Jovem da periferia e vindo de escola pública relata obstáculos que enfrenta estudando na USP

Jovem da periferia e vindo de escola pública relata obstáculos que enfrenta estudando na USP

Com o auxílio das políticas de inclusão, muitos estudantes pobres e de classe média baixa ingressaram nas universidades públicas nos últimos anos. Na USP, a porcentagem de alunos provenientes de escola pública subiu de 28,5% em 2013 para 41,8% em 2019. Porém, mesmo após terem passado no vestibular, estes estudantes de classe média baixa continuam enfrentando mais obstáculos que seus colegas de outras origens.

Muitos desses alunos têm de conciliar a pesada carga horária de estudos com o trabalho, superar a defasagem na qualidade de ensino que tiveram, passar horas e horas no transporte entre a periferia a USP, suportar a insalubridade de moradias estudantis, competir por bolsas e intercâmbios com colegas que já falam várias línguas e se enturmar em um grupo socioeconômico diferente.

Preconceito e abismo social

Um exemplo das dificuldade enfrentadas pelos alunos da periferia na USP é o do estudante de ciências sociais Thiago Torres, de 19 anos, criado em uma favela na Brasilândia, zona norte da capital paulista. Ele conta que um dos piores momentos que viveu na universidade aconteceu quando ele estava entrando na Cidade Universitária para ir a uma festa dentro do campus. Assim que cruzou o portão com os amigos, três carros da Guarda Universitária abordaram os jovens, que foram obrigados a mostrar a carteirinha de estudante. “Para mim foi bem simbólico das barreiras que quem é pobre, da periferia, enfrenta. E se eu não fosse aluno, não poderia entrar? A universidade não é pública?”, diz ele à BBC News Brasil.
Quando pisou pela primeira vez no prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Thiago achou que “aquilo parecia um shopping”, enquanto colegas que vinham de escola particular reclamavam “que aquilo era um horror” por causa do calor (não há ar condicionado), das goteiras e de outros problemas de conservação.

Ele conta à BBC News Brasil que quando anda pelo campus muitas pessoas o encaram. “Muitos olham com olhar de medo – achando que eu vou roubar. Outros tiram sarro, fazem comentários maldosos.” , diz ele. “As pessoas de classe média não acham que alguém como eu, com meu estilo, pode ser inteligente, pode estar nesse espaço.”

Corrida de Obstáculos

Thiago estudou a vida inteira em escola pública – “Faltava papel higiênico, faltava professor, giz, tinha dias que não tinha merenda” – e relata as dificuldades financeiras que enfrentou para chegar onde chegou. “Teve épocas em que a gente estava recebendo comida da igreja”, conta. Hoje, sua mãe trabalha como faxineira, e o pai conseguiu se formar na faculdade depois de adulto – mas trabalha como atendente em um posto de saúde.

Thiago estuda à noite e trabalha como jovem aprendiz de manhã. Ele acorda às 5h30 da manhã e chega em casa, atualmente em Guarulhos, meia-noite e meia. Passa cerca de 5h por dia no transporte público. “Às vezes, eu fico o dia inteiro morrendo de sono e não consigo nem estudar. E no ônibus eu vou de pé, super apertado, não dá pra estudar.”

“Quando se fala em inclusão no ensino superior público, a questão do acesso é central, mas não é a única”, afirma Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva. “É preciso reforçar políticas de acolhimento e permanência estudantil”, diz Meirelles.

Para ele, o fato de a universidade não ter sido “originalmente pensada para acomodar quem trabalha” é um dos principais problemas dos alunos de baixa renda, que precisam eles mesmos se manter e muitas vezes até ajudar a família. “Eles não podem fazer cursos integrais e não têm tempo para estudar”, diz. E também não conseguem aproveitar uma das principais vantagens da universidade pública em relação à rede privada: o rico ambiente de desenvolvimento extracurricular

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Com informações de Uol

Garotinha cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua

Garotinha cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua

Ser solidário é um compromisso para você? E o que você tem feito para ajudar a quem precisa? A pequena Hailey Fort, moradora de Bremerton, Washington (EUA), parece ter essas respostas na ponta da língua. Há cerca de 3 anos ela dedica esforços a ajudar os necessitados que vivem nos arredores do seu bairro.

A ligação de Hailey com as práticas solidárias teve início quando ela comprou um sanduíche para Edward, um morador de rua que se tornou seu amigo até hoje. Apesar do agradecimento de Edward, a menina viu que essa medida não era suficiente e passou a plantar alimentos em sua horta para que nenhum precisasse pedir um sanduíche diariamente. Uma ideia simples, mas que faz toda a diferença para aqueles que mais precisam de ajuda.

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Então surgiu o Hailey’s Harvest (“A Colheita de Hailey”), uma campanha de financiamento coletivo onde as pessoas podem ajudá-la a ampliar a causa, além de uma lista que vai de produtos de higiene pessoal até casacos para o inverno. Não é demais?

À princípio, Hailey plantava pequenas porções de blueberry, tomate e pepino. Hoje, a produção da sua horta triplicou graças ao espírito solidário das pessoas que a ajudam com doações. A garota colhe agora cerca de 100 kg de alimento por ano e sua campanha arrecadou quase 50 mil dólares, superando as expectativas.

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“Nós existimos para ajudar aqueles que precisam” , é a frase que Hailey sempre repete. Aos 9 anos de idade, ela já nos dá uma verdadeira aula de compromisso com o ser humano. Que a história dela possa nos inspirar a oferecer sempre o melhor de nós mesmos a quem precisa de ajuda

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Para saber mais sobre  Hailey e e seus projetos, acompanhe sua página no Facebook e conheça sua campanha.

Com informações de Hypeness. Todas as imagens: Reprodução Facebook

 

Ser feliz na frente de uma pessoa invejosa pode ser perigoso

Ser feliz na frente de uma pessoa invejosa pode ser perigoso

A felicidade é um dos estados mais desejados pelo homem, mesmo quando ele não entende bem onde procurá-la. Existem várias definições para a felicidade, quase como o número de seres que habitaram este planeta. Também do que está documentado tem havido inveja, manifestando-se como mau manejo emocional, diante de melhores condições na vida de outra pessoa e especialmente diante da felicidade.

Há uma espécie de solidariedade e empatia quando frases semelhantes, imagens dramáticas, escassez, limitações de qualquer tipo são compartilhados, mas quando alguém deixa de ser semelhante a uma daquelas realidades e se destaca, é vista com desconfiança por aqueles restos piores .

Algumas pessoas, realmente poucas pessoas genuinamente animam com o sucesso de outra pessoa. Mesmo nas relações familiares, entre irmãos, entre amigos íntimos, entre casais, há a presença da inveja. Uma grande porcentagem daqueles que dizem que nos amam e querem o melhor para nós querem nos ver bem, mas não melhor do que eles.

A inveja pode ser vista como uma afirmação de que somos incapazes de alcançar algo que queremos, que outro já conseguiu. Quando invejamos, estamos alimentando a ideia de que não há para todos, que o que queremos é contado e não chegaremos à distribuição, para conquistá-la ou até para merecê-la.

A inveja sempre projeta uma carga negativa que sofre, que se sente e pode prejudicar que inspira pensamentos são energia e consciente de que ou não as pessoas invejosas pode fazer qualquer coisa em seu poder para sabotar a felicidade de quem gosta de estar perto.

Não é fácil identificar um invejoso, muitos passam despercebidos, no entanto, alguns outros não podem esconder seu desconforto, seus rostos são transformados e normalmente por demérito, críticas ou até mesmo o ridículo está presente antes de qualquer ponto de vista que você pode ter outra pessoa.

Caso possamos identificar alguém que presumivelmente nos inveja por alguma razão, o melhor é não aumentar tanto o volume para nossa felicidade se quisermos passar despercebidos, a fim de não despertar o lado indesejável daqueles que sentirão satisfação em encontrar o caminho para interferir com a nossa felicidade. Se quisermos acrescentar pontos em nosso equilíbrio, podemos tentar reforçar a confiança dessa pessoa em si mesma, que no fundo ela não se sente apta a obter o que deseja …

De qualquer forma, lembre-se que para toda essa jornada é uma evolução e todos estão fazendo o melhor que podem com os recursos que possuem. Então, em face da inveja: empatia e compaixão … E se vem de nós: compaixão, uma grande dose de amor-próprio e confiança em nós mesmos e no processo da vida.

Fonte indicada: Rincón del Tibet, por Sara Espejo

Via A Soma de Todos os Afetos

Dormir mal mata lentamente

Dormir mal mata lentamente

Para que o sono seja realmente refrescante, ele deve ser contínuo por oito horas e ocorrer à noite.

E obviamente deve coincidir com o período de escuridão, explicou a Dra. Guadalupe Terán Pérez, pesquisadora da Unidade Iztapalapa da Universidade Autônoma Metropolitana (UAM).

“O sono perdido nunca se recupera” porque é um processo natural “cuja principal função é nos restaurar”, adverte ela no artigo ” vou dormir quando morrer e outras frases para morrer logo.”

No entanto, é pouco valorizado, relegado a uma atividade de pouca utilidade e pode até ser considerado como um símbolo de fraqueza devido, entre outras causas, à crença de que uma pessoa eficaz e produtiva não pode dar-se ao luxo de dormir. falta de sono “mata lentamente ou pelo menos diminui a expectativa de vida”.

Essa fase de descanso é uma necessidade vital para o organismo, tanto quanto beber ou comer, já que “processos complexos dependem disso:

• Aprender coisas novas

• Memorizar

• Planejar

• Responder a doenças e ameaças externas

• Regular a temperatura e o peso

Tudo isso está relacionado ao ciclo sono-vigília, que tem um ritmo aproximado de um dia (chamado de circadiano por essa razão) e que é sincronizado em particular com a luz, desde que haja estímulo luminoso, uma pessoa pode permanecer desperta e dormir quando há escuridão

O Dr. Terán Pérez enfatizou que o uso da tecnologia afeta o descanso das pessoas, porque cada minuto na frente de dispositivos eletrônicos prolonga o tempo que leva para dormir – chamada de latência do sono – e causa despertares noturnos devido ao sono superficial, de tal maneira que a tela luminosa de um telefone celular, tablet, laptop ou televisão não é o melhor antes de ir para a cama.

Um adulto precisa de sete a nove horas de sono por dia, caso contrário, aumenta as chances de desenvolver hipertensão, diabetes, ataques cardíacos e obesidade, entre outras doenças cardiovasculares e metabólicas.

Outros efeitos imediatos são as alterações cognitivas, ou seja, as habilidades relacionadas ao processamento da informação – atenção, percepção, memória, planejamento e resolução de problemas -, por isso não é de surpreender que uma pessoa que não tenha dormido o suficiente distraia facilmente, comete mais erros, não consegue desenvolver estratégias, resolver problemas e, em geral, ser menos produtivo.

Tais distúrbios levam um trabalhador a sofrer “presenteísmo laboral”, isto é, estar em um lugar sem estar na realidade, por aquilo que é “tempo perdido que custa às empresas” e que se traduz em longos dias de produtividade nula, aumento de acidentes e absenteísmo por doença.

Não dormir também afeta o humor; se não for feito o suficiente, no dia seguinte aumentam os níveis de irritabilidade, impulsividade, comportamentos agressivos e até mesmo a vulnerabilidade ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão, que, somados ao estresse diário das grandes sociedades, afetam e prejudicam a qualidade de vida.

Recomendações para um sono melhor

• Mantenha horários de sono, tente acordar cedo até os fins de semana.

• À noite, evite café, chá, cola ou outros estimulantes.

• Não use dispositivos eletrônicos pelo menos 30 minutos antes de ir para a cama e não os tenha por perto.

• Crie um ambiente apropriado.

• Reserve para a noite por um momento e desconecte-se do estresse do dia. Tome um banho quente, leia um pouco, respire e relaxe.

O pesquisador conclui que o sono não é uma perda de tempo, “é a possibilidade de restaurar nosso corpo, equilibrar nosso sistema, recuperar doenças, desintoxicar nosso corpo e aumentar nossa expectativa de vida”.

Tradução por A Soma de Todos os Afetos do artigo publicado no site El Librero de Gutenberg
Imagem de capa: Pexels

O plantio de 1 bilhão de árvores reverteria uma década de mudança climática. O melhor plano para o planeta

O plantio de 1 bilhão de árvores reverteria uma década de mudança climática. O melhor plano para o planeta

Uma equipe internacional de pesquisadores da Universidade de Yale estimou que o planeta tem mais de 3 bilhões de árvores, cerca de sete vezes mais do que se pensava anteriormente.

Apesar das boas notícias, a mudança climática ainda é um problema. E as árvores são um fator decisivo, porque são armas naturais para combater essa ameaça, porque elas retiram o dióxido de carbono do ar, convertendo-o em oxigênio.

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Tom Cowey

Isto foi confirmado pelo ecologista Thomas Crowther e seus colegas da universidade suíça ETH Zurich. Em uma de suas análises, afirmaram que há espaço suficiente nos parques, florestas e terras abandonadas do planeta para plantar as árvores necessárias para a recuperação do clima.

“Não estamos alvejando áreas urbanas ou agrícolas, apenas terras degradadas ou abandonadas, e temos o potencial para enfrentar os dois maiores desafios do nosso tempo: as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade”, disse Crowther.

Eles dizem que ao plantar 1,2 bilhão de árvores, uma década de mudança climática, isto é, de emissões de carbono, seria anulada, segundo Crowther na conferência da Associação Americana para o Avanço da Ciência em Washington, DC, em fevereiro passado.

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Flickr/Flying Horse Farms

Se esse objetivo fosse alcançado, Thomas Crowther disse que superaria qualquer outro método para lidar com a mudança climática, desde a construção de turbinas eólicas até dietas vegetarianas.

Mas embora possa haver espaço para um trilhão de novas árvores, é realmente prático plantar esse número? Parece irrealista, mas não é impossível.

Na verdade, a organização Plant For The Planet iniciou uma campanha para alcançá-lo. Inicialmente como a campanha Billion Tree da ONU em 2006, foi posteriormente entregue à organização, que aumentou suas ambições de plantação em resposta ao trabalho de Crowther.

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Bill Bachman

Eles já plantaram cerca de 15 milhões de árvores, com a ajuda de vários governos, incluindo a Índia, que plantou mais de 2 milhões de árvores como parte da iniciativa, segundo a CNN.

“Eu acho que você pode fazer um bilhão de árvores”, disse Sagar Aryal, presidente da PFTP. “Não é que não tenhamos dinheiro suficiente no mundo, talvez os governos, por si só, não possam fazer o suficiente, mas, se trabalharmos em conjunto com o setor privado, podemos fazê-lo”, acrescentou.

Artigo publicado no site UPSOCL

Colômbia aprova lei que proíbe experiências em animais

Colômbia aprova lei que proíbe experiências em animais

Alvo de inúmeros protestos de ativistas da causa animal, as experiências com animais são prática comum em laboratórios de análises científicas de diversas partes do mundo. Alguns países, porém, vão na contramão disso, como, por exemplo, as nações que integram a União Europeia, que em 2004 baniram essas práticas tidas por muitos como extremamente cruéis.

As experiências em animais ainda são permitidas na grande maioria dos países da América Latina. Por aqui, os animais são usados principalmente para testar produtos de higiene e cosméticos. Mas, para a felicidade de muitos, a Colômbia aprovou um projeto de lei que proíbe as experiências científicas em animais.

O projeto de lei foi apresentado pelo representante da câmera Julián Peinado, que explicou que aproximadamente mais de 100 milhões de animais são usados em testes de laboratório em todo o mundo com o único propósito de provar que os produtos testados são seguros para os seres humanos. Hoje em dia, graças à tecnologia, é possível realizar testes de controle de qualidade e eficácia sem a necessidade de fazer experiências em animais. Você sabia disso?

Laboratórios e autoridades governamentais terão que encontrar novas alternativas para garantir que seus produtos não sejam prejudiciais aos seres humanos, sem prejudicar nenhum animal.

E você, o que acha da decisão?

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Com informações de Nation

O relacionamento acabou e a culpa não é sua

O relacionamento acabou e a culpa não é sua

A minha vontade seria começar esse texto com dois conselhos: não se importe tanto e pare de sofrer assim! Mas, como sei que conselhos não amenizam dores, vou explicar os motivos pelos quais você deveria aplicá-los.

Todo fim de relacionamento é difícil. Sofremos, choramos, entramos “em abstinência emocional” e a saudade arrebenta. Parece que o cérebro não colabora muito e só nos lembra das coisas boas que aconteceram durante a relação, trazendo com isso sentimentos de culpa, mágoa e desespero.

Porém, se por um lado temos responsabilidade nos términos dos relacionamentos (quando há muitas brigas, ausências constantes e abusos emocionais rotineiros), por outro, não temos o poder de influenciar o fluxo da vida. Algumas relações, realmente, nascem com data marcada para morrerem e querer mudar isso ou dominar situações que não podemos controlar é sinal de falta de bom senso, de equilíbrio e de inteligência emocional.

Talvez (sim, talvez) fosse bom se pudéssemos influenciar o ruma da vida e deixar tudo sob nosso domínio, mas a verdade é que não podemos. Não podemos impedir a morte de alguém querido, não podemos obrigar alguém a nos amar e não podemos arrancar do peito a saudade que teima em ficar. Somos humanos, frágeis e sensíveis. Aceite isso!

Não adianta esbravejar, blasfemar contra Deus e culpar o mundo. Quando uma relação nasceu para não dar certo, ela não dará. Simples assim. É preciso deixar o ego de lado e entender que aceitar e digerir todos os tipos de sofrimento e contrariedade que a vida forçosamente nos determina é necessário. E ponto!

Precisamos perder essa mania de creditar ao outro a responsabilidade da nossa felicidade. Parar de idealizar os sentimentos e encará-los de frente. Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor descrevia bem essa idealização de sentimentos: “os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade”.

Sejamos realistas: a dor do término irá passar, a saudade será esquecida e o amor se transformará em outra coisa (ou em nada mesmo). Você sabe disso. Quantas vezes já amou? Quantos términos já enfrentou? Quantos recomeços foram necessários?

A vida é assim mesmo: permite que vivamos os sentimentos, mas nos cura para que possamos viver outros.

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Photo by Anastasiya Lobanovskaya from Pexels

Quando o amor acaba: Casal de Tartarugas se desentende e se separa após 115 anos de união

Quando o amor acaba: Casal de Tartarugas se desentende e se separa após 115 anos de união

Quando o amor acaba, não tem jeito, o melhor a se fazer é cada um seguir o seu caminho, não é mesmo? Prática bastante comum entre os seres humanos, o divórcio parece ter se tornado também uma opção no mundo animal, porque depois de mais de um século de união, as tartarugas Bibi e Poldi se separaram, e esse é o caso de divórcio mais comentado desde o fim do casamento de William Bonner e Fátima Bernardes.

A história de Bibi e Poldi atravessou décadas. Ambos nasceram por volta de 1897, se conheceram pouco depois e logo se tornaram um casal – Já imaginou passar tanto tempo assim ao lado da sua esposa ou do seu marido? – , mas a união teve um ponto final abrupto.

O ex-casal vive no Reptilienzoo Happ, na Áustria, desde 1976 e antes esteve em um zoológico da Suíça.

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“Quando as recebemos nos disseram que estavam juntos e viviam juntos há vários anos. Não saíam do lado um do outro”, relatou a diretora do Reptilienzoo, Helga Happ. “(eles) sempre viveram de forma muito pacífica, não havia conflitos”, Completou ela.

Mas a convivência entre as duas tartarugas mudou radicalmente há alguns anos. Em um belo dia, Bibi, a fêmea, se virou contra Poldi, o macho.

Depois o tentou atacar, fazendo com que Poldi se recolhesse na carapaça. Mas Bibi estava tão enraivecida que mordeu a carapaça de Poldi. “Fez sangue e tivemos que chamar o veterinário”, relembrou Helga Happ. O que será que o Poldi aprontou para a Bibi para ela ficar tão furiosa?

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Desde esse dia fatídico, os biólogos nunca mais conseguiram juntar o casal. Os motivos da separação das tartarugas ainda é motivo de muita especulação no zoológico. “Se tivesse que adivinhar, diria que ele se tinha metido com outra tartaruga fêmea, mas não há mais nenhuma. Talvez ele tenha sentido que ela é muito velha, está com ela há mais de 100 anos, é muito tempo para se estar com um parceiro”, brincou Happ.

Os biólogos já tentaram de tudo para tentar unir novamente esses dois companheiros atravessaram mais de um século juntos, mas nada surtiu efeito. “(…)Colocamos uma tartaruga falsa com a Bibi, para ela poder exercer a agressão, mas não resultou. Os separamos, para não se verem, e só os juntávamos às refeições. A Bibi gosta muito de comer e pensamos que se ela ligasse o fato de ser alimentada com o Poldi, poderia desenvolver amor por ele de novo, mas isso também não resultou, infelizmente”, afirmou a responsável.

Aos biólogos e aos muitos inconformados com este divórcio, só resta aceitar o fim. Bibi e Poldi não estão mais juntos. Ao menos no mundo animal não há risco de ter que recorrer ao litígio.

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Com informações de Portal do Animal

Mamãe gorila beija o filho a que acaba de dar à luz e emociona as redes sociais

Mamãe gorila beija o filho a que acaba de dar à luz e emociona as redes sociais

Calaya, uma gorila de planície ocidental, foi filmada dando à luz sua primeira prole, um macho chamado Moke, no Smithsonian National Zoo, em Washington, DC.

Assim que Calaya pega o recém-nascido no colo, ela a beija, levando à comoção aqueles que assistiam ao parto, seus tratadore, e, posteriormente, comoveu as redes sociais.

Confira o vídeo:

A chegada de Moke, que significa “júnior” ou “pequeno” em língua africana, é o primeiro nascimento do gorila em nove anos.

Via Revista Pazes

“A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.”

“A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.”

“Um dos mais influentes psicanalistas da Inglaterra, autor de dez livros e editor da nova tradução da obra de Sigmund Freud (1856-1939), Adam Phillips, mais parece um profeta do que um homem da ciência. Pelo menos essa é a ideia que se tem depois de ler a entrevista que ele concedeu à revista Veja em 12 de março de 2003, “Páginas amarelas”), mas que sete anos depois me parece atualizadíssima as questões erguidas por ele, da qual se extraíram as dez denúncias abaixo numeradas:

1. Hoje as pessoas têm mais medo de morrer do que no passado. Há uma preocupação desmedida com o envelhecimento, com acidentes e doenças. É como se o mundo pudesse existir sem essas coisas.

2. A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.

3. Hoje todo mundo fala de sexo, mas ninguém diz nada interessante. É uma conversa estereotipada atrás da outra. Vemos exageros até com crianças, que aprendem danças sensuais e são expostas ao assunto muito cedo. Estamos cada vez mais infelizes e desesperados, com o estilo de vida que levamos.

4. Nos consultórios, qualquer tristeza é chamada de depressão.

5. As crianças entram na corrida pelo sucesso muito cedo e ficam sem tempo para sonhar.

6. No século 14, se as pessoas fossem perguntadas sobre o que queriam da vida, diriam que buscavam a salvação divina. Hoje a resposta é: “ser rico e famoso”. Existe uma espécie de culto que faz com que as pessoas não consigam enxergar o que realmente querem da vida.

7. Os pais criam limites que a cultura não sanciona. Por exemplo: alguns pais tentam controlar a dieta dos filhos, dizendo que é mais saudável comer verduras do que salgadinhos, enquanto as propagandas dão a mensagem diametralmente oposta. O mesmo pode ser dito em relação ao comportamento sexual dos adolescentes. Muitos pais procuram argumentar que é necessário ter um comportamento responsável enquanto a mídia diz que não há limites.

8. [Precisamos] instruir as crianças a interpretar a cultura em que vivemos, ensiná-las a ser críticas, mostrar que as propagandas não são ordens e devem ser analisadas.

9. Uma coisa precisa ficar clara de uma vez por todas: embora reclamem, as crianças dependem do controle dos adultos. Quando não têm esse controle, sentem-se completamente poderosas, mas ao mesmo tempo perdidas. Hoje há muitos pais com medo dos próprios filhos.

10. Ninguém deveria escolher a profissão de psicanalista para enriquecer. Os preços das sessões deveriam ser baixos e o serviço, acessível. Deve-se desconfiar de analistas caros. A psicanálise não pode ser medida pelo padrão consumista, do tipo “se um produto é caro, então é bom”. Todos precisam de um espaço para falar e refletir sobre sua vida.”

Via Pensar Contemporâneo

A vida começa aos 80: Idosos se apaixonam e se casam em asilo no Rio Grande do Sul

A vida começa aos 80: Idosos se apaixonam e se casam em asilo no Rio Grande do Sul

Os protagonistas deste inspirador caso de amor na maturidade são Almerinda Soares Pereira, de 89 anos, e Marcelino José de Brito, de 78 anos, que se conheceram, se apaixonaram e se casaram em um asilo em Caçapava do Sul (RS).

Almerinda e Marcelino moram na Associação Caçapavana de Amparo ao Idoso (Ascai). Ela é natural de Bagé e ex-moradora de Lavras do Sul, ele nasceu em São Francisco de Paula. O casamento, segundo informação dos “pombinhos” ao portal Farrapo, aconteceu no último dia 20 de abril. Almerinda usava um vestido de noiva e ele terno e gravata, como manda o figurino. Este foi o primeiro casamento celebrado no asilo, fundado há 30 anos.

O que a música uniu, o homem não separa

“Ele tocava e eu dançava com ele. E já fiquei gostando. Ele é um doce, mimoso, lindo (…). Eu disse ‘tu vai ser meu ainda’”, contou dona Almerinda.

“Eu tava tocando lá em cima (na ala masculina do asilo), quando passava ela me cuidava com o ‘zóio’. Essa moça tá querendo me namorar pelo jeito”, relata Marcelino

E a história de amor do doce casal teve uma fada madrinha, a técnica de enfermagem Marilei Studier Silveira, que relata já ter presenciado vários namorinhos na Ascai. Ela conta, entretanto, que ficou surpresa com o pedido de noivado e o casamento, situações inéditas na instituição.

“Tivemos vários casaizinhos, mas eles são muito parceiros. Foi tudo rápido demais. Em poucos dias eles estavam de mão dadas, sempre juntos. Ela tem dificuldades visuais, mas ele a ajuda por todo o asilo, até puxa a cadeira para ela sentar-se, à moda antiga. Quando percebi, perguntei a ela se estavam namorando. Ela disse que foi pedida em namoro. Então, avisei a família, que também se encantou com o casal. Quando vimos, eles estavam noivos, de aliança e tudo”, enfatizou Marilei.

Quem ajudou os funcionários da Ascai com os preparativos do casamento foi a família do noivo. Marcelino, inclusive, estava se casando pela primeira vez. “Ela entrou de vestido, maquiagem, cabelo e unhas feitos, todas de parceiros do asilo. Ele também veio de terno e gravata. A decoração foi cedida e teve bolo e lanchinhos (de mercado parceiro). Eles receberam a benção do padre Antônio, sob os olhares dos moradores da Ascai, todos convidados para a cerimônia, seguida de baile festivo”, disse Maribel de Brito, sobrinha de Marcelino.

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Cerca de 100 convidados, entre os mais de 40 moradores da Ascai, funcionários, familiares do noivo, amigos e imprensa participaram da cerimônia. Além de representantes da Prefeitura de Caçapava do Sul. Muito chique esse casal, não é mesmo?

E este é o melhor exemplo possível de que nunca é tarde para conhecer o amor da sua vida. Ainda há esperanças!

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Com informações de Jornal Folha do Sul

“Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!” – Cora Coralina

“Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!” – Cora Coralina
Data da foto: 1982 Cora Coralina, poetisa.

Poema de: Cora Coralina

Se você busca uma maneira de ser uma pessoa e profissional melhor, olhe alguns conselhos que a poetisa dá, o segredo está em olhar para si, aqueça seu coração com suas lindas e profundas palavras.

“Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança.

Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!”

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Via Sensivel Mente

Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

Gatinho caminha 20 km para reencontrar família que o abandonou e é rejeitado novamente

O primeiro abandono aconteceu quando Toby foi entregue a um novo lar. Quem já teve um amiguinho de quatro patas, sabe o quanto eles se apegam aos seus donos, e isso explica o porquê de Toby ter feito o que fez. Sentindo falta da família, ele tomou uma atitude desesperada: fugiu do seu novo lar.

Depois de caminhar cerca de 20 quilômetros – imagine o tamanho do amor que esse gatinho é capaz de carregar – , ele finalmente chegou à porta de sua casa. Mas ao invés de ser recebido com todo o carinho que merece, Toby foi mais uma vez desprezado – Dá pra acreditar?

“Eles (os donos de Toby) o levaram para um abrigo e pediram que o sacrificassem.”, disse Tara Lynn, diretora de comunicação da SPCA do Condado de Wake. “Foi muito doloroso saber que ele fez todo o caminho de volta para sua família, e essa foi a sua resposta.”

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Vítima da ingratidão e do desamor da sua antiga família, Toby conquistou a simpatia dos funcionários do abrigo, que imediatamente se recusaram abatê-lo. Foi aí que a SPCA deu início aos seus tratamentos médicos e a preparar o felino para conhecer o amor em outro lar.

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“Seus testes deram positivos para o vírus da imunodeficiência felina e também teve uma infecção respiratória.”, disse Lynn. “Nós o tratamos para a infecção, o que demorou um pouco.” Embora não tivesse família, Toby rapidamente se adaptou ao pessoal do abrigo “Ele foi muito amigável.”, disse Lynn.

A triste história de Toby foi postada nas redes sociais e comoveu muitos internautas, entre eles, Michele Puckett, da Carolina do Norte, que imediatamente correu para o abrigo para conhecer o gatinho e se apaixonou à primeira vista.

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Toby foi oficialmente adotado e não demorou muito para que ele se integrasse na família. Além de dois gatinhos para brincar, Toby tem dois novos irmãos humanos. “Ele é tão doce, carinhoso e amoroso.”, disse Puckett. “Ele gosta de relaxar e de se deitar debaixo de nossos travesseiros.”

E foi assim que Toby finalmente teve o seu tão merecido final feliz.

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Com informações de The Dodo e Portal do Animal

Modelo Caroline Bittencourt desaparece no mar em Ilhabela (SP)

Modelo Caroline Bittencourt desaparece no mar em Ilhabela (SP)

 

ATUALIZAÇÃO: O CORPO FOI ENCONTRADO. NOSSOS SENTIMENTOS.

A modelo Caroline Bittencourt, de 37 anos, está desaparecida desde a tarde de domingo (28). Conforme noticiado pelo G1, ela e o marido, Jorge Sestini, estavam em Ilhabela e, por volta das 16h30, decidiram navegar em direção a São Sebastião, quando foram surpreendidos por um vendaval, que virou a embarcação.

Caroline, que tem uma filha de 17 anos, caiu no mar e o marido pulou na água na tentativa de resgatá-la. O casal estava a bordo de uma embarcação esportiva de 17 pés. Jorge Sestini, foi resgatado do mar pelos bombeiros – que já deram início às buscas. Pescadores do arquipélago também participam da busca.

Nas redes sociais dela, amigos e fãs postaram mensagens de apoio e torcida pela localização da modelo.

Caroline ficou nacionalmente conhecida após o episódio no casamento de Ronaldo Fenômeno com a também modelo Daniela Cicarelli. Caroline, então namorada do empresário Álvaro Garnero, amigo de Ronaldo, foi impedida de entrar na festa em um castelo na França.

No twitter, Garnero se pronunciou sobre o desaparecimento da ex: “Rezando demais pela @cabitten e pedindo para que vocês se unam a mim e a todos que gostam dela nessas preces para que tudo se resolva. Ela está num momento muito feliz da vida e é uma pessoa que merece ser feliz” .

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Com informações de G1

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