10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

Abaixo, segue uma lista de 10 erros da mulher ao tentar conquistar um homem. Quem nunca errou ou exagerou na dose que atire a primeira pedra!

Convido-os para um leitura crítica e assexuada, uma vez que esses erros também não combinam nada com os homens que querem conquistar mulheres.

No final, prestem atenção também se autoestima e amor próprio combinam com essa lista. Talvez aí esteja a maior resposta.

Boa leitura!

Josie

10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

Por Marcelo Todaro
contioutra.com - 10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

Muito embora os itens relacionados abaixo tenham um forte componente pessoal por serem fruto de minhas experiências com o sexo oposto, creio encaixarem-se na realidade da grande maioria dos casos. Em rápidas palavras, vamos a eles.

1. Usar o sexo como arma

Não me refiro apenas a relações sexuais em si, mas ao uso do corpo como instrumento de conquista. A mulher precisa ter em mente que sua imagem é como um ímã que atrai exatamente o tipo de homem interessado na mensagem que sua imagem transmite. Se a mensagem chamar a atenção para seu corpo, atrairá homens superficiais e ocos; se destacar sua cultura e inteligência, homens educados e sensíveis. A mulher inteligente usa a mente, não o corpo, e sabe que sua beleza é reflexo muito mais de seu conteúdo do que de sua aparência. A forma, o corpo ou o sexo podem trazer satisfação passageira, mas é o conteúdo que torna uma relação gratificante. Esse deve ser seu foco.

2. Desleixo com o conteúdo

Creio ser necessário martelar essa tecla insistentemente. Homens de conteúdo não se interessarão por você se o seu intelecto não estiver à altura do deles. Eleve seus padrões! Expanda seu conteúdo conquistando uma profissão de nível superior, lendo livros inspiradores, frequentando museus e exposições de arte, viajando para conhecer outras culturas quando possível, etc. Se seus padrões forem elevados, você atrairá homens com padrões semelhantes e eles se interessarão por você.

3. Desleixo com a forma

Não é porque o conteúdo deve prevalecer sobre a forma que esta deve ser esquecida. E aqui não me refiro a formas esculturais e curvas generosas, e sim a estar em forma e manter boa aparência (isso ajuda até a arrumar emprego, além de namorado!). Seu corpo é uma preciosa dádiva divina que deve ser bem cuidada, protegida e preservada. Se você não se cuida, demonstra não se respeitar e não gostar de si mesma (ainda que pense o contrário). Se age assim, o recado que estará passando aos homens é: “Se não me respeito e não gosto de mim mesma, por que você deveria fazê-lo?”.

4. Timidez não combina com conquista

Você precisa vencer o medo de se aproximar de quem lhe interessa ou de permitir que essa pessoa se aproxime de você. Timidez denota insegurança, que por sua vez é indício de imaturidade. Não há absolutamente nada errado em ser você quem vai tomar a iniciativa da aproximação, até porque se ele não a estiver notando e você não se fizer notar, outra o fará. E isso pode eventualmente significar a perda de uma grande oportunidade, talvez até um casamento que poderia ser eterno.

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By Jonathan Lichtfeld

5. Desprezo à Regra de Ouro

A regra que diz “trate os outros como gostaria de ser tratado” é uma prática eficaz capaz de trazer resultados gratificantes quando aplicada com homens imbuídos do mesmo princípio (e se um homem não viver esse princípio, não serve para você). Não espere que ele a trate como rainha se você não o tratar como rei. E não é preciso esperar que ele tome a iniciativa primeiro. Como dizia o grande Geraldo Vandré, “esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. E se ele tomar a iniciativa e você não retribuir, cuidado: ele pode acabar se cansando de você. Reciprocidade é tudo.

6. Tentar se impor ou controlá-lo

É uma das coisas mais desagradáveis e irritantes no comportamento de uma mulher. Ninguém gosta de receber ordens! Homens fogem de mulheres que tentam mudar seus hábitos. É bem verdade que alguns maus hábitos (como sair com amigos e deixá-la sozinha) precisam ser melhorados, mas não por imposição. Se você preza seu relacionamento, saiba que tentar se impor ou controlar seu companheiro pode vir a estragar tudo. Se você já o conheceu assim, viu que ele tem hábitos desagradáveis e não se importa em melhorar, não deveria estar com ele. Procure outro.

7. Ser ciumenta

Reputo essa como sendo a maior praga de uma relação. Ninguém gosta de ser sufocado! Quem quer que já tenha tido um companheiro ciumento sabe quão deprimente isso pode ser. A menos que você queira um atalho rápido para ficar sozinha, tente amar a si mesma tanto quanto ama seu homem. Analise seus sentimentos próprios e as possíveis causas de sua insegurança, depois analise sua relação (como é e como gostaria que fosse) e converse com ele, tentando negociar uma solução. Você só tem a ganhar!

8. Ser grudenta

Sou exceção entre os homens, pois adoro uma boa mulher grudada em mim, mas a grande maioria detesta mulheres pegajosas. Vá com calma! Não é tendo um comportamento obsessivo que você garantirá a “posse” dele (até porque ele não é mercadoria). Você deve conquistá-lo, não sequestrá-lo. É como vi escrito numa rede social dia desses: “Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar” (Frase atribuída a Dalai Lama).

9. Ser mascarada

Outra coisa bastante irritante numa mulher é esconder-se atrás de uma imagem e deixar o homem voando em relação ao que ela realmente pensa e sente. Franqueza e sinceridade precisam ser uma via de mão dupla. É muito mais fácil lidar com uma pessoa transparente do que com uma mascarada. E os homens detestam mulheres que cobram deles atitudes que elas mesmas não tomam, como se não servissem para si mesmas. É o bom e velho “faça o que digo, mas não faça o que faço”. Todo mundo sabe que nome isso tem.

10. Fazer-se de difícil

Só homens fracos ou imaturos aceitam tal comportamento. A menos que você queira um escravo em vez de um homem maduro e determinado, esperar que ele lamba seus pés não contribui em nada para uma relação equilibrada e gratificante. E se você fecha a cara e empina o nariz para os homens ao redor, tudo que está conseguindo é passar a mensagem de que é antipática e arrogante. Só um masoquista se sentiria atraído por uma mulher assim.

Há muito mais que se poderia dizer, mas o espaço é curto. Creio poder reduzir tudo no conselho abordado no item 5. Procure a reciprocidade naquela atitude e há grandes chances de encontrar o amor último e definitivo.

E lembre-se: mesmo depois de casados, conquista é algo que deve ser feito diariamente!

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Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

Nota do blog: Esse é um texto de David Wong*, logo, durante a leitura, tenham em mente a irreverência do autor e mantenham a mente aberta.

David Wong  é  escritor,  humorista e editor executivo do website  Cracked.com, site que possui mais de 300 milhões de visitas por mês.

Boa leitura!

Josie

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Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

Isso não vai demorar mais que um minuto e eu prometo que não será um desperdício de seu tempo. São três passos …

Passo 1: 

Pegue papel e caneta. Você não precisa de muito, pode ser um recibo velho ou qualquer outra coisa que tenha onde escrever.

Anote, em poucas palavras, o que você fez ontem. Deixe de fora o tempo que dormiu, comeu e fez suas necessidades fisiológicas.

Seja totalmente honesto, lembre-se que ninguém além de você mesmo saberá o que escreveu. 

Penso que o resultado poderia ser algo como:

08:00 às 05:00: trabalho
17:00 às 19:00:  navegar na Internet, contato com o pessoal do Facebook, masturbação.
20:00 às 21:00: conversar com um amigo ao telefone
21:00 às 24:00: jogar algo no iPhone, percorrer os menus do Netflix 

Perfeito, você está meio caminho andado. Se você parou para meditar, desfrute deste gif animado:

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Sente-se revigorado? Boa.

Passo 2:

Anote agora, em poucas palavras, as cinco coisas que são as mais importantes na vida.

Tente colocá-las em ordem.

Agora, por exemplo, eu olho pela minha janela e  posso ver um cara no estacionamento prestes a subir em sua caminhonete. Se eu corresse para fora e o obrigasse a responder  essas 5 coisas, ele pode dizer coisas como:

1. Servir ao Senhor
2. Cuidar da família
3. Ser leal aos amigos
4. Crescer nos negócios
5. Preservar a liberdade

Nosso público tende a ser um pouco mais jovem e liberal, assim, para muitos de vocês, a lista de prioridades de vida poderia ser algo parecido com:

1. Ser leal a meus amigos e família
2. Avançar na carreira (ou educação)
3. Encontrar minha  alma gêmea
4. Tornar o mundo melhor para o futuro (terminar com a poluição, o racismo, etc.)
5. Aprender a tocar guitarra

Ambas são listas perfeitamente boas e eu não sou ninguém para julgar.

Agora, se você escrever acima da lista: “Eu creio em …” e em seguida, ler o que escreveu verá que essa é basicamente a sua filosofia de vida. Se alguém lhe perguntasse qual é a filosofia de vida, como acontece com as finalistas dos concursos de beleza e outras coisas do tipo, você poderia ler. “Eu acredito em ser leal aos meus amigos, avançar minha educação …” e isso soaria muito bem.

 Agora …

Passo 3:

Volte para as anotações das  ​​coisas que você fez ontem, e reorganize-as em ordem de tempo, do que passou mais tempo fazendo para o que passou menos tempo fazendo.

Assim, para a nossa pessoa hipotética seria trabalhar, jogar em seu iPhone e, em seguida, navegar na internet e falar com o amigo.

Escreva então, antes dessa lista  “Eu acredito em …”

Esta é a sua verdadeira filosofia de vida.

Pegue o outro pedaço de papel e jogue-o fora porque ele não se aplica a sua realidade.

“Merda!” você poderia dizer. “Você não pode me julgar com base no que eu fiz ontem! Eu estava muito cansado quando cheguei em casa do trabalho e só queria relaxar!”

Ei, eu não estou julgando você! Uma vez eu perdi toda uma tarde quarta-feira tentando obter um chapéu para ficar parecido com um coelho. Mas se você acha que ontem foi um dia fora da média dos seus dias, então vá em frente e conduza sua vida baseado no mês passado. Agora, se você é como eu e todas as pessoas que eu conheço, as duas listas – as coisas que você disse que eram importantes e as coisas que você realmente gasta seu tempo e energia não têm qualquer semelhança entre si.

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O cara da caminhonete que classificou-Religião, Família, Amigos, carreira e liberdade? Se você olhar o tempo dele descobrirá que do tempo que ele passa acordado, 70% ela passa trabalhando em uma concessionária de carros, 20%  é destinado a seguir eventos esportivos de Chicago , e 10 % evitando conversa com sua família. Seu serviço para o Senhor consiste em tolerar uma hora semanal de igreja e odiar homossexuais; sua dedicação à liberdade envolve cinco minutos por dia postando imagens  anti-Obama no Facebook e votando esporadicamente.

E só para ficar claro – a lista de uma boa filosofia de vida que postei anteriormente não tinha a intenção de soar agradável para outras pessoas e sim de reproduzir o que elas realmente dizem para si mesma. Aquele cara que você viu no Whole Foods realmente pensa que “salvar o meio ambiente” está bem no topo da sua lista de prioridades de vida. Mas o seu tempo total e a energia gastos na causa acrescentam, ocasionalmente, passar um dólar extra sobre uma imagem de folhas em um rótulo de produto que faça uma doação.

Então lá vai. Se você quer saber onde você vai estar daqui a cinco anos, você não precisa de uma bola de cristal. Basta olhar para a sua filosofia de vida -a VERDADEIRA , aquela baseada no tempo real que você gasta fazendo as coisas. Isso é quem você é, e isso é que você o que será você dentro de cinco anos, 10, ou 20 anos. Você é o que faz e onde direciona o seu tempo. Nada mais.

Ficou surpreso com o resultado? Ou você conhece alguém que provavelmente ficaria? Então compartilhe. Mas cuidado: a reação de algumas pessoas nem sempre é positiva.

Por David Wong, via contioutra.com - Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original  A 60 Second Guide to Learning the Awful Truth About Yourself

O perfeito idiota brasileiro- PARTE 2

O perfeito idiota brasileiro- PARTE 2

A pobreza no Brasil não é uma circunstância, uma situação conjuntural a que todos estamos expostos – é uma condição estrutural que rotula e afasta milhões de pessoas, consideradas para sempre subcidadãs. O PICMB morre de medo disso. E adora rir disso.

O texto O perfeito idiota brasileiro,  fez tanto sucesso pois mostrou um padrão de comportamento que transforma muitos de nós em seres com um cartão de crédito no bolso e nenhuma ideia na cabeça. Seu autor, o jornalista Adriano Silva, relata em seu blog que aterrizou nessa leitura tendo como foco a classe média – porque é ali, nesse terreno largo, em que o poder aquisitivo nem sempre é construído par e passo com a instrução, que ela pode ser encontrada com mais clareza e fartura. Mas é claro que esse comportamento acomete pessoas em outras camadas sociais. Ele pode ser visto na aspiração dos pobres e também no descaso dos ricos brasileiros.

O PICMB (Perfeito Idiota da Classe Média Brasileiro) se traduz numa pessoa mimada, indolente, incivilizada, pouco cidadã. Que se escuda atrás de marcas e de produtos caros – porque, de resto, tem pouca coisa a oferecer. É um praticante e uma vítima da reificação – o processo de coisificação das pessoas, dos sentimentos, dos relacionamentos. O PICMB é brega no uso do dinheiro. E cafona no que pensa e no que diz – porque não se preparou para exercer da melhor maneira as suas conquistas financeiras. Acha que não precisa fazê-lo. Ele está interessado em ter, não em ser. Ou: ele só considera que é na medida em que tem.

Há outros dois aspectos que ajudam bem a caracterizar o PICMB – que, perceba, é muito mais uma função do que uma estrutura, muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.

O primeiro deles: o medo bizarro da classe média brasileira de parecer pobre.

E o modo mais direto de não parecer pobre, de afirmar ou de fingir riqueza, é pagar caro. A visão que nós temos de um cara rico, no Brasil, não é a de um cara que trabalha e que economiza – mas de alguém opulento e perdulário. Por isso os preços aumentam à nossa volta – e o PICMB acha bonito pagar por eles. Pagar menos é erodir valor. Pagar caro, ao contrário, deixa todo mundo ver que você não é pobre. O tipo de consumismo que nutrimos entre nós tem esse viés: as coisas tem que ser caras. O uso grosseiro de marcas famosas vem daí – elas não são nada além de uma sinalização pouco sutil para todos os outros de que você tem dinheiro para torrar naquilo. (Mesmo os produtos comprados em liquidações, nos outlets de Orlando, que lotamos com nossa voracidade vazia, não se despem dessa função, ao gritarem: “eu estive em Orlando, você não”. A exclusividade é uma forma de segregação social e econômica que nós adoramos praticar.) Não raro, o único valor de um produto é esse: ser caro. Ele nem é tão legal, mas você usa porque todo mundo sabe que ele custa os olhos da cara. Ninguém acha que você é um tremendo pato agindo desse jeito – todo mundo acha você que é bacana. Nós devotamos ao PICMB uma admiração (sempre banhada em veneno) que lhe faz vibrar por dentro.

O PICMB acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou procurar pelas melhores ofertas, é coisa de pobre. E nós temos horror a isso – “pobrismo”. Trata-se, obviamente, de um trauma terceiro-mundista, de quem foi pobre por muito tempo, e de quem ainda convive muito de perto com a pobreza. Escandinavos, holandeses, belgas e suíços, por exemplo, não tem essa dicotomia instalada dentro de si. Por isso se dão ao luxo de dar mais valor ao seu dinheiro e de não enxergar sentido na ostentação. Nós, ao contrário, respiramos essa dicotomia. Nosso jeito de lidar com ela é ampliar, entre nós, o contraste entre quem tem e quem não tem, ao invés de tentar incluir todo mundo para que mais pessoas possam ter. Vivemos para mostrar. Para agredir o outro com aquilo que logramos adquirir. Por isso, para o PICMB, a regra é comprar sem olhar. Essa irresponsabilidade com o dinheiro, essa falta de amor à economia, nos define. Os americanos, para não irmos muito longe, respeitam muito cada dólar que tem na carteira. Por isso o dólar é valorizado. A valorização cambial de uma moeda começa na valorização que os usuários fazem dela individualmente, dentro do seu próprio bolso. Como os americanos, nós elegemos o dinheiro como um deus – só que um deus que precisa ser imolado diariamente no fio do cartão de crédito internacional com limite estourado.

Esse pudor de parecer mesquinho é o que permite que os estacionamentos e as sobremesas, para citar dois preços que inflacionaram barbaramente nos últimos anos, aumentem descaradamente numa cidade como São Paulo. A gente paga. Então a primeira hora do valet em qualquer lugar, de 8 ou 10 reais, passou, num par de anos, para 20 ou 25 reais. Porque a gente paga. Por isso um taça minúscula de qualquer coisa doce após uma refeição passou de 10 ou 12 reais, para 25 reais em qualquer restaurante bem posicionado na cidade. Porque a gente paga. A gente não reclama – porque regatear preço é coisa de pobre. Por isso o governo aumenta seus gastos e a nossa carga tributária todo ano e tudo bem: a gente continua pagando. As tungadas vem de todo lugar – do IPTU ao serviço de controle da emissão de gases do seu carro (uma piada de humor sombrio aplicada aos paulistanos todo ano). A gente paga. A gente assente. Enquanto isso nos separar daquelas pessoas que não podem pagar, continuaremos pagando – porque isso nos faz sentir bem.

O outro aspecto que ajuda a caracterizar o comportamento do PICMB é um individualismo atroz, que embute um total descaso pelo outro e que obstaculiza a construção de uma Nação com N maiúsculo sobre esse país com p minúsculo.

Trata-se de tentar sempre garantir privilégios individuais imediatos ao invés de crescer como sociedade a médio prazo. A magistrada que bloqueou recentemente, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar com o seu carro, é a cara desse Brasil. Somos um país de posseiros. O país da apropriação indébita. Ao invés da soma dos interesses privados gerarem o bem público – afinal, é do interesse comum, de cada um de nós, que seja bom para todos –, a gente parte para o cada um por si e para o quem pode mais chora menos. Assim não construímos sistemas – porque sistemas dependem de que cada parte funcione por si só mas também para o todo. A gente não liga para o todo – temos a ilusão de que se resolvermos o nosso está bom. (Enquanto eu estiver bem dentro do meu carro, que se exploda o metrô!) Adoramos prerrogativas, vantagens especiais, contarmos com mais direitos do que os outros. Somos fascinados por camarotes, por bocas livres, por crachás que deem acesso a lugares onde os outros não chegam. Eis o ponto: nada é mais distante, insignificante e sem valor para um brasileiro do que outro brasileiro. Daí a vida valer tão pouco por aqui. O outro não vale nada. Amarra o ladrão no poste e lincha. Problema dele, não meu. O PICMB cuida de si e dos seus – e cada um que cuide de si. Não existe solidariedade no Brasil. Nem o pensamento coletivo, o sentimento de conjunto. Somos um empilhamento mal combinado de milhões de indivíduos que só querem saber de si mesmos. O PICMB é um fruto e um arauto disso.

Daí utilizarmos o acostamento descaradamente. Trata-se de um espaço coletivo – que o PICMB transforma em espaço particular, à revelia dos demais. Daí a luz amarela do semáforo no Brasil ser um sinal para avançar, que ainda dá tempo – enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, que não dá mais tempo. Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual, em nome da coletividade, para que o sistema funcione para todos. Uma coisa que o PICMB prefere morrer antes a ter de fazer.

Por fim, um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PICMB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney. Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos tem os mesmos direitos e os mesmo deveres – não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa 2 que lhe permita burlar o fisco. Entender que a coisa pública é de todos – e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, ser pontual. Se tudo isso lhe for intragável, não tenha dúvida: você está se transformando num PICMB. Reaja.

Leia também: O perfeito idiota brasileiro

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15 coisas que pessoas altamente confiantes ​​NÃO fazem

15 coisas que pessoas altamente confiantes ​​NÃO fazem

Pessoas altamente confiantes acreditam em sua própria capacidade de alcançar objetivos.

Se você não acreditar em si mesmo, por que alguém colocaria fé em você?

Para ser confiante,  atente-se para estas quinze coisas que você deve evitar ao máximo fazer.

1. Eles não inventam desculpas para justificar suas falhas e limitações

Pessoas altamente confiantes são responsáveis pelos seus pensamentos e ações. Elas não culpam o tráfego quando chegam atrasadas no trabalho; elas sabem que saíram tarde. Elas não se desculpam com frases como “Eu não tenho tempo” ou “Eu não sou bom o suficiente”; elas fazem o próprio tempo, organizam-se  e continuam a melhorar até que sejam boas o suficiente.

2. Elas não evitam fazer as coisas que as assuntam.

As pessoas altamente confiantes não deixam que o medo domine suas vidas. Elas sabem que as coisas que elas temem são muitas vezes as mesmas coisas que elas  precisam  fazer a fim de evoluir e se tornarem pessoas melhores.

3. Elas não vivem na zona de conforto.

As pessoas altamente confiantes evitam a zona de conforto porque sabem que este é um lugar onde os sonhos morrem. Elas prosseguem ativamente e mantém uma certa sensação de desconforto.  Elas sabem que a busca é fundamental para o sucesso.

4. Elas não empurram as responsabilidades para a próxima semana.

 Pessoas altamente confiantes sabem que um bom plano executado  hoje  é melhor do que um grande plano executado algum dia . Elas não esperam o “momento certo” ou as “circunstâncias certas”, porque sabem que essas reações são baseadas em um medo da mudança. Elas agem aqui, agora, hoje – e é exatamente por esse motivo que o progresso acontece.

5. Elas não são obcecadas pelas opiniões dos outros.

As pessoas altamente confiantes não são afetadas por feedbacks negativos. Enquanto elas  fazem  e se preocupam com o bem-estar dos outros, elas sabem que não devem se abater pelas opiniões negativas daqueles que não podem fazer nada a respeito. Elas sabem que os seus verdadeiros amigos vão aceitá-las como elas são, e eles não se preocupam com o resto.

6. Elas não julgam as pessoas.

As pessoas altamente confiantes não têm tolerância para coisas desnecessárias e dramas auto-infligidos. Elas não sentem a necessidade de insultar os amigos pelas costas, participar de fofocas sobre outros colegas de trabalho ou lançar-se contra pessoas porque elas têm opiniões diferentes. Elas estão  confortáveis como são.

7. Elas não deixam que a falta de recursos as detenham.

Pessoas confiantes podem fazer uso de quaisquer recursos que elas têm, não importa quão grande ou pequeno. Elas sabem que tudo é possível com criatividade. Elas não agonizam quando surgem contratempos. Ao invés disso, concentram-se em encontrar uma solução.

8. Elas não fazem comparações.

Pessoas altamente confiantes sabem que não estão competindo com qualquer outra pessoa. Elas não competem com qualquer outra pessoa, exceto com a pessoa que eram ontem. Elas sabem que cada pessoa está vivendo uma história tão única que as comparações são um exercício absurdo e simplista de futilidade.

9. Elas não têm como foco agradar as pessoas.

Pessoas altamente confiantes não têm interesse em agradar a todas as pessoas que encontram. Elas estão cientes de que nem todas as pessoas se dão bem, e é assim que a vida funciona. Elas se concentram na qualidade de seus relacionamentos, em vez da quantidade deles.

10. Elas não precisam de constante reafirmação.

Pessoas altamente confiantes sabem que a vida não é justa e as coisas nem sempre saem como planejamos. Enquanto elas não podem controlar todos os eventos em sua vida, elas se concentram em seu poder para reagir de forma positiva ao que acontece. Assim seguem em frente.

11. Elas não evitam as verdades inconvenientes da vida.

Pessoas altamente confiantes enfrentam problemas da vida enquanto eles ainda estão em sua raiz e evitam que a doença se espalhe para mais longe. Elas sabem que os problemas deixados sem solução encontram uma maneira de se multiplicar com os dias. Elas preferem ter uma conversa desconfortável com seu parceiro hoje do que varrer uma verdade inconveniente para debaixo do tapete, colocando em risco a confiança e a relação.

12. Elas não desistem por causa de pequenos reveses.

Pessoas altamente confiantes levantam-se cada vez que caem. Elas sabem que o fracasso é uma parte inevitável do processo de crescimento.Elas são como um detetive, procurando pistas que revelam por que esta abordagem não funcionou. Depois de modificar o seu plano, elas tentam de novo ( mas melhor desta vez) .

13. Elas não necessitam de permissão de ninguém para agir.

Pessoas altamente confiantes agem sem hesitação. Todos os dias, elas lembram “Se não eu, quem?”

14. Elas não se limitam a uma pequena caixa de ferramentas.

Pessoas altamente confiantes não se limitam ao Plano A. Elas fazem uso de qualquer e todas as armas que estão à sua disposição, testando incansavelmente a eficácia de cada abordagem, até que identifiquem as estratégias que oferecem o máximo de resultados com o mínimo de custo em tempo e esforço.

15. Elas não aceitam cegamente o que leem na internet como “verdade” sem refletir.

Pessoas altamente confiantes não aceitam artigos como verdadeiros só porque um autor “disse assim”. Elas olham para cada artigo e o traduzem com uma perspectiva única. Elas mantém um ceticismo saudável, fazendo uso de qualquer material que seja relevante para as suas vidas, e esquecendo o resto. Enquanto artigos como este são uma forma divertida e interessante de exercitar o pensamento, as pessoas altamente confiantes sabem que só elas mesmas são capazes de saber o que a “confiança” significa.

Por Daniel Wallem, via contioutra.com - 15 coisas que pessoas altamente confiantes ​​NÃO fazem
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original 15 Things Highly Confident People Don’t Do

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5 instintos ou “pressentimentos” que você não deve ignorar

5 instintos ou “pressentimentos” que você não deve ignorar

Os instintos são definidos como um padrão inato e tipicamente fixo de comportamento que ocorre em animais em resposta a certos estímulos.

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Nascemos com instintos que nos ajudam a sobreviver e, por mais que queiramos fingir que não os temos, há em nós características muito primitivas; por que tentar negar isso?

Reconhecer nosso lado mais primitivo não quer  dizer que não somos inteligentes ou que não somos capazes de pensamentos complexos e sim que, apesar de sermos muito inteligentes, nossa intelectualidade, muitas vezes, pode tentar nos enganar.

Instintivamente sabemos quando fugir de predadores; quando somos bebês sabemos como nos alimentar em nossas mães e sabemos quando algo só se sente internamente. O problema é quando o nosso sexto sentido grita um aviso e nós paramos para pensar.

Estamos sempre pensando! 

Os instintos são uma pontada profunda que nos puxa para algo que está enterrado profundamente dentro de nós, mas eles não são racionais. Nossos instintos não são os nossos pensamentos.

Vamos tentar encontrar o nosso caminho de volta para nossas habilidades básicas de sobrevivência. Aqui estão apenas alguns “toques” que não devemos ignorar.

1. Você está em perigo

Nós costumamos nos questionar se as nossas reações naturais são justificadas; eu estou realmente em perigo ou é minha mente que está exagerando? Se você sente que alguém está seguindo você, em vez de correr para a casa mais próxima a nossa mente assume o controle e começamos a pensar e racionalizar, “é claro que ninguém está me seguindo.” Se algo dentro de você está lhe dizendo que você está sendo seguido, não pense, aja! Isto pode ser aplicado a problemas de saúde também. Se o seu instinto lhe diz que algo está errado, ouça.

Dito isto, há alguns transtornos mentais que resultam em paranóia ou criam tendências hipocondríacas, mas não vamos confundir isso com o dito acima. É claro que existem exceções, mas em circunstâncias normais, precisamos ouvir os nossos instintos.

2. Confie em suas primeiras impressões

Alguma vez você já teve  um pressentimento de que havia algo errado com alguém, mesmo que aparentemente tudo parecesse estar em ordem? Por exemplo, aquele homem é um médico, o  outro é um professor. A senhorinha que conheceu é uma avó. Mais tarde, entretanto,  você ficou chocado ao descobrir que um avô estava abusando do neto. Por que você ficou tão chocado? Você já sabia que algo estava errado!

Confie em seus instintos.

Também precisamos lembrar que nossas mentes são complicadas; confiar em seu sexto sentido não significa que você deve andar por aí com suspeitas e vigiando todos que encontrar. Faça o que puder para se proteger das ações prejudiciais dos outros sem a fabricação de instintos que realmente não estão lá.

Outra crença equivocada e comum é que confiar em seus instintos é “julgar um livro pela capa.” Isso é significativamente diferente; seus instintos não formam uma opinião de alguém com base no estatuto social ou aparência. Muito pelo contrário, muitas vezes você pode perceber sinais de que há algo errado devido a reações de seu corpo que são emitidas muito antes de que seu cognitivo chegue a formar alguma avaliação do assunto.

3. Estou tomando as decisões corretas na minha vida?

O  seu sexto sentido pode estar te pedindo para reconsiderar onde você está na vida.  Os sinais podem ser mais sutis do que uma piscada, uma sirene vermelha ou um homem seguindo você, mas se você prestar atenção você verá que eles estão silenciosamente dizendo a você que algo está errado. Talvez você esteja indo contra o fluxo de onde você deveria ou gostaria de ir em sua carreira ou relacionamento. Muitas vezes vamos contra a corrente simplesmente porque não ouvimos nossos sinais.  O problema é que se nós não estamos no lugar certo – não seguimos nossos valores e necessidades -não somos felizes e chegamos até a adoecer.

Por que não ouvir?

4. Se você se sente confortável, apenas continue

Se é o seu trabalho, parceiro, uma decisão de vida, onde você vive ou quem são seus amigos, te fazem sentir confortável, não lute contra isso, sorria e relaxe para o fato de que você está exatamente onde deveria estar

Quando se trata de grandes decisões da vida, temos a tendência de pensar e  analisar demais. Isso só leva a confundir a situação e muitas vezes podemos tomar decisões baseadas em apenas em medos. Quando você se comporta assim, em vez de seguir o seu instinto inicial, você medita sobre as coisas e muitas vezes toma decisões baseadas no medo de tomar a decisão errada, o que, de fato, pode levá-lo a tomar a decisão errada.

5. Faça algo que te faça sentir confortável

Quando você está satisfeito com algo, quer seja o seu trabalho, um interesse musical, um hobbie ou esportes, é importante confiar em seus instistos inatos nessa área. Se você sabe que pode fazê-lo, confie no que sente e não em sua cabeça. Muitos sentimentos e sensações corretas são sufocadas pela nossa racionalidade. Olhe para os atletas; muitas vezes eles perdem totalmente seu rumo e concentração simplesmente porque sucumbem aos seus medos e inseguranças ao invés de ouvir suas habilidades.

Quem toca piano sabe que, em determinado momento, as notas fluem e a mente viaja longe do racional.

Ouvir sua voz interior pode dar algum trabalho. Afinal de contas, temos sido reprimidos de nosso estado natural há muito tempo.

A meditação é uma ótima ferramenta para reencontrar esse chamado.

“A prática da meditação lhe dará os hábitos para permitir espaço e clareza em sua vida para que você possa reconhecer seus instintos enterrados sob tudo o que pensar. Você pode melhor sua capacidade de escuta intrínseca praticando a meditação. Um estudo de 2005 descobriu que, em praticantes de meditação, as regiões do cérebro associadas com a sensibilidade, aos sinais do corpo e ao processamento sensorial tinham mais matéria cinzenta. Quanto maior a experiência de meditação, mais desenvolvidas são as regiões do cérebro. “~ Oprah.com

Vamos desfrutar de algum silêncio para que possamos ajudar essa pequena voz que está presa dentro de nós e ajudá-la a voltar à superfície. Podemos não ser capazes de provar, tocar, cheirar, ouvir ou ver o nosso sexto sentido, mas ele é o cerne de todos nós.

Por Tina Williamson, via contioutra.com - 5 instintos ou "pressentimentos" que você não deve ignorar
Traduzido e adaptado por CONTI outra.
Do original 5 Gut Instincts You Don’t Want to Ignore

8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam

8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam

A maioria das pessoas gosta de pensar que é feliz, mas no fundo, elas podem não necessariamente acreditar nisso ou se sentirem realmente felizes.

Quando você olha ao redor e vê pessoas com quem cresceu tirando o máximo de proveito da vida, enquanto você continua indo para um trabalho de que você não gosta e repetindo a mesma rotina dia após dia, é fácil se sentir menos grato pela vida que tem.

Então, quais são os segredos das pessoas felizes? O que elas fazem de diferente para tirar o máximo de proveito da vida, enquanto o resto de nós apenas observa?

1. Elas dão

Focar apenas no dinheiro é a maneira mais certa de ser infeliz. De fato, em estudos sobre a felicidade, os pesquisadores descobriram que uma vez que você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades básicas, existem apenas duas outras maneiras como que o dinheiro pode ajudá-lo. Uma delas é melhorando a sua posição social e o outra é para doar. Ao usar o seu dinheiro para ajudar aos outros, em vez de desnecessariamente amontoá-lo, as pessoas felizes se sentem como se elas estivessem fazendo uma contribuição positiva para o mundo.

2. Elas evitam o drama

Pessoas felizes tendem também a cuidar de suas próprias vidas. Enquanto outras pessoas se apegam a provocações e fofocas, as pessoas felizes optam por se concentrarem em suas próprias coisas. Elas prestam maior atenção em si mesmas e deixam que outras pessoas vivam e digam o que quiserem. Com certeza essa é uma maneira simples para maximizar a felicidade.

3. Elas são gratas

Elas não passam o tempo todo querendo o que as outras pessoas possuem ou sonhando com uma vida melhor. Em vez disso, elas reservam alguns momentos de cada dia para pensar sobre todas as coisas que elas apreciam e fazem questão de serem gratas por elas.

4. Elas olham para o lado positivo

Quando as coisas ficam difíceis, os verdadeiramente felizes são muitas vezes inabaláveis. Fixar-se em falhas e imaginar o pior cenário pode ser a opção padrão para a maioria das pessoas, mas se você realmente quiser ser feliz, você precisa ter fé no fato de que as coisas vão dar certo. Mantenha a sua perspectiva e saiba que, não importa o que aconteça, você pode voltar  atrás, recomeçar ou tentar coisas novas.

5. Elas valorizam os relacionamentos

Em vez de se concentrarem apenas no dinheiro e buscar implacavelmente a progressão na carreira, trabalhando longas horas, as pessoas mais felizes concentram mais do seu tempo em relacionamentos pessoais. No final de sua vida, você não vai se lembrar muito do tempo que você gastou no trabalho. Em vez disso, você vai valorizar as refeições em família e tempo compartilhado com os amigos. Colocar as pessoas antes do dinheiro é uma ferramenta poderosa para alcançar a felicidade.

6. Elas cultivam muitas partes diferentes de suas vidas: são resilientes

As pessoas felizes não se definem por um aspecto de suas vidas. Elas mantêm carreiras de que elas gostam, elas têm passatempos e elas adoram aprender e crescer como indivíduos. Ao prestar atenção a vários aspectos de suas vidas, as pessoas felizes não ficam sobrecarregadas quando um elemento da sua vida diária sai fora dos trilhos. Se ela levar um fora, ela ainda tem uma carreira gratificante. Se ela se lesiona e não pode jogar seu esporte favorito por um tempo, ela ainda tem amigos para sair. Não colocar todos os ovos na mesma cesta é uma chave para ser uma pessoa feliz.

7. Elas não se concentram em coisas materiais

Enquanto alguns de nós podem pensar que o shopping é uma ótima maneira de aliviar o stress e que ter coisas nos fará mais felizes, outros optam por experiências de valor. É uma delícia ter roupas novas, mas, é difícil obter o máximo de prazer de uma camisola. O que você acha de um mergulho em um recife de corais? Qual dessas histórias será mais significativa a longo prazo?

8. Elas seguem suas paixões

Finalmente, as pessoas felizes seguem suas paixões. Se elas acordarem e perceberem que estão insatisfeitas com seus trabalhos, elas não têm medo de deixá-los para perseguir algo com que elas realmente se importam. Elas assumem o risco e podem até fracassar, mas, as pessoas felizes não têm medo de colocar seu pescoço para fora e perseguir o que todo mundo está com medo de. Por isso são felizes. 🙂

Por STEVE KUX, via contioutra.com - 8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original: 8 Things Happy People Do But Rarely Talk About

Porque devemos parar de perseguir a autoestima e começar a desenvolver autocompaixão

Porque devemos parar de perseguir a autoestima e começar a desenvolver autocompaixão

Fonte recomendadacontioutra.com - Porque devemos parar de perseguir a autoestima e começar a desenvolver autocompaixão

Já se tornou quase banal em nossa cultura o fato de que precisamos ter autoestima para sermos felizes e saudáveis. Psicólogos têm conduzido centenas de estudos divulgando os benefícios da autoestima. Os professores são incentivados a dar estrelas de ouro a todos os alunos para que cada um possa se sentir orgulhoso e especial. Somos instruídos a pensar positivamente sobre nós mesmos a todo o custo, como no livro de afirmações positivas de Stuart Smalleys:  “Eu sou bom o suficiente, esperto o suficiente e, caramba, as pessoas gostam de mim!”  Mas como a pesquisa está começando a demonstrar agora, a necessidade de continuamente nos avaliarmos de forma positiva tem um preço alto.

contioutra.com - Porque devemos parar de perseguir a autoestima e começar a desenvolver autocompaixão
Reverence – Manuel Nuñez

O principal problema é que para se ter uma autoestima elevada é preciso sentir-se especial e acima da média. Ser chamado de “mediano” é considerado um insulto em nossa cultura. (O que achou do meu desempenho ontem à noite? Foi mediano. Opa!) Claro, obviamente é impossível que cada ser humano no planeta seja acima da média, ao mesmo tempo. Então, desenvolvemos o que é conhecido como um “viés de auto-aprimoramento”, que se refere à tendência de nos acharmos superiores aos outros em uma variedade de dimensões. Estudos têm mostrado que a maioria das pessoas se acha mais simpática, mais popular, mais engraçada, mais agradável, mais confiável, mais sábia e mais inteligente do que os outros. Ironicamente, a maioria das pessoas também acha que está acima da média na capacidade de se ver objetivamente! O resultado de se usar esses óculos cor-de-rosa não é tão bonito.

Essa necessidade de se sentir superior resulta em um processo de comparação social, no qual continuamente tentamos nos sobressair e desvalorizar os outros (pense no filme Meninas Malvadas e você vai entender o que eu estou falando). As pessoas que praticam bullying geralmente têm uma autoestima elevada, por exemplo, já que implicar com pessoas mais fracas é uma maneira fácil de aumentar a autoestima.

Uma das consequências mais insidiosas do movimento da autoestima nas últimas décadas é a epidemia de narcisismo. Jean Twenge, autora de “Generation Me” (Geração Eu), analisou os níveis de narcisismo de mais de 15.000 universitários dos Estados Unidos, entre 1987 e 2006. Durante esse período de 20 anos, o nível de narcisismo foi às alturas, com 65 por cento dos estudantes de hoje superando as gerações anteriores em narcisismo. Não coincidentemente, a média dos níveis de autoestima dos estudantes aumentou em uma proporção ainda maior no mesmo período.

Ao mesmo tempo em que tentamos nos ver como melhores do que os outros, tendemos também a nos “estripar”com autocrítica, quando não alcançamos altos padrões. Logo que nossos sentimentos de superioridade escorregam– como inevitavelmente acontece– nosso senso de dignidade cai vertiginosamente. Nós balançamos descontroladamente entre autoestima excessivamente inflada e excessivamente esmorecida, uma montanha russa emocional, cujo resultado final é, muitas vezes, insegurança, ansiedade e depressão.

Então, qual é a alternativa? Que tal nos sentirmos bem com nós mesmos, sem a necessidade de sermos melhores do que outros, caindo assim na armadilha do narcisismo/ auto-reprovação? Uma resposta seria desenvolver a autocompaixão.

Autocompaixão envolve sermos gentis com nós mesmos, quando a vida dá errado ou notamos algo sobre nós que não gostamos, em vez de sermos frios ou severamente autocríticos. Ela reconhece que a condição humana é imperfeita, assim, nos sentimos conectados aos outros quando falhamos ou sofremos, em vez de nos sentirmos separados ou isolados. Envolve também a conscientização– o reconhecimento e a aceitação imparcial das emoções dolorosas ao passo que surgem no momento atual. Ao invés de suprimir nossa dor, ou então torná-la um drama pessoal exagerado, vemos a nós mesmos e a nossa situação claramente.

Autocompaixão não exige que nos avaliemos positivamente ou que nos vejamos como melhores do que outros. Pelo contrário, as emoções positivas da autocompaixão surgem exatamente quando a autoestima cai; Quando não atendemos a nossas expectativas ou falhamos de alguma forma. Isto significa que o senso de autovalorização intrínseco inerente à autocompaixão é altamente estável. Está constantemente disponível para nos fornecer cuidados e apoio em momentos de necessidade. Minha pesquisa e a dos meus colegas tem mostrado que a autocompaixão oferece os mesmos benefícios que a autoestima elevada, tais como menos ansiedade e depressão e maior felicidade. No entanto, não está associada com as desvantagens da autoestima como narcisismo, comparação social ou defesa do ego.

Ao invés de perseguir eternamente a autoestima como se fosse o pote de ouro no fim do arco-íris, portanto, eu diria que se deve encorajar o desenvolvimento de autocompaixão. Dessa forma, se estivermos no topo do mundo ou no fundo do poço, podemos nos envolver com um sentido uma bondade, conectividade e equilíbrio emocional. Nós podemos fornecer a segurança emocional necessária para vermos a nós mesmos com clareza e nos certificarmos de fazer as mudanças necessárias para resolver nosso sofrimento. Podemos aprender a nos sentir bem, não porque somos especiais e acima da média, mas porque somos seres humanos intrinsecamente dignos de respeito.

 Por Kristin Neff

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Como lidar com o diagnóstico da doença de Alzheimer

Como lidar com o diagnóstico da doença de Alzheimer

Via contioutra.com - Como lidar com o diagnóstico da doença de Alzheimer

O diagnóstico de uma determinada doença é uma notícia perturbadora para qualquer pessoa e para a sua família, especialmente quando se trata da doença de Alzheimer. É necessário que o paciente e o seu cuidador tenham um espírito muito forte e uma força de vontade muito grande para aguentarem o impacto que uma novidade deste tipo pode provocar.

Saiba como lidar com o diagnóstico da doença de Alzheimer e adote as medidas mais adequadas para ter uma vida equilibrada.

Um diagnóstico da doença de Alzheimer pode ser devastador e deixar os seus pacientes e cuidadores muito deprimidos, desmoralizados e confusos. Depois de superar o choque, a decepção e, possivelmente, a raiva inicial, é necessário seguir em frente e adotar novas estratégias que protejam o paciente e a sua família. Das medidas mais importantes, destacam-se as seguintes:

Conversar com o médico da família

Depois de ter sido diagnosticada a doença de Alzheimer, é fundamental conversar com o seu médico da família acerca de todas as variantes da doença. Ao fazê-lo, compreenderá como é que a doença funciona, quais os seus sintomas principais e quais os principais tratamentos que poderão ser adotados. O médico da família é a pessoa mais indicada para traçar um tratamento eficaz para o doente de Alzheimer e cabe ao paciente e ao cuidador colocá-lo em prática.

Recolher o máximo de informação acerca da doença de Alzheimer

Uma das melhores formas para lidar com a doença de Alzheimer passa por recolher todo o tipo de informação acerca da respetiva patologia. O conhecimento acerca da doença ajuda a aliviar os sinais da depressão, o medo, a insegurança e a solidão sentida pelos seus pacientes.

Encontrar associações e grupos de apoio

Atualmente, existem várias associações e instituições, como a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA), que divulgam todas as informações acerca da doença de Alzheimer, promovem o seu estudo, investigação, efeitos e tratamentos. Por outro lado, também existem fóruns temáticos na internet, onde todos os cuidadores, familiares e doentes de Alzheimer podem discutir as suas ideias, experiências e pontos de vista principais sem terem de sair de casa.
Tenha em consideração que alguns grupos comunitários podem oferecer aulas aos doentes de Alzheimer, familiares e cuidadores, com o intuito de lhes ensinar alguns cuidados essenciais. Eles também ajudam a ultrapassar determinados problemas e a superar certas crises e adversidades que surgem ao longo da doença. Todas estas entidades têm um objetivo em comum: promover a qualidade de vida das pessoas com demência, dos seus familiares e cuidadores.

Saber o que esperar

É muito importante saber como a doença poderá evoluir e, como tal, é fundamental conhecer todos os sinais de aviso da doença de Alzheimer e de demência. Ao fazê-lo, estará melhor preparado para dar uma resposta mais eficaz a uma eventual emergência futura provocada pela doença.

Preparar os familiares, amigos e conhecidos

A doença de Alzheimer é uma desordem que afeta o correto funcionamento do cérebro e provoca uma deterioração progressiva das funções do conhecimento. No entanto, muitas pessoas não têm esta perceção e devem ser informadas em conformidade para ajudarem da melhor maneira possível. Quanto mais as pessoas aprenderem sobre a doença, mais confortáveis e à vontade os pacientes se sentirão.

Falar com o doente de Alzheimer

Os cuidadores e os familiares devem preparar-se para enfrentar da melhor maneira a doença de Alzheimer, mas, acima de tudo, devem preparar e falar com a pessoa a quem foi diagnosticada a doença. Falar com alguém que sofra da doença de Alzheimer pode ser muito difícil e desconfortável, especialmente quando se tratam de pais idosos, mas é obrigatório fazer determinadas perguntas, como por exemplo: O que é que a pessoa diagnosticada quer? Será que ela quer viver em casa a maior parte do tempo? O que acontecerá se a pessoa afetada não tiver condições para ser tratada em casa? Existem condições econômicas para pagar cuidados adicionais?

Começar a planear o futuro

Assim que a doença de Alzheimer é diagnosticada, é necessário começar a planear o futuro da pessoa afetada. Ao fazê-lo, terá conhecimento da sua rotina diária e de algum comportamento desviante que ela possa vir a desenvolver. Existem muitas decisões que devem ser tomadas para melhorar a qualidade de vida de um doente de Alzheimer e das principais destacam-se as seguintes:

  • Recolher todas as informações financeiras e preparar-se para gerir as finanças da pessoa afetada em caso de necessidade
  • Garantir a validade de todos os documentos para que eles possam ser utilizados a qualquer altura
  • Investigar as opções existentes de cuidados de longa duração
  • Determinar os serviços que são cobertos pelo seguro de saúde
  • Adaptar o tratamento da doença à rotina diária do paciente

Considerar a instalação de dispositivos de segurança

Um dos sintomas principais da doença Alzheimer está relacionado com as fugas dos seus doentes, pois eles não se sentem familiarizados nem reconhecem o local onde vivem. Dessa forma, poderá ser necessário instalar fechaduras e alarmes de proteção anti-fuga, camuflar as portas e janelas de uma casa, introduzir passatempos ativos e distrações nas horas de maior devaneio, utilizar dispositivos de localização e usar pulseiras ou colares de identificação.

Procurar padrões da doença de Alzheimer

Uma das melhores formas para proteger um doente de Alzheimer passa por saber qual é a sua rotina diária. Ao fazê-lo, conhecerá os seus hábitos e comportamentos normais perante qualquer tipo de situação e adversidade. Por outro lado, se detetar que o paciente fica mais agitado ou ativo a uma determinada hora do dia, é aconselhável que o cuidador esteja com a atenção redobrada durante esse período.

Pensar em cuidados profissionais

Deve considerar a utilização de um centro de dia para adultos ou recorrer ao auxílio de outros cuidadores profissionais para tomar conta de uma pessoa que sofre da doença de Alzheimer. Assim, saberá que o paciente vai estar sob os melhores cuidados clínicos, o que vai fazer com que tenha uma vida saudável e equilibrada.

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Como saber se um idoso sofre de demência

Como saber se um idoso sofre de demência
Ed Yourdon

Via contioutra.com - Como saber se um idoso sofre de demência

Todas as pessoas acabam por esquecer de vez em quando o nome de um familiar ou de um amigo distante, o local onde colocaram as chaves de casa ou se fecharam corretamente o automóvel. No entanto, existem episódios de perda de memória que poderão ser muito mais preocupantes, principalmente nas pessoas idosas, como não se lembrar do caminho para casa ou deixar de saber como utilizar o telefone. Saiba se um idoso sofre de demência ao observar os seus sinais principais e aprenda como a pode tratar.

contioutra.com - Como saber se um idoso sofre de demência
Photo by Ed Yourdon

O que é a demência

A demência é um termo usado para descrever um conjunto de perturbações específicas que podem ser causadas por uma série de desordens mentais diferentes que afetam o cérebro. Ela provoca a progressiva deterioração da função cognitiva, prejudicando a capacidade de pensar e de raciocinar. As pessoas que sofrem de demência também perdem a capacidade de resolver os seus próprios problemas, têm dificuldades em manter o seu equilíbrio emocional e podem ter problemas de comportamento, como delírios e alucinações constantes.

A perda de memória é um dos sintomas comuns da demência, mas isso não significa que uma pessoa que sofra de perda de memória seja necessariamente demente. Os médicos só conseguem diagnosticar a demência quando duas ou mais funções cerebrais estão afetadas, como por exemplo, a memória e a capacidade linguística. É de realçar que existem outras doenças que podem causar sintomas de demência, como:a Doença de Alzheimer, a Demência Vascular, a Demência de Lewy, a Doença Frontotemporal, a Doença de Huntington e a Doença de Creutzfeldt-Jakob.

Por outro lado, os médicos também identificaram outras condições que podem provocar a demência, como a reação a determinados medicamentos, problemas metabólicos, anormalidades endócrinas, deficiências nutricionais, infeções, intoxicações, tumores cerebrais e doenças cardíacas e pulmonares.

Apesar de esta doença ser muito comum nas pessoas idosas, a demência não faz parte do processo de envelhecimento normal.

Os sinais se demência

Os problemas mais sérios de memória, como a demência e a doença de Alzheimer afetam a autonomia e o poder de decisão de uma pessoa idosa, pois impedem-na de realizar as tarefas mais básicas do dia-a-dia, como conduzir um automóvel ou gerir as suas próprias finanças. Os sinais de demência ou outros problemas de memória podem incluir:

  • Fazer repetidamente as mesmas perguntas
  • Perder-se constantemente em locais bem conhecidos
  • Não ser capaz de seguir direções
  • Ficar muito confuso sobre o tempo, pessoas e lugares
  • Não cuidar de si mesmo
  • Fazer uma má alimentação e não cumprir com uma dieta equilibrada e saudável
  • Descurar a higiene pessoal
  • Sentir-se inseguro, desmotivado e sem autoestima

Quais as opções de tratamento para a demência

Atualmente, estão disponíveis medicamentos que tratam especificamente a demência progressiva. Contudo, apesar destes medicamentos não conseguirem parar os efeitos da doença ou reverter os danos cerebrais que foram provocados, eles podem retardar a progressão da perturbação. Assim, a sua adoção melhora a qualidade de vida de um idoso, alivia o fardo dos cuidadores que tomam conta de idosos com demência e atrasa o seu internamento numa casa de repouso.

Muitos investigadores também estão a examinar se estes medicamentos podem ser úteis para o tratamento de outros tipos de demência, principalmente aquela que surge numa fase inicial. Assim, as pessoas podem melhorar o desempenho de certos aspetos específicos da função cognitiva.

A importância do diagnóstico médico

Os cuidadores que estão preocupados com a memória de um idoso, devem certificar-se que ele é observado pelo seu médico de família ou por um neurologista. Ele pode efetuar uma avaliação completa da condição mental e física da pessoa. Ao fazê-lo, terá todas as condições para fazer um diagnóstico detalhado sobre o seu estado geral de saúde e estabelecer o plano de tratamento mais adequado.

Um exame médico completo para a perda de memória deve revisar o historial clínico da pessoa, como os medicamentos que está a tomar e a alimentação que está a seguir. Se o médico detetar que se passa algo de errado com o seu paciente, ele pode realizar um check-up completo, incluindo exames ao sangue e à urina.

O idoso também deverá realizar alguns exercícios psicotécnicos e testes de memória para comprovar que as suas competências linguísticas e psicossociais permanecem inalteradas. Caso seja necessário, o médico pode mandar realizar uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética para ver se está tudo a funcionar corretamente com o cérebro da pessoa idosa.

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QUEM É SEU AMANTE?

QUEM É SEU AMANTE?

Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não tem, e as que tinham e perderam. Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia,apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.

Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.

Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:”Depressão”, além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.

Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.Há as que pensam: “Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas”?! Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais. Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:”AMANTE” é aquilo que nos “apaixona”, é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.

O nosso “AMANTE ” é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida. Às vezes encontramos o nosso “AMANTE” em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis.Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto….

Enfim, é “alguém!” ou “algo” que nos faz “namorar a vida” e nos afasta do triste destino de “ir levando”!.. E o que é “ir levando”? Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.

Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contente com “ir levando”; procure um amante, seja também um amante e um protagonista… DA SUA VIDA!

Acredite:
O trágico não é morrer,
afinal a morte tem boa memória,
e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver…
Por isso, e sem mais delongas,
procure um amante …
A psicologia após estudar muito sobre o tema,
descobriu algo transcendental:

“PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO
E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA”.

Jorge Bucay – psicólogo argentino

Fonte indicada: Cuidar de Idosos

Como conversar e lidar com um idoso teimoso

Como conversar e lidar com um idoso teimoso

Via contioutra.com - Como conversar e lidar com um idoso teimoso

Conversar e lidar com um idoso teimoso não é tarefa fácil, porque é muito complicado para o idoso acatar as opiniões e sugestões de outros, principalmente para aqueles que sempre foram habituados a dar ordens e a tomar as decisões mais importantes na vida familiar.

Saiba como conversar e lidar com um idoso teimoso, só assim você será ouvido e respeitado.

A resistência à condição de idoso 

A maioria das pessoas não gosta que lhes seja dito o que devem fazer ou como se devem comportar perante um determinado cenário. No caso de um idoso obstinado é ainda pior porque, geralmente, uma pessoa teimosa coloca barreiras ao que lhe é dito e recusa toda e qualquer opinião que vá contra as suas ideias.
À medida que uma pessoa caminha para a velhice, o seu estado de saúde fica enfraquecido e debilitado e é natural que não consiga desempenhar determinadas tarefas a que antes estava habituado. Nestas circunstâncias o idoso precisa de auxílio, pois pode cometer erros que se podem revelar fatais.
No entanto, convencer um idoso a executar tarefas como tomar os medicamentos, ir ao médico, ou até mesmo fazer algum tipo de exercício, pode revelar-se uma tarefa hercúlea para quem cuida dessa pessoa. Pior ainda é quando é um filho que cuida do seu pai, pois os laços familiares fazem com que a resistência seja maior. Uma pessoa teimosa coloca maiores entraves à aceitação de ordens e recomendações de um filho, porque foram eles que estiveram sempre na liderança e na tomada de decisões e não querem perder a sua independência. Um filho quer apenas o melhor para o seu pai, contudo esta inversão de papéis pode conduzir ao conflito entre pais e filhos, conflito esse que só é sanado através da compreensão e do diálogo.

Como lidar com um idoso teimoso

Para lidar com um idoso teimoso existem técnicas específicas que podem ser utilizadas de forma a defender o interesse de todos os intervenientes. Contudo, ao aplicá-las, deve privilegiar o diálogo, ser assertivo no seu discurso e, acima de tudo, compreensivo. Conheça-as em seguida:

  • Aja de acordo com a sua posição: Independentemente de ser um filho, enfermeiro ou pessoa particular que está a cuidar de um idoso, deve agir de acordo com a sua posição, pois ser-lhe-ão exigidas responsabilidades e poderá ser acusado de negligência, caso alguma coisa de mal aconteça à pessoa idosa.

Terá toda a legitimidade para agir e tomar as decisões mais sensatas, pois os cuidados a ter com um idoso são enormes e os perigos podem ser grandes: pode deflagrar um incêndio em casa porque a pessoa idosa se esqueceu de desligar o gás; pode um idoso morrer porque não tomou os medicamentos corretos; ou pode cair no banheiro e não ser socorrido a tempo. São muitas dúvidas e medos que podem ser evitados de acordo com a sua tomada de posição;

  • Não tenha o objetivo de agradar às pessoas: Se tem a consciência que está a tomar a melhor decisão face a uma determinada situação, independentemente de esta magoar outrem, tome-a! Nunca adote medidas de modo a ser popular ou a fazer a vontade a um idoso, só pelo simples fato de ele ser idoso, pois, no fundo, pode estar a prejudicá-lo mais. Por exemplo: todos os idosos querem a sua privacidade e independência e querem ficar na sua própria casa. Ao fazer-lhe a vontade, pode estar a adotar a pior atitude, pois ninguém o vai socorrer em caso de emergência;

Fale com autoridade e seja irredutível nas suas decisões: Ao ter um discurso seguro e assertivo vai fazer-se ouvir e ser respeitado. Assim, as suas decisões e ações não serão opcionais para a pessoa idosa, mas antes uma obrigação. As pessoas perdem o respeito quando a pessoa que está na liderança volta atrás numa determinada decisão. Por exemplo, ao não deixar uma pessoa idosa conduzir por reconhecer que ela já não tem as capacidades necessárias para o fazer, não abra exceções apenas porque a distância é curta ou porque se trata apenas de um passeio. Os acidentes acontecem e podem dever-se ao desleixe e à má preparação do condutor;

  • Apresente provas concretas: Para impedir que um idoso atue de uma determinada forma, fundamente a sua argumentação no máximo de provas físicas que consiga arranjar. Apresente-lhe relatórios médicos, a opinião de oftalmologistas, mostre-lhe estatísticas de casos semelhantes e dessa forma conseguirá demovê-lo dos seus intentos. Por exemplo: perante a insistência em continuar ao volante, mostre-lhes estatísticas da Direção Geral de Viação (DGV) no que diz respeito aos acidentes de viação que ocorrem e que envolvem pessoas idosas. A prova dos fatos exercerá um peso fundamental para ultrapassar a teimosia ou relutância em continuar a conduzir;

Mostre-lhe que está do lado dele: Um idoso é considerado uma “criança” de maioridade que requer muitos cuidados, atenção e muito carinho. Faça ver à pessoa idosa que está do seu lado, mostre-lhe o seu desassossego, porque no fundo não é tão infundado quanto isso, dadas as coisas menos agradáveis que podem acontecer se não forem alvos de um acompanhamento constante. Não deixe que a pessoa idosa se isole no seu próprio mundo, graças à sua própria teimosia e demonstre-lhe a infinidade de atividades divertidas que ainda podem ser feitas.

O que os idosos devem fazer

Ao caminhar para a velhice, um idoso deve colocar a sua teimosia de parte e ouvir o que os outros têm para dizer, só assim terá um maior conforto e qualidade de vida.
Ao rejeitarem o auxílio de outros, por teimosia, orgulho ferido ou em recusar aceitar a sua condição de idoso, uma pessoa pode cometer determinados erros e colocar em risco a sua própria vida. Aceite o auxílio de quem mais lhe quer bem.

Aceite a posição em que se encontra: A vida muda, assim como o corpo humano e a posição de fragilidade em que se encontra neste momento é aquela em que os seus pais estavam no passado e aquela em que os seus filhos estarão no futuro. Reconheça as suas limitações, pois será a melhor forma de ser compreendido e respeitado.
Ao longo da vida um pai dá a melhor educação aos seus filhos para que estes a possam utilizar nas mais diversas situações. Quando você atinge a velhice, as ações de um filho serão certamente para o beneficiar, colocando em prática toda a educação e ensinamentos que receberam ao longo de uma vida.

Não coloque restrições à ajuda de outros: Ser ajudado não um obstáculo. Saber que existem pessoas que gostam de você, que querem conversar, ou ajudá-lo a tomar as melhores decisões é uma bênção e conduz a uma vida mais saudável.

Precisa de ajuda? Fale com um psicólogo.

Psicóloga Elisângela Aparecida Siqueira

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Conheça as características de bons pais e mães e descubra se você precisa de ajuda.

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Por Francione Sousa, viacontioutra.com - Conheça as características de bons pais e mães e descubra se você precisa de ajuda.

Quando eu era adolescente, li a seguinte frase: “Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar”, do estudioso e religioso David. O Mckay. Li essa frase em um livro campeão de vendas em que o autor explica hábitos de pessoas eficazes.

Algum tempo depois, soube que o autor do livro havia fracassado com o casamento.

Então, eu me perguntei: será que ele fracassou como pai também? A partir daquele momento, decidi observar por mim mesma como os pais e as mães tinham sucesso com os filhos. Como eles seriam bons pais?

Perguntei a uma mãe como é ser uma boa mãe. Ela me falou que é procurar o que o filho está precisando. Pedi para ela ser mais específica, então ela falou: “Saber das necessidades materiais dele”. Um pai falou: “Um bom pai deve ser amigo do filho.” Uma outra mãe falou que uma boa mãe ensina o filho a ser um bom cidadão.

Esse tema leva a muitas discussões. Mas existe algo muito além de suprir as necessidades materiais do filho ou ser seu amigo, ou ensiná-lo a ser um bom cidadão. Bons pais realizam muito mais do que isso, eles são responsáveis por formar o indivíduo em todos os aspectos da vida.

Porque bons pais e boas mães:

1. Erram

Não são perfeitos e jamais serão perfeitos na arte de educar os filhos. Essa parte aqui é fundamental, motiva à reflexão. O manual de pais perfeitos não vem com os filhos, quando eles saem da maternidade. Você precisa estar ciente de que vai errar em alguns momentos. “Se você quer os acertos, esteja preparado para os erros.”(Carl Yastrzemski)

2. Estão mais em busca do sucesso no lar do que fora dele

Lembram-se da frase? “Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar.”(David O. Mckay)

3. Ensinam seus filhos mais pelo exemplo do que pelas palavras

Na função de pai ou de mãe, você sempre estará ensinando, embora não se dê conta. E a pergunta é: o que o seu exemplo está ensinando a eles? Ser honesto, paciente, tolerante, humilde, solidário, cuidadoso? Não tenha dúvidas, os filhos, na maioria das vezes, seguirão seu exemplo.

4. Sabem dizer “não”

Não é dizendo sempre “sim” que você será um bom pai ou uma boa mãe.

5. Reservam tempo para estar com seus filhos

Incentive-os a contar o que estão aprendendo no dia. Essa ação precisa começar bem cedo, enquanto eles estão crescendo, assim se tornará um hábito, e eles saberão que vocês estarão abertos para ouvi-los, seja qual for a situação em que eles se encontram, e vocês ficarão atentos a qualquer alerta de perigo que por ventura esteja rodeando seus filhos.

6. Estabelecem limites e dão responsabilidades

A psicóloga Vanderléia de Fátima T. Da Silva em um de seus artigos sobre limites disse: “Limitar o filho é ajudá-lo a crescer com responsabilidade e autonomia”.

7. Dizem “Eu te amo”

Bons pais expressam amor regularmente a seus filhos de diversas maneiras.

8. Participam de projetos sociais com seus filhos

Participe de projetos que estimulam atos de bondade, generosidade, gentileza e lealdade com o próximo.

9. Fazem uso das redes de apoio

Esteja sempre em contado com professores, pedagogos, avós, líderes religiosos.

10. O que bons pais ensinam a seus filhos?

  • Ensinam que obter um bom grau de instrução vai ajudar a ter uma boa condição financeira. Porém, só isso não vai tornar um lar feliz, embora seja necessário. Sim, é necessário ter preparação financeira, mas sem amor, compreensão, tolerância, respeito e outros valores necessários, será bem difícil construir um lar feliz.
  • Ensinam que não se deve comparar. E eles não comparam seus filhos, mas os incentivam e facilitam suas realizações, incentivando e ajudando quando necessário.
  • Ensinam seus filhos sobre suas futuras responsabilidades. Se fizerem parte de um grupo religioso, ensinam as histórias dos profetas, a vida de Jesus Cristo, incentivam a viver de tal modo que possam colaborar com os bons princípios e histórias das escrituras na sociedade.
  • Bons pais ensinam a cidadania, a tolerância e o respeito mútuo.

    Sabemos que educar não é tarefa fácil, mas vocês, pais e mães, precisam continuar. Se já fazem uso dessas ações em seu lar, maravilhoso! Os resultados certamante aparecerão. Lembrem-se de que não precisam ser perfeitos para se tornarem bons pais e boas mães. Porém, realizar essas boas práticas é fundamental para a criação de seus filhos, pois apenas vocês são os responsáveis por formar seu filho em todos os aspectos da vida deles.

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Mag Montenegro Psicóloga

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Como criar um plano diário de atividades para pacientes com Alzheimer

Como criar um plano diário de atividades para pacientes com Alzheimer

Via Terceira Idade Melhor

Sugestões para o cuidador  

Uma pessoa com demência, e em particular com Alzheimer, dependendo do estágio da doença, precisará da assistência de um cuidador para organizar seu dia. Atividades planejadas e assistidas por um cuidador podem aumentar o senso de dignidade e auto estima do paciente dando-lhe mais propósito e significado ao seu dia a dia.

Terapia Ocupacional recomenda atividades estruturadas e rotineiras, que com  a repetição diária, ajudam o paciente a ter noção da hora do dia. Além disso, o paciente pode usar e até mesmo desenvolver suas habilidades, aumentar a qualidade de vida e facilitar o relaxamento. Atividades também podem reduzir comportamentos como perambulação ou agitação.

Ambos, cuidador e paciente podem desfrutar do clima de segurança e participação que as atividades proporcionam.

Pense em como organizar seu próprio dia quando planejar o dia do paciente. De modo geral, é bom manter uma rotina; as mudanças na rotina trazem insegurança. O desafio do cuidador é encontrar atividades que proporcionem significado e propósito, assim como promovam alegria e satisfação.

Para fazer uma lista de atividades, comece lembrando-se do que fez na semana passada. Tente fazer um “diário de bordo” e anote as mais marcantes:

  • Que atividades funcionaram e quais não? Porque?
  • Houve momentos em que foi pouco ou foi demais?
  • Quais atividades esporádicas (passear, visitar um amigo, etc.) deram satisfação, ou, ao contrário criaram ansiedade e confusão?

Baseado nestas conclusões escreva um plano diário. Um dia planejado permite menos perda de tempo e energia, indicando o que fazer momento a momento. Permite a você mesmo e ao paciente alguma flexibilidade para atividades esporádicas(não rotineiras), assim como tempo de descansar.

Como devem ser as atividades:

  • Ter significado e objetivo.
  • Utilizar as habilidades do paciente.
  • Criar uma sensação de normalidade.
  • Envolver, quando possível, familiares e amigos.
  • Serem apropriadas para adultos (que não infantilizem o paciente).
  • Dar alegria e promover a auto estima do paciente.
  • Enfatize o processo e não o resultado.
  • Preferidas pelo paciente e executadas nos horários habituais antes de ser acometido pela doença.

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Exemplo de um plano diário

Manhã

o   Lavar-se, escovar os dentes, vestir-se.

o   Preparar o café da manhã

o   Tomar café, conversar

o   Ler o jornal, tentar um trabalho manual, reminiscências através de fotos

o   Fazer um intervalo, ter um tempo quieto.

o   Fazer algumas tarefas em conjunto.

o   Fazer uma caminhada, aplicar jogos que estimulem a ação cognitiva.

Tarde

o   Preparar a refeição e almoçar, ler os emails, lavar pratos.

o   Ouvir música, fazer palavras cruzadas, ver TV.

o   Fazer um pouco de jardinagem, caminhar.

o   Fazer um intervalo ou tirar uma soneca.

o   Fazer um passeio, visitar um amigo

Noite

o   Preparar a refeição e jantar, limpar a cozinha.

o   Fazer reminiscências durante o café e a sobremesa.

o   Jogar cartas, fazer massagem de conforto.

o   Tomar banho, se preparar para ir para cama, ler um livro.  

Sugestão de planilha

Avaliação do resultado do plano

Avaliar como o plano diário está funcionando, pensar sobre como o paciente responde a cada atividade e como ele consegue preencher suas necessidades. O sucesso de uma atividade pode variar de um dia para o outro. Em geral, se o paciente parece entediado, distraído ou irritadiço, pode ser a hora de introduzir outra atividade ou fazer uma intervalo para descanso.

Atividades estruturadas e prazerosas podem reduzir a agitação e melhoram o humor. A análise prévia do tipo de atividade e como ela é executada e concluída são tão importantes quanto a alegria e a sensação de ter terminado uma tarefa, de ser útil. Após análise e avaliação  do grau de satisfação do paciente, introduzir novas atividades ou fazer as adaptações necessárias.

10 dicas rápidas para o cuidador na aplicação das atividades

1. Seja flexível e paciente. O tempo dele é diferente do seu.

2. Encoraje a participação do paciente nas atividades da vida diária (AVD’s).

3. Evite corrigir o paciente. Ajude-o a refazer.

4. Ajude o paciente a manter-se o mais independente quanto possível.

5. Ofereça oportunidades de escolha no modo de fazer (se ainda for possível o   paciente fazer escolhas)

6. Simplifique as instruções. Faça um guia passo a passo.

7. Estabeleça uma rotina que seja familiar.

8. Tente entender e responder aos sentimentos do paciente.

9. Simplifique, estruture e supervisione.

10. Ofereça incentivo e apoio.

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As 8 preocupações mundanas segundo o budismo

As 8 preocupações mundanas segundo o budismo

Via: contioutra.com - As 8 preocupações mundanas segundo o budismo

Podemos achar que, de algum modo, devemos tentar erradicar esses sentimentos de prazer e dor, perda e ganho, louvor e culpa, prestígio e desonra. Entretanto, seria uma abordagem mais realista tentar conhecê-los, ver como eles nos fisgam, observar como colorem nossa percepção da realidade, perceber que não são assim tão sólidos. Então, os oito dharmas materiais se transformariam em meios para nos tornarmos mais sábios, bondosos e felizes.

Um dos ensinamentos budistas clássicos sobre esperança e medo refere-se aos chamados oito dharmas materiais [ou oito dharmas mundanos], que são pares de opostos: quatro de que gostamos e a que nos apegamos, e quatro de que não gostamos e tentamos evitar. A mensagem básica é a de que sofremos quando ficamos envolvidos neles.

Em primeiro lugar, gostamos do prazer e somos apegados a ele. Ao contrário, não gostamos da dor. Em segundo lugar, gostamos de louvores e somos atraídos por eles. Tentamos evitar a crítica e a culpa. Em terceiro, gostamos de prestígio e damos valor a ele. Não gostamos da desonra e tentamos evitá-la. Finalmente, somos apegados ao ganho, a conseguir aquilo que desejamos. Não gostamos de perder o que possuímos.

De acordo com esse ensinamento muito simples, estar imerso nesses quatro pares de opostos — prazer e dor, perda e ganho, prestígio e desonra, louvor e culpa — é o que nos mantém presos ao sofrimento do samsara.

Sempre que nos sentimos bem, nossos pensamentos são geralmente sobre os aspectos de que gostamos — louvor, ganho, prazer e prestígio. Quando nos sentimos insatisfeitos, irritados e fartos, nossos pensamentos e emoções estão, provavelmente, girando em torno de algo como dor, perda, desonra e culpa.

Vamos tomar o louvor e a culpa. Alguém chega até nós e diz: “Você está velho”. Se acontece de querermos ser velhos, vamos nos sentir muito bem. Ouvimos isso como elogio, sentimos grande prazer e um sentimento de ganho e prestígio. Entretanto, imagine que passamos o ano inteiro obcecados pela ideia de nos livramos de nossas rugas e de termos uma linha do queixo mais firme. Quando alguém diz “Você está velho”, encaramos isso como um insulto. Acabamos de ser criticados e experimentamos um sentimento de dor correspondente.

Mesmo se pararmos agora de falar sobre esse ensinamento específico, já é possível perceber que muitas de nossas variações de humor estão relacionadas com a maneira pela qual interpretamos o que acontece. Se olharmos atentamente para as alterações de nossos estados de espírito, veremos que sempre existe algo que as desencadeia. Carregamos uma realidade subjetiva que está continuamente fazendo disparar reações emocionais. Alguém diz “você está velho” e entramos em um estado mental específico — de alegria ou tristeza, de encanto ou aborrecimento. Para outra pessoa, a mesma experiência pode ser completamente neutra.

Palavras são faladas, cartas são recebidas, telefonemas são dados, o alimento é ingerido, as coisas acontecem ou não acontecem. Acordamos pela manhã, abrimos os olhos e as situações sucedem-se o dia todo, até que vamos dormir novamente. Mesmo durante o sono, muita coisa acontece. Durante toda a noite, encontramos as pessoas e situações de nossos sonhos. Como reagimos ao que ocorre? Somos apegados a determinadas experiências? Rejeitamos ou evitamos outras? Quanto somos fisgados pelos oito dharmas materiais?

A ironia está no fato de que somos nós mesmos que os construímos, por meio de reações ao que nos acontece. Eles não são concretos em si mesmos. Mais estranho ainda é o fato de também não sermos tão sólidos assim. Temos um conceito a respeito de nós mesmos que reconstruímos momento a momento e tentamos proteger por reflexo. Entretanto, esse conceito que estamos protegendo é questionável. É tudo “muito barulho por nada” — como empurrar e puxar uma ilusão que se desfaz.

Podemos achar que, de algum modo, devemos tentar erradicar esses sentimentos de prazer e dor, perda e ganho, louvor e culpa, prestígio e desonra. Entretanto, seria uma abordagem mais realista tentar conhecê-los, ver como eles nos fisgam, observar como colorem nossa percepção da realidade, perceber que não são assim tão sólidos. Então, os oito dharmas materiais se transformariam em meios para nos tornarmos mais sábios, bondosos e felizes.

Para começar, durante a meditação, podemos perceber como as emoções e os estados de humor estão relacionados com ter ganhado ou perdido algo, ter sido elogiado ou acusado, e assim por diante. É possível notar que aquilo que começa como um simples pensamento, uma mera qualidade de energia, rapidamente se manifesta sob uma forma desenvolvida de prazer ou sofrimento. É claro que precisamos de uma certa coragem, já que gostaríamos que tudo ficasse na coluna do prazer/louvor/prestígio/ganho. Gostaríamos de nos assegurar de que tudo vai ser a nosso favor. No entanto, quando olhamos bem, vemos que não temos nenhum controle sobre o que nos acontece. Temos todo tipo de alteração de humor e reação emocional. Elas simplesmente vêm e vão, interminavelmente.

Às vezes, seremos completamente aprisionados por um drama. Ficaremos tão aborrecidos quanto ficaríamos se alguém entrasse na sala e nos desse um tapa no rosto. Nesse momento é possível pensar: “Espere um pouco — o que está acontecendo?”. Olhamos para a situação e conseguimos enxergar que, de repente, sentimos que perdemos algo ou fomos insultados. Não sabemos de onde vem essa sensação, mas lá estamos nós, mais uma vez fisgados pelos oito dharmas materiais.

Exatamente nesse momento, podemos sentir essa energia, fazer o máximo para permitir que os pensamentos se dissolvam e dar a nós mesmos uma folga. Para além de todo o estardalhaço e confusão, existe um céu enorme. Bem ali, no meio da tempestade, podemos parar e relaxar.

Podemos também ser completamente levados por uma deliciosa, prazerosa fantasia. Olhamos para a situação e, do nada, sentimos que ganhamos, vencemos, fomos elogiados por algo. O que surge foge ao nosso controle e é totalmente imprevisível, como as imagens de um sonho. Entretanto, assim que se inicia, somos mais uma vez fisgados pelos oito dharmas materiais.

Os seres humanos são tão previsíveis! Um pequeno pensamento surge, cresce, e antes que possamos saber o que aconteceu, somos tomados pela esperança e pelo medo.

No século VIII, um homem notável introduziu o budismo no Tibete. Seu nome era Padmasambhava, o Nascido do Lótus. Era também chamado de Guru Rinpoche. A lenda conta que, certa manhã, ele simplesmente apareceu sentado em um lótus, no meio de um lago. Diz-se que essa criança incomum nasceu totalmente desperta, sabendo, desde o primeiro momento, que os fenômenos — exteriores e interiores — não possuem nenhuma realidade. O que ele não sabia era como funcionavam os fatos da vida cotidiana. Era um menino muito curioso. Percebeu, desde o primeiro dia, que atraía a todos com seu brilho e beleza. Notou também que, quando estava alegre e bem-humorado, as pessoas ficam felizes e o cobriam de elogios. O rei desse país ficou tão cativado por essa criança que levou Guru Rinpoche para viver em seu palácio e o tratava como filho.

Então, um dia, o menino foi brincar no alto do palácio, levando consigo os instrumentos rituais do rei: um sino e um cetro de metal chamado vajra. Feliz, dançava por ali, fazendo soar o sino e girando o vajra. Então, como grande curiosidade, atirou-os no espaço. Eles caíram rua abaixo, sobre a cabeça de duas pessoas que passavam, matando-as imediatamente. O povo daquele país sentiu-se tão ultrajado que exigiu que o rei expulsasse Guru Rinpoche. Nesse mesmo dia, sem bagagem ou alimento, ele saiu sozinho para a floresta.

Essa criança curiosa havia aprendido uma poderosa lição sobre o funcionamento do mundo. A história conta que esse breve mas vívido encontro com o elogio e a culpa era tudo de que precisava para compreender o movimento do samsara na vida cotidiana. A partir desse momento, abandonou a esperança e o medo, e trabalhou com entusiasmo para despertar os outros.

Também podemos viver assim. Em tudo que fazemos, podemos explorar esses pares opostos tão familiares. Em vez de cair automaticamente nos padrões habituais, podemos começar a perceber como reagimos quando alguém nos faz um elogio. Como reagimos quando alguém nos culpa? Como reagimos quando perdemos alguma coisa? E quando achamos que ganhamos algo? Quando sentimos prazer ou dor, isso é simples? Apenas sentimos prazer ou dor? Ou existe todo um roteiro que se desenrola paralelamente?

Quando nos tornamos inquisitivos sobre esses fatos, olhamos para eles, vemos quem somos e o que fazemos com a curiosidade de uma criança, aquilo que parecia um problema transforma-se em fonte de sabedoria. Estranhamente, essa curiosidade começa a cortar pela raiz o que chamamos de sofrimento do ego ou egocentrismo e enxergamos com mais clareza. Normalmente, somos levados por eles em qualquer dessas direções, reagimos com nosso estilo habitual e nem ao menos percebemos o que está acontecendo. Antes de nos darmos conta, já escrevemos uma novela sobre os grandes erros de alguém, sobre nossos grandes acertos, ou sobre nossas justas razões para conseguir isso ou aquilo. Quando começarmos a compreender esse processo como um todo, ele se torna muito mais leve.

Somos como crianças construindo um castelo de areia. Nós o enfeitamos com lindas conchas, pedaços de madeira e caquinhos de vidro colorido. O castelo é nosso, sabemos que, inevitavelmente, ele será levado pela maré. O truque está em desfrutar dele ao máximo, sem se apegar e, quando chegar uma onda, deixar que ele se dissolva no mar.

Permitir que as coisas se dissolvam é, às vezes, chamado de desapego, mas sem a qualidade fria e distante que freqüentemente se associa a essa palavra. Neste caso, o desapego inclui mais bondade e profunda intimidade. Na verdade, é um desejo de conhecer semelhante à curiosidade de uma criança de três anos. Queremos conhecer nossa dor para podermos parar de fugir interminavelmente. Querer conhecer nosso prazer para podermos parar de agarrar continuamente. Então, de algum modo, nossas perguntas tornam-se mais amplas e nossa curiosidade, mais vasta. Queremos entender a perda, de modo que possamos compreender os demais quando sua vida desmorona. Queremos entender o ganho, para que possamos compreender outras pessoas quando estão encantadas ou quando se tornam arrogantes, empolgadas e envaidecidas.

Quando nos tornamos mais perspicazes e compassivos diante de nossas próprias dificuldades, espontaneamente sentimos mais ternura pelos outros seres humanos. Ao conhecer nossa própria confusão, ficamos mais dispostos e capazes para colocar a mão na massa e tentar aliviar a confusão dos outros. Se não olharmos para a esperança e o medo, observarmos os pensamentos que surgem e a reação em cadeia que se segue — se não nos treinarmos para ficar sentados, unidos a essa energia, sem sermos tomados pelo drama —, vamos sempre sentir medo. O mundo em que vivemos, as pessoas que encontramos, os seres que surgem no vão da porta — tudo vai se tornar cada vez mais ameaçador. Portanto, começamos simplesmente olhando para nossos próprios corações e mentes. Provavelmente, começamos a olhar porque nos sentimos inadequados ou estamos sofrendo e queremos entrar nos eixos. Gradualmente, entretanto, nossa prática evolui. Começamos a compreender que, assim como nós, outras pessoas estão também sendo fisgadas pela esperança e medo. Por toda parte, vemos a angústia causada pela crença nos oito dharmas materiais. Fica também bastante óbvio que as pessoas precisam de ajuda e que não há como ajudar alguém sem antes começar consigo mesmo.

Nossa motivação para a prática começa a mudar e desejamos nos tornar mais suaves e sensatos pelo bem de outras pessoas. Ainda desejamos ver como nossa mente funciona e como somos seduzidos pelo samsara, mas não mais apenas por nós mesmos. Passa a ser por nossos companheiros, filhos, chefes — pelo dilema humano em sua totalidade.

 Pema Chödrön, no livro “Quando tudo se desfaz”.

“A tradição budista lida com as suposições sobre a prioridade para o sucesso com um diagnóstico diferencial de oito partes chamado de “as oito preocupações mundanas”, oito direções para a busca da felicidade baseadas em suposições não investigadas. A fixação nessas preocupações subverte nossos melhores esforços, conduzindo ao sucesso falso ou frustração real.

As oito preocupações mundanas consistem em quatro pares de prioridades: buscar aquisições materiais e evitar sua perda; buscar o prazer dirigido pelo estímulo e evitar o desconforto; buscar o elogio e evitar a crítica; e manter a boa reputação e evitar a má reputação. Essas oito preocupações resumem, em geral, nossa motivação pela busca da felicidade, e este é exatamente o problema. As oito preocupações mundanas — que não são erradas em si — são a base de nossa motivação, e é a motivação, mais do que qualquer outro fator, que determina o resultado da prática espiritual.

Não há nada de errado em adquirir bens materiais — um carro, uma casa; e, inversamente, a pobreza não é necessariamente uma virtude. Não há nada de errado em aproveitar um pôr-do-sol, um bom livro, uma conversa agradável ou uma bela música. Não é errado ser elogiado. Ser amado e respeitado pelos outros também não é errado.

Por outro lado, não é ruim ser criticado pelos outros se você estiver levando uma vida benéfica e significativa. Muitos praticantes bem-sucedidos no darma estão contentes e felizes vivendo em total pobreza. A reputação pode melhorar e piorar, mas é possível que o contentamento permaneça constante. A verdadeira fonte da felicidade não está no domínio das oito preocupações mundanas. Ricos, pobres, elogiados, criticados, estimulados, entediados, respeitados, ultrajados — nenhuma dessas preocupações mundanas em si são fonte de felicidade. Nem impedem a felicidade.

O problema é que, quando nos concentramos nas preocupações mundanas como um meio para a felicidade, a vida se torna um jogo de dados. Não há garantias. Se você aspira à riqueza material, pode não conquistá-la, e se conseguir, não há garantias de que será feliz. Se aspira ao prazer, quando o estímulo acabar, a satisfação também terminará. Não existe felicidade duradoura em sair correndo atrás do prazer. As pessoas que são respeitadas e famosas tendem a ter os mesmos problemas pessoais que as outras.

A deficiência fatal das oito preocupações mundanas é que elas são Darma falsificado, modos mal dirigidos de buscar a felicidade e — ao confundir habitualmente as preocupações mundanas com o Darma genuíno — nossos esforços para atingir a felicidade genuína são continuamente sabotados.”

Alan Wallace, no livro “Budismo com Atitude”.

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