226 pessoas desaparecem por dia no Brasil

226 pessoas desaparecem por dia no Brasil

Um tema seríssimo e que tem o poder de destruir, muitas vezes para sempre,  a vida de milhares de famílias brasileiras é o desaparecimento.

Só em 2017, foram registrados 82.684 desaparecimentos, o que equivale a 226 desaparecimentos diários.

No estado de São Paulo, em 2018, houve o registro de 24.368 desaparecimentos: 215 eram crianças de 0 a 7 anos, 1.035 eram crianças de 8 a 12 anos e 7.255 eram adolescentes. Ou seja, 8.505 crianças e adolescentes – um terço do total de desaparecidos no estado.

As causas são variadas: há o desaparecimento voluntário (fuga do lar devido a desentendimentos familiares, violência doméstica ou outras formas de abuso dentro de casa), involuntário (afastamento do cotidiano por um evento sobre o qual não se possui controle, como acidentes ou desastres naturais) e forçado (sequestros realizados por civis ou agentes de Estados autoritários).

O desaparecimento forçado é o mais assustador para as famílias, pois envolve redes de tráfico de crianças, órgãos, escravidão moderna, entre outros.

As politicas públicas não acompanham a necessidade e, como sabemos, as minorias e pessoas de baixa renda de regiões periféricas sempre são as mais prejudicadas.

“Encara-se como uma mera estatística o problema, nossos filhos se tornam meros números”,  Ivanise  Espiridião, presidente da Ong Mães da Sé e mãe de uma criança desaparecida e procura sua filha há mais de 20 anos.

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Com informações de observatorio3setor

Imagem de ibrahim abed por Pixabay

Essa garçonete entrou em 2020 com uma gorjeta de US$ 2.020,00

Essa garçonete entrou em 2020 com uma gorjeta de US$ 2.020,00

Valor da conta: US$ 23
Valor da gorjeta: US$ 2.020!!!

Tudo aconteceu quando Franzoni, uma garçonete e mãe de família de 31 anos, olhou para a nota de pagamento recebida no último domingo de 2019. No recibo do cartão de crédito estava escrito “Feliz Ano Novo. Desafio da gorjeta de 2020”.

Para que não sabe, o desafio consiste em dar uma gorjeta com a sequência de algarismos do novo ano. Ou seja, 23 (conta) + 2020 (ano novo)!!!

Emocionada, Franzoni comentou com relação ao casal que lhe deu a gorjeta: “Eles não sabem nada da minha história. Eles não sabem de onde eu vim. Eles não sabem o quão difícil tem sido”.

Para manter a corrente do bem, a foi a um outro restaurante e deixou uma gorjeta de US$ 20,20, assim ela também pode participar do desafio.

“Esse foi o meu pagamento”, disse sorrindo.

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Redação CONTI outra. Com informações de R7

Moça, você não tem dedo podre. O que você tem é coração mole

Moça, você não tem dedo podre. O que você tem é coração mole

No meio da corrida ela me falou “Eu tenho dedo podre para homens”. Na hora, meio sem fôlego, eu garanti que não só ela, mas muita gente também pensa o mesmo. Na verdade ela e muitas outras mulheres não têm dedo podre, mas sim um coração muito bom, ou melhor, um coração mole.

Existem homens que não querem nada da vida além de conquistar. Manter um relacionamento com respeito e maturidade não está no plano deles. Quase sempre esses homens têm uma lábia maravilhosa. Falam tudo que as mulheres querem ouvir, mas em certo momento pisam feio na bola.

O que acontece é que algumas mulheres já perceberam que ações valem mais que mil palavras. Para uma mulher atenta é até razoavelmente fácil perceber qual homem vai trazer, mais cedo ou mais tarde, um grande desgaste e sofrimento emocional. Essas mulheres não se deixam enganar. Os sinais de uma relação complicada quase sempre surgem lá no começo.

Mas quando se tem um coração mole é fácil ser convencida de que as coisas não são “bem assim”. Mulheres de coração mole desculpam rápido. Entendem o que não pode ser entendido. Acreditam de forma ingênua que é possível um homem sumir por dias e ainda assim estar loucamente apaixonado por elas.
Essas mulheres aceitam pouco e dão muito de si. Elas entram de forma cega em relações visivelmente desastrosas e saem dessas relações bastante machucadas.

É preciso saber enxergar a verdade no outro e para isso é essencial abandonar as ilusões. Não adianta idealizar. É preciso observar. Perguntar. Ver se há no outro a intenção de fazer planos comuns. É preciso saber que nem todos têm um coração bom. Que há quem minta sem ficar vermelho. E que há quem traia sem ter remorsos.

Escolha ser feliz. Não lute por um amor que existe apenas no seu coração. O seu dedo não é podre. É que é muito fácil ver príncipe em sapo quando não se olha bem. É que você tem sido compreensiva demais. É preciso ser uma pessoa boa, mas para quem realmente merece.

Permita que um amor bom chegue até você, mas antes tire da frente, sem dó, quem não vale a pena. Quando você fizer isso o seu dedo vai apontar, com certeza, para quem realmente vale a pena.

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Acompanhe a autora Vanelli Doratioto

Uma mãe elefante e seu bebê fogem de bombas de fogo lançadas por humanos.

Uma mãe elefante e seu bebê fogem de bombas de fogo lançadas por humanos.

Uma multidão de pessoas em uma aldeia na Índia atacou brutalmente um elefante e seu pequeno filhote, lançando bombas incendiárias em animais que se moviam depois de passear em terras agrícolas.

As fotografias mostraram a triste realidade dos dois elefantes atravessando uma estrada, enquanto fugiam de um grupo de homens que enviavam mísseis para as chamas.

O incidente, na aldeia de Bishnupur, um assentamento remoto em Bengala Ocidental, parece ser parte de um fenômeno cada vez mais comum no país, onde anteriormente os elefantes eram considerados um ícone cultural.

No entanto, o crescente desmatamento na Índia fez com que os animais selvagens tivessem menos espaço para viver e é justamente esse ponto que causou um conflito com os moradores humanos do local.

As imagens foram capturadas por Biplab Hazra e expõem uma dura verdade, onde a violência com que os humanos agem, é o principal problema com espécies que estão em perigo de extinção.

“Há muitos corredores de elefantes em quartos humanos. Estou tentando mostrar isso e divulgar minhas fotos para conscientizar o público sobre o assunto “, disse Hazra ao Independent.

contioutra.com - Uma mãe elefante e seu bebê fogem de bombas de fogo lançadas por humanos.

Os elefantes ficaram apavorados e correram pela estrada, enquanto os aldeões jogavam as pedras e algumas tochas como forma de assustá-las do local.

O número de elefantes indianos declinou drasticamente nas últimas décadas, por isso este é um problema sério que deve ser tratado o mais rapidamente possível e de forma adequada.

Tradução por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

Gente religiosa de verdade respeita a religião dos outros como se fosse a sua

Gente religiosa de verdade respeita a religião dos outros como se fosse a sua

Eu não sei qual é a sua religião. Eu nem sei se você tem uma. Não importa, eu só acho que as pessoas que vivem de acordo com algum tipo de crença religiosa, como eu, precisam fazer um exercício diário para se lembrar do que significa a palavra religião. Ela vem do latim religio, e quer dizer respeito, reverência. Coisa rara num tempo de tanto desrespeito, tanta falta de religião entre nós.

Acho bonito quando a etimologia popular atribui o significado de religião ao latim religare, dando conta de que as religiões existem para religar as pessoas a Deus e a elas mesmas, reunidas para trabalhar juntas, ajudar umas às outras e quem mais precisar. Ainda que essa versão não seja verdadeira, do ponto de vista etimológico, leva consigo uma verdade encantadora. Portanto, as religiões devem aproximar as pessoas, não as afastar.

Religião quer dizer respeito, no fim, tudo se fundamenta nisso. Todos nós nos religamos e nos abraçamos no significado da palavra. Onde há ódio e intolerância, maldade e selvageria, a religião não está. Em qualquer lugar onde não exista respeito entre as pessoas não há religião.

Os verdadeiros religiosos superam barreiras e se unem em torno de grandes causas

Religiosos são seres que têm respeito, respeito que nos religa uns aos outros. Assim, as pessoas realmente religiosas se congregam e coadunam por seus valores, seus princípios, sua disposição para a caridade, sua fé, inclusive as que têm crenças diferentes.

Quem acha que a sua religião é mais importante que a do outro, cá entre nós, tem nada além de um espírito arrogante e egoísta. Não tem religio, não tem respeito pela crença dos outros. Não tem religião.

Deus é um só, minha gente, o divino a que todos nós, religiosos, aspiramos é o mesmo. É a Ele que fazemos reverência, é a Ele que se voltam a minha religião e a sua, não importam quais sejam.

Eu não sei qual é a sua religião, eu nem sei se você tem uma. Não importa. Se você e eu nos respeitamos um ao outro, é o que basta.

Estamos juntos, religados, reunidos, celebrando a Deus e vivendo em paz.

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Imagem de Ebrahim Amiri por Pixabay

Desistir também é uma atitude de gente forte

Desistir também é uma atitude de gente forte

Percebo que o verbo desistir costuma ser mal interpretado no cotidiano. Isso porque, ele sugere uma ideia de fraqueza e fracasso ao sujeito que o conjuga.

Seria o sentido oposto de vencer ou persistir. Precisamos de muita cautela e empatia ao ouvirmos um indivíduo falar de suas desistências. Pode ser que aquela desistência tenha sido o divisor de águas para aquela vida, um verdadeiro ato de heroísmo.

Nem sempre, quem desistiu fracassou. Por trás de muitas desistências há muito de altruísmo, tentativa de resgatar-se e, principalmente, um desejo autêntico por uma chance de fazer diferente.

A jovem mulher, que desistiu de uma carreira profissional para se dedicar ao casamento e aos filhos, não pode ser vista como uma fracassada e sim como uma pessoa altamente altruísta, capaz de anular alguns de seus sonhos para dar o que tem de melhor à sua família.

Esse olhar empático serve também para aquela mulher que decidiu abandonar um casamento no qual sentia-se sepultada viva. Mesmo sendo julgada por muitos como alguém que “fracassou” no casamento, ela, na verdade, foi a sua própria heroína.

Desistir, de algo ou de alguém, nunca foi fácil e nunca será algo fácil. Por mais aversivo que seja o contexto, o indivíduo se percebe preso ali, como uma aranha na teia.

Recomeçar é assombroso porque, muitas vezes, estamos vulneráveis, sozinhos, sem apoio e socialmente apedrejados.

Somente os fortes conseguem desistir daquilo que os prejudica. Desistir das drogas; dos abusos alimentares; da preguiça de se exercitar. Desistir de se esconder à sombra de alguém e mostrar sua própria personalidade, enfim, são tantas desistências heroicas, não é?

As desistências nos salvam todos os dias, assim como as nossas escolhas. E é encantador perceber que, enquanto estamos vivos, podemos nos perder e nos encontrar nesse emaranhado de possibilidades. E assim, vamos bordando as nossas histórias, sem jamais desistir de acreditar que somos capazes de encontrar motivos para sorrir com autenticidade.

Não sinta vergonha de ter desistido de algo ou alguém que te fazia infeliz.

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Photo by Charry Jin from Pexels

“Gente simpática demais é chata. Só os antipáticos são sinceros”

“Gente simpática demais é chata. Só os antipáticos são sinceros”
SÃO PAULO, SP, 09.09.2016: MUSICAL-SP - O filósofo e educador Mário Sérgio Cortella na estreia do musical "Gota D'Água (a Seco)", com direção de Rafael Gomes, no Teatro Faap em São Paulo. (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)

Em entrevista à Rádio Pan, o professor Mario Sergio Cortella ao ser perguntado se “Ser chato tá na moda?”, fez a seguinte reflexão:

“De certa maneira, nossa noção de chatice ganhou uma potência que ela não tinha. Você sabe que o Guilherme Figueiredo tem no Brasil um livro clássico chamado:Tratado Geral dos Chatos?, é um livro antigo dos anos de 1960; esse livro ajuda muito a entender o que significa a chatice. Nesse sentido sim, acho que é um pouco da moda as pessoas gostarem de perturbar os outros.

Alguns não conforma em comer, tem que postar o que está comendo; não se conforma em apreciar o sorriso da filha dele sem postar isso também: a ‘humanidade’ tem que ter acesso aquilo. Portanto, nesse sentido a chatice aí é quase que inerente. Eu me lembro de uma frase antiga que a filosofia usa e que é verdadeira: ‘só os antipáticos são sinceros’. Todo mundo que é simpático dissimula. Porque aquele que é excessivamente simpático, ele é chato. É aquele que quer te elogiar, grudar em você. Nessa hora a sinceridade maior vem do antipático.

E de uma maneira geral a chatice passou a ser levada é um valor que é de ser pegajoso, as pessoas se pegam demais, se grudam demais. Eu, por conta até da atividade em palestras e eventos e de ter me tornado eventualmente pop, em algumas situações há pessoas que não se conformam em pedir, por exemplo, uma foto, um autógrafo, elas querem grudar.

Nos últimos anos o três anos, a pergunta mais forte que me fazem é esta: você me dá um abraço? – Eu respondo: – Claro! – Eu acho uma coisa fofa até, mas essa coisa de terapia do abraço não é a minha área específica”. Mario Sergio Cortella – (Transcrição feita pelo Portal Raízes).

Mario Sergio Cortella, nascido em Londrina/PR em 05/03/1954, professor, filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP, na qual atuou por 35 anos. É autor de diversos livros nas áreas de educação, filosofia, teologia e motivação e carreira.

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Reprodução: Portal Raízes

É a forma de sair de uma relação que traduz o caráter da pessoa. Não a forma como entra.

É a forma de sair de uma relação que traduz o caráter da pessoa. Não a forma como entra.

Eu não sou especialista no assunto, falo considerando a minha bagagem de vivências envolvendo relacionamentos, e experiências alheias que ouvi por meio de desabafos.

Talvez você tenha se dado conta de que o seu ex não era aquele gentleman, cheio da moral e bons costumes que chegou em sua vida, aquilo era um personagem. A identidade real dele é a que o levou a se envolver com quem você considerava sua melhor amiga. Para não deixar dúvidas, ele a engravidou.

Moço, a sua ex não era aquela mulher parceira que parecia disposta a desbravar qualquer dificuldade contigo, aquilo era uma máscara. Ela é aquela que te abandonou quando você perdeu aquele cargo comissionado na empresa e ficou sem grana para bancar as regalias que você proporcionava. Ah, sem o menor constrangimento, ela começou a postar fotos se esbaldando com outro, duas semanas depois de te deixar.

Amiga, o seu ex não é aquele cara incentivador do seu projeto, foi assim que ele te encantou, né? Ele é aquele homem ciumento, possessivo e controlador que se apresentou do meio para o fim da relação. Ele fingia torcer por você, mas já não suportava mais te ver crescendo. Ele tentou te afastar, inclusive, dos seus clientes. Um dia você foi conferir as redes sociais dele e se deparou com um galanteador de mão cheia; isso ficou claro nas fotos das “amigas” dele que estavam públicas. Nem as casadas escapavam. Ele é isso aí.

Resumindo: é a forma como a pessoa sai de um relacionamento que traduz a identidade dela. Ninguém consegue manter uma máscara por muito tempo. No início a pessoa escolhe uma personagem para representar e encantar o outro. Conforme a relação avança, a cola da máscara vai derretendo até cair.

Acontece de alguém sair de uma relação deixando o ex parceiro com a sensação de ter comprado gato por lebre. Há, também, relações que acabam de forma responsável, sem ressentimentos.

Feliz é quem se refere ao(à) ex assim: fulano(a) não está mais comigo, mas é uma pessoa maravilhosa.

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Imagem de aliceabc0 por Pixabay

Querer um homem a qualquer preço pode sair caro demais

Querer um homem a qualquer preço pode sair caro demais

Às vezes a gente cisma com uma pessoa e tenta fazer ela caber na gente assim como aquela irmã da Cinderela que calça 42 e força o sapatinho de cristal até ele machucar o calcanhar. Às vezes a gente perde o bom senso e mete os pés pelas mãos. A gente cisma em não ver o que é óbvio. Tenta ser feliz junto de alguém que só nos faz sofrer.

A gente insiste em usar as chaves certas para abrir as portas erradas. A gente fecha os olhos para as placas do caminho. Às vezes a gente insiste em se apaixonar por alguém que a gente idealizou dentro da cabeça. Amamos a ilusão mais do que a nós mesmos e vamos nos distanciando da nossa real essência. Começamos a aceitar o inaceitável. Acostumamos com o incompleto. Abraçamos a tristeza de uma vida de desilusões.

Agimos como a personagem de “Entre Dois Amores” interpretada por Meryl Streep. No filme ela, uma mulher do século XIX, que ansiava se casar faz um acordo com um amigo, bastante volúvel, e os dois seguem como marido e mulher para o Quênia, na África. Por lá ela tenta se encaixar no papel de esposa, já ele não, vive como solteiro e a trai com inúmeras mulheres.

Em determinado momento, ele convocado para a guerra vai para o outro lado do país, e ela, impulsivamente, decide ir até ele. Depois de passar por duras provações durante o trajeto, ela finalmente encontra o marido para, desgraçadamente, pegar sífilis dele. A história que ainda guarda mais tragédias para a protagonista (que quase morre por conta da doença) foi infelizmente inspirada em fatos reais.

Ao vê-la passar por caminhos áridos para chegar até aquele homem, que não dava a mínima para ela, eu me perguntei “Para que essa mulher se submeteu a tudo isso?” Parece loucura, mas não só ela se lança em caminhos tortuosos em vão. Todos os dias milhares de mulheres fazem isso. Insistem na pessoa errada com uma ingenuidade gritante crendo em uma afeição inexistente.

Muitos sacrifícios são desnecessários. Com a pessoa errada qualquer ato heroico se transforma em servidão e comumente não dá em nada. Nenhum sacrifício nosso é capaz de mudar um outro que não quer ser mudado. Nenhum sacrifício fará o outro nos amar mais.

Nenhum sacrifício despertará a chama adormecida do amor que nunca existiu. Nenhum sacrifício aflorará o respeito inexistente.

Querer estar ao lado de alguém a qualquer preço pode sair caro demais. A vida é reciprocidade. A vida é tempo e tempo não volta.

Amor é respeito e cuidado. Os caminhos errados não saciam. As pessoas erradas não completam. É preciso saber amar. É preciso saber se amar. É preciso saber pelo que realmente vale a pena lutar.

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

A simplicidade é a maior riqueza dessa vida

A simplicidade é a maior riqueza dessa vida

Quanto mais o tempo avança, mais acumulamos experiências e saudades deliciosas que nos recheiam o coração. Quando a saudade aperta, quando a vida dói, quando chegam as festas de fim de ano, são as lembranças os maiores alentos que nos salvam da angústia frente ao que se foi e faz muita falta.

Viver é uma viagem imprevisível rumo ao desconhecido, pontuada de acontecimentos improváveis, de perdas irreparáveis, de quedas bruscas e de decepções incontáveis. É uma gangorra emocional, uma montanha-russa de sentimentos que se embaralham o tempo todo. A gente caminha e vivencia uma luta diária entre razão e emoção, porque somos sentimentos que parecem, muitas vezes, incontroláveis.

A gente erra e acerta e erra de novo. A gente escolhe o correto e depois o errado e volta a acertar. A gente machuca quem não merece, a gente se estressa com o que nem é importante, a gente nutre afeto por quem nem se lembra de nossa existência. A gente se entrega sem volta, a gente ama sem retorno. A gente se ferra muito. E então a gente aprende – ou não.

Porém, quando a gente se reergue das dores da vida, a gente fica mais forte e mais seguro do que realmente importa, de quem realmente deve ficar junto. E a gente percebe que aquilo que merece cuidados é tudo o que possui afeto verdadeiro envolvido, sejam sentimentos, pessoas, acontecimentos, sejam lugares. Porque a gente é feliz quando o amor nos rodeia, não importa onde estivermos, não importa se há luxo ou não em volta da gente.

Na maioria das vezes, a felicidade caminha junto com a simplicidade, pois é assim que a verdade fica mais evidente e os sentimentos existem por si só, independentemente do preço das coisas. Café no bule, bolo de fubá, pipoca, tubaína, casa da vó, cheiro da água na grama, pão com mortadela, bolinho de chuva. A simplicidade é a maior riqueza dessa vida.

Skiathos Greece/Unsplash.
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Texto publicado originalmente em Prof Marcel Camargo

Festival anual no Nepal agradece aos cães por serem nossos amigos

Festival anual no Nepal agradece aos cães por serem nossos amigos

Os cães são chamados de nossos melhores amigos por um motivo, eles nos amam incondicionalmente, adoram nossa presença, não são exigentes e nos lembram de apreciar até as menores coisas da vida.

Por esses e muitos outros motivos as pessoas do Nepal escolheram um dia especial para agradecer aos companheiros de quatro patas por sua amizade e lealdade.

Milhões de hindus comemoram o “Diwali”, um “festival de luzes”, todos os anos no outono. O que é específico do Nepal é este dia durante a celebração, chamada Kukur Tihar ou Kukur Puja, que é dedicado aos cães.

A celebração do Tihar dura cinco dias, e o segundo dia é o momento de adorar nossos animais favoritos, oferecendo alimentos deliciosos, adornando-os com guirlandas de flores e marcando-os com “tika” na testa.

A marca de pó vermelho significa que o animal é um ser sagrado, e imagens de cães honrados dessa maneira são comoventes.

Observe que a celebração não envolve apenas animais de estimação, mas os cães de rua também são apreciados da mesma maneira.

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O tratamento real dos cães se deve à crença de que eles são os mensageiros de Yama, o deus hindu da morte, e é uma maneira de apaziguar o deus.

Além disso, os caninos também são mencionados no texto hindu Mahabharata, no qual Yudhishthira, o rei da justiça, não queria entrar no céu sem seu melhor amigo peludo.

 

Com informações de Super Universo

“Dar um smartphone nas mãos de seu filho é como lhe oferecer entorpecentes”, diz especialista em vícios

“Dar um smartphone nas mãos de seu filho é como lhe oferecer entorpecentes”, diz especialista em vícios

Você provavelmente já viu essa cena: Os pais estão sentados à mesa em um restaurante e a criança começa a exigir atenção, falando alto e correndo entre as mesas. Logo o pai ou a mãe saca um smartphone ou um tablet e o oferece à criança, que por fim se aquieta à mesa, direcionando os olhos vidrados para a tela negra do dispositivo. Esta situação é bastante corriqueira. Muitos pais hoje usam as novas tecnologias como uma maneira de manter seus filhos “na linha”. Entretanto, poucos se atentam para os problemas que isso pode causar.

Atualmente, milhões de pessoas no mundo são viciadas em smartphones. Um simples cálculo do tempo que você gasta diariamente nas redes sociais já é o bastante para te alertar sobre esta nova realidade: Estamos nos tornando zumbis, escravos de um dispositivo móvel. Esse vício não é uma farsa psicológica. É real e quase tão ruim quanto o vício em drogas. Embora não traga riscos imediatos para a saúde (excluindo problemas oculares da visualização excessiva da tela), é mais difícil de ser superado, porque os smartphones não são considerados perigosos. Todo viciado em substâncias químicas, sabe que está prejudicando seus corpos e mentes. Poucos teriam essas substâncias nas mãos ou nas mesas 24 horas por dia. Os smartphones, por outro lado, nunca saem do nosso lado e, por servirem a muitos propósitos em nossas atividades diárias, os efeitos colaterais geralmente são subestimados.

Se os adultos podem ser seriamente afetados pelo uso excessivo de smartphones, é assustador imaginar o efeito que eles têm sobre as crianças. Pelo fato de que seus cérebros estão se desenvolvendo muito rapidamente, elas são naturalmente mais maleáveis do que os adultos. Portanto, maus hábitos podem facilmente ser assimilados pelos pequenos.

Para um terapeuta do Reino Unido, oferecer o smartphone a uma criança para distraí-la é o mesmo que lhe oferecer medicamentos. De qualquer maneira, eles se tornarão viciados e, se você tentar cortar o “medicamento” deles, eles entrarão em uma retirada agitada. A especialista em clínica de reabilitação, Mandy Saligari, apresentou essa teoria. Ela explica que os pais estão cometendo erros graves, ignorando o vício em smartphones para se concentrar apenas em substância química e álcool. Biologicamente, todos esses itens funcionam nos mesmos impulsos cerebrais.

“Eu sempre digo às pessoas que, quando você dá a seu filho um tablet ou telefone, está realmente dando uma garrafa de vinho ou uma substância química viciante”, disse ela ao Independent.

Salgari dirige a Clínica Harley Street Charter, em Londres, e disse que dois terços de seus pacientes são jovens entre 16 e 20 anos que estão sendo tratados por uso excessivo de smartphones. Uma de suas pesquisas concluiu que um terço das crianças britânicas entre 12 e 15 anos de idade admitiu não ter um bom equilíbrio entre o tempo de exibição e outras atividades. Eles gastam muito tempo em seus telefones para se envolver em outras coisas, como esportes, música e jogos de tabuleiro.

Aos pais cabe avaliar se o tempo que seus filhos gastam no celular é saudável ou se já atingiu um nível preocupante. E cabe também colocar sob análise o uso que eles mesmos tem feito desta tecnologia. O exemplo, como sabemos, parte de casa.

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Com informações de Family Life Goals e A Grande Arte de Ser Feliz

Conheça a planta que purifica todo o ambiente da sua casa

Conheça a planta que purifica todo o ambiente da sua casa

O Clorofito (Chlorophytum comosum) é uma vegetação bastante conhecida pelos brasileiros por sua beleza exuberante. E uma planta ornamental conhecida no Brasil também com os nomes de paulistinha e gravatinha. Ela costuma ser usada para decorar lares, escritórios e consultórios. O fato menos conhecido sobre a planta é que ela também age como purificadora do ambiente e é muito simples de cultivar.

Como tantas outras plantas, o clorofito limpa o dióxido de carbono do ambiente e libera oxigênio durante a fotossíntese da clorofila. Esse fenômeno da natureza é responsável por manter o ambiente puro, inclusive removendo as impurezas de outras plantas.

Esse caráter purificador do Clorofito vem sendo objeto de estudo, por ter uma ação importante na remoção de substâncias venenosas como monóxido de carbono e xileno dos ambientes onde é plantada. Em outros estudos, conduzido pela Universidade Estadual de Nova York, esse fenômeno da planta também foi comprovado.

O Clorofito cresce em abundância em lindas folhagens finas e compridas de cores verde e branco. Seu cultivo exige muito pouco, por isso pode ser feito até pelos que não tem prática no assunto. É importante que ela seja plantada na primavera. Em alguns lugares, as pessoas a chamam de planta aranha, porque suas folhagens crescem muito rápido, espalhando-se de maneira exagerada.

Ela pode ficar dentro de casa em períodos de chuva, sempre à meia luz. No outono e no inverno, você pode deixá-la do lado de fora da casa sem que ela perca sua beleza. É preciso apenas evitar deixá-la no sol por muito tempo.

Esta planta deve ser regada pelo menos 3 vezes por mês no inverno, entretanto nos meses em que a temperatura é mais quente, deve ser regada mais vezes. O mais indicado para o Clorofito é não deixar água parada no solo. Cuide para que a planta tenha uma boa drenagem e tudo ocorrerá bem!

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Redação CONTI outra. Com informações de Sabedoria Pura e Greenme

Garotinha com síndrome de Down se torna a modelo de uma campanha de brinquedos.

Garotinha com síndrome de Down se torna a modelo de uma campanha de brinquedos.

“American Girl” é uma marca de brinquedos que se preocupa em representar todas as meninas do jeitinho que elas são, e por isso seus catálogos sempre incluem todos os tipos de garotas. Desde aquelas que precisam de aparelhos auditivos e cadeiras de rodas até as que precisam da companhia de um cão guia.

Desta vez eles convidaram uma garota com síndrome de Down a participar de seu catálogo pela primeira vez. O nome dela é Ivy Kimble e ela foi protagonista deste concurso de fotos.

contioutra.com - Garotinha com síndrome de Down se torna a modelo de uma campanha de brinquedos.

Em sua edição de outubro eles criaram bonecas que se abrem para a diversidade, seguindo o exemplo de suas modelos. Ivy tem 4 anos e aparece segurando uma boneca. O que torna o catálogo ainda mais precioso é o fato de que o brinquedo também tem síndrome de Down.

Com um vestido vermelho brilhante e um grande sorriso no rosto, a garota roubou a cena e surpreendeu a todos nesta nova campanha da marca de brinquedos. Isso não só causou o orgulho de milhares de pessoas, mas, principalmente para sua mãe.

“Eu tenho quatro meninas e ter uma delas no catálogo [da American Girl] é o sonho de todas as mães”, disse Kristen Kimble para ABC7.

Para Kristen, é muito especial ter um filho com síndrome de Down, e é triste ver que não publicam muitas capas com crianças com essa síndrome.

contioutra.com - Garotinha com síndrome de Down se torna a modelo de uma campanha de brinquedos.

“É algo muito importante para ela. Quero dizer, ela é uma garota bonita, tem síndrome de Down e está no catálogo. Estamos orgulhosos”, completa a mãe orgulhosa.

Mas isso não é tudo para ela, ela gostaria que no futuro essas inclusões fossem completamente naturais: “É ótimo ver a atenção positiva que Ivy está gerando, mas é ainda melhor que sua apresentação na revista seja aceita como normal. Queremos continuar vendo crianças de qualquer condição no catálogo”, disse a mãe.

A pequena Ivy arrasa sendo modelo para fotos, ela é super espontânea e consegue transmitir muita energia boa através da modelagem. Não podemos discordar que a câmera a ama.

 

Com informações de UPSOCL

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