Circo alemão se recusa a maltratar animais. Eles criaram lindos hologramas para admirá-los

Circo alemão se recusa a maltratar animais. Eles criaram lindos hologramas para admirá-los

Temos de repudiar qualquer abuso de animais, mas continuamos a admirá-los e a encontrar uma maneira de continuar a observá-los. Foi nisso que o Circus Roncalli se concentrou, que se tornou a primeira empresa a substituir animais, colocando hologramas no lugar.

A admiração pelo conhecimento tecnológico é combinada com o amor que temos pelos animais, que é ampliado e manifestado da maneira correta, respeitando-os; deixando-os em seu habitat natural e desfrutando de hologramas que os representam.

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Aproximadamente 250 anos atrás, os espetáculos de circo foram iniciados por Philip Astley. O homem começou com acrobacias em cavalos e não teria ideia do que desencadearia. Tornou-se comum ver animais fazendo espetáculos de circo e sendo maltratados.

Mas esses tempos parecem começar a acabar, campanhas contra circos que usam animais conseguiram expor a situação e cada vez menos pessoas participam dessas funções, então os circos passaram a se reinventar.

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O Circo Alemão Roncalli, por exemplo, optou por 11 projetores a laser Optoma ZU850, lentes BX-CTA03 estrategicamente localizadas em uma tenda de 32 metros, o resultado é fantástico.

Os animais que são recriados podem ser vistos a 360 graus, então ninguém fica sem vê-los. Peixe voador, cavalos galopantes, elefantes dançando (sem serem maltratados) e tudo o que você pode ver nesta proposta inovadora que promete revolucionar a indústria do circo como a conhecemos.

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A criatividade do ser humano pode ser usada para o bem e este circo mostra isso, sempre haverá uma solução que não magoará ninguém.

Traduzido e adaptado do site UPSOCL – por A Soma de Todos os Afetos

Como o livro de Michelle Obama impactou 4 mulheres

Como o livro de Michelle Obama impactou 4 mulheres

Por Sophie Gallagher, HuffPost Brasil 

O livro de memórias Minha História, de Michelle Obama, deve se tornar a autobiografia mais popular de todos os tempos – mais de 10 milhões de cópias foram vendidas em apenas 5 meses.

A editora Penguin Random House, que também detém os direitos do livro ainda não-publicado de Barack Obama, afirma que cerca da 618 mil unidades foram vendidas só no Reino Unido.

Minha História é elogiado por atrair mulheres de diferentes idades e em diferentes estágios da vida – falando de sua infância e carreira, do tempo que Michelle passou na Casa Branca, de aborto espontâneo e do tratamento de fertilidade para engravidar das filhas, Malia e Sasha.

Repórteres do HuffPost UK e leitoras contam o que o livro significa para elas:

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“Foi a primeira vez que a vi como uma mulher normal, não um ícone.”
Jameela Raymond, 29, leitora do HuffPost UK

Li o livro e ouvi o audiobook – o dobro de Michelle, o dobro da diversão. Já sabia que ela era incrível, e ela foi uma primeira-dama (híper) visível para mim, mas foi a primeira vez que a vi como uma mulher normal, não um ícone.

Muitas mulheres, especialmente negras, se identificam com ela – da relação com a mãe dona de casa e o pai, que dava extremamente duro, ao que disseram que ela jamais seria capaz de conquistar. Isso a fez se esforçar para provar que aquelas pessoas estavam erradas.

Gosto de seguir processos e planejar tudo com antecedência, e o livro foi uma lembrança das semelhanças que tenho com ela – e como esses planos afetaram a felicidade dela. Também foi importante lembrar que, por mais que você planeje tudo nos mínimos detalhes, esses planos podem ficar muito distantes da realidade se seu parceiro decide se candidatar à Presidência.

As descrições do relacionamento com o marido me marcaram muito e, de novo, me fizeram me identificar com esse casal adorável. As discussões sobre ter filhos ou não, a comunidade que eles construíram juntos em Chicago e o respeito que eles têm pela opinião um do outro me lembram que até mesmo as pessoas mais fenomenais do mundo têm de se esforçar para ter um relacionamento bem sucedido.

“A história dela conquistou meu coração e me inspirou.”
Isabel Togoh, 25, repórter do HuffPost UK

Foi difícil largar a obra-prima que é Becoming [título original, em inglês]. As histórias de viagens, autodescoberta, amor, conexão, conflito, laços familiares, doença, morte, carreira, amizade, vida acadêmica, crises, lições de vida, crescimento – é uma rica tapeçaria de vida, com todos os seus detalhes tortos e gloriosos.

Obama é uma negra forte da zona sul de Chicago, mas durante a maior parte da história ela é uma mulher com a qual podemos nos identificar a despeito de raça, gênero e geografia. Além disso, o livro é escrito de maneira muito acessível. Li o livro no começo do ano, e desde então nenhum outro o superou. É simplesmente maravilhoso.

De tudo o que gostei, a parte em que Michelle e Barack se encontram pela primeira é a minha predileta. Imagine se eles soubessem como suas vidas estavam prestes a mudar!

Apesar de o mundo ter ouvido a história dela várias vezes e de o livro não ter muita coisa que a gente já não soubesse, ouvir todas essas histórias nas palavras dela foi uma experiência especial. A história dela conquistou meu coração e me inspirou.

“Ela mostra a mentalidade de ‘empenho’ das mulheres”
Catherine Barton, 35, leitora do HuffPost UK

É difícil imaginar que uma mãe branca e suburbana que cresceu na Inglaterra dos anos 1980 e 1990 possa se identificar com o livro da primeira negra a ser primeira-dama dos Estados Unidos, que cresceu em Chicago nos anos 1960 e 1970 – mas aconteceu. O livro mostra a mentalidade de ‘empenho’ das mulheres e como refletir sobre isso e sobre ter filhos.

Adorei a história do piano – como ela teve dificuldade de achar seu lugar diante do teclado quando fez sua primeira apresentação, porque havia uma falha na tecla dó centra no piano do seu professor. Isso mostrou a realidade de crianças de famílias menos privilegiadas – mesmo quando elas “chegam lá” – relacionadas a fatores nos quais pessoas mais privilegiadas nem sequer pensam.

Como mãe de dois, tento encontrar um equilíbrio entre o trabalho e a criação dos meus filhos. As histórias sobre as filhas são inspiradoras. Adotei o termo “anos da bolsa de fraldas”, que não só me fazem dar risada, mas também me lembram que é uma fase curta e que vai terminar rápido. Tenho de curtir meus filhos enquanto eles são tão pequenos.

Também gostei da maneira como Michelle construiu uma carreira que ela ama, conhecendo pessoas e ousando dar uma “virada”. Foi muito prático e, para mim, diferente do que outras pessoas “inspiradoras”, que simplesmente dizem: “É, vire sua vida de cabeça para baixo, simples assim”. Você vê como ela pensou no assunto. Muitas mulheres vão se identificar com essa mentalidade de lista: trabalhar duro, tique, que venha a próxima tarefa.

“Ela apresenta sua verdade em seus próprios termos”
Nadine White, 26, repórter do HuffPost UK

Sim, ela é amada no mundo inteiro, mas parte da mídia global a vilipendiou e ridicularizou Michelle Obama – lembra as referências a macacos e à masculinidade? Durante muito tempo, vimos a primeira dama através das lentes das câmeras dos outros. Em “Becoming”, ela apresenta sua verdade em seus próprios termos.

Michelle usou sua autonomia para escolher as histórias e fotografias que queria compartilhar conosco, e o fez com sua elegância, graça e eloquência de sempre.

O ato de colocar no papel suas conquistas e documentar momentos importantes serve como autovalidação; em um mundo que pode ser frio e cruel com as mulheres, especialmente as negras, isso é de importância vital. Em “Becoming”, são reescritos esses pergaminhos de literatura, essas páginas da história, esses corredores de instituições e composições de movimentos inteiros que excluíram as perspectivas e narrativas dos negros.
Parte da beleza dessas memórias é que pudemos testemunhar a evolução da mulher que ela é hoje. A história dela mostra que tudo é possível – e que somos capazes de conquistar nossos sonhos mais malucos, se estivermos preparadas para nos dedicar e acreditarmos e nós mesmas.

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*Este texto foi originalmente publicado no HuffPost UK e traduzido do inglês por Geledes

Conheça 5 dos mais comuns mecanismos de defesa psicológica

Conheça 5 dos mais comuns mecanismos de defesa psicológica

Como disse Freud, que todos nós fazemos uso dos mecanismos de defesa psicológica, porque a sociedade impõe regras, que pressionam o nosso lado instintivo. E são pelos menos quinze mecanismos, que a nossa mente dispõe para nos “blindar” do mundo real. Vamos analisar cinco, que são mais latentes nos dias de hoje.

Expiação

A expiação é um mecanismo de cobrança onde os sujeitos corrigem seus erros no momento em que os cometem, acreditando que seus “pecados” serão magicamente anulados, pois não querem lidar com o sentimento de culpa. Assim, os sujeitos criam “bodes expiatórios” para projetar sua culpa, por não aceitar a realidade. É o modo inconsciente, que eles têm de “expiar” suas próprias atitudes. Um exemplo são aqueles que transferem sua frustração para religiões populares ou para pessoas ou grupos sexualmente diferentes.

Fantasia

A fantasia é o mecanismo, em que os sujeitos imaginam situações, para eliminar o desprazer. Eles criam uma “encenação mental”, que faz a narrativa diferente dos fatos, já que seus desejos não podem ser atendidos. Então, as fantasias aliviam os conflitos internos. É o caso dos “enrustidos”, que precisam manter o casamento, todavia quando procurados pelas esposas fantasiam que estão tendo relações homoafetivas.

Formação reativa

O mecanismo de formação reativa é a adesão a uma ideia contrária daquela que foi recalcada, que é mantida inconsciente, visto que os sujeitos têm atitudes rígidas, que tolhem os impulsos contrários. A formação reativa se expressa em comportamentos contraditórios: o afeto pelo desamor, a obstinação pela submissão, etc. É o caso das mães que se preocupam, excessivamente, com os filhos, mas que são os reflexos da hostilidade que elas têm por eles.

Identificação

O mecanismo de identificação incide quando os sujeitos assimilam aspectos de outros, buscando no grupo um “modelo” de vida, que desejam trazer para si mesmos, já que o sentimento de culpa ou medo pode ser diluído no grupo. Isso aconteça com as pessoas antissociais, que integram os grupos neonazistas, por apresentar dificuldades de ajustamento.

Compensação

A compensação é o mecanismo, que ocorre quando os indivíduos querem compensar alguma deficiência que possuem, para melhorar sua imagem, através atributos de sucesso. Como por exemplo, os estudantes que são péssimos em matemática, mas se consolam por serem bons em história ou geografia.

Portanto, os mecanismos de defesa psicológica são prejudiciais à vida quando queremos viver somente o princípio do prazer, que nos conduz a buscar o deleite e evitar a dor. No entanto, se entendermos como funcionam tais mecanismos, eles irão nos auxiliar a se adaptar ao princípio de realidade, o que consiste em dar conta das exigências do mundo real e das consequências dos nossos próprios atos, o que faz parte do processo de amadurecimento e de aprender com o sofrimento.

Damas de honra carregam filhotes em vez de flores e, assim, ajudam a adotá-los

Damas de honra carregam filhotes em vez de flores e, assim, ajudam a adotá-los

É muito comum que dentro dos preparativos para um casamento, a noiva se preocupa com suas damas de honra que devem parecer impecáveis ​​para aquele dia. É que tudo deve ser perfeito, o vestido, penteado e certamente as flores que devem ser usadas na época.

No entanto, com o passar do tempo, os casamentos mudaram suas tradições e é por isso que uma noiva que ama animais, decidiu que suas damas de honra levariam filhotes resgatados em vez das flores típicas.

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Samantha Clark, é a garota que decidiu que seus amigos levariam filhotes em seu casamento para conscientizar as pessoas que participavam sobre os animais que estão desabrigados e sua maneira de fazê-lo era simples, mas digna de imitação.

A jovem contou ao Dailymail que a ideia foi tirada de uma imagem que ela viu há algum tempo no Pinterest, onde as madrinhas carregavam filhotes em vez de flores e ela achou maravilhoso replicar o gesto, mas dando um objetivo.

Do centro de resgate AHeinz57 Pet Rescue and Transport, expresseou sua gratidão ao gesto de Samantha e das damas que aceitaram de maneira muito positiva carregar seis cachorrinhos.

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Enquanto seu noivo inicialmente se opunha à ideia porque achava que poderia ser um desastre completo, depois ele explicou que era uma ideia incrível e que os filhotes haviam se comportado de forma inacreditável.

Além disso, decidiram instalar na entrada do casamento um estande onde os participantes pudessem adotar os filhotes e assim encontrar uma casa cheia de amor para essas crianças que haviam sido resgatadas.

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Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Fidelidade Eterna: cão cava um buraco ao lado do túmulo de seu dono para estar perto dele

Fidelidade Eterna: cão cava um buraco ao lado do túmulo de seu dono para estar perto dele

Já perdeu um amigo? Alguém que fosse como um irmão pra você, com quem você convivesse, risse e brincasse quase todos os dias, alguém com quem você tenha compartilhado boa parte dos momentos alegres da sua vida? Essa dor, a dor da perda, do luto, com certeza não é uma especificidade humana.

O cachorrinho do vídeo a seguir sofreu a triste perda de seu dono. Sua tristeza e sua vontade de voltar a ter a companhia de seu dono foram tão intensas que ele resolveu cavar um buraco sobre o túmulo do seu amigo e dormir ali.

A ciência há muito investiga as manifestações de luto entre animais e se sabe que a tristeza em razão da perda de entes queridos pode levar a expressivas modificações de comportamento, sobretudo nos cães, mas, ainda assim, o comportamento do cãozinho abaixo é surpreendente (e emocionante)!

Confira:

Via Revista Pazes

Em certas fases de nossa vida, é preciso sobreviver a um dia de cada vez

Em certas fases de nossa vida, é preciso sobreviver a um dia de cada vez

Sabe quando a gente acha que não pode piorar? Pode, sim. Sabe quando a gente acha que não vai aguentar? Vai, sim. Sabe quando a gente acha que o sofrimento nunca acabará? Acaba, sim. Leve o tempo que for, a tempestade há de passar.

Tem coisa que acontece e divide nossas vidas em antes e depois. É como morrer com uma segunda chance para respirar na mesma vida. A gente enterra o que existia, pois nada mais será igual. A gente como que desaparece, vive o luto, reabastece a fé e a esperança e renasce. A gente cria coragem e tira forças sei lá de onde, porque a vida quer isso da gente.

Qualquer incidente inesperado assusta, tira o chão, faz a gente voltar a ter aquela insegurança de quando éramos crianças assustadas ao apagarem a luz. Faz a gente olhar tudo como se nada fosse do tamanho da gente: as coisas lá de fora se tornam gigantes, amedrontadoras. E a gente fica pequenininho, coração sufocando no peito, enxergando somente desesperança.

Ah, esses de repentes. De repente, o telefone toca pra desarmar o nosso coração. De repente, aquilo que tanto se evita vem e entra, chacoalhando tudo. De repente, alguém para de respirar bem do seu lado. De repente, a luz acaba, o sol se vai, o céu escurece. De repente, toca aquela música que você ama e tinha esquecido. De repente, a gente recebe luz de quem menos espera e o dia surge no dia seguinte, novinho em folha. A gente volta a respirar sem pressão no peito, de repente.

Os “de repentes” é que mais ensinam, porque dificilmente aprendemos com aquilo a que nos acostumamos. E tudo vai dando errado e certo e errado e certo de novo, de repente. E, de repente, a gente volta a sorrir e a chorar e a sorrir de novo. Porque nada além do amor verdadeiro consegue ser pra sempre.

Acredite: a gente sobrevive. A gente cai, levanta, toma rasteira, levanta, leva porrada e levanta. Fomos feitos para durar, porque existe sempre uma luz dentro de nós. Essa luz se chama fé e seu combustível é o amor. E a gente sobrevive, sim. E a gente segue, mesmo faltando pedaços, a gente continua, cada vez mais gente de verdade. A gente continua, cada vez mais forte, para conseguir sair das escuridões no tempo certo, no tempo exato de cada dor e de cada alegria que nos define a existência nesse mundo perigoso e lindo de viver.

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Photo by Claudia Barbosa from Pexels

Não pause a sua vida para esperar alguém

Não pause a sua vida para esperar alguém

O tempo … através dele inevitavelmente passa nossa experiência e em nossa jornada deixamos para trás nosso passado, nossas vivências e tudo muda mesmo se não quisermos. Nós não podemos fazer nada para parar o tempo ou para voltar pra ele, mas podemos decidir fazer um bom investimento deste recurso único.

Esperar por alguém, quando essa espera envolve colocar nossas vidas em stand by, é um dos piores erros, para não dizer ataques contra nós que podemos cometer. Nada e ninguém, em condições normais, merece que pausemos a nossa vida ou um qualquer outro aspecto dela para esperar alguém.

Às vezes não estaremos no lugar que queremos, às vezes gostaríamos de estar com alguém com quem não podemos momentaneamente, mas o desejo de continuar ocupando espaços na vida de alguém, não deveria ser superado pelo respeito à vida e ao tempo dos outros.

É necessário enfatizar no fato de que podemos sempre chegar a um acordo. As negociações devem estar disponíveis para definir as condições em que podemos aceitar ou propor uma espera, mas em cada caso, o bom senso deve prevalecer, o que permitirá cada quem o desenvolvimento de sua vida sem âncoras desnecessárias.

Podemos respeitar o ritmo de cada pessoa, entender que não estamos prontos para algo, podemos assumir uma distância física durante um certo tempo, mas isso em nenhum caso deve ser equivalente a perder tempo durante uma espera, que muitas vezes só serve para que a pessoa esperada faça um curso totalmente “inesperado”, onde não estamos incluídos.

Quem pede um tempo, geralmente tem dúvidas, o que é válido, inteligente e respeitoso consigo mesmo e com a outra pessoa. O que não é justo é submeter a outra pessoa a uma espera que ele não propôs, fingindo condições especiais. Muitas vezes, é mais saudável fechar um ciclo e, se as condições estiverem lá para abrir uma nova chance no futuro, quando todas as partes envolvidas estiverem mais seguras do que desejam, reinicie em comparação com a solicitação de intervalos de tempo.

Nós não podemos forçar ninguém a andar no nosso ritmo, mas ninguém pode nos forçar a parar e devemos ser responsavelmente guardiões do uso que damos o nosso tempo e o que permitimos em nossas vidas.

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Por: Sara Espejo – Rincón del Tibet, traduzido por A Soma de Todos os Afetos

Psicopatas: 10 fatos loucos para você aprender a reconhecê-los

Psicopatas: 10 fatos loucos para você aprender a reconhecê-los

Quando o assunto são “psicopatas”, logo imaginamos uma lista de exemplos vindos diretos de Hollywood. Personagens como o Coringa e tantos outros criaram um estereotipo que nem sempre é preciso para classificar pessoas ditas psicopatas. Mas, pelo menos em uma característica os filmes costumam acertar em cheio: elas são pessoas assustadoras.
De acordo com o Dr. Kent Kiehl, neurocientista da Universidade do Novo México (EUA) e pioneiro em estudos que buscam um entendimento melhor sobre a mente dos psicopatas, podemos classificar como “psicopata” alguém com altos índices de falta de empatia, culpa e remorso. São pessoas extremamente impulsivas e que tendem a não fazer planos ou pensar antes de agir. E, apesar de geralmente não serem tão inteligentes quanto Hannibal Lecter, costuma, também ser astutos, manipuladores e, acredite, encantadores.

Os psicopatas ainda são minoria, compreendendo apenas 1% da nossa população. Mas, mesmo assim, eles continuam aguçando o interesse e fascinação de cientistas do mundo inteiro que, a cada dia, descobrem mais fatos loucos sobre pessoas afetadas por essa condição. Como, por exemplo:

10. Psicopatas não reconhecem medo

Em outras palavras, se um psicopata vem em sua direção com uma faca e você fica paralisado, com os olhos arregalados, boca seca e tremendo até o cabelo, ele não entende que você está com medo, porque esses sinais não tem significado para ele. Loucura, não? E não é porque ele escolhe ignorar suas dicas, é que ele realmente não consegue.

Esse fato foi descoberto a partir de uma pesquisa realizada por Abigail Marsh, da Universidade de Georgetown (EUA), quando ela testou as reações de 36 crianças com idades entre 7 a 10 anos de idade a expressões faciais.

As crianças foram colocadas em um scanner de ressonância magnética que mostrou imagens de vários rostos. Alguns eram neutros, outros estavam com raiva, e alguns apavorados. A maioria das crianças não teve nenhum problema de diferenciação entre as faces neutras e assustadas. No entanto, as crianças com grandes para tendências a serem psicopatas simplesmente não conseguiam entender o que essas expressões de medo significavam. Essa discrepância demonstra um mau funcionamento da amígdala, a parte do cérebro que controla a resposta de medo.

A camada exterior da amígdala de um psicopata é muito mais fina do que o normal e muito menor do que a de um cérebro saudável. Graças a essa redução no volume, a área do cérebro é menos ativa do que deveria ser, razão pela qual os psicopatas são incapazes de interpretar expressões de medo. Estranhamente, este fenômeno não parece aplicar-se a outras emoções.

Já entendeu tudo, né? Uma vez que eles não têm noção de como é ter medo, eles não sabem como responder ao horror que seres humanos normais sentem.

9. Psicopatas são viciados em dopamina

O que leva pessoas psicopatas a matar? E por que psicopatas gostam tanto de manipular os outros? Bom, tudo tem a ver com a dopamina, um neurotransmissor que ativa os centros de recompensa em nossos cérebros. É a mesma razão pela qual uma pessoa se apaixona, exceto em uma escala muito maior. Psicopatas são viciados em dopamina. De acordo com Josué Buckholtz da Universidade de Vanderbilt, em Nashville (EUA), o cérebro de um psicopata não só produz mais dopamina, como ele realmente ama muito o neurotransmissor.
Buckholtz acredita que este desejo por dopamina é a razão pela qual psicopatas são obcecados por controlar os outros. Para reforçar esse posicionamento, ele e sua esquipe estudaram 30 pessoas com traços psicopáticos, dando-lhes anfetaminas para “trancar” os neurônios produtores de dopamina. Estas drogas foram radioativamente marcadas para que os cientistas pudessem controlar o quanto de dopamina foi produzido em resposta às anfetaminas. Eles descobriram, então, que as pessoas que mostravam alta impulsividade antissocial – o desejo e a vontade de controlar os outros – geraram muito mais dopamina do que outros estímulos.

8. Psicopatas podem ter um “interruptor” de empatia

Os psicopatas são incapazes de se colocarem no lugar de outras pessoas. Eles veem os seres humanos como peças de xadrez, como se fossem os peões para a sua própria diversão. E a razão pela qual isso acontece é motivo de muita discussão. Enquanto alguns cientistas dizem que os psicopatas simplesmente são assim, os neurocientistas da Universidade de Groningen, na Holanda, discordam. Em 2012, eles realizaram um teste com criminosos psicopatas usando tecnologia de ressonância magnética e alguns filmes caseiros que podemos chamar de bizarros. Nesses filmes, que os criminosos assistiram de dentro do scanner de ressonância magnética, uma mão sem corpo ou carinhosamente acariciava outra, ou a rejeitava, ou a batia com uma régua.

Como os pesquisadores esperavam, os psicopatas não se impressionaram. No entanto, as coisas tomaram um rumo interessante quando os pesquisadores pediram aos criminosos para que sentissem empatia com as pessoas na tela. Desta vez, quando a vítima do filme levou uma surra, os psicopatas realmente responderam. Eles estavam sentindo a dor da pessoa. Os pesquisadores concluíram, então, que psicopatas têm um interruptor de “liga/desliga” em seus cérebros. Embora ele geralmente esteja na posição “desligado”, isso pode mudar quando necessário. É por isso que, às vezes, os psicopatas podem ser acolhedores e muito charmosos.

Os cientistas acreditam que isso significa que criminosos psicopatas podem ser reabilitados. Se eles pudessem ser ensinados a deixar o interruptor sempre no “ligado”, eles poderiam superar esse transtorno. Por outro lado, se eles realmente estão simplesmente optando por não ter nenhum tipo de empatia com as pessoas, eles são ainda mais assustadores do que imaginávamos.

7. Psicopatas recebem sentenças penais mais severas

Um diagnóstico de psicopata ajuda ou prejudica um réu? Curiosos sobre qual poderia ser o conteúdo de resposta à essa pergunta, um grupo de pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, apresentou um caso fictício a um grupo de 181 juízes estaduais. Para criar o caso, eles haviam criado um personagem chamado Jonathan Donahue, que foi baseado em um criminoso real. Os juízes foram informados que Donahue executou um roubo violento um restaurante de fast food e mostrou zero remorso por seu crime – e inclusive se vangloriou dele enquanto estava foragido. A cada juiz também foi dito que Donahue era um psicopata, mas apenas metade deles recebeu uma explicação biológica para o seu transtorno.

Antes de anunciarem suas decisões, os juízes foram questionados sobre com quantos anos eles normalmente sentenciam um criminoso condenado por lesão corporal grave. A maioria disse que com cerca de nove anos. No entanto, eles foram mais severos com o bandido ficcional.

Os juízes que apenas receberam a informação de que Donahue era um psicopata sentenciaram ele com uma média de 14 anos atrás das grades. E os juízes que receberam uma explicação científica que justificava a condição do réu deram, em média, apenas um ano a menos de sentença. Ou seja: não fez grande diferença. Talvez este grupo de juízes tenha sentido um pouco de solidariedade com o fato do “personagem” do caso estar preso a uma situação que foge de seu controle. Mas, ainda assim, 13 anos é um pouco longe dos 9 que um criminoso “saudável” costuma receber.

6. Empresas estão cheias de psicopatas

Se você tem um chefe pentelho e obcecado por trabalho, talvez agora você esteja dizendo algo como: “isso explica muita coisa”.

Em 2013, o pesquisador Kevin Dutton, de Oxford, fez uma lista de profissões que atraem a maioria dos psicopatas. E provavelmente não é uma grande surpresa que profissões como policial, advogado e cirurgião tenham aparecido nas primeiras posições. No entanto, o número um da lista de profissões escolhidas por psicopatas foi outro. Eles preferem ser CEOs, ou seja, os líderes/presidentes de grandes empresas.

Isso confirma um estudo de 2010 conduzido por Paul Babiak, que entrevistou 203 executivos em programas de treinamento de gestão através de um questionário com base na lista de verificação de psicopatia de Robert Hare. Babiak chegou à conclusão horrível que 1 em 25 dos entrevistados eram psicopatas, o que é uma notícia ruim para o mundo dos negócios – mas não pelo motivo que você imagina. O que acontece é que psicopatas são péssimos líderes, não se dão bem com os outros e fazem de tudo para subir a escada corporativa usando mais seu charme do que méritos propriamente ditos. Se não podem manipular seus funcionários, vão apenas usar a força bruta e fazer um pouco de terrorismo.

5. Trolls da internet são psicopatas

Em uma pesquisa realizada por psicólogos de diversas universidades canadenses, usuários da internet foram convidados a responder uma série de perguntas como “quanto tempo você passa online?” e “você faz muitos comentários no YouTube?”. Eles também foram solicitados a concordar ou discordar com opções como “Eu gosto de zoar pessoas em fóruns ou em seções de comentários de sites” e “eu gosto de ser o vilão em jogos e torturar outros personagens”.

Os resultados apontaram para a conclusão de que os “trolls” da internet mostram várias características do que é conhecido como “Dark Tetrad” (em português, algo como “tétrade obscura”). Trata-se da interseção de quatro características terríveis: sadismo, maquiavelismo, narcisismo e psicopatia. As pessoas com esses traços de personalidade adoram magoar os outros, são extremamente enganosos, e não têm remorso por suas travessuras. Os pesquisadores ainda descobriram uma ligação entre essas características e a quantidade de tempo gasto online, o que acaba criando um ciclo vicioso de psicopatia.

4. Existem psicopatas “pró-sociais”

Segundo os pesquisadores, esse tipo de psicopata é aquele que tem toda a predisposição genética para ser uma psicopata de mão cheia, mas, ao invés de obedecer sua natureza, se comporta de acordo com as normas padrões da sociedade. A pessoa pode acabar tendo uma facilidade incrível, e irresistível, de manipular as pessoas e ter pouca vontade de se socializar, mas nada que machuque (pelo menos não fisicamente) outras pessoas.

3. Psicopatas têm dificuldades de reconhecer cheiros

Em um estudo de setembro de 2013, os professores Jason Castro e Chakra Chennubholta descobriram que, enquanto a maioria das pessoas não têm dificuldade para descrever qualquer tipo de aroma, a história é bem diferente quando se trata de psicopatas.

Acontece que os psicopatas têm níveis mais baixos de funcionamento em seus córtices orbitais, como já dissemos anteriormente. Isso afeta não só a sua capacidade de fazer planos de longo prazo e manter seus impulsos sob controle, como também a sua capacidade de detectar cheiros. Isto foi confirmado por pesquisadores da Universidade de Macquarie, em Sydney, que submeteu 79 psicopatas não criminosos a um teste de olfato. Os participantes foram convidados a identificar os aromas de 16 dispositivos que se parecem com canetas e são perfumadas com vários odores como café, laranja e couro. E como os cientistas previam, os psicopatas tiveram problemas para identificar todos os aromas.

Além de fornecer uma visão fascinante sobre os mistérios do cérebro, essa conclusão pode desempenhar um papel interessante no diagnóstico. Afinal, psicopatas são espertos o suficiente para manipular testes, dando respostas intencionalmente imprecisas em avaliações psiquiátricas – o que se tornaria muito mais difícil/impossível em um teste de cheiro.

2. Presidentes e psicopatas têm muito em comum

Psicólogos da Universidade de Emory decidiram olhar para todos os presidentes dos EUA, de Washington a Bush, e determinar quem foi o mais psicopata. Parênteses: Obama foi excluído porque ele ainda não tinha terminado o seu segundo mandato.

Analisando a personalidade de cada presidente, eles prestaram especial atenção à forma como esse homens lidaram com crises, com o congresso e o trabalho que desenvolveram com líderes estrangeiros.

Enquanto nenhum dos presidentes se encaixava perfeitamente no molde de um psicopata, alguns exibiam uma característica proeminente psicopata chamada de Domínio Destemido (DF).

Domínio Destemido é a falta de medo e falta de vontade de recuar em uma situação perigosa. Também inclui a capacidade de encantar as pessoas, uma ferramenta política muito importante. Ao final do estudo, os cientistas determinaram que o presidente americano com a maior pontuação de Domínio Destemido foi Roosevelt.

E no Brasil, qual você acha que ganharia o primeiro lugar nessa lista?

1. Psicopatas têm padrões de fala reconhecíveis

Embora os psicopatas possam parecer muito inteligentes e espirituosos, pesquisadores da Universidade de Cornell descobriram que eles muitas vezes cometem pequenos deslizes quando abrem suas bocas. Liderados por Jeffrey Hancock, os pesquisadores entrevistaram 52 assassinos, 14 dos quais eram psicopatas. Eles pediram aos bandidos para falar sobre seus crimes e usaram um programa de computador para avaliar suas escolhas de palavras.

Depois de analisar as conversas, os pesquisadores observaram alguns padrões na fala psicopata. Por exemplo: para parecerem normais, eles usavam interjeições como “uh” e “hum” com mais frequência do que criminosos não psicopatas. Em 2012, outra equipe de cientistas levou o estudo de Cornell para o mundo dos meios de comunicação social. Ao oferecer um iPad grátis para os participantes, os pesquisadores convenceram 2.927 usuários do Twitter a deixá-los analisar todos os seus tweets e retweets. E depois de ler mais de 3 milhões de postagens, este estudo também descobriu que um psicopata pode ser identificado por meio das coisas que eles dizem. Então, da próxima vez que você ler um tweet assustador, lembre-se que você pode estar seguindo o próximo psicopata a virar notícia no país inteiro.

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Traduzido do original ListverseVia HypeScience

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena da série You.

Compostos encontrados no café podem inibir avanço do câncer de próstata

Compostos encontrados no café podem inibir avanço do câncer de próstata

Você também é daqueles que não começam o dia sem tomar uma boa xícara de café bem quente? Pois saiba que esta, que uma das bebidas mais consumidas no mundo, pode trazer mais benefícios do que imaginamos. Segundo um grupo de pesquisadores chineses, o café pode ser a esperança de novas terapias oncológicas.

Os pesquisadores usaram dois compostos presentes no grão de café para tratar ratos com tumores de próstata. A intervenção experimental diminuiu o crescimento dos cânceres, principalmente quando as duas moléculas foram usadas em conjunto. Apesar da necessidade de mais testes, os autores do estudo acreditam que os resultados, divulgados no último Congresso Europeu da Associação de Urologia, em Barcelona, podem render novos medicamentos no futuro.

“Descobrimos que o acetato de kahweol e o cafestol inibiram o crescimento das células cancerosas em camundongos, mas a combinação pareceu funcionar sinergicamente, levando a um desenvolvimento do tumor bem mais desacelerado do que em ratos não tratados”, contou, em um comunicado à imprensa, Hiroaki Iwamoto, principal autor do estudo e pesquisador do Departamento de Terapia Câncer Integrativa e Urologia da Universidade de Kanazawa, no Japão. Os pesquisadores também ressaltaram que não foram registradas células tumorais nativas, ou seja, que se replicaram no corpo. “O que isso mostra é que esses compostos parecem ter um efeito até sobre células que hoje são resistentes a drogas usadas atualmente no tratamento do câncer”, frisou o autor da pesquisa.

Os autores do trabalho destacaram que a pesquisa precisa ser mais aprofundada, já que ainda não é possível dizer se o mesmo efeito visto nos camundongos ocorre em humanos. “É importante manter essas descobertas em perspectiva. Esse é um estudo piloto. Então, o trabalho mostra que o uso desses compostos é cientificamente viável, mas precisa de mais investigação. Isso não significa que as descobertas podem se repetir em humanos”, ponderou Iwamoto.

“Os dados são promissores, mas não devem fazer as pessoas mudarem o consumo de café. O café pode ter efeitos positivos e negativos se consumido em excesso (por exemplo, pode aumentar a hipertensão), por isso precisamos descobrir mais sobre os mecanismos por trás desses achados antes de pensarmos em aplicações”, frisou o autor. Apesar disso, ele disse acreditar que, com os bons resultados verificados, a possibilidade de novos medicamentos com base nas moléculas que compõem o café é um objetivo a ser conquistado. “Se pudermos confirmar esses resultados, podemos ter novos candidatos para tratar o câncer de próstata resistente”, complementou.

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*Com informações de: Correio Braziliense

Imagem de capa: Pexels

Não adianta dar espaço para quem não sabe ocupar lugar

Não adianta dar espaço para quem não sabe ocupar lugar

Provavelmente, uma das dúvidas mais frequentes que acompanham os seres humanos ocorra em relação a dar ou não uma chance, ou uma nova chance, a alguém. Nunca poderemos ter total certeza quanto ao comportamento do outro, pois ninguém é plenamente previsível, portanto, analisar os antecedentes, os históricos, as experiências anteriores, pode nos ajudar no discernimento que, ainda assim, nunca será fácil.

Antes de entrar na vida da pessoa, devemos verificar se há espaço para nós ali. Antes de abrir espaço a alguém, devemos verificar se o outro quer mesmo estar ali como se deve. Qualquer relacionamento envolve duas pessoas, dois mundos, dois universos, duas vivências que não se assemelham em muitos aspectos. Balancear o que vem e deve ficar e o que deve ser deixado lá fora é imprescindível, para que ambos os lados se equilibrem nos ganhos e nas perdas.

Em todo relacionamento, há concordâncias e discordâncias, que devem ser analisadas e discutidas, para que se estabeleça a harmonia do encontro afetivo. Caso só uma das partes ceda às vontades do outro, o peso cairá só de um lado, e peso de um lado só não é relacionamento. Não existe possibilidade de alguém sobreviver com saúde física e mental carregando fardos que deveriam ser divididos.

Temos que saber exatamente quais são os limites de nossos espaços nos lugares onde convivemos com outras pessoas. Não gostaríamos de que ultrapassassem aquilo que suportamos e toleramos e, por isso, assim também devemos agir. É preciso saber até onde podemos avançar e onde o outro deve parar. Ou isso, ou, aos poucos, perdem-se limites de respeito, dignidade, convivência. E, quando isso tudo se perde, os resultados serão somente dor e decepção.

Como se vê, tudo tem limite e todos têm seu limite de tolerância, os quais devem ser claros, explícitos, porque tem gente que desconhece os próprios limites, ou seja, não vai prestar atenção em nada, além daquilo que deseja e quer, sem conversa. Se conseguirmos discernir quem sabe ou não ocupar o seu lugar com maturidade e coerência, evitaremos adentrar por relações tóxicas e doloridas. E isso é muita coisa, em se tratando da qualidade de vida a que todos temos direito.

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Photo by Eneida Nieves from Pexels

Alunas ajudam porteiro de escola a passar em faculdade

Alunas ajudam porteiro de escola a passar em faculdade

Sabe aquelas notícias que dão um “quentinho no coração”? Pois esta é uma delas. O porteiro de uma escola em Vitória, no Espírito Santo, foi aprovado na faculdade e vai cursar Enfermagem; e isso porque, além dos próprios esforços, ele contou com a ajuda dos alunos e professores do colégio onde trabalha, que o auxiliaram nos estudos.

Natural da Bahia, Ozeilto Barbosa de Oliveira, de 43 anos, estava há 20 anos fora das salas de aula quando resolveu fazer o ENEM. Ele fez a prova e foi aprovado no final do ano passado, com uma bolsa de estudos de 100% por meio do Programa Universidade para Todos, o Prouni. Na lista, de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ele e foi chamado para iniciar o curso no segundo semestre deste ano.

Ozeilto,que trabalha desde 2011 na portaria do Centro Educacional Charles Darwin, em Jardim da Penha, conta que foram os colegas de trabalho que o incentivaram a estudar. “Uma secretária da escola chegou para mim e falou: “Ozeilto, que tal você voltar a estudar?” Eu falei logo que não, mas ela insistiu e me apresentou o EJA” (Educação de Jovens e Adultos), explicou.

O porteiro tinha só o quarto ano do ensino fundamental, mas no ano passado concluiu o ensino médio e fez pré-vestibular do Darwin à noite, com bolsa integral. “A convivência com os alunos e o ambiente escolar despertaram em mim a vontade de estudar”. Durante o intervalo e na saída das aulas, ele chamava os alunos para tirar dúvidas sobre os exercícios.

As alunas Bárbara Rocha, 20 anos, Débora Lopes, 19, e Ramona Uliana, de 21, acompanharam de perto o esforço do Ozeilto, chamado carinhosamente de “Ozê”.

As alunas e amigas que ajudaram Ozeilto Barbosa a estudar dizem que ele “é uma inspiração para nós, sempre estava com um sorriso no rosto”, contou Ramona Uliana.

“Eu lembro de ter o ajudado em Matemática”, contou Débora Lopes. A jovem disse que o porteiro era muito interessado. “A gente via ele todo dia com a apostila na mão lendo ou fazendo exercícios”.

Um belo exemplo de como podemos ajudar a desenvolver as pessoas que estão ao nosso redor, não é mesmo? Às vezes, tudo o que as pessoas precisam é de um olhar carinhoso e de incentivo.

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*Com informações da Folha de Dourados

Sobrinhos: segundos filhos que a vida nos dá

Sobrinhos: segundos filhos que a vida nos dá

Ser a tia é uma experiência tão única quanto especial, muitas mulheres conhecem o instinto materno assim que seus irmãos fazem filhos. Provavelmente, com essas palavras, você se identificará perfeitamente.

Os sobrinhos são os segundos filhos que nos dão vida e vêm ao mundo para ocupar um espaço valioso nos corações de suas tias. Afirmar que os sobrinhos são os segundos filhos que a vida nos dá é mais do que uma simples expressão.

Amar e viver a alegria de ter um sobrinho é sobre ser uma segunda mãe, sobre ser uma amiga e confidente, e muitas vezes ser algo muito parecido com uma irmã.

Uma tia não é uma mãe, legalmente não, mas é certamente uma pessoa que protegerá esse presente tanto quanto uma mãe.

A importância de ser tia e cuidar dos sobrinhos

Pode ser que se tornar uma tia tenha acontecido antes de se tornar mãe, ou vice-versa, no entanto, aconteceu automaticamente que se torna uma bênção.

Se seus sobrinhos chegaram antes de seus filhos, um tipo de amor imediato desperta, a maternidade emerge dos sentimentos mais puros, nasceu um amor incondicional que você achava impossível de experimentar.

Se receber um “olá, tia!” Vem depois que você teve seus filhos, você redescobre a magia de ser mãe novamente e o instinto de proteção é alimentado.

A importância de ser uma tia é mais relevante do que acredita-se, uma tia é um criador de ligação, uma pessoa capaz de intervir de forma eficaz quando a rebelião dos sobrinhos causa problemas no relacionamento entre pais e filhos.

Cuidar de um sobrinho é uma imensa responsabilidade, mas também uma oportunidade fantástica de prestar apoio que seus irmãos saibam agradecer, embora às vezes não seja uma premissa a ser cumprida. O carinho e o respeito de um sobrinho gera uma satisfação que só é igual a ser mãe.

Ser tia implica também um compromisso de amor e fraternidade, permite reforçar o vínculo que existe entre irmãos. A chegada de um sobrinho a uma família é transformada mesmo naquela poderosa energia capaz de nos lembrar que apesar de tudo, no final ficar juntos é o mais importante.

Aspectos importantes na vida de cada tia

Nós insistimos em como é maravilhoso ter aqueles segundos filhos que a vida nos dá. Aqui estão alguns aspectos de por que ter sobrinhos é uma experiência enriquecedora para a alma e o coração:

. Ser uma tia prepara você para ser mãe e, se você já é, a testa novamente como mãe. Se seus filhos já são grandes, você se sente jovem novamente. Estar cercado por crianças, seu carisma e inocência nos torna pessoas melhores.

. Quando ela é tia, ela também é cúmplice. Que o seu sobrinho confie em você para lhe contar suas preocupações, problemas ou sonhos, e transformar você em um ser absolutamente privilegiado. A confiança é a base de qualquer relacionamento familiar, por isso, ser seu confidente é inestimável, inestimável.

. Uma tia é um suporte no desenvolvimento e crescimento emocional de seu sobrinho. Com a sua presença, ajuda a criança a crescer saudável, aceitando-se e rodeada de amor. Envolva-se com ele e faça parte de sua vida, ajude-o e dê-lhe ferramentas para resolver seus problemas.

. As tias são feitas para distribuir abraços e beijos sem parar. Não importa quantos anos seus sobrinhos tenham, eles sempre serão dignos de seus abraços e apertos.

. Viva e aproveite cada momento com seus sobrinhos, o tempo passa e as crianças crescem. Divirta-se o máximo que puder, obtenha sua alegria, suas risadas, ocorrências e permaneça para sempre.

. Embora o trabalho de uma tia não seja impor regras. Em seus ombros também repousa a tarefa de educar, mas com a leveza e autocontrole de um amigo, longe de repreensões e discussões.

Em suma, ser tia permite que você entenda que o trabalho realizado por seus irmãos é admirável. Você aprende a vê-los com o mais profundo respeito e gratidão por permitir que você faça um exercício diário de amor e apoio com seus sobrinhos, porque uma tia não é apenas em festas de aniversário ou datas especiais, ela está presente em todos os momentos.

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Traduzido e adaptado do site Eresmamá – por A Soma de Todos os Afetos

Adidas produzirá 11 milhões de tênis usando plástico dos oceanos

Adidas produzirá 11 milhões de tênis usando plástico dos oceanos

Os ambientalistas e defensores do consumo sustentável tem mais uma vitória para comemorar. A Adidas anunciou que produzirá, em 2019, cinco milhões de pares de calçados usando o plástico que estão nos oceanos.

A iniciativa surgiu em 2015, em um trabalho conjunto entre a Adidas e os ambientalistas da Parley for the Oceans. Os resíduos utilizados na confecção dos tênis e de outros itens de vestuário são retirados de áreas litorâneas. Sobre a marca e os planos para expandir a produção destes produtos, Eric Liedtke, membro do conselho executivo da Adidas, disse: “…Com produtos Adidas feitos de plástico reciclado, oferecemos aos nossos consumidores um real valor agregado, além da aparência, funcionalidade e qualidade, porque cada sapato é uma pequena contribuição para a preservação de nossos oceanos”.

A Adidas admite que não é possível se livrar de todo plástico, mas tenta compensar esses usos. Eles doaram 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 6,7 milhão) para o Fashion for Good, uma plataforma de moda sustentável, com a intenção de contrabalançar o impacto ambiental de seu uso de plástico.

Além de calçados, a Adidas também está em parceria com estilistas como Stella McCartney para criar roupas esportivas elegantes e sustentáveis.

Pronto, já é possível sair por aí desfilando seu ativismo ecológico dos pés à cabeça! Gostou da ideia?

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*Com informações de updateordie.com

A nova vida de Fer, uma menina com síndrome de Down adotada por um casal gay. O amor a salvou

A nova vida de Fer, uma menina com síndrome de Down adotada por um casal gay. O amor a salvou

“O que eles nos disseram foi que eles a encontraram aos 2 anos de idade em um estado de abandono muito severo. Ela não foi cuidada por seus pais, mas por seus irmãos menores, com idades entre 6 e 8 anos. Ela sofria de desnutrição severa e estava desidratada “, diz Adolfo, um de seus pais. Sua adoção causou uma mudança radical em sua vida. Ela aprendeu a falar e andar graças a seus novos pais, quando antes ela apenas rastejava e fazia sons com a boca.

Com cinco anos, Fernanda, uma menina portadora de Síndrome de Down , estava em uma situação complexa. Internada, sem família e com complicações em sua saúde, já que por exemplo ele não podia andar ou falar, sua vida parecia ser muito difícil.

Segundo reportagens da TN , isso mudou quando Adolfo Montenegro e Gustavo Gómez, um jovem casal gay argentino, apareceram em sua vida. Eles a adotaram e deram a ela a família que ela tanto precisava.

contioutra.com - A nova vida de Fer, uma menina com síndrome de Down adotada por um casal gay. O amor a salvou
Mas a adoção não foi fácil. Desde antes deles, não havia acontecido antes que um casal gay adotasse um menino ou uma menina na província conservadora de Salta . Além disso, havia outras duas famílias com intenção de adotar Fernanda, que chegavam em condições preocupantes a serviço das adoções.

“O que eles nos disseram foi que eles a encontraram aos 2 anos de idade em um estado de abandono muito severo. Ela não foi cuidada por seus pais, mas por seus irmãos menores, com idades entre 6 e 8 anos. Ela tinha desnutrição severa e estava desidratada “.

De Infobae contam que Fernanda acabou sendo internada e teve que ser realocada por sonda até 3 anos. Mais tarde, eles tiveram que transferi-la para o Hogar “Casa Cuna” até que a justiça considerou que sua família biológica não poderia ser mais responsável por ela e, portanto, ela estava disponível para adoção.

“Acho que no mesmo dia começamos nos sentir como seus pais. O que nos disseram nos tocou no ponto mais íntimo que você possa imaginar. Eu disse ao Gustavo: ‘E se ficarmos empolgados e depois eles disserem não? Eu ainda acreditava que ser um casal gay nos deixava sem  possibilidades. Ele respondeu: ‘Eu não aceito um não. Eu já sei que ela será nossa filha ” lembrou de Adolfo.

Adolfo e Gustavo queriam ser os pais de Fer. Eles passaram por testes psicológicos e ambientais, que incluíram entrevistas com a “nova avó de Fernanda”, os “novos tios” e outros membros do que seria sua família.

Levou três meses e o juiz Marcelo Albeza, chamou-os para entrar e conhecer pequena em casa, ajudando a dar este primeiro passo em favor da homoparental adoção na província de Salta e dando uma família para Fernanda.

“O juiz nos chamou para nos dizer que éramos nós, que poderíamos ir conhecê-la” disse que o casal se lembra daquele dia feliz.

“Eu cheguei em casa e havia um presente. Eu abri a caixa e foi um par de sapatos de bebê com um pequeno cartão que dizia: ‘Com esses sapatos eu quero dar os primeiros passos com você, pai’ ” adicionou Adolfo.

Chegou a hora, vestiram-se e perfumaram-se com o melhor que tinham e foram para casa conhecer quem seria sua filha . Gustavo, que tem experiência com crianças que exigem atenção diferenciada, alertou seu parceiro que a pequena Fer poderia estar um pouco distante. Mas isso não aconteceu.

“Eu estava de costas conversando com o diretor e senti os pequenos passos.” A garotinha apareceu e estendeu as mãos para Gustavo e Adolfo.

“Eu me agachei e ela me abraçou. Imagine como eu chorei que ela estava me dando tapinhas nas costas, como se dissesse: ‘não chore mais, aqui estou’. O diretor nos disse: ‘Eu trabalho aqui há 30 anos, nunca vi nada assim antes’.

O que veio a seguir é parte da reação normal dos pais que amam muito a filha. Desde que eles foram comprar roupas sem sequer saber seu tamanho. Eles iam todos os dias para visitá-la no Hogar, até que o juiz permitiu que a levassem para fora da residência pela primeira vez. Uma festa com balões, um bolo para seu aniversário e uma placa que tinha escrito “Welcome Fer”, era o que aguardava a garotinha.

“O problema foi quando a levamos de volta ao Lar. Ele parou de olhar para nós, ficou mal, ela deve ter acreditado que estávamos voltando, que estávamos falhando com ela” .

Eles saíram com lágrimas nos olhos, até o dia seguinte, o psicólogo os chamou. Ele contou que a pequena Fer havia chorado a noite toda e que tirá-los dela era um revés que ela tinha de informar ao juiz . Foi assim que a ordem veio para ela ser levada para morar com eles naquele mesmo dia.

Pais felizes e orgulhosos, eles tinham tudo preparado. De fonoaudiólogo, psicomotricista e psicólogo educacional a aulas de hidroterapia e musicoterapia. Nada poderia escapar de suas mãos. Eles queriam ser a melhor família que Fernanda poderia ter.

Logo, “Fer” viu como sua vida mudou em 360º. Não sabendo como falar e andar, agora em seus 9 anos não só fala e caminha com seus pais , mas, também é uma das vozes no coro da igreja e mostra seu amor por instrumentos de música tocando.

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“Hoje nos sentimos cheios. Fer nos deu mais uma razão para continuar pensando no futuro. Nós não nos importamos muito se ela pode ler melhor, falar melhor, escrever melhor. É importante que ela finalmente se sinta feliz e amada, nada mais. “

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

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