Gari banca sozinho os estudos da filha e a forma médica

Gari banca sozinho os estudos da filha e a forma médica

Mesmo com poucos recursos, o gari Tales Pereira sempre se esforçou ao máximo para garantir a melhor educação possível para a filha, Aline de Castro Pereira, de 26 anos. Mas, felizmente, hoje pai e filha vivem a alegria de ter os esforços recompensados. A jovem se formou médica e credita ao pai a maior parte do mérito da realização desse sonho.

Tales, que trabalha limpando as ruas de Goiânia, passou a criar a filha sozinho depois que a esposa morreu quando Aline ainda era criança, vítima de câncer no estômago. A doença motivou o desejo da jovem pela carreira médica, que pretende se especializar em gastroenteorologia.

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Reprodução/G1.

Durante todo o ensino médio, a jovem estudou em colégio particular, bancado pelo pai. O resultado veio com aprovação em três vestibulares: Escola Superior de Ciências da Saúde, no DF, Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Universidade Federal de Goiás (UFG), onde fez o curso.

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Reprodução/G1.

Ela se recorda do momento em que soube da aprovação. “Ele [pai] ficou na expectativa com um radinho de pilha, à moda antiga, esperando sair a lista. Quando eu vi na internet, foi muita emoção”, lembra.

No convite para a formatura, a foto com o pai tem destaque especial. Uma dedicatória também foi feita. “Ao meu pai, agradeço profundamente por ter vivido cada dia comigo se desdobrando para ajudar a cumprir minhas obrigações e se preocupando com meu bem estar e me amparando com as mais diversas formas de amor. Você é meu maior exemplo de luta e determinação para vencer na vida”, diz o texto.

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Reprodução/G1.

O carinho deixa o gari emocionado. “É muito emocionante. A gente fica todo derrubado. Fiz minha parte e ajudei. Agora ela vai colher os frutos. Ela é uma joia. Para chegar onde chegou, é uma guerreira”, elogia.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de G1 Goiás.
Foto destacada: Reprodução/G1.

O bom humor é mais atraente do que a beleza física

O bom humor é mais atraente do que a beleza física

Em tempos de competitividade exacerbada em todos os setores possíveis, de status social sobrepujando as interações afetivas, de valores éticos atropelados pelo sucesso a qualquer preço, de violência e de tristeza generalizada, o bom humor virou artigo de luxo. Muitos de nós sorrimos apenas para cumprir formalidades, de tantas atribulações que nos consomem diariamente.

Por isso mesmo, é preciso manter algo de bom dentro de si, rir do que é engraçado, brincar com o que é permitido, gargalhar de si mesmo, inclusive. Não se trata de rir feito bobo, de tudo, indiscriminadamente, ou rir de nervoso, mas sim de realmente ter prazer e ânimo frente ao que é bom, engraçado, divertido. Conseguir achar graça no que carrega humor é uma das melhores coisas que existem.

Infelizmente, muita gente confunde bom humor com imaturidade, como se precisássemos ser sérios e sisudos para parecermos adultos maduros e respeitados. Tem gente que não se permite rir num ambiente de trabalho, em lugares estranhos, ou perto de desconhecidos. São pessoas que atrelam a maturidade e a responsabilidade tão somente ao silêncio e a expressões faciais em que não há esboço de sorriso algum. Mal sabem que dá para ser maduro, comprometido, responsável e bem humorado.

Sim, o bom humor pode ser acompanhado de seriedade, responsabilidade, comprometimento, maturidade, simplesmente porque quem sorri transmite mais cordialidade e sentimentos, e isso denota confiabilidade. Tendemos a confiar em quem tem bom humor, porque nossa alma precisa de respiro, de descanso, de ternura, e o ato de rir contém tudo isso. O bom humor, inclusive, denota sabedoria, pois humor inteligente não é para qualquer um.

Em vista disso, o bom humor acaba se tornando bem mais atraente do que a beleza física, principalmente por ser uma característica das pessoas inteligentes e, fato inconteste, a inteligência é afrodisíaca, é sexy. O bom humor acompanhará a pessoa pelo resto da vida, enquanto a beleza física quase sempre terá fim. No mais, de nada adiantam músculos em quem vive com cara de bunda.

Photo by Edu Carvalho from Pexels

Antidepressivos tornam pessoas menos empáticas, e isso não é ruim!

Antidepressivos tornam pessoas menos empáticas, e isso não é ruim!

De acordo com um estudo realizado na Universidade de Viena, na Áustria, as pessoas que tomam antidepressivos são menos empáticas. Para o estudo, voluntários foram analisados antes e depois de tomarem os medicamentos. Os resultados obtidos foram publicados no periódico científico Translational Psychiatry.

Os voluntários recrutados pelos cientistas são pacientes não medicados que têm depressão aguda. Neles foram testadas as suas respostas empáticas à dor de outras pessoas em dois momentos: primeiro, durante um episódio depressivo agudo — isto é, antes de terem recebido qualquer medicação. Segundo, após três meses de tratamento psicofarmacológico com antidepressivos (principalmente inibidores seletivos de recaptação de serotonina).

Nas duas sessões, os pacientes foram submetidos à ressonância magnética funcional enquanto assistiam a vídeos de pessoas que passavam por procedimentos médicos dolorosos. Como relataram os pesquisadores, os participantes demonstraram um nível de empatia menor após começarem a usar a medicação, tal como uma redução na ativação de regiões cerebrais associadas à empatia.

De acordo com os especialistas, os resultados estão longe de serem negativos. Isso porque, conforme o coautor da pesquisa, Markus Rütgen, disse em comunicado, o impacto emocional reduzido de eventos negativos permite que os pacientes medicados se recuperem de momentos ruins mais facilmente — o que é benéfico para a saúde deles.

Na análise, os cientistas também puderam relacionar que a diminuição no nível de empatia afetiva melhora os sintomas da depressão. “O impacto real da empatia reduzida dos pacientes em comportamentos sociais ainda precisa ser explorado”, apontou Rütgen.

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Destaques Psicologias do Brasil. Com informações de: Revista Galileu.

Mulher constrói bebedouro público para pessoas sem-abrigo no muro de sua casa

Mulher constrói bebedouro público para pessoas sem-abrigo no muro de sua casa

Márcia Regina Pini é uma advogada de Porto Velho, capital de Rondônia, que decidiu construir um bebedouro público no muro da sua própria casa para que as pessoas sem-abrigo possam beber água e “matar” a sua sede gratuitamente.

Segundo ela, a sua decisão deveu-se ao fato de ter tido conhecimento que muitas dessas pessoas têm problemas renais por não beberem água suficiente, infelizmente, na maioria das vezes, por dificuldades financeiras.

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Esta sua fonte localiza-se na Rua Brasília, no bairro São Cristóvão, Rio de Janeiro, e não só está equipado com um equipamento elétrico que mantém a água fresca e gelada, como está disponível para qualquer pessoa usar.

“Eu fiquei pensando em uma forma que eles (moradores de rua) não precisassem tocar a campainha. E não só para atender essa população, mas qualquer pessoa que passar. Afinal, a água é a fonte da vida. A sede é uma tortura“, contou Márcia ao G1.

Para a sua construção, a advogada comprou uma pia, uma torneira e o tal equipamento elétrico que mantém a água fresquinha, tendo ficado pronto em apenas 6 meses. Apesar de ter sido criticada inicialmente por alguns familiares e vizinhos, que não acreditavam que a sua ideia fosse boa, no final, todos acabaram por concordar que realmente era uma boa ação e que a população certamente iria agradecer.

“Às vezes as pessoas têm medo, ficam preocupadas, mas a população de rua não é violenta. Hoje, a gente vê pessoas passando, enchendo a garrafinha e eu fico feliz de poder contribuir”.

Todos os dias o bebedouro é limpo por Márcia ou pela sua família, e é reposto o estoque de copos descartáveis. A própria vigilância sanitária já visitou o local, verificou o seu funcionamento e bebeu da fonte, tendo aprovado o projecto.

A decoração do espaço ficou a cargo de Márcia, que aproveitou uns restos de material que tinha em casa, para criar um espaço mais acolhedor e bonito.

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Segundo Márcia, o seu próximo objectivo é criar uma cantina, onde as pessoas mais necessitadas e sem-abrigo possam comer gratuitamente.

Tão bom saber que ainda existem pessoas boas que se preocupam com aqueles que mais precisam ❤️

Crédito das imagens: Diêgo Holanda/G1

Via Sábias Palavras.

Com informações de G1

“Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis” – Yuval Noah Harari

“Uma nova classe de pessoas deve surgir até 2050: a dos inúteis” – Yuval Noah Harari

Especialistas e historiadores como Yuval Noah Harari há muito vêm prevendo que as máquinas tornariam os trabalhadores redundantes. Esse momento já pode estar aqui. Mas o que isso traz de ruim?

Em artigo publicado no The Guardian, intitulado O Significado da Vida em um Mundo sem Trabalho, o escritor comenta sobre uma nova classe de pessoas que deve surgir até 2050: a dos inúteis. “São pessoas que não serão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis”, diz o historiador.

“A questão mais importante na economia do século 21 pode muito bem ser: o que devemos fazer com todas as pessoas supérfluas, uma vez que temos algoritmos não-conscientes altamente inteligentes que podem fazer quase tudo melhor que os humanos?”

“A maioria das crianças que atualmente aprendem na escola provavelmente será irrelevante quando chegar aos 40 anos.”

De acordo com Harari, esse grupo poderá acabar sendo alimentado por um sistema de renda básica universal. A grande questão então será como manter esses indivíduos satisfeitos e ocupados. “As pessoas devem se envolver em atividades com algum propósito. Caso contrário, irão enlouquecer. Afinal, o que a classe inútil irá fazer o dia todo?”.

O professor sugere que os games de realidade virtual poderão ser uma das soluções e faz um paralelo com costumes antigos, que, segundo ele, teve propósito semelhante:

“Na verdade, essa é uma solução muito antiga. Por centenas de anos, bilhões de humanos encontraram significados em jogos de realidade virtual. No passado, chamávamos esses jogos de ‘religiões’”

Abaixo leia o artigo

O significado da vida em um mundo sem trabalho
Por: Yuval Noah Harari

A maioria dos empregos que existem hoje pode desaparecer dentro de décadas. À medida que a inteligência artificial supera os seres humanos em tarefas cada vez mais, ela substituirá humanos em mais e mais trabalhos. Muitas novas profissões provavelmente aparecerão: designers do mundo virtual, por exemplo. Mas essas profissões provavelmente exigirão mais criatividade e flexibilidade, e não está claro se os motoristas de táxi ou agentes de seguros desempregados de 40 anos poderão se reinventar como designers do mundo virtual (tente imaginar um mundo virtual criado por um agente de seguros!?). E mesmo que o ex-agente de seguros de alguma forma faça a transição para um designer de mundo virtual, o ritmo do progresso é tal que, dentro de mais uma década, ele pode ter que se reinventar novamente.

O problema crucial não é criar novos empregos. O problema crucial é a criação de novos empregos que os humanos apresentam melhor desempenho do que os algoritmos. Consequentemente, até 2050, uma nova classe de pessoas poderá surgir – a classe desocupada. Pessoas que não estão apenas desempregadas, mas desempregáveis.A mesma tecnologia que torna os seres humanos inúteis também pode tornar viável alimentar e apoiar as massas desempregadas através de algum esquema de renda básica universal. O problema real será, então, manter as massas ocupadas e o conteúdo. As pessoas devem se envolver em atividades propositadas, ou ficam loucas. Então, o que a classe desocupada irá fazer o dia todo?

Uma resposta pode ser jogos de computador. Pessoas economicamente redundantes podem gastar quantidades crescentes de tempo dentro dos mundos da realidade virtual 3D, o que lhes proporcionaria muito mais emoção e engajamento emocional do que o “mundo real” externo. Isso, de fato, é uma solução muito antiga. Por milhares de anos, bilhões de pessoas encontraram significado em jogar jogos de realidade virtual. No passado, chamamos essas “religiões” de jogos de realidade virtual.

O que é uma religião, se não um grande jogo de realidade virtual desempenhado por milhões de pessoas juntas? Religiões como o Islã e o Cristianismo inventam leis imaginárias, como “não comem carne de porco”, “repita as mesmas preces um número determinado de vezes por dia”, “não faça sexo com alguém do seu próprio gênero” e assim por diante. Essas leis existem apenas na imaginação humana. Nenhuma lei natural exige a repetição de fórmulas mágicas, e nenhuma lei natural proíbe a homossexualidade ou a ingestão de porco. Muçulmanos e cristãos atravessam a vida tentando ganhar pontos em seu jogo de realidade virtual favorito. Se você reza todos os dias, você obtém pontos. Se você esqueceu de orar, você perde pontos. Se, no final da sua vida, você ganhar pontos suficientes, depois de morrer, você vai ao próximo nível do jogo (também conhecido como o paraíso).

Como as religiões nos mostram, a realidade virtual não precisa ser encerrada dentro de uma caixa isolada. Em vez disso, ele pode se sobrepor à realidade física. No passado, isso foi feito com a imaginação humana e com livros sagrados, e no século 21 pode ser feito com smartphones.

Algum tempo atrás, fui com o meu sobrinho de seis anos, Matan, para caçar Pokémon. Enquanto caminhávamos pela rua, Matan continuava a olhar para o seu telefone inteligente, o que lhe permitia detectar Pokémon à nossa volta. Eu não vi nenhum Pokémon, porque não carregava um smartphone. Então vimos outras duas crianças na rua que estavam caçando o mesmo Pokémon, e quase começamos a lutar com eles. Parecia-me como a situação era semelhante ao conflito entre judeus e muçulmanos sobre a cidade sagrada de Jerusalém. Quando você olha a realidade objetiva de Jerusalém, tudo que você vê são pedras e edifícios. Não há santidade em qualquer lugar. Mas quando você olha através de smartbooks (como a Bíblia e o Alcorão), você vê lugares sagrados e anjos em todos os lugares.

A ideia de encontrar um significado na vida ao jogar jogos de realidade virtual é, evidentemente, comum não apenas às religiões, mas também às ideologias seculares e estilos de vida. O consumo também é um jogo de realidade virtual. Você ganha pontos adquirindo carros novos, comprando marcas caras e tendo férias no exterior, e se você tiver mais pontos do que todos os outros, dizendo a si próprio que ganhou o jogo.

Você pode contrariar dizendo que as pessoas realmente gostam de seus carros e férias. Isso certamente é verdade. Mas os religiosos realmente gostam de orar e realizar cerimônias, e meu sobrinho realmente gosta de caçar Pokémon. No final, a ação real sempre ocorre dentro do cérebro humano. Não importa se os neurônios são estimulados observando pixels em uma tela de computador, olhando para fora das janelas de um resort do Caribe ou vendo o céu nos olhos da mente? Em todos os casos, o significado que atribuímos ao que vemos é gerado pelas nossas próprias mentes. Não é realmente “lá fora”. Para o melhor de nosso conhecimento científico, a vida humana não tem significado. O significado da vida é sempre uma história de ficção criada por nós humanos.

Em seu ensaio inovador, Deep Play: Notas sobre a Briga de Galos em Bali (1973), o antropólogo Clifford Geertz descreve como na ilha de Bali, as pessoas passaram muito tempo e dinheiro apostando em brigas de galos. As apostas e as lutas envolveram rituais elaborados, e os resultados tiveram um impacto substancial na posição social, econômica e política de jogadores e espectadores.

As brigas de galos eram tão importantes para os balineses que, quando o governo indonésio declarou a prática ilegal, as pessoas ignoraram a lei e se arriscavam a prisão e multas pesadas. Para os balineses, as brigas eram “jogo profundo” – um jogo confeccionado que é investido com tanto significado que se torna realidade. Um antropólogo balines poderia, sem dúvida, ter escrito ensaios semelhantes sobre futebol na Argentina, Brasil ou no judaísmo em Israel.

De fato, uma seção particularmente interessante da sociedade israelense fornece um laboratório exclusivo de como viver uma vida satisfeita em um mundo pós-trabalho. Em Israel, um percentual significativa de homens judeus ultra-ortodoxos nunca trabalhou. Eles passam toda a vida estudando escrituras sagradas e realizando rituais de religião. Eles e suas famílias não morrem de fome, em parte porque as esposas muitas vezes trabalham, e em parte porque o governo lhes fornece generosos subsídios. Embora geralmente vivam na pobreza, o apoio do governo significa que eles nunca faltam para as necessidades básicas da vida.

Isso é uma renda básica universal em ação. Embora sejam pobres e nunca trabalhem, em pesquisa após pesquisa, esses homens judeus ultra-ortodoxos relatam níveis mais elevados de satisfação com a vida do que qualquer outra parte da sociedade israelense. Nos levantamentos globais sobre a satisfação da vida, Israel está quase sempre no topo, graças em parte ao contributo destes pensadores profundos e desempregados.

Você não precisa ir a Israel para ver o mundo do pós-trabalho. Se você tem em casa um filho adolescente que gosta de jogos de computador, você pode realizar sua própria experiência. Fornecer-lhe um subsídio mínimo de Coca-cola e pizza e, em seguida, remover todas as demandas de trabalho e toda a supervisão dos pais. O resultado provável é que ele permanecerá em seu quarto por dias, colado na tela. Ele não vai fazer qualquer lição de casa ou tarefas domésticas, vai ignorar a escola, ignorar as refeições e até mesmo ignorar os chuveiros e dormir. No entanto, é improvável que ele sofra de tédio ou uma sensação de sem propósito. Pelo menos não no curto prazo.

Portanto, as realidades virtuais provavelmente serão fundamentais para fornecer significado à classe desocupada do mundo pós-trabalho. Talvez essas realidades virtuais sejam geradas dentro dos computadores. Talvez sejam gerados fora dos computadores, sob a forma de novas religiões e ideologias. Talvez seja uma combinação dos dois. As possibilidades são infinitas, e ninguém sabe com certeza que tipos de peças profundas nos envolverão em 2050.

Em qualquer caso, o fim do trabalho não significará necessariamente o fim do significado, porque o significado é gerado pela imaginação em vez de pelo trabalho. O trabalho é essencial apenas para o significado de acordo com algumas ideologias e estilos de vida. Os escravos ingleses do século XVIII, os judeus ultra-ortodoxos atuais e as crianças em todas as culturas e eras encontraram muito interesse e significado na vida, mesmo sem trabalhar. As pessoas em 2050 provavelmente poderão jogar jogos mais profundos e construir mundos virtuais mais complexos do que em qualquer momento anterior da história.

E quanto à verdade? E a realidade? Realmente queremos viver em um mundo no qual bilhões de pessoas estão imersas em fantasias, buscando objetivos criativos e obedecendo leis imaginárias? Bem, goste ou não, esse é o mundo em que vivemos há milhares de anos.

Yuval Noah Harari é professor na Universidade Hebraica de Jerusalém e é autor de ‘Sapiens: Uma Breve História da Humanidade’ e ‘Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã’

 

Via Pensar Contemporâneo

Leia também: 10 dos principais pensamentos de Yuval Noah Harari sobre a história humana, tecnologia e os desafios do século 21″.

4 atividades para desenvolver a fala do seu bebê

4 atividades para desenvolver a fala do seu bebê

Um momento tão esperado para qualquer mamãe e papai é quando o bebê começa a pronunciar as primeiras palavras, é tudo uma melodia para eles! Mas, para que o discurso de seu bebê se desenvolva adequadamente, você deve estar ciente de que o papel e a interação do bebê com seus pais são cruciais para melhorar a fala.

Os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da linguagem da criança. Estudos mostram que as crianças cujos pais costumam ler para eles e conversar muito com eles nos primeiras idades da infância têm um vocabulário muito maior e melhor gramática do que as crianças que não tiveram a oportunidade de ter seus pais lendo-lhes histórias.

Para isso, então você poderá encontrar algumas atividades para que você possa fazer com seu bebê a partir de agora e dessa forma você está ajudando-o a desenvolver a fala e também a fortalecer seu vínculo emocional.

Fale com ele

Seu bebê precisa ouvi-la o tempo todo para que possa começar a entender o idioma. A melhor coisa que você pode fazer é falar sobre tudo o que você está fazendo, o que está acontecendo ou o que vai acontecer. Não é necessário que você fale o tempo todo, mas a maior parte do dia, você também pode falar normalmente para explicar as coisas, por exemplo, você pode dizer coisas como: “Agora vamos tomar um banho, a água está boa o suficiente”, quando você tem secá-lo, você pode dizer: “Agora que secamos com a toalha, vamos nos vestir e depois passear”.

Este é apenas um exemplo, mas você pode narrar tudo o que está acontecendo com você durante o dia. Mesmo se você acha que seu bebê não está a ouvir ou não entender o que você diz, é muito importante que você faça porque você é você ajudando a desenvolver o seu discurso, e também … o bebê gosta de ouvir a sua voz, é o seu som favorito e mais tranquilizador!

Leia-lhe histórias

Nunca é cedo demais para começar a ler para o seu bebê. Se você quer incentivar a leitura para seu filho, então não economize na quantidade de tempo que você anda lendo com ele e à medida que cresce. Além de incentivar um bom hábito do seu filho e ele encarar a leitura como uma atividade de lazer, você estará ajudando a melhorar seu vocabulário para aprender novas palavras, para melhorar a concentração, atenção e memória.

Você pode começar por ler livros simples para os bebês e até mesmo imaginar histórias para contar à medida que cresce. É ideal para criar uma rotina de um tempo de história com o seu filho ou ir a bibliotecas para ajudá-lo a melhorar o seu amor pela leitura.

Cantar

Os bebês adoram as música, porque elas têm ritmo além entretê-los. Além de fortalecer o vínculo com seu bebê, você estará ensinando através de canções sobre o mundo em torno dele e ritmo da linguagem. Ele vai amar sempre ouvi-la cantar em sua cabeça e começar a reter o vocabulário de músicas para usá-lo mais tarde.

Se você não conhece músicas infantis, pode pesquisar online ou comprar um CD que tenha canções de ninar para poder cantar para seu bebê todos os dias. Seu bebê vai adorar e vai te dar mais que um sorriso.

Repita bem as palavras

Quando seu bebê começar a falar e repetir as primeiras palavras, é muito importante que você não brigue ou o critique quando ele diz as palavras incorretamente, isso é normal e precisa de seu apoio e compreensão para poder dizê-las corretamente.

Portanto, em vez de criticar, você deve repetir as palavras corretamente para que ele possa ouvir como elas são ditas, você ficará surpresa em como ele irá melhorar as palavras ouvindo-as e sentindo-se motivado a se comunicar com você.

Artigo extraído e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site Eresmamá
Imagem de capa: pexels

Falta tratamento para criança de escola pública com transtorno mental

Falta tratamento para criança de escola pública com transtorno mental

Por  – Editorias: Ciências da Saúde – URL Curta: jornal.usp.br/?p=227651

Levantamento realizado com 2.511 crianças mostra que 80% daquelas com transtornos mentais (ansiedade, fobias, déficit de atenção, hiperatividade, esquizofrenia, etc.) não recebem nenhum tipo de tratamento médico ou psicológico. A pesquisa envolveu crianças com idades entre seis e doze anos, oriundas de escolas públicas de duas metrópoles brasileiras, São Paulo e Porto Alegre. As pardas são as mais afetadas: 87,8% dos casos.

O estudo, realizado pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi tema de um artigo publicado na Psychiatric Services, tendo como primeiro autor o psicólogo Daniel Fatori, pesquisador do IPq.

As consequências de uma doença não diagnosticada nem tratada no tempo certo durante a infância são as sequelas na vida adulta: agravamento dos sintomas e o problema se tornar crônico, explica Fatori. Como exemplo, cita um quadro de surto psicótico. Se o paciente não tem acompanhamento adequado, “cada vez que o episódio acontece, as conexões neurais vão sendo afetadas, o que aumentaria as chances de outra ocorrência”, relata.

Das 2.511 crianças matriculadas em escolas públicas, 652 foram diagnosticadas com pelo menos um tipo de transtorno mental, aponta o estudo. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas dos psicólogos com os pais biológicos das crianças, que, neste caso, era um componente importante porque o problema poderia estar ligado ao fator genético. Em São Paulo, o porcentual de crianças que não receberam tratamento foi maior do que em Porto Alegre, 86,4% contra 78,2%.

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As causas principais que retardam ou impedem a procura de tratamento para as crianças são a falta de informação e o estigma sobre doenças mentais – Foto: Daniel Guimarães/SEE SP

Em um contexto mundial, 13% das crianças e adolescentes sofrem de transtornos mentais e quase metade não recebe acompanhamento médico. A pesquisa que gerou o artigo Use of Mental Health Services by Children With Mental Disorders in Two Major Cities in Brazilfoi feita entre os anos de 2010 e 2011, porém, as crianças vão continuar sendo monitoradas pelos pesquisadores para verificar a trajetória dos problemas de saúde mental. Mesmo tendo sido feita em São Paulo e Porto Alegre, a realidade de não atendimento médico pode ser replicada para todo o Brasil, relata Fatori.

A pesquisa também trouxe outros dados como raça, idade e gênero. As crianças mestiças têm maior tendência de não ter acesso ao tratamento médico, 87,8% contra 77,4% das brancas e 86% das negras. As maiores de dez anos são as mais afetadas, 83,6%. Com relação a gênero, o porcentual foi equilibrado, 80,2% (meninos) contra 82,1% (meninas). Sobre a questão das crianças mestiças terem menos acesso ao serviço de saúde, Fatori explica que este não foi o enfoque da pesquisa, mas lembra que em um país com profundas desigualdades raciais como o Brasil, é importante levar em conta o papel da raça como barreira para uso de serviços de saúde.

Considerando as crianças que tiveram acesso aos recursos médicos, para 5,2% delas foram prescritos medicamentos, 47,6%, terapias e 44,7%, medicação e terapia. A duração do tratamento em média foi de 25 meses para quem usou medicamentos e 22 meses para quem fez uso da psicoterapia. Os remédios mais comumente receitados foram antidepressivos (38,7%), benzodiazepínicos (3,9%), estimulantes (36,1%), anticonvulsivantes (30%) e antipsicóticos (28,5%).

Por que os pais não procuram tratamento?

Segundo Fatori, as causas principais que retardam ou impedem a procura de tratamento para as crianças são a falta de informação e o estigma sobre doenças mentais. “Os pais não querem que os filhos sejam vistos como loucos e desajustados e, às vezes, imaginam também que vão tomar medicamentos controlados por toda a vida. A falta de conhecimento sobre o assunto, por exemplo, poderia levar uma depressão infantil ser avaliada pelos pais como introspecção e quietude da criança”, relata.

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Reg. 048-19 Daniel Graça Fatori de Sá. Instiuto de Psiquiatria (IPQ). 2019/02/22 Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Entre outras causas, o psicólogo cita a escassez de recursos humanos para atendimento e a melhoria da integração dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) – da Atenção Básica de Saúde (ABS) e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Porém, avalia que algumas medidas simples contribuiriam para o acolhimento destas crianças e de seus familiares. Como exemplo, indicaria a atuação de agentes comunitários: “Eles poderiam ser treinados para fazer uma primeira avaliação da criança e o posterior encaminhamento aos serviços de saúde”, conclui.

Daniel Fatori, o primeiro autor do artigo Use of Mental Health Services by Children With Mental Disorders in Two Major Cities in Brazil teve a orientação de Guilherme Polanczyk, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental da USP.

Mais informações: e-mail [email protected], com Daniel Fatori

Como usar o alecrim para encher seu corpo e mente com energia

Como usar o alecrim para encher seu corpo e mente com energia

O alecrim é um arbusto perene intensamente perfumado com folhas de agulha que prospera em um clima temperado e mediterrânico quente. Crescendo em um grande arbusto de madeira, esta poderosa erva exibe uma magnífica e amigável fanfarra magnífica de minúsculas flores azuis na primavera. O alecrim é uma das ervas mais poderosas para encher o corpo e a mente com energia.

Esta erva favorável fornece tantos efeitos benéficos, que é literalmente um atentado não incluí-la na sua dieta. O alecrim tem uma chave alquímica para desvendar uma mente turbulenta enquanto absorve uma energia que acalma e, ainda assim, deixa uma sensação revigorante.

Você apenas tem que esfregar entre os dedos e inalar seu aroma rico e agradável e experimentar os sentimentos mais relaxantes e extravagantes.

O alecrim não é apenas uma adição deliciosa à culinária saudável que sustenta nossa saúde de muitas maneiras diferentes e únicas. Alguns desses benefícios foram comprovados ao longo dos anos, transmitidos de geração em geração e alguns até comprovados pela ciência.

Benefícios para a saúde do alecrim

Quando você aprende com seus inúmeros usos para a saúde, você vai entender por que ele é classificado nos mais altos níveis de ervas benéficas, e você nunca vai sair de casa sem alecrim, porque é um verdadeiro presente quando abraçado por qualquer pessoa.

Antioxidante surpreendente

O alecrim contém poderosos antioxidantes que protegem o corpo contra os radicais livres. Tem sido demonstrado que possui ácido cafeico que é bem conhecidos por seu benefício antioxidante (e anti-inflamatório), bem como o ácido ursólico, que é conhecidos por ajudar na prevenção do melanoma e câncer.

Efeito anti-inflamatório de alecrim

O alecrim fornece resultados fantásticos como um anti-inflamatório e foi relatado para aliviar asma, artrite, gota e outras condições inflamatórias. Certamente, existem outras ervas e especiarias que podem dar melhores e mais rápidos resultados na redução da inflamação, mas o alecrim é certamente benéfico de modo geral.

Alecrim é uma ótima comida para o cérebro

Tem sido demonstrado que estimula o sistema nervoso no cérebro, enquanto aumenta o fluxo sanguíneo para a cabeça, e também, o alecrim era tradicionalmente associado ao fortalecimento da memória.

Por outro lado, esta erva potente também contém compostos que impedem a degradação da acetilcolina, que é um importante neurotransmissor que garante a comunicação entre as células e a memória saudável.

Ajuda contra a fadiga adrenal e estresse

Tem a capacidade de ajudar contra a fadiga adrenal e estresse, uma vez que acalma os hormônios do estresse. Estamos conscientes de que a vida moderna cria inúmeras situações estranhas que temos de enfrentar.

A rotina diária muitas vezes nos coloca em um estado de estresse, como o corpo experimenta uma cascata do hormônio cortisol altamente estimulante em todo o corpo. Neste caso, alecrim, juntamente com ervas como lavanda, tem a capacidade incrível de reduzir os níveis de cortisol no corpo.

É energizante e relaxante estimulante

O alecrim é um estimulante geral conhecido pelas suas qualidades estimulantes e energizantes e, ao mesmo tempo, confere uma capacidade bem-vinda para acalmar e relaxar suavemente.

Também suporta a circulação sanguínea, melhora a digestão, estimula o crescimento saudável dos cabelos e o sistema imunológico.

Como usar alecrim para o bem-estar do corpo e da mente

Óleo essencial: Muitas pessoas adoram o aroma intenso do óleo essencial de alecrim e o usam na pele topicamente ou como um poderoso inalante. Tem poderosas propriedades estimulantes, portanto evite-o em caso de gravidez.

Infusão de chá: Você pode preparar sua própria infusão de chá de alecrim em casa. Basta colocar um pouco de alecrim fresco em um saquinho de chá ou saco de musselina e permitir que ele seja infundido em um copo por cerca de 10 minutos.

Em alimentos: pode ser usado fresco ou seco em sopas, ensopados e todos os tipos de pratos de comida. Tem agulhas de pinheiro muito resistentes, como folhas, e a maioria dos pratos se beneficia de ser picada ou cozida por pelo menos meia hora para amolecer.

Texto adaptado e traduzido por A Soma de Todos os Afetos, do site La vida lúcida

Ele trabalhou na roça e chegou a morar em escola para não perder aula; hoje é juiz do DF

Ele trabalhou na roça e chegou a morar em escola para não perder aula; hoje é juiz do DF

Aos 39 anos, o juiz Fábio Francisco Esteves ocupa um gabinete no Tribunal do Júri do Distrito Federal e se dedica a analisar processos criminais que circulam na capital do país. Mas sua história até aqui é repleta de muita luta e muito suor. De origem humilde, ele enfrentou condições adversas para estudar.

Ainda menino, morando no interior do Mato Grosso do Sul, seu pai, que é analfabeto, pediu à prefeitura da cidade da zona rural para instalar uma escola na região. O desejo era permitir que os três filhos tivessem acesso à educação.

O pedido foi atendido, mas a escola construída era longe demais da casa da família – ficava a 23 quilômetros de distância. Para não perder as aulas, aos 10 anos, Esteves passou a morar de favor no colégio. Ele conta que dormia na sala de aula e era cuidado por duas professoras.

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Escola, em cidade do interior do Mato Grosso do Sul, onde Fábio Francisco Esteves morou e estudou — Foto: Fábio Francisco Esteves/Arquivo pessoal

Desde então, o hoje juiz seguiu firme nos estudos e se tornou o primeiro da família a acessar o ensino superior. Esteves se formou em 2003 na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).

“A educação significa a constituição da minha vida. Foi mais que uma transformação, foi a possibilidade de uma vida digna. Tudo que sou foi por meio dos estudos.”

Os outros dois filhos da família terminaram o ensino médio. Na mesma época, no entanto, Esteves lembra que teve a certeza de que queria seguir adiante.

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Fábio Francisco Esteves quando assumiu como juiz do DF, em 2007 — Foto: Arquivo pessoal

Desde menino, ele diz que sonhava em ser juiz. A vontade de seguir a profissão veio de um manual de profissões. “Já entrei [no curso de direito] me preparando para a magistratura. Era o que que queria, não tentei a advocacia”, revela.

A inspiração, diz ele, também veio do desejo de fazer a diferença na sociedade.

“Escolhi [a carreira] mirando a possibilidade de transformação, não só da minha vida, mas do contexto social. Isso seria mais possível se fosse por essa carreira.”

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Juiz Fábio Francisco Esteves, do TJDFT — Foto: Arquivo pessoal

Esteves assumiu, em 2007, o cargo de juiz substituto no DF. Depois, ele foi promovido para juiz titular da vara criminal do Núcleo Bandeirante – onde atua até hoje. Em 2016, foi eleito presidente da Associação dos Magistrados do DF (Amagis).

Projeto social

Envolvido desde jovem com projetos sociais, mesmo depois de ingressar na magistratura, o juiz Esteves deu seguimento “ao que acredita”.

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Faixa feita por Fábio Esteves quando foi aprovado no concurso para juiz do TJDFT, em 2007 — Foto: Arquivo pessoal

Em Brasília, o magistrado está à frente de uma iniciativa – chamada Educação em Direito – que ensina, de forma gratuita, noções de direito e de cidadania a pessoas de baixa renda.

O projeto começou em 2010 com a ajuda de um amiga, e oferece aulas sobre direito do consumidor, direito à saúde, educação e à privacidade.

“Minha forma de exercer a magistratura é um modelo que deixa minha marca enquanto juiz: por meio do diálogo com instituições e com comunidades.”

Além de nos oferecer um belo exemplo de superação, a história do juiz Fábio Francisco Esteves nos mostra, mais uma vez, que a educação é o caminho.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de G1 Distrito Federal.
Imagem destacada: Montagem com fotos de Arquivo Pessoal.

Musicoterapia foi eficaz na redução do estresse em dependentes químicos

Musicoterapia foi eficaz na redução do estresse em dependentes químicos

Por  – Editorias: Ciências da Saúde – URL Curta: jornal.usp.br/?p=247584

A musicoterapia, já utilizada para controle do estresse em pacientes com diferentes condições de saúde, também pode se mostrar um instrumento eficaz para apoiar o tratamento e a reabilitação de dependentes químicos, revela artigo publicado na Revista Latino-Americana de Enfermagem. O texto descreve um estudo realizado em uma instituição no Rio de Janeiro com 18 dependentes químicos em tratamento. De acordo com os autores, apesar de definido como “quase experimental” (não cumprindo requisitos como grupo controle e aleatoriedade na seleção dos participantes), o método possibilitou “um olhar clínico para enfermeiros e outros profissionais de saúde que cuidam desses pacientes”.

Liberado diante de uma situação de tensão ou ameaça, o cortisol salivar (obtido da saliva) é considerado o hormônio do estresse, “uma medida eficaz, acessível, rápida e não invasiva desse fenômeno”. Assim, os pesquisadores afirmam que o estresse em dependentes químicos pode ser avaliado pela medição deste hormônio.

No estudo, após uma hora de musicoterapia houve redução “significante nas médias dos níveis de cortisol salivar”. Deste modo, a pesquisa sugere que a musicoterapia pode reduzir de forma importante o estresse de dependentes químicos. Os autores ressaltam, porém, que a prática não agiu isoladamente, e sim “em conjunto com tratamento psiquiátrico e psicológico”, podendo ajudar os pacientes nos momentos de fissura durante a abstinência.

Musicoterapia interativa

O tratamento com musicoterapia envolve não apenas som, mas também expressão e movimento. O musicoterapeuta facilita o estado de consciência criativa do indivíduo e a comunicação deste com os outros participantes do tratamento, “no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas”.

Na sessão única de musicoterapia a idade média dos pacientes era em torno dos 40 anos, e 61% eram do sexo masculino. Com músicas escolhidas pelos próprios dependentes, a sessão foi realizada uma só vez, pois o estudo quis avaliar o efeito imediato da musicoterapia sobre o estresse, “com recriação e improvisação vocal”.

Outros estudos mostram que participantes que abandonaram o tratamento tiveram maior pico de estresse do que aqueles que continuaram. Apesar de complementar o tratamento de várias doenças, ainda há poucos dados sobre os efeitos da musicoterapia na dependência química.

Os autores lembram que o uso constante de drogas gera uma dependência que pode ser detectada principalmente por sintomas psicofisiológicos. “Há um padrão de autoadministração repetida que, em geral, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo da substância”, destacam.
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Na pesquisa, musicoterapeuta e paciente estiveram altamente envolvidos no processo de fazer música, aumentando a autoestima e estimulando a reflexão sobre sentimentos externados durante as músicas por meio de lágrimas ou sorrisos – Foto: Maurício Kell / Pixabay-CC

Estudos científicos há mais de três séculos confirmam os efeitos da música suave acalmando pacientes agitados, mas esta pesquisa se volta para a musicoterapia essencialmente interativa. “O musicoterapeuta e o paciente estiveram ativamente envolvidos no processo de fazer música”, aumentando a autoestima, estimulando a “reflexão intensa sobre externar sentimentos e emoções durante as músicas por meio de lágrimas ou sorrisos”.

Os autores concluem que a musicoterapia traz benefícios inegáveis para a redução do estresse quando ocorrem recaídas durante o curso do tratamento de dependentes químicos, e também pode ser apontada como “uma tecnologia inovadora de cuidado se for organizada como uma atividade ao mesmo tempo sistemática e criativa, pois facilita a expressão de emoções, a comunicação interpessoal e a possibilidade de efeito terapêutico”.

Artigo

TAETS, G.; Jomar, R.; ABREU, A. M.; CAPELLA, M. Efeito da musicoterapia sobre o estresse de dependentes químicos. Revista Latino-Americana de Enfermagem, São Paulo, v. 27, n. e3115, 2019. INSS: 10.1590. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2456.3115. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/155689. Acesso em: 03 maio 2019.

Contatos

Gunnar Glauco De Cunto Taets – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Departamento de Fundamentos do Cuidado de Enfermagem, Macaé, RJ.
[email protected]

Rafael Tavares Jomar – Instituto Nacional de Câncer (Inca) José Alencar Gomes da Silva, Coordenação de Assistência, Rio de Janeiro, RJ.

Angela Maria Mendes Abreu – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, RJ.

Marcia Alves Marques Capella – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Rio de Janeiro, RJ.

Margareth Arthur / Portal de Revistas USP

Garota russa se transforma em personagens famosos e a semelhança é impressionante!

Garota russa se transforma em personagens famosos e a semelhança é impressionante!

Ksenia Perova , uma artista russa de 22 anos, começou a fazer cosplay em 2014. Desde então, ela vem dando vida aos seus personagens favoritos usando suas características únicas, juntamente com profundos talentos artísticos. Devido ao trabalho árduo de Ksenia, cada uma de suas transformações faz com que pareçam ter saído da tela e entrado em nossa realidade.

Confira as incríveis transformações de Ksenia:

Mavis de ‘Hotel Transilvania’

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Vitória dr ‘A Noiva Cadáver’

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Frodo de ‘O Senhor dos Anéis’

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Clara Oswald de ‘Doctor Who’

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Elsa de ‘Frozen’

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Alita de ‘Alita: Anjo da Batalha’

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Vandinha Addams de “família Addams”

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Laura Kinney de ‘X-Men: Evolution’

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Bela de ‘A Bela e a Fera’

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Andrômeda Negra de ‘Harry Potter’

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Arya Stark de ‘Game of Thrones’

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Vampira de ‘X-Men: Evolution’

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Branca de Neve de ‘WiFi Ralph-Quebrando a Internet’

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Mantis de ‘Guardiões da Galáxia’

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Daria de ‘Beavis and Butt-Head’

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Wendy de ‘Gravity Falls’

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Bellatrix Lestrange de ‘Harry Potter’

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Mulan

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Kim Posible

contioutra.com - Garota russa se transforma em personagens famosos e a semelhança é impressionante!

Ellie de “The Last Of Us”

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Elizabeth de ‘BioShock Infinite’

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Qual foi a sua transformação favorita desta garota talentosa?

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Traduzido de Nation, por Destaques Psicologias do Brasil.
Fotos: Reprodução/Nation.

Comer apenas 2 Castanhas-do-Pará pode ajudar a prevenir câncer, ansiedade, depressão e ataque cardíaco

Comer apenas 2 Castanhas-do-Pará pode ajudar a prevenir câncer, ansiedade, depressão e ataque cardíaco

A castanha-do-pará é um deleite delicioso e saudável que traz muitos benefícios para a saúde, inclusive manter o sistema imunológico forte. O alto teor de selênio na castanha do Brasil tem sido associado à prevenção do câncer, mantendo uma tireoide saudável e protegendo você contra doenças cardíacas. Você só precisa comer 1 ou 2 castanhas por dia para obter a dose diária recomendada de selênio.

Além de conter um nível saudável de selênio, os benefícios comprovados da castanha-do-pará também se devem ao cálcio, ao magnésio e ao potássio em cada castanha. A castanha-do-pará também é uma fonte importante de ácidos graxos saudáveis ​​que possuem propriedades antioxidantes. Portanto, comer uma ou duas castanhas no início de cada dia é uma ótima maneira de dar um grande impulso à saúde geral.

O que é a Castanha-do-Pará?

A Bertholletia excelsa, popularmente conhecida como castanha-do-brasil, castanha-da-amazônia, castanha-do-acre, castanha-do-pará, noz amazônica, noz boliviana, tocari ou tururi, é uma árvore de grande porte, muito abundante no norte do Brasil e na Bolívia, cujo fruto contém a castanha, que é sua semente.

Comer castanha do Pará crua é a maneira mais saudável de consumi-la. Ao comparar o teor de nutrientes de outras nozes, essa castanha tem os níveis mais altos de selênio e contém mais potássio, cálcio e magnésio do que a maioria das outras castanhas.

Dados nutricionais da castanha-do-Pará

As castanhas-do-Pará oferecem muito valor nutricional, pois contém gorduras saudáveis, fibras, proteínas e uma ampla variedade de minerais e vitaminas.

O conteúdo nutricional da castanha-do-Pará significa que são uma das nozes mais saudáveis que você pode comer. Aqui estão alguns fatos sobre o valor nutricional da castanha-do-pará.

Castanha do Brasil contém 60-70% de óleo e 17% de proteína. A castanha do Brasil contém abundantes antioxidantes na dieta, especialmente o selênio (Se). Uma única castanha-do-pará fornece 160% da dose diária recomendada (RDA) de selênio. É a melhor fonte de selênio a partir de alimentos à base de plantas. A castanha-do-pará também é uma rica fonte de fenólicos (fitoquímicos responsáveis pela maior parte da atividade antioxidante das plantas). Elas também são uma rica fonte de flavonóides.

Uma Castanha-do-Pará (5 g) contém pouco menos de 33 calorias. (+)

Um estudo sobre os benefícios do consumo de nozes revelou que as castanhas-do-Pará são ricas em proteínas, ácidos graxos polinsaturados (PUFA) e folato. Comer 4 – 6 castanhas por dia pode fornecer-lhe 27% do seu magnésio RDA, bem como fornecer cálcio, ferro, cobre, zinco e potássio.

Castanha-do-Pará e Selênio

Uma das razões mais importantes para comer algumas Castanha-do-Pará diariamente é porque elas contêm selênio.

O selênio é um mineral essencial que protege nosso organismo contra danos, atuando como um antioxidante.

Um estudo de 2017 sobre o valor nutricional da castanha-do-Pará descobriu que elas são o alimento com a fonte mais rica de selênio disponível.

De fato, uma pesquisa realizada em 2008 descobriu que comer apenas 2 castanhas por dia fornece selênio para suas necessidades diárias. Após um período de 12 semanas, os níveis plasmáticos de selênio nas pessoas que ingeriram 10 gramas de castanha-do-Pará (cerca de 2 nozes) aumentaram em mais de 60%. Os pesquisadores concluíram que comer 2 dessas castanhas diariamente pode impedir a necessidade de tomar suplementos de selênio.

Outros estudos sobre os benefícios nutricionais do consumo de castanha-do-Pará mostraram que apenas uma castanha pode fornecer 160% de RDA de selênio.

Por que o selênio é importante?

Médicos do National Institutes of Health dizem que o selênio é essencial para proteger o corpo contra infecções e danos oxidativos. O selênio também é necessário para a síntese adequada de DNA e manter sua tireoide saudável.

Baixos níveis de selênio em humanos têm sido associados ao aumento do risco de várias doenças, como câncer e doenças cardíacas.

Além da castanha-do-pará, outras fontes alimentares de selênio são frutos do mar, grãos, carne, ovos e aves. Como esperado, a melhor fonte de selênio baseada em vegetais é a castanha-do-Pará.

Calorias em castanhas-do-Pará

A boa notícia quando se trata de comer castanha-do-Pará é que você não precisa se preocupar com calorias.

Uma castanha-do-Pará (5 g) contém pouco menos de 33 calorias. Quando você considera que 1 – 2 destas nozes amazônicas atendem às suas necessidades de selênio, não é difícil entender por que as castanhas-do-brasil são tão benéficas em termos nutricionais.

Muitos nutricionistas concordam que consumir quantidades moderadas de nozes não aumenta o peso corporal. De fato, comer as quantidades recomendadas de castanha-do-Pará pode até ajudar a perder peso.

Quantas castanhas comer por dia?

A maioria dos estudos mostra que você deve ingerir uma ou duas nozes por dia para obter os melhores benefícios para a saúde. O tamanho da porção de castanha do Brasil deve ser em torno de 10 gramas (ou 0,35 oz) dessas nozes saudáveis.

Benefícios da Castanha-do-Pará

A maioria dos benefícios para a saúde da castanha do Brasil vem do conteúdo de selênio. Vamos analisar com mais detalhes a pesquisa científica que mostra como o consumo regular de castanha do Brasil é bom para você.

Castanhas-do-Pará têm propriedades antioxidantes fortes

Um dos maiores benefícios da castanha-do-pará é que elas estão cheias de antioxidantes que matam os radicais livres em seu corpo. Médicos da Mayo Clinic dizem que os radicais livres estão ligados ao envelhecimento prematuro, doenças cardíacas, câncer e outras doenças crônicas. [+]

Pesquisa realizada em 2016 constatou que a castanha-do-Pará está entre os alimentos saudáveis necessários para ajudar a prevenir certas doenças. Verificou-se que uma dieta rica em antioxidantes (incluindo nozes da castanheira) pode ajudar a diminuir o risco de desenvolver doenças crônicas.

Um estudo mostrou que o consumo de 2 ou 3 castanhas por dia forneceu antioxidantes suficientes nas pessoas e ajudou a reduzir a pressão arterial e lipídios lipídicos no sangue.

Outros estudos sobre as razões pelas quais as castanhas-do-Pará são boas para você mostraram que o consumo regular aumenta a glutationa. A glutationa é o antioxidante mais importante que seu corpo produz.

Castanhas-do-Pará podem prevenir o câncer
Ajudar a prevenir certos tipos de câncer é uma razão extremamente atraente para comer algumas castanhas diariamente.

Em um estudo canadense de 2000 realizado por cientistas da Universidade de Montreal, os pesquisadores descobriram que níveis elevados de selênio – um componente chave da castanha-do-Pará – estavam associados a um risco reduzido de desenvolver câncer de cólon.

Outro estudo descobriu que o consumo de castanha-do-Pará juntamente com outros ingredientes naturais poderia ajudar a reduzir o risco de certos tipos de câncer. O estudo sobre os efeitos dessa castanha e do extrato de chá verde descobriu que esses ingredientes podem ajudar a reduzir o risco de câncer colorretal em humanos.

O American Journal of Clinical Nutrition afirma que “castanha-do-Pará é uma fonte conveniente de selênio e foram mostrados para prevenir o câncer de mama em ratos.”

Em 2018, os pesquisadores descobriram que suplementar sua dieta com castanha-do-Pará para prevenir o câncer é melhor do que tomar suplementos inorgânicos de selênio (selenito de sódio). A pesquisa descobriu o fato de que fontes orgânicas de selênio (ou seja, castanha-do-Pará) são mais efetivamente absorvidas no intestino delgado.

Além de consumir algumas nozes do Brasil diariamente para ajudar a reduzir o risco de câncer, você também deve aprender sobre outros alimentos que podem ajudar a prevenir o desenvolvimento do câncer.

Castanhas-do-Pará podem ajudar a reduzir a inflamação
Outro problema de saúde para qual a castanha-do-Pará é boa para tratar é reduzir a inflamação em seu corpo.

Médicos da Cleveland Clinic dizem que a inflamação crônica está ligada a quase todas as doenças crônicas. Isso inclui câncer, doenças cardíacas, depressão e diabetes. O controle da inflamação pode ajudar a reduzir o risco dessas condições crônicas de saúde.

Um estudo sobre os benefícios nutricionais do consumo de castanha-do-Pará descobriu que mesmo uma dose única dessas nozes saborosas reduz os marcadores inflamatórios. Consumir entre 4 e 10 castanhas do Brasil foi eficaz na diminuição da inflamação no corpo. Os pesquisadores concluíram que comer algumas castanhas diariamente pode ter o potencial de reduzir a inflamação crônica.

Castanhas-do-Pará podem melhorar a função da tireoide
O selênio da castanha-do-Pará também pode ajudar a manter a saúde da tireoide e prevenir as complicações da doença da tireoide .

A função tireoidiana desempenha um papel crucial em muitos processos corporais, incluindo o metabolismo efetivo e a regulação emocional (alterações mentais e de humor são um dos sinais de um distúrbio da tireoide ).

Uma enzima contendo selênio é responsável por transformar um hormônio tireoidiano menos ativo chamado T4 no T3 mais ativo. Além disso, o selênio e o iodo trabalham juntos para manter a função tireoidiana forte e consistente.

Se você tem doença da tireoide, há uma alta probabilidade de que você tenha níveis mais baixos do que o normal de selênio. Os médicos concordam que os suplementos de selênio de base orgânica são necessários para ajudar a prevenir doenças da tireoide.

Pesquisas científicas mostraram que comer apenas uma castanha por dia é suficiente para elevar naturalmente os níveis de hormônio T3. Em um estudo, pacientes com má função tireoidiana receberam uma castanha-do- pará diariamente por 3 meses. No final dos 3 meses, os níveis de hormona tiroideia aumentaram significativamente e os níveis de hormona estimulante da tiroide (TSH) foram reduzidos.

Castanhas-do-Pará podem aumentar os níveis de testosterona em homens
As castanhas-do-Pará são saudáveis ​​para os homens porque podem aumentar os níveis de testosterona e melhorar a qualidade do sêmen.

Baixos níveis de selênio nos homens têm sido associados à baixa testosterona, que pode afetar a fertilidade masculina. Pesquisadores descobriram que os testículos contêm altos níveis de selênio. Portanto, a qualidade do esperma é muito afetada pelos níveis de selênio nos homens.

De acordo com um estudo, a suplementação de selênio é frequentemente recomendada para resolver problemas de infertilidade masculina. Em um estudo, os homens receberam diariamente 200 mg de selênio e 600 mg de N-acetilcisteína (NAC) . Após 26 semanas, os cientistas descobriram que a concentração de espermatozoides e a motilidade dos espermatozoides estavam aumentadas.

Castanhas-do-Pará podem reduzir o colesterol

Outra razão importante para ter uma dose de uma ou duas nozes por dia é reduzir o colesterol.

Um pequeno estudo com 10 voluntários descobriu que o consumo de algumas castanhas-do-Pará teve um grande impacto no colesterol LDL. Este é o tipo de colesterol que os médicos dizem ser o colesterol “ruim”. O consumo de castanha reduziu o colesterol “ruim” em um período de 6 horas. Ao mesmo tempo, os níveis de HDL (ou colesterol “bom”) aumentaram.

Castanhas-do-Pará ajudam a melhorar sua saúde cardiovascular

Os benefícios de saúde de comer regularmente uma pequena porção de castanha (2 – 4 nozes) diariamente também se estendem à sua saúde cardiovascular em geral.

Um estudo em mulheres obesas descobriu que os compostos bioativos e ácidos graxos insaturados na castanha melhoraram a saúde vascular. As mulheres consumiam de 3 a 5 castanhas por dia. Após 16 semanas, a saúde dos glóbulos vermelhos melhorou, os níveis de selênio aumentaram, o colesterol diminuiu e a função microvascular foi melhorada.

Em um estudo publicado no LWT – Food Science and Technology em 2009, pesquisadores descobriram que as pessoas que comiam castanha tinham um risco reduzido de desenvolver aterosclerose (espessamento das paredes arteriais devido ao acúmulo de placa), graças aos efeitos antioxidantes do selênio nestas poderosas sementes.

Castanhas-do-Pará podem ajudar a reduzir a pressão arterial

Como a castanha-do-pará tem um impacto tão positivo na sua saúde cardiovascular, não deve ser surpresa que essas nozes sul-americanas possam ajudar a baixar a pressão arterial.

Uma pesquisa publicada em 2015 descobriu que o consumo regular dessa castanha pode ajudar a produzir enzimas no corpo que poderiam reduzir a pressão arterial. Além de reduzir o colesterol “ruim”, a suplementação de castanha-do-pará ajudou a impulsionar a “atividade antioxidante enzimática” que tem o efeito de reduzir a pressão arterial.

Castanhas-do-pará combatem depressão ou ansiedade

Um dos muitos benefícios que a castanha-do-pará pode oferecer é reduzir os sentimentos de depressão ou ansiedade.

Ao estudar os efeitos da suplementação de selênio no humor , os cientistas descobriram que o aumento do selênio ajudava a melhorar o humor de uma pessoa. As pessoas consumiam a quantidade equivalente de selênio diariamente contida em uma castanha-do-Pará. Baixos níveis de selênio estavam diretamente relacionados a sentimentos de cansaço, depressão e ansiedade. Quando os níveis de selênio aumentaram, os participantes relataram mudanças positivas no humor.

Onde comprar castanhas-do-Pará?

Você pode comprar castanha do Brasil na maioria dos supermercados, lojas de produtos naturais ou online. Você pode comprar castanha-do-pará com ou sem as suas conchas.

Depois de comprar o seu suprimento de castanha-do-pará na sua cozinha, você pode comê-la crua, esmagá-la e usar como cobertura em sobremesas, ou adicionar algumas nozes para fazer um delicioso e nutritivo .

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Fonte: Revista Saber e Saúde

Imagem de Adriano Gadini por Pixabay

Alunos projetam aspirador que suga microplásticos das praias, deixando a areia intacta

Alunos projetam aspirador que suga microplásticos das praias, deixando a areia intacta

Manter as praias livres de lixo e resíduos plásticos é um dos problemas mais difíceis, mas o mais complicado é
coletar os milhões de pequenos microplásticos impossíveis de coletar e separar da areia.

Felizmente, um grupo de estudantes de engenharia conseguiu desenvolver um novo aspirador de pó que pode coletar microplásticos sem remover a areia da praia.

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12 estudantes canadenses da Universidade de Sherbrooke, em Quebec, construíram um aspirador especial, chamado Hoola One, como um projeto de classe em busca de uma solução eficaz para limpar as praias.

“Fizemos uma pequena pesquisa e percebemos que não havia uma máquina em todo o mundo para fazer esse tipo de trabalho”, disse o co-fundador da Hoola One, Sam Duval. “Então nós dissemos: ‘Nós vamos inventá-lo’ e nós fizemos isso.”

Usando uma mangueira, a máquina suga o plástico e a areia e despeja tudo em um enorme tanque de água. Como as rochas e a areia são mais pesadas que o plástico, elas afundam no fundo do tanque e depois são jogadas de volta à praia. Enquanto isso, os microplásticos flutuam na água, facilitando sua coleta.

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Para checar a máquina, os estudantes viajaram para a praia de Kamilo, no Havaí, uma praia conhecida por estar entre as mais sujas do mundo.

A equipe foi bem sucedida em seus testes e deixou o aspirador Hoola One na ilha como uma doação para a ilha.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Nation.
Fotos: Reprodução/Nation.

O valor dos contos de fadas e a importância de contar histórias

O valor dos contos de fadas e a importância de contar histórias

Do site Sanacion holistica / Via Pensar Contemporâneo

“A alma do ser humano tem uma necessidade inesgotável de que a substância contida nos contos de fada flua em suas veias, da mesma maneira que o corpo precisa de substâncias nutritivas fluindo dentro de si” – Rudolf Steiner-

Contar histórias é uma forma antiga de transmitir conhecimentos, valores, fantasias e memórias. Temos feito desde tempos imemoriais. O DNA humano é feito de histórias. Ao longo deste post, que acompanham com citações de figuras respeitáveis sobre os assim – chamados contos de fadas, vamos abordar o significado profundo que eles contêm, bem como o papel importante no desenvolvimento saudável da criança e da criança.

Era uma vez…

Uma história é uma recriação de imagens através de palavras. As crianças são especialmente sensíveis às histórias, porque vivem em um mundo em que as imagens exercem uma tremenda influência para elas.

Durante os primeiros sete anos de vida, a criança ainda não está familiarizada com o pensamento abstrato. A formação de imagens é a maneira pela qual ela se aproxima do mundo, desce sobre ele e é incorporada à existência terrena, um processo que acontece gradualmente.

As abstrações não têm (e não deveriam ter, porque não é o que você precisa naquele momento) influência em seus processos internos. As imagens, por outro lado, ajudam você a entender o mundo. A primavera é, no momento, apenas uma palavra abstrata e desprovida de significado profundo, enquanto a descrição de uma paisagem verde e florida com céu azul será traduzida em uma imagem que será mais útil para você.

A imaginação é a chave para o desenvolvimento harmonioso dos seres humanos, especialmente em seus estágios iniciais.

“Os contos de fada que me contaram na minha infância têm um significado mais profundo do que qualquer verdade que me ensinaram na vida” – Friedrich Schiller-

Como as imagens desempenham um papel tão importante no desenvolvimento de meninas e meninos, torná-las adequadas ao que precisam é uma tarefa que os contadores de histórias aperfeiçoaram, uma vez que os seres humanos são seres humanos. O conto de fadas popularmente conhecido contém imagens que respondem às preocupações atuais de seus corpos físicos, seus humores e sua essência espiritual.

“As imagens de contos de fadas são uma fonte inesgotável de” água viva “para acelerar nossa compreensão do mistério” homem “e seu destino na terra, sempre em forma original e surpreendente!” -Goethe-

Narração estimula a formação de imagens através do que os sentidos entender, aumentar a sua criatividade e perguntando sobre uma história que vai criar a criança ea criança uma curiosidade saudável e perguntas que responder às preocupações vitais e atemporais: Por quê? Para que? Como? Para onde? Em que momento? Com que ajuda?

“Contos de fada são inestimáveis ​​para toda a sua vida; eles apontam o caminho luminoso que ele terá que percorrer durante sua própria vida e dar a ele a força para enfrentá-lo. Os contos de fadas são um legado inestimável do passado que alimenta e protege a vida interior da criança “- Rudolf Steiner-

Contar histórias

“Se você quer que seus filhos sejam espertos, leia os contos de fadas, se você quer que eles sejam mais inteligentes, leia mais contos de fadas. Quando examino a mim mesmo e meus métodos de pensar, chego à conclusão de que o dom da fantasia significava mais para mim do que qualquer talento do pensamento abstrato e positivo ” – Albert Einstein.

Alejandro Jodorowsky diz que a verdade não pode ser conhecida, mas podemos conhecer a expressão dessa verdade, que é a beleza. A beleza é importante . Apreciar a beleza e mostrar a reverência que ela merece torna nossa vida mais bonita. A história deve ser transmitida, portanto, lindamente.

Para as crianças, o mundo é um lugar inegavelmente belo. A visão adulta da realidade, no entanto, tenta impor pontos de vista que tendem a fomentar imagens mentais desprovidas de beleza. A mídia é um exemplo claro disso, atormentado por imagens violentas, destrutivas e doentias, sem utilidade para o desenvolvimento saudável. Como adultos devemos considerar, antes de permitir que as crianças recebam essas imagens, se elas representam a beleza a que aspiram. A história de um conto fantástico no tom certo irá ter um efeito calmante sobre a alma da criança ea criança, que favorecerá a formação correta do corpo físico durante os primeiros sete anos de vida, preparando-se para a assimilação posterior de conceitos lógicos. Da fantasia à razão nessa ordem.

“É importante enfatizar que para uma história manter verdadeiramente a atenção da criança, alertar e estimular sua curiosidade, além disso, estimular sua imaginação para ajudar a desenvolver seu intelecto e esclarecer suas emoções; ele tem que concordar com suas ansiedades e aspirações; faça-o reconhecer plenamente suas dificuldades, ao mesmo tempo em que sugere resolver os problemas que lhe dizem respeito.

Destaques como é importante que o adulto está próxima, ter o cuidado de dar todo o crédito à gravidade dos conflitos da criança, sem diminuir em tudo, e estimulando, simultaneamente, a sua confiança e seu futuro ” (Bruno Bettelheim : A psicanálise dos contos de fadas)

Contar histórias para nossos filhos é uma excelente maneira de dar a eles ferramentas bonitas, saudáveis, estimulantes e apropriadas para o seu desenvolvimento. Qualquer menina ou menino apreciará muito a narração cuidadosa e dedicada de um conto de fadas. Há uma infinidade de literatura fantástica para crianças que respeita as premissas de uma boa história, e compartilharemos algumas dessas opções em posts futuros. Mas há um modo sublime, ainda mais alto, de fazê-lo: você pode inventar suas próprias histórias . Nós fizemos isso e continuaremos fazendo isso. Eles podem até ver a luz na forma de uma publicação, quem sabe. Por enquanto, é suficiente para nós sabermos que essas histórias cumpriram o propósito de preparar nossas filhas para “O mais maravilhoso conto de fadas de todos: a vida” (Hans Christian Andersen).

“Os contos de fada são mais que reais, não porque nos dizem que os dragões existem, mas porque nos dizem que os dragões podem ser derrotados” – Gilbert K. Chesterton-

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