Artista retira maquiagem de bonecas e transforma-as em “crianças reais”

Artista retira maquiagem de bonecas e transforma-as em “crianças reais”

Para a maioria das meninas, a “Barbie” e outras bonecas do mesmo gênero são as suas favoritas, chegando mesmo a andar com elas para todo o lado. Contudo, como já deves ter reparado, esse tipo de boneca apresentam-se sempre não só muito magras, como com uma maquiagem bastante carregada, parecendo-se mais como uma mulher adulta do que propriamente com uma criança, como era suposto.

Felizmente, as empresas já começam a preocupar-se mais em fazer este tipo de bonecas à imagem das crianças para que estas se identifiquem com as mesmas. Contudo, a maquiagem continua a ser um pouco excessiva, promovendo uma sexualização precoce das meninas.

Foi precisamente a pensar nisso que a artista tasmaniana Sonia Singh criou o projeto Tree Change Dolls, retirando toda a maquiagem das bonecas em segunda mão e dando-lhes um novo visual, muito mais parecido com uma criança real.

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Além da maquiagem, Sonia também lhes muda a cabelo e a roupa, substituindo os vestidos e tops curtos por novas roupas de boneca costuradas pela própria mãe, uma verdadeira mestre na arte da costura.

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Com este seu projeto, a artista não só dá uma nova vida às bonecas em segunda-mão, incentivando à reciclagem, como as torna mais reais e próximas das crianças, como é suposto.

Aqui você pode ver alguns antes e depois das bonecas:

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Você pode ver mais fotos no instagram da artista.

Via Sábias Palavras

O estranho sintoma de depressão infantil

O estranho sintoma de depressão infantil

Publicado originalmente em Eres Mama

A depressão é uma doença independente da situação. Por isso, quando aparece na infância tende a ser alarmante. A depressão infantil apesar de se manifestar principalmente através da tristeza e do abatimento, tem outros sintomas mais incomuns. Por exemplo, constatou-se que a agressividade pode ser um sinal de depressão. Além disso, no caso das crianças, um estudo descobriu um raro sintoma.

Os especialistas da Universidade de Duke constataram que um dos problemas frequentes das crianças pode indicar depressão. Estamos falando da relação da criança com a comida, que por si só já é complexa. Segundo os pesquisadores, as crianças que escolhem com cuidado o que comer e só gostam de comer as mesmas comidas, podem estar sofrendo de depressão infantil.

Como dissemos anteriormente, é comum que as crianças sejam mais problemáticas na hora de comer. É por isso que escolhemos com cuidado os alimentos, tentamos fazer com que pareçam mais atrativos e fáceis de serem ingeridos. Apesar disso, nem todas as crianças comem bem e no tempo certo. Sendo assim, não é fácil descobrir que se trata de um sintoma de algo mais grave como a depressão.

Além disso é importante frisar que nem sempre esse tipo de comportamento significa esse tipo de problema. Ou seja, nem todos os casos de crianças com dificuldades para comer significam que é depressão. Dessa forma, os especialistas deixaram claro que a escolha dos gostos leva um tempo a ser formada. Por isso foi necessário um estudo para determinar a conexão entre esses padrões.

Qual é a diferença entre ansiedade e depressão infantil?

A diretora do Duke Center of Eating Desorders, Nancy Zucker, afirma que as crianças são mais sensíveis que os adultos. Além disso, algumas crianças chegam a ser ainda mais sensíveis. Isso pode fazer com que o seu processo de adaptação provoque mais estresse diante de situações mais simples.

O comportamento genioso da criança na hora de comer pode ser considerado normal até certo ponto. No entanto, esse estudo demonstrou que esse comportamento está relacionado à ansiedade e à depressão severas.

Sendo assim, o momento da comida gera estresse na criança devido à sua condição, que é prejudicial para ela e para a sua família. Isso faz com que se torne o momento mais difícil do dia e, por isso, a criança pode apresentar sequelas no futuro. Em outras palavras, a dificuldade de comer pode gerar transtornos de depressão e ansiedade na idade adulta.

Até o momento os pesquisadores não identificaram um padrão que determine essa conduta. Dessa forma, não devemos nos alarmar. Nem todos as crianças com complexos na hora de selecionar sua comida sofrem de ansiedade, e/ou depressão. Pelo que parece, há maior incidência nos casos em que a hora de comer se torna um momento insuportável do dia para a criança.

Segundo os cientistas, isso está muito relacionado à atitude que os pais tomam diante dessas situações. Por exemplo, quando tentamos obrigar nossos filhos a comer ou somos muito rígidos com relação ao que eles comem. Muitas vezes, esses episódios são caracterizados por gritos, ameaças, castigos e discussões. Dessa forma, a situação se torna mais estressante para a criança, incidindo no desenvolvimento da depressão infantil.

Possíveis efeitos da depressão infantil

A criança que sofre de depressão pode ser afetada de diversas maneiras. Nesse caso, não se trata apenas de riscos a nível psicológico, pois a sua alimentação também se vê afetada. Uma vez que não comem de tudo ou é difícil para eles comerem quantidades adequadas, eles ficam expostos a desenvolverem doenças.

No âmbito social também ocorrem alguns possíveis efeitos, porque a criança não se comporta na mesa. Da mesma forma, é difícil uma pessoa que não sejam os pais, tenha condições de cuidar de uma criança que não come de tudo. As pessoas que selecionam a comida nem sempre são bem compreendidas, dessa forma, no futuro elas poderão ter problemas de relacionamento com outras pessoas.

É comum que essas crianças desenvolvam algum temor de consumir certos alimentos. Ele é produzido devido ao aumento de proteção contra o envenenamento, um processo biológico natural nas pessoas. Ou seja, produz-se uma desordem no sistema natural do organismo. Portanto, essas crianças apresentam um transtorno que faz com que elas se preocupem excessivamente com os alimentos que consideram arriscados.

Via Revista Pazes

Viralizou: Mãe leva a filha para as aulas da faculdade e reação de professor emociona a web

Viralizou: Mãe leva a filha para as aulas da faculdade e reação de professor emociona a web

Se você é uma mãe ou um pai que trabalha ou estuda, sabe bem que às vezes fica difícil encontrar alguém para ficar com a criança enquanto você cumpre o expediente. Pode ser que nenhum dos seus amigos ou familiares – se os tiver – estejam disponíveis naquele dia; e nós bem sabemos que nem todos conseguem vagas em creches públicas no Brasil. E é por isso que muitos pais e mães são obrigados, vez ou outra, a levarem seus filhos consigo à faculdade ou ao seu local de trabalho – quando dão a sorte de poder contar com esse apoio, claro!

Uma usuária do twitter, @ThamiReis , é mais uma mãe que às vezes precisa levar a filha consigo às aulas da faculdade. Ela cursa Arquitetura, Urbanismo e Design, na UFU. Na última sexta-feira (31), ela levou a “cria” à aula sobre Tropicalismo, ministrada por um “anjo em forma de professor” chamado Lu de Laurentiz. E, enquanto o mestre ensinava a matéria, ela registrou em fotos fofíssimas a relação de carinho que ele mantém com a sua filha.

As fotos foram postadas no Twitter e causaram verdadeira comoção entre os usuários da rede. Em pouco mais de 24 horas, o post já somava mais de 93 mil curtidas.

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No mesmo dia em que fez a postagem, a estudante de 28 anos, se mostrou surpresa com a repercussão das fotos. “Aff eu to explodindo de amor com essas mensagens! Obrigada de coração!”. Ela também postou mais algumas fotos, que retratam a intimidade que a sua pequena tem com a universidade e os colegas de curso da mãe.

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E post de @ThamiReis  inspirou outras mães a fazerem também o seu relato, como é o caso desta mãe que levava a filha para  as aulas de mestrado:

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A jovem estudante de Arquitetura, que fez o post que originou toda essa discussão sobre o acolhimento de filhos de alunos em universidades, também usou o twitter para passar um importante recado sobre preconceito, sobre a injusta pressão depositada sobre as mães, sobre rede de apoio e sobre educação. Confira:

“Estou recebendo mensagens lindas depois do último tweet, mas quero deixar muito claro que tenho um cobertor de privilégios sobre mim, minha mãe e meu padrasto SEMPRE me ajudaram, o pai da cria divide a guarda dela comigo igualmente,  eu tenho uma ótima rede de apoio. (…) Então se for pra me dar esse lugar de mãe batalhadora, mãe super heroína,  exemplo, ou pior ainda, vir com papo de meritocracia – PQ QUEM QUER CONSEGUE-  me deixem fora disso! Sim, às vezes eu levo ela comigo, mas na grande maioria ela tem com quem ficar,  e isso faz toda a diferença!”

“Mães são PESSOAS, normalmente com cargas de trabalho mal divididas, exaustas, que tem uma dificuldade enorme pra encontrar trabalho, que tem que lidar com a solidão materna e que são muito mal atendidas nas maiorias das políticas públicas. Esse pedestal de mãe batalhadora só serve pra reforçar essa OBRIGAÇÃO de ter dar conta de tudo SEM RECLAMAR, pq a reclamação materna è vista como desculpa.”

“Aí vem frases como: Mas quem quer consegue/ Quem pariu Matheus que o embale/ Na hora de fazer não reclamou. Teve filho porque quis (como se todos os bebês no mundo fossem planejados e todos os métodos contraceptivos funcionassem 100%).”

“Eu li vários comentários de faculdades que proíbem mães de levar os filhos, de casos de professores maltratando e expulsando alunas mães e pessoas que  não conseguiram terminar o curso por causa dos filhos. Isso só mostra como esse discurso de meritocracia è burro.”

“Cuidem das mães, sempre que possível ofereçam ajuda, porque não é fácil! No mais, toda a minha admiração e respeito às mães que criaram as crias dentro da balbúrdia! UNIVERSIDADE PÚBLICA GRATUITA E DE QUALIDADE É DIREITO DE TODOS.” , conclui a estudante.

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Todas as imagens e fragmentos de falas: reprodução Twitter

A aldeia africana onde cada casa é uma obra de arte

A aldeia africana onde cada casa é uma obra de arte

No sul de Burkina Faso, um país sem litoral na África ocidental, perto da fronteira com Gana, existe uma pequena aldeia circular de cerca de 1,2 hectares, chamada Tiébélé. Esta é a casa do povo Kassena, um dos grupos étnicos mais antigos que se estabeleceram no território de Burkina Faso no século XV. Tiébélé é conhecida por sua incrível arquitetura tradicional Gourounsi e paredes elaboradamente decoradas de suas casas.

O Burkina Faso é um país pobre, mesmo para os padrões da África Ocidental e possivelmente o mais pobre do mundo. Mas eles são culturalmente ricos, e decorar as paredes de suas casas é uma parte importante de seu legado cultural nesta área do país. A decoração da parede é sempre um projeto comunitário feito pelas mulheres.

O povo de Kassena constrói suas casas inteiramente de materiais locais: terra, madeira e palha. O solo misturado com palha e esterco de vaca é umedecido até um estado de perfeita plasticidade, para moldar superfícies quase verticais. Hoje esta técnica é substituída pelo uso de paredes de moldagem de tijolos de barro com fundações apoiadas em grandes pedras. As casas de Tiébélé são construídas com a defesa em mente, seja contra o clima ou inimigos em potencial. As paredes têm mais de 30 centímetros de espessura e as casas são projetadas sem janelas, exceto por uma pequena abertura ou duas para permitir que a luz seja suficiente para ver. Portas frontais são apenas cerca de dois metros de altura, o que mantém o sol fora e torna difícil para os inimigos atacar. Os telhados são protegidos com escadas de madeira que são facilmente retraídas e a cerveja local (dolo) é fabricada em casa.

A característica mais surpreendente, no entanto, é a intrincada ornamentação que cobre quase toda polegada quadrada das habitações, pintada com lama colorida e giz que contam uma história expressiva da cultura da antiga tribo. Os motivos podem ilustrar praticamente qualquer coisa, desde objetos usados na vida cotidiana normal da religião e crenças, até padrões decorativos que distinguem uma casa da outra. A obra de arte é então gravada com pedras e gravuras que destacam os desenhos e dão um caráter verdadeiramente único. O material, junto com pequenas aberturas geralmente localizadas mais perto do solo, auxiliam em temperaturas interiores confortáveis.

Todas as fotografias são de Rita Willaert

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A aldeia se mantém extremamente isolada e fechada a pessoas de fora, muito provavelmente para garantir a conservação e integridade das suas estruturas e para proteger as tradições locais. Há interesse em desenvolver o local como um destino de turismo cultural para gerar recursos econômicos para a conservação, mas é um processo delicado.

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A blogueira de viagens Olga Stavrakis da TravelwithOlga.com também visitou a região em 2009 e relembra sua visita. Ela escreve:

… Foi somente através de um processo de negociações de um ano que nos foi permitido entrar no palácio real cuja entrada é retratada aqui. Eles estavam nos esperando e os grandiosos anciãos da aldeia, a nobreza, estavam todos sentados esperando por nós. Cada uma das aldeias tem muçulmanos e animistas (religiões locais) e ninguém se importa com quem acredita em quê. No entanto, foi-nos dito antecipadamente que não devemos usar nada de vermelho e não podemos portar um guarda-chuva. Somente a família nobre principal é permitida que o privilégio e para fazê-lo constituiria uma grande afronta aos nossos anfitriões…

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Uma residência real na África Ocidental não é o que podemos imaginar quando imaginamos palácios reais. Em Tiébélé, o Cour Royale é composto de uma série de pequenas estruturas de tijolos de barro dentro de um complexo, cobertas com tintas de barro naturais em elaborados padrões geométricos para diferenciá-los das casas das pessoas comuns.

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Olga e seu grupo tiveram até acesso aos interiores das estruturas e descobriram que, mesmo em um complexo do palácio, a cozinha é simples, diferindo apenas do resto das cozinhas da África Ocidental pela presença de algumas panelas de barro e ferro extras.

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“A maioria das refeições é cozida em uma panela sobre um braseiro”, explica Olga, “há pouco corte e preparação necessários. Eles geralmente fazem um amido foo foo ou grosso colar como mingau que é então mergulhado em um molho de legumes e pimentões. Quanto mais rica a família, mais vai para o molho. Foo foo é feito de mandioca, inhame, banana ou milho. ”

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Algumas das casas mais elaboradamente decoradas, no entanto, não são realmente alojamentos, mas sim mausoléus para os mortos, que são colocados para descansar no mesmo complexo. A fotografia de Rita Willaert abaixo é um exemplo de um dos mausoléus da aldeia.

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Parte da arte é simbólica, enquanto grande parte é puramente decorativa – tudo resultado das habilidades tradicionais da cultura isolada de Kassena.

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Veja mais dezenas de fotos da aldeia por Rita Willaert e leia mais sobre o relato de Olga sobre sua excursão pela vila em Travel with Olga.

Via Pensar Contemporâneo

Jovem cria ‘Manual do WhatsApp’ para ajudar avó da namorada com o primeiro celular

Jovem cria ‘Manual do WhatsApp’ para ajudar avó da namorada com o primeiro celular

A popularização do uso de smartphones ao redor do mundo, e especialmente no Brasil, em que já há 220 milhões de aparelhos em funcionamento – a item de comparação, a população do Brasil é de 207,6 milhões de habitantes – , faz com que muita gente que tem pouca ou nenhuma familiaridade com os dispositivos tecnológicos, hoje esteja encontrando dificuldade em fazer uso de todos os recursos destes aparelhos.

É exatamente este o caso de Iracema Poliquezi, 74 anos, que recentemente ganhou seu primeiro celular e não sabia administrar os comandos mais básicos disponíveis no celular, como desbloquear a tela, ver a barra de notificações e mandar mensagens.

“Comprei um celular porque minha filha sempre me perturbava que eu viajava bastante e deixava a família sem notícias. Mas, aí comprei e não sabia fazer nada, sempre tinha que ter alguém do lado para conseguir fazer qualquer comando, e com isso, eles às vezes perdiam a paciência. Eu já queria jogar fora”, Contou Dona Iracema ao G1.

Alexandre então vendo essa situação, em um domingo à noite, deixou de ir a um culto de igreja com a família da namorada para ficar em casa e encontrar uma solução para isso.

O jovem criou, em novembro do ano passado, um manual escrito à mão, com o passo a passo de como mexer no aplicativo. Alexandre caprichou nos desenhos, nas setas e nas cores para deixar tudo bem didático. O passo a passo em tópicos ensina, por exemplo, como mandar um áudio, fazer uma ligação ou chamadas de vídeo.

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Confira as imagens do manual:

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De acordo com Dona Iracema, o que o Alexandre fez para ela foi maravilhoso.

“O WhatsApp é a rede social mais interessante para nós, ainda mais idosos. Ali fica mais fácil se comunicar com a família, mandar fotos, se aproximar com quem está longe. Fiquei muito feliz com a atitude dele. Agora, mesmo que com algumas dificuldades ainda, sei trocar desde mensagens de bom dia a correntes religiosas”, contou a senhora.

Além disso, dona Iracema ainda se orgulha em dizer o quanto aprendeu para todos que a veem com o aparelho na mão.

“Eu só queria saber mandar um zap, e agora consigo. Estou mandando ver! Hoje, o Alexandre nem namora mais a minha neta, mas o bem que ele fez ficará para sempre. É um menino muito bom e inteligente. Ele me ensinou como se eu fosse a avó dele”, relatou ela.

E, pensando em espalhar ainda mais o bem, Alexandre já começou a criar outros manuais. Dessa vez, com a ajuda da irmã.

A ideia é fazer dos principais aplicativos do celular, como YouTube, apps de transporte, Instagram e Facebook, todos completos e não só com algumas páginas como foi o da Dona Iracema.

“Estamos fazendo o manual completo do WhatsApp, vendo o melhor formato, como disponibilizar e até editora. Acho que nada foi acaso. Os idosos aprendem de um jeito, eles nasceram em outra vibe, em outra época. Não custa nada ajudar e inserir eles também nesse nosso meio tecnológico”, relatou ele.

Tenho certeza de que você também conhece alguém que está tendo dificuldade em dar os primeiros passos no universo das redes sociais. Então, que tal seguir o exemplo do Alexandre, que teve paciência com quem está começando, e oferecer um auxílio? Quem faz o faz o bem, diz a sabedoria popular, recebe em dobro. Eu acredito, e você?

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Imagem de capa: Jovem cria ‘manual do WhatsApp’ para ajudar avó da namorada a mexer no primeiro celular — Foto: Arquivo pessoal/Alexandre Bueno Drabecki/Partiu Plano B- reprodução

Ashton Kutcher salvou silenciosamente 6 mil crianças do tráfico humano

Ashton Kutcher salvou silenciosamente 6 mil crianças do tráfico humano

O nome Ashton Kutcher é sinônimo de atuação e sua enorme base de fãs indica que ele não é um ator comum, mas um com quem contar. O ator que tem um grande número de fãs irá definitivamente aumentar esse número com o novo papel que ele está comprometido; o de ajudar as vítimas do tráfico de seres humanos.

A organização sem fins lucrativos de Kutcher, Thorn: Defensores Digitais de Crianças, da qual sua ex-mulher, Demi Moore, é co-fundadora, deu um enorme salto ao ajudar as vítimas do tráfico de pessoas. Os esforços da organização foram tão eficazes que, com a ajuda deles, a polícia conseguiu identificar 5.894 vítimas de tráfico sexual infantil. 103 crianças também foram resgatadas de situações graves de abuso sexual em 2017.

De acordo com dados publicados no relatório de impacto de 2017 da organização , Thorn afirma ter frustrado os planos de 6.608 criminosos. Através de sua campanha Stop Sextortion, a organização também foi capaz de educar 3,5 milhões de adolescentes e também incentivou mais de 140.000 pessoas que têm procurado material sobre abuso sexual infantil.

A organização que antes era chamada de fundação DNA foi iniciada em 2009 com Demi Moore para tentar travar o enorme mercado que explora as crianças para o sexo. Kutcher percebe que esta grave questão inchou em proporções gigantescas nos últimos anos por causa da internet.

Ao falar ao 48 horas sobre o trabalho que ele está fazendo, ele comentou:

“O que fazemos em nosso núcleo é construir tecnologia para ajudar a combater a exploração sexual de crianças”, continuou ele. “Você pode arregaçar as mangas e tentar ser como um herói e salvar uma pessoa, ou você pode construir uma ferramenta que permita a uma pessoa salvar muitas pessoas.”

Em fevereiro de 2017, Kutcher fez um discurso de 15 minutos sobre a escravidão moderna ao Comitê de Relações Exteriores do Senado, na esperança de convencer o Congresso a dar alguns passos concretos para acabar com os horrores enfrentados por mulheres e crianças em todo o mundo.

Em seu discurso, ele não apenas falou sobre os direitos dessas mulheres e crianças que foram constantemente violados, mas também tocou em como ele foi controlado e criticado pela posição que assumiu. Ele tem sido frequentemente dito para “manter o seu trabalho do dia” por esses críticos, mas ele diz que o que ele faz agora e que sua organização representa é o seu trabalho do dia.

Ele também contou os horríveis incidentes de crianças menores de dez anos que foram estupradas e o conteúdo compartilhado no submundo da Internet. O Departamento de Segurança Interna também procurou ajuda de sua organização para tentar localizar o autor de uma vítima de 7 anos que eles tentavam capturar nos últimos três anos.

Via Pensar Contemporâneo 

Alimentos ultraprocessados estão ligados à diminuição de expectativa de vida; saiba quais são eles

Alimentos ultraprocessados estão ligados à diminuição de expectativa de vida; saiba quais são eles

Novos estudos dão conta de que alimentos ultraprocessados – como nuggets de frango, sorvetes e cereais matinais – estão associados à diminuição de expectativa de vida e a problemas de saúde. De acordo cientistas da França e da Espanha, a ingestão desse tipo de comida disparou nos últimos anos.

Não é possível concluir definitivamente que esses alimentos fazem mal, entretanto, as descobertas foram baseadas em uma série de testes, que indicam que os alimentos ultraprocessados realmente induzem pessoas a comer em excesso. Especialistas recomendam cautela em relação às conclusões, mas defendem mais pesquisas sobre o assunto.

Os alimentos ultraprocessados são assim denominados devido à quantidade de processamento industrial que passaram. Estes alimentos muitas vezes têm uma infinidade de ingredientes em sua composição, incluindo conservantes, edulcorantes ou intensificadores de cor.

Maira Bes-Rastrollo, da Universidade de Navarra, na Espanha, disse à BBC News: “Dizemos que se um produto contém mais de cinco ingredientes, provavelmente é considerado ultraprocessado”.

Alguns exemplos deste tipo de alimento são:

● carne processada, como salsichas e hambúrgueres
● cereais matinais ou barras de cereal
● sopas instantâneas
● bebidas açucaradas
● nuggets de frango
● bolo
● chocolate
● sorvete
● pão produzido em larga escala
● refeições prontas, como tortas e pizza
● shakes que substituem refeições

Resultados

O primeiro estudo sobre as consequências da ingestão de alimentos ultraprocessados, realizado pela Universidade de Navarra, acompanhou 19.899 pessoas durante uma década e avaliou sua dieta a cada dois anos. Durante o estudo, 335 participantes morreram.

Para cada 10 mortes entre os que comeram menos alimentos ultraprocessados, houve 16 mortes entre os que comeram mais alimentos desse tipo (mais de quatro porções por dia).

O segundo estudo, da Universidade de Paris, acompanhou 105.159 pessoas durante cinco anos e avaliou sua dieta duas vezes por ano. A pesquisa mostrou que aqueles que comem mais alimentos ultraprocessados tiveram mais problemas cardíacos.

As taxas de doença cardiovascular foram de 277 por 100 mil pessoas por ano entre aqueles que consumiram os alimentos mais ultraprocessados, comparados com 242 por 100 mil entre aqueles que comeram menos.

Mathilde Touvier, da Universidade de Paris, diz à BBC News: “O rápido e crescente consumo mundial de alimentos ultraprocessados, em detrimento de alimentos menos processados, pode gerar um número maior de doenças cardiovasculares nas próximas décadas”.

Questionada pela BBC News se os alimentos ultraprocessados realmente prejudicam a saúde, Mathilde Touvier disse: “Há cada vez mais provas disso”.
“Um número crescente de estudos independentes vem associando alimentos ultraprocessados a efeitos adversos à saúde”.

No ano passado, foi verificada uma ligação entre o consumo desses alimentos ao maior risco de câncer.

Bes-Rastrollo, da Universidade de Navarra, diz à BBC News estar “muito segura” de que eles trazem malefícios à saúde. O desafio é estar “100% seguro”.

Os estudos identificaram um padrão entre alimentos altamente processados e problemas de saúde, mas ainda não conseguem comprovar com 100% de certeza de que um provoca o outro.

Isso porque quem comia alimentos mais ultraprocessados também era mais propenso a ter outros comportamentos não saudáveis, como o tabagismo.

Por que os alimentos ultraprocessados podem ser ruins?

O primeiro teste de alimentos ultraprocessados mostrou que eles levavam as pessoas a comer mais e engordar.

Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA monitoraram cada porção de comida que os voluntários comeram durante um mês.

Quando comiam alimentos ultraprocessados, acabavam ingerindo 500 calorias a mais por dia do que quando comiam alimentos não processados.

Os estudos sobre as consequências da ingestão de alimentos ultraprocessados foram publicados na revista científica British Medical Journal.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Imagem de Benjamin Balazs por Pixabay

“Pensar é difícil, é por isso que as pessoas preferem julgar.” – Carl Gustav Jung

“Pensar é difícil, é por isso que as pessoas preferem julgar.” – Carl Gustav Jung

“Pensar é difícil, é por isso que as pessoas preferem julgar ” , escreveu Carl Gustav Jung.

Na época da opinião, onde tudo é julgado e criticado, muitas vezes sem uma base sólida, sem uma análise prévia e sem um profundo conhecimento da situação, as palavras de Jung assumem maior destaque, tornando-se quase proféticas.

Julgar nos empobrece

Identificar o ato de pensar com o ato de julgar pode nos levar a viver em um mundo distópico mais típico dos cenários imaginados por George Orwell do que da realidade. Quando os julgamentos suplantam o pensamento, qualquer indício se torna evidência, a interpretação subjetiva torna-se uma explicação objetiva e a mera conjectura adquire uma categoria de evidência.

À medida que nos afastamos da realidade e entramos na subjetividade, corremos o risco de confundir nossas opiniões com os fatos, tornando-nos juízes incontestáveis ​​- e bastante parciais – de outros. Essa atitude empobrece o que julgamos e empobrecemos como pessoas.

Quando estamos muito focados em nós mesmos, quando deixamos de acalmar o ego, mas ele adquire proporções excessivas, ou simplesmente temos muita pressa para nos impedir de pensar, preferimos julgar. Adicionamos rótulos duplos para catalogar coisas, eventos e pessoas em um espectro limitado de “bom” ou “ruim”, tomando como medida de comparação nossos desejos e expectativas.

Agir como juízes não apenas nos afasta da realidade, mas também nos impede de conhecê-la – e desfrutá-la – em sua riqueza e complexidade, transformando-nos em pessoas hostis – e não muito empáticos. Toda vez que julgamos algo, simplificamos a expressão mínima e fechamos uma porta para o conhecimento. Nós nos tornamos mero animalis iudicantis .

Pensar é um ato enriquecedor

Na sociedade líquida em que vivemos, é muito mais fácil julgar, criticar rapidamente e passar para o próximo julgamento. O que não ressoa em nosso sistema de crenças nós julgamos como inútil ou estúpido e passamos para o seguinte. Na era da gratificação instantânea, o pensamento exige um esforço que muitos não estão dispostos – ou não querem – a assumir.

O problema é que os juízos são tarefas interpretativas que damos a eventos, coisas ou pessoas. Cada julgamento é um rótulo que usamos para atribuir um valor – profundamente tendencioso – já que é um ato subjetivo baseado em nossos preconceitos, crenças e paradigmas. Julgamos com base em nossas experiências pessoais, o que significa que muitas críticas são um ato mais emocional que racional, a expressão de um desejo ou uma decepção.

Pense, pelo contrário, exija reflexão e análise. Mais uma dose de empatia com o que foi pensado. É necessário separar o emocional dos fatos, lançar luz sobre a subjetividade adotando uma distância psicológica essencial.

Para Platão, o homem sábio é aquele que é capaz de observar tanto o fenômeno quanto sua essência. Uma pessoa sábia é aquela que não apenas analisa as circunstâncias contingentes, que geralmente são mutáveis, mas é capaz de rasgar o véu da superficialidade para alcançar o mais universal e essencial.

Portanto, o ato de pensar tem um enorme potencial enriquecedor. Através do pensamento, tentamos chegar à essência dos fenômenos e das coisas. Vamos além do percebido, superamos essa primeira impressão para mergulhar nas causas, efeitos e relacionamentos mais profundos. Isso exige uma árdua atividade intelectual através da qual crescemos como pessoas e expandimos nossa visão de mundo.

Pensar significa parar. Fazer silêncio. Prestar atenção. Controle o impulso de julgar precipitadamente. Pese as possibilidades. Aprofunde nas coisas, com racionalidade e empatia.

O segredo está em ”ser curioso, não crítico”, como disse Walt Whitman.

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TEXTO TRADUZIDO POR PSICOLOGIAS DO BRASIL, DE RINCON PSICOLOGÍA

Novo medicamento bloqueia a esclerose múltipla por mais de um ano

Novo medicamento bloqueia a esclerose múltipla por mais de um ano

Em diversas partes do mundo, portadores de esclerose múltipla receberam uma notícia com muita expectativa. Já foi desenvolvido um medicamento que bloqueia a doença autoimune por até 48 semanas, com danos reduzidos já na 12ª semana de terapia.

O medicamento, que é administrado via oral e leva o nome de evobrutinib, inibe a molécula de tirosina-quinase de Bruton (BTK), diminuindo os danos no cérebro, decorrentes da enfermidade. O resultado foi observado através de ressonância magnética em pacientes de 18 a 65 anos.

“Com duas doses diárias de 75 mg de evobrutinib, 79% dos participantes não sofreram recaídas durante as 48 semanas de tratamento”, informaram os estudiosos. O avanço foi publicado na revista médica New England Journal of Medicine.

O estudo foi conduzido pelo diretor do Centro de Esclerose Múltipla da Catalunha, Xavier Montalban, e apresentado na Academia Americana de Neurologia na Filadélfia, nos Estados Unidos, a mais importante no mundo na área.

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Imagem de capa: Responsável pelo estudo, Xavier Montalban, diretor do Centro de Esclerose Múltipla da Catalunha- Foto: Reprodução Vídeo

Redação CONTI outra. Com informações de Plox Saúde

Brasileira ganha 1º lugar em feira de ciências e terá asteroide com seu nome

Brasileira ganha 1º lugar em feira de ciências e terá asteroide com seu nome

A brasileira de 18 anos, Juliana Estradioto, conquistou 1º na feira de ciências para pré-universitários do mundo. Estudante e natural de Osório, no Rio Grande do Sul, pesquisou sobre o aproveitamento da casca de noz macadâmia para embalagens e curativos de ferimentos.

O resultado foi apresentado na sexta-feira, 17, durante o evento em Phoenix, nos Estados Unidos. A estudante conseguiu a premiação máxima na categoria de Ciência dos Materiais, da Intel International Science and Engineering Fair (Isef). Juliana poderá também dar seu nome a um asteroide- dão essa oportunidade aos participantes que conquistam primeiro e segundo lugar em cada categoria da premiação.

A jovem recém formada no curso técnico de Administração integrado ao ensino médio, do Instituto Federal de Educação, Cienência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Enquanto cursava, ela observou que a macadâmia poderia substituir materiais sintéticos, diminuindo e evitando a produção de lixo.

Segundo ela, pode ser utilizado também para o recolhimento de fezes de cachorro, substituindo o plástico. Durante a pesquisa, ela usou cascas doadas, oriundas do processamento da noz, que seria inutilizável.

Dando entrevista ao MEC (Ministério da Educação), Juliana explicou que produziu uma farinha a parti da casca de noz macadâmia. A membrana da macadâmia é resistente e flexível, permitindo a utilização em curativos para pele machucada ou queimada.

Juliana irá participar da cerimônia da entrega do Prêmio Nobel, na capital da Suécia.

Fonte indicada: Estadão
Via Revista Carpe Diem

Pai constrói quartinho de bambu para filha que não tinha lugar para estudar

Pai constrói quartinho de bambu para filha que não tinha lugar para estudar

A educação é uma poderosa ferramenta de transformação, e quem sabe bem disso é o caseiro Paulo Cassim, que mora em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Mesmo com poucos recursos financeiros, ele decidiu incentivar os estudos da filha, Gisele Cassin, de 21 anos, e fez isso de maneira comovente.

Gisele, que é bolsista do sétimo período de Direito, vinha enfrentando dificuldades para se concentrar nos estudos por falta de espaço e privacidade em casa. Ela tinha que se deslocar do quarto, que divide com dois irmãos; para a varanda, onde faz frio à noite e tem o barulho dos carros na rodovia; ou para a cozinha, onde ela precisava esperar todos irem dormir para estudar. Então, notando o esforço da filha frente às dificuldades, seu pai resolveu construir um quartinho de bambu no quintal.

“Eu percebia a dificuldade que ela tinha, então tive a ideia de limpar aquele espaço, cortei os bambus, amarrei com arame e montei o local. Ali é reservado, ninguém perturba”, contou Paulo ao G1.

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Pai construiu quarto de bambu no quintal para filha estudar em Petrópolis, no RJ — Foto: Gisele Cassin/ Arquivo Pessoal- reprodução

O quartinho de bambu foi decorado com canecas, canetas e murais. Com relação ao mobiliário, Gisele revelou que foi tudo reutilizado.

“Por dentro colocamos panos por causa do frio. A mesa branca achamos em um lixo perto de casa. Tudo foi reciclado e o quarto é muito fofinho”, disse a estudante.

Sobre a iniciativa, ela disse: “Foi uma surpresa e um presente que ele me deu. Meu pai sempre me incentivou a estudar. Quando eu fico desanimada, lembro do esforço dele. É muito gratificante e incrível ter o pai que tenho”, disse Gisele.

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A história do quartinho de bambu ganhou repercussão na internet depois que a jovem fez uma publicação em sua página na rede social, onde coloca a rotina de uma estudante de concurso.

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No texto, Gisele relata a reação que teve quando viu o espaço construído pelo pai: “Eu poderia ser ingrata e pensar: não vou estudar aqui, não tem piso (é terra vermelha ainda), é frio, tem muito bicho, é perigoso, tem muita lagartixa, enfim… mas juro que a minha reação foi a maior felicidade que eu poderia ter naquele momento, principalmente pela simplicidade do meu pai, da sua preocupação comigo, e do seu amor por mim,
sempre me dando o melhor que ele poderia fazer”.

 

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Meu Cantinho de Estudos! Bom, vivo numa casa com 5 pessoas e no meu quarto dorme eu, minha irmã e meu irmão. Eu não tinha espaço pra estudar assim que comecei, estudava na cozinha, na varanda, mas era muito ruim. Então meu pai fez pra mim um cantinho de bambu. Isso mesmo, ele cortou bambu pelo quintal, cortou, amarrou todos com arame e colocou telha. Eu poderia ser ingrata e pensar: “não vou estudar aqui, não tem piso (é terra vermelha ainda), é frio, tem muito bicho, é perigoso, tem muita lagartixa”, enfim… mas juro que a minha reação foi a maior felicidade que eu poderia ter naquele momento, principalmente pela simplicidade do meu pai, da sua preocupação comigo, e do seu amor por mim, sempre me dando o melhor que ele poderia fazer.(inclusive ele continua estudando na cozinha); A minha mesa BRANCA? Bom, eu e meu pai achamos no lixo aqui perto de casa, e mesmo com muita vergonha, nos dois fomos lá buscar. As minhas canetas e coisas bonitinhas? Tenho muitas que são ainda do ensino médio que eu sempre guardei. Outras são presentes, a maioria do meu namorado, outros da minha melhor amiga. Enfim, esse mês resolvi dar uma melhorada no cantinho. É meu aniversário e eu queria muito uma festinha com os meus amigos (adoro bolo de aniversário), mas preferi comprar uns panos pra “parede” uns enfeitezinhos, pra ficar ainda mais aconchegante a minha casinha. Pra que escrevi tudo isso? Pra vc ter pena de mim? Óbvio que não! Mas pra te dizer que com amor, cuidado, carinho, a gente pode transformar tudo. E talvez quando vc reclamar de ter que estudar o dia inteiro, e tá com seu bumbum doendo, lembre que tem pessoas que sonham muito em ter o que você tem e o conforto que vc tem.(e não to falando só de mim, tem pessoas que vivem em condições muito ruins e continuam estudando). Ame o que vc tem, valorize o que tem, e não desanime! Sua hora vai chegar! #superacao #superação #minhahistoria #cantinhodeestudos #amor #pai #ConcursoPublico #Concursos #Servidora #Direito #OAB #Estudaqueavidamuda #CarreiraJuridica #concurseira #concurseiro #concurfriends #sdv #advogada #aprovada #escolhisermagistrada #escolhiserdiferente #vidaextraordinaria

Uma publicação compartilhada por Escolhi ser Servidora (@escolhiserservidora) em

No fim da publicação, ela diz ainda que o texto não foi feito para que as pessoas tenham pena dela, “mas pra te dizer que com amor, cuidado, carinho, a gente pode transformar tudo”.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

“Somos balões num mundo cheio de espinhos”

“Somos balões num mundo cheio de espinhos”

Às vezes, somos violentados e nem temos consciência disso. Até percebemos, mas, ficamos sem reação, com receio de ser coisa da nossa cabeça. De tanto a nossa cultura nos ensinar a engolir o choro, aprendemos a guardar os nossos desconfortos por receio de estarmos fazendo tempestade em copo d´água, assim, vamos pisando em ovos, enquanto sangramos por dentro.

Somos balões num mundo cheio de espinhos, mas, não nos enganemos, nós também ferimos os outros. Contudo, se algo serve de consolo, é ter a consciência de que não saímos por aí, ferindo as pessoas de propósito. Verdade seja dita, o mundo se transformou nesse amontoado de vítimas, fazendo outras vítimas.

A empatia virou artigo de luxo em nosso cotidiano. Encontrar um bom ouvinte, é tirar a sorte grande. As pessoas não têm mais paciência de ouvir ninguém, e, quando ouvem, já pensam em retrucar, em dar sermão, fórmulas prontas ou, em lhe empurrar goela abaixo as “certezas” delas. Está viralizando a mania de rotular as pessoas. Qualquer um se acha capacitado a dar diagnóstico psicológico. Em cinco minutos de conversa com uma pessoa, ela se sente apta a lhe “diagnosticar” como depressiva, bipolar, ansiosa, ou algo do gênero.

Por todos os lados, somos apontados por dedos de pessoas que insistem em vender uma imagem de perfeitas, corretas, cheias da moral e bons costumes. É aquela velha história do macaco que senta sobre o próprio rabo para puxar o rabo do outro.

Estamos cansados de lidar com tanta hipocrisia, tanto riso forçado. Recebemos tapinhas nos ombros enquanto somos fuzilados na ausência. Andamos desconfiados porque há uma incoerência entre a fala e a energia de muitas pessoas. Quem ouve a própria intuição, sabe do que estou falando. Muitas nos sorriem e, nos dizem coisas lindas, mas, o nosso coração trava quando elas se aproximam.

Engana-se quem pensa que o desrespeito, a agressão e a hostilidade são sempre explícitos. Há situações em que eles chegam embrulhados num lindo pacote, a gente demora perceber que está sendo feito de trouxa. Ainda assim, eu venho exercitando a prática de me proteger e lhe recomendo também.

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Imagem de Jonny Lindner por Pixabay

Pesquisador brasileiro cria Hidrogel de gengibre que evita amputação em diabéticos

Pesquisador brasileiro cria Hidrogel de gengibre que evita amputação em diabéticos

Uma boa notícia para as pessoas que convivem com a diabetes: O INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia , através do trabalho do doutor em Biologia e Recursos Naturais Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, está desenvolvendo um hidrogel à base de gengibre amargo, capaz de evitar amputações das extremidades em pacientes que sofrem de diabetes. E antes que você se pergunte, o produto chegará ao mercado ainda esse ano!

O hidrogel desenvolvido por Carlos foi testado em 27 pacientes diabéticos que sofriam com úlceras nos pés indicadas para amputação – e alcançou a cura em 95% dos casos. De acordo com o pesquisador, a cura se dá a partir do potencial cicatrizante, anti-inflamatório, analgésico e vasodilatador que o gengibre amargo oferece. O produto vem sendo desenvolvido e testado desde 2004 e, segundo pacientes que utilizaram o hidrogel, a cura veio em menos de dois meses de uso.

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Carlos com a Medalha de Ouro Deodato de Miranda Leão, outorgada pela Câmara Municipal de Manaus- imagem reprodução

Para produzir o medicamento, o pesquisador criou a Biozer da Amazônia, empresa incubada no INPA, a fim não só de produzir o gengibre amargo como de possibilitar a chegada do hidrogel ao mercado. Trata-se de um trabalho desenvolvido em parceria com a Unicamp, a Faculdade de Medicina do ABC, a Universidade Federal do Amazonas, Universidade do Estado do Amazonas e a Fundação de Controle da Oncologia do Estado do Amazonas. O produto já teve sua patente requerida, e está agora aguardando liberação da Anvisa.

E esse é mais caso de brasileiros fazendo bonito na área de pesquisas. Um viva à ciência!

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Abstraia, finja demência, mas não se desequilibre por quem não merece

Abstraia, finja demência, mas não se desequilibre por quem não merece

Vivemos tempos estressantes, tempos difíceis. As redes virtuais deram voz aos mais variados opinadores, sendo que muitos deles expõem nada mais do que agressividade gratuita. As jornadas de trabalho estão apertadas, criar filhos tornou-se uma luta diária, manter um relacionamento também. Por isso, ou selecionamos o que chega até nós, ou nos desgastaremos emocionalmente à toa, sem resultado, sem razão de ser.

É muito difícil conseguir passar um período do dia sequer sem topar com algo ou alguém que incomode em algum aspecto. Fatalmente, iremos ter de nos confrontar com o contraditório e com pontos de vista que chocam com nossas visões de mundo, afinal, cada um tem sua forma de enxergar a vida. Não conseguiremos viver em harmonia o tempo todo, em todos os lugares onde estivermos, com todas as pessoas com quem convivermos.

Na verdade, esses confrontos com o diferente são necessários, para que possamos repensar nossas ideias, oxigenando nossas opiniões, para que não paremos no tempo e no espaço. A gente aprende muito quando debate pensamentos com quem pensa diferente, pois entramos em contato com muitas visões que não tínhamos, mas que deveríamos ter. Aprendemos, assim, que ninguém é o dono absoluto da verdade e que o novo pode ser muito bem vindo em nossa vida.

O que não podemos, no entanto, é tentar dar murro em ponta de faca, discutindo com quem não aceita ser contrariado, com quem sempre coloca o seu ponto de vista como o certo, sem nem ouvir a nossa opinião. Não podemos tentar argumentar com quem baseia sua vida em maldade gratuita, infundada, sem base alguma. O propósito dessas pessoas é simplesmente contrariar a gente, muitas vezes de forma agressiva. Não caia nessas armadilhas.

Nesses casos, abstraia, finja demência, faz cara de paisagem, faz a egípcia, liga o foda-se, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia, por quem não merece espaço algum em seus pensamentos, em sua vida. O pouco tempo que nos resta de lazer e de higienização mental deve ser desfrutado junto com quem nos tira gargalhadas e não com quem nos tira do sério. Priorize a paz, sempre, e seja feliz.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do seriado Killing Eve

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