Vive melhor quem se faz de surdo na hora certa

Vive melhor quem se faz de surdo na hora certa

Minha mãe tinha um bom humor incrível. Mãe de seis filhos, conviveu com seis adolescentes sem perder a alegria de viver. Vivia cantarolando e inventando festas, almoços, comemorações do nada. Colocava a música na caixa de som da cozinha e lá ia cozinhar, sua terapia diária. Abriu mão de muita coisa para nos criar, mas jamais se permitiu abrir mão de seu sorriso.

Minha mãe tinha uma técnica de vida que a salvava enquanto vivia: ela desligava o botãozinho do “ouvir”, na hora certa. Não guardava com ela nada que fosse ruim, nenhuma palavra pesada, nenhuma lembrança doída. Eu conversava com ela a toda hora e tudo o que ela me falava era doce, gostoso, feliz. Além de sua fé em Jesus e na Virgem Maria, minha mãe sabia como ninguém se adaptar ao que tinha pela frente.

Sua capacidade de adaptação de acordo com o que estava disponível era clara na forma como cozinhava. Não importava o horário ou o dia que chegássemos a sua casa, em pouco tempo ela preparava alguma coisa deliciosa para comermos, com o que estava à mão, sem ter que ir ao mercado correndo. Uma das formas de minha mãe dizer que nos amava era pondo a mesa para nós. Um amor simples, mas verdadeiro, gostoso e feliz.

Eu sempre tento ligar esse meu botãozinho da surdez, quando necessário, mas não consigo sempre que quero. Algumas atitudes, certas palavras e determinadas situações ainda me abalam muito. Abalam mais do que deveriam. Eu sei que, dependendo de quem vier, a dor nem deveria se aninhar na gente, nem por um segundo, porque existem pessoas que não merecem nada de nosso pensamento. Infelizmente, a gente nem sempre manda no coração e no sentimento.

Mesmo assim, graças ao exemplo que minha mãe foi, eu tento sair da tristeza o mais rápido que conseguir, eu tento não carregar comigo a escuridão que não fui eu quem provocou, eu tento me fazer de surdo diante de pessoas que não me acrescentam. Com a idade, a gente consegue ter bem claro que é preciso levar em conta somente o que vem de quem caminhou junto e torce verdadeiramente por nós. O resto é dispensável, afinal, no fim da jornada, teremos que prestar contas é com a gente mesmo.

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Photo by Jonas Mohamadi from Pexels

Pesquisa liderada por cientista brasileiro faz dois paraplégicos caminharem

Pesquisa liderada por cientista brasileiro faz dois paraplégicos caminharem

As pesquisas científicas no Brasil vêm alcançando interessantes resultados, e mais uma prova disso é que a revista “Scientific Reports” deu destaque na sua edição da última sexta-feira a uma pesquisa liderada pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que levou dois paraplégicos a caminharem.

De acordo com a publicação, a partir de várias abordagens combinadas, em especial o desenvolvimento de um novo dispositivo de estimulação muscular e de uma interface cérebro-máquina, dois pacientes com paraplegia crônica “foram capazes de caminhar com segurança apoiados em 70% do peso do próprio corpo, acumulando ao todo 4.580 passos”, explica o cientista na pesquisa.

“Aqui novamente as imagens de um feito histórico da balbúrdia da ciência brasileira!”, escreveu Miguel Nicolelis, fazendo menção à alegação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de “balbúrdia “, quando do primeiro anúncio de corte às universidades, então direcionado a apenas três instituições e, depois, ampliado para todas as instituições federais do país.

Um vídeo que mostra os pacientes caminhando foi publicado pelo cientista brasileiro em sua conta no Twitter. A pesquisa é parte do Walk Again Project (projeto Andar de Novo, em português), um consórcio internacional sem fins lucrativos que reúne pesquisadores em torno da recuperação de pacientes com lesões medulares. O vídeo publicado por Nicolelis mostra a lenta caminhada dos pacientes. Ele imagina a perna esquerda se movendo, o que aciona a contração de oito músculos naquele membro.

Os resultados são fruto de muitos anos de pesquisas — os passos das caminhadas se dão ao longo de diversas sessões, com grandes intervalos de tempo entre uma e outra. O vídeo mostra a evolução dos dois pacientes com a interface cérebro-máquina que é considerada não-invasiva. Um deles tem 40 anos, e o outro, 32, que sofreram a lesão há 4 anos e meio e dez anos, respectivamente.

Em 2014, o nome de Miguel Nicolelis já tido sido destaque fora do meio acadêmico. Na ocasião, o cientista fez um jovem paraplégico caminhar e dar um chute simbólico numa bola na abertura da Copa no Brasil.

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Redação CONTI outra. Com informações de O Globo.

Eles convertem cinzas de animais de estimação em belos monumentos de vidro. Eles vão continuar transmitindo sua luz

Eles convertem cinzas de animais de estimação em belos monumentos de vidro. Eles vão continuar transmitindo sua luz

Embora todos saibamos que nossos animais de estimação vão partir antes de nós, será sempre uma experiência difícil de enfrentar. Nós nunca vamos querer esquecê-los, e para ajudar a manter as memórias vivas, muitos de nós temos alguns lembretes físicos, como fotos, que os mantêm constantemente presentes.

Mas agora há uma maneira bonita de lembrá-los a partir das suas próprias cinzas. Esta é a empresa Davenport Memorial Glass, especializada na criação de belas peças comemorativas com uma pequena quantidade de suas cinzas.

Desta forma, você pode levar um pouco de seus amados animais de estimação em todos os lugares.

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Davenport Memorial Glass

“Nosso objetivo é fisicamente capturar um momento, criar uma memória que traga de volta uma lembrança”, A Davenport escreve em seu site. “Nada se compara ao tempo que você passa com o seu ente querido, mas esperamos ajudá-lo a valorizá-lo e lembrar do tempo precioso que vocês passaram juntos.”

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CLIQUE AQUI PARA CONHECER OS MEMORIAIS

Sem dúvida, é uma maneira bonita de lembrá-los, porque muitas vezes, quando os animais de estimação morrem, não há costume típico de fazê-lo. Alguns os enterram em suas casas, outros em cemitérios e agora a incineração tornou-se cada vez mais comum, permitindo que empresas como esta fizessem verdadeiras obras de arte enviando apenas uma pequena colher de cinzas para Davenport pelo correio.

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Davenport Memorial Glass

E eles podem ser misturados em muitas figuras.

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Davenport Memorial Glass

Cameron Davenport, o homem por trás do negócio, sabe o quão importante é lembrar de um animal de estimação, como era precisamente querer lembrar de um grande amigo, e ao descobrir a técnica de peças comemorativas e percebeu que várias pessoas estavam interessadas.

“Uma das minhas partes favoritas do meu trabalho são os sorrisos e lágrimas que recebo dos meus clientes”, disse ele.

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Professora aposentada dá aulas gratuitas em casa a adultos analfabetos

Professora aposentada dá aulas gratuitas em casa a adultos analfabetos

A educação escolar é essencial para o futuro de qualquer criança e adulto. Contudo, infelizmente, nem todas pessoas têm a sorte de poder estudar, seja por questões financeiras, ou qualquer outra razão, havendo mesmo quem nem saiba escrever e/ou ler.

Foi precisamente por essa razão que uma professora aposentada de 77 anos decidiu abrir as portas da sua casa para dar aulas gratuitas a adultos analfabetos.

“APAIXONADA PELA SUA PROFISSÃO, EUNIR ALVES MOREIRA DE FARIA PREFERIU OCUPAR O SEU TEMPO LIVRE A CONTINUAR A AJUDAR OS OUTROS (…)”

Apaixonada pela sua profissão, Eunir Alves Moreira de Faria preferiu ocupar o seu tempo livre a continuar a ajudar os outros, colocando assim um cartaz no portão da sua casa a oferecer alfabetização gratuita para adultos em Patos de Minas.

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Logo no primeiro dia, a professora recebeu uma chamada de uma mulher interessada nas aulas que, ao confirmar que a oferta era verdadeira, começou a chorar de alegria ao saber que ia poder finalmente aprender a ler e a escrever.

“Isso me emocionou e me fez ter a certeza que o dinheiro não tem muito valor quando o assunto é educação. Proporcionar uma vida diferente ao outro, isso sim não tem preço”, disse a professora ao G1.

A sua oferta fez de tal forma sucesso que em pouco mais de uma semana, já tinha conseguido preencher todas as vagas, inclusive no período da noite, para poder ensinar as pessoas que trabalham durante o dia.

“SINTO A NECESSIDADE DE VER PESSOAS LENDO E ESCREVENDO”, DISSE EUNIR AO EXPLICAR O MOTIVO DESTA SUA DECISÃO.

Para a professora, o trabalho social, apesar de não receber qualquer tipo de compensação monetária, satisfaz-lhe de outras formas. “Me sinto melhor como pessoa e ao mesmo tempo volto a fazer o que me dá prazer: dar aula. Como moro sozinha também é uma forma de estar sempre acompanhada”, ressaltou.

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Para as aulas, a mulher disponibilizou duas mesas e dez cadeiras na varanda, além de uma cartilha ilustrada, que segundo Eunir, favorece a aprendizagem. Consiste em três volumes para um período de seis meses, para o aluno se desenvolver na leitura e na escrita, sendo apenas necessário que este compre um caderno, a borracha e o lápis. O processo é silábico e garante bons resultados.

Com esta fantástica iniciativa, Eunir espera inspirar outros professores aposentados a fazerem o mesmo.

“O mal espalha muito fácil, mas o bem nem sempre. É necessário sacrificarmos um pouco para ajudar o outro. Isso é ser humano e eu desejo sim ser um exemplo já que o Governo não dá a atenção que a educação merece”, concluiu.

Via Sábias Palavras . Com informações de G1

O amor acaba quando você deixa de cuidar

O amor acaba quando você deixa de cuidar

O amor é o sentimento mais poderoso que existe, somos feitos dele, é a nossa essência, no entanto nem todos nós aprendemos a amar, a dar sem esperar, a ser felizes pela felicidade do outro, mesmo que nada tenha a ver conosco.

Vivemos o amor por conveniência, sentimos o amor do lugar onde obtemos algum tipo de benefício, facilitamos nossa vida, nos sentimos realizados, temos alguém que nos entende, que nos nutre e na reciprocidade damos o que consideramos o melhor de nós. Do ponto de vista de um amor um pouco mais pragmático, o amor tem uma data de expiração.

Essa data de expiração será tão próxima ou remota quanto estivermos dispostos a cuidar do amor que somos, e cuidar é uma decisão, portanto, amar ou parar de fazer isso, como normalmente praticamos, também é uma decisão.

Onde nossos pensamentos vão, veja nossas energias, nosso amor ou nossa falta de amor. Quando pensamos e sentimos que é o nosso relacionamento, assim será, porque vamos agir de acordo com o que está em sintonia com nossos pensamentos dominantes.

Se conseguirmos nos conscientizar do papel de liderança que demos à nossa mente, mesmo no que diz respeito ao amor, podemos trabalhar para construir uma realidade que se aproxime do tipo de relacionamento que queremos.

Quando pensamos positivo, quando decidimos dar mais peso a coisas positivas, sem nos colocar no que pode ser negativo, se nos acostumamos a agradecer, a investir nossos recursos, nosso tempo, incluindo nossas coisas materiais naquela pessoa a quem temos intenções para amar, se cuidarmos desses sentimentos, principalmente de nós mesmos, estaremos promovendo um relacionamento que pode ser mantido.

O amor é regado, cultivado, alimentado, quando paramos de regar aquela pequena planta, esse amor enfraquece e morre. Quando damos prioridade a outras coisas, quando ao lado da planta do amor, semeamos de desconfiança, raiva, descontentamento, crítica, eles consomem todos os recursos que devem alimentar o amor.

Pensar positivamente e falar positivamente do casal faz-nos ter sempre em mente as razões pelas quais decidimos estar com alguém, quando se fazem constantes críticas mentais ou verbalizadas, dirigidas ou não para o casal, enfraquece-se o elo, para substituir os pensamentos do que gostamos ou gostamos, pelo que nos incomoda e nos irrita e sempre energeticamente, receberemos mais daquilo em que focamos nossos pensamentos.

Então, cuidar do amor é um trabalho mais interno do que qualquer outra coisa, significa estar ciente do que queremos construir, sempre resgatando o positivo de cada experiência, comunicando o que realça o relacionamento. Sempre haverá coisas que nos desagradam, que nos deixam com raiva, que nos frustram, mas é em cada um deles que aprendemos a administrá-los, podemos dizer as mesmas coisas a partir da base do respeito, da tolerância e, acima de tudo, da construção.

Obviamente, também há amores que tivemos que acabar mesmo antes de nascerem, porém, quando falamos de relacionamentos normais, amores normais, com bom potencial, as causas da falta de amor, sempre coincidem no descuido. Quando paramos de cuidar do nosso amor, estamos simplesmente deixando que ele morra.

Traduzido por A Soma de Todos os Afetos, via Rincón del Tibet

Na Suécia, doadores de sangue recebem uma mensagem para saber quando salvaram uma vida

Na Suécia, doadores de sangue recebem uma mensagem para saber quando salvaram uma vida

A doação de sangue é uma causa nobre e necessária, pois a prática pode salvar muitas vidas. No Brasil, o índice de doadores de sangue gira em torno de 1,6% da população. O percentual está dentro dos parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – 1% da população. Mas os números poderiam ser maiores se todos tivessem a noção da importância de ajudar a abastecer os bancos de sangue.

E foi pensando em incentivar a sua população a doar sangue que a Suécia tomou a iniciativa de enviar mensagens de texto via celular quando um doador ajuda um paciente. Não é legal?

“Obrigado! O sangue que você doou em 13 de janeiro de 2015 já beneficiou outro paciente. Atenciosamente, a Central de Sangue “, diz a mensagem.

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As pessoas que receberam as mensagens ficaram muito empolgadas e rapidamente divulgaram a novidade nas redes sociais, o que trouxe visibilidade à iniciativa. “O mais importante é que os doadores voltem para nós”, disse Karolina Blom Wilberg, gerente de comunicações do hemocentro de Estocolmo.

Já imaginou como seria incrível saber que o sangue você doou há algum tempo atrás ajudou a salvar uma vida? Bem que a ideia poderia ser aplicada no Brasil!

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

O contato físico pode combater o estresse e a tristeza

O contato físico pode combater o estresse e a tristeza

Na sociedade de hoje, há cada vez mais atividades que envolvem contato físico direto, que muitas vezes são rejeitadas ou totalmente assumidas de acordo com a pessoa em questão. Deste fato surge uma pergunta: por que algumas pessoas acham impossível ou irritante entrar em contato com outro? Ou, pelo contrário, por que os outros acham tão fácil? (Salgado, Eslava, Montes, & Mariño, 2003).

Ninguém pode questionar a grande importância comunicativa e expressiva que o contato físico entre as pessoas tem em nossa sociedade. Hall, em 1969, falou dessa importância em relação ao uso do espaço pelos seres humanos e, por exemplo, destacou como a falta de contato físico pode alterar o crescimento físico e mental de um bebê.

Um estudo realizado por cientistas da Duke University, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas precisam receber abraços e carinhos desde o nascimento, uma vez que o contato físico desempenha um papel muito importante no desenvolvimento dos neurônios.

O contato físico com uma pessoa por quem sentimos carinho faz com que nosso corpo libere oxitocina e dopamina, neurotransmissores que combatem o estresse e a tristeza, produzindo uma sensação de bem-estar. Ao dar ou receber um abraço, também aumentamos os níveis de serotonina, de modo a melhorar nosso humor.

O valor físico e emocional do contato

O contato ativa uma série de mecanismos fisiológicos que contribuem para o nosso bem-estar emocional. Especificamente, diminui a produção de cortisol, hormônio relacionado ao estresse, e aumenta a produção de ocitocina, hormônio relacionado ao afeto. Também aumenta os níveis de serotonina, produzindo um efeito relaxante, além de reduzir a pressão arterial e a frequência cardíaca.

Abraçar ou segurar as mãos por pelo menos dez minutos, pode reduzir os efeitos físicos nocivos do estresse, como indicado por um estudo realizado por especialistas da Universidade de Carolina do Norte em Chapel Hill (Estados Unidos).

Em outras investigações, verificou-se que o contato ativou a área do córtex cerebral. Esta região tem a ver com sentimentos de conformidade e confiança. A partir desses resultados, concluiu-se que aqueles que se relacionam com os outros usando o toque, são percebidos como pessoas mais honestas e confiáveis.

O sentido do tato é subestimado e realmente é um dos elementos essenciais para a sobrevivência, especialmente em sentidos idades precoces, como carícias e toque quando somos bebês são tão importantes e tão básicas como comer ou dormir. Progressivamente, passamos da necessidade de contato físico para nos conformar ao contato visual da outra pessoa.

Em resumo, o contato físico favorece o sistema imunológico, reduz o estresse e induz o sono. É essencial para a nossa saúde física e mental, além de uma forma de comunicação com os outros.

A solidão altera nosso cérebro

Até agora sabia-se que a solidão extrema pode causar depressão, ansiedade, demência e psicose, entre outros transtornos. No entanto, um novo estudo nos permite ver um dano extra e mais perigoso que a solidão causa em nosso cérebro. Os pesquisadores usaram um grupo de ratos – que são animais sociais, como nós – e os colocaram em uma sala cheia de brinquedos, labirintos, outras distrações e isolamento social.

De acordo com os resultados publicados na revista Neurobiology of Learning and Memory, esse isolamento social causou nos roedores uma redução no volume do hipocampo, região do cérebro fundamental para o aprendizado e a memória.

Embora as conclusões não possam ser extrapoladas para o ser humano, os pesquisadores sugerem alguns paralelos possíveis. Essa pesquisa pode indicar que o contato físico e as relações sociais possivelmente representam um fator importante a ser lembrado, de modo que nosso cérebro permaneça saudável e que a função cognitiva não se deteriore.

No mesmo estudo, concluiu-se que a solidão prolongada na vida adulta produz alterações cerebrais e déficits de aprendizagem. O isolamento social na vida adulta é um fator de estresse psicossocial que pode resultar em alterações endocrinológicas e comportamentais em diferentes espécies.

É importante que não nos esqueçamos desses dados e que tenhamos em mente que, toda vez que realmente abraçamos alguém, ganhamos vida e qualidade vital.

Editado por A Soma de Todos os Afetos do site La Mente es Maravillosa
Imagem de capa: pexels

Animais de estimação não podem ser proibidos em condomínios, decide STF

Animais de estimação não podem ser proibidos em condomínios, decide STF

Já pode separar essa pauta para a próxima reunião de condomínio: A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu por unanimidade que animais de estimação não podem ser proibidos em condomínios. A norma se aplica desde que o animal não represente risco à incolumidade e à tranquilidade dos moradores. O que será que a síndica vai achar disso?

Os ministros do STF acolheram recurso de uma moradora de Samambaia, cidade satélite de Brasília, que havia sido proibida de manter sua gata de estimação. Ela é enfermeira, e entrou com a ação na Justiça em 2016. Segundo consta nos autos, a autora da ação teve o pedido negado em primeiro e segundo grau.

Segundo o relator, ministro Villas Bôas Cueva, a restrição é ilegítima, visto que condomínio não demonstrou nenhum fato concreto apto a comprovar que o animal (gato) provoque prejuízos à segurança, à higiene, à saúde e ao sossego dos demais moradores.

Ao jornal O Estado de São Paulo, a assessoria do STF informou que a decisão não é uma regra e, portanto, abre precedentes para outros casos serem avaliados com a mesma argumentação feita pelo ministro Cueva.

A decisão do STF é polêmica. Há quem apoie e há quem discorde. E você, o que acha sobre o assunto?

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Redação CONTI outra. Com informações de R7

Photo by Hilary Halliwell from Pexels

Crianças desenham o quarto dos sonhos e é assim que eles seriam na realidade:

Crianças desenham o quarto dos sonhos e é assim que eles seriam na realidade:

O quarto dos sonhos de uma criança pode dizer muito sobre sua personalidade, tendências, desejos, entre outras coisas. Então, ao invés de fazermos esses quartos ao nosso modo, baseando-nos em pontos comuns, porque não vermos como seriam os quartos de crianças se elas mesmas pudessem fazê-los do zero?

O estúdio NeoMan criou para o Angie’s List (link da publicação original aqui), em Londres, pediu pra que crianças desenhassem o que seriam seus quartos dos sonhos, e recriaram-os em CGI ultra-realista. O objetivo do projeto é dar aos pais uma nova fonte de criatividade na hora de montar o quarto dos filhos. Veja o resultado:

Elias, 7 anos – Grécia

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Viola, 9 anos – Ucrânia

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Inaya, 5 anos – Paquistão

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Martin, 6 anos – Espanha

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Gala, 6 anos – Argentina

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Harry, 10 anos – Inglaterra

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Briana, 10 anos – Filipinas

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Via Ovelhas Voadoras

‘Grávidos do coração’: Casal faz ensaio para comemorar adoção e comove a web

‘Grávidos do coração’: Casal faz ensaio para comemorar adoção e comove a web

“Estamos grávidos do coração”, é a frase que estampa as camisetas usadas pelo casal que protagonizou um lindo ensaio fotográfico que vem fazendo sucesso no Facebook. Nas fotos, o jovem casal celebra a adoção de uma criança. Não é fofo?

Os cliques ficaram à cargo da fotógrafa Letícia Farah e reproduzem todos as poses e situações comuns em ensaios fotográficos de gestantes. Em uma das fotos, o casal segura uma plaquinha com os dizeres, “Estamos te esperando”.

As fotos foram postadas no Facebook e fizeram um enorme sucesso entre os usuários da rede. Até o momento, a publicação já contabiliza 99 mil compartilhamentos.

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Comovidos com a felicidade do casal em acolher um novo membro na família, internautas encheram a postagem de comentários elogiosos e felicitações.

“Parabéns, que Deus venha (a) abençoar com grande abundância a União de vcs.

Felicidades ao mais novo membro da família.”, comentou uma das usuárias do Facebook na publicação.

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Fotógrafa registra intimidade entre avós e netos porque ninguém fez isso por ela na infância

Fotógrafa registra intimidade entre avós e netos porque ninguém fez isso por ela na infância

Se você perguntar a um grupo numeroso de pessoas sobre qual seria a maior saudade de cada um, certamente a resposta de muitos indicará a saudade das avós que já se foram.

As avós são as nossas segundas mães, nos oferecem um carinho que ninguém mais consegue oferecer, e conforme as leis da natureza, não estarão para sempre junto de nós, portanto os momentos que dividimos com elas são preciosos. E quem decidiu registrar esses momentos especiais entre avós e netos foi a fotógrafa indiana Sujata Setia, especialista em fotografias de família.

Segundo a fotógrafa, que hoje mora em Londres, a decisão de fotografar vovós e seus netos em momentos de intimidade foi tomada depois que ela percebeu que não possuía absolutamente nenhuma fotografia com seus avós, sempre tão presentes em sua vida, mas que agora já não estão mais aqui.

As fotos, no geral, são feitas com luz natural e em ambientes externos. Eles possuem um tratamento especial e cores específicas, que tem a intenção de nos transportam diretamente para os tempos de infância.

Se ainda tiver os seus avós por perto, pode ser que, ao ver as fotos desta fotógrafa indiana, você tenha o impulso de correr para juntos deles e bater uma foto para emoldurar e guardar no coração.

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Fotos: Sujata Setia

Indígena brasileira é honrada em prêmio de direitos humanos que já contemplou Malala e Mandela

Indígena brasileira é honrada em prêmio de direitos humanos que já contemplou Malala e Mandela

Vencendo barreiras impostas pela nossa sociedade aos povos indígenas, a advogada Joênia Batista de Carvalho, mais conhecida como Joênia Wapichana, recebeu o principal prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Nova York. O mesmo prêmio já honrou grandes ícones da luta pelos Direitos Humanos, como a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que empreende uma verdadeira cruzada pelo direito das mulheres à educação; além do líder sul-africano Nelson Mandela, que foi um dos mais importantes nomes da luta contra o processo de discriminação instaurado pelo apartheid.

Joênia Wapichana, de 44 anos, nasceu na comunidade indígena Cabeceira do Truarú, na etnoregião Murupú, de etnia Wapixana. Sua trajetória é repleta de muitas lutas e também muitas conquistas. Em 1997, ela foi a primeira indígena a se formar em Direito no país. Em 2004, se tornou a primeira a ir até a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington, para denunciar violações do Estado brasileiro.

Em 2008, Joênia se tornou a primeira a defender um caso no Supremo Tribunal Federal. Três anos depois, se tornou novamente a primeira a completar um mestrado em uma universidade dos Estados Unidos. E a lista de conquistas de Joênia cresceu ainda mais no mês de outubro, quando ela rompeu mais um paradigma ao se tornar a primeira mulher indígena a se eleger deputada federal no Brasil.

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Criado em 1968, o prêmio de Direitos Humanos da ONU é visto como uma espécie de Nobel da Paz concedido pelas Nações Unidas

“Sempre fui minoria por onde passei”, diz a advogada em entrevista à BBC News Brasil. “Isso que me impulsionou a provar que somos capazes, que o indígena não é inferior e que basta ter uma oportunidade, que ele agarra.”

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Redação CONTI outra. Com informações de BBC

No inverno, ganso aquece cãozinho sob as suas asas

No inverno, ganso aquece cãozinho sob as suas asas

Muito se fala hoje em dia sobre a falta de empatia generalizada entre os seres humanos. Mas, seguindo o caminho oposto, alguns animais vêm contrariando as expectativas de muitos que ainda acreditam que eles são incapazes de simpatizar uns com os outros, e estão dando verdadeiras lições de amor ao próximo. É o caso do ganso que salvou um filhote de cachorro do frio, aquecendo-o sob as suas asas.

Nessas imagens, de derreter o coração de qualquer um, é possível notar que o ganso até usou o bico para acariciar o filhote e fazê-lo dormir confortavelmente sob as suas asas quentes. Não é de morrer de amor?

contioutra.com - No inverno, ganso aquece cãozinho sob as suas asas

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O filhote dorme confortavelmente sob as asas do ganso. Talvez ela saiba que está sendo cuidado e protegido. O cãozinho foi supostamente abandonado por sua mãe e encontrou neste ganso um amigo improvável.

Bem que os seres humanos poderiam se inspirar nos animais, não é mesmo?

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Embalagem de ração ‘ilude’ donos de cães e gatos, diz pesquisa

Embalagem de ração ‘ilude’ donos de cães e gatos, diz pesquisa

Se você tem um cão ou um gato em casa, preste atenção a esta notícia: Um estudo de pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, revelou que Rações para cães e gatos colocadas no mercado pet – incluindo as de marcas conhecidas- , iludem o comprador por não conterem os ingredientes apontados nas embalagens.

De acordo com a pesquisa, em algumas rações específicas para os gatos, o problema se agrava porque a composição inclui mais carboidrato do que o recomendado para os felinos, o que pode ocasionar problemas de saúde.

Na pesquisa, foram analisadas 82 amostras de 25 marcas de rações para pets, e a maioria não contém todos os nutrientes indicados na embalagem. “Encontramos praticamente milho e subprodutos da carne de frango, mas os rótulos fazem menção a ingredientes mais saborosos e de maior valor nutricional que não estão na ração”, disse o pesquisador Luiz Antonio Martinelli, que orientou o estudo.

Martinelli diz ainda que, em 80% das rações caninas analisadas, as embalagens têm fotos ou menções a salmão, cordeiro ou carnes macias, que são apelos para venda, mas não estão no produto. “A ração não está em desacordo com a legislação, porém ilude o consumidor.”

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Redação CONTI outra. Com informações de Estadão

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