“Eu decidi ficar com amor. O ódio é um fardo muito grande para carregar.”

“Eu decidi ficar com amor. O ódio é um fardo muito grande para carregar.”

Vamos iniciar a nossa reflexão com o insight desta frase de Martin Luther King Jr, que foi um pastor e ativista político, um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo. Ele criou uma campanha de não violência e de amor ao próximo.

As notícias publicadas pelas diversas mídias evidenciam a presença do ódio, em que a vida diária é afetada por desavenças, agressões e assassinatos, etc. Esse pêndulo entre ódio e amor se revela na tensão entre a vida e a morte, entretanto, o sentimento de ódio é um fardo para quem odeia e gera sofrimento aos outros.

O amor é o ódio são estados afetivos e forças antagônicas. Porém, em nossa época atual, corremos o risco de apenas uma força destruir a outra. O ódio é uma condição perturbadora, que dá trabalho para colocar a “máquina do mal” em funcionamento, com a finalidade de vingar-se de quem discorda de suas ideias e paixões.

Por isso, que o budismo entende que o ódio é um vício mental que tem sua gênese em um sentimento de fraqueza. Ele ocorre em situações onde certos sujeitos não toleram pensamentos contrários, e assim nutrem sua raiva para sentirem-se mais fortes, no sentido de eliminar os adversários.

O cristianismo na mesma direção afirma que ódio é um sentimento poderoso, que se põe ao lado dos outros demônios da alma, por exibir um alto grau malignidade. A bíblia diz que se eu amo a Deus, mas odiar meu irmão é sou um mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

Em grego se distingue três tipos de amor Eros, Philos e Ágape. A pulsão de vida nunca vem sozinha, mas vinculada a essas dimensões afetuosas, que nos animam a enfrentar os domínios do mal. Pois amar é cuidar e querer estar junto: a Deus, a família e a comunidade, reunindo-se na benquerença corpórea, espiritual e intelectual.

Aliás, o amor é um sentimento mais contagioso e incondicional do que ódio na definição cristã e budista. Jesus e Buda vieram ao mundo, como propósitos éticos e espirituais semelhantes, e anunciaram que devemos amar os nossos inimigos e orar por aqueles que nos maltratam.

Esse é um caminho difícil em nossa modernidade líquida, mas não é impossível, porque têm pessoas que fizeram uma escolha por tais princípios e acreditam que quando o amor habita em nosso coração ficamos mais felizes e confiantes.

Então, precisamos dessa resistência autoconfiante para se objetar as manifestações de ódio, que se ramificam de forma patológica nas relações humanas e virtuais, que pode ser neutralizada pela perseverança do amor, que atua sem demagogia para defender os nossos direitos de pensar, falar e agir.

Portanto, a melhor estratégia para barrar o ímpeto do ódio são as campanhas de não violência, como nos ensinou o pastor Luther King, para conseguir que os governos representem a vontade coletiva, em vez de impor projetos irracionais e obsoletos.

Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

O poder da escuta atenta

O poder da escuta atenta

Não consegui encontrar a autoria dessa frase lindíssima, mas quero a partir dela refletir com você sobre o poder da escuta atenta.

Eu trabalho como professor e psicanalista e aprendo imensamente com os pacientes que acompanho. Recentemente atendi a uma mulher já idosa e com ares de cansada. Fiquei tão comovido com seu relato que digo com sinceridade que as poucas palavras que dirigi a ela quase não saíram.

Ela passou quase a vida inteira cuidando de um filho que foi diagnosticado com esquizofrenia ainda na adolescência e a doença foi se agravando com o passar dos anos, de forma que ele se tornou totalmente dependente dela para tudo, desde a alimentação até a higiene mais básica. Não entrarei em detalhes por conta do sigilo profissional.

O que quero dizer é que essa mulher é de uma nobreza e bondade tão grande que eu me senti mais do que honrado em poder ouvir o seu relato e ela ter confiado em mim. Ela disse que até já o levou para clínicas psiquiátricas, mas ele não foi bem tratado. Os profissionais de lá não tinham a paciência necessária para cuidar dele em momentos de agitação, então ela decidiu definitivamente nunca mais levá-lo para nenhuma clínica, contraindo diversas pessoas da família.

Enquanto ela falava fiquei 100% presente, ouvindo cada palavra dita por ela. Quando a sessão terminou deu pra sentir como se ela tivesse retirado um enorme fardo das costas. E se eu tiver falado por 2 minutos foi muito! Acredite! Ouvir atentamente é algo mais poderoso do que você pode imaginar.

Outro relato emocionante aconteceu em 2018, no meio de uma aula do curso de Filosofia que estou fazendo. Na aula foi abordado o tema da morte e suas diversas facetas, entre elas o suicídio, tema extremamente complexo e amplo.

Um dos colegas pediu para falar sobre sua experiência com ideação suicida e disse enfaticamente que ele só não tirou a própria vida por causa de um ouvido atento. Ele um dia ligou para o CVV (Centro de Valorização da Vida) e uma voluntária lhe ouviu por mais de 1h praticamente sem interrompê-lo. O máximo que fazia era o conhecido “Unhun”, só para dizer que estava na escuta.

Ao final do seu relato eu e metade da sala estávamos com os olhos marejados, tamanha era a sinceridade das suas palavras. Há um tempo queria contar essa história real em um texto, e fico feliz que nesse veio a devida inspiração para isso.

Aproveito para dar meus sinceros parabéns ao trabalho primoroso desempenhado pelo CVV, que conhecia superficialmente e tive o privilégio de conhecer mais através da querida Adriana Rizzo, voluntária há cerca de 20 anos e que coordena a equipe de comunicação, mídias sociais e internet.

Os voluntários do CVV costumam dizer: “Se nesses quase 60 anos de existência do centro, uma pessoa decidiu continuar vivendo, já valeu a pena por tudo”. É claro que nesse tempo foram milhares e milhares de pessoas que se sentiram mais aliviadas e por isso não atentaram contra a própria vida, mas essa frase é para dizer que toda vida é muito importante e não tem preço, nenhum dinheiro no mundo paga o valor de uma vida.

Ouvir atentamente pode dar um novo sentido na vida de alguém que não esteja conseguindo enxergar sentido algum, pode encher de esperança uma pessoa triste, pode aliviar as tensões de uma pessoa cujo fardo da vida esteja muito pesado, pode trazer um sorriso a uma pessoa que não tem com quem conversar etc. etc.

Exercite essa atitude nobre de ouvir sem interrupções. Dessa forma você estará realizando um bem muito maior do que pode supor…

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ACESSE O CVV

Como lidar com familiares que só dão problema? Um conselho de Monja Coen

Como lidar com familiares que só dão problema? Um conselho de Monja Coen

Conviver com pessoas que “só dão problema”, no geral, é algo que buscamos evitar sempre que possível, mas quando essas pessoas são parte da família e, portanto, estamos ligados a elas por laços bastante difíceis de romper, decidir se devemos ou não nos afastar delas costuma algo profundamente doloroso.

No vídeo a seguir, Monja Coen coloca essa dificuldade em debate sob o prisma da alteridade. Devemos buscar suportar todo o sofrimento a que certas pessoas nos submetem pelo fato de serem familiares? Devemos desconsiderar os laços que nos vinculam e, simplesmente, nos desapegar das pessoas que nos fazem mal? O que o Budismo nos ensina a respeito desse dilema?

Confira:

 

Via Sábias Palavras

USP produz plástico 100% biodegradável com resíduos da agroindústria

USP produz plástico 100% biodegradável com resíduos da agroindústria

Da Redação do Jornal da Usp

Pesquisas da USP em Ribeirão Preto avançam na busca de plástico 100% biodegradável e competitivo com o plástico comum. Testes que reúnem na fórmula resíduos agroindustriais resultaram num produto com qualidades técnicas e econômicas promissoras.

A boa nova saiu dos laboratórios do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. A química Bianca Chieregato Maniglia desenvolveu filmes plásticos biodegradáveis a partir de matrizes de amido presentes em resíduos agroindustriais de cúrcuma, babaçu e urucum.

O fato do novo material ser totalmente desenvolvido a partir de descartes da agroindústria faz toda diferença. Ao mesmo tempo, recicla resíduos; é biodegradável; é produzido com fontes renováveis que não se esgotam como o petróleo (de onde sai o plástico comum) e cultivadas em qualquer lugar do mundo. Bianca lembra de mais predicados de seu produto: matéria-prima barata, que não compete com o mercado alimentício e ainda “contém composição interessante com a presença de ativos antioxidantes”.

Essa fórmula com compostos antioxidantes, lembra a pesquisadora, pode ser ainda mais interessante no desenvolvimento de “embalagens ativas”.

Uma embalagem ativa interage com o produto que envolve, sendo capaz de melhorar a qualidade e segurança para acondicionamento de frutas e legumes frescos.

Os estudos parecem indicar o caminho certo para a obtenção de um plástico, ou pelo menos um filme plástico, totalmente biodegradável. Os pesquisadores da FFCLRP conseguiram produzir filmes plásticos com boa aparência, boas propriedades mecânicas, funcionais e ativas, o que os torna mais eficientes na conservação de hortifrútis. O grupo de pesquisa também tem trabalhado com a aplicação de aditivos como a palha de soja tratada, outro resíduo agroindustrial, para melhorar as propriedades destes filmes. A meta é o ganho de maior resistência mecânica e menor capacidade de absorver e reter água.

Bianca, porém, acredita que ainda demande mais pesquisa e teste para os 100% biodegradáveis chegarem ao mercado. Em perspectiva mais recente, comenta, “esse tipo de plástico deve atuar como alternativa ao comum”. Apesar de não substituir o tipo comum, pode ser aplicado a diversos tipos do produto, como já ocorre nas misturas de matérias-primas renováveis com polímeros não renováveis, formando as chamadas “blendas”. “Temos as boas propriedades dos plásticos comuns com parcial biodegradabilidade”, comenta.

Plásticos (não tão) “verdes”
O plástico comum, que é produzido com derivado do petróleo (matéria-prima não renovável, cuja composição não é metabolizada por microrganismos), leva até 500 anos para desaparecer.

Já o plástico biodegradável desenvolvido na USP é feito de material biológico, e por isso é atacado, na natureza, por outros agentes biológicos – bactérias, fungos e algas – e se transformam em água, CO2 e matéria orgânica. Ele se degrada em no máximo 120 dias.

Atualmente, existem no mercado outros tipos de plástico biodegradável. São feitos a partir de fontes renováveis – milho, mandioca, beterraba e cana-de-açúcar. Porém, estas fontes servem como matérias-primas para produzir um composto (ácido láctico) do qual se pode sintetizar o polímero (PLA – ácido polilático). “Devido ao fato destes plásticos não serem produzidos com polímeros naturais, como proteína e carboidratos, por exemplo, o material apresenta estrutura mais complexa e só se biodegrada corretamente em usinas de compostagem, onde há condições adequadas de luz, umidade e temperatura, além da quantidade correta de microrganismos”, lembra Bianca.

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Alguns plásticos biodegradáveis já comercializados e os chamados plásticos “verdes” também apresentam problemas para o meio ambiente – Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Além de caros, os plásticos produzidos por fontes renováveis hoje comercializados ainda deixam a desejar em relação a algumas propriedades mecânicas e funcionais se comparados aos plásticos produzidos com fontes não renováveis, e também demandam outros custos para não poluírem o meio ambiente.

Outro plástico muito divulgado na busca por maior sustentabilidade é o “plástico verde”. No entanto, a pesquisadora faz um alerta sobre este tipo de plástico. É feito de cana-de-açúcar, mas não é biodegradável. A partir da cana, é produzido o polietileno igual ao obtido do petróleo, assim o tempo de decomposição do plástico verde é o mesmo do plástico comum. “Vai continuar a causar problemas nas cidades e na natureza.”

Bianca defende que a aceitação e demanda por plásticos biodegradáveis dependam mais de consciência ambiental, legislação e vontade política que de fatores econômicos. Avalia que, em perspectiva global, quando se incluem custos indiretos, como geração de lixo, poluição e outros impactos à saúde e meio ambiente, “os biodegradáveis assumem posições economicamente mais favoráveis”.

Falando em economia, os custos de produção desses materiais podem ficar bem menores que os atuais. E isso se deve à utilização dos resíduos agroindustriais, como o produto agora desenvolvido na USP, cujos componentes não competem no mercado com a indústria de alimentos.

Os resultados desse estudo foram apresentados em março deste ano à FFCLRP na tese de doutorado de Bianca, que trabalhou sob orientação da professora Delia Rita Tapia Blácido.

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Rita Stella e Paulo Henrique Moreno, de Ribeirão Preto

Mais informações: e-mail [email protected]

Imagem de capa: Filme plástico produzido pela equipe da USP em Ribeirão Preto com resíduos de babaçu – Foto: Divulgação/FFCLRP- USO imagens

Aquele amor que faz você entender que nunca havia sido amada antes

Aquele amor que faz você entender que nunca havia sido amada antes

A primeira vez que olhei pra ele, fiquei sem fôlego. E nem era só porque ele era, sem discussão, um homem de fato muito bonito. Foi alguma coisa que eu vi no jeito dele olhar pra mim e ao redor. Eram os olhos mais transparentes e limpos que eu já tinha visto em toda minha vida.

E não sei se depois, tenha sido porque a minha cabeça ficava exatamente na altura do coração dele. Ou se porque era tão bom ficar em silêncio ao seu lado, partilhando a paz de não ter nada que fosse necessário dizer.

Também não sei se mais à frente, no decorrer dos dias, das semanas e dos meses, a gente tenha tido a alegria de descobrir que, embora fôssemos essencialmente tão diferentes, tínhamos as mesmas certezas em relação ao que é honestidade de sentimentos, respeito às diferenças, amor à família e a indiscutível necessidade de poder confiar um no outro.

Eu entreguei minha vida nas mãos desse homem, assim como ele entregou a sua vida nas minhas, simplesmente porque não havia – nunca houve e nunca haverá – medo entre nós.

E o mais bonito é que, mesmo na perspectiva desse nível tão profundo de entrega, sabíamos que era a nossa individualidade que havia despertado o amor. Nunca houve ciúme porque não havia porque haver; nunca houve desconfiança porque a nossa permanência, juntos, foi uma escolha desde o começo. E, nenhum de nós, em momento algum precisou abrir mão daquilo em que crê, daquilo que gosta ou daquilo que vislumbra lá na frente, para provar o que quer que fosse.

Torcemos um pelo outro, se ele está feliz, eu estou também; se ele prospera, minha vida também é próspera; se seu coração aperta, o meu aperta igual. E tudo isso vem em mão dupla, somos dois seres distintos e independentes que não têm a menor necessidade de possuir.

Nossa paixão nasceu de uma atração instantânea e avassaladora. Nos queríamos com a urgência daqueles que descobrem na mesma pessoa, o colo, o porto seguro e o prazer.

Nosso amor se construiu aos poucos, nas comidinhas feitas a dois, nas tardes de preguiça, na doçura das mãos entrelaçadas, nos sábados e domingos que dedicávamos às crianças, no amor de pai que ele acolheu no peito pelos filhos que não eram dele.

Passamos por tanta coisa juntos, conhecemos perdas e vitórias juntos, rimos juntos, choramos juntos, vivemos juntos e somos nós contra o mundo, se for preciso.

Ele conhece os meus pedacinhos mais sombrios, os meus erros mais imperdoáveis, as minhas fraquezas, as minhas forças, os meus medos e as minhas coragens. E, nunca, em nenhum momento me deixou sozinha, ou se aproveitou da minha vulnerabilidade para se fazer maior ou mais forte.

Ele é meu amor, eu sou o amor dele. E esse sentimento, tantas vezes transformado, me transformou numa pessoa infinitamente melhor.

A vida é um bichinho esquisito, cheio de truques, imperfeições e emoções inesperadas. A gente uma hora está no alto da roda da vida, outra hora nos escapa o chão por baixo dos pés. E a única resposta para as incontáveis perguntas que a vida nos faz é o amor.

Não tenho como mensurar a imensidade da gratidão que sinto em meu peito por ter um dia conhecido esse homem. Meu namorado, meu companheiro, meu parceiro, meu melhor amigo. O meu amor é pra sempre seu. A minha vida foi redimensionada pela simplicidade da sua alma, pela força do seu caráter e pela grandeza do seu coração. O amor pra mim tem nome próprio, o amor pra mim é você, João.

Idoso de 83 anos aprende a maquiar a esposa depois que ela começa a perder a visão

Idoso de 83 anos aprende a maquiar a esposa depois que ela começa a perder a visão

Casados há 56 anos, Des e Mona Manahan, de 83 e 82 anos, são um casal irlandês que continua a demonstrar a todos o que o verdadeiro amor significa, tendo Des decidido começar a ter aulas de maquiagem para poder ajudar a sua esposa a sentir-se mais bonita.

Já com problemas de visão devido ao avançar da idade, Mona não conseguia mais se maquiar. Assim sendo, o seu marido, sabendo que esta sempre gostou de se arranjar, decidiu pôr “mãos-à-obra” e começar a aprender ele mesmo algumas dicas de maquiagem, desde a aplicação da base, do blush, do pó, e até do rímel nos olhos e o batom nos lábios.

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Tudo isto começou quando o casal foi convidado para uma festa e Mona, ao tentar maquiar-se, acabou por não conseguir devido à sua falta de visão. Desta forma, decidiram recorrer a uma loja de cosmética para que a idosa pudesse ser maquiada.

Ao ver Rosie, a funcionária, a maquilhar a sua esposa, Des decidiu dar uma “mãozinha” e, desde então, o casal passou a ir ao estabelecimento para que o homem pudesse aprender a maquiar a sua esposa sozinho.

Segundo Rosie, Des tem um talento natural para a maquilhagem, aprendendo com bastante facilidade, sendo que a única regra que este tem com a sua esposa é “menos é mais”, pelo menos no que diz respeito à maquiagem.

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A história deste casal tão amoroso acabou por se tornar viral nas redes sociais, tendo até chamado a atenção do maquiador da Kim Kardashian que os convidou para uma MasterClass.

Via Sábias Palavras

Mães a partir dos 30 anos têm filhos mais inteligentes, segundo a ciência

Mães a partir dos 30 anos têm filhos mais inteligentes, segundo a ciência
via Rawpixel

A partir de uma certa idade começa a ser comum para as mulheres serem “bombardeadas” com as típicas perguntas: “Então para quando um bebé?”, “Já está na hora de vir um menino, não?”. Contudo, hoje em dia a maternidade é cada vez mais adiada por diversas questões: financeiras, profissionais, relações pessoais, …, e por um lado ainda bem, pois segundo a ciência, isso pode mesmo até ser bastante benéfico para o bebê.

De acordo com um estudo realizado por Alice Goisis, uma professora associada em Demografia no Centro de Estudos Longitudinais localizado no Departamento de Ciências Sociais da University College London, em Londres, as mulheres que são mães pela primeira vez a partir dos 30 anos têm filhos mais inteligentes, tendo estes apresentado melhores resultados cognitivos e comportamentais comparativamente aos filhos de mulheres com idades entre os 25 e 29 anos.

Após analisar os dados do Millennium Cohort Study (MCS), um estudo nacional que acompanhou mais de 18.000 nascimentos ocorridos no Reino Unido por volta do ano 2000, a pesquisadora pôde concluir que as mães que têm o primeiro filho aos 30 anos ou mais são as que têm maior probabilidade de manter altos níveis de qualificação, de se casar e de coabitar no momento do nascimento e de ter altos níveis de renda familiar. Além disso, tendem também a ter melhores comportamentos de saúde em comparação às mais jovens, tendo menor propensão a fumar e a amamentar por um período superior a 4 meses.

Contudo, o mesmo não se passa com mulheres que são mães pela primeira vez a partir dos 40 anos que, apesar de terem características semelhantes às de 30-39 anos, os seus filhos não só não apresentam níveis significativamente diferentes de resultados cognitivos e comportamentais, como até correm maior risco de obesidade em comparação com crianças nascidas de mães com idades entre os 25 e 29 anos.

Assim sendo, se estás a pensar em ter filhos, então fica a saber que as melhores idades para o fazeres é entre os 30 e os 39 anos, segundo a ciência. Ainda assim, não existe melhor altura do que aquela em que te sentes realmente preparada para esse passo tão importante da tua vida!

 

Via Sábias Palavras

Antes de ser um excelente profissional, seja um bom ser humano

Antes de ser um excelente profissional, seja um bom ser humano

A questão principal a ser respondida, ao se escolher um ramo profissional a se seguir, não deveria se relacionar tão somente às habilidades e competências das pessoas, mas, principalmente, ao fato de o indivíduo gostar ou não de gente. Quem não gosta de lidar com pessoas deve procurar uma ocupação que possa ser realizada isoladamente, com o mínimo de interação pessoal. Isso é fato.

Quando lidamos com o público, estaremos diante de seres humanos que carregam, em si, histórias diversas e que passam por momentos que nem sempre são bons. Quase ninguém, por exemplo, procura um médico porque está se sentindo ótimo e feliz. Quem vai a uma consulta médica está doente, sofrendo, com dor e medo, ou seja, estará fraco e vulnerável, precisando de atenção, de força e de esperança. Ninguém, em sã consciência, opta por sofrer, por ficar doente e triste. Por isso é que não dá para aceitar situações em que o médico trata mal o paciente, com uma rispidez desmedida, sem ao menos olhar nos olhos de quem sofre ali na sua frente, sem nem tocar no paciente.

Da mesma forma, dá-se o relacionamento entre advogado e cliente, uma vez que a grande maioria das pessoas que procuram por serviços jurídicos está prestes a enfrentar batalhas judiciais desgastantes, que podem determinar a qualidade de suas vidas dali em diante. Quem nunca foi maltratado ao ser atendido em algum balcão de banco, em algum guichê de serviço público, entre outros? Como entender quando um vendedor parece querer expulsar da loja quem está ali exatamente para dar lucro ao estabelecimento?

Quem atravessa tempestades e enfrenta dificuldades possui menos força para se defender, para se posicionar, haja vista a sua autoestima já se encontrar alquebrada. Dificilmente, nesse caso, essa pessoa terá como fazer valer os seus direitos mínimos de cidadão. Por isso, é covardia descontar os próprios problemas em quem não tem nada a ver com eles, desaguando mau humor e cara feia frente a quem, muitas vezes, necessita exatamente do contrário, a quem somente gostaria de alguém que o enxergasse e lhe sorrisse.

Colocar-se no lugar de quem está ali na sua frente é o mínimo a ser feito quando se lida com pessoas. Pessoas não são robôs, não são experimentos, não são de ferro, portanto, não são obrigadas a ter que enfrentar, além das próprias escuridões, o vazio desesperançoso de quem deveria lhes ajudar. Dá para ser útil sem ter que interagir com os outros, cozinhando na cozinha de um restaurante, pesquisando em laboratórios, entre várias opções. Somente se proponha a lidar com gente quando você souber se comportar como gente. Simples assim.

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Photo by Nicolas Postiglioni from Pexels

Artigo também publicado na página do autor: Prof Marcel Camargo

Um pincel no focinho e uma ideia na cabeça: Pigcasso, a porca pintora, faz sucesso na África do Sul

Um pincel no focinho e uma ideia na cabeça: Pigcasso, a porca pintora, faz sucesso na África do Sul

Esqueça tudo o que você sabe sobre os artistas renomados que fazem sucesso no universo das artes hoje em dia, porque Pigcasso, a porca pintora, chegou para desconstruir paradigmas.

O método de Pigcasso é bastante simples, mas não por isso menos fascinante. Com um pincel no focinho, ela balança a cabeça com energia para dar pinceladas coloridas e ousadas em uma tela montada em seu ateliê, o chiqueiro.

Quase todos os artistas consagrados tem uma história de vida bastante interessante, que posteriormente será tema de livros, documentários e produções cinematográficas em Hollywood. E com Pigasso a situação não é diferente. Ela foi resgatada em um abatedouro quando era um filhote e foi levada a um santuário de animais em Franschhoek, na região sul-africana do Cabo Ocidental, em 2016, onde seus novos donos perceberam seu amor por cores e pincéis.

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“Os porcos são animais muito espertos, então, quando trouxe Pigcasso (trocadilho entre ‘pig’, porco em inglês, e Picasso) aqui para o celeiro, pensei ‘como posso entretê-la?'”, disse Joanne Lefson, que administra a Farm Sanctuary SA.

“Jogamos algumas bolas de futebol, bolas de rúgbi e, é claro, havia alguns pincéis ao redor porque o celeiro era recém-construído… ela basicamente comeu ou destruiu tudo, menos esses pincéis… ela os adorou”, acrescentou.

E o talento de Pigcasso não demorou a se manifestar. Logo a porca estava mergulhando os pincéis em latas de tinta e deixando sua marca. Suas pinturas são vendidas por até 4 mil dólares, e os lucros vão para entidades protetoras de animais. Uma de suas obras de arte até virou um mostrador de relógio da fabricante suíça Swatch, que iniciou a parceria no mês passado.

A edição limitada do modelo “Porco Voador de Miss Pigcasso” tem pinceladas verdes, azuis e rosas e custa 120 dólares.

“Pigcasso com certeza é uma expressionista abstrata, não dá para definir exatamente o que ela está pintando, mas posso dizer que seu estilo muda ligeiramente dependendo de seu humor, como todo grande artista”, disse Lefson.

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Com informações de EXTRA e Reuters Television

Imagens: Pigcasso: Sumaya Hisham/Reuters

Estudo de psicologia precisa de voluntários com sobrepeso

Estudo de psicologia precisa de voluntários com sobrepeso

Por  , do Jornal da Usp

Estudo deseja produzir tecnologia comportamental para prevenção e tratamento de transtornos alimentares e obesidade

O Instituto de Psicologia (IP) da USP, em São Paulo, recruta voluntários com dificuldades de alimentação e problemas de controle do peso, para participarem do projeto de pesquisa da mestranda Aline Maués, coordenado pela professora Miriam Garcia-Mijares e orientado pela doutora Liane Dahás Jorge de Souza. O estudo é vinculado ao Programa de Pós-graduação em Psicologia Experimental e ao Laboratório de Investigações Comportamentais (Labic).

A proposta da pesquisa é produzir tecnologia comportamental para prevenção e tratamento de transtornos alimentares e obesidade, visando à promoção de perda de peso a partir da redução do consumo de alimentos ultraprocessados.

A participação no estudo consiste em comparecer pessoalmente a quatro encontros no laboratório no período de uma semana, onde os participantes serão expostos a uma tarefa comportamental e deverão preencher algumas escalas e questionários. Após um mês, é realizada uma nova sessão de manutenção da tarefa.

Para participar, as pessoas devem ter a partir de 18 anos e apresentar obesidade ou sobrepeso – com IMC maior que 30 kg/m² e entre 25 e 30 kg/m², respectivamente -, além de alguma dificuldade no controle da alimentação. Os interessados podem entrar em contato com a psicóloga Aline Maués pelo telefone (11) 96426-8595, por WhatsApp pelo (91) 98265-9579 ou pelo e-mail [email protected].

Você já pode se hospedar na casa em forma de batata gigante

Você já pode se hospedar na casa em forma de batata gigante

Se alguém te disser que vai viajar e se hospedar em uma casa em forma de batata gigante, saiba que não é mentira, nem piada. Esta casa existe sim! Ela fica em Boise, no estado de Idaho, nos Estados Unidos. E, ao menos que você não goste de batatas, te trago um ótima notícia, você também pode se hospedar nesta casa que tranquilamente já entrou para o hall das obras arquitetônicas mais exóticas dos últimos tempos. Ela está disponível para ser alugada via Airbnb pelo valor de US$ 200 (cerca de R$ 786). Pode parecer um preço salgado para muitos, mas pense, não é em qualquer esquina que você encontra  um hotel em forma de batata, não é?

O batatão – me desculpe, mas não encontrei nome que a represente melhor – oferece todo o conforto de que você pode precisar para um fim de semana dentro de uma batata. Ela dispõe de uma cama king-size, sala de estar, banheiro e uma banheira de metal. O lugar também possui ar-condicionado e uma pequena cozinha.

contioutra.com - Você já pode se hospedar na casa em forma de batata gigante

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Photo Credit: Otto Kitsinger/AP Images for Idaho Potato Commission
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Photo Credit: Otto Kitsinger/AP Images for Idaho Potato Commission
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Photo Credit: Otto Kitsinger/AP Images for Idaho Potato Commission
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Photo Credit: Otto Kitsinger/AP Images for Idaho Potato Commission

A batata pesa seis toneladas e mede 28 metros de comprimento, 12 metros de largura e 11,5 metros de altura. A batata gigante foi originalmente projetada e construída pela Comissão de Batatas de Idaho em 2012. O objetivo era promover um dos produtos mais populares do estado norte-americano. Estratégia ousada, não é mesmo?

Quem está por trás do projeto de habitação é a arquiteta de casas pequenas norte-americana Kristie Wolf. Ela entrou em contato com a Comissão da Batata de Idaho pensando em transformar a batata em uma “propriedade”, como conta o site do Insider.

Mas, veja bem, eu garanti que você também pode se hospedar na casa em forma de batata gigante, mas não disse quando. O Big Idaho Potato Hotel já está reservado até meados de junho. E você, acha que a experiência vale a espera?

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Com informações de Go outside

Cordel sobre a Lei Maria da Penha é usado para ensinar alunos do Ceará

Cordel sobre a Lei Maria da Penha é usado para ensinar alunos do Ceará

Por Marcus De Rosa, do Jornal da Usp

Escolas do Ceará estão usando a tradicional arte nordestina do cordel para ensinar sobre cidadania e direitos das mulheres. O projeto é uma parceria do Instituto Maria da Penha e Secretaria de Educação do Ceará, e já atinge mais de 30 escolas do Estado.

A obra usada é o cordel A Lei Maria da Penha, do cordelista cearense Tião Simpatia. O professor Paulo Iumatti, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, comenta sobre a iniciativa, dando uma perspectiva sobre o uso do cordel na pedagogia e no ensino da cidadania.

contioutra.com - Cordel sobre a Lei Maria da Penha é usado para ensinar alunos do Ceará

Iumatti explica, ainda, por que o cordel é um meio tão útil e flexível, auxiliando em diversas áreas da educação. O ensino de leis, segundo o professor, se encaixa plenamente na forma do cordel, que funciona excepcionalmente para explicar regras e normas.

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Imagem de capa: Divulgação – twitter.com/tiaosimpatia

Cidade da Austrália usa método muito simples para remover lixo plástico da água

Cidade da Austrália usa método muito simples para remover lixo plástico da água

Práticas simples podem fazer uma grande diferença, e quem já entendeu isso e está dando um lição de consciência ecológica ao mundo é a cidade de Kwinana, na Austrália, que está experimentando um método simples e eficaz para evitar que a água seja poluída com um dos maiores vilões do meio ambiente, o plástico.

Preste atenção ao sistema nada complicado usado na Austrália, que pode ser tranquilamente copiado em outras partes do mundo. O sistema, instalado no verão passado, é chamado StormX e consiste em uma rede posicionada na saída do tubo de drenagem que ajuda a capturar pequenos e grandes detritos e proteger o meio ambiente de contaminação.

Os canos drenam a água das áreas residenciais para áreas naturais, e o lixo que é frequentemente transportado neles, pode se espalhar para o meio ambiente, sem falar que quando ocorrem chuvas fortes, o lixo é arrastado pelos sistemas de drenagem. Daí a necessidade de encontrar uma solução.

A princípio, como teste, foram instaladas duas redes, e os resultados foram surpreendentes. Ao longo de algumas semanas, as redes conseguiram capturar mais de 360 kg de lixo. Não é incrível?

Testada a eficácia do sistema, as autoridades decidiram instalar mais dessas “armadilhas de resíduos” em toda a cidade, com o intuito de minimizar a poluição e os efeitos negativos sobre a vida selvagem e o meio ambiente.

Custo benefício

A instalação e a fabricação dessas redes custam cerca de 6.000 euros cada, mas o sistema economiza dinheiro em outras frentes. Por exemplo, a cidade reduziu as despesas para a remoção manual de detritos dos tubos de drenagem.

“As redes reutilizáveis do tipo comercial fazem a captura completa dos poluentes maiores e de até 5 mm, incluindo materiais orgânicos (como folhas) que poderiam reduzir os níveis de fósforo e nitrogênio em nossa água. Esta solução econômica para lixos e detritos no escoamento de águas pluviais é altamente eficaz para um ‘primeiro descarte’”, explica a empresa que os criou.

Quando estão saturadas, as redes de lixo são levantados e os detritos são jogados em caminhões especiais e transportados para os centros de triagem. Lá, o material é separado em reciclável e não-reciclável, e depois tratado. As redes são então reinseridas nos tubos de drenagem e continuam a fazer seu trabalho.

O meio ambiente pede socorro, e medidas precisam ser tomadas urgentemente, então por que não copiar o método de limpeza residual aplicado em Kwinana? É simples e já foi testado. Fica a dica!

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Com informações de Green me

Cachorros sonham com os seus donos, afirma cientista

Cachorros sonham com os seus donos, afirma cientista

Quem tem cachorros como animais de estimação, certamente já deve ter visto alguma vez o seu patudo a dormir e a mexer as suas pernas rapidamente como se estivesse a correr. Apesar de ser extremamente engraçado, não deixa de ser curioso saber com o que ele poderá estar a sonhar, certo? Pois segundo uma cientista especialista em sonhos humanos, na realidade estes sonham com os seus donos!

Dra. Deirdre Barrett é uma professora e Psicóloga Clínica e Evolutiva da Harvard Medical School que desde tenra idade sente um grande fascínio pelos sonhos humanos. Por isso, decidiu dedicar a sua carreira ao estudo destes, tendo aprendido um pouco também sobre os sonhos dos animais.

Quando questionada pela revista People sobre o que os animais – mais propriamente os cachorros – poderão sonhar, Barrett respondeu que muito possivelmente estes deverão sonhar com os seus próprios donos.

“Os humanos sonham com as mesmas coisas em que se interessam durante o dia, embora mais visualmente e menos logicamente. Não há razão para pensar que os animais são diferentes. Como os cães geralmente são extremamente apegados aos seus donos humanos, é provável que o seu cão esteja a sonhar com o seu rosto, o seu cheiro e em lhe agradar ou aborrecer.”, disse Barrett.

Apesar de não se poder confirmar exactamente com o que os animais sonham ou até mesmo se estes sonham, sendo que toda a informação sobre este assunto é meramente especulativa, a verdade é que já foi confirmado que a maioria dos mamíferos têm um ciclo de sono semelhante ao dos humanos, entrando num estágio de sono profundo, no qual o cérebro é muito menos ativo, e depois em períodos de atividade chamado sono Rapid Eye Movement (REM) (movimento rápidos dos olhos), que, no caso dos humanos, é quando os sonhos ocorrem. Por isso, é bem provável que nos restantes mamíferos aconteça da mesma forma.

Contudo, no que diz respeito aos gatos, um dos primeiros pesquisadores do sono, Michel Jouvet, conseguiu estudar a pequena área no cérebro dos gatos que inibe os movimentos durante o sono REM, descobrindo que estes provavelmente sonham que caçam ratos.

No estudo em questão, os gatos jaziam silenciosamente através dos outros estágios do sono, mas quando o REM começava, eles pulavam, espreitavam, atacavam, arqueavam as costas e assobiavam – comportamento típico de quando andam à caça!

Então e quando os cachorros mexem as pernas como se estivessem a correr? Estarão a sonhar que estão na realidade a correr?

Segundo Barrett, é bem provável que sim.

“A caminhada comum durante o sono não ocorre durante o sono sonhador, mas sim devido a um “distúrbio comportamental REM” muito mais vigoroso – uma versão espontânea do que os experimentos de Jouvet fizeram, é acompanhada por sonhos, então quanto mais pronunciados e rápidos os movimentos, maior é a probabilidade de estarem a representar um sonho.”

Ainda assim, existe sempre forma de tentarmos melhorar os sonhos dos nossos “filhotes de quatro patas”, fazendo com que estes passem o dia felizes com boas experiências e permitindo que durmam num ambiente confortável e seguro.

Via Sábias Palavras – página parceira

Photo by Lisa Fotios from Pexels

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