Em menos de 2 anos, esse jovem corre 196 maratonas com o objetivo de arrecadar dinheiro para caridade.

Em menos de 2 anos, esse jovem corre 196 maratonas com o objetivo de arrecadar dinheiro para caridade.

Um dos desafios mais exigentes e árduos que um corredor pode enfrentar é uma maratona. Além do cansaço físico, que é resultado dos quilômetros corridos, há o cansaço mental. O atleta precisa treinar e se preparar psicologicamente para enfrentar o desafio. É uma jornada tanto corporal como mental.

Também é necessário entender que cada maratona tem suas próprias paisagens e obstáculos, afinal, correr em uma cidade grande não é a mesma coisa do que correr em um dos maiores desertos do mundo.

Cada maratona corrida é motivo de comemoração, e o jovem inglês Nick Butters é um exemplo digno. Em menos de dois anos, ele correu 196 maratonas, uma em cada país do mundo. Seu objetivo tinha a ver com caridade e com a intenção de arrecadar fundos para um trabalho social, Nick é um atleta incomparável, que merece todo o respeito do mundo.

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Tudo isso se iniciou cinco anos depois que Nick começou a correr como profissional. Ele participou de uma maratona extrema no deserto do Saara onde conheceu Kevin Webber, que o inspirou a realizar esse feito. A química entre os dois foi rápida e eles se tornaram amigos na mesma semana. Foi aí que Kevin revelou o seu segredo, ele contou à Nick que tinha câncer de próstata.

“Foi um choque, porque ele era um cara muito feliz e muito entusiasmado. Tivemos essas conversas incríveis no deserto. Foi uma semana incrível. Saí pensando: ‘Sabe de uma coisa? A vida é curta’. Eu já estava seguindo meus sonhos e fazendo algo que amava quando corria. Então pensei: ‘Vamos tentar fazer algo que arrecade dinheiro para o câncer de próstata e para o Kevin (…) rapidamente trabalhei no desejo de estabelecer um recorde mundial, de fazer algo que fosse grande o suficiente para capturar o atenção das pessoas e arrecadar muito dinheiro.” – Nick para Ladbible

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Foi assim que esse corredor entusiasmado decidiu fazer uma viagem mundial, na qual viajaria 196 países, executando maratonas em cada um deles. Seu objetivo era de US $ 321.683 e ele usaria o fundo na campanha contra o câncer de próstata. Ele partiu no Canadá, passou 675 dias viajando e correndo, fez 200 vôos e deu mais de 10 milhões de passos, quebrando oito recordes mundiais. Resistiu a temperaturas de 60ºC e -25ºC, ele ficou intoxicado oito vezes, vomitou 12 vezes em uma maratona, além de ser atacado por cães e agredido com uma arma na Nigéria. Tudo por um objetivo solidário. Palmas para o herói!

Com informações de UPSOCL

“A máscara em que você vive”, um documentário necessário para homens e mulheres

“A máscara em que você vive”, um documentário necessário para homens e mulheres

Não há nada mais eficiente para incutir e enraizar um pensamento do que a sua repetição. Quanto mais repetimos uma informação, mais ela é entendida como verdadeira. Um mesmo conhecimento- ou comportamento- pode ser algo socialmente estipulado e não genético, mas que foi tido como natural após a sua cristalização ao longo de várias gerações. Pois é isso o que mais acontece na criação dos meninos quando, desde muito jovens, eles crescem ouvindo que devem rejeitar todo e qualquer comportamento e sentimento que demonstre sensibilidade ou remeta ao que pode ser entendido como “feminino”.

Se, na primeira infância, o choro e a sensibilidade dos meninos são tolerados, à medida que crescem frases como “Isso é coisa de menina”, “Homem não chora”, “Você joga como uma menininha”, “Vire homem”, “Quem gosta de boneca é viado” tornam-se cada vez mais comuns. E, embora essas frases possam parecer inofensivas, se prestarmos atenção, veremos que elas renegam a possibilidade do contato com emoções ou mesmo a demonstração de uma possível vulnerabilidade masculina. Ao mesmo tempo, colocam a sensibilidade ligada ao feminino como algo ruim e menor.

Em, “A máscara em que você vive” (The Mask You Live In), documentário disponível na Netflix, a diretora Jennifer Siebel Newsom faz uma leitura da criação dos meninos nos EUA e nos mostra como, entre eles, uma das coisas mais comuns é que eles escondam seus verdadeiros sentimentos para esquivar-se dos julgamentos discriminatórios. Essa anulação do sentir, entretanto, cria uma relação complexa com construção da personalidade de forma inversamente proporcional ao aumento da dor do existir dessas crianças. Ah, e nem preciso falar que podemos generalizar essa leitura americana para muito de nossa cultura, inclusive aqui no Brasil.

Há um medo constante de demonstrar fragilidade, de chorar ou de não ser suficientemente masculino para os esportes ou, depois, para chamar a atenção das meninas. Já na adolescência, os índices de tentativas de acabar com a própria vida sobem exponencialmente e, mesmo entre amigos, os jovens não encontram um espaço adequado para desabafar. Quanto mais “feminino” é um comportamento ou pessoa, maior o medo que ele causa em quem tenta a todo custo mostrar-se como homem. Disso temos, como exemplo, o ódio declarado aos gays ou mesmo as sequelas posteriores relacionadas aos abusos e humilhações contra as mulheres.

Para aliviar essa dor e repressão há um aumento do entorpecimento alavancado com o uso de álcool, desvios de comportamento, problemas com a justiça, uso de drogas ilícitas, entre outras. Somam-se a isso também os sentimentos depressivos e até a ideação suicida.

Através da fala de especialistas e do depoimento de jovens e até mesmo de detentos, o documentário explora a criação das pessoas relacionando-as com as suas posteriores condutas violentas.

O documentário está disponível no Netflix.

Veja como lucrar uma grana com as apostas esportivas pela internet

Veja como lucrar uma grana com as apostas esportivas pela internet

Além de deixar você informado com as principais notícias do Brasil e do mundo, o Portal Manchete Online também ajuda você a aumentar o seu rendimento mensal. É, digo ganhar dinheiro mesmo. Você já ouviu falar em apostas esportivas? Investir no seu esporte favorito ou time do coração é fácil, legal juridicamente falando e te garante bons lucros.  No Brasil, este tipo de mercado vem crescendo a cada ano que passa. Na Europa e nos Estados Unidos, é uma prática bem antiga e comum. É só olhar a camisa de vários times do Velho Continente. Muitos estampam marcas de casas de apostas.

Como apostar?


Quando você vai dar o seu palpite, é comum pensar logo no vencedor e no perdedor de um jogo. Pois é, esta é a possibilidade mais comum de se investir, mas não é a única. Hipóteses não faltam, você não faz ideia, meu amigo. Vai muito além. Você pode indicar de quanto será a diferença de pontos – o que chamamos de handicap –, o total da pontuação de uma partida ou luta, quem marca primeiro ou por último, e o autor da pontuação. Opções não faltam.

Você pode também combinar resultados de mais de 2 partidas. Seguramente podemos afirmar que são mais de 100 hipóteses para cada evento. Até aspectos extracampo de uma partida de futebol são passíveis de aposta.

Importante frisar para quem está interessado em investir em esporte, mas é marinheiro de primeira viagem, saiba que não só os jogos de futebol são opções interessantes de lucro. NBA (basquete), NFL (futebol americano) e UFC (MMA), assim como questões políticas (eleições) e assuntos relacionados ao futuro de séries televisivas e festivais de música e cinema são outras opções muito procuradas pelos investidores. Esportes poucos difundidos como dardo, boliche, xadrez, entre outros, também têm vez nas operadoras de trading.

Casas de apostas


A Sportingbet e a Betclic são duas das operadores mais famosas no momento, não só dentro do Brasil, como fora também. Agora vamos falar do ponto forte de cada uma destas empresas. A primeira se destaca pelo fato de oferecer aos novos clientes um. Funciona assim: se você não ganhar na primeira aposta, o dinheiro será reembolsado até 30 euros, o que é oferecido pela operadora.

Já a Betclic tem como diferencial a transmisao ao vivo de diversos eventos. Para ter acesso, é preciso que você faça um depósito ou tenha crédito em sua conta. Assim, você consegue dar os seus palpites de maneira mais embasada, tendo uma noção bem maior do que está acontecendo dentro de campo ou quadra.

Tanto a Sportingbet quanto a Betclic contam com cotas altas, o que sempre gera bons retornos. Para saber mais informações, é só clicar nestes links disponibilizados ao longo do texto, nos parágrafos acima. Bom divertimento e bons lucros para você!

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Com 70 anos, seu Santos aprende a ler e compra seu primeiro livro na Feira.

Com 70 anos, seu Santos aprende a ler e compra seu primeiro livro na Feira.

A emoção foi grande quando o aposentado João Carlos dos Santos leu a faixa “Bem-Vindos!” escrito na frente uma das entradas que dão acesso à 65ª Feira do Livro de Porto Alegre, na Praça da Alfândega. Santos foi à convite do Programa de Alfabetização de Adultos do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), do qual faz parte há um ano.

Seu Santos não sabia ler até o ano passado (2018), afinal desistiu dos estudos no 1º ano do Ensino Fundamental para ajudar a mãe no sustento da família, ele não sabia ler o próprio nome.

“Sempre me incomodou o fato de eu não saber ler o nome da linha do ônibus que eu pegava para ir ao trabalho. Me sentia um cego”, revelou para a GauchaZH.

Porém, voltar a estudar se tornou algo possível quando comentou informalmente com um cliente do estacionamento do Mercado Público (local onde ele trabalha cuidando de carros) o desejo de aprender a ler. Ele foi incentivado a procurar as aulas gratuitas do CIEE. Ele ainda ganhou cadernos, caneta e lápis do cliente, que seu Santos infelizmente não sabe o nome.

Santos ainda mareja os olhos ao lembrar da primeira palavra que leu sozinho: MÃE. Inês, falecida há cinquenta anos, veio logo à mente. Entre as descobertas, aprendeu que y e w também fazem parte do alfabeto e agora lê orgulhoso “Leopoldina”, o nome da linha de ônibus do bairro onde mora.

“Sabe uma descarga de alta-tensão? Nunca tomei um choque, mas acho que foi isso que senti quando comecei a ler. Ainda fico deslumbrado com cada palavra”, contou.

Durante a Feira do Livro, os funcionários do CIEE doaram quase 400 obras, que puderam ser escolhidas pelos estudantes. Santos vasculhou cada uma das caixas e agarrou uma história em quadrinhos. “Este vai comigo! Adoro a Turma da Mônica”, garantiu.

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O aposentado ainda selecionou um livro de contos do escritor brasileiro Machado de Assis e um de sonetos, do poeta português Luis de Camões. Justificou já ter ouvido muito os nomes de ambos, e escolheu os livros para saciar a própria curiosidade.

“Vocês vão me matar do coração. Não sei se mereço tanto. Que presente!”, repetia o aposentado às professoras do CIEE.

Encorajado a comprar o primeiro livro da vida, revirou algumas bancas com preços entre R$ 1 e R$ 10. Chegou a pegar uma obra que tratava sobre a Revolução Russa de 1917, mas achou que poderia ser um pouco difícil para quem está começando a conhecer o mundo da leitura. Três bancas à frente, porém, agarrou Janela da Poesia – Turminha do Peteleco, da escritora Ana Cecília Romeu, feita para ler, colorir, desenhar e ainda criar textos. Ele pensou em ler e brincar junto com os netos.

Empolgado, fez questão de falar em voz alta o primeiro parágrafo de cinco linhas: “Peteleco brinca com seus amigos todos os sábados no parque do bairro onde mora. Hoje está um dia ensolarado e quente. Duas amigas, a Carminda e a Bonequinha, chegam para se divertir junto com ele”. Santos assegurou que devoraria os livros recebidos na tarde desta terça e celebrou como se já fosse Natal. Para ele, era.

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Serviço:
O Programa de Alfabetização de Adultos do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) tem, atualmente, 134 alunos.
Para se inscrever é preciso ter mais de 14 anos.
Mais de 70% dos estudantes são adultos e idosos e chegam ao CIEE sabendo apenas escrever o nome.
O programa respeita o tempo de cada um. Por isso, as turmas são cíclicas e multisseriadas.
As aulas ocorrem de segunda a quinta-feira, com duração diária de 2h30min. Há turmas nos períodos manhã e tarde.
As matrículas são aceitas ao longo do ano.
Informações direto no local (Avenida Borges de Medeiros, 328, 8º andar, Centro) ou pelo telefone 3284-7099.

 

Com informações de GaúchaZH

Vem aí uma nova chance…

Vem aí uma nova chance…

Já percebeu que o ano está acabando? Pois é. Para alguns o ano foi maravilhoso. Para outros nem tanto assim. O que importa é que aprendemos muito e levamos para o ano novo uma bagagem de experiências únicas e consideráveis.

Não se frustre se a lista do começo do ano está engavetada, se os projetos não saíram do papel ou se você carrega aquela sensação de não ter feito nada esse ano. Embora tenhamos o poder de planejar as coisas, não temos o poder de mudar o curso da vida.

Algumas surpresas no caminho sempre acontecerão e alguns imprevistos surgirão para nos tornar mais fortes mesmo. Normal!

Agora vem aí uma nova chance. Não que você precise de um novo ano para mudar sua vida, visto que a cada minuto nossas forças se renovam e as possibilidades de mudanças acontecem. Mas, é bom saber que temos a possibilidade de nos renovarmos a cada novo ciclo da vida. Mudar por dentro, amadurecer intelectual e psicologicamente e ter a oportunidade de escrever uma nova história de vida é sempre fascinante.

A virada do ano é algo que sempre me encantou. Não pelas festividades, mas pelo sentimento de que vamos conseguir deixar para trás tudo aquilo que foi ruim e focar somente em coisas boas.

Sim, 2019 foi um ano intenso. Para muitos o pior ano da história. Mas, sinto dizer que 2020 não será diferente se as mudanças não partirem de dentro de você. O ano novo acontece quando acreditamos em dias melhores e renovamos nossas forças fazendo o impossível para que tudo dê certo.

Porém, para que isso aconteça é necessário cortar a raiz que o prende aos velhos costumes e permitir começar uma nova história. Sem medo, sem mágoas, sem rancor. O ano só será novo quando você for capaz de entender que a vida é mais sobre a forma como você enfrenta os seus problemas do que como você foge deles.

Portanto, esqueça as listas de promessas e de boas intenções. Sabemos muito bem que elas nunca são cumpridas. Poupe seu tempo, sua energia e suas forças e faça, como dizia Drummond, “um ano novo que mereça esse nome.” Pegue a coragem que te trouxe até aqui, as alegrias que te motivaram a continuar mesmo com muita dor e os amores que te fizeram feliz e faça uma nova história a partir de hoje.

Daqui do outro lado da tela, desejo que você alcance tudo o que deseja e faço das palavras de Drummond as minhas: (…) “Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente para repassar o que realmente desejo a você. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.

Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo à sua felicidade!”

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Por temer a rejeição, a vítima da relação abusiva aceita tudo

Por temer a rejeição, a vítima da relação abusiva aceita tudo

A forma como uma pessoa se comporta num relacionamento afetivo é o reflexo da forma como ela se percebe. No geral, as vítimas de relacionamentos abusivos aprenderam, ao longo da vida, que tudo é aceitável em nome do amor. Provavelmente, essa pessoa tenha vindo de um contexto familiar desajustado, onde, dentre tantas violências, presenciava o pai agredir a mãe, por exemplo.

Ela aprendeu a associar o amor à dor e ao desrespeito, então, ainda que ela adquira esclarecimentos teóricos sobre a forma saudável de se relacionar, aquilo que ela viveu na prática ainda terá um peso gigante para ela. Vale lembrar que esse quadro não é irreversível, contudo, é fundamental que a vítima se disponha a buscar essa desconstrução. O processo é lento, mas vale a pena investir todos os esforços nessa busca, que tem na psicoterapia individual, uma poderosa aliada.

As vítimas de relacionamentos tóxicos não se percebem como pessoas dignas e merecedoras de afeto e respeito, isso pode ser de forma consciente ou inconsciente. Elas não exigem nada do parceiro; elas se percebem como inferiores demais para manifestar alguma vontade. Tudo o que vier será aceito, e, como elas temem a rejeição, elas evitam, contrariar o parceiro.

Quando você olha aquela mulher bonita e interessante, ou aquele homem bacana vivendo essa realidade, é preciso entender que eles não se enxergam assim. Eles não têm a menor consciência da beleza física, ou de qualquer outra virtude. Eles se enxergam com uma lente completamente distorcida.

A construção da autoestima e a percepção de si como um sujeito digno de amor, de respeito, e dignidade poderá ser reforçada nos bancos das escolas e universidades, porém, as vivências da infância e as referências da família nuclear acabam falando mais alto. E esse ciclo tende a se reproduzir na vida dos descendentes dessa pessoa, pois ela estará ensinando aos filhos um modelo doentio de se vincular afetivamente.

Se você se identificou com esse conteúdo, busque ajuda profissional, invista em autoconhecimento, isso será o melhor investimento da vida.

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Imagem de capa: Pexels

Sobre amigos, dinheiro e negócios

Sobre amigos, dinheiro e negócios

Quando comecei a trabalhar tinha 17/18 anos. Não tinha muita experiência com nada! Era imatura na vida pessoal e também na área profissional. Apesar de externamente parecer forte e até petulante, como uma adolescente geralmente é, por dentro eu não passava de uma menina inexperiente, carente e altamente manipulável.

Por inexperiência, misturava muito amizade com trabalho. Só para citar algumas bobagens que fiz, não cobrava por serviços ou cobrava preços ridículos, fazia mais do que me pediam, emprestava dinheiro, nome, cartões, cheques… E, não preciso nem dizer que nunca deu certo.

Agora, pouco mais de 15 anos depois, aprendi muitas coisas. Da maneira mais dura, é claro: quebrando a cara. Para algumas pessoas, este é o único modo de aprender. Para outras, e é justamente para estas que estou escrevendo, ver o erro dos outros ajuda a não cometer os mesmos.

Tive que fazer mudanças drásticas e, neste percurso, perdi muitos “amigos”.

Principalmente quando amadureci e aprendi a me impor e dizer não. “Nossa, como você mudou”; “Mas antes podia”; “Faça pela nossa amizade”. Amigos respeitam você e seus limites. E esta foi uma das coisas que aprendi.

Abaixo, mais algumas coisas que aprendi sobre amigos, dinheiro e negócios:

• Antes de negociar com alguém do seu convívio pessoal, deixe claro que negócios são negócios. Advirta que é muito importante separar e esclarecer muito bem qualquer dúvida que surja, para que a relação profissional não interfira na relação pessoal.

• Se a pessoa não respeita ou aprecia o seu trabalho, nem comece! Se o argumento para te “convencer” a fazer o serviço é “vou fazer com você porque você é minha amiga” já se prepare para ouvir lamentação sobre preço, receber ligações fora de hora e ouvir comentários desnecessários.

• Nunca faça de graça para quem pode pagar. A cobrança vai ser a mesma e o estresse pior do que um cliente tradicional. Valorize seu trabalho ou ninguém fará isso por você!

• Acordos são feitos antes do início dos trabalhos. Não no meio, não no meio, não depois. Antes! Preço, horários, prazos… Tudo deve ser acordado antes do trabalho iniciado.

• O horário de trabalho deve ser delimitado. Mensagens as duas da manhã, por exemplo são inadmissíveis. Determine um horário de trabalho e respeite-o.

• Faça contrato sempre. Amigo de infância, parente, familiar, vizinho… Não há exceção. Faça contrato sempre! É seguro para as duas partes. Explique que é um procedimento padrão e que você não vai abrir exceção.

• Consulte sempre um advogado de confiança antes de tomar qualquer decisão de cunho profissional. O advogado deve ser da sua confiança e não da outra parte. Ouça-o!

• Não assine nada sem ler. Nunca! Leve para casa, revise com calma, no seu tempo, tire dúvidas que surgirem e, somente quando se sentir seguro, assine.

• Não venda fiado. Nunca, em hipótese alguma. Adquira uma máquina de cartão, receba um cheque da pessoa, qualquer coisa. Mas não venda fiado!

• Não financie nada em seu nome pra ninguém e nem empreste cartão de crédito. Não assuma um risco desse nível por uma pessoa que, visivelmente, não tem o nome para fazer isso. Algum motivo tem, correto?

• Não empreste dinheiro nunca! Dê, doe, mas não empreste. Você vai perder as duas coisas: o dinheiro e o amigo e, para completar, vai virar o vilão terrível da história.

• Salve toda e qualquer conversa e documentação em um local específico. Hora ou outra, pode ser útil. (E, pela minha experiência, vai ser!)

• Não faça permuta, à não ser que seja estritamente útil e indispensável para você. Não faça pelo outro, mas por você! E deixe claro que será dessa vez e não se repetirá. Cumpra sua palavra!

• Maneire nos descontos. Não vá além do que você pode, nunca. Primeiramente porque se você desvaloriza seu serviço/produtos, está dizendo ao outro que estes não valem tanto. Em seguida, porque vira um terrível hábito e, quando você tentar corrigir, será tarde demais e não vai conseguir. E, finalmente, porque pela minha experiência pessoal, as pessoas para as quais você mais sede são as que mais lhe darão estresse num futuro próximo.

• Aprenda a dizer não. Não posso, não aceito, não quero, não vou. As pessoas te respeitarão muito mais!

Desejo que você descarte as informações que não forem úteis e utilize, apenas, as que servirem para você. Acredito no seu sucesso e potencial!

Em seguida, digo que, se passou por algumas situações como as citadas acima, pode reverter o jogo e não repetir os mesmos erros: há sempre tempo!
Não se julgue tanto!

Sucesso!
Muito obrigada pela leitura!
Kássia Luana

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“Cada próximo passo da sua vida vai exigir um novo você. E algumas vezes precisamos ser quebrados para nos tornarmos uma nova versão de nós mesmos”.

“Cada próximo passo da sua vida vai exigir um novo você. E algumas vezes precisamos ser quebrados para nos tornarmos uma nova versão de nós mesmos”.

Você já parou para pensar que as experiências que a gente vive, por mais turbulentas ou dolorosas que sejam, talvez tenham acontecido para nos aproximar de quem a gente é?

Talvez devêssemos usar a oportunidade da dor, da desconstrução, do arrebatamento, do desmoronamento, das fraturas na alma como facilitadores do encontro com nós mesmos.

Joseph Campbell, em “O Poder do Mito”, diz que o que estamos procurando não é um sentido para a vida, e sim uma experiência de estar vivos.

Concordo com ele. Porque o que nos move, modifica ou aproxima de nosso ser mais puro e real – e talvez até desconhecido de nós mesmos por estar encoberto sob camadas e mais camadas de influências externas – são as experiências que aguçam nossos sentidos de forma mais intensa: o arrebatamento da paixão, a angústia, a dor, as turbulências, o desejo, a perda.

Dia desses assisti novamente ao filme “As Pontes de Madison”, de 1995. Mais amadurecida e com alguma bagagem, revi o filme sob uma nova perspectiva além daquela sobre adultério ou traição feminino. Pra quem não conhece, o longa conta a história de um fotógrafo da revista National Geographic incumbido de fotografar as pontes de Madison, em Iowa. Lá, ele conhece uma dona de casa cujo marido e filhos estão viajando. Os dois vivem um breve e intenso romance, com duração de quatro dias, que marca definitivamente a vida dos dois.

Porém, deixando de lado o fato de Francesca, personagem interpretada por Meryl Streep, ter cedido ao desejo e vivido uma relação extra conjugal, nos deparamos com uma mulher na meia idade descobrindo a si mesma. Se ouvindo. Se percebendo. Se amando. Se resgatando. Se transformando. Descobrindo seus gostos, suas preferências. Entrando em contato com sua verdade mais profunda e autorizando a si mesma deixar vir à tona quem era de fato. Uma das cenas que mais gosto é aquela em que ela está na banheira, sozinha, e pensa: “Estou agindo como alguma outra mulher, contudo, nunca fui tanto eu mesma como agora”.

Há uma frase do Padre Fábio de Melo que diz: “Há pessoas que nos roubam. Há pessoas que nos devolvem”. No caso da personagem, ela foi resgatada, devolvida a si mesma através da experiência da paixão. E, mesmo escolhendo não viver esse amor até o fim, foi modificada para sempre. Retornou para sua vida, para sua rotina de mãe, esposa e dona de casa, mas nunca mais foi a mesma. E isso é constatado no registro que ela faz em seu diário: “Em quatro dias, ele deu-me uma vida inteira, um universo, e deu consistência a todo o meu ser.”

A experiência da dor também ensina e nos aproxima de nós mesmos. E ser nós mesmos nem sempre é continuar na mesma estrada que estávamos seguindo. Muitas vezes descobrimos que é preciso mudar de rota, desacelerar o passo, explorar outras paisagens, mergulhar no desconhecido e ousar enfrentar o que mais nos amedronta.

Às vezes você precisa ser quebrado para se tornar uma versão melhor de si mesmo. Às vezes você precisa sangrar e ficar à flor da pele para conseguir se resgatar por trás das máscaras e proteções, condicionamentos e projeções. Às vezes é preciso um novo você para que a vida volte a pulsar.

Tudo passa. O que permanece é aquilo que conseguimos ressignificar a partir da experiência do amor, da dor, da perda, do arrebatamento, do enfrentamento. E é esse novo sentido que irá nos curar e enriquecer nossa experiência de estar vivos, permanecendo para sempre conosco como um lembrete de que nossa alma foi tocada.

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“Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”

“Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”

Quando falamos sobre nós mesmos nos desperta uma sensação de recompensa primitiva, pois entre as maiores necessidades humanas é sentir-se importante diante dos outros. É uma carência que nasce conosco, um desejo saudável que move os nossos objetivos e relacionamentos.

Do ponto de vista psicológico isso não pode ser desconsiderado, porque em maior ou menor grau necessitamos de uma dose de aceitação externa.

Sentir-se importante fortalece a nossa autoestima, sendo que precisamos das pessoas para nos completar como seres sociais.

Entretanto, há uma linha tênue que separa a vontade benéfica de sentir-se importante, da necessidade patológica de aparentar que é alguém importante. Para entender os adultos que sofrem desse transtorno devemos retornar infância, onde pode ter ocorrido a falta de cuidado ou do seu excesso, tanto um quanto o outro pode influenciar de forma traumática a vida adulta.

Assim, certas pessoas sentem a necessidade de atenção exagerada ou exclusiva para si. O que as levam a se vangloriar nas relações cotidianas e digitais. Para o filósofo Byung-Chul Han: “Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”. O que representa uma forma de expor a sua particular visão de mundo, construída a partir da concepção de que os indivíduos se autoexploram e têm pavor do diferente.

Hoje, essa ostentação virou uma maldição, permitindo que até membros de gangues e de organizações criminosas se exibam como “vencedores” nas comunidades e nas redes sociais, como modo de realização da autoimagem, baseada nos códigos do submundo, que tencionam por aprovação social, seja pela ameaça ou pela violência.

Aliás, os piores nesses quesitos são os políticos demagogos que gostam de se gabar que são importantes, e de simular que são amigos de autoridades respeitáveis. Eles fazem micagem por holofotes, clamam por aplausos da platéia e mentem para os eleitores, um comportamento típico de falastrões.

Essa mania de se pavonear virtualmente despertou o interesse da ciência, que começou apontar os resultados de pesquisas destinadas a entender por que as redes sociais podem trazer à tona os instintos mais tenebrosos, inclusive os mal resolvidos na infância, amplificando os aspectos negativos de nossa personalidade.

Os estudos apontam que existem indivíduos que estão brigando por realização na sociedade. Contudo, é uma concorrência árdua, e quem não tiver inserção no mercado está fora da competição. Sentir excluído desse circuito impulsiona o consumo de ansiolíticos, como rivotril, diazepam e lexotan. E no corpo essas coisas se traduzem em anorexia, compulsão alimentar, tensão muscular, etc.

A preocupação desses sujeitos é com seu próprio ego: importam-se apenas com seus bens, com suas famílias, com seus sentimentos e com suas ideias. Han analisa que esse problema reside no fato de que o narcisista é cego na hora de ver o outro, sem esse outro, não podemos produzir o sentimento de autoestima.

É preciso dizer que não foi com a internet que surgiu a soberba, já que a necessidade de se gabar sempre existiu na história humana. Porém, com o ciberespaço o alcance da autopromoção é imenso, uma vez que na sociedade do hiperconsumismo todos precisam ser “comercializáveis”, o que causa muitas críticas.

Portanto, a saída é não reproduzir essa gabolice, que se degenerou em narcisismo, levando os indivíduos viverem com a angústia de não estar fazendo tudo o que poderia ser feito, para se tornarem “vencedores”, e se não conseguirem a culpa é deles, mas o “inferno” é os outros.

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Conexões de pele são passageiras. Conexões de alma duram a vida inteira.

Conexões de pele são passageiras. Conexões de alma duram a vida inteira.

É difícil explicar as razões que nos fazem simpatizar de cara com alguém. É difícil encontrar motivos que justifiquem a alegria espontânea que sentimos quando estamos perto dessa pessoa ou a falta absurda que ela nos faz, mesmo que a tenhamos conhecido há tão pouco tempo.

Mas acontece. Algumas pessoas cruzam nosso caminho e a conexão é imediata. Dizem que as almas já se conheciam e por isso não são necessárias apresentações, explicações, conclusões. A gente apenas sente, e ponto. Com elas ficamos à vontade, sentimos familiaridade, temos vontade de descalçar os sapatos, abrir uma garrafa de vinho e passar o resto do dia, da semana, do ano… falando da vida, rindo à toa e confessando segredos sem receio do choro vir à tona.

Quando há conexão de almas, a gente se reconhece no olhar. Antes mesmo das apresentações, sentimos proximidade. E por mais que faltem explicações, sobram semelhanças e sincronicidade. É como se o Universo conspirasse a favor, e os caminhos estivessem fadados a se cruzar.

Algumas coisas são inexplicáveis nessa vida, e a conexão imediata que sentimos perto de algumas pessoas é assim também. Nem sempre a pessoa é a mais bonita, mas nos atrai de maneira inexplicável e intensa. Ela sorri e você tem vontade de sorrir também; você abre a boca para falar algo, ela interrompe com aquilo que você estava prestes a dizer; você pensa nela, ela te manda uma mensagem no whatsapp; você perde o sono e descobre que na mesma noite ela sonhou com você.

Conexão é algo inexplicável, que faz com que você se veja refletido no outro de uma maneira que faz você gostar mais de si mesmo. Não há censura, julgamento ou condenação. Você é acolhido e aceito como é, e aquilo que parecia tão difícil ou complicado, vai ficando mais leve e fácil de carregar.

De vez em quando conhecemos alguém e temos a sensação de que já o conhecíamos anteriormente. O psicanalista Christian Dunker explica essa familiaridade ou “conexão de almas” dizendo que o indivíduo tem algumas lacunas, repressões ou resistências dentro de si. É como se a pessoa olhasse algo, mas não enxergasse. Ouvisse algo, mas não escutasse. Até que aparece uma outra pessoa que faz a integração. Essa pessoa entra na nossa vida reunindo traços de percepção ou traços de desejo que estavam em pendência. Assim, a sensação é de que já o conhecíamos, mas na verdade o que ocorreu foi que essa pessoa trouxe algo que nos fez entrar em contato com nossas lacunas e desaceitações, com aquilo que precisávamos lidar em algum momento ou outro da vida, e de repente tudo faz sentido.

Entendendo ou não de psicanálise, o fato é que gostaríamos de acreditar que seria possível passar um dia inteiro ao lado de alguém que acabamos de conhecer num trem – como no filme “Antes do Amanhecer” – e encontrar no outro o tipo de afinidade que estivemos buscando a vida toda. O filme fez tanto sucesso na década de noventa que virou uma trilogia (se não assistiram, corram para ver). A trilogia gravada entre os anos de 1995 e 2013 (com o mesmo elenco), fala desse tipo de conexão rara, que pode nascer de um encontro casual e durar uma vida inteira.

Acredito que isso seja possível sim. O encantamento, a simpatia gratuita e a conexão imediata que sentimos ao lado de algumas pessoas nos fazem acreditar que nem tudo tem explicação lógica, e que nossa alma tem mais mistérios do que podemos supor ou entender. Sinta-se abençoado se alguma vez conseguiu sentir. Sinta-se privilegiado se a outra pessoa sentiu o mesmo que você. Conexões de pele são passageiras. Conexões de alma duram a vida inteira.

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Ajudar o colega de trabalho não gera concorrência e sim admiração

Ajudar o colega de trabalho não gera concorrência e sim admiração

Em meio a uma crise econômica, em geral, passamos a temer a perda de nosso emprego. A vida está cada vez mais cara, nosso poder de compra é diminuto, ou seja, não poder contar com um salário no final do mês é um pesadelo. Com isso, os ambientes de trabalho tornam-se menos saudáveis, uma vez que todos se veem como concorrentes em potencial.

Nesse contexto, muitos ficam atentos ao próprio trabalho e aos dos outros, com medo de que esteja sendo menos proveitoso, menos competente, menos elogiado e notado pelo superior. E assim não é possível haver interação afetiva verdadeira entre as pessoas que ali trabalham, as quais são tidas como não-amigas, concorrentes, possíveis puxa-tapetes e, portanto, melhor se manterem distantes uns dos outros.

Logicamente, em qualquer serviço, existem pessoas mal intencionadas, falsas, perigosas e fofoqueiras, que sempre estão à procura de derrubar alguém. Mas isso ocorre em todos os setores da vida, desde o mercado de trabalho, até mesmo nas conversas de bar. Quem possui um caráter deformado vai agir de maneira antiética onde e com quem estiver, porque faz parte da pessoa aquela escuridão e seguirá dentro dela para lá e para cá.

Não podemos é, por conta disso, negar compartilhar conhecimento com nossos colegas de trabalho. Na maioria das vezes, as pessoas são gratas com quem lhes ajuda, as pessoas crescem, desenvolvem-se e melhoram, jamais se esquecendo de quem as ajudou nesse percurso. Você será sempre lembrado pela grande maioria daqueles que você se dispôs a ajudar e a ensinar. E isso faz um bem enorme.

Precisamos nos conscientizar de que pode haver alguém que acabe ocupando o nosso emprego e isso não significa que somos derrotados. Ser despedido não é sinal de incompetência, não é motivo para achar que não tem mais jeito. A vida continua e conseguiremos nos recolocar no mercado de trabalho. É preciso encarar como uma nova luta pela frente, um recomeço, uma nova oportunidade de ser melhor e mais forte.

Se houve algum erro de sua parte, aprenda e não o cometa mais. Tudo é aprendizado, tudo vai voltar nos eixos. Apenas continue compartilhando e ensinando, onde estiver. A vida e as pessoas têm um jeito especial de retribuir pelas coisas boas que espalhamos por aí.

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Imagem: Photo by Samantha Garrote from Pexels
Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo

Ninguém segura uma mulher que descobriu o próprio valor

Ninguém segura uma mulher que descobriu o próprio valor

Ela é a tradução da palavra renascimento. Ela é a prova viva de que o passado de uma pessoa não define o futuro.

Ela já se sentiu um zero à esquerda porque o seu valor era medido pela régua das piores. Ela não tinha imunidade emocional, então, internalizava toda a perversidade com que era tratada; ela se percebia merecedora de todo o desrespeito e crueldade; ela se comportava como um saco de pancadas.

O fundo do poço foi seu endereço por muitos anos; mas um dia, ela olhou para cima e percebeu um céu estrelado convidando-a a tentar algo novo, como ela não tinha nada a perder, decidiu tentar.

Sem dar satisfações a ninguém, ela começou a dar pequenos passos. Nesse novo caminhar, ela foi agraciada por pessoas e oportunidades que lhe mostraram aspectos positivos dela, até então, ignorados. Foi uma viagem para dentro de si, um caminho sem volta rumo à descoberta do seu próprio valor.

Hoje, ela é julgada como antissocial, mas na realidade, ela tornou-se seletiva. Ela está interessada em qualidade, não em quantidade de vínculos. O sexto sentido dela é aguçadíssimo, e ela nunca ousa ignorá-lo. Ela já não se ilude com tapinhas nas costas e bajulações, no fundo, ela sabe quem é quem.

Ela fala com todos, mas é amiga de poucos; ela aprendeu a dizer “não” sem ter que se explicar. Ela olha nos olhos e enxerga a essência, é perda de tempo tentar ludibriá-la.

Ela é desconfiada, sim, pois já levou rasteiras demais. Ela aprendeu a se retirar de onde não se sente confortável, porque, hoje, o seu maior compromisso é com o autocuidado.

Ela tornou-se preguiçosa para gente rasa, e dissimulada; mas está sempre disposta para pessoas que queiram acrescentar. Com ela, gente sonsa não se cria.

Sobre o amor, sorte de quem a encontrar agora, dona de si, cheia de intensidade e segura do que merece.

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Photo by Moose Photos from Pexels

Lady Gaga voltará ao cinema, mas agora como uma vilã!

Lady Gaga voltará ao cinema, mas agora como uma vilã!

Quem não se apaixonou pela intensa história entre os personagens de Lady Gaga e Bradley Cooper em ‘A Star Is Born’? Além de formarem um casal incrível, pudemos ver uma nova faceta de Gaga, que de uma famosa cantora extravagante se transformou em uma completa estrela de Hollywood.

Agora, ela voltará ao cinema, mas desta vez não para nos fazer acreditar no amor, mas para incorporar a protagonista de um thriller baseado em fatos reais. Gaga se tornará uma vilã sem escrúpulos.

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O filme será sobre o assassinato de Maurizio Gucci, um importante membro da família Gucci que dirigiu a famosa marca de moda italiana de 1983 a 1993.

Lady Gaga terá novamente um papel de liderança, interpretando Patrizia Reggiani, condenada por ordenar o assassinato de seu ex-marido Maurizio Gucci, que foi baleado em 27 de março de 1995 em frente ao portal de sua empresa em Milão.

O real caso teve grande exposição na mídia e Reggiani defendeu sua inocência o tempo todo. Ela acabou sendo condenada a 26 anos de prisão, porém, em 2016 um tribunal em Milão concedeu sua liberdade.

Maurizio era neto de Guccio Gucci, fundador da Gucci e responsável pelo grande império que, inicialmente, vendia selas para cavalo, até que se tornou uma cobiçada marca da moda.
O filme ainda não tem título, mas, além da direção de Ridley Scott, o roteiro será de Roberto Bentivegna, e foi baseado no livro ‘A Casa da Gucci’, de Sara Gay Forden.

Esta nova aposta no cinema de Lady Gaga será o primeiro projeto após o sucesso alcançado em ‘A Star is Born’, que a levou a ganhar o Oscar de melhor música original por “Shallow” com Bradley Cooper, e foi indicada ao prêmio como melhor atriz.

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Sem dúvida, Lady Gaga está no topo de sua carreira e é merecido, afinal ela é boa como cantora e atriz. Uma estrela total!

 

Com informações de UPSOCL.

Diga-me com quem andas e eu te direi quem és

Diga-me com quem andas e eu te direi quem és

“Diga-me com quem andas e eu te direi quem és”

“Quem anda com porcos, farelos come”

“Passarinho que acompanha pato, morre afogado”

Desde sempre os antigos tentam nos alertar sobre a importância de selecionarmos bem as pessoas com as quais nos relacionamos.

A ciência já comprovou: somos a média das 5 pessoas que mais convivemos intimamente.

Com quem você tem andado?

Você os admira?

Quem são as pessoas que você mais escuta?

Que tipo de programa vocês fazem juntos?

Como está a vida delas? E a sua?

É fácil comprovar.

Recentemente, observei um grupo que conheço. São amigos há anos. Durante os encontros, um deles estava sempre falando do que não estava presente. Pouco tempo depois, percebi que todos os outras tinham o mesmo hábito, de falar, contar detalhes sobre a vida de quem não estivesse em tom de “segredo”.

Em outro grupo, por mais dinheiro que tivesse, uma estava sempre falando de dificuldade, de dívida. Faziam acordos financeiros entre si e não cumpriam. Pouco tempo depois, até quem não tinha esse hábito estava fazendo o mesmo com outras pessoas. Inclusive de fora do grupo.

Outro grupo tinha um integrante que não gostava muito de beber. Mas sempre que se reunia com o grupo, bebia para acompanhar, para se entrosar. Agora, bebe até sem eles.

Esses são somente alguns exemplos. Mas, dá pra perceber o padrão.

Somos seres de hábitos. Aquilo que repetimos muitas vezes, se torna hábito e, em pouco tempo, começa a fazer parte da nossa personalidade.

Quem são as pessoas que te inspiram a adquirir bons hábitos?

Tenho poucos amigos. Mas foram muito bem selecionados. São pessoas que eu realmente admiro, em todos os aspectos. Gente de coração imenso, sorriso largo. Gente que tem sempre um bom conselho, capaz de deixar tudo o que faz pra te dar uma mão. Gente que cuida bem da própria família, que faz caridade, que respeita os outros. Gente com a qual você pode conversar sobre qualquer coisas, sem julgamentos.

Escolhi estas pessoas porque é como elas que eu quero ser!

E você, como quer ser?

Pense nisso!

Namastê
Muito obrigada

Kássia Luana

Photo by Tatiana Vavrikova from Pexels

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