O que a 5ª sinfonia de Beethoven fez com células cancerígenas em laboratório deixou cientistas em alerta

O que a 5ª sinfonia de Beethoven fez com células cancerígenas em laboratório deixou cientistas em alerta

De tempos em tempos, aparece nas redes aquele post bombástico: “Beethoven está ajudando a curar o câncer”.

Por trás da manchete exagerada existe, de fato, uma linha de pesquisa curiosa, nascida em laboratórios da UFRJ, que vem estudando como sons e músicas mexem com células vivas — inclusive células tumorais.

A história é bem mais interessante do que o meme sugere.

Quem assina esses estudos é a biofísica Márcia Alves Marques Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, na UFRJ.

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Em experimentos conduzidos com células em cultura, a equipe passou a testar algo simples na teoria e trabalhoso na prática: expor placas com células a diferentes peças musicais e medir o que acontecia com a viabilidade, a organização e o comportamento desses grupos de células depois de algum tempo.

Em um dos trabalhos que ganharam mais repercussão, os pesquisadores pegaram células MCF-7, um tipo de célula de câncer de mama humano muito usado em laboratório, e as expuseram à 5ª Sinfonia de Beethoven e à peça “Atmosphères”, de György Ligeti, por um determinado intervalo de tempo.

O resultado: depois de algumas dezenas de horas, houve uma redução na quantidade de células tumorais vivas, enquanto culturas mantidas em silêncio não apresentaram a mesma queda.

Outro ponto curioso dos experimentos é a comparação entre diferentes compositores. Enquanto Beethoven e Ligeti provocaram alterações mensuráveis nas culturas de células de câncer de mama, a “Sonata para dois pianos em ré maior”, de Mozart, no mesmo protocolo, não gerou mudança relevante.

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Do lado da biofísica, a explicação passa pela natureza mecânica do som: ondas de pressão atravessam o meio, fazem estruturas microscópicas vibrarem e podem interferir em membranas, organelas e até na forma como as células aderem ao substrato.

Capella já explicou em entrevistas que o foco do grupo é entender como essa interação entre ondas mecânicas e matéria viva pode ser aproveitada para construir “paisagens sonoras” úteis, sem vender a ideia de cura milagrosa em alto-falante.

Em paralelo à leitura estritamente científica, muita gente da área de espiritualidade abraçou esses achados como uma confirmação de algo que já defendia há anos: a ideia de que frequências sonoras específicas podem reorganizar o sistema biológico, ajudando a “limpar” padrões que adoecem o corpo.

Termos como “frequência de cura” ou “ressonância do ser” aparecem com frequência em textos que citam o estudo da UFRJ, ainda que essa linguagem não faça parte dos artigos técnicos originais.

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Aqui vale separar as coisas: a pesquisa mostra que som pode, sim, alterar o comportamento de células em laboratório; falar em terapia pronta ou “cura estelar” já é um passo além, baseado em crenças pessoais, não em evidência clínica.

No fim das contas, o que esses trabalhos realmente colocam à mesa é um campo de estudo promissor: como ondas sonoras, em faixas específicas de frequência e intensidade, interferem em células saudáveis e tumorais, e se dá para transformar isso em alguma ferramenta complementar de tratamento no futuro.

Por enquanto, porém, a 5ª sinfonia de Beethoven segue sendo uma peça monumental da música clássica — e um estímulo interessante para células em laboratório —, mas não substitui quimioterapia, radioterapia nem qualquer outro tratamento oncológico aprovado.

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Fonte: NIH US | UFRJ

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Cães de pelo azul aparecem em Chernobyl quase 40 anos após o desastre — e cientistas tentam explicar

Cães de pelo azul aparecem em Chernobyl quase 40 anos após o desastre — e cientistas tentam explicar

Quase quatro décadas depois da explosão do reator em Chernobyl, o lugar que virou sinônimo de desastre nuclear voltou às manchetes por um motivo inusitado: cães com o pelo azul andando pela zona de exclusão.

As imagens, registradas por voluntários que atuam na região, parecem montagem — mas são reais e já mobilizam cientistas, veterinários e curiosos do mundo todo.

Os animais fazem parte da população de cães vadios que vive há anos nos arredores da antiga usina, descendentes diretos dos pets que foram deixados para trás quando a área foi evacuada em 1986.

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Hoje, esses cães são alimentados, vacinados e monitorados por ONGs como a Dogs of Chernobyl, ligada ao Clean Futures Fund, que mantém campanhas regulares de castração e atendimento veterinário no local.

Foi justamente durante uma dessas ações de esterilização que os cuidadores se depararam com alguns animais exibindo uma coloração azul intensa no pelo, especialmente nas patas e no dorso.

O vídeo compartilhado pela equipe rodou o mundo e levantou a pergunta óbvia: isso tem relação com radiação? Até agora, a resposta mais provável é não.

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A principal suspeita é que os cães tenham entrado em contato com algum produto químico industrial, como compostos de cobre ou cobalto, capazes de tingir o pelo de azul de forma persistente.

Casos parecidos já foram registrados em outras regiões da antiga União Soviética, sempre perto de áreas industriais.

De qualquer forma, os cientistas não estão tratando o assunto como simples curiosidade visual.

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Equipes ligadas ao programa Dogs of Chernobyl e a universidades que já estudam esses animais há alguns anos estão coletando amostras de sangue e pele para descobrir exatamente qual substância está por trás da cor e se há algum impacto para a saúde dos cães.

A ideia é descartar de vez o papel direto da radiação e confirmar se a origem é mesmo química — por exemplo, contato repetido com resíduos industriais, solo contaminado ou até vazamento de algum insumo usado na região.

Chernobyl, que em 1986 virou área proibida por causa dos níveis extremos de radiação, acabou se transformando em um “santuário acidental” para a fauna: sem a presença humana constante, a região hoje abriga lobos, javalis, ursos, bisões e centenas de cães sem dono que aprenderam a circular entre estruturas abandonadas e mata fechada.

Apesar dessa imagem quase de “parque selvagem”, a vida ali está longe de ser tranquila: os animais enfrentam frio intenso, escassez de alimento em alguns períodos, risco de ataques de outros bichos e exposição contínua a contaminantes ambientais.

Nos últimos anos, esses cães viraram objeto de pesquisas genéticas detalhadas.

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Estudos conduzidos por equipes da Universidade Columbia, da North Carolina State University e de outras instituições mostraram que os cães da zona de exclusão formam populações geneticamente distintas em comparação com cães de áreas próximas, como a cidade de Chernobyl e regiões da Rússia e da Polônia.

A surpresa é que, ao contrário do que muita gente supõe, os trabalhos mais recentes não encontraram evidência de uma taxa de mutação extremamente elevada causada pela radiação, mas sim sinais de adaptação ao ambiente tóxico, com genes ligados a reparo de DNA e resposta a danos ambientais se destacando nas análises.

Enquanto o quebra-cabeça dos cães azuis não é totalmente resolvido, esses animais seguem simbolizando a resiliência da vida em um lugar marcado pelo desastre.

Ao mesmo tempo em que viram manchete pelas cores improváveis, eles ajudam a ciência a entender melhor como espécies conseguem se manter em ambientes cheios de radiação, metais pesados e outras ameaças invisíveis — uma questão que interessa muito além dos limites de Chernobyl.

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Fonte: Newsweek

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Alerta vermelho no Brasil: veja os 4 estados que podem ser atingidos por chuva extrema até quarta (26)

Alerta vermelho no Brasil: veja os 4 estados que podem ser atingidos por chuva extrema até quarta (26)

Quem mora no Sul e no Sudeste precisa ficar de olho na previsão do tempo nos próximos dias.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta de “grande perigo” para tempestades em quatro estados, com validade até a quarta-feira (26).

A projeção é de chuva muito volumosa, rajadas de vento intensas e chance de granizo em alguns pontos.

Segundo o instituto, o cenário mais crítico envolve chuva que pode passar de 60 mm em uma hora ou ultrapassar 100 mm em 24 horas, ventos acima de 100 km/h e risco de granizo.

Com esse pacote todo, aumenta a chance de destelhamentos, queda de árvores, interrupção de energia, danos em plantações, alagamentos urbanos e problemas em estradas.

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Os estados que estão no mapa de “grande perigo” são:

  • Paraná
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
  • Santa Catarina

Além deles, há uma segunda faixa de atenção, com aviso de “perigo” para chuva forte e temporais:

  • Minas Gerais
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Mato Grosso do Sul

E o alerta não para por aí. Outros 11 estados e o Distrito Federal estão com aviso para “chuvas intensas”:

  • Acre, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Rondônia, Bahia, Mato Grosso, Pará, Roraima, Piauí e Tocantins.

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Como fica o tempo: instabilidades espalhadas pelo país

De acordo com o Inmet, a segunda-feira começa com fortes áreas de instabilidade avançando pelo Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste. A combinação que alimenta essas nuvens carregadas mistura três fatores:

  1. um cavado em níveis médios da atmosfera,
  2. umidade transportada da Amazônia,
  3. e uma frente fria posicionada no oceano.

No Norte, o cenário é de calor somado à alta umidade, o que sustenta pancadas de chuva ao longo do dia.

Já no Sul e no Sudeste, em muitas áreas a tendência é de queda nas temperaturas, principalmente onde a chuva chega mais cedo e com maior intensidade.

Sul: temporais ganhando força ao longo do dia

No Sul, a manhã já começa com chuva moderada a forte em áreas do norte, da Serra e do litoral norte do Rio Grande do Sul. Mesmo assim, boa parte do estado ainda alterna momentos de tempo firme com períodos de instabilidade.

Em Santa Catarina e Paraná, as nuvens carregadas se reforçam ao longo do dia. À tarde, as pancadas tendem a ficar mais intensas, com possibilidade de temporais acompanhados de trovoadas.

As temperaturas sobem mais no Rio Grande do Sul, enquanto Santa Catarina e o leste paranaense seguem com sensação mais amena.

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Sudeste: litoral de SP em situação de perigo

No Sudeste, o tempo vira cedo. As instabilidades se espalham pelos quatro estados, mas o foco principal fica em São Paulo.

No começo da tarde, os temporais ganham força no sul e leste paulista, com o litoral de SP entrando oficialmente em estado de perigo por conta de:

  • chuva forte,
  • rajadas de vento que podem chegar a 70 km/h,
  • risco de alagamentos e transtornos em áreas de encosta.

O sul de Minas também permanece em alerta, com chance de chuva intensa. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo têm risco de temporais ao longo do dia, em especial à tarde.

As temperaturas caem em boa parte do Sudeste, mas ainda fazem calor no noroeste e oeste paulista e no Triângulo Mineiro.

Centro-Oeste: calor, abafamento e pancadas fortes

No Centro-Oeste, o padrão segue aquele conhecido de calor forte + alta umidade = pancadas de chuva.

Em Mato Grosso e Goiás, a chuva começa já pela manhã e ganha intensidade no período da tarde, com risco de temporais principalmente no leste de MT e em grande parte de GO.

Em Mato Grosso do Sul, a formação de novas áreas de chuva se concentra mais no leste do estado. No oeste, o tempo abre mais, mas o calor permanece firme.

Mesmo com pancadas em vários pontos, as temperaturas seguem elevadas em toda a região, mantendo a sensação de abafamento.

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Nordeste e Norte: contraste entre temporais e ar seco

Na Bahia, o alerta continua ligado, principalmente na metade sul e oeste do estado, onde há risco de temporais com pancadas moderadas a fortes.

Maranhão e Piauí também seguem com muita instabilidade, enquanto o interior do Ceará pode registrar chuva isolada.

No restante do Nordeste, o quadro é diferente: tempo firme predominando e umidade relativa do ar podendo ficar abaixo dos 30% em áreas de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e extremo norte da Bahia, combinação que reforça o desconforto pelo calor.

No Norte, as chuvas continuam frequentes em Amazonas, Acre e Roraima, com possibilidade de temporais em alguns pontos.

Em Rondônia e no centro-sul e oeste do Pará, as pancadas ganham força ao longo do dia.

O Tocantins também entra na lista de estados com risco de temporais.

Já o Amapá e o nordeste do Pará tendem a ter tempo mais firme, embora a sensação de abafamento continue alta em toda a região.

Orientações do Inmet para quem está nas áreas em alerta

Diante desse cenário, o Inmet reforça algumas medidas importantes para reduzir riscos durante a passagem das tempestades:

Desligar aparelhos elétricos e, se possível, o quadro geral de energia em caso de raios ou tempestade forte.

Em situação de enxurrada ou alagamento, guardar documentos e objetos de valor em sacos plásticos e em locais mais altos.

Se a condição de grande perigo se confirmar na sua região, evitar ficar ao ar livre e procurar abrigo em local seguro.

Em caso de emergência, buscar orientação junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).

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Fonte: Inmet

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Luto na música: morre Jimmy Cliff, o artista que levou o reggae ao mundo antes mesmo de Bob Marley

Luto na música: morre Jimmy Cliff, o artista que levou o reggae ao mundo antes mesmo de Bob Marley

A música jamaicana perdeu uma das suas vozes mais reconhecíveis. Jimmy Cliff, lenda do reggae e figura central na expansão do gênero pelo mundo, morreu aos 81 anos nesta segunda-feira (24).

A notícia foi confirmada pela esposa, Latifa Chambers, em um comunicado emocionado nas redes sociais oficiais do artista, em que contou que o músico sofreu uma convulsão seguida de pneumonia e não resistiu.

Na mensagem, Latifa agradece à família, amigos, colegas de estrada e aos fãs espalhados pelo planeta, ressaltando que o carinho do público foi uma das grandes fontes de força de Jimmy ao longo de toda a carreira.

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Ela também fez questão de citar a dedicação da equipe médica que acompanhou os últimos dias do cantor e pediu respeito à privacidade da família nesse momento de luto.

Nascido James Chambers em 30 de julho de 1944, no distrito de St. James, na Jamaica, Jimmy Cliff começou a cantar muito cedo e ainda adolescente já emplacava o primeiro sucesso, “Hurricane Hattie”, em 1962.

A partir daí, sua trajetória cruzou o ska, o rocksteady e o reggae, ajudando a construir o som que sairia das ilhas caribenhas para o resto do mundo.

Ao longo das décadas, ele se tornou sinônimo de clássicos como “Many Rivers to Cross”, “You Can Get It If You Really Want” e “The Harder They Come”, canções que atravessaram gerações e seguem presentes em trilhas sonoras, releituras e repertórios de shows pelo mundo afora.

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Sua versão de “I Can See Clearly Now”, lançada nos anos 1990 e usada no filme Cool Runnings, reacendeu o interesse de uma nova geração pelo trabalho do artista.
Jimmy Cliff também marcou o cinema.

Em 1972, ele estrelou o filme The Harder They Come, interpretando Ivanhoe Martin, jovem cantor que tenta sobreviver à indústria musical jamaicana e acaba se envolvendo com o crime.

O longa, além de projetar o ator e cantor, virou peça-chave para apresentar a cultura reggae ao público internacional, misturando crítica social, música e a realidade dura de muitos jamaicanos da época.

O reconhecimento oficial veio em várias frentes. Cliff ganhou dois prêmios Grammy ao longo da carreira, foi indicado outras vezes e, em 2010, entrou para o Rock & Roll Hall of Fame, sendo descrito como um dos primeiros grandes embaixadores do reggae fora da Jamaica.

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Em seu país natal, recebeu a Order of Merit, uma das maiores honrarias concedidas pelo governo jamaicano a figuras que marcaram a história nas artes e na ciência.

Mesmo com o status de lenda, Jimmy Cliff seguiu ativo por décadas: lançou mais de 30 álbuns de estúdio, fez parcerias com nomes como Rolling Stones, Wyclef Jean, Paul Simon e Bruce Springsteen, e continuou subindo aos palcos ao redor do mundo, mantendo o mesmo tipo de presença calorosa que conquistou fãs desde os anos 1960.

Seu trabalho recente inclui o álbum Refugees, de 2022, prova de que a criatividade seguia em movimento até o fim da vida.

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Além da carreira, amigos e familiares sempre destacaram o lado afetivo do artista: um homem que conciliava agenda lotada com a vontade de estar perto dos filhos, apoiar novos talentos e manter o diálogo com o público que o acompanhou por tantas décadas.

Com sua morte, o reggae perde uma das figuras que ajudaram a abrir caminho para tudo o que veio depois – e boa parte da trilha sonora de quem cresceu ouvindo esse som ganha, hoje, um tom a mais de saudade.

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Síndrome da Rejeição Programada: Por que você sente abandono mesmo quando tudo parece bem

Síndrome da Rejeição Programada: Por que você sente abandono mesmo quando tudo parece bem

Perguntas que este artigo vai responder

  • Por que você sente que será sempre rejeitado(a), mesmo em relacionamentos aparentemente seguros?
  • O que é a Síndrome da Rejeição Programada e como ela se manifesta na vida afetiva?
  • Como traumas passados e padrões inconscientes contribuem para esse ciclo de rejeição?
  • Quais sinais emocionais indicam que você está repetindo esse padrão?
  • Como a psicodinâmica explica a vulnerabilidade emocional que mantém essas relações?
  • O que a ciência já descobriu sobre apego inseguro, rejeição e repetição de experiências traumáticas?
  • Como se proteger e começar a reconstruir vínculos saudáveis?

Muitas pessoas sentem, desde cedo, que serão rejeitadas — mesmo quando ninguém explicitamente rejeita. Essa sensação persistente pode tornar-se um padrão inconsciente, afetando todos os relacionamentos futuros. Psicólogos clínicos, de maneira popular, vêm chamando esse fenômeno de “Síndrome da Rejeição Programada”: um padrão de espera pelo abandono ou rejeição que se manifesta repetidamente, mesmo em situações seguras.

Como observa a psicóloga Josie Conti,
“Muitas vezes não é o outro que nos rejeita, mas o nosso mundo interno que já se prepara para o abandono, antecipando a dor.”

Essa síndrome não é apenas uma sensação subjetiva: ela cria padrões de comportamento, percepção e emoção que podem ser destrutivos para a autoestima e o bem-estar.

Aspectos psicodinâmicos da Síndrome da Rejeição Programada

Do ponto de vista psicodinâmico, a síndrome envolve:

1. Repetição inconsciente de traumas anteriores

Experiências de rejeição na infância ou adolescência moldam expectativas internas. Mesmo que o outro não rejeite, a vítima age como se o abandono fosse inevitável.

2. Apego inseguro

A pessoa se prende em ciclos de ansiedade, hipervigilância e medo de abandono, influenciando escolhas e interpretações de comportamentos alheios.

3. Internalização da culpa

A vítima se sente responsável pela rejeição — real ou imaginária — reforçando sentimentos de inadequação.

4. Autossabotagem relacional

Inconscientemente, a pessoa pode criar situações que confirmem sua expectativa de rejeição, mantendo o padrão.

O ciclo emocional da Rejeição Programada

  1. Idealização do outro
    A relação começa cheia de expectativa e esperança.

  2. Percepção de sinais sutis de afastamento
    O inconsciente interpreta qualquer gesto como potencial rejeição.

  3. Ansiedade e vigilância
    A pessoa observa cada detalhe do outro, procurando indícios de abandono.

  4. Autossabotagem ou afastamento
    Para confirmar a profecia interna, a vítima pode agir de maneira defensiva ou se afastar emocionalmente.

  5. Reforço do padrão
    A sensação de rejeição é internalizada e fortalece o ciclo para relações futuras.

O que a ciência diz? (Estudo real incorporado)

Pesquisas sobre apego inseguro e repetição de experiências de rejeição confirmam que indivíduos com histórico de trauma emocional tendem a antecipar rejeição e reproduzir padrões de abandono.

Um estudo publicado na Journal of Social and Personal Relationships (2020) analisou como experiências passadas de rejeição influenciam percepções de rejeição em relacionamentos adultos e mostrou que traumas emocionais prévios podem programar expectativas inconscientes de abandono, mesmo quando o parceiro atual não apresenta comportamentos rejeitadores.

Sinais de que você pode estar vivendo a Síndrome da Rejeição Programada

  • Medo intenso de abandono ou rejeição

  • Interpretação negativa de gestos neutros do outro

  • Autoisolamento ou afastamento preventivo

  • Dificuldade de confiar em vínculos afetivos

  • Perfeccionismo ou excesso de agradar para evitar rejeição

  • Sentimentos persistentes de inadequação ou inferioridade

  • Repetição de padrões de rejeição em diferentes relacionamentos

Como romper o ciclo e reconstruir a segurança emocional

1. Reconheça o padrão

O primeiro passo é identificar que a percepção de rejeição nem sempre reflete a realidade externa.

2. Trabalhe o apego seguro

A psicoterapia psicodinâmica ajuda a reorganizar vínculos internos, permitindo uma percepção mais realista das relações.

3. Valide suas emoções

Se você sente medo ou tristeza, esses sentimentos são legítimos, mesmo que inconscientes.

4. Fortaleça relacionamentos saudáveis

Compartilhar experiências com pessoas seguras reforça confiança e reduz a sensação de abandono iminente.

5. Reinterprete experiências passadas

Com suporte terapêutico, é possível ressignificar traumas antigos e criar padrões emocionais mais saudáveis.

Por que esse tema é tão relevante hoje?

A Síndrome da Rejeição Programada impacta tanto a vida afetiva quanto profissional e social.


A psicodinâmica mostra que não é apenas o outro que nos rejeita, mas nosso próprio mundo interno que já se prepara para a dor, criando padrões difíceis de quebrar sem ajuda especializada.

“Reconhecer o próprio padrão de antecipação da rejeição é o primeiro passo para viver vínculos mais seguros e gratificantes.” Josie Conti, psicóloga

Síndrome do Narcisista Invisível — quando você vive um relacionamento abusivo, mas ninguém vê

Síndrome do Narcisista Invisível — quando você vive um relacionamento abusivo, mas ninguém vê

Nesse altigo você saberá mais sobre:

  • A síndrome que explica por que você se sente confuso, culpado e emocionalmente exausto — mesmo sem brigas aparentes. Entenda o que está acontecendo.

  • Por que tantas vítimas de narcisistas não são acreditadas e como reconhecer a Síndrome do Narcisista Invisível em seu relacionamento.

Conviver com um narcisista raramente é algo que os outros percebem. Pelo contrário: pessoas com traços narcisistas costumam construir imagens sociais impecáveis, carismáticas e sedutoras. No entanto, dentro do relacionamento — longe dos olhares externos — a dinâmica muda. Surgem manipulações sutis, invalidações contínuas e um desgaste emocional que corrói a autoconfiança da vítima de modo quase imperceptível.

Esse fenômeno, cada vez mais discutido na psicologia clínica, é o que muitos têm chamado de “Síndrome do Narcisista Invisível”: quando você vive um relacionamento abusivo, mas ninguém vê — às vezes nem você.

O ciclo silencioso do abuso narcisista

A relação com um narcisista costuma seguir um padrão: idealização, desvalorização e descarte — seguido de retomadas, manipulações emocionais e comportamentos ambíguos que confundem a percepção da vítima.

Isso acontece porque o narcisista opera em estratégias de controle emocional que se manifestam, principalmente, durante interações íntimas. Publicamente, o comportamento costuma ser o oposto: amável, educado e impecável. Daí a sensação constante das vítimas de que “ninguém vai acreditar em mim”.

A psicóloga Josie Conti descreve esse fenômeno como “o tipo de sofrimento que acontece em silêncio, porque a violência não deixa marcas no corpo — deixa marcas na realidade interna.”

Por que ninguém percebe? A psicodinâmica do narcisista social

Narcisistas costumam ser excelentes na construção de narrativas. Eles pensam estrategicamente na própria imagem e investem energia em parecer pessoas confiáveis, generosas, inteligentes ou emocionalmente maduras.

Essa discrepância entre o que mostram e o que fazem pode levar a vítima a duvidar da própria percepção. É o terreno perfeito para o gaslighting, processo no qual a pessoa passa a questionar sua memória, seus sentimentos e até sua sanidade.

Leia também: Gaslighting: como agem as pessoas que controlam sua vida semeando dúvidas

A ciência tem documentado esses mecanismos e aponta que relacionamentos com indivíduos que apresentam padrões narcisistas elevados estão diretamente associados a maior incidência de manipulação emocional, distorção da percepção de realidade e desgaste psicológico contínuo nas vítimas.

Sinais de que você pode estar vivendo a Síndrome do Narcisista Invisível

✔️ 1. Você explica demais

Justifica seus sentimentos, atitudes e até pedidos simples porque sente que está sempre “errada/o”.

✔️ 2. Sente-se confuso após conversas

Discussões com narcisistas costumam terminar com inversões, distorções e sensação de culpa sem sentido.

✔️ 3. Tem medo de reação emocional

A imprevisibilidade emocional do outro faz você caminhar em terreno instável.

✔️ 4. Sua autoestima despencou, mas você não sabe quando

O desgaste é lento, silencioso e cumulativo.

✔️ 5. Ninguém acredita muito quando você relata

A imagem pública do narcisista costuma ser tão positiva que seu sofrimento parece exagero para quem está de fora.

Como começar a se proteger e reconstruir sua realidade interna

A boa notícia é que existe saída — e ela começa pela nomeação do que está acontecendo.

1. Valide sua percepção

Se algo parece errado, há algo errado. Sua experiência importa.

2. Estabeleça limites emocionais e comunicacionais

Pequenos limites criam um novo espaço psíquico de proteção.

3. Busque apoio psicológico especializado

Profissionais com experiência em relacionamentos abusivos e dinâmicas narcisistas podem ajudar a organizar sua realidade emocional.

4. Fortaleça sua rede de apoio

Compartilhe com pessoas seguras. Ter testemunhas da sua dor auxilia a quebrar o isolamento afetivo.

5. Reaprenda o que é cuidado e reciprocidade

Relacionamentos saudáveis não confundem, não diminuem, não silenciam — eles acolhem.

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Por que esse tema importa tanto hoje?

Relacionamentos abusivos emocionalmente estão entre os conteúdos com maior identificação nas mídias sociais — e isso não é coincidência. A evolução da psicologia, junto com o aumento da informação, tem permitido que muitas pessoas finalmente coloquem nome em experiências que viveram por anos.

A “Síndrome do Narcisista Invisível” é um desses nomes populares, mas que ajudam a iluminar o que antes era invisível: a dor sem testemunhas.

A psicóloga Josie Conti costuma lembrar que “o abuso mais difícil de superar é aquele que você precisou justificar para sobreviver”. Reconhecer a dinâmica é o primeiro passo para interrompê-la.

Se você se identificou, PROCURE AJUDA DE UM PROFISSIONAL. Você não está sozinho — e o que você viveu merece ser visto.

Conteúdo produzido com a curadoria da psicóloga Josie Conti.

A Transformação da Arte Digital: Do Estágio Inicial aos Cenários Imersivos

A Transformação da Arte Digital: Do Estágio Inicial aos Cenários Imersivos

A Origem da Arte Digital

A arte digital começou a ganhar forma nas décadas de 1960 e 1970, quando os primeiros computadores passaram a estar disponíveis para artistas e designers. Naquela época, as obras eram criadas utilizando programas de computador rudimentares que permitiam manipular imagens vetoriais e gráficos simples. Este foi o início de uma nova era, onde a tecnologia começou a se entrelaçar com a criatividade humana, levando a uma exploração inédita de formas, cores e conceitos.

Com o passar dos anos, a evolução dos softwares e do hardware possibilitou que artistas explorassem novas fronteiras. O desenvolvimento de programas como o Adobe Photoshop e o Illustrator, por exemplo, abriu um leque infinito de possibilidades criativas. Esses programas permitiram a manipulação de imagens com uma precisão nunca antes imaginada, dando origem a obras de arte digital que desafiavam as noções tradicionais de arte e estética.

A Revolução da Animação e dos Gráficos em 3D

A chegada da animação e dos gráficos em 3D nos anos 1990 trouxe uma nova dimensão para a arte digital. De repente, os artistas podiam criar mundos inteiros e personagens que se moviam e interagiam de maneira realista. Esta capacidade de criar ambientes imersivos e dinâmicos foi um marco na evolução da arte digital. O cinema e os videogames foram os principais beneficiados por essa tecnologia, oferecendo experiências cada vez mais envolventes para o público.

O desenvolvimento de softwares como Maya e Blender revolucionou a forma como a animação era produzida. Esses programas permitiram que artistas independentes e estúdios de animação de pequeno porte competissem em pé de igualdade com as grandes produtoras de Hollywood. A democratização dessas ferramentas deu origem a uma nova geração de animadores e criadores de conteúdo que redefiniram a arte digital.

A Era das Experiências Imersivas

Nos últimos anos, a tecnologia de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) tem transformado a maneira como interagimos com a arte digital. Estas tecnologias oferecem experiências imersivas que transportam o espectador para dentro da obra, permitindo que ele interaja e explore o ambiente de maneiras inovadoras. Museus e galerias de arte ao redor do mundo já estão adotando essas tecnologias para proporcionar aos visitantes experiências únicas e envolventes.

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A capacidade de criar ambientes virtuais e aumentados abre novas possibilidades para a narrativa e a expressão artística. Os artistas agora podem contar histórias de maneira mais interativa, envolvendo o espectador de forma ativa no desenrolar da narrativa. Este novo meio de expressão está apenas começando a ser explorado e promete transformar a arte digital em algo ainda mais dinâmico e acessível.

A Influência dos Videogames na Arte Digital

Os videogames têm desempenhado um papel significativo na evolução da arte digital. Com gráficos cada vez mais realistas e histórias complexas, eles se tornaram uma forma de arte por si só. Jogos como “Fortune Tiger” exemplificam como a narrativa e a estética visual podem ser combinadas para criar experiências de jogo envolventes. O desenvolvimento de novas tecnologias gráficas e motores de jogo avançados permitiu que os desenvolvedores criassem mundos de jogo que são visivelmente impressionantes e artisticamente desafiadores.

A interatividade oferecida pelos games também contribui para a sua relevância como uma forma de arte. Os jogadores não são apenas espectadores passivos; eles interagem com o mundo do jogo, influenciando a narrativa e o desenrolar dos acontecimentos. Isso cria uma conexão emocional única entre o jogador e a obra, tornando a experiência ainda mais impactante.

O Futuro da Arte Digital

À medida que a tecnologia continua a avançar, a arte digital provavelmente continuará a evoluir e se transformar. A inteligência artificial está começando a desempenhar um papel na criação de arte, com algoritmos capazes de gerar imagens e composições musicais. Esta fusão entre tecnologia e criatividade humana promete abrir novos caminhos para a expressão artística, desafiando ainda mais as fronteiras do que consideramos arte.

A arte digital tem o poder de transformar não apenas o mundo da arte, mas também a forma como vivemos e interagimos com o nosso entorno. Com cada nova tecnologia, surgem novas oportunidades para artistas explorarem e redefinirem o que significa ser criativo na era digital.

A pílula que pode aposentar as injeções de Ozempic funciona — e os resultados estão chocando médicos

A pílula que pode aposentar as injeções de Ozempic funciona — e os resultados estão chocando médicos

Para muita gente, a ideia de trocar a picada semanal por um comprimido diário soa quase como ficção científica.

Pois esse cenário está começando a ganhar forma com o orforglipron, remédio oral da mesma “família” do Ozempic, que acabou de ganhar resultados importantes em um grande estudo internacional com pessoas com diabetes tipo 2 e excesso de peso.

Apesar do título falar em “versão em comprimido do Ozempic”, tecnicamente o orforglipron é outra molécula, desenvolvida por outro laboratório, mas com a mesma lógica de ação: ele ativa o receptor GLP-1, hormônio que ajuda o corpo a liberar insulina de forma mais adequada, reduz a glicose no sangue e ainda atua no controle do apetite.

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Ou seja, na prática, entra na mesma conversa dos injetáveis famosos para diabetes e emagrecimento, só que em forma de pílula.

O novo estudo, publicado na revista The Lancet, acompanhou mais de 1,6 mil adultos com diabetes tipo 2 e sobrepeso ou obesidade, atendidos em 136 centros de pesquisa distribuídos por 10 países.

Os participantes foram acompanhados por cerca de 16 meses, o que permite enxergar não só o efeito inicial, mas também a manutenção dos resultados ao longo do tempo.

Na prática, os voluntários foram divididos em grupos que recebiam três doses diferentes do comprimido ou um placebo (remédio “de mentira”), sempre combinados com orientações de mudança de estilo de vida, como alimentação mais equilibrada e aumento de atividade física.

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A ideia era ver até que ponto o remédio acrescenta resultado em cima do cuidado padrão que já deveria ser recomendado para qualquer pessoa com diabetes.

Os dados mostraram que o orforglipron conseguiu reduzir de forma consistente a hemoglobina glicada (indicador-chave de controle do diabetes) e também levar a uma queda relevante de peso em comparação ao placebo.

Em estudos anteriores, com perfis semelhantes de pacientes, o comprimido chegou a resultados de perda de peso e melhora metabólica comparáveis aos dos GLP-1 injetáveis já consagrados, sempre dentro do contexto de acompanhamento médico e mudanças de hábito.

Um ponto que chama atenção é a praticidade. Os tratamentos injetáveis atuais são eficazes, mas pedem refrigeração, exigem manipulação das canetas e ainda enfrentam a resistência de quem tem medo de agulha.

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O orforglipron, por ser um comprimido de molécula pequena e estável, não precisa de geladeira e pode ser tomado como um medicamento oral tradicional, o que facilita a logística tanto para o paciente quanto para serviços de saúde em regiões com infraestrutura limitada.

Esse comportamento no organismo tem relação direta com a composição do remédio. A semaglutida, substância do Ozempic, é um peptídeo que se degrada facilmente no estômago, o que dificulta a formulação em pílula comum e acabou levando ao desenvolvimento de formas específicas, com regras rígidas de uso.

Já o orforglipron é um GLP-1 de pequena molécula, desenhado justamente para ser absorvido pelo trato digestivo sem se “desmanchar” no caminho, o que abre espaço para um uso mais simples no dia a dia.

Sobre segurança, o estudo em diabéticos reforça o que já tinha aparecido em pesquisas anteriores com pessoas com obesidade: os efeitos colaterais mais frequentes são os mesmos vistos em outros GLP-1, como náusea, desconforto gastrointestinal e, em alguns casos, vômitos, geralmente mais intensos nas fases iniciais de tratamento e manejáveis com ajuste de dose.

A taxa de interrupção por eventos adversos ficou em linha com a de outros remédios dessa classe, o que foi interpretado pelos pesquisadores como um perfil de tolerabilidade aceitável.

Do ponto de vista de saúde pública, o potencial vai além da comodidade. Por ser um comprimido de pequena molécula, a produção tende a ser mais simples e barata do que a de medicamentos injetáveis baseados em proteínas, o que pode se traduzir em custos menores e maior chance de cobertura por sistemas de saúde e planos privados.

A farmacêutica responsável já sinalizou intenção de submeter o orforglipron para aprovação regulatória em indicações de controle de peso e diabetes nos próximos anos, o que, se confirmado, pode mudar bastante o cenário de acesso a GLP-1 orais no mundo.

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A Netflix lançou um filme tão impactante que já é apontado como sua maior obra-prima — e mal chegou ao catálogo!

A Netflix lançou um filme tão impactante que já é apontado como sua maior obra-prima — e mal chegou ao catálogo!

De tempos em tempos, a Netflix lança um filme que muda o tom da conversa entre críticos e público. Train Dreams, que chega à plataforma no fim de 2025, já está nessa categoria antes mesmo de estrear em muitos países.

O longa acompanha Robert Grainier, interpretado por Joel Edgerton, um lenhador e trabalhador de estrada de ferro no início do século XX, em meio a um período de modernização acelerada, isolamento físico e vida dura nas regiões rurais.

A trama se desenvolve em torno do cotidiano silencioso de Grainier, um homem que vive entre o barulho metálico dos trilhos e o peso de uma existência marcada por perda, trabalho exaustivo e mudanças que ele não controla.

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Em vez de diálogos grandiosos, o filme aposta em pausas, gestos contidos e pequenos detalhes do dia a dia para mostrar o quanto esse personagem carrega por dentro.

É um tipo de drama que se apoia na observação, na passagem do tempo e na sensação de que o mundo está mudando mais rápido do que o protagonista consegue acompanhar.

O desempenho de Joel Edgerton é um dos pontos centrais desse impacto.

Ele quase não depende de grandes falas para construir Robert Grainier: olhares, postura de corpo, mãos calejadas, o jeito de caminhar depois de um dia inteiro na mata ou ao lado dos trilhos dizem mais do que longos monólogos.

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Críticos internacionais têm destacado justamente isso: a forma como o ator entrega emoção comprimida, deixando o público preencher as lacunas e se conectar com o personagem sem explicações mastigadas.

Do lado visual, Train Dreams também vem recebendo elogios consistentes. A fotografia de Adolph Velosa aposta em paisagens que misturam beleza e aspereza, com florestas densas, fumaça das locomotivas e interiores simples, iluminados por luz natural ou lamparinas.

Texturas de madeira, terra, neve e ferro aparecem em close-ups que reforçam a sensação física daquele ambiente, quase como se o espectador sentisse o frio, o calor e a sujeira junto com Grainier.

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Essa construção visual é reforçada pela trilha de Bryce Dessner, que usa temas discretos, porém marcantes, para acompanhar o estado emocional do protagonista.

Em alguns momentos, a música surge como um suspiro distante; em outros, cresce de leve para sublinhar decisões difíceis, memórias dolorosas ou mudanças inevitáveis que cercam o personagem.

A combinação entre imagem e som cria um clima contemplativo, que convida o público a prestar atenção nas pequenas coisas: um olhar prolongado, um movimento de trem ao fundo, o silêncio depois de uma perda.

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Com esse conjunto — atuação contida e poderosa de Joel Edgerton, fotografia sensível de Adolph Velosa e trilha cuidadosa de Bryce Dessner — Train Dreams vem sendo tratado por parte da crítica como a obra mais refinada da Netflix em seu catálogo recente.

Não é um drama que grita por atenção; é o tipo de filme que chega quieto, mexe em memórias e sentimentos e permanece na cabeça por muito mais tempo do que o tempo de exibição.

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Fonte: IMDB

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Filme novo no catálogo da Netflix para quem só gosta de coisa boa: vale cada minuto

Filme novo no catálogo da Netflix para quem só gosta de coisa boa: vale cada minuto

Tem filme que vem com selo “Cillian Murphy em modo intensidade máxima” e o filme Steve entra exatamente nessa categoria.

Depois do estouro de Oppenheimer, o ator volta em um drama bem menor em escala, mas com um peso emocional gigantesco: 92 minutos que acompanham um único dia caótico em uma escola britânica para adolescentes considerados “casos perdidos” nos anos 90.

A história se passa em Stanton Wood, um internato de “última chance” para garotos com histórico de expulsões, violência e abandono familiar.

Steve, vivido por Murphy, é o diretor que tenta manter o lugar funcionando com orçamento apertado, equipe exausta e uma pressão constante do governo para fechar a escola.

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Ao longo desse dia, ele precisa lidar com visitas, crises entre os alunos e uma bomba prestes a explodir: o anúncio oficial de que o projeto pode ser desligado de vez.

Ao mesmo tempo, acompanha de perto Shy, um dos meninos mais problemáticos e mais sensíveis dali.

O filme se organiza como um recorte de 24 horas em que tudo dá errado ao mesmo tempo. A câmera quase sempre grudada nos personagens, os corredores apertados, as brigas que estouram do nada e os diálogos truncados passam a sensação de que ninguém ali consegue respirar direito.

A proposta de Tim Mielants, o diretor, é jogar o público dentro do caos administrativo e emocional de uma instituição que vive à beira do colapso: barulho, discussões, telefonemas urgentes, discursos políticos vazios, ameaças de corte de verba.

No centro de tudo, está Steve. Murphy interpreta um homem que ama sinceramente aqueles garotos, mas está à beira de desmontar.

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A crítica britânica destaca como o personagem aparece sempre tenso: olhar cansado, corpo arqueado, sorriso que dura poucos segundos antes de virar explosão de raiva ou crise de choro.

Por baixo disso, o filme revela um problema sério de álcool e substâncias, que ele tenta esconder da equipe enquanto vende a imagem de “educador forte” para o sistema.

É um papel cheio de rachaduras, e Murphy se apoia justamente nelas para construir uma atuação desconfortável e muito humana.

Apesar do título, Steve não funciona só como retrato desse diretor. A adaptação vem da novela Shy, de Max Porter, centrada originalmente no jovem problemático que dá nome ao livro.

No filme, Shy (Jay Lycurgo) continua essencial: é o aluno que oscila entre a vontade de se destruir e o desejo de ser levado a sério por alguém.

Quando o roteiro alterna entre o olhar de Steve e o turbilhão interno de Shy, o filme ganha uma camada a mais, mostrando duas pessoas em risco na mesma engrenagem – um adulto que tenta salvar o lugar, e um garoto que tenta não se perder de vez.

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O elenco de apoio sustenta bem esse ambiente de guerra cotidiana. Tracey Ullman vive a vice-diretora que sabe tudo o que acontece na casa e é, na prática, a linha fina entre disciplina e carinho.

Emily Watson interpreta a terapeuta da escola, figura que escuta mais do que fala, mas entende melhor que ninguém a fragilidade daqueles meninos.

Simbi Ajikawo (a rapper Little Simz) surge como a professora nova, ainda sem casca grossa, tentando encontrar um jeito próprio de se conectar com o grupo.

Essa rede de adultos mostra como é difícil segurar a barra quando o sistema inteiro empurra esses jovens para fora.

Visualmente, Steve aposta em um clima meio áspero: muitas cenas em câmera na mão, luz fria, corredores estreitos e exteriores cinzentos.

A escola parece sempre improvisada, como se pudesse ser desmontada a qualquer momento, e isso conversa diretamente com o tema de financiamento precário e desinteresse político.

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A trilha sonora, com forte pegada anos 90, ajuda a situar o tempo sem virar nostalgia limpa e polida; o som chega mais como ruído de época, de um país que estava revendo sua relação com educação pública e juventude considerada “problemática”.

Críticos apontam que o filme às vezes pesa a mão na fragmentação: muitos cortes rápidos, cenas interrompidas no meio, monólogos internos que surgem e somem, como se a montagem quisesse traduzir a cabeça sobrecarregada de Steve.

Tem gente que sente certa distância dos alunos justamente porque o filme corre de um conflito para outro sem respirar muito. Em compensação, essa escolha mantém a narrativa sempre em tensão, evitando melodrama fácil e deixando o desconforto ocupar a tela inteira.

Para quem assiste em casa pela Netflix, o resultado é um drama concentrado, sem cenas sobrando, que conversa diretamente com temas bem atuais: saúde mental de profissionais da educação, criminalização de adolescentes pobres, escolas que trabalham no limite enquanto precisam provar sua “eficiência” para continuar abertas.

Steve chegou ao streaming mundial em 3 de outubro de 2025, depois de passar por festivais e render indicações em premiações independentes, inclusive para a atuação de Cillian Murphy e de Jay Lycurgo. É o tipo de filme que você termina com a cabeça cheia, mas com a sensação de que o tempo investido ali foi muito bem usado.

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Com informações de Rotten Tomatoes

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Se sua casa está cheia de plantas, isso diz algo que talvez você nunca tenha percebido sobre você

Se sua casa está cheia de plantas, isso diz algo que talvez você nunca tenha percebido sobre você

Antes de virar decoração, planta costuma entrar na casa como uma pequena decisão de cuidado: alguém passa por uma feira, uma floricultura ou recebe uma muda de presente e pensa “vou levar”.

Quando percebe, a sala já tem vários vasos, a varanda ganhou vida e o cantinho do café virou mini jardim. Para a psicóloga Cibele Santos, esse cenário diz muito mais sobre o dono da casa do que sobre moda ou tendência de decoração.

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Ela explica que cultivar plantas funciona como uma forma discreta de autocuidado: é um jeito diário de pausar, observar e se conectar tanto com a natureza quanto com as próprias emoções.

o regar, trocar a terra ou só reparar nas folhas novas, a pessoa cria pequenos rituais que ajudam a desacelerar o ritmo mental.

“As plantas reduzem a sensação de tensão, ajudam a aliviar o estresse e interferem diretamente no estado emocional”, comenta Cibele.

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Pesquisas em psicologia ambiental já mostram que ambientes com plantas tendem a ser percebidos como mais acolhedores e agradáveis, e que quem convive com elas costuma relatar mais disposição e bem-estar ao longo do dia.

Não é só uma questão estética: ver um broto surgindo depois de dias de cuidado traz uma sensação concreta de recompensa, como se o esforço estivesse “aparecendo” na frente dos olhos.

O modo como cada pessoa monta seu espaço verde também revela traços de personalidade. Há quem transforme o apartamento em uma sala cheia de vasos, pendentes e folhagens grandes.

Outros preferem poucas espécies, mas muito bem escolhidas, quase como peças de coleção. Tem ainda quem se apegue a uma única planta, cuide dela por anos e acompanhe cada mudança.

Segundo Cibele, essas preferências refletem necessidades emocionais e até momentos de vida: “Tem gente que busca abundância, outras pessoas querem algo mais contido e fácil de manejar”.

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De acordo com a psicóloga, quem se empolga em cultivar várias espécies diferente costuma demonstrar um bom nível de inteligência emocional.

Manter plantas saudáveis exige paciência, constância e atenção a detalhes: perceber quando o vaso precisa de mais luz, notar que a folha amarelou, ajustar a rega, testar um novo local da casa.

Tudo isso envolve percepção, autocontrole e capacidade de lidar com frustrações quando algo não dá certo — habilidades muito ligadas ao equilíbrio interno.

O comportamento de conversar com plantas ou dar nomes a elas, que às vezes vira motivo de piada, é visto pela especialista como um sinal de vínculo afetivo, não de estranheza.

Muita gente fala “essa aqui é a mais teimosa”, “essa cresce rápido”, “essa sofreu, mas se recuperou”.

Para Cibele, essa forma de interação pode trazer conforto, sensação de companhia e até um pouco de humor para o dia a dia. É uma maneira leve de expressar cuidado e ternura em meio à rotina corrida.

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Esses vínculos também ajudam a destacar como as plantas funcionam quase como um termômetro emocional.

Casas em fases tranquilas, em que a pessoa está conseguindo manter uma rotina minimamente organizada, costumam ter plantas mais bem cuidadas, vasos limpos, folhas podadas.

Em períodos de muito cansaço ou sobrecarga, às vezes os vasos acumulam folhas secas, a rega atrasa, uma ou outra espécie não resiste. Para muitos, perceber isso é um alerta: “se até minhas plantas estão ficando de lado, talvez eu também esteja me deixando de lado”.

Em cada broto novo, há um lembrete de que mudanças levam tempo. Em cada folha que cai, um recado sobre limites e ciclos naturais.

Para quem cultiva esse hábito, ter muitas plantas em casa acaba revelando um traço importante: a disposição para cuidar — do ambiente, dos outros e, principalmente, de si mesmo.

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Fonte: Casa & Jardim

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Feriadão pode virar dor de cabeça: previsão do tempo para quinta (20) de Consciência Negra acende alerta!

Feriadão pode virar dor de cabeça: previsão do tempo para quinta (20) de Consciência Negra acende alerta!

Se você já está planejando o feriadão, vale ficar de olho no céu: uma nova frente fria avança pelo litoral baiano e promete mexer com o clima no Nordeste a partir desta quinta-feira (20).

Em Salvador e cidades próximas, a mudança chega acompanhada de nuvens carregadas e chance real de chuva forte — não é só pancadinha passageira, é um sistema que pode provocar acumulados expressivos em pouco tempo.

A previsão aponta maior risco de precipitação intensa em pontos do litoral sul e centro-sul da Bahia, incluindo Porto Seguro, Ilhéus e o Recôncavo.

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Nessas áreas, os volumes podem aumentar rápido, elevando a probabilidade de alagamentos localizados, pontos com trânsito comprometido e interrupções em trechos urbanos mais baixos.

Salvador, por sua vez, entrou em alerta: a frente fria vai reforçar a instabilidade e a cidade pode registrar chuvas volumosas que trazem transtornos — já foram registradas duas ondas semelhantes em novembro, com deslizamentos e trechos alagados.

Quem mora ou vai passar pela capital deve acompanhar os avisos das defesas civis locais e evitar áreas sujeitas a enchentes.

A instabilidade deve persistir no final da semana: a expectativa é de chuva ainda alta na sexta e no sábado (21 e 22), mantendo a atenção para novos episódios de precipitação significativa na faixa costeira baiana.

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No restante do Nordeste, a quarta-feira (19) tende a ser mais tranquila nas capitais — a probabilidade de chuva forte é reduzida em lugares como Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e grande parte do Ceará.

Já o norte da Bahia, o sertão e partes do interior do Maranhão e do Piauí seguem com maior chance de pancadas isoladas, sobretudo nas horas mais quentes do dia.

Mais ao sul, o Inmet indica que a Região Sul terá uma pausa nas chuvas entre 19 e 21 de novembro.

As precipitações em grande escala perdem força, restando apenas chuva ocasional no litoral de Santa Catarina e do Paraná.

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A umidade relativa do ar deve ficar mais amena, em geral entre 40% e 50% em áreas continentais.

O Centro-Oeste apresenta padrão misto: enquanto o norte do Mato Grosso pode ter céu encoberto e chuva a qualquer momento, o Distrito Federal, Goiás e o sul do Mato Grosso devem passar por períodos longos de tempo mais firme, com sol aparecendo. Ainda assim, não se descarta chuva isolada em pontos mais instáveis.

Na região Norte, o feriado tende a ser abafado e úmido. Amazonas, Rondônia e Acre têm previsão de chuvas frequentes, com possibilidade de fortes pancadas; Pará e Tocantins também convivem com instabilidade. O calor somado à umidade favorece nuvens carregadas e acumulados localmente altos.

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Por fim, o Sudeste deve ter um dia mais ameno: São Paulo segue com sol entre nuvens e máximas em torno dos 25–27 ºC, enquanto o Rio de Janeiro permanece com tempo estável e temperaturas próximas dos 28–30 ºC.

Em Minas, a chuva fica mais concentrada na faixa que faz divisa com a Bahia, e o Espírito Santo pode registrar chuvas isoladas no litoral.

Fique atento às atualizações locais e aos alertas oficiais — as condições podem mudar rápido em áreas costeiras e nos pontos de maior instabilidade.

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Fonte: Climatempo

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Motorista critica vaga reservada “colorida” e acaba expondo algo que nem ele mesmo percebeu na gravação

Motorista critica vaga reservada “colorida” e acaba expondo algo que nem ele mesmo percebeu na gravação

Um vídeo gravado em um estacionamento e divulgado nas redes sociais virou exemplo perfeito de como falta de informação pode virar cena de vergonha pública em poucos segundos.

Nas imagens, um homem filma uma vaga sinalizada para pessoas neurodiversas e, sem saber do que se trata, parte para o ataque como se estivesse diante de um “privilegio” voltado à comunidade LGBT+.

Visivelmente alterado, ele aponta para a pintura no chão e reclama em voz alta, chamando a iniciativa de “desgraça” e emendando a frase: “Isso é PT”. A associação equivocada mistura política, preconceito e desconhecimento.

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O resultado foi uma enxurrada de críticas, memes e comentários irônicos de internautas, que destacaram o total desconhecimento do homem sobre o termo “neurodiversidade” e sobre o objetivo real da sinalização.

A vaga, na verdade, é destinada a pessoas neurodiversas — um grupo que inclui autistas, pessoas com TDAH, dislexia e outras condições neurológicas que impactam a forma como o cérebro processa informações, estímulos e rotinas.

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Em muitos casos, indivíduos neurodiversos podem ter maior sensibilidade a barulho, luz, aglomeração ou desorganização, o que torna deslocamentos em locais movimentados mais desgastantes do que para a maioria das pessoas.

Esse tipo de vaga segue a mesma lógica das áreas reservadas para idosos, gestantes ou pessoas com deficiência: não é “privilégio”, é uma tentativa de reduzir barreiras e oferecer um mínimo de acessibilidade.

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Ficar mais perto da entrada, evitar longas caminhadas em ambientes confusos e diminuir o tempo de exposição a estímulos intensos faz diferença concreta no dia a dia dessas pessoas.

Ao transformar uma medida de inclusão em motivo de ataque e chacota, o homem do vídeo acabou expondo algo bem maior que sua opinião sobre política: expôs como muita gente critica o que não entende.

A tal vaga não tem qualquer relação com orientação sexual ou identidade de gênero; é uma política de respeito a condições neurológicas reconhecidas e que, goste alguém ou não, existem e exigem adaptação do espaço público.

Assista aqui (Instagram).

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Por trás do novo restaurante de Jon Bon Jovi existe uma regra que surpreende até quem conhece o cantor

Por trás do novo restaurante de Jon Bon Jovi existe uma regra que surpreende até quem conhece o cantor

Em vez de só fazer discurso bonitinho sobre solidariedade, Jon Bon Jovi resolveu atacar o problema da fome de um jeito bem direto: com prato cheio na mesa.

Ele criou o JBJ Soul Kitchen, um restaurante comunitário pensado para quem pode pagar… e para quem não pode nem pensar em olhar o preço do cardápio.

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A lógica é simples, mas poderosa: não existe conta obrigatória. Quem tem condições faz uma doação sugerida, ajudando a bancar a própria refeição e a de outras pessoas.

Quem está sem dinheiro senta à mesa do mesmo jeito, escolhe sua comida e é atendido com o mesmo respeito.

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Sem fila separada, sem olhar torto, sem aquela sensação de que está “incomodando”.

O JBJ Soul Kitchen funciona com um conceito de “pague o que puder” e, quando o bolso aperta, a pessoa pode contribuir de outras formas – por exemplo, ajudando em atividades do próprio restaurante, na cozinha ou no atendimento.

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A ideia é tirar a fome do lugar da culpa e colocar a dignidade no centro: ali, ninguém é reduzido à condição de “carente”, todo mundo é tratado como cliente.

Desde que abriu as portas, o projeto já serviu mais de 200 mil refeições preparadas com foco em comida de verdade, ambiente acolhedor e acolhimento real.

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A proposta não é fazer show de caridade, e sim criar um espaço em que solidariedade seja rotina, não exceção.

Em um cenário em que o ego costuma falar mais alto, iniciativas assim lembram que comer bem, sentado à mesa, deveria ser um direito básico – e não um privilégio de poucos.

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Fonte: Revista People (EUA)

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