Uma criança apenas de um ano e quatro meses faleceu depois de ser deixada sozinha por 10 dias. A mãe saiu de casa para viajar no dia 6 de junho e só retornou no dia 16. O caso aconteceu em Ohio, nos Estados Unidos.
A mulher, que foi identificada como Kristel A. Candelario, de 31 anos, foi indiciada na semana passada sob a acusação de homicídio agravado. Em depoimento à polícia, ela acabou confessando que abandonou a filha sozinha e sem supervisão.
“É incompreensível que uma mãe deixe seu filho de 16 meses sozinho sem qualquer supervisão por 10 dias para sair de férias”, disse o promotor Michael O’Malley por meio de um comunicado.
A próxima audiência acontecerá no dia 28 de junho.
Um bebê recém-nascido, com o cordão umbilical amarrado com um cadarço, foi deixado em uma caixa de bebê Safe Haven e descoberto por um bombeiro da Flórida. Cortesia da família de Zoey
Em janeiro deste anos, um bombeiro que reside em Ocala, na Flórida (EUA), estava trabalhando no turno da noite na estação quando foi acordado às 2 da manhã por um alarme.
Ele reconheceu o som imediatamente. Um recém-nascido havia sido colocado na ‘Safe Haven Baby Box’ do prédio, um dispositivo que permite que alguém entregue uma criança de forma segura e anônima.
“Para ser honesto, pensei que era um alarme falso”, disse o bombeiro, que deseja permanecer anônimo para proteger a privacidade de sua família. Mas quando abriu a caixa, descobriu um bebê saudável enrolado em um cobertor rosa. Esse bebê se tornaria sua filha Zoey.
Zoey tem agora 5 meses. Cortesia da família de Zoey
“Ela tinha uma garrafinha com ela e parecia tranquila”, lembra ele. “Eu a segurei no colo. Nós nos olhamos, e foi isso. Eu a amo desde aquele momento.”
O bombeiro e sua esposa haviam lutado por mais de uma década para ter um bebê, mas nenhuma tentaiva funcionava. Até que o surgimento da bebê Zoey fez acender uma esperança no coração do bombeiro.
“Não liguei para minha esposa imediatamente porque não queria acordá-la, mas sabia que ela toparia imediatamente”, disse ele sobre seu plano. Ele iria ao hospital com o bebê e perguntaria sobre a adoção.
No hospital, o bombeiro, que também é paramédico, escreveu um bilhete e deixou com Zoey.
“Expliquei que minha esposa e eu estávamos tentando há 10 anos ter um filho. Eu disse a eles que havíamos concluído todas as nossas aulas no estado da Flórida e estávamos registrados para adotar”, diz ele. “Tudo o que precisávamos era de uma criança.”
Quando o bombeiro finalmente falou com sua esposa, ela começou a chorar.
“Eu estava tipo, ‘Não fique muito animado ainda'”, diz ele. “Meu maior medo era que o bilhete que escrevi não chegasse às pessoas certas e Zoey fosse embora. Foram dias muito estressantes.”
Zoey foi colocada na caixa de bebê Safe Haven da estação de bombeiros em 2 de janeiro. Em 4 de janeiro, ela estava em casa com o bombeiro e sua esposa. O casal adotou Zoey em abril.
“A forma como a encontrei… Foi Deus nos ajudando”, diz, acrescentando que é difícil não chorar quando conta a história.
O bombeiro diz que está compartilhando a história na esperança de que isso dê à mãe biológica de Zoey “algum conforto”.
“Queremos que ela saiba que sua filha está sendo cuidada e que ela é muito amada”, diz ele.
Existem 148 ‘Safe Haven Baby Boxes’ nos Estados Unidos e 31 bebês foram entregues com segurança, de acordo com o site da organização. Os dispositivos são controlados por temperatura e apresentam uma cama estilo berço no interior, fácil de recuperar.
A fundadora da Safe Haven Baby Boxes, Monica Kelsey, falou em uma coletiva de imprensa em janeiro, no mesmo dia em que Zoey foi rendida.
“Queremos abordar os pais que entregaram legalmente esta criança. E agora vou falar direto com ela ou com ele”, disse ela, na época. “Obrigado. Obrigado por manter sua filha segura. Obrigado por trazer sua filha para um lugar que você sabia que iria cuidar dessa criança. E obrigado por fazer o que achou melhor.”
A implosão do submersível Titan, que promovia visitas aos destroços do Titanic, navio que naufragou em 1912, resultou na morte de todos os ocupantes. Entre os passageiros da expedição estava o jovem Suleman Dawood, de 19 anos, e seu pai, o bilionário paquistanês Shahzada Dawood.
Em entrevista recente à BBC, Christine Dawood, mãe e esposa das vítimas, contou que Suleman era fã de cubos mágicos e estava “muito empolgado” para tentar resolver o quebra-cabeça a quase 4.000 metros de profundidade.
Suleman fez uma inscrição no Guinness World Records para bater um novo recorde. O rapaz era capaz de resolver o cubo em apenas 12 segundos, e ninguém nunca realizou esse feito no fundo do mar. Seu pai iria gravar a execução da atividade com uma câmera.
“Ele disse para mim: ‘Vou resolver o cubo de Rubik a 3.700 metros de profundidade no Titanic'”, contou Christine. A viagem à bordo do subamrino da Ocean Gate era um presente de Dia dos Pais para Shahzada, que tinha um interesse especial pela trágica história do naufrágio do Titanic
A mãe e a irmã mais nova de Suleman, a jovem Alina, de 17 anos, estavam a bordo do navio de apoio na espera pelo retorno da dupla quando receberam a notícia de que a comunicação com o Titan havia sido cortada.
Christine relata que não perdeu as esperanças até a confirmação da implosão. “Achamos que eles iam voltar, então o choque foi adiado em cerca de dez horas ou algo assim”, explicou.
“Quando o prazo para eles estarem de volta passou, o verdadeiro choque, a preocupação e os sentimentos não tão bons começaram”, disse. “Tínhamos muitas esperanças, achávamos que eles iriam ser salvos.”
Ela ainda disse que só começou a se dar conta da tragédia ao final do período de 96 horas no qual o Titan ainda teria oxigênio. Alina, no entanto, só acreditou na notícia após a Guarda-Costeira dos EUA informar que os destroços do submersível tinham sido encontrados.
A família voltou para a St. John’s, em Newfoundland, Canadá, no sábado, e no domingo realizou uma oração fúnebre para Shahzada e Suleman.
Christine Dawood contou que ela e a filha prometeram tentar aprender a resolver o cubo de Rubik em homenagem a Suleman, e ela pretende dar continuidade ao trabalho de seu marido.
No desenrolar do processo judicial para definir a divisão da herança de R$ 1 bilhão deixada pelo falecido apresentador Gugu Liberato, uma revelação veio à tona: Ricardo Rocha, um vendedor de automóveis de 48 anos, alega ser filho de Gugu e está aguardando um teste de DNA para comprovar o laço familiar. Essa nova informação pode ter um impacto significativo no destino dos bens deixados pelo apresentador.
De acordo com Ricardo Rocha, Gugu teria 14 anos quando teve um relacionamento com sua mãe. No entanto, as gêmeas Marina e Sofia Liberato, filhas de Gugu com Rose Di Miriam e com 19 anos de idade, consideram essa alegação altamente improvável.
“Acho um pouco absurdo, porque esse cara é um pouco mais velho, né? E meu pai teria 14 anos (na época de seu nascimento), se isso realmente aconteceu. Ter outro filho? Acho um pouquinho difícil ter acontecido (risos)”, disse Sofia em entrevista ao ‘Fantástico’.
Gugu com suas filhas. Foto: Reprodução/Instagram
A comprovação da paternidade de Ricardo Rocha pode resultar em dois cenários distintos. Se ele for reconhecido como filho de Gugu, os 50% da herança designados como “parte legítima” serão divididos entre Augusto, Marina, Sofia e Ricardo. Os sobrinhos de Gugu, que receberam 25% da herança, manterão sua parte inalterada, pois são herdeiros testamentários.
No entanto, se ficar comprovado que Gugu não tinha conhecimento da existência de Ricardo, o testamento poderá ser anulado e os quatro filhos dividirão igualmente a totalidade dos 100% da herança.
Gugu. Foto: Reprodução/Instagram
“É lógico que a gente não queria que nada disso tivesse acontecendo. Mas a gente acha que era necessário ter tido a audiência, para a gente resolver tudo esclarecendo a verdade”, esclareceu Sofia sobre o processo.
Ricardo Rocha é proprietário de uma concessionária de automóveis de luxo, que oferece marcas renomadas como Porsche, Land Rover e BMW. Sua loja está localizada em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo. Atualmente, Rocha está viajando, de acordo com informações fornecidas por funcionários do estabelecimento.
Uma artista norte-americana de 44 anos enfrenta acusações de adquirir crânios humanos do gerente do necrotério da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e utilizá-los na confecção de “bonecas assustadoras”.
A mulher, identificada como Katrina Maclean, é proprietária de uma loja chamada “Kat’s Creepy Creations” (Criações Assustadoras da Kat, em tradução livre para o inglês), onde mantinha um negócio de vendas online na cidade de Peabody, estado de Massachusetts.
Na semana passada, promotores federais divulgaram que o gerente do necrotério da Escola de Medicina, Cedric Lodge, de 55 anos, juntamente com sua esposa Denise Lodge, de 63 anos, foram indiciados por um júri federal na Pensilvânia. As acusações incluem conspiração e transporte interestadual de mercadorias roubadas. O casal reside na cidade de Goffstown, em Nova Hampshire.
De acordo com as autoridades, Lodge permitia ocasionalmente que Katrina Maclean e outras pessoas entrassem no necrotério para escolher quais partes desejassem adquirir. Documentos da investigação revelaram que, em outubro de 2020, Maclean concordou em comprar dois rostos dissecados do gerente, pagando US$ 600 pelo negócio. Considerando a cotação atual do dólar, esse valor equivale a aproximadamente R$ 2,8 mil na moeda brasileira.
Os promotores também afirmaram que Katrina Maclean armazenava e vendia restos humanos em sua loja, a Kat’s Creepy Creations. Através de sua conta no Instagram, que foi posteriormente removida pela plataforma, ela anunciava “bonecas assustadoras, curiosidades” e “arte com ossos”. Uma das acusações ainda relatou que, em junho de 2021, Maclean contratou os serviços de bronzear pele humana para criar couro.
O documentário “Fantasmas do Abismo”, disponível na Netflix, é uma obra impressionante que nos leva a uma viagem pelas profundezas do oceano, explorando os segredos e mistérios dos destroços do navio Titanic, que naufragou em 1912, ceifando 1503 vidas. Ao assistir à produção, é impossível não fazer uma co-relação com a trágica notícia da implosão do submarino da Oceangate, que levava 5 passageiros para visitarem o local onde repousam os restos do famoso transatlântico.
Dirigido pelo renomado cineasta e explorador James Cameron, o documentário mergulha literalmente nas profundezas do oceano para nos apresentar um mundo subaquático fascinante, cheio de história e beleza. Ao longo do filme, somos apresentados a imagens impressionantes dos destroços do Titanic, revelando detalhes de sua grandiosidade e, ao mesmo tempo, sua vulnerabilidade diante das forças da natureza.
A implosão do submarino da Oceangate, infelizmente, trouxe à tona a fragilidade da exploração humana nas profundezas do oceano. Essa trágica ocorrência nos lembra que, mesmo com toda a tecnologia e recursos disponíveis, estamos constantemente sujeitos a imprevistos e perigos imensuráveis.
“Fantasmas do Abismo” também nos convida a refletir sobre nossa relação com o passado e a preservação histórica. A visita aos destroços do Titanic, além de um mergulho literal, é também uma viagem no tempo. O naufrágio do navio é um marco histórico, uma lembrança trágica da vulnerabilidade humana diante das forças naturais e tecnológicas. Ao preservar e estudar esses destroços, podemos aprender valiosas lições sobre segurança, engenharia e até mesmo sobre nossa própria natureza como seres humanos.
A implosão do submarino da Oceangate, por outro lado, revela que a exploração dos destroços do Titanic não é apenas uma atividade histórica, mas também um empreendimento comercial. A busca por lucro e o desejo de experiências exclusivas levaram bilionários a aventurarem-se nas profundezas, colocando-se em risco extremo. Essa ligação com a os trágicos aconteceimentos de 2023 traz à tona questões éticas e morais sobre a exploração do patrimônio histórico em benefício pessoal.
Em suma, o documentário “Fantasmas do Abismo” é uma obra cinematográfica que nos transporta para um mundo subaquático repleto de beleza, história e mistérios, ao mesmo tempo em que nos leva a refletir sobre a nossa própria vulnerabilidade diante da força da natureza.
Um recente relatório da rede estatal britânica BBC revelou que o CEO da OceanGate, Stockton Rush, teria repetidamente ignorado diversos alertas sobre a segurança do submersível Titan, de acordo com e-mails aos quais a emissora teve acesso.
A OceanGate é a empresa responsável pelo submarino que sofreu uma implosão durante uma expedição às ruínas do Titanic, resultando na morte de cinco passageiros, incluindo o próprio CEO da empresa, Stockton Rush, que estava no comando da embarcação.
Nos e-mails obtidos com exclusividade pela BBC, o vice-CEO Rob McCallum comunicava que Rush estava potencialmente colocando os clientes em risco e pedia que ele interrompesse as expedições com o Titan.
Na ocasião, Rush respondeu afirmando estar “cansado de membros da empresa tentarem usar argumentos de segurança para impedir inovações”. Em mensagens de março de 2018, McCollum alertava que Rush estava colocando todos os clientes em risco, repetindo o erro do Titanic ao acreditar que o submarino nunca afundaria.
Foto: Reprodução/Oceangate
“Até que um submarino seja classificado, testado e comprovado, ele não deve ser usado para operações comerciais de mergulho profundo”, escreveu McCollum em um e-mail. Vale ressaltar que o Titan nunca foi certificado ou classificado.
Em resposta, Rush demonstrou despreocupação, alegando ser “bem qualificado para entender os riscos e problemas associados à exploração submarina em um novo veículo.”
A BBC não divulgou imagens dos referidos e-mails em sua reportagem. Até o momento desta publicação, a OceanGate ainda não se pronunciou sobre as revelações apresentadas.
Um trágico acidente marcou o programa em família do bilionário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, de 19 anos. Ambos estavam a bordo do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição turística aos destroços do icônico navio Titanic.
O passeio, que custou mais de R$ 1 milhão por pessoa, prometia ser uma aventura memorável. No entanto, a tia de Suleman, Azmeh Dawood, revelou à NBC News que seu sobrinho não estava entusiasmado com a ideia e ficou apavorado com a perspectiva da aventura submarina.
Azmeh Dawood, irmã mais velha do empresário, compartilhou que Suleman decidiu embarcar na expedição como uma forma de comemorar o Dia dos Pais, que ocorreu no último fim de semana, e para agradar seu pai, que era “absolutamente obcecado” pelo trágico navio que naufragou em 1912 após colidir com um iceberg em sua viagem inaugural.
Infelizmente, a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na quinta-feira (22) que todos os cinco ocupantes do submarino Titan perderam a vida em uma implosão durante a descida até o local do naufrágio, a mais de 3.800 metros de profundidade.
Após quatro dias de busca intensa, as equipes de resgate localizaram os primeiros destroços do submarino. Quando as autoridades foram informadas sobre o desaparecimento do grupo, considerou-se a possibilidade de eles estarem presos no fundo do mar, com oxigênio disponível por no máximo 96 horas.
Azmeh Dawood relatou à NBC News que ficou profundamente abalada com a angustiante situação do jovem Suleman, lutando por ar dentro do submarino. “É uma situação irreal”, lamentou.
Enquanto as buscas eram conduzidas por aviões, embarcações e até mesmo um robô submarino, a tia acompanhou todos os acontecimentos pela televisão. “Sinto como se estivesse presa em um terrível filme, com uma contagem regressiva sem saber para o que estamos contando”, desabafou Azmeh. “Pessoalmente, é difícil respirar ao pensar neles”.
Além do empresário paquistanês e seu filho, o Titan também transportava Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation, o mergulhador francês Paul-Henry Nargeolet e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions.
O tatuador Marcelo Venturini deu o que falar nas redes sociais ao tatuar na perna de um cliente uma imagem do submarino Titan, que implodiu enquanto visitava os destroços do Titanic. Segundo o profissional e o cliente tatuado, a intenção não foi fazer piada ou zombar da situação, mas sim registrar um momento histórico e preencher um espaço na tatuagem.
Ao G1, o tatuador afirmou que a decisão foi tomada em conjunto com o cliente, Wilber Murilane, que compareceu ao estúdio na manhã de quinta-feira, 22 de junho, para mais uma sessão do seu projeto de tatuagem.
O tatuador e o cliente estão trabalhando em uma arte que cobrirá toda a extensão da perna, e o tema escolhido por Wilber é o fundo do mar. A ideia de tatuar o submarino surgiu da necessidade de preencher um espaço em branco entre os desenhos.
“Foi uma coincidência. Ele me deu a ideia de preencher o espaço com um submarino, pois já tínhamos a intenção de incluir um na arte. Quando fomos fazer o desenho, tivemos a ideia de colocar o Titan”, conta o cliente.
Marcelo assegura que a intenção com atatuagem não era celebrar o incidente, mas sim registrar um momento histórico.
“É uma história triste. Não é motivo de risadas. Não estamos felizes com tudo o que aconteceu. Eu apenas precisava preencher o espaço e dei essa ideia. Poderíamos ter colocado outro submarino ou uma caravela afundada, qualquer outra coisa. Mas, devido ao que aconteceu, ele concordou em fazer”.
Ainda segundo o tatuador, a tatuagem foi feita no mesmo horário em que a Guarda Costeira norte-americana estimou que o suprimento de oxigênio dentro do submersível se esgotaria.
Nos comentários da publicação feita por Marcelo em sua conta no Instagram, a tatuagem foi muito elogiada. Apesar disso, a arte acabou virando meme nas redes sociais.
No último domingo (18), um submarino desapareceu durante uma tentativa de alcançar os destroços do Titanic no fundo do oceano. A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou hoje (22) que o submarino implodiu e que os cinco tripulantes a bordo são considerados mortos.
Diante desse trágico incidente, o renomado cineasta canadense James Cameron, diretor do filme “Titanic” (1997), expressou sua surpresa com a semelhança entre esse desastre e o naufrágio do famoso navio.
Cameron, além de ser um aclamado diretor, é um experiente explorador das profundezas marinhas e já visitou os destroços do Titanic em 33 ocasiões. Em uma entrevista concedida à ABC News, ele comentou sobre a analogia entre os dois eventos fatídicos.
Foto: Divulgação/OceanGate
“Estou chocado com a semelhança com o desastre do Titanic em si, no qual o capitão foi repetidamente avisado sobre o gelo à frente de seu navio e, no entanto, continuou a toda velocidade em um campo de gelo”, disse o diretor.
Cameron também é conhecido por seu trabalho no desenvolvimento de submersíveis. Ele projetou e construiu um veículo subaquático capaz de atingir as profundezas mais extremas dos oceanos, chegando a uma área três vezes mais profunda que o local onde repousa o Titanic. Portanto, o diretor possui um profundo conhecimento sobre os desafios e as complexidades técnicas associadas à construção desse tipo de veículo.
Em 2014, ele realizou uma expedição à Fossa das Marianas, o local mais profundo do oceano, que fica a quase 11 mil metros abaixo da superfície. Durante suas diversas incursões ao Titanic, Cameron registrou detalhadamente os destroços afundados e utilizou essas imagens para produzir o documentário “Fantasmas do abismo” (2003). No filme, o diretor convidou seu amigo Bill Paxton, membro do elenco de “Titanic”, para visitar os destroços e narrar as expedições, resultando nas imagens mais minuciosas já capturadas da embarcação naufragada.
‘Titanic’ director James Cameron on the ‘catastrophic implosion’ of Titan submersible: “I’m struck by the similarity of the Titanic disaster itself, where the captain was repeatedly warned about ice ahead of his ship and yet he steamed at full speed into an ice field.” pic.twitter.com/vO8JkCXS5f
Durante a entrevista, Cameron mencionou que estava próximo de um dos passageiros do Titanic, Paul-Henry Nargeolet, renomado piloto francês. “É uma comunidade muito pequena. Eu o conheço há 25 anos. O fato de ele ter falecido de forma tão trágica é quase impossível de assimilar”, acrescentou o cineasta.
A OceanGate e a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmaram na tarde de hoje (22) que todos os ocupantes do submersível que estava desaparecido no Oceano Atlântico faleceram.
A OceanGate, responsável pelo submersível, emitiu um comunicado admitindo que os cinco ocupantes da embarcação forma a óbito. A admissão aconteceu momentos antes de uma entrevista coletiva da marinha norte-americana, logo após os familiares dos ocupantes serem comunicados.
“Destroços são consistentes com perda catastrófica de pressão da cabine”, informou o almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos.
A Guarda Costeira disse ter encontrado cinco pedaços maiores que “nos disseram que esses eram os destroços do Titan [o submersível]. “Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico.” Mais cedo foram encontrados destroços do submersível a 3,2 km de profundidade e a 480 metros do Titanic.
Os oficiais da Guarda Costeira ainda deixaram claro que seguirão mapeando os destroços, e farão “o nosso melhor para descobrir o que aconteceu”. Veículos de operação remota continuarão operando no fundo do mar.
Segundo o contra-almirante, não há nenhum prospecto de encontrar passageiros com vida neste momento. As famílias das vítimas já foram informadas sobre os óbitos.
Os ruídos detectados por dois dias seguidos “não parecem ter relação com os destroços localizados no solo oceânico”, afirmou a Guarda Costeira dos EUA.
Leia a íntegra do comunicado da Ocean Gate:
“Agora acreditamos que nosso CEO Stockton Rush, Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet, infelizmente, foram perdidos.
Esses homens eram verdadeiros exploradores que compartilhavam um distinto espírito de aventura e uma profunda paixão por explorar e proteger os oceanos do mundo. Nossos corações estão com essas cinco almas e todos os membros de suas famílias durante esse período trágico. Lamentamos a perda de vidas e a alegria que eles trouxeram para todos que conheciam.
Este é um momento extremamente triste para nossos funcionários dedicados que estão exaustos e sofrendo profundamente com essa perda. Toda a família OceanGate é profundamente grata aos inúmeros homens e mulheres de várias organizações da comunidade internacional que enviaram recursos de grande alcance e trabalharam arduamente nesta missão.
Agradecemos seu empenho em encontrar esses cinco exploradores e seus dias e noites de trabalho incansável para apoiar nossa tripulação e suas famílias.
Este é um momento muito triste para toda a comunidade de exploradores e para cada um dos familiares daqueles que se perderam no mar.
Pedimos respeitosamente que a privacidade dessas famílias seja respeitada durante este momento tão doloroso”.
A Guarda Costeira encontrou nesta quinta-feira (22) destroços nas áreas de busca pelo submarino desaparecido enquanto fazia uma expedição pelo Titanic.
Segundo a Guarda Costeira, os destroços foram encontrados perto de onde estão os restos do Titanic, por uma das sondas que fazem as buscas. Uma entrevista coletiva sobre a descoberta foi marcada para a tarde desta quinta, por volta das 16h no horário de Brasília.
“Uma área com destroços foi descoberto dentro da área de busca por um perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”, disse o comando Nordeste da Guarda Costeira norte-americana, que coordena as operações de busca.
Os destroços foram encontrados pela sonda de um navio militar canadense, o Horizon Artic.
Nesta manhã, a sonda canadense e mais dois robôs capazes de monitorar o fundo do mar chegaram até a profundeza máxima do Oceano Atlântico dentro do perímetro de buscas, de cerca de 20 mil metros quadrados.
Os restos do Titanic ficam a 3.800 metros abaixo do mar.
Na terça-feira (20) e quarta-feira (21), um avião também das Forças Armadas do Canadá registraram ruídos que se assemelham a batidas na mesma região de buscas.
Mike Reiss, produtor e roteirista da longeva série animada “Os Simpsons”, revelou recentemente que esteve a bordo do submarino utilizado para visitar os destroços do Titanic. Na ocasião, ele deu detalhes da experiência cheia de apreensão, mesmo que extremamente confortável.
“Você simplesmente desce como uma pedra por duas horas e meia”, contou Reiss em uma entrevista concedida ao jornal The New York Times.
Reiss relata que, na época, o submarino da OceanGate foi desviado por correntes marinhas subaquáticas, indo parar a 500 metros da localização que fora inicialmente planejada. No entanto, a equipe presente no submersível conseguiu corrigir o desvio.
Ainda segundo o produtor, havia sanduíches disponíveis no submarino, mas ninguém conseguiu se alimentar devido à ansiedade causada pela situação momento.
Submarino desaparecido
A OceanGate e a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmaram na tarde de hoje (22) que todos os ocupantes do submersível que estava desaparecido no Oceano Atlântico faleceram.
A OceanGate, responsável pelo submersível, emitiu um comunicado admitindo que os cinco ocupantes da embarcação forma a óbito. A admissão aconteceu momentos antes de uma entrevista coletiva da marinha norte-americana, logo após os familiares dos ocupantes serem comunicados.
“Destroços são consistentes com perda catastrófica de pressão da cabine”, informou o almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos.
A Guarda Costeira disse ter encontrado cinco pedaços maiores que “nos disseram que esses eram os destroços do Titan [o submersível]. “Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico.” Mais cedo foram encontrados destroços do submersível a 3,2 km de profundidade e a 480 metros do Titanic.
Os oficiais da Guarda Costeira ainda deixaram claro que seguirão mapeando os destroços, e farão “o nosso melhor para descobrir o que aconteceu”. Veículos de operação remota continuarão operando no fundo do mar.
Segundo o contra-almirante, não há nenhum prospecto de encontrar passageiros com vida neste momento. As famílias das vítimas já foram informadas sobre os óbitos.
Enquanto as buscas pelos cinco desaparecidos a bordo do submarino Titan estão em andamento, um homem expressa alívio por ter decidido não participar dessa viagem. O empresário português Mário Ferreira revelou que chegou a adquirir um bilhete, mas cancelou a reserva.
Em abril, de acordo com jornais locais, Mário comprou o bilhete, porém desistiu da ideia devido a compromissos previamente agendados na data da viagem. Ele compartilhou uma mensagem em um grupo chamado “Most Traveled People” (Pessoas Mais Viajadas), dizendo: “Se alguém deste grupo estiver interessado, tenho um lugar reservado em um mini-submarino para descer e visitar o Titanic. Infelizmente, não posso ir na data marcada, que é em junho deste ano. Não é barato”. Ao jornal Público, ele acrescentou: “Achei que não devia ir e não fui. Ainda bem que não fui…”.
Foto: Reprodução
Na sexta-feira (16), Mário se encontrou com o explorador Hamish Harding, um dos desaparecidos do submarino, em uma conferência. Harding teria desafiado Ferreira a participar de uma “missão ao Titanic”. Mário relatou: “Meu amigo, que está no submarino, disse que meu lugar ainda estava vago e que eu poderia ir com ele. Nós nos encontramos na sexta-feira e ele embarcou em um avião particular para iniciar a viagem. No entanto, eu não quis ir”.
Ferreira também mencionou a dificuldade de acompanhar as notícias nos últimos dias, pois tinha uma relação pessoal com os tripulantes desaparecidos.
No domingo, duas horas após iniciar a descida em direção aos destroços do mítico transatlântico, localizados a quase 4.000 metros de profundidade, a comunicação com o submarino Titan de 6,5 metros de comprimento foi perdida.
As equipes de resgate que estão buscando o submarino desaparecido próximo aos destroços do Titanic detectaram “ruídos subaquáticos” na área de busca, conforme anunciado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, enquanto especialistas calculam que os cinco ocupantes do submarino têm oxigênio suficiente para menos de 24 horas.
