Mamãe gorila beija o filho a que acaba de dar à luz e emociona as redes sociais

Mamãe gorila beija o filho a que acaba de dar à luz e emociona as redes sociais

Calaya, uma gorila de planície ocidental, foi filmada dando à luz sua primeira prole, um macho chamado Moke, no Smithsonian National Zoo, em Washington, DC.

Assim que Calaya pega o recém-nascido no colo, ela a beija, levando à comoção aqueles que assistiam ao parto, seus tratadore, e, posteriormente, comoveu as redes sociais.

Confira o vídeo:

A chegada de Moke, que significa “júnior” ou “pequeno” em língua africana, é o primeiro nascimento do gorila em nove anos.

Via Revista Pazes

“A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.”

“A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.”

“Um dos mais influentes psicanalistas da Inglaterra, autor de dez livros e editor da nova tradução da obra de Sigmund Freud (1856-1939), Adam Phillips, mais parece um profeta do que um homem da ciência. Pelo menos essa é a ideia que se tem depois de ler a entrevista que ele concedeu à revista Veja em 12 de março de 2003, “Páginas amarelas”), mas que sete anos depois me parece atualizadíssima as questões erguidas por ele, da qual se extraíram as dez denúncias abaixo numeradas:

1. Hoje as pessoas têm mais medo de morrer do que no passado. Há uma preocupação desmedida com o envelhecimento, com acidentes e doenças. É como se o mundo pudesse existir sem essas coisas.

2. A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.

3. Hoje todo mundo fala de sexo, mas ninguém diz nada interessante. É uma conversa estereotipada atrás da outra. Vemos exageros até com crianças, que aprendem danças sensuais e são expostas ao assunto muito cedo. Estamos cada vez mais infelizes e desesperados, com o estilo de vida que levamos.

4. Nos consultórios, qualquer tristeza é chamada de depressão.

5. As crianças entram na corrida pelo sucesso muito cedo e ficam sem tempo para sonhar.

6. No século 14, se as pessoas fossem perguntadas sobre o que queriam da vida, diriam que buscavam a salvação divina. Hoje a resposta é: “ser rico e famoso”. Existe uma espécie de culto que faz com que as pessoas não consigam enxergar o que realmente querem da vida.

7. Os pais criam limites que a cultura não sanciona. Por exemplo: alguns pais tentam controlar a dieta dos filhos, dizendo que é mais saudável comer verduras do que salgadinhos, enquanto as propagandas dão a mensagem diametralmente oposta. O mesmo pode ser dito em relação ao comportamento sexual dos adolescentes. Muitos pais procuram argumentar que é necessário ter um comportamento responsável enquanto a mídia diz que não há limites.

8. [Precisamos] instruir as crianças a interpretar a cultura em que vivemos, ensiná-las a ser críticas, mostrar que as propagandas não são ordens e devem ser analisadas.

9. Uma coisa precisa ficar clara de uma vez por todas: embora reclamem, as crianças dependem do controle dos adultos. Quando não têm esse controle, sentem-se completamente poderosas, mas ao mesmo tempo perdidas. Hoje há muitos pais com medo dos próprios filhos.

10. Ninguém deveria escolher a profissão de psicanalista para enriquecer. Os preços das sessões deveriam ser baixos e o serviço, acessível. Deve-se desconfiar de analistas caros. A psicanálise não pode ser medida pelo padrão consumista, do tipo “se um produto é caro, então é bom”. Todos precisam de um espaço para falar e refletir sobre sua vida.”

Via Pensar Contemporâneo

A vida começa aos 80: Idosos se apaixonam e se casam em asilo no Rio Grande do Sul

A vida começa aos 80: Idosos se apaixonam e se casam em asilo no Rio Grande do Sul

Os protagonistas deste inspirador caso de amor na maturidade são Almerinda Soares Pereira, de 89 anos, e Marcelino José de Brito, de 78 anos, que se conheceram, se apaixonaram e se casaram em um asilo em Caçapava do Sul (RS).

Almerinda e Marcelino moram na Associação Caçapavana de Amparo ao Idoso (Ascai). Ela é natural de Bagé e ex-moradora de Lavras do Sul, ele nasceu em São Francisco de Paula. O casamento, segundo informação dos “pombinhos” ao portal Farrapo, aconteceu no último dia 20 de abril. Almerinda usava um vestido de noiva e ele terno e gravata, como manda o figurino. Este foi o primeiro casamento celebrado no asilo, fundado há 30 anos.

O que a música uniu, o homem não separa

“Ele tocava e eu dançava com ele. E já fiquei gostando. Ele é um doce, mimoso, lindo (…). Eu disse ‘tu vai ser meu ainda’”, contou dona Almerinda.

“Eu tava tocando lá em cima (na ala masculina do asilo), quando passava ela me cuidava com o ‘zóio’. Essa moça tá querendo me namorar pelo jeito”, relata Marcelino

E a história de amor do doce casal teve uma fada madrinha, a técnica de enfermagem Marilei Studier Silveira, que relata já ter presenciado vários namorinhos na Ascai. Ela conta, entretanto, que ficou surpresa com o pedido de noivado e o casamento, situações inéditas na instituição.

“Tivemos vários casaizinhos, mas eles são muito parceiros. Foi tudo rápido demais. Em poucos dias eles estavam de mão dadas, sempre juntos. Ela tem dificuldades visuais, mas ele a ajuda por todo o asilo, até puxa a cadeira para ela sentar-se, à moda antiga. Quando percebi, perguntei a ela se estavam namorando. Ela disse que foi pedida em namoro. Então, avisei a família, que também se encantou com o casal. Quando vimos, eles estavam noivos, de aliança e tudo”, enfatizou Marilei.

Quem ajudou os funcionários da Ascai com os preparativos do casamento foi a família do noivo. Marcelino, inclusive, estava se casando pela primeira vez. “Ela entrou de vestido, maquiagem, cabelo e unhas feitos, todas de parceiros do asilo. Ele também veio de terno e gravata. A decoração foi cedida e teve bolo e lanchinhos (de mercado parceiro). Eles receberam a benção do padre Antônio, sob os olhares dos moradores da Ascai, todos convidados para a cerimônia, seguida de baile festivo”, disse Maribel de Brito, sobrinha de Marcelino.

contioutra.com - A vida começa aos 80: Idosos se apaixonam e se casam em asilo no Rio Grande do Sul

Cerca de 100 convidados, entre os mais de 40 moradores da Ascai, funcionários, familiares do noivo, amigos e imprensa participaram da cerimônia. Além de representantes da Prefeitura de Caçapava do Sul. Muito chique esse casal, não é mesmo?

E este é o melhor exemplo possível de que nunca é tarde para conhecer o amor da sua vida. Ainda há esperanças!

***

Com informações de Jornal Folha do Sul

“Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!” – Cora Coralina

“Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!” – Cora Coralina
Data da foto: 1982 Cora Coralina, poetisa.

Poema de: Cora Coralina

Se você busca uma maneira de ser uma pessoa e profissional melhor, olhe alguns conselhos que a poetisa dá, o segredo está em olhar para si, aqueça seu coração com suas lindas e profundas palavras.

“Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança.

Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!”

***

Via Sensivel Mente

Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

O primeiro abandono aconteceu quando Toby foi entregue a um novo lar. Quem já teve um amiguinho de quatro patas, sabe o quanto eles se apegam aos seus donos, e isso explica o porquê de Toby ter feito o que fez. Sentindo falta da família, ele tomou uma atitude desesperada: fugiu do seu novo lar.

Depois de caminhar cerca de 20 quilômetros – imagine o tamanho do amor que esse gatinho é capaz de carregar – , ele finalmente chegou à porta de sua casa. Mas ao invés de ser recebido com todo o carinho que merece, Toby foi mais uma vez desprezado – Dá pra acreditar?

“Eles (os donos de Toby) o levaram para um abrigo e pediram que o sacrificassem.”, disse Tara Lynn, diretora de comunicação da SPCA do Condado de Wake. “Foi muito doloroso saber que ele fez todo o caminho de volta para sua família, e essa foi a sua resposta.”

contioutra.com - Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

Vítima da ingratidão e do desamor da sua antiga família, Toby conquistou a simpatia dos funcionários do abrigo, que imediatamente se recusaram abatê-lo. Foi aí que a SPCA deu início aos seus tratamentos médicos e a preparar o felino para conhecer o amor em outro lar.

contioutra.com - Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

“Seus testes deram positivos para o vírus da imunodeficiência felina e também teve uma infecção respiratória.”, disse Lynn. “Nós o tratamos para a infecção, o que demorou um pouco.” Embora não tivesse família, Toby rapidamente se adaptou ao pessoal do abrigo “Ele foi muito amigável.”, disse Lynn.

A triste história de Toby foi postada nas redes sociais e comoveu muitos internautas, entre eles, Michele Puckett, da Carolina do Norte, que imediatamente correu para o abrigo para conhecer o gatinho e se apaixonou à primeira vista.

contioutra.com - Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

Toby foi oficialmente adotado e não demorou muito para que ele se integrasse na família. Além de dois gatinhos para brincar, Toby tem dois novos irmãos humanos. “Ele é tão doce, carinhoso e amoroso.”, disse Puckett. “Ele gosta de relaxar e de se deitar debaixo de nossos travesseiros.”

E foi assim que Toby finalmente teve o seu tão merecido final feliz.

contioutra.com - Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

***

Com informações de The Dodo e Portal do Animal

Modelo Caroline Bittencourt desaparece no mar em Ilhabela (SP)

Modelo Caroline Bittencourt desaparece no mar em Ilhabela (SP)

 

ATUALIZAÇÃO: O CORPO FOI ENCONTRADO. NOSSOS SENTIMENTOS.

A modelo Caroline Bittencourt, de 37 anos, está desaparecida desde a tarde de domingo (28). Conforme noticiado pelo G1, ela e o marido, Jorge Sestini, estavam em Ilhabela e, por volta das 16h30, decidiram navegar em direção a São Sebastião, quando foram surpreendidos por um vendaval, que virou a embarcação.

Caroline, que tem uma filha de 17 anos, caiu no mar e o marido pulou na água na tentativa de resgatá-la. O casal estava a bordo de uma embarcação esportiva de 17 pés. Jorge Sestini, foi resgatado do mar pelos bombeiros – que já deram início às buscas. Pescadores do arquipélago também participam da busca.

Nas redes sociais dela, amigos e fãs postaram mensagens de apoio e torcida pela localização da modelo.

Caroline ficou nacionalmente conhecida após o episódio no casamento de Ronaldo Fenômeno com a também modelo Daniela Cicarelli. Caroline, então namorada do empresário Álvaro Garnero, amigo de Ronaldo, foi impedida de entrar na festa em um castelo na França.

No twitter, Garnero se pronunciou sobre o desaparecimento da ex: “Rezando demais pela @cabitten e pedindo para que vocês se unam a mim e a todos que gostam dela nessas preces para que tudo se resolva. Ela está num momento muito feliz da vida e é uma pessoa que merece ser feliz” .

****

Com informações de G1

Ter um cachorro em casa deixa você mais feliz

Ter um cachorro em casa deixa você mais feliz

Descubra por que ter um cachorro em casa deixa você mais feliz e satisfeito.

Comitê de boas vindas

Os animais não entendem protocolos nem sutilezas, toda vez que eu entrava pela porta, Estrelita chorava, pulava e gritava como se tivesse passado séculos sem me ver, mesmo que fossem apenas cinco minutos antes de eu sair. Isso me fez querer voltar para casa, na verdade às vezes eu queria fazer isso só para vê-la novamente. Quem não gosta de ser admirado e amado pelos outros?

Carinho sem limites

No começo, me incomodou um pouco quando meu cachorro me seguiu até o fim, então entendi que ele me amava tanto que não conseguia se separar de mim. Ele me seguiu por toda parte, sentou-se comigo no sofá, inclinando a cabeça no primeiro lugar que encontrou, seguindo-me ao banheiro, à cozinha, à cama …

Empatia

Eu nunca vou esquecer o seu olhar triste e sua ansiedade para me fazer sentir melhor quando ele me viu chorar. Sem dúvida, não posso descrever com outra palavra que não seja empatia, porque pude observar como ela sentiu minha dor em seu coração.

Queria me ver feliz

Cães são animais que parecem ter nascido para fazer com que os outros se sintam bem. Um cão sempre vai sair do seu caminho para fazer você rir, para levantar o seu espírito quando você nem sabe o quão baixo ele caiu. Meu cachorro estava sempre lá para me fazer sorrir.

Não como sozinho

Eu sempre tive um parceiro na mesa, embora às vezes parecesse mais irritante do que qualquer outra coisa, a verdade é que eu adorava tê-la ali ao meu lado.

Me fez sentir orgulho

Ela era tão obediente que, apesar de não ser a mais bela fisicamente, ela rapidamente ganhou o amor de todos por sua linda personalidade e seu conhecimento de ser, ou melhor, seu saber não perturbar. Lembro-me de uma ocasião, saí de casa muito cedo e o dia ficou complicado, cheguei à noite. Ele não conseguia parar de pensar nela e de não ter ido para casa tirá-la de lá.

Quando cheguei ele veio com seu traseiro arrastando porque estava segurando o xixi para não fazer em casa. Eu não teria ficado com raiva, muito menos se tivesse, mas ela sempre foi além e me fez sentir que eu não poderia ter escolhido um cão melhor como companheiro.

Ele me ensinou a apreciar as pequenas coisas

Para ela, a coisa mais insignificante a fez se sentir feliz. Uma mosca, pisando a areia na praia, uma borboleta, um verme ou apenas olhando para uma pequena flor. Isso me fez sentir que eu tinha tantas coisas como certas, que talvez eu tivesse vivido toda a minha vida errada. Obrigado por isso.

Isso me fez ser uma pessoa melhor

Apesar dos animais amorosos, nunca senti tanta sensibilidade com eles até viver com um deles, com minha linda amiga. E isso me fez despertar sentimentos em mim nunca encontrados, nem mesmo conhecidos!

Ter um cão em casa deixa você mais feliz, você e o resto da sua família. Se você está pensando em adotar um, pare de pensar e faça. Você nunca vai se arrepender. Eu não fiz isso, e apesar da dor sofrida após a morte do meu amigo e companheiro, nunca me fechei para dar amor a alguém que precisava. Mas por favor, siga este conselho: não compre, adote.

***

Traduzido e adaptado do site misanimales
Imagem de capa: Spiritze por Pixabay

“De Repente 30” completa 15 anos: Mark Ruffalo e Jennifer Garner celebram a data

“De Repente 30” completa 15 anos: Mark Ruffalo e Jennifer Garner celebram a data

Parece banal, mas os filmes dos anos 90 e 2000 que nos fizeram amar a nós mesmos com seus protagonistas, também lamentam, sofrem e celebram.

Há muitos exemplos, mas um deles foi, sem dúvida, De Repente 30. O filme lançado em 2004 foi um sucesso, Jenna Rink (Jennifer Garner) e Matty Flamhaff (Mark Ruffalo) mostraram química extraordinária e nos deram um bom entretenimento.

https://giphy.com/gifs/mark-ruffalo-jennifer-garner-yIq8bbpt4JKKI

Para aqueles que não a conhecem ou se lembram dela, era sobre uma jovem de 13 anos que queria ter 30 anos e ser paqueradora e próspera, mas quando seu desejo se torna realidade ela tem dificuldade em assimilar tudo. O melhor amigo de sua infância (Ruffalo), que trabalhou em uma revista de moda bem conhecida, teve que esclarecer um pouco suas ideias.

A fim de trazer de volta memórias agradáveis ​​para todos eles, Jennifer e Mark postaram no Instagram momentos icônicos do filme. Como a dança de Garner ou quando Ruffalo mostra a língua para Jennifer:

“Quinze anos atrás, “De Repente 30″ fez sua estreia, dirigido por nosso querido Gary Winick e um punhado de produtores amorosos e comprometidos (3 mulheres brilhantes – antes era ótimo ser liderado por mulheres!) (…) Eu me sinto muito sortuda por ter tido a experiência de fazer esse filme feliz. E ainda mais feliz por fazer parte de algo que, todos esses anos mais tarde, ainda pode fazer as pessoas sorrirem” Garner escreveu.

“Feliz aniversário número 15 de “De Repente 30” ainda é um filme doce depois de todos esses anos. Remake? “De Repente 51″ teria que ser chamado. Descanse em paz, Gary Winick”, disse Ruffalo.

Os anos passam e nós ainda amamos Mark e Jennifer, se eles se encontrarem novamente, como o Hulk propõe, nós não ficaríamos verdes com a possibilidade. Nós adoraríamos um retorno das personagens.

***

Fonte indicada: UPSOCL, tradução e adaptação A Soma de Todos os Afetos

Seu filho é ansioso? Calma. Você não está sozinho.

Seu filho é ansioso? Calma. Você não está sozinho.

Nossas vontades e necessidades são atendidas com um único toque na tela, imediatamente. Não é preciso esperar pelo dia e horário do desenho favorito, basta programar a “smart TV”. O prato de comida aparece pronto, como num toque de mágica. As roupas aparecem limpas no armário não se sabe como. O pensamento é interrompido porque os adultos conseguem ser muito mais ansiosos do que os pequenos e, por isso, vivem tentando adivinhar o que eles querem dizer, o que sentem, do que precisam.

Ansiedade infantil

A ansiedade infantil já acomete uma em cada dez crianças e pode evoluir para um processo depressivo. O importante é raciocinar a respeito e buscar por estratégias que garantam que o ambiente em que sua criança está inserida não seja parecido com uma gincana, uma corrida contra o tempo, além de ficar alarmado.

Nos primeiros anos de vida é mais comum que se manifeste o transtorno de ansiedade de separação; trata-se de um desconforto que a criança sente por ter de se separar de seus pais. Isso acontece porque a criança tem a fantasia de que longe dela os pais podem estar correndo perigo; ou o contrário, ela pode se sentir vulnerável e indefesa na ausência dos pais. É muito importante que no momento da separação os pais tornem o mais tranquilo e claro para os pequenos o quanto ela está segura na escola, na casa dos avós ou dos tios, ou mesmo, na casa de um amiguinho. Nunca se deve sair escondido da criança! Além de aumentar a sensação de abandono e insegurança, essa atitude desfaz elos de confiança, tão necessários para o desenvolvimento emocional dos pequenos.

As crianças também podem apresentar o transtorno de ansiedade generalizada que se caracteriza por uma expectativa excessiva diante de situações ou acontecimentos, a ponto de afetar a criança, tornando-a irritada, com dificuldade para se concentrar, com episódios de exaustão, tensão muscular, enurese noturna, alterações no trânsito intestinal, dores de cabeça e até perturbações do sono e do apetite.

Diante de pelo menos dois desses sinais, além da dificuldade de esperar e da impaciência constantes, é preciso procurar a ajuda de um Psicólogo. A Terapia Cognitivo Comportamental costuma apresentar excelentes resultados nesses casos, porque modifica pensamentos disfuncionais e os transforma em pensamentos funcionais, por meio do reforço positivo aos comportamentos adequados e controle dos comportamentos inadequados, até extingui-los.

Mas, afinal de contas, a criança já nasce ansiosa?

Pode ser que sim, mas não é uma regra. Fatores ambientais e, principalmente o comportamento dos pais pode contribuir para a instalação do Transtorno de Ansiedade. Pais ansiosos, criarão filhos ansiosos; se a criança está inserida num ambiente onde os compromissos se sucedem de forma acelerada, ela observa os pais falando ao telefone, enquanto mexem em papéis ou põem a roupa para lavar e, ao mesmo tempo, tentam ajudar na tarefa escolar, ela vai acreditar que esse modelo “multitarefa” é normal e, com o tempo vai reproduzi-lo. No entanto, há também o fator genético; pais ansiosos e agitados têm mais chance de ter filhos com essas caraterísticas.

O que fazer?

Em primeiro lugar, respire. E não é só modo de dizer, não. Respire mesmo. Porque se você for afetado pelo comportamento ligado no 220 de sua criança, pouco ou nada poderá fazer para ajudá-la.

  • Acostume-se a pedir uma coisa de cada vez, fazer um pedido por vez ajuda a criança a organizar o pensamento e manter o foco na tarefa.
  • Fale devagar e exponha de forma clara e objetiva o que você quer. Sermões da montanha farão seu filho divagar depois de dois minutos (no máximo) de conversa.
  • Não projete suas dificuldades nos seus filhos. Não é porque você tinha um nó na barriga antes das provas ou sofria para fazer novos amigos e se adaptar a novos ambientes, que seus filhos estão fadados a ter o mesmo destino.
  • Tenha empatia pelo sentimento dos pequenos. Nunca diminua a aflição deles com frases como “Que bobagem!” ou “Pare de frescura!”. Quando a criança se sente compreendida e acolhida, ela relaxa e começa a ter alguma chance de sair do processo ansioso.
  • Estipule uma rotina de tarefas intercaladas com pausas e momentos de brincar. Criança PRECISA brincar. É brincando que acontecem os melhores e mais significativos momentos de aprendizagem.

O mais importante de tudo, no entanto, é compreender que a infância é um período determinado da vida. E ela acaba um dia, definitivamente. Por isso, comprometa-se a garantir que seus filhos terão direito a ela, sem serem pressionados a exibir resultados ou performances. Filhos não são projetos pessoais! São seres humanos com necessidades, habilidades e dores próprias. E cabe àqueles que resolveram trazê-los ao mundo criar oportunidades para que eles cresçam em segurança, com os cuidados adequados, tranquilidade e alegria.

Todos os seus filhos nasceram com Síndrome de Down e a mãe sente muito orgulho

Todos os seus filhos nasceram com Síndrome de Down e a mãe sente muito orgulho

“Os nossos filhos conseguem fazer coisas incríveis! A minhas filhas são meu mundo, são tudo para mim!”, disse a mãe dos irmãos Thomson.

Apresento-vos os grandes irmãos Thomson. São três irmãos que têm síndrome de Down. Este é um evento aleatório e não é hereditário, por isso é surpreendente esta família terem três lindos filhos biológicos com esta condição.

A mãe dos pequenos queria compartilhar a sua experiência com eles, mostrando ao mundo o quão sortuda é por tê-los. E, claro, mostrar que não há nada de errado ou o que a temer.
A mais velha chama-se Calli, tem 11 anos de idade, uma menina que ama electrónica, mas detesta o que os médicos fazem, hospitais e ambulâncias. “Ela tem um coração enorme quando se trata de ajudar outras crianças. Ele tiraria o casaco, os sapatos ou até mesmo daria comida se outro menino precisasse”, diz a mãe.

Calli nasceu duas semanas mais cedo e às 2 semanas de idade foi confirmado que ela tinha síndrome de Down e coração teria alguns problemas. Ela já passou por duas operações ao coração, o que a levou a passar a grande maioria de seu primeiro ano no hospital.

Com 8 anos, Montana, adora brincar na terra, consertar carros e pescar. A sua mãe qualifica-a como a mais “aventureira“. “Ela seria a número um nas fileiras dos jogos de diversões porque adora adrenalina”, diz a mãe.

A irmã no meio foi descoberta com síndrome de Down com 20 semanas de gravidez, onde eles também sabiam que ela sofria das mesmas complicações cardíacas que sua irmã mais velha. Apesar disso, a mãe nunca hesitou em tê-la.

“O cardiologista que cuidou da minha gravidez disse que não deveríamos ter mais filhos porque parecia que o coração de Montana era pior do que o de Calli. Ele não foi muito convincente, mas quando ele nos disse isso, ele olhou para o meu marido e disse que quanto mais crianças tivéssemos, a condição de seus corações seria pior”, escreveu a mãe.

Mas ninguém ouviu falar de pais que tiveram vários filhos com síndrome de Down, e muito menos do mesmo problema cardíaco.

Montana nasceu 4 semanas e meia antes do previsto. Teve uma cirurgia ao coração e esteve perto de 6 meses no hospital. “Depois da Montana nascer, eu ia fazer uma laqueação de trompas, mas nunca consegui fazer”, disse a mãe.

Mas surpreendentemente, o pequeno Sky de 5 anos, veio para completar a “lotaria do cromossomas 21”. “Ele é o mais traquina. Aiinda está no jardim de infância e chora todos os dias depois de deixá-lo na sala de aula. Gosta de brincar com a terra molhada e escalar o máximo que puder”, disse a mãe.

Ao saber que estava à espera de Sky, os médicos imediatamente disseram-lhe para abortar. Mas ela não quis ouvir: “Fiquei arrasada a chorar porque eles estavam a tentar forçar-me a abortar meu bebé. Saímos do consultório dele e nunca mais voltamos.”

Como as suas irmãs mais velhas, Sky tinha problemas cardíacos. Ele foi operado e estave apenas algumas semanas no hospital.

Ninguém acredita que esta mãe tenha 3 filhos com síndrome de Down. “Não é possível” ou “Você adotou-os”, são frases recorrentes. “As pessoas olham para eles e tentam decifrar qual é minha filha biológica e qual não é.”, disse a mãe.

“Lutar contra meus filhos, chorar, dar abraços, beijos e mais dias não querem ir à escola, então eu tenho que lutar para se vestir. Estamos sempre atrasados ​​para tudo. Nada muito diferente de qualquer lar! Eles estão na mesma sala de aula de todas as crianças e recebem ajuda extra quando precisam”, explicou a mãe.

Por fim, ele disse: “Eu iria dizer aos pais que estão esperando um bebê com síndrome de Down, o seu filho é apenas uma criança e você tem que criá-lo como fariam com qualquer outra criança. O amor que você tem por seus filhos só se fortalece com o tempo. Não há problema em ficar triste, zangado ou desiludido porque as coisas mudaram. Não reprima seus sentimentos. Esses sentimentos vão mudar com o tempo e então você vai olhar para trás e perguntar por que você estava tão desolado. Nossos filhos podem fazer coisas incríveis! Minhas filhas são meu mundo, isto é, elas significam tudo para mim “.

***

Via Mulher Contemporânea

Terapia do riso: a vida é muito importante para ser levada a sério.

Terapia do riso: a vida é muito importante para ser levada a sério.

O humor serve como prova de um fato engraçado, que até então, estava travado. É como disse Freud: “Brincando pode-se dizer de tudo, até mesmo a verdade”. Por isso, o humor tem uma importância terapêutica, pois funciona como uma “válvula de escape”, que distensiona o acúmulo das nossas preocupações.

As risadas produzidas pelo humor atuam como placebo, uma palavra que vem do latim placere, que significa “agradar”, isto é, nos agrada rir quando alguém cai com graça ou quando achamos que conseguimos enganar um amigo numa “pegadinha”.

Assim, o humor segundo Freud é um dom precioso e teimoso, que consiste em um modo inteligente de lidar com o sofrimento enquanto protesto diante das adversidades e da morte. Aliás, o humor é rebelde, que ajudou o próprio Freud enfrentar as dificuldades da vida, em situações narradas em sua biografia por Peter Gay.

O humor é uma criação simbólica inesperada, que por meio da surpresa eclode em um sentido novo para a existência humana. Por exemplo, na cinematografia de Charles Chaplin, do Gordo e o Magro, de Mazzaropi, entre outros. E ainda, os filmes de suspenses que nos dão arrepios e as manifestações artísticas que nos inebriam, partindo da mesma narrativa cômica.

Portanto, o humor nos transforma em “gente sem frescura” que ri de si mesmo, que percebe que toda a verdade é incompleta e tem várias versões, considerando que humano em nós está em permanente construção, porque a vida apresenta suas imperfeições, e mesmo assim vale a pena dar boas risadas.

Esse é o caráter irradiante do humor, que se opõe à resignação masoquista, dos sujeitos diante dos imperativos morais e sociais. Por conseguinte, os humoristas são transgressores que revelam as nossas idiossincrasias, e são eles que derrubam com galhofas o establishment.

As piadas dos humoristas libertam os risos reprimidos, uma vez que os desejos e os afetos estão trancados dentro de nós, que precisam de gargalhadas para eclodir. Além disso, o humor é um desses caminhos em que princípio do prazer se impõe sobre o princípio da realidade, produzindo um efeito parche em nossa saúde emocional.

No entanto, as piadas de “mau gosto” não refletem o verdadeiro sentido do humor, mas se configuram como bullying nas escolas e tal como as anedotas grosseiras no trabalho, onde alguns indivíduos pensam que podem ofender os outros, com a desculpa de que tudo não passou de uma brincadeira, tornando o mundo um lugar repulsivo de se viver.

Enfim, a terapia do riso, inclusive em tempos bicudos, é acessível através do cinema, arte, literatura e piadas entre amigos e familiares, que produz risadas benéficas para nossa saúde psíquica, inibindo as situações estressantes do cotidiano. É como afirmou o dramaturgo Oscar Wilde: “A vida é muito importante para ser levada a sério,” citação que parafraseei no título deste artigo.

Fingir que não dói, dói o dobro

Fingir que não dói, dói o dobro

Quando passamos por momentos que por algum motivo nos causam sofrimento, muitas vezes usamos como um mecanismo de defesa para fingir que não dói, fingir que controlamos a situação, nossas emoções e nosso sofrimento e isso eventualmente nos causa mais dor porque não nos permitimos passar os estágios necessários para curar, o que só piora a situação.

Nós fingimos porque não queremos ser vistos fracos, não queremos mostrar que algo foi contra nós, porque queremos manter uma certa posição em uma situação ou porque não queremos preocupar os que nos rodeiam e apreciá-los.

Muitas vezes, fingindo que algo não machuca, fingimos que é um certo grupo de pessoas, onde a pessoa envolvida pode ser incluída em nossos sentimentos, outras vezes finge com todos ao nosso redor e o pior cenário ocorre quando fingimos a nós mesmos mesmo.

A dor é característica do ser humano, no entanto, o sofrimento tem a ver com a nossa atitude em relação ao que nos acontece. Embora se envolver em sofrimento seja uma das piores coisas que podemos fazer, também ignorá-lo ou fingir que isso não nos afetará negativamente.

Honestidade e reconhecimento do que se sente

Devemos ser honestos com nossos sentimentos, identificar a dor, entender sua razoabilidade, reconhecê-la e, a partir daí, tomar todas as medidas necessárias que nos permitam curar. Quando somos sinceros, especialmente com nós mesmos, já estamos dando o primeiro passo para a cura, quando entramos na fase de aceitação do que vivemos.

Apoie-se em entes queridos

Embora seja verdade que não é necessário tatuar na testa que estamos sofrendo ou chorar com cada pessoa que troca uma palavra conosco, também é verdade que certamente temos pessoas próximas que nos amam e podem nos fornecer o apoio necessário para aliviar o fardo da dor que estamos sentindo, com eles podemos desabafar, podemos nos distrair, podemos simplesmente nos sentir acompanhados enquanto nos recuperamos.

Dê tempo ao tempo

Cada dor deve ter um processo de cura que requer tempo, pois é necessário estar ciente de que se estamos diante de uma situação que nos causa sofrimento, será necessário dar tempo para que, embora a realidade não mude, pelo menos mude nossa maneira de reagir antes desse fato ou evento.

Atitude positiva

Quase tudo o que passamos na vida gera felicidade ou sofrimento, dependendo da atitude com a qual ele é tratado, se temos uma atitude positiva em relação à vida e às suas realidades, é mais provável que possamos evitar uma boa cota de sofrimento.

Tradução de A Soma de Todos os Afetos, do site Rincón del Tibet

Pare de visitar o perfil da pessoa que está bem sem você

Pare de visitar o perfil da pessoa que está bem sem você

Na minha adolescência, descobri as revistas de fofocas. A cada semana, corria para a banca de jornal e comprava aquela cuja capa tinha o maior babado ou trazia as informações mais detalhadas sobre meu famoso preferido. Devorava a revista em instantes e me divertia acompanhando a realidade daquelas pessoas tão próximas e distantes de mim. Na semana seguinte, uma nova manchete estampava a próxima capa e, durante alguns minutos da minha semana, eu me distraía da minha própria realidade e ia acompanhar outros mundos.

Era um vício de menina, e não me ocupava tanto tempo. O que eu não imaginava naquela época é que a curiosidade da humanidade pela vida das celebridades seria substituída pelo hábito de seguir, acompanhar, vigiar e até perseguir vidas comuns, de pessoas próximas, tão importantes ou tão insignificantes para nós.

Vivemos uma era de superexposição, que gera uma super curiosidade, com uma super possibilidade de espionar e vigiar. Pessoas super comuns agem como super detetives, e pessoas super banais são vigiadas como super celebridades. Porém, isso também gera uma super ansiedade e uma super possibilidade de se frustrar e de se machucar repetidas vezes.

Não bastasse isso, a história toda se complica quando há amor, paixão ou interesse envolvido, principalmente o não correspondido. De repente tudo ficou muito fácil e acessível, e num piscar de olhos lá está você, fuçando pela milésima vez num mesmo dia, o perfil da pessoa. Não que isso lhe traga algum tipo de recompensa ou conforto – porque não traz – mas sim porque você já não sabe viver de outro jeito, já não encontra maneiras de aplacar essa ansiedade, já está completamente viciado em fuçar e espionar, como se isso trouxesse algum tipo de alívio e paz. Só que não traz…

Há uma frase, cuja autoria desconheço, que diz: “Para curar uma ferida, você precisa parar de conversar com ela”. E o mesmo se aplica a essas visitas que você insiste em fazer ao perfil de quem não está nem aí para você. Pare de cutucar essa ferida, pare de se machucar repetidas vezes, pare de acreditar que “tendo controle” sobre a vida do outro você controla tudo. Pare de tentar aplacar essa ansiedade assim.

Se a pessoa sabe do seu interesse, sabe onde te encontrar e não te procurou, esqueça. Bloqueie da vida, delete o hábito de fuçar o perfil dela nas redes sociais, se distraia com outros assuntos, respire fundo e desligue o celular quando o dedo coçar para se conectar.

A gente se engana e se trai constantemente. E mesmo sabendo o quanto dói, o quanto nos desaponta e despedaça, a gente insiste. Insiste em justificar ausências, em amenizar desinteresse, em atenuar desconsideração. Até que chega uma hora em que não dá mais. Porém, nem sempre a gente vira a mesa como deveria. Bloqueia no WhatsApp e no Facebook mas faz um perfil falso para fuçar ou pede a senha da amiga para bisbilhotar.

Se for para bloquear, bloqueie de verdade. Bloqueie e desista de explorar, espiar, vasculhar, fuçar, investigar. Bloqueie e não visite o perfil de parentes ou amigos da pessoa. Bloqueie e se ocupe com outros interesses. Bloqueie e não cutuque essa ferida. Bloqueie e siga a sua vida.

O tempo das revistas de fofocas passou, e hoje percebo que apesar de entreter, não acrescentaram nada à minha vida. Do mesmo, de vez em quando é necessário ficar off-line. Desconectar para apaziguar o espírito, para desintoxicar a alma, para se reconectar com o que é essencial. Quanto mais em Off você viver, menos necessidade de On você vai ter. E, aos poucos, as coisas vão dar certo. Você perceberá o que deve escolher, e onde realmente vale a pena permanecer.

***

*Compre meu livro “Felicidade Distraída” aqui: https://amzn.to/2P8Hl2p

Photo by Tofros.com from Pexels

Praticar jardinagem pode te fazer feliz e ainda ajudar na depressão

Praticar jardinagem pode te fazer feliz e ainda ajudar na depressão

Enquanto especialistas em saúde mental alertam sobre a depressão como uma epidemia global, outros pesquisadores estão descobrindo maneiras pelas quais liberamos nossa produção natural de substâncias químicas felizes (em nosso cérebro) que mantêm a depressão sob controle, com resultados surpreendentes. Tudo o que você precisa fazer é sujar os dedos e colher sua própria comida, isto é, jardinagem. A jardinagem é uma das terapias mais benéficas para esses fins. Você quer saber mais como isso funciona? Continue lendo que abaixo você vai saber basicamente o motivo para isso.

Por exemplo, a jardinagem é um gatilho ambiental chave para duas substâncias químicas importantes que estimulam nosso sistema imunológico e nos mantêm felizes: a serotonina e a dopamina. Se você gosta de jardinagem permacultura, e faz isso todos os dias, a boa notícia é que essas substâncias estimulam constantemente seu sistema imunológico e também mantêm você em um estado feliz, e isso acontece enquanto você manipula seu solo e o colhe. .

Um plus de serotonina fazendo jardinagem

Sujar as mãos no jardim pode aumentar os níveis de serotonina: o contato com o solo e uma bactéria específica do solo, Mycobacterium vaccae, desencadeia a liberação de serotonina no cérebro, de acordo com a pesquisa. A serotonina é um produto químico feliz, um antidepressivo natural e fortalece o sistema imunológico. A falta de serotonina no cérebro causa depressão.

Talvez, agora você já tenha uma ideia do porquê gosta de fazer jardinagem sem luvas, e a sensação de colocar as mãos nuas na terra.

contioutra.com - Praticar jardinagem pode te fazer feliz e ainda ajudar na depressão
Terapia Online- Psicoterapia Online para Brasileiros no exterior

Colheita eleva dopamina

Outra pesquisa interessante diz respeito à liberação de dopamina no cérebro quando colhemos produtos de jardinagem. Os pesquisadores falam sobre esta resposta que evoluiu ao longo de quase 200.000 anos de caçadores-coletores que, quando encontrados alimentos (recolhidos ou caçados), um fluxo de dopamina é liberada no centro de recompensa do cérebro provocando um estado de êxtase ou ligeira euforia. A liberação de dopamina pode ser desencadeada pela visão (ao ver uma fruta ou uma fruta) e pelo cheiro, e também pela ação de arrancar a fruta.

A transferência contemporânea dessa função cerebral e a elevação da dopamina já foram reconhecidas como o processo biológico em jogos e no vício do consumidor ou na desordem compulsiva das compras. Naturalmente, grandes empresas de varejo estão usando as descobertas para aumentar as vendas, acionando gatilhos de dopamina em seus ambientes e peças de publicidade.

contioutra.com - Praticar jardinagem pode te fazer feliz e ainda ajudar na depressão

Gere dopamina com atividades sustentáveis

Muitas vezes, amantes da jardinagem são pessoas que costumam comentar sobre a alegria que sentem ao trabalhar no jardim, especialmente quando elas colhem o “primeiro da temporada”, o primeiro morango delicioso ou o aparecimento do primeiro surto de espargos.

Alguns também mencionam que, com essa atividade, eles têm um grau de imunidade inerente aos impulsos que o sistema oferece a você com suas corporações atraentes que promovem o consumismo através desse mecanismo em nossa bioquímica. Pode ser que, como a longo prazo jardineiros têm recebido dopamina carga constante que reduziu a necessidade de encontrar outras maneiras de apaziguar esse instinto primordial, que é não-tuberculosa.

Naturalmente, as respostas à dopamina são desencadeadas por muitas outras coisas e estão relacionadas ao comportamento viciante e impulsivo. Talvez, o truque seja religar nossos cérebros para angariar o impacto da dopamina no jardim e outras atividades mais sustentáveis. Tudo se resume ao fato de que não podemos mudar nossa natureza melancólica, mas podemos mudar a natureza daquilo que ansiamos.

Herbicidas empobrecem os níveis de serotonina e dopamina

É claro que, para todos os itens acima, para trabalhar efetivamente e manter esses níveis felizes de serotonina e dopamina, há outro pré-requisito, de acordo com outra pesquisa interessante. Parece que tudo vai funcionar muito melhor com um solo e cultivos orgânicos que não foram contaminados com herbicidas Roundup ou glifosato. Esta condição também se estende ao que você come, então, idealmente, você evitaria consumir alimentos não-orgânicos que foram cultivados em fazendas com glifosato.

Um estudo recente em 2008 descobriu que o glifosato, o ingrediente ativo do Roundup, reduz os níveis de serotonina e dopamina em mamíferos. Ao contrário do que a Monsanto afirma, o glifosato e outros ingredientes do Roundup são perpetuados no ambiente, no solo, na água, nas plantas e nas células e órgãos dos animais. Um estudo descobriu que resíduos de glifosato em tecidos de algodão feitos de algodão GM (geneticamente modificado) podem ser absorvidos na pele e em nossos sistemas nervoso e circulatório.

contioutra.com - Praticar jardinagem pode te fazer feliz e ainda ajudar na depressão

Jardinagem, a melhor terapia contra o estresse

Não é de surpreender que haja tanta depressão, estresse e vícios e transtornos compulsivos na busca de se sentir bem e que a jardinagem possa ser uma das melhores terapias antiestresse para todas as substâncias químicas que fazem o cérebro segregar enquanto você o executa. Verificado

Então aproveite o jardim, seu cultivo e colheita e a comida orgânica fresca que você pode obter. Oh! e certifique-se de se divertir jogando na terra todos os dias.

***

Fonte indicada: La vida lúcida / tradução e adaptação por A Soma de Todos os Afetos

INDICADOS