico no qual todos nós temos que lidar, bem como atribuir um novo significado em relação às perdas de pessoas queridas, que pelo sentimento de tristeza pode-se estender por um ou dois anos. Porém, se diferencia dos quadros depressivos.

O luto coletivo é uma forma de cada um chorar as próprias dores. Por consequência, o sofrimento de outras pessoas são também sentidos por nós, já que lembramos o medo de perder familiares ou amigos em situações parecidas. Em vista disso, despertamos a nossa solidariedade pelas dores de quem perdeu seus entes nesses eventos.

É óbvio, que a morte faz parte da vida, mas não como algo banal ou gerada por comportamentos irresponsáveis, que consistem pela ausência de respeito e cuidado pela vida. É o que estamos assistindo, hoje, no Brasil.

O luto coletivo pode auxiliar na elaboração crítica dessas mortes, nos permitindo passar pela transformação causada pelo “adeus”. Então, podemos nos preparar como uma Nação, que não aceitará a tragédia como resultado da omissão, seja de quem for.

***

Imagem de capa: Pixabay

“De nada vale uma casa bonita se ela não estiver cheia de pessoas que se amam…”

“De nada vale uma casa bonita se ela não estiver cheia de pessoas que se amam…”

“… Há um jeito muito rico de ser pobre, há um jeito muito pobre de ser rico, o que nos faz homens e mulheres de verdade é o quanto fomos capazes de amar e ser amados… De nada vale uma casa bonita se ela não estiver cheia de pessoas que se amam…”

Padre Fábio de Melo

contioutra.com - "De nada vale uma casa bonita se ela não estiver cheia de pessoas que se amam…”

10 pessoas que afirmaram fortemente que “não queriam nada com o maldito gato”.

10 pessoas que afirmaram fortemente que “não queriam nada com o maldito gato”.

Ninguém resiste ao poder dos gatos!

Os gatos são um dos animais mais bonitos do planeta… ou pelo menos é o que a maioria pensa, porque há certas pessoas que não querem nada com eles… na verdade dizem que não querem, até que tenham um. Assista às reações felinas “malignas ” e “frias” às pessoas que odeiam gatos! Ninguém consegue resistir a esses rostinhos!

1. “Eu queria um gato. Meu namorado ‘eu odeio gatos’ não queria. Mesmo assim nós adotamos um porque eu os amo. Agora eles estão assim”.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

2. “Meu pai jura que odeia gatos.”

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

3. “Meu namorado odeia gatos”.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

4. “Nosso único gato ama nosso pai, que o odeia.”

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

5. “Meu pai, que odeia gatos, construiu uma caminha para meus filhos”.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

6. “Meu pai nunca gostou de gatos. Olhe agora”.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

 

7. “Não, eu não quero segurar o gatinho.”

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

8. “Meu namorado disse que não queria um gato. Este é ele agora “.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

9. “Nós adotamos Leeroy há algumas semanas. Minha namorada odeia gatos e ela ainda diz a seus amigos que ela o odeia. Estes são eles”.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

10. “Meu namorado disse que não queria um gato. Sim, claro”.

contioutra.com - 10 pessoas que afirmaram fortemente que "não queriam nada com o maldito gato".

 

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Movimento irresponsável antivacina está matando de sarampo pessoas na Europa

Movimento irresponsável antivacina está matando de sarampo pessoas na Europa

Um surto de sarampo tem devastando toda a Europa. De acordo com a Science Alert, nos primeiros seis meses de 2018, foram 41.000 casos registrados da infecção viral, que é facilmente evitável.

Em 2017, foram registrados 23.927, com 37 mortes. E de acordo com especialistas nos EUA, o país também poderá experimentar surtos semelhantes se os pais continuarem se recusando a vacinar seus filhos.

“Temos uma situação muito séria. As pessoas estão morrendo de sarampo. Isso era inacreditável cinco ou dez anos atrás“, disse o médico pediatra Alberto Villani, do Hospital Pediátrico Bambino Gesù, e presidente da Sociedade Pediátrica Italiana, à NBC.

Para evitar tais surtos, pelo menos 95% da população deveria ser vacinada com duas doses da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola. No entanto, em algumas partes da Europa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cobertura de vacinação é inferior a 70%.

O sarampo já está em ascensão nos EUA. No ano passado, o estado de Minnesota experimentou seu pior surto em décadas, e no início deste ano, Nova York foi a vítima. No momento, há um surto em andamento no Brooklyn, com seis casos registrados na semana passada, todos envolvendo crianças não vacinadas.

No ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) estudou o crescente número de surtos de sarampo no país, descobrindo que 70% dos novos casos ocorreram em pacientes não vacinados.

O movimento antivacina vem crescendo nos últimos anos, em parte graças a um duvidoso estudo feito em 1998 pelo ex-médico Andrew Wakefield, e que já foi retirado do registro médico do Reino Unido por má conduta.

Wakefield foi acusado de usar em seu estudo resultados deliberadamente falsificados a fim de fazer uma afirmação fraudulenta de que a vacina e o autismo estavam relacionados. Assumiu-se que sua conduta estaria levando em conta a eliminação da concorrência, uma vez já havia patenteado uma versão alternativa para a profilaxia do sarampo.

Pesquisas subsequentes comprovaram que não existe qualquer ligação entre as vacinas e o autismo. No entanto, muitos pais ainda se recusam a vacinar seus filhos.

O sarampo foi erradicado dos EUA, mas novos surtos foram registrados porque a doença foi importada para dentro do país. O surto da cidade de Nova York, por exemplo, teve como paciente zero um turista, enquanto que no Brooklyn, o atual surto foi espalhado por uma criança não vacinada que viajou para uma área de Israel.

Se a situação não for controlada, é possível que fique muito pior. Em um estudo feito em 2014 descobriu-se que os esforços para corrigir uma desinformação são inadequados quando comparados aos esforços conjunto dos ativistas antivacinas que usam a internet para espalhar fake News – em resumo, quando as pessoas leem uma notícia falsa, assimilam o medo de forma muito forte comparado com órgãos oficiais que tentam desmentir e dizer a verdade. A mentira está dominando as informações.

Essa ideia anticientífica pode ser ainda mais perigosa se considerarmos que, se apenas 5% de uma comunidade não se vacinar, isso pode ter um efeito desproporcional sobre a saúde pública, triplicando a taxa anual de sarampo.

Além de afetar tais pacientes, o surto tem impacto em toda a comunidade, uma vez que aumenta a carga hospitalar e custará ao setor de saúde pública um gasto extra desnecessário, sobrecarregando todo o sistema.

O sarampo, além de muito infeccioso, pode ser mortal, especialmente para crianças. Em 2016, foram registradas 89.780 mortes pela doença no mundo, sendo que a maior parte das vítimas tinham menos de 5 anos.

“As pessoas não as veem e esquecem delas ou acham que as doenças não existem mais“, disse o professor de medicina Jeffrey D. Klausner, da Universidade da Califórnia, em Davis (EUA). “Elas não percebem que seu filho está em risco de desenvolver meningite por sarampo, encefalite e danos cerebrais permanentes ou morte“, concluiu.

***

Fonte indicada: sciencealert / Via Jornal Ciência

Preguiça de levantar da cama é sinal de inteligência, diz estudo

Preguiça de levantar da cama é sinal de inteligência, diz estudo

Quando o celular desperta você levanta da cama no mesmo momento ou você é do time de adia a hora de levantar por mais cinco, dez, ou até quinze minutos? Se a segunda opção representa você, fique sabendo que, ao invés de se sentir preguiçoso, você pode se considerar uma pessoa mais inteligente que os demais. Dá para acreditar nisso?

De acordo com um estudo inglês, desenvolvido pelos psicólogos Satoshi Kanazawa e Kaja Perina, quem tem preguiça de levantar da cama pode ser considerada uma pessoa mais inteligente, criativa e feliz. Isso porque reconhecer a necessidade de dormir mais e, assim apertar o botão de soneca, demonstra sua capacidade de resolução de problemas e sua independência.

Preguiça de levantar da cama x prosperidade

 

Conforme os estudiosos, aqueles que sentem preguiça de levantar da cama também costumam ser mais bem sucedidos. Durante o estudo, eles analisaram a situação econômica e o padrão de sono de 1.229 pessoas e registraram que aqueles que dormiam depois das 23h e acordavam após as 8h ganhavam mais dinheiro e tinham um estilo de vida mais feliz.

Pode confessar, nesse momento você está lembrando de tudo o que sua mãe já disse a você sobre “Deus ajuda a quem cedo madruga” e coisas do tipo. É ou não é?

contioutra.com - Preguiça de levantar da cama é sinal de inteligência, diz estudo
https://pixabay.com/pt/sono-cama-mulher-quartos-dormir-1209288/

Durma com moderação

 

Mas, como alertam os cientistas, existe um limite para essa indisposição. Enquanto ter preguiça de levantar da cama é sinal de evolução, dormir demais não é nada bom. O estudo revelou ainda que pessoas que dormem mais de 12 horas por noite tendem a morrer mais cedo.

E aí, você está mais para uma pessoa de inteligência acima da média ou está mesmo é com o pé na cova? Não deixe de nos contar nos comentários.

Agora, se você finalmente conseguiu se levantar da cama, especialmente se dormiu 12 horas ou mais, a próxima matéria pode ser muito útil para sua vida: Como acabar com o bafo matinal, segundo a Ciência.

***

Fonte indicada: Segredos do Mundo

Imagem de capa: Pixabay

Ei, tudo bem? Vamos falar sobre você?

Ei, tudo bem? Vamos falar sobre você?

Sim, você. Você que fica dizendo que nasceu na época errada, que tem carregado tantas cicatrizes que já não sabe mais a diferença entre se maltratar e ter uma nova chance. Você que ainda não soube se perdoar pelos erros que cometeu e que insiste que o amor não é e nunca será para você.

Vamos falar sobre você que não acredita mais em si e que, por algum motivo conspiratório do universo, acaba pagando com o próprio equilíbrio emocional quando recorda dos inícios, meios e fins das relações mais descartáveis, mas que você pensou naquele momento que eram as mais próximas e sinceras que já teve na vida. Você que não sabe mais o que fazer, que fica com os olhos pregados em várias noites, pensando sobre o seu futuro que nem dá pinta de um final feliz.

Eu sei desse cansaço, dessa desesperança, desse desencontro consigo. É horrível, né? Você já não sabe mais o que pensar ou até mesmo o que sentir. O que resta a ser feito? Tem solução? Tem. Sempre tem.

Para começar, você precisa parar de se achar menos. Você não é. Você não é trouxa e muito menos idiota por ser intensidade. Desde que o seu amor operandi esteja em dia com a honestidade e o respeito que você combinou com o seu eu há tempos atrás, problema do mundo que não reconhecer os seus maiores afetos. O trato é merecer a melhor versão, lembra?

A prioridade é ser feliz, independente das pessoas rasas que passam por você. Não se culpe pelas entregas. Não é para você mendigar companhia e tampouco para implorar que o outro te compreenda e te complete. Vá e torne-se a sua soma. Seja o trampolim da sua reciprocidade.

O que importa é que você não perca a sua essência por causa das migalhas que a vida às vezes coloca no caminho, sabe? Não fique com medo. Não deixe tudo que você pode viver escorrer entre os seus dedos só porque alguém não foi a profundidade, o oceano que você merecia. Não chore mais pelas mensagens tardias e pelas plenitudes passageiras.

Eu não conheço você. Eu nunca olhei nos seus olhos, mas quando fecho os meus, vejo um coração fod@ pra c@ralho. E no mundo de hoje, é raro alguém como você: afeto de um universo feito para mergulhar.

***

Imagem de capa: Pexels

A falta de incentivo às meninas arruina suas vocações científicas

A falta de incentivo às meninas arruina suas vocações científicas

Por Isabel Rubio para o El País

As meninas sentem-se menos capazes do que as crianças quando se trata de atingir objectivos que exigem competências científicas, de acordo com o último relatório do PISA de 2015.

Estudantes com pouca confiança em si mesmos correm o risco de obter resultados piores na ciência, apesar de suas habilidades, de acordo com o psicólogo Albert Bandura. Essa tendência se reflete no relatório do PISA, uma vez que na em países como a Espanha, os meninos, além de terem mais confiança em si mesmos, alcançam melhores resultados do que as meninas nessa área.

A autoeficácia na ciência tem sido relatada por especialistas não apenas como desempenho dos alunos, mas também a sua orientação profissional e escolha de cursos. “As meninas em geral têm menor autoeficácia na ciência, praticam menos actividades científicas nos seus tempos livres e vêem-se quando são mais velhas a trabalhar em áreas tecnológicas inferiores aos rapazes”, explica Montserrat Grañeras, que trabalha em unidades de promoção à Igualdade na Espanha.

Grañeras enfatiza que a falta de interesse das meninas “não é tanto em ciência em geral, é mais áreas de desenvolvimento de tecnologia”. Prova disso é que no país, 19,8% das meninas esperam trabalhar em ciências da saúde, contra 6,9% em meninos.

Segundo os especialistas, as diferenças no interesse em determinado tópico podem ser derivadas das diferenças nas oportunidades de acesso à atividade. Também influencia o apoio recebido para que essa atração inicial se torne uma motivação mais estável.

Como mudar estereótipos

A falta de vocação das mulheres nas carreiras científicas deve-se, em parte, segundo Grañeras, à falta de modelos. Na Espanha existem vários projetos para aumentar a auto-estima e a ambição profissional das meninas. Por exemplo, a iniciativa 11 de fevereiro visa promover a organização de atividades e materiais que comemoram o Dia Internacional da Mulher e a menina na Ciência na Espanha.

O Ministério também está tomando medidas: “O esboço preliminar da lei em que está trabalhando inclui novos aspectos que nunca haviam sido incluídos em uma Lei Orgânica da Educação, como a inclusão de uma perspectiva de gênero na orientação acadêmica profissional”.

Para mudar a situação, diz ele, é essencial “desmantelar os estereótipos nas escolas para levar as meninas ao mundo tecnológico e contar a realidade”. O MPEF e o Conselho de Educação do Governo Basco organizaram um encontro com moças e jovens subordinado ao tema “As meninas no estatuto da ciência. Despertar vocações científicas em mulheres jovens “.

Johnny Depp reaparece : aos 55 anos, ele ainda é totalmente irresistível

Johnny Depp reaparece : aos 55 anos, ele ainda é totalmente irresistível

O talento de Johnny Depp é inegável, alguns vão gostar mais, outros menos. A verdade é que tem um estilo tão particular que sempre acrescenta o toque perfeito de sobriedade a cada personagem que toca.

De um pirata ousado e bêbado ao dono de uma grande fábrica de chocolate, passeando por um palhaço demente ou mesmo a papéis mais sérios como na Transcendence, ele nunca nos decepciona.

contioutra.com - Johnny Depp reaparece : aos 55 anos, ele ainda é totalmente irresistível

Mas seu talento para atuar não é a única coisa que foi reconhecida, na época também era considerado um “símbolo sexual” graças a um físico extraordinário, um estilo singular.

Ele sempre tentou ir na direção oposta, não se parecer com todos os personagens da indústria e isso tem sido valorizado. Atualmente, Depp tinha estado um pouco afastado da indústria, pior, havia sido acusado por sua ex-esposa Amber Heard, de violência doméstica, mas o caso foi fechado pela falta de provas.

contioutra.com - Johnny Depp reaparece : aos 55 anos, ele ainda é totalmente irresistível

No entanto, o que aconteceu e afetou muito Depp e acabamos ficando muito tempo sem vê-lo. Agora, recuperado, ele está de volta e essas fotos são a prova disso. Ele retornou ao estilo de rock que o consagrou entre o público:

contioutra.com - Johnny Depp reaparece : aos 55 anos, ele ainda é totalmente irresistível

Ele parece muito bem e parece ter deixado seus problemas no passado. Ele ainda se deu tempo para posar fazendo o que ela mais gosta, a música. Algum tempo atrás, Depp revelou que se ele não fosse um ator, ele adoraria ter sido um guitarrista. Embora ele tenha tocado com alguns grupos, não é sua principal fonte de renda. Agora podemos entender um pouco porque este estilo tanto o favorece.

contioutra.com - Johnny Depp reaparece : aos 55 anos, ele ainda é totalmente irresistível

É tão importante saber como cair e como se levantar: o vemos sorrindo, brincando e recuperado. O que nos deixa muito felizes.

Traduzido e adaptado pela A Soma dr Todos Afetos, do site UPSOCL

Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

Todos nós já reclamamos de um cabeleireiro alguma vez. Ou porque ele cortou demais, ou porque não ficamos satisfeitos com a cor ou simplesmente porque não gostamos seu estilo. No entanto, essas pessoas fazem todo o possível para nos deixar felizes, e com certeza ficarão frustradas se notarem um rosto deprimido depois de se olharem no espelho.

Pelo menos é o que acontece com esse cabeleireiro canadense chamado Francis Jacob, que tenta fazer todo o possível para deixar todos os seus clientes felizes … até mesmo o pequeno Wyatt Lafrenière, uma criança autista de 7 anos.

De acordo com sua mãe, Fauve Lafrenière, seu filho às vezes sofre de hipersensibilidade e não tolera tocar em seu cabelo, então as visitas ao cabeleireiro costumavam ser um pesadelo … até que ele conheceu Francis.

contioutra.com - Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

Acontece que este homem de aparência dura nada mais é do que um adorável cabeleireiro com tatuagens e disposto a fazer de tudo para que seu pequeno cliente não tenha um mau momento.

Tanto que, na sua última sessão, ele literalmente se jogou no chão seguindo o garotinho, que decidiu dar um tempo no e deixar fazer Francis fazer o seu trabalho.

contioutra.com - Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

Vendo uma cena tão profissional, a mãe de Wyatt não pôde deixar de tirar uma foto e compartilhá-la em suas redes sociais para que seus amigos pudessem aplaudir seu cabeleireiro, mas ela nunca imaginou como a imagem se tornaria viral.

“A propósito, você tem aquele barbeiro que dá tudo de si? Meu filho sim, e é o melhor!”, Escreveu a mulher, acompanhada de uma imagem mostrando o que estava acontecendo no salão de cabeleireiro.

contioutra.com - Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

contioutra.com - Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

Imediatamente, muitos usuários valorizaram o gesto do homem, que leva cerca de 75 minutos dedicados apenas a cortar o cabelo da criança.

“É fantástico, ele sempre recebe como se fosse seu grande amigo e meu filho é fascinado. Ele faz todo o possível para deixá-lo confortável. Eu pensei que seria impossível encontrar um lugar assim “, disse a mãe.
contioutra.com - Cabeleireiro atendeu criança autista e acabou cortando o cabelo no chão.

Enquanto ao cabeleireiro, quando ele percebeu que sua imagem se tornou viral, ele não podia fazer nada além de ficar animado. “Eu admito que chorei quando a vi em todos os lugares. Eu não gosto de ser chamado de herói, eu apenas tento fazer o melhor para a minha comunidade”, disse humildemente.

Mais profissionais como Francis no mundo, por favor!

***

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL

Eu amo ser mãe!

Eu amo ser mãe!

Eu nunca me canso de repetir isso de novo e de novo: eu amo ser mãe! A partir do momento em que meus olhos, através das lágrimas, apreciaram o positivo, eu sabia que meus dias mudariam de rumo. A vida preparou para mim o presente mais lindo que alguém poderia me dar.

E assim os dias passaram. De repente, minha barriga começou a se expandir. Meu próprio couro havia se tornado nada mais que um berço. Lá eu comecei a experimentar uma das sensações mais extraordinárias: senti a vida se agitando dentro de mim.

Aqueles primeiros chutes não eram nada. As fichas caíram todas juntas de maneira oportuna em uma consulta. Eu ouvi o bater do coração dele pela primeira vez. Eu entendi que um pequeno ser era parte de mim, e ele me conhecia como ninguém mais.

Aquele ser que ousou redefinir a palavra felicidade do meu dicionário veio me ensinar a viver. Ele explicou o que é o amor verdadeiro. Ele me dotou de uma força e coragem incomparáveis. Ele encheu meus dias com sua frescura e inocência. E, fundamentalmente, ele incutiu em mim o dom do sacrifício.

Razões pelas quais eu amo ser mãe

Existem várias razões pelas quais eu sinto isso. Sim, eu não nego e tenho orgulho: amo ser mãe! Não há como explicar o essencial da existência da minha filha para mim. Pois em cada estágio de seu desenvolvimento eu redescobri minha capacidade de admiração, minha ternura e sensibilidade anestesiada.

Assim que chegou, senti meu coração explodir de emoção e amor. As noites eram difíceis, é impossível negar isso. Eu também adorava acordar todas as manhãs apenas para ter certeza de que meu bebê está bem. Veja sua posição, sinta sua respiração e deixe escapar alguma mímica agachada.

contioutra.com - Eu amo ser mãe!

Então chegou a hora de testar minha coragem diante da dor. Aprenda a lidar com os gritos, enquanto traz o meu lado artístico. É hora de ir às babás e à teatralidade. Mais tarde chegaria a hora de lutar entre purês e papas de frutas e vegetais.

Eu amo ser mãe! Aquela mesma mãe que começou a fazer atletismo depois do filho. Primeiro a aventura começou com o rastreamento, depois com seus primeiros passos. Aquela mulher que sabia sacrificar um corpo de sonho por um que leva, como troféus de guerra, as marcas da maternidade.

Grite para os quatro ventos: Eu amo ser mãe!

Grite para os quatro ventos, não esconda esta verdade maravilhosa de ninguém: Eu amo ser mãe! Eu sou uma mulher que começou a tropeçar com brinquedos. Fazer malabarismos com tarefas domésticas, responsabilidades de trabalho e as necessidades do meu tesouro mais precioso.

O melhor de tudo é que, por causa da maternidade, aprendi muitas coisas. Um deles era apreciar os detalhes mais simples, mas recompensadores. A suavidade de uma pele, a sinceridade de alguns olhos, a incontinência de seu pequeno ser.

Tudo isso, em suma, me levou a entender o quão forte é o verbo amar. Eu entendi que depois da minha gravidez eu fui a um encontro às cegas onde conheci que se tornou o amor da minha vida. Eu descobri um amor puro, real e profundo. Incondicional e infinito: simplesmente incomparável.

contioutra.com - Eu amo ser mãe!

Não pude deixar de sentir admiração por um único momento. Vendo-o jogar e levar esse jogo tão a sério, me apaixonei por sua inesgotável imaginação. Vendo sua curiosidade e essa insaciável sede de aprender sobre o mundo que o rodeia, só experimentei devoção.

Por tudo isso e por muito mais, não posso fazer nada além de sentir um orgulho que não se encaixa em minha alma. De fato, tenho orgulho de ter me tornado mãe. Uma mãe que mata e morre por essa pequena parte do meu ser.

Eu amo ser mãe! E isso nada vai mudar isso. Eu amo meu filho, com virtudes e defeitos. É o sol que coloriu meus dias a partir do momento em que descobri sua existência. A música das minhas manhãs, a verdade do meu mundo. Meu filho é aquela estrela que, em tão tenra idade, ilumina meus passos.

Traduzido do site Eresmama

Contratempos

Contratempos

Estava sem rumo. Tinha acabado de receber um telefone confirmando minha demissão. Deixe-me cair no sofá, como se ali fosse residir por um longo tempo. Chorei. Não aquele choro de arrependimento. Mas de surpresa quando algo que não esperamos acontece. A vida é assim.

Perdi a noção de quanto tempo ao certo fiquei ali. O celular tocou três vezes. Desliguei. Na quarta vez, atendi. Era minha mãe. Ela me pediu para encontra-la. Não quis. Queria ficar um pouco mais ali, naquele sofá preto.

Relutante, fui até a casa dela. Conversamos. Falei sobre banalidades; Não sobre a última notícia. Fiquei por ali, observando aquele cotidiano que há muito tinha esquecido como era. Na vida, não há efeito sem causa. Esquecer-se da rotina familiar foi consequência de uma escolha que fiz dois anos antes, quando comecei naquele trabalho que tanto me fazia feliz.

Trabalhava não só durante a semana, mas em alguns sábados e domingos. Não me queixo, pois como disse, estava feliz. Fazer o que gosta é o segredo para nunca trabalhar. Mas a ausência foi percebida e sentida, por mim e por eles.

Observar a casa, meus pais e irmãs, sobrinhos, as vozes, risadas e aquele amor tão costumeiro, tão real, me fez perceber o quanto fiquei longe. Não me culpo, pois foi uma escolha. Retornei por consequência de um fato que fugiu ao meu controle. Entretanto, observar novamente aquele ‘mundo’ tão meu e que estava tão distante de mim, fez com que eu resgatasse a menina que sempre fui. Ela estava ali, quietinha, tinha viajado por lugares fantásticos (onde nunca imaginou que estaria) e que agora, precisa voltar ao lar com mais bagagem.

Vivi uma noite difícil. Apesar da mudança de roteiro imposta, o céu estava estrelado. Lembro que fui ao jardim da casa e observei as estrelas. Pareciam pequenos pontos, ora longínquos, ora ao alcance da mão e de uma beleza única. Imagine que gostaria de ter conhecido Deus naquela noite. Poderíamos bater um papo. Eu perguntaria uma série de porquês…ele apenas riria de mim. Depois disso, pensei na frase: pela obra se conhece o autor. Talvez tenhamos nos tornado mais próximos naquele momento. E ele, com certeza, me mostrou parte de sua beleza.

Voltei para casa. A vida retomou seu rumo. Ciclos se fecham e outros se abrem. É um constante recomeço. Novas oportunidades, novas aventuras, sempre com gratidão.

Dias depois comecei a trabalhar em um lugar que exigia meio período. O restante do tempo eu passava com eles. Retomei a alegria. Agora, fazia a mesma coisa, usando a metade do tempo…. Não prego religião, nem imponho fé. Só afirmo que Deus é infinito em suas perfeições.

INDICADOS