“Uma pessoa má nunca chega a ser uma boa profissional”

“Uma pessoa má nunca chega a ser uma boa profissional”

Uma pessoa má nunca se torna um bom profissional, disse o teórico das inteligências múltiplas, Howard Gardner, em entrevista ao jornal espanhol La Vanguardia.

Nesta entrevista ele nos deu reflexões muito interessantes e, com isso, nos ofereceu a possibilidade de amadurecer uma ideia que é o reflexo de uma verdade devastadora. Somente pessoas boas podem se tornar excelentes profissionais. Pessoas más, por outro lado, nunca podem ser assim, embora seja verdade que elas podem alcançar grande conhecimento técnico.

Isso nos leva a pensar na possibilidade de categorizar as pessoas em boas ou más. Na verdade, essa distinção parece fictícia, porque os seres humanos não respondem a uma dicotomia, mas somos um amálgama de qualidades que, é claro, podemos entender como boas ou más.

Bondade e equilíbrio, a base de um bom profissional

Deve haver um equilíbrio entre compromisso, ética e excelência para se tornar um bom profissional. Digamos que para “ser realmente bom” tenhamos que colocar alma, emoções, sentimentos e sanidade em nosso trabalho. Nesse sentido, esse fragmento da entrevista com Howard Gardner não tem desperdício, pois reflete a grande sabedoria que cabe em suas palavras:

-Entrevistador: Por que existem excelentes profissionais que são pessoas más?

-Howard: Nós descobrimos que não há nenhum. Na verdade, pessoas más não podem ser excelentes profissionais. Eles nunca se tornam isso. Talvez eles tenham conhecimentos técnicos, mas eles não são excelentes.

-E: Eu posso pensar em algumas exceções …

-H: O que comprovamos é que os melhores profissionais são sempre ECE: excelentes, comprometidos e éticos.

-E: Você não pode ser excelente como profissional, mas um mau inseto como pessoa?

-H: Não, porque você não alcança a excelência se você não vai além de satisfazer seu ego, sua ambição ou sua ganância. Se você não se compromete, portanto, com objetivos que vão além de suas necessidades para servir aos de todos. E isso exige ética.

-E: Para torná-lo rico, muitas vezes dificulta.

-H: Mas sem princípios éticos você pode se tornar rico, sim, ou tecnicamente bom, mas não excelente.

-E: É reconfortante saber.

-H: Hoje não tanto, porque também descobrimos que os jovens aceitam a necessidade da ética, mas não quando começam a corrida, porque acreditam que, sem darem cotoveladas, não conseguirão. Eles vêem a ética como o luxo daqueles que já alcançaram o sucesso.

A importância de ser, acima de tudo, uma alma humana

Nós não podemos nos separar de nós mesmos; isto é, de certa forma não podemos dissociar nossa vida interior de nossa vida profissional. Falamos sobre a essência dessas qualidades que nos ajudam a evitar estar perdido entre as pessoas, conhecer e desconhecermos, para transformar através das lições, para ter um coração bonito, para melhorar a nós mesmos todos os dias.

Porque, além disso, se algo que temos que ter em mente é que as pessoas são às vezes preto e branca, às vezes cinza e às vezes mil cores. Equilibrar a balança para o lado positivo é como vamos conseguir mais do que ser um bom profissional, também alcançar a excelência em diferentes áreas de nossas vidas.

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TEXTO TRADUZIDO E ADAPTADO DE LA MENTE ES MARAVILLOSA POR PSICOLOGIAS DO BRASIL

Astrofísica brasileira vence prêmio da ciência mundial

Astrofísica brasileira vence prêmio da ciência mundial

Uma capixaba de 37 anos foi reconhecida como uma das melhores jovens cientistas trabalhando atualmente. A astrofísica Marcelle Soares-Santos vai receber uma bolsa de US$ 70 mil, para investir da maneira que julgar melhor em seu trabalho, da Fundação Alfred P. Sloan, que desde 1955 escolhe os mais proeminentes jovens cientistas.

Marcelle é professora assistente de Física na Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, e estuda a natureza da expansão acelerada do universo usando dados de alguns dos telescópios mais poderosos já construídos.

Além disso, ela coordena uma equipe no Fermilab, um dos mais renomados centros de pesquisa em física de partículas, que ajudou a detectar uma fusão de estrelas de nêutrons pela primeira vez e atualmente está ajudando a criar um método novo para determinar a constante de Hubble.

A importância do prêmio é tanta que 47 dos vencedores da bolsa foram posteriormente reconhecidos pelo Nobel. “É uma honra receber a Bolsa de Pesquisa Sloan”, disse Soares-Santos. “Encontrar-me ao lado das pessoas de destaque que foram reconhecidas ao longo dos anos é o que me deixa mais orgulhosa com esse prêmio.”

SIMI Academy

O Sistema Mineiro de Inovação, por meio do Simi Academy, disponibiliza conteúdos educativos e gratuitos, com a colaboração de especialistas, que compartilham o conhecimento com o propósito de fortalecer cada vez mais a cultura da inovação em Minas Gerais e no Brasil. Conheça!

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Fonte indicada Simi- Sistema Mineiro de Inovação

Seja mais segura de si e menos senhora dos outros

Seja mais segura de si e menos senhora dos outros

Nos dias de hoje, não é nada fácil ser segura de si. As capas de revistas estampam um manequim 38, produtos de beleza são lançados diariamente e até o modo de falar é ensinado em cursos online. Mas a verdade é que, uma mulher segura de si, valoriza a própria história e sabe que o amor próprio nunca será encontrado em uma embalagem de cosméticos.

Uma mulher segura de si aceita-se como é, respeita-se como merece e vive como quer. Entende que a aprovação dos outros são limitadas às visões de vidas delas e que não exercem poder algum sobre sua vida.

Mulheres seguras de si são incríveis porque não se abalam com os julgamentos alheios. São determinadas e possuem opiniões próprias. Não seguem tendências, ditam-as e sabem que, diferente do caráter, maquiagem sai com água e sabão.

Sinceramente me surpreendo quando penso que grande parte das pessoas se abalam com o julgamento alheio. As pessoas se acomodaram diante da ideia de que a opinião dos outros é parâmetro para medir o bom senso das atitudes e isso é, no mínimo, assustador.

Sem lógica alguma, as pessoas seguem os conselhos alheios como leis soberanas: “não use roupa curta para não provocar o desejo dos homens”, “não entre em uma discussão para não parecer vulgar” e “use salto alto para ser elegante” são apenas alguns dos conselhos preconceituosos que a sociedade prega como o “manual da mulher perfeita”.

Uma mulher segura de si não segue padrões pré-estabelecidos por sociedade alguma. Respeita a própria história, não tolera agressões, preconceitos ou “brincadeiras” ofensivas e sabe que o amor próprio é a forma mais genuína de amor.

Na liquidez atual dos compromissos, na insegurança de nossas convicções e na entrega sem limite ao amor que alguns de nós praticamos, temos muito o que aprender com as mulheres seguras de si. A gente acaba deixando projetos pessoais, amizades, diversão e até a própria personalidade de lado em nome das opiniões alheias e, claro, sofremos amargamente por isso.

Precisamos abraçar a liberdade de sermos quem quisermos e nos sentirmos felizes com isso. Precisamos entender que não somos rótulos e que a responsabilidade dos nossos atos estão nas nossas mãos. Em outras palavras: ser segura de si é muito mais sobre viver intensamente a vida do que ser espectadora dela.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série House of Cards

Graças a internet: Multidão faz fila na chuva para salvar menino com câncer

Graças a internet: Multidão faz fila na chuva para salvar menino com câncer

Os pais de Oscar, Olivia Saxelby e Jamie Lee, lançaram o apelo “Hand in Hand for Oscar” para encontrar algum doador.

Perto de cinco mil pessoas fizeram uma fila, mesmo debaixo de chuva, para testarem quem tinha a combinação de células tronco compatível que pudesse ajudar uma criança na sua luta contra o câncer. Oscar Saxelby-Lee tem apenas cinco anos e enfrenta uma leucemia linfoblástica aguda. Os médicos deram o alerta à família que ele tinha apenas três meses para achar um doador.

Os pais de Oscarm Olivia Saxelby e Jamie Lee, lançaram a campanha “Hand in Hand for Oscar” na buscar por algum doador. A ideia é conseguir que muita gente se inscrevesse para o registro de doadores de células-tronco do sangue.

Mesmo com a chuva, 4.855 doadores fizeram fila lado de fora da escola de Oscar. Superando o recorde da instituição de caridade que hospeda a unidade, que antes era de 2.200 pessoas. A campanha de Oscar mais do que dobrou o número.

“Não há palavras para expressar nossos sinceros agradecimentos e amor pelas milhares de pessoas incríveis que apareceram na Escola Primária de Pitmaston neste fim de semana”, escreveu a Escola Primária de Pitmaston no Twitter.

Oscar está atualmente em tratamento de médico no Hospital Infantil de Birmingham. Ele já passou por 20 transfusões de sangue e quatro semanas de quimioterapia.

“Oscar é um garoto divertido, amoroso e cheio de energia, de cinco anos, que merece viver ao lado de outros soldados que lutam contra doenças tão horríveis. Ele não precisa apenas aproveitar uma vida normal que uma criança deveria viver, ele agora precisa de alguém mais para salvá-lo “, sua mãe disse ao The Telegraph.

Ainda não há informação se algum dos doares do último fim de semana é compatível. Vamos torcer!

Via Psicologias do Brasil

Crianças que crescem próximas a natureza são mentalmente mais saudáveis

Crianças que crescem próximas a natureza são mentalmente mais saudáveis

Segundo matéria publicada na no site Ciclo Vivo, as crianças que crescem em ambientes mais verdes têm até 55% menos risco de desenvolver vários transtornos mentais no futuro. A conclusão é de um novo estudo da Universidade de Aarhus, Dinamarca, que enfatiza a necessidade de projetar cidades verdes e saudáveis ​​para o futuro.

Em matéria anterior, aqui na CONTI outra, já noticiamos que São Paulo é uma das cidades com maior número de transtornos mentais do mundo e é fato que cada vez mais pessoas vivem em grandes centros urbanos indicando afinidade nos resultados com a afirmação anterior.
O site Ciclo Vivo, continua sua matéria descrevendo os resultados de uma pesquisa da Universidade de Aarhus em que, reunindo dados de satélites no período de 1985 a 2013,
mapeou a presença de espaços verdes em torno dos lares de infância de quase um milhão de dinamarqueses e, subsequentemente, compararam esses dados com o risco de desenvolver transtornos mentais diferentes mais tarde.
contioutra.com - Crianças que crescem próximas a natureza são mentalmente mais saudáveis

O resultado do estudo, publicado na revista American Journal PNAS, mostrou que crianças cercadas por grandes quantidades de espaços verdes na infância têm um risco até 55% menor de desenvolver um transtorno mental – mesmo após o ajuste para outros fatores de risco conhecidos, como status socioeconômico, urbanização e história familiar de transtornos mentais.

Os dados acima, vão também ao encontro de uma outra matéria também já publicada na CONTI outra, que afirma que passar quatro dias na natureza sem tecnologias aumenta a criatividade em 50%

“Um documento divulgado pela Children & Nature Network em 2009 mostra pesquisas do mundo que revelam dados como a diminuição do tempo que as crianças brincam fora de casa e o aumento do tempo dedicado às mídias eletrônicas. Dentre os estudos, um aponta o Brasil entre os três países cujas as crianças exploram a natureza com menos frequência.

O documento também traz os benefícios das experiências com a natureza em que as crianças têm a oportunidade de serem livres e brincarem com materiais não estruturados. As crianças desenvolvem-se psicológica, cognitiva e criativamente, além de serem espertas, resolverem problemas com facilidade, são mais cooperativas, felizes e saudáveis.” (fonte Catraquinha)

contioutra.com - Crianças que crescem próximas a natureza são mentalmente mais saudáveis

Mas, retomando a pesquisa da Universidade de Aarhus,na Dinamarca, as conclusões publicadas dizem que:“o risco de desenvolver um transtorno mental diminui gradativamente quanto mais tempo você estiver cercado por espaços verdes desde o nascimento até os 10 anos de idade. O espaço verde durante toda a infância é extremamente importante”, explica Kristine.

Depois de todas essas afirmações, não seria o momento de repensar a sua rotina, local de morada e futuro?

Fica a dica!

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Com informações de Ciclo Vivo, Spressosp, Catraquinha

Todas as imagens: Pexels

Estudo revela que beber cerveja depois do trabalho ajuda a reduzir o estresse e o envelhecimento

Estudo revela que beber cerveja depois do trabalho ajuda a reduzir o estresse e o envelhecimento

Quem não está cansado de sempre ouvir a mesma coisa? Que beber é ruim, que afeta seus órgãos, que pode gerar um vício, que pode tirar você de sua família e entes queridos. Eu acho que você não deveria ser tão negativo, você não deveria ver o jarro meio vazio, você tem que enchê-lo e me trazer outro por favor …

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Um grupo de cientistas, provavelmente amantes da cerveja, realizou um estudo na Sociedade Americana de Genética Humana , analisando principalmente os hábitos de pessoas com mais de 90 anos, estudando cerca de 1700 pessoas.

Os resultados mostraram que a porcentagem que consumia cerveja ao sair do trabalho conseguiu reduzir os níveis de estresse graças à cevada , deve-se lembrar que o estresse é o principal fator do envelhecimento.

Desde que seja um consumo moderado, os testes revelam que a cerveja pode certamente melhorar a saúde, uma vez que diminui as chances de sofrer doenças renais e é um bom antídoto para a fadiga emocional.

Pode até nos fazer parecer mais jovens, melhorar nossa aparência física, sim, desde que não haja mais do que dois chopps por dia. Então você não precisa dizer não aos seus amigos, já que algumas bebidas depois de sair do escritório não lhe farão mal… não fique entediado em ser fitness, relaxe um pouco que até ajuda a sua saúde.

contioutra.com - Estudo revela que beber cerveja depois do trabalho ajuda a reduzir o estresse e o envelhecimento

Ahh … e que o seu parceiro não se preocupe, você já tem provas científicas de que está fazendo algo que favorece o seu organismo e que pode fazer você parecer melhor para ele, saúde para essa maravilhosa notícia!

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Menino autista é o estudante mais jovem da Universidade de Oxford. Com 6 anos ele estudou história e filosofia

Menino autista é o estudante mais jovem da Universidade de Oxford. Com 6 anos ele estudou história e filosofia

Agora Joshua Beckford escreve um livro sobre o Egito e foi nomeado Embaixador de Apoio à Educação para famílias de baixa renda.

Aos seis anos, a maioria das crianças entra na primeira série. Eles aprendem a se relacionar com seus colegas, ler números. Mas o pequeno Joshua Beckford, apostou em conhecimentos mais complexos e nessa idade tornou-se a pessoa mais jovem a frequentar a prestigiosa Universidade de Oxford.

A criança com transtorno autista recebeu um certificado de excelência após obter distinções em todos os seus cursos que faziam parte de uma plataforma de aprendizado online para crianças superdotadas.

Aos 13 anos, o jovem acadêmico que sonha em se tornar um neurocirurgião foi recentemente incluído entre as 30 pessoas mais notáveis ​​do mundo com autismo que ajudaram a sociedade.

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Josué deve parte de sua conquista ao pai. Com apenas 10 meses de idade, Knox Daniel descobriu a capacidade única de aprendizado de seu filho enquanto estava sentado em seu colo na frente do computador. Ele começou a dizer à criança quais eram as letras no teclado e percebeu que estava se lembrando e podia entender.

contioutra.com - Menino autista é o estudante mais jovem da Universidade de Oxford. Com 6 anos ele estudou história e filosofia

“Então, se eu dissesse para ele apontar uma carta, ele poderia fazê-lo. Depois fomos para as cores”, acrescentou Daniel, de acordo com o portal Face to Face Africa.
Aos três anos, Joshua podia ler fluentemente usando fonemas. Ele aprendeu a falar japonês e até aprendeu a tocar o teclado em um computador antes de aprender a escrever.

“A partir dos quatro anos de idade, eu estava no laptop do meu pai e fiz um simulador de corpo onde tirei os órgãos”, disse Beckford.
Em 2011, seu pai conheceu um programa na Universidade de Oxford para crianças entre oito e treze anos. Para desafiar seu filho, ele escreveu para Oxford na esperança de obter a admissão de seu filho, mesmo que ele estivesse abaixo da idade prescrita no programa.

Felizmente, Beckford teve a oportunidade de se inscrever, tornando-se o aluno mais jovem aceito na faculdade. A criança brilhante fez um curso de filosofia e história e aprovou ambos com distinção.

Devido ao seu interesse no Egito, o jovem gênio está trabalhando em um livro infantil sobre a nação histórica e antiga. Ele também foi nomeado Embaixador de Apoio à Educação de Famílias de Baixa Renda (LIFE) para a Rede de Mentoring Advocacy na Nigéria, Uganda, Gana, África do Sul, Quênia e Reino Unido.

Seus pais estão orgulhosos das realizações de Joshua e acreditam que ele tem um futuro brilhante pela frente.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

5 grandes razões para assistir “O Menino Que Descobriu o Vento”, da Netflix

5 grandes razões para assistir “O Menino Que Descobriu o Vento”, da Netflix

De tempos em tempos, um filme grande ampla repercussão na plataforma de streaming Netflix. Dessa vez, quem entrou com tudo foi a produção “O Menino que descobriu o vento”.

Abaixo, selecionamos 3 motivos indicados por Matheus Mans para o site Esquina Cultural e que julgamos relevantes reproduzir para o nosso público:

1- História emocionante

A trama de O Menino que Descobriu o Vento, da Netflix, conta a história de William (Maxwell Simba), um rapaz que vê sua comunidade entrar em colapso aos poucos, no coração da África. A democracia está ameaçada, sua família começa ter preocupações graves sobre dinheiro e comida e o clima começa a apresentar instabilidade. Com essa boa e pouco usual premissa, o roteirista, diretor e ator Chiwetel Ejiofor (protagonista de 12 Anos de Escravidão) tece uma produção que fala sobre um assunto pouco abordado em Hollywood sem preconceitos, clichês e narrativas fracas. É a vida e suas dificuldades em essência.

2- Boas atuações

Todo o elenco está bem, sem pontas soltas. Simba faz uma estreia extremamente madura e segura nas telonas. Passa uma confiança misturada com medo que é muito irracional no ser humano, exponenciada em situações-limite. Tem um futuro grandioso. Ejiofor, enquanto isso, tem plena segurança sobre a história que está contando. Afinal, ele toma conta da produção em várias frentes e domina a narrativa. Como um pai rigoroso, mas de bom coração, ele se sai muito bem. Algumas cenas dão raiva por suas atitudes, mas logo o espectador é recompensado com algum acalento. O restante dos coadjuvantes tem pouco espaço, mas funciona quando são exigidos em cenas mais dramáticas.

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The Boy Who Harnessed the Wind

3- O final

O título demora para fazer sentido — só lá pelos 30 minutos finais que o objetivo central de William é revelado. É bonito e traz uma mensagem importante sobre ter confiança, segurança e perseverança, ainda que uma boa subtrama ambiental se perca no meio. Porém, essa mensagem é apenas a superfície. Há, aqui, uma importante história sobre família, amadurecimento, respeito e política. Sobre esse último ponto, aliás, há uma frase de roteiro excepcional: “democracias são como mandiocas importadas. Apodrecem rápido”. Diz muito sobre a África, sobre a América Latina e, especificamente, sobre o Brasil atual. É, em resumo, um filme que vai além de seus limites.

Nós, aqui da CONTI outra, gostaríamos de somar mais duas razões que justificam esse investimento:

4- Ser baseado em uma história real

Não sei se isso também acontece com vocês, mas quando eu sei que uma história é baseada em fatos reais, ela passa ter um peso ainda mais emocional na minha experiência de assisti-lo. Nesse caso, “O Menino que descobriu o vento”, de William Kamkwamba , foi precedido pelo livro homônimo escrito pelo próprio autor e por diversas palestras e relatos de sua história, como a sua marcante participação na Ted. Confira abaixo:

 

5- Uma mensagem de esperança

O filme não é perfeito, mas sua mensagem é inspiradora, uma vez que dá um exemplo da capacidade humana de não perder as esperanças e de, frente a cada dificuldade, reinventar-se. É um relato profundamente humano e que nos lembra que, nossa vida é muito melhor e fácil do que pensamos que é, basta termos um olhar mais amplo e entender que existe muito mais coisa nesse mundão do que somos até mesmos capazes de imaginar.

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Especialistas defendem que conhecimentos indígenas são essenciais para enfrentar mudanças climáticas

Especialistas defendem que conhecimentos indígenas são essenciais para enfrentar mudanças climáticas
Palmas (TO) - Índio da etnia Bororo Boé (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em fórum realizado em Manágua, na Nicarágua, representantes de organismos internacionais e de povos indígenas da América Latina e Caribe defenderam os conhecimentos que essas populações têm a oferecer para o combate às mudanças climáticas e aos problemas ambientais. Reunião foi promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e parceiros.

“Para enfrentar a mudança climática, devemos recorrer à sabedoria dos nossos antepassados e, nesse esforço, cada um de nós, sejamos indígenas ou não, temos que levar a sério os seus ensinamentos, o que esperamos para os nossos descendentes e a responsabilidade que todos nós temos, ao longo do tempo e no mundo, de atuar no presente”, afirmou no evento Myrna Cunningham, presidenta do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (FILAC).

Organizado de 18 a 20 de fevereiro, o Primeiro Diálogo Regional dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe teve o apoio do Fundo Verde para o Clima. O encontro contou com a participação de mais de 25 organizações de populações indígenas, vindas de 18 países, além de autoridades de governos e especialistas internacionais.

“Não é coincidência que os parques nacionais de Petén, na Guatemala, com poucos funcionários, queimem sem controle, enquanto que os bosques administrados pelas comunidades (indígenas) praticamente não tenham sofrido com incêndios florestais”, completou Myrna sobre as contribuições dos povos originários para a conservação ambiental.

O fórum discutiu meios de fortalecer os conhecimentos das lideranças indígenas sobre como utilizar e recorrer aos mecanismos de financiamento do Fundo Verde.

Ivan Léon, representante da FAO na Nicarágua, enfatizou que a agência da ONU tem como prioridade a promoção da Política sobre Povos Indígenas, aprovada em 2011 pelo fundo.

“Como o primeiro diálogo regional indígena desde a adoção da Política de Povos Indígenas do Fundo Verde para o Clima, essa reunião representa um passo importante na conversão das palavras da política em ação no terreno”, acrescentou Sam Johnson, especialista indígena do organismo de financiamento.

Indígenas lançam rede para ampliar acesso a finanças do clima

Durante o evento, foi lançada a Rede de Especialistas Indígenas em Finanças do Clima, que reunirá 17 lideranças da América Latina e Caribe com o intuito de promover a participação dos povos indígenas em programas de financiamento nacionais e internacionais. O objetivo do organismo é garantir a inclusão, transparência, responsabilidade e eficácia nos processos de alocação de verba para a ação climática.

A expectativa é de que a rede se torne uma referência técnica na formulação participativa dos projetos do Fundo Verde. “Essa reunião gerou muitas ideias concretas e forjou relações pessoais e redes de trabalho em desenvolvimento. Espero ansiosamente trabalhar com os participantes do evento para transformar essas ideias em atividades do Fundo Verde para o Clima”, afirmou a conselheira regional da América Latina da instituição, Mayté González.

Sobre o Fundo Verde para o Clima

O Fundo Verde para o Clima foi criado em 2010 pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) com o objetivo de contribuir, de maneira significativa e ambiciosa, com as metas impostas pela comunidade internacional para combater as mudanças climáticas.

Para isso, o organismo financia projetos e programas de mitigação e adaptação às mudança climáticas, do setor público e/ou privado, que promovam um desenvolvimento de baixo carbono e resiliente ao clima.

A FAO apoia em nível mundial a formulação de diversos projetos que são apresentados ao Secretariado do fundo, a fim de financiar iniciativas destinadas a combater as mudanças climáticas.

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Fonte indicada: ONU Brasil

Imagem de capa: Palmas (TO) – Índio da etnia Bororo Boé (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Avó não foi feita para cuidar de netos”, diz Dona Jô

“Avó não foi feita para cuidar de netos”, diz Dona Jô

A aposentada Josefa Feitosa, uma cearense de 59 anos, está dando uma volta ao mundo. Em seu passaporte já constam mais de 40 países visitados. Em 2016, assim que conseguiu sua aposentadoria, anunciou à família que iria mudar radicalmente seu estilo de vida. Alugou seu apartamento, vendeu diversos pertences e começou essa jornada, que ela tem relatado em sua página no Facebook.

Josefa trabalhava em presídios cearenses como assistente social, diversas vezes foi ameaçada de morte por conta de sua luta em defesa dos direitos de pessoas trans. Ela divorciou-se de um relacionamento conturbado e resolveu realizar o sonho de perder o medo do mundo. “Era um horror, achava que o mundo era um bicho-papão”, conta em entrevista ao G1.

Além da viagem, foi inevitável que Jô, como é conhecida nas redes sociais, embarcasse em diversos novos aprendizados. Em sua visita à Irlanda, ela aprendeu inglês. Isto ajudou a mantê-la regularizada na Europa. Estudou na Bélgica, Holanda e Alemanha, e também já trabalhou como babá. Sua preocupação atual é retornar ao Brasil, depois de dois anos, apenas para regularizar seu passaporte que está acabando as folhas.

“Depois de criar três filhos, dar o sangue, suor e lágrimas por trabalhos estressantes e mal remunerados, relacionamento sem respeito, reciprocidade e o escambau, resolvi me dar prazer e alegria. Eu brinco e digo que resolvi me auto-condenar à liberdade e escrever minha própria história”

contioutra.com - "Avó não foi feita para cuidar de netos", diz Dona Jô

Fonte indicada: Psicologias do Brasil

 

Como as emoções afetam as costas?

Como as emoções afetam as costas?

Platão disse que o corpo é a prisão da alma. Porque às vezes, em vez de ser nosso aliado, ele é o mensageiro de algo que dói, algo que não corre bem. Assim, e caso você já tenha se perguntado como as emoções afetam as costas, a resposta não pode ser mais clara: elas geram contraturas, tensões e dores que as drogas nem sempre aliviam.

Falar sobre dor nas costas está se referindo a uma das condições mais comuns da população, além de dores de cabeça. Estima-se que 1 em cada 10 pessoas sofra com frequência e que é também uma das principais causas de licença por doença. Por outro lado, e apesar de esta condição geralmente têm as mais diversas origens: ergonomia pobres de trabalho, hérnias, problemas renais, osteoporose, artrite, degeneração do disco, etc., existe um aspecto que é frequentemente negligenciado.

Qualquer doença mental e desconforto emocional pode levar ao aparecimento de doenças físicas, com as costas sendo a área do corpo mais afetada.

Falamos, é claro, do relacionamento mente-corpo. Especialmente emoções e seu impacto sobre esta combinação muito complexa, mas fantástica de ossos, ligamentos, tendões, músculos, espaços intervertebrais, articulações e nervos. Fatores como estresse ou ansiedade geram pequenas alterações nessas estruturas que, pouco a pouco, resultam em inflamação, problemas de coordenação e episódios marcados por dor que afetam nossa qualidade de vida.

Como as emoções afetam as costas

O modo como as emoções afetam as costas é tão variado quanto surpreendente. Há especialistas que não são preconceituosos quando se trata de apontar que a espinha dorsal é o suporte não apenas de nossos fardos físicos, mas também dos emocionais. As costas são como o pilar da nossa existência e não falamos em termos espirituais ou transcendentais. Temos apenas que lembrar sua função estrutural: proteger e cobrir nosso delicado sistema nervoso.

Sentindo dor lombar, sofrendo uma contratura ou o que é pior, sofrendo de dor crônica nas costas paralisa a funcionalidade em si, obriga-nos a parar. A dor é, acima de tudo, como aquele cão fiel que está na frente da nossa casa e que late quando há um perigo. O silêncio das drogas não ajudará se não soubermos a causa, se não revelarmos o que está ameaçando o “pilar do nosso corpo”, o equilíbrio de nossa existência física.

Tristeza, preocupação e estresse e sua relação com as costas

Por mais impressionante que possa parecer, a dor nas costas é geralmente um dos sintomas físicos mais comuns em pacientes com depressão ou ansiedade generalizada. Assim, é mais do que comum ver pessoas passando por uma jornada completa de fisioterapeutas e especialistas na coluna sem encontrar alívio, sem encontrar um remédio para essa dor nas costas recorrente. Até que, finalmente, eles recebam o diagnóstico correto de um psicólogo ou outro profissional de saúde mental.

Não podemos esquecer que a dor é, acima de tudo, uma experiência neurológica transmitida pelo nosso sistema nervoso. Assim, naqueles estados caracterizados por angústia, medo, desapontamento ou desânimo, o que está em nosso cérebro é um desequilíbrio químico. Uma irregularidade entre a serotonina e a norepinefrina gera, por exemplo, um aumento na percepção da dor.

Por sua vez, os estados caracterizados por estresse ou ansiedade se traduzem em um nível mais alto de cortisol no sangue. Este hormônio aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta a tensão muscular e até facilita o aparecimento de certos processos auto-imunes que podem atacar as articulações, promover a inflamação dos nervos e até reduzir o cálcio nos ossos.

Dor emocional e dor nas costas

Natação, anti inflamatórios, relaxantes musculares … Nenhuma dessas abordagens funciona quando a pessoa que sofre de dor nas costas realmente sofre dor emocional. Como eles explicam em um artigo na Psychology Today, o sofrimento emocional é o indicador de que alguma parte do nosso ser está quebrada, fragmentada. Essa lesão invisível é geralmente somatizada sob a forma de dor nas costas, dores de cabeça, problemas digestivos …

No Centro Médico da Universidade de Duke, por exemplo, eles são especialistas no tratamento desses tipos de condições. Dr. Benson Hoffman explica que quase 80% de nós experimentamos dor nas costas de vez em quando. É o afeto mais comum e o que viria mostrar como as emoções afetam as costas e, em particular, como o sofrimento emocional associado à tristeza ou desapontamento está localizado nessa área do nosso corpo.

O assunto é, sem dúvida, tão fascinante quanto revelador.

A maneira como as emoções afetam as costas sempre dependerá de nossa capacidade de administrar as preocupações e as tensões diárias que escolhemos esconder em vez de ventilar

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Como prevenir e tratar a dor nas costas associada às nossas emoções?

Vamos visualizar uma imagem por um momento. Imagine-se com um tremor nas costas, um tremor cheio de flechas preparado para destruir a dor, para lidar melhor e para nos defender do que pode aderir a nós para nos tornarmos sofredores.

Por outro lado, a terapia cognitivo-comportamental, por sua vez, surge como um outro enquadramento mais do que apropriado para ter maior controle de nossos pensamentos, gerenciar emoções e encorajar comportamentos mais adequados e benéficos para nós.

O modo como as emoções afetam as costas é mais do que evidente. Portanto, não devemos desistir de tentar diferentes técnicas para encontrar a que melhor se adapte às nossas características.

Nós já sabemos como as emoções afetam as costas. Sabemos que a mente tem uma ligação direta com o nosso corpo e que o cérebro orquestra esse controle às vezes implacável, onde qualquer preocupação, raiva ou problema não resolvido fará de nossas costas sua sala de tortura particular. Vamos aprender a prevenir, cuidar de nossas emoções tanto quanto de nossa própria dieta e nunca esquecer o “movimento”. Um corpo que se move e uma mente que sabe esclarecer de tempos em tempos também são chaves para a saúde.

Traduzido e adaptado do site la mente es maravillosa

Iniciativa brasileira de compostagem comunitária é premiada na Alemanha

Iniciativa brasileira de compostagem comunitária é premiada na Alemanha

A iniciativa foi reconhecida neste mês (18) durante a Semana Internacional Verde, em Berlim, por atender a critérios de sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

contioutra.com - Iniciativa brasileira de compostagem comunitária é premiada na Alemanha
Em Florianópolis (SC), a Revolução dos Baldinhos estimula o aproveitamento de sobras de comida para a produção de adubo. Foto: Ministério do Meio Ambiente

O projeto Revolução dos Baldinhos, que promove a compostagem e o desenvolvimento da agricultura urbana em Florianópolis (SC), foi premiado na Alemanha pela organização World Future Council (WFC) como prática agroecológica de excelência. A iniciativa foi reconhecida neste mês (18) durante a Semana Internacional Verde, em Berlim, por atender a critérios de sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Escolhida como uma das 15 vencedoras, entre 77 programas de 44 países do Sul global, a Revolução dos Baldinhos teve início em 2008, na comunidade Chico Mendes, região continental da capital catarinense. O objetivo inicial do projeto brasileiro era resolver um problema grave de contaminação pelo manejo incorreto do lixo, que chegou a causar infestação de ratos e a morte de pessoas por doenças.

O programa começou sensibilizando as famílias sobre a reciclagem das sobras de comida e sobre como transformá-las em composto orgânico. A ideia era promover o plantio como ferramenta de promoção da saúde e da alimentação saudável.

A iniciativa criou um sistema para recolher os resíduos orgânicos nas casas, escolas e creches e entregar adubo resultante da compostagem, que os moradores utilizam em suas hortas e pequenas plantações orgânicas. O lixo que sobra nas residências e instituições vai para a coleta pública, sem estar misturado com restos de comida. O material separado para descarte fica seco, sem mau cheiro e sem sujar a rua, além de ser facilmente manuseável. Ao separar o lixo, a comunidade faz a triagem dos resíduos, encaminhando aquilo que pode ser reaproveitado para a reciclagem.

Desenvolvida com o apoio do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), a iniciativa já havia sido reconhecida no ano passado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).

Em 2011, a Revolução dos Baldinhos ganhou o prêmio nacional Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Dois anos depois, foi vencedora na mesma premiação, dessa vez na categoria Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades.

Cintia Aldaci Cruz é a coordenadora do projeto em Santa Catarina e diz que o trabalho do grupo pode ser reconhecido como uma política pública junto à comunidade. “Sabemos que estamos no caminho certo. Somos uma tecnologia social certificada pela Fundação BB e esperamos que este prêmio internacional também possa abrir portas para nosso trabalho”, avalia.

A Revolução dos Baldinhos também é uma das cinco inciativas escolhidas para ser implementada no Projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social (MUTS), criado para mobilizar moradores de conjuntos residenciais financiados pelo Banco do Brasil.

Na avaliação de Júlio César Maestri, engenheiro agrônomo do CEPAGRO, os prêmios são importantes por estimularem a experiência comunitária dos moradores, que há tantos anos se dedicam para manter o projeto ativo.

“Muitas coisas aconteceram, mas o projeto é tão importante para a comunidade que se mantém vivo até hoje. Esses prêmios ajudam a dar esse reconhecimento, renovando a energia da comunidade. Nós, do CEPAGRO, estamos felizes pela autonomia do grupo. Além disso, acredito que isso fortalece a dimensão, para que essa experiência continue sendo reaplicada dentro do projeto MUTS, por outras comunidades do Brasil”, diz o especialista.

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Fonte indicada: ONU Brasil

Jornal espanhol sugere “Prêmio Nobel aos bombeiros de Brumadinho” e a internet abraça a ideia

Jornal espanhol sugere “Prêmio Nobel aos bombeiros de Brumadinho” e a internet abraça a ideia
A member of a rescue team carries a cock after a tailings dam owned by Brazilian mining company Vale SA collapsed, in Brumadinho, Brazil January 30, 2019. REUTERS/Adriano Machado

“Foram eles, anônimos, mal pagos, que não hesitaram em colocar as próprias vidas em perigo para salvar a de outros. Foram eles que nos ofereceram um pouco de oxigênio quando começávamos a desconfiar de tudo e de todos”. Foi assim que o colunista Juan Arias, do jornal El País, sugeriu que o Prêmio Nobel da Paz fosse entregue aos bombeiros que participaram das buscas para resgate e vidas e de corpos em Brumadinho – MG, onde uma barragem contendo lama e rejeitos de mineração rompeu-se, trazendo destruiçao e mortes de grande magnitude.

Para o jornalista, “milhões de brasileiros, de fato, se identificaram, sem diferenças políticas, em um movimento de solidariedade com os bombeiros salva-vidas que conseguiram criar um clima de alento em um contexto de polarização asfixiante. Os bombeiros conseguiram o milagre de unificar por um instante um país quase em guerra”, ressaltou.

Ele lembrou ainda a grande identificação que o povo brasileiro passou a ter pelos bombeiros, citando como exemplo o jovem “porta-voz dos bombeiros de Minas, o tenente Pedro Aihara, de 25 anos, que, sem alarde, embora emocionado, confessou: ‘Podem estar certos de que estamos trabalhando como se essas pessoas fossem nossas mães e nossos pais’. Uma mulher escreveu nas redes sociais que sentiu aquele jovem bombeiro como alguém sensível, inteligente e preparado, “com o mesmo orgulho que se fosse meu filho”.

O Prêmio Nobel da Paz é entregue anualmente à pessoa ou pessoas que realizaram “ato ou ação pela paz e fraternidade mundial, lutou pela redução das guerras e se esforçou para manter os tratados de paz entre as nações. Este prêmio é também atribuído aqueles que se envolvem e participam de projetos cuja temática seja a solução de problemas, em determinadas áreas específicas, o que o torna uma premiação com características particulares”.

Você concorda com o Jornalista espanhol? Acredita que os bombeiros que atuaram em Brumadinho mereçam esta honraria? Então, compartilhe esta matéria e convide também os seus amigos para divulgarem! Vamos compartilhar a ideia dessa bela e significativa homenagem a quem tanto merece!

Fonte indicada: Revista Pazes

Como Carl Jung via a transformação da humanidade?

Como Carl Jung via a transformação da humanidade?

Li um pequeno trecho do livro “Presente e Futuro” de Carl Jung e fiquei refletindo sobre a evolução da humanidade, que se trata de um processo constante e gradual extremamente lento. Quero com essa reflexão trazer um olhar psicológico profundo, para que você mantenha a esperança e acima de tudo, mantenha seus princípios éticos, sempre buscando evoluir como ser humano. Segue as suas palavras…

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“A transformação espiritual da humanidade ocorre de maneira vagarosa e imperceptível, através de passos mínimos no decorrer de milênios, e não é acelerada ou retardada por nenhum tipo de processo racional de reflexão e, muito menos, efetivada numa mesma geração. Todavia, o que está a nosso alcance é a transformação dos indivíduos singulares, os quais dispõem da possibilidade de influenciar outros indivíduos igualmente sensatos de seu meio mais próximo e, às vezes, do meio mais distante. Não me refiro aqui a uma persuasão ou pregação, mas apenas ao fato da experiência de que aquele que alcançou uma compreensão de suas próprias ações e, desse modo, teve acesso ao inconsciente, exerce, mesmo sem querer, uma influência sobre o seu meio.”

Carl Jung

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Ao ler essas palavras me lembrei dos grandes seres de luz que já passaram por esse planeta e o poder imenso de influência que eles tinham. Agora tem um detalhe que vale ser frisado. Ele explica que se pode influenciar os indivíduos igualmente sensatos que estejam próximos. Em outras palavras, só conseguimos influenciar quem está vibrando de forma parecida com a gente.

Um exemplo perfeito disso é o mestre Jesus Cristo. Ele tinha uma força interior, um brilho no olhar e uma energia tão impactante que a maioria das pessoas sentia isso imediatamente. No entanto, existiam pessoas de uma insensibilidade tão absurda que olhavam para ele apenas como um homem qualquer, um mero carpinteiro que sabia se expressar com argúcia.

Se era assim no tempo de Jesus, por que seria diferente hoje? Na escala cósmica 2000 anos não quer dizer muita coisa!

Dessa forma, uma lição que extraí dessas palavras e quero compartilhar com você é que desenvolva mais a sensibilidade para perceber se você está diante de alguém ainda entorpecido no território das emoções. Porque, por mais bem intencionado que você seja, não conseguirá influenciar como gostaria! Em relação a essas pessoas, muito mais importante do que as palavras, são os gestos e as atitudes.

Elas vendo a forma que você se comporta, a forma como gesticula, como olha nos olhos das pessoas, como realiza o seu trabalho etc. Isso sim tem um poder de influência grande!

É genial quando ele fala sobre persuasão ou pregação. Nessa hora aproveito até para fazer uma crítica sutil às pessoas que são fanáticas dentro das suas religiões. Elas pregam todos os dias, fazem peregrinações, evangelização, retiros, jejuns etc. etc. mas fazem isso de uma forma espetacularizada entende?

Elas vivem uma auto-ilusão tremenda e pelo próprio processo evolutivo da humanidade, dentro de certo tempo essas pessoas não terão mais nenhum espaço, porque elas cairão na real de que não conseguirão influenciar as pessoas, ou me utilizando de uma palavra mais religiosa, elas não conseguirão mais “converter” seus interlocutores…

Todos os dias eu lembro as palavras do artista de rua Eduardo Marinho. Ele sempre diz nos seus vídeos que não existe ser EVOLUÍDO, existe ser EVOLUINDO. Muito menos existe sociedade evoluída, mas sim evoluindo.

Se compararmos o mundo de hoje com o mundo de 2000, 3000, 4000 anos atrás. Estamos sim, bem melhores, as condições de vida estão melhorando e estamos evoluindo espiritualmente, mas esse processo de dá de forma bastante lenta.

Esse é um texto póstumo. Mesmo depois que eu morrer, seja lá quando for, e esse texto for resgatado, alguém vai ler e dizer: “Uau! Isso é interessante…”. Exatamente porque se trata desse processo constante de evolução, lento, porém transformador.

Como sempre digo, trabalhe em você, no seu próprio mundo interno. Transforme a si mesmo, e dessa forma, mesmo sem dizer uma única palavra, você conseguirá influenciar por onde for apenas pela sua presença…

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