“Ao cair a máscara de oxigênio…”: um texto para pais

“Ao cair a máscara de oxigênio…”: um texto para pais

Sras e Srs, bom dia.

Meu nome é Amanda, sou uma dos comissárias deste voo.
Em nome dessa companhia aérea, apresento as boas vindas à bordo.
Durante a decolagem, o encosto de sua poltrona deve ser mantido na posição vertical, sua mesa fechada e travada.
Observem os avisos luminosos de afivelar cintos de segurança.
Em caso de despressurização, máscaras cairão automaticamente.
Puxe uma delas, coloque-a sobre o nariz e a boca ajustando o elástico em volta da cabeça e DEPOIS auxilie os outros, caso necessário.
Ou seja,
coloque a máscara de oxigênio

PRIMEIRO EM VOCÊ

Com certeza todos já ouviram esse discurso ao viajarem de avião
Eu sempre que ouvia essa frase pensava
A maioria faria ao contrário, no desespero de ajudar o filho
Tentaria colocar a máscara primeiro nele

E é bem isso que num primeiro impulso faríamos
E deslocando esse conceito para o cotidiano
É o que fazemos constantemente
O tempo todo estamos colocando a máscara de oxigênio primeiro
No filho
No marido
Na casa
No namorado
No trabalho
No supermercado
Na feira
E … bem por ai vai …

Mas pensando de uma maneira mais lógica e menos passional
Se colocarmos a máscara primeiro no filho (ou em qualquer outra coisa )
Quando formos colocar em nós mesmos
Isso se lembrarmos que temos que respirar
É bem provável que estejamos já meio roxinhas e sem ar
E bem…. talvez seja tarde
E, se você depois de roxinha, passar para a cor cinza e apagar totalmente
fica a pergunta:
Quem vai tomar conta da criança ?

Pois é, toda essa analogia sempre me serviu para explicar aos adultos que cuidar de si em primeiro lugar nada tem a ver com egocentrismo.
Ao contrário, essa é ÚNICA possibilidade de manter toda a máquina funcionando.
Pense bem super woman

O que seria dos
Filhos
Marido
Casa
Namorado
Trabalho
Supermercado
Feira
E …. por ai vai ?

Pense … quem cuidaria  de tudo isso ?
Claro, você pode ter uma ótima assistente que te ajuda
Mas ela também necessita da sua orientação
Portanto, NADA, repito NADA funcionaria bem se você ficasse doente

Cuidar de si para manter-se firme e inteira durante as batalha do dia a dia é também sua responsabilidade.
E digo que o cuidado não gira em torno apenas do físico, mas também do mental e do emocional.

Assim não desmarque seu médico
Não desmarque sua massagem
Não desmarque sua academia
Não desmarque seu café de 15 minutos com uma amiga

Lembre-se de respirar e de se manter saudável.

Afinal ….. quem vai tocar tudo isso se você ficar roxinha?

Publicado originalmente  na Revista Virtual Eu Não Anoto Nada
Nota da Conti outra: Mag Montenegro é uma parceria CONTI outra e o texto acima foi publicado com sua autorização.

Mag Montenegro Psicólogacontioutra.com - "Ao cair a máscara de oxigênio...": um texto para pais

Suporte e Orientação para Pais
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Contatos:

e-mail: [email protected]

Facebook: Mag Montenegro Psicóloga

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Cidade americana incentiva a construção de casas nos fundos para os avós morarem

Cidade americana incentiva a construção de casas nos fundos para os avós morarem

Via contioutra.com - Cidade americana incentiva a construção de casas nos fundos para os avós morarem

Uma iniciativa recentemente implantada na cidade de Portland, em Oregon nos Estados Unidos, vem chamando atenção e conquistando adeptos. O conceito chamado de “Casa da vovó”, consiste na construção de moradias nos fundos de residências já construídas e vem tendo forte incentivo do governo da cidade americana.

Em diversas cidades do mundo, a construção de unidades residenciais separadas das casas principais são proibidas devido a regulamentações e leis de zoneamento. Contudo, os governantes de Portland perceberam que a prática pode trazer enormes benefícios, tanto para a cidade quanto para os proprietários das casas. Além de oferecer um abrigo para pais e avós que visitam seus filhos e netos na cidade ou mesmo precisam morar mais perto, as construções adjacentes proporcionam vantagens como alugueis temporários para turistas por preços acessíveis fazendo o investimento para a construção retornar a seus proprietários.

O casal Stephanie e Sam Dyer, por exemplo, decidiram construir uma versão menor de sua casa para seus pais ficaram quando forem visitá-los. Quando a casa fica vazia, o casal a aluga para temporadas pelos sites Airbnb e VRBO.

Já Jen Wetland e Bryan Scott, transformaram sua garagem com vagas para dois garros em uma casa de 44.5 m² com um orçamento de US$ 60 mil, já que optaram pelo uso de material reciclado na construção. Para recuperar o investimento e ainda gerar lucro, decidiram viver na casa menor e alugar sua casa com quatro quartos, cujo aluguel é mais do que suficiente para pagar suas despesas.

Segundo o secretário de planejamento urbano do município, Eric Engstrom, a prática tem se tornado cada vez mais popular. “Diante da baixa taxa de imóveis vagos, quando você oferece um, aluga-o em uma hora”, diz o secretário. Além disso, ao construir uma casa no fundo do lote, o valor total do imóvel aumenta.

O engenheiro Jordan Palmeri fez uma análise quanto a sustentabilidade da nova modalidade de moradia adotada pela cidade e as conclusões foram animadoras. Segundo o engenheiro, mesmo com a construção de novas casas, os resíduos gerados pela construção civil são reduzidos. Cerca de 20% dos resíduos encontrados nos lixões são entulhos de demolições e reformas. “Com a construção de uma unidade separada da casa principal o desperdício é evitado”, disse. “São poucas as pessoas que desgostam do projeto. Trata-se de uma pequena ideia maravilhosa.”

contioutra.com - Cidade americana incentiva a construção de casas nos fundos para os avós morarem
Imagem: Residência de Stephanie e Sam Dyer em Portland

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DA IMPORTÂNCIA DO AGORA

DA IMPORTÂNCIA DO AGORA

Por Nara Rúbia Ribeiro

O pior prisioneiro é aquele que jaz trancafiado no tempo. Aquele que se fecha dentro das grades imaginárias de um passado estancado na memória, e não deixa o presente fluir.

Aquele que morre de medo de ser, de existir, de enfeitar a masmorra de suas emoções com as flores do agora, e alega “flores não tardam: desfalecem”. Ele não se permite a perplexidade, o encantamento, o deslumbramento com as ínfimas, mas grandiosas e infinitas alegrias que o cercam. E, assim, se desvencilha da poesia que o visita a cada fração de segundo.

Há, também, aquele que se faz prisioneiro do futuro e vive na ansiedade de quem adia, dentro de si, o pulsar das emoções. Assim, aquilo que de belo se lhe apresenta na alma, ele o faz abafar, o despreza, o desqualifica, pois ele aguarda um futuro que há de ser ainda mais grandioso e mais perfeito.

A vida é uma sucessão de oportunidades únicas, todas efêmeras, cada qual com sua rara e insubstituível beleza, para adornar o instante de cada um.

Não é possível desfrutar do eterno se ele não se fizer fracionado em instantes.

Então, que os ponteiros do agora indiquem a nossa melhor hora de íntimo mergulho nas turbulências da nossa paz interior; eis a nossa libertação. E não se preocupe: ninguém morre afogado de si. Ninguém.

31 de outubro de 2014.

Abaixo, um vídeo em time lapse sobre o “despertar” de uma borboleta monarca


Neil Bromhall Video

Nara Rúbia Ribeiro: colunista CONTI outra

contioutra.com - DA IMPORTÂNCIA DO AGORA

Escritora, advogada e professora universitária.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook: Escritos de Nara Rúbia Ribeiro
Mia Couto oficial

Contardo Calligaris: ‘Não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante’

Contardo Calligaris: ‘Não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante’

Por Dagmar Serpa, via M de mulher

Mais do que buscar permanentemente felicidade máxima, um arrebatamento mágico, deveríamos nos preocupar em tornar interessante nossa vida de todo dia.

É o que defende o doutor em psicologia clínica e psicanalista Contardo Calligaris. Uma rápida olhada em sua biografia mostra que ele não só prega como pratica. Italiano de Milão, depois de mais de duas décadas em conexão direta com o Brasil, já morou também na Inglaterra, Suíça, França e nos Estados Unidos e fez muitas viagens.

Aos 65 anos, atingiu a marca de oito casamentos – desde 2011, está com a atriz Mônica Torres – e teve um filho francês. Além de atender no seu consultório, nos Jardins, em São Paulo, já escreveu mais de dez livros, incluindo dois romances.

Criou até uma série para TV, Psi, no canal a cabo HBO. Diz que, semanalmente, abre mão de “parecer inteligente aos olhos dos pares” e publica toda quinta-feira uma coluna no jornal Folha de S.Paulo. Mais de 100 delas estão no livro Todos os Reis Estão Nus (Três Estrelas). Filmes, fatos, casos de amigos, tudo vira pretexto para traduzir um pouco das teorias da psicanálise, filosofar e provocar reflexão. “Não sou de dourar a pílula”, avisa. Não estranhe, portanto, se sentir um impulso diferente ao terminar de ler esta entrevista.

O que é felicidade hoje?

Não gosto muito da palavra felicidade, para dizer a verdade. Acho que é, inclusive, uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estudar são as condições do bem-estar. A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo.

Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o taxista diz: “Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal seria estar num churrasco tomando cerveja”. Talvez você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha.

Mesmo que não vissem problema, pode ser que detestassem as pessoas lá e não se divertissem. Em geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por exemplo, estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos queixamos de excessos e nos permitimos prazeres medíocres ou muito discretos.

Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter esses prazeres que não nos permitimos. E agora?

Ligamos felicidade à satisfação de desejos, o que é totalmente antinômico com o próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer plenamente.

O fato de que você pode desejar muito um homem, uma mulher, um carro, um relógio, uma joia ou uma viagem não tem relevância. No dia em que você tiver aquele homem, aquela mulher, aquele carro, aquele relógio, aquela joia ou aquela viagem, se dará conta de que está na hora de desejar outra coisa. Esse mecanismo sustenta ao mesmo tempo um sistema econômico, o capitalismo moderno, e o nosso desejo, que não se esgota nunca. Então, costumo dizer que não quero ser feliz.. Quero é ter uma vida interessante.

Mas isso inclui os pequenos prazeres?

Inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante para você. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo o que é ruim.

O que adianta garantir uma vida longa se não for para vivê-la de verdade? É isso que temos de nos perguntar?

Quem descreveu isso bem foi (o escritor italiano) Dino Buzatti, no romance O Deserto dos Tártaros. Conta a história de um militar que passa a vida inteira em um posto avançado diante do deserto na expectativa de defender o país contra a invasão dos tártaros, que nunca chegam. Mas tem um lado simpático na ideologia do preparo. É que está subentendida a ideia de que um dia a pessoa viverá uma grande aventura. Mas o que acontece, em geral, é que a preparação é a única coisa a que a gente se autoriza.

Então, pelo menos há um desejo de viver uma aventura?

Mas os sonhos estão pequenos. A noção de felicidade hoje é um emprego seguro, um futuro tranquilo, saúde e, como diz a música dos aniversários, muitos anos de vida. Acho estranho quando vejo alguém de 18 anos que, ao fazer a escolha profissional, leva em conta o mercado de trabalho, as oportunidades, o dinheiro… Isso nem passaria pela cabeça de um jovem dos anos 1960.

A julgar pela quantidade de fotos colocadas nas redes sociais de pessoas sorridentes, elas têm aproveitado a vida e se sentem felizes. Ou, como você aborda em uma crônica, hoje mais importante do que ser é parecer feliz?

O perfil é a sua apresentação para o mundo, o que implica um certo trabalho de falsificação da sua imagem e até autoimagem. Nas redes sociais, a felicidade dá status. Mas esse fenômeno é anterior ao Facebook. Se você olhar as fotografias de família do final do século 19, início do 20, todo mundo colocava a melhor roupa e posava seriíssimo. Ninguém estava lá para mostrar que era feliz. Ao contrário, era um momento solene. É a partir da câmera fotográfica portátil que aparecem as fotos das férias felizes, com todo mundo sempre sorridente.

E a gente olha para elas e pensa: “Eu era feliz e não sabia”.

Não gosto dessa frase porque contém uma cota de lamentação. E acho que a gente nunca deveria lamentar nada, em particular as próprias decisões. Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias. Então, não vale a pena lamentar o passado. Mas é verdade que existe isso.

As escolhas ao longo da vida geram insegurança e medo. Em relação a isso, você diz que há dois tipos de pessoa: os “maximizadores”, que querem ter certeza antes de que aquela é a opção certa, e a turma do “suficientemente bom”. O segundo grupo sofre menos?

Tem uma coisa interessante no “maximizador”: é como se ele acreditasse que existe o objeto mais adequado de todos, aquele que é perfeito. Mas é claro que não existe.

A busca da perfeição não gera frustração, pois sempre haverá algo que a gente perdeu?

Freud dizia que o único objeto verdadeiramente insubstituível para a gente é o perdido. E não é que foi perdido porque caiu do bolso. Ele fala daquilo que nunca tivemos. Então, faz sentido que nossa relação com o desejo seja esta: imaginamos existir algo que nunca tivemos, mas que teria nos satisfeito totalmente. Só não sabemos o que é.

Como nos livrar desse sentimento?

Temos de tornar cada uma de nossas escolhas interessante. Isso só é possível quando temos simpatia pela vida e pelos outros – o que parece básico, mas não é no mundo de hoje. Não por acaso, o grande espantalho do nosso século é a depressão. A falta de interesse pelo mundo e pelos outros é o que pode nos acontecer de pior.

Complica ainda mais o fato de, como você já abordou, enfrentarmos um dilema eterno: desejamos a estabilidade e também a aventura. Então, entramos em uma relação ou um emprego, mas sofremos porque nos sentimos presos e achamos que estamos deixando de viver grandes aventuras. Isso tem solução?

Não sei se tem solução. A gente vive mesmo eternamente nesse conflito. Agora, como cada um o administra é outra história. Pode-se optar por uma espécie de inércia constante, que será sempre acompanhada da sensação de que você está realmente desperdiçando seu tempo e sua vida, porque toda a aventura está acontecendo lá fora e, a cada instante, você está perdendo os cavalos encilhados que passam e não passarão nunca mais. Viver dessa maneira não é uma das opções. Mas você pode também, em vez disso, permitir se perder.

Permitir se perder no sentido de transformar a vida em uma eterna aventura?

Mas também nesse caso você terá coisas a lamentar. Eu, pessoalmente, fui mais por esse caminho. Mas o preço foi muito alto. Por exemplo, eu não estive presente na morte de nenhum dos meus entes próximos, porque morava em outro país e sempre chegava atrasado, no avião do dia seguinte. Hoje, por sorte, meu filho – que é grande, tem 30 anos – vive perto de mim. Por acaso, ele decidiu vir para o Brasil. Mas não o vi crescer realmente.

Para ser feliz, enfim, o segredo é não buscar a felicidade?

Isso eu acho uma excelente ideia. A felicidade, em si, é realmente uma preocupação desnecessária. Se meu filho dissesse “quero ser feliz”, eu me preocuparia seriamente.

Preferia que dissesse o quê?

Só gostaria que ele me dissesse: “Estou a fim de…” A partir disso, qualquer coisa é válida. O que angustia é ver falta de desejo nas pessoas, em particular nos jovens. Agora, se ele está a fim de algo, mesmo que isso pareça muito distante do campo do possível dentro da vida que leva, eu acho ótimo. 

Escultura inspirada em árvore africana produz água potável para comunidades carentes

Escultura inspirada em árvore africana produz água potável para comunidades carentes

Por Suzana Camargo, via contioutra.com - Escultura inspirada em árvore africana produz água potável para comunidades carentes

Warka é uma frondosa figueira, nativa da Etiópia. Tradicionalmente conhecida como símbolo de fertilidade e generosidade, a árvore também se tornou local de encontro para moradores de muitos vilarejos africanos.

Inspirado pela forma exuberante da Warka, o artista italiano Arturo Vittori criou uma imensa estrutura que produz água através da condensação do vapor. A WarkaWater Tower é feita com hastes de bambu e junco entrelaçadas, que formam a base da torre. No interior, uma malha de plástico de fibras de nylon e polipropileno funciona como microtúneis ou poros para a condensação.

contioutra.com - Escultura inspirada em árvore africana produz água potável para comunidades carentes

A medida que as gotas de água se formam, elas fluem através da malha e se depositam no recipiente na base da torre. A WarkaWater Tower consegue fornecer quase 100 litros de água potável por dia.

contioutra.com - Escultura inspirada em árvore africana produz água potável para comunidades carentes

A ideia de Vittori é que pelo menos duas torres sejam instaladas em vilarejos da Etiópia em 2015. Segundo estudo das Nações Unidas, o país é o que tem a menor disponibilidade de água no mundo e a de pior qualidade.

Geralmente são as mulheres, que caminham longas distâncias e muitas horas, para conseguir água para o consumo da família. Crianças também participam destas viagens diárias – difíceis e perigosas. Muitas vezes a água encontrada é contaminada e insalubre.

O artista italiano acredita que as torres possam ser feitas pelas próprias comunidades, com material disponível localmente, tornando este um projeto sustentável e de longo prazo. A WarkaWater Tower leva em média uma semana para ser construída por um grupo de quatro pessoas.

Que atire a primeira pedra!

Que atire a primeira pedra!

Por Lorenna Mesquita
Foto de capa: Vagner Click

A praça pública de hoje é a internet. É nela que tu te expressas e dizes o que queres. Por vezes, te exaltas. Com sangue nos olhos, escreves o que estava há muito tempo engasgado e trancafiado no mais íntimo do teu ser. Também ofendes aqueles partidários de um pensamento diferente do teu e esqueces que muitos dos ofendidos podem ser teus amigos bem próximos. É fato que muitas dessas ofensas são feitas no tal calor das emoções. Tu falas da forma mais agressiva possível para “vencer” a briga (apesar de que numa briga, creio eu, todos saem perdendo).

Passados alguns dias, com o coração mais tranquilo, chega a hora do arrependimento e da ressaca moral. E mesmo pedindo desculpas aos ofendidos e lamentares o que escreveste, tu não podes mais voltar atrás. Ninguém perdoa. Mesmo que apagues teu post, já não podes fazer nada, porque já deram um print screen e compartilharam tua mensagem no Facebook e no WhatsApp. Tu pensas no maldito momento em que escreveste aquele monte de barbaridade e clicaste em “enviar”. Não dá mais. Enquanto tu te consomes e morres por dentro, a rede está te ofendendo ou rindo de ti e chamando mais gente para engrossar o caldo e acabar contigo.

O que se faz hoje na internet é achincalhar em praça pública uma pessoa. Condená-la e jogá-la aos leões pelo erro que cometeu. Esquecem que todo mundo erra. Todo mundo corre o risco de se exaltar e publicar alguma coisa sem lembrar que o conteúdo dentro desta tela estará exposto a centenas, milhares de pessoas. Eu mesma errei ao combater o ódio com o ódio. Nos últimos dias, excluí amigos que me decepcionaram com um discurso xenofóbico e usei as palavras “nojo” e “escroto” para me referir a eles e ao que escreveram. Eles estavam tomados pela raiva e eu embarquei na mesma energia. Sim, quem fala o que quer tem que se responsabilizar pelos seus atos. E nesse caso específico, Xenofobia é crime.

Mas o que lanço aqui é uma reflexão sobre como temos sido cruéis com quem erra. É muito fácil massacrar alguém publicamente. O que se tem feito na internet é um linchamento virtual. E isso gera uma dor tão grande quanto ou maior do que uma surra física.

Há mais de dois mil anos, um homem muito sábio nos deu uma grande lição. Percebendo a iminência do apedrejamento de uma mulher, ele disse: “Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra.” Então antes de atirar, pensa que um dia o apedrejado poderás ser tu.

E antes que atires alguma pedra em mim, te digo: Não sou a Boa Samaritana. Cometo erros como todo mundo. Acredito que estamos aqui para evoluir e cada pequena conquista é um passo nessa caminhada que é longa, bem longa. #menosodio #maisamor

“A vida é apenas isto: um encadeamento de acasos bons e maus, encadeamento sem lógica, nem razão; é preciso a gente olhá-la de frente com coragem e pensar, mas sem desfalecimentos, que a nossa hora há-de vir, que a gente há-de ter um dia em que há-de poder dormir, e não ouvir, não ver, não compreender nada.” Florbela Espanca

Comovente: a carta de despedida da iraniana que foi enforcada

Comovente: a carta  de despedida  da iraniana  que foi enforcada

Reyhaneh Jabbari, detida desde 2007, quando tinha 19 anos, foi enforcada no sábado, acusada de ter matado o homem que a tentara violar. A sua confissão fora obtida sob ameaças e tortura e as organizações de direitos humanos mobilizaram-se, sem êxito, para que tivesse um julgamento justo. A carta que o Observador revela hoje (traduzida da sua versão em inglês) foi escrita em abril e entregue a militantes pacifistas, mas só agora foi revelada.

Nela dirige-se à sua mãe, Sholeh Pakravan, que tinha pedido aos juízes para ser enforcada em vez da sua filha. Na última semana antes do enforcamento, Sholeh só pode ver a filha durante uma hora, acabando por saber da execução com apenas algumas horas de antecedência e através de uma nota escrita.

Aqui fica a transcrição dessa carta que vale a pena ler:

“Querida Sholeh, recebi hoje a informação de que chegou a minha vez de enfrentar a qisas [a lei de retribuição do sistema legal iraniano]. Estou magoada por não me teres deixado saber através de ti que cheguei à última página do livro da minha vida. Não achas que tenho o direito a saber? Sabes o quanto me envergonha saber que estás triste. Porque não me deixaste beijar a tua mão e a do pai?

O mundo permitiu-me viver durante 19 anos. Aquela noite assustadora foi a noite em que eu deveria ter sido morta. O meu corpo seria atirado para um qualquer canto da cidade, e dias depois, a polícia chamar-te-ia ao departamento de medicina legal para me identificar e também saberias que fui violada. O assassino nunca seria encontrado pois nós não temos a riqueza e o poder deles. Tu irias continuar a tua vida em sofrimento e envergonhada, e poucos anos depois morrerias desse sofrimento e nada mais haveria a dizer.

No entanto, esse golpe amaldiçoado alterou o rumo da história. O meu corpo não foi atirado para um lado qualquer, mas sim para a sepultura que é a Evin Prison e as suas alas solitárias, e agora para a prisão-sepultura de Shahr-e Ray. Mas entrega-te ao destino e não te queixes. Sabes melhor do que ninguém que a morte não é o fim da vida.

Ensinaste-me que cada um de nós vem a este mundo para ganhar experiência e aprender uma lição e que cada pessoa que nasce tem uma responsabilidade depositada nos seus ombros. Aprendi que, por vezes, temos de lutar.

Lembro-me muito bem quando me disseste que o homem da carruagem protestou contra o homem que me estava a chicotear mas este acertou-lhe com o chicote no rosto e ele morreu. Disseste-me que, de modo a criar valores, temos de perseverar, mesmo que isso signifique morrer.

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Reyhaneh Jabbari, detida desde 2007, quando tinha 19 anos, foi enforcada no sábado

Ensinaste-nos que, na escola, devemos enfrentar as quezílias e os confrontos como senhoras. Recordas-te da insistência dos teus reparos sobre o nosso comportamento? A tua experiência estava incorreta. Quando este acidente ocorreu, os teus ensinamentos não me ajudaram. Quando me apresentei em tribunal aparentei ser uma assassina a sangue-frio e uma criminosa implacável. Não verti lágrimas. Não implorei. Não me desmanchei a chorar pois confiava na lei.

No entanto, fui acusada de indiferença perante um crime. Eu nem mosquitos matei e as baratas que tirei do caminho, levei-as pelas suas antenas. E agora tornei-me em alguém que assassina premeditadamente. O modo como trato os animais foi interpretado como sendo masculino e o juiz nem se deu ao trabalho de ver que, na altura do acidente, as minhas unhas eram grandes e estavam pintadas.

Quão otimista é o que espera justiça dos juízes! Ele nunca questionou o facto de as minhas mãos não serem grossas como as de uma desportista, em particular de uma boxeur.

E este país, pelo qual cultivaste um amor em mim, nunca me quis e ninguém me apoiou quando, perante as investidas do interrogador, eu gritava e ouvia as palavras mais obscenas. Quando o meu último indício de beleza desapareceu, ao cortar o meu cabelo, fui recompensada: 11 dias na solitária.

Querida Sholeh, não chores pelo que estás a ouvir. No primeiro dia na esquadra, um agente velho e não casado, magoou-me por causa das minhas unhas e eu percebi que a beleza não é desejável nesta era. A beleza das aparências, dos pensamentos e dos desejos, uma caligrafia bela, a beleza do olhar e da visão e até a beleza de uma voz agradável.

Minha querida mãe, a minha ideologia mudou e tu não és responsável por isso. As minhas palavras não têm fim e dei tudo a alguém para que, quando for executada sem a tua presença e conhecimento, te seja dado a ti. Deixo-te muito material manuscrito como herança.

No entanto, antes da minha morte quero algo de ti, algo que tens de me dar com todo o teu poder, custe o que custar. Na verdade, isto é a única coisa que eu quero deste mundo, deste país e de ti. Sei que precisas de tempo para isto.

Posto isto, vou revelar-te parte do meu testamento mais cedo. Por favor, não chores e presta atenção. Quero que vás ao tribunal e lhes faças o meu pedido. Não posso escrever tal carta, a partir da prisão, que fosse aprovada pelo diretor; mais uma vez terás de sofrer por mim. É a única coisa que, se chegares a implorar por ela, eu não ficarei chateada, embora te tenha dito várias vezes para não implorares por nada, exceto para me salvares de ser executada.

Minha mãe bondosa, querida Sholeh, mais querida para mim que a minha própria vida, eu não quero apodrecer debaixo do solo. Não quero que os meus olhos e o meu jovem coração se transformem em pó. Implora para que, assim que eu seja enforcada, o meu coração, rins, olhos, ossos e tudo o que possa ser transplantado, possa ser retirado do meu corpo e dado a alguém em necessidade, como uma doação.

Não quero que o destinatário saiba quem sou, que me envie um ramo de flores ou até que reze por mim.

Do fundo do meu coração te digo que não desejo ter uma sepultura onde tu venhas chorar e sofrer. Não quero que vistas roupas pretas por mim. Faz o teu melhor para esquecer os meus dias difíceis. Entrega-me ao vento para me levar.

O mundo não nos amou. Não quis o meu destino. E agora entrego-me a ele e abraço a morte pois no tribunal de Deus eu vou acusar os inspetores, vou acusar o inspetor Shamlou, vou acusar o juiz e os juízes do Supremo Tribunal que me espancaram quando eu estava acordada e que não se abstiveram de me intimidar.

No tribunal do criador eu vou acusar o Dr. Favandi, vou acusar Qassem Shabani e todos aqueles que, por ignorância ou pelas suas mentiras, fizeram-me mal, passaram por cima dos meus direitos e que não tiveram em conta o facto de que, por vezes, o que aparenta ser realidade não é.

Querida Sholeh de coração mole, no outro mundo tu e eu seremos quem acusa e os outros, os acusados. Veremos qual é a vontade de Deus. Quero abraçar-te até que a morte chegue. Amo-te.”

Tradução da carta por Francisco Ferreira

Fonte: Observador

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As vantagens de ser um fracassado

As vantagens de ser um fracassado

Vamos encarar os fatos:

Todos nós somos uns fracassados!

Podemos não o dizer a ninguém, podemos esconder de nós mesmos, mas não conseguimos evitar aqueles pensamentos marotos:

Nenhuma relação que tenho dá certo.
Só faço besteira no trabalho.
Estou ficando para trás.
Tenho vergonha da minha forma física.

Rapidamente nos consideramos fracassados monumentais, e a verdade é que o somos! Apesar de nos babarmos só a imaginar uma vida de suposto sucesso – família perfeita, carreira respeitável, dinheiro abundante e aparência invejável – a verdade é que a nossa vida está cheia fracassos desastrosos.

As boas notícias é que há várias vantagens em ser um fracassado:

1. Só não falha quem não tenta.

Normalmente só é um fracassado alguém que já tentou alguma coisa. Quer tenha sido lançar uma empresa, começar uma relação, candidatar-se a um trabalho, só o ato de tentar já é memorável. Tudo o que vale a pena fazer, vale a pena falhar por ter tentado . Só não falha quem não tenta.

2. Quem não falha não tem amigos.

Ninguém é muito amigo de uma pessoa que nunca falha. As pessoas invulneráveis, seguras de si e cheias do seu sucesso não dão espaço para mais ninguém. Pelo contrário, é natural sentirmo-nos próximos de alguém que confessa suas falhas: Ah ele também passou por isto? Que engraçado eu também… Ah ele fez aquilo?… curioso como fiz uma coisa parecida…
Partilhar os nossos fracassos, mostrar vulnerabilidade, é um caminho aberto para relações genuínas.

3. Os fracassos ensinam a humildade.

Apesar de ser uma chatice, o caminho mais seguro para quem quer ser humilde é ser humilhado. E para se sentir humilhado nada como uma boa dose de fracassos. Eles magoam o nosso orgulho e vaidade mas nos devolvem a nossa justa dimensão. Muitas vezes as pessoas mais humildes são as que sabem que muito falharam.

4. Cresce-se mais ao falhar.

As etapas de maior crescimento na nossa vida não são quando fazemos tudo bem, mas quando falhamos e temos consciência da razão pela qual falhamos. Curiosamente, quando as coisas correm bem nem sempre crescemos muito, porque nem nos damos ao trabalho de pensar no que fez as coisas darem certo. Pelo contrário, o fracasso é um reality check muito mais persuasivo: ele nos obriga a encarar de frente o que fizemos e como o poderíamos ter feito melhor. O crescimento mais eficaz pode vir quando sofremos uma queda homérica.

5. Um fracassado pode arriscar mais.

As pessoas que fazem tudo certo costumam ter muitas coisas a que se agarrar. E por terem muitas coisas, têm também muito a perder. Pelo contrário, os fracassados têm pouco a perder, e por isso, podem arriscar mais. No trabalho, por exemplo, a reputação de quem arrisca muitas vezes e vence algumas, será provavelmente melhor do que quem tem medo de falhar e tenta apenas coisas seguras. Os fracassados podem arriscar mais, e por isso mesmo têm muito mais a ganhar. (deixando de ser fracassados e tornando-se grandes empreendedores)

6. Os fracassados têm mais humor.

Uma pessoa até pode ter convicções opostas às nossas, mas se tiver senso de humor sempre haverá uma maneira de dar jeito na relação. Com senso de humor conseguimos fazer coisas extraordinárias. Acontece que os fracassados confrontam-se regularmente com as suas figuras ridículas, com surpresas desastradas e com acontecimentos inesperados, e isso já é meio caminho andado para se ter mais sentido de humor. Os certinhos acabam por ser tremendamente aborrecidos, e os fracassados… ao menos esses são bem mais divertidos.

7. Ninguém espera muito dos fracassados.

Os holofotes costumam estar virados para as pessoas bem sucedidas. Isso acaba por ser uma tremenda vantagem para os fracassados – porque eles estão fora do radar – e por isso têm muito mais liberdade para surpreender a todos. Ninguém espera grande coisa de um fracassado, assim como ninguém quer apostar no cavalo mais lento. Mas são esses falhados que podem surpreender tudo e todos aparecendo do nada com uma ideia revolucionária, com uma relação fabulosa ou com um projeto maravilhoso.

Por estas e por outras razões ser fracassado tem se tornado uma ocupação cada vez mais nobre.  
Mas para se ser bem sucedido nesta ocupação… é preciso ser um verdadeiro fracassado e isso não cabe a amadores.

Via contioutra.com - As vantagens de ser um fracassado
Adaptado por Josie Conti
Do original  As vantagens de ser um falhado

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10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

Abaixo, segue uma lista de 10 erros da mulher ao tentar conquistar um homem. Quem nunca errou ou exagerou na dose que atire a primeira pedra!

Convido-os para um leitura crítica e assexuada, uma vez que esses erros também não combinam nada com os homens que querem conquistar mulheres.

No final, prestem atenção também se autoestima e amor próprio combinam com essa lista. Talvez aí esteja a maior resposta.

Boa leitura!

Josie

10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

Por Marcelo Todaro
contioutra.com - 10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem

Muito embora os itens relacionados abaixo tenham um forte componente pessoal por serem fruto de minhas experiências com o sexo oposto, creio encaixarem-se na realidade da grande maioria dos casos. Em rápidas palavras, vamos a eles.

1. Usar o sexo como arma

Não me refiro apenas a relações sexuais em si, mas ao uso do corpo como instrumento de conquista. A mulher precisa ter em mente que sua imagem é como um ímã que atrai exatamente o tipo de homem interessado na mensagem que sua imagem transmite. Se a mensagem chamar a atenção para seu corpo, atrairá homens superficiais e ocos; se destacar sua cultura e inteligência, homens educados e sensíveis. A mulher inteligente usa a mente, não o corpo, e sabe que sua beleza é reflexo muito mais de seu conteúdo do que de sua aparência. A forma, o corpo ou o sexo podem trazer satisfação passageira, mas é o conteúdo que torna uma relação gratificante. Esse deve ser seu foco.

2. Desleixo com o conteúdo

Creio ser necessário martelar essa tecla insistentemente. Homens de conteúdo não se interessarão por você se o seu intelecto não estiver à altura do deles. Eleve seus padrões! Expanda seu conteúdo conquistando uma profissão de nível superior, lendo livros inspiradores, frequentando museus e exposições de arte, viajando para conhecer outras culturas quando possível, etc. Se seus padrões forem elevados, você atrairá homens com padrões semelhantes e eles se interessarão por você.

3. Desleixo com a forma

Não é porque o conteúdo deve prevalecer sobre a forma que esta deve ser esquecida. E aqui não me refiro a formas esculturais e curvas generosas, e sim a estar em forma e manter boa aparência (isso ajuda até a arrumar emprego, além de namorado!). Seu corpo é uma preciosa dádiva divina que deve ser bem cuidada, protegida e preservada. Se você não se cuida, demonstra não se respeitar e não gostar de si mesma (ainda que pense o contrário). Se age assim, o recado que estará passando aos homens é: “Se não me respeito e não gosto de mim mesma, por que você deveria fazê-lo?”.

4. Timidez não combina com conquista

Você precisa vencer o medo de se aproximar de quem lhe interessa ou de permitir que essa pessoa se aproxime de você. Timidez denota insegurança, que por sua vez é indício de imaturidade. Não há absolutamente nada errado em ser você quem vai tomar a iniciativa da aproximação, até porque se ele não a estiver notando e você não se fizer notar, outra o fará. E isso pode eventualmente significar a perda de uma grande oportunidade, talvez até um casamento que poderia ser eterno.

contioutra.com - 10 erros imperdoáveis da mulher ao tentar conquistar um homem
By Jonathan Lichtfeld

5. Desprezo à Regra de Ouro

A regra que diz “trate os outros como gostaria de ser tratado” é uma prática eficaz capaz de trazer resultados gratificantes quando aplicada com homens imbuídos do mesmo princípio (e se um homem não viver esse princípio, não serve para você). Não espere que ele a trate como rainha se você não o tratar como rei. E não é preciso esperar que ele tome a iniciativa primeiro. Como dizia o grande Geraldo Vandré, “esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. E se ele tomar a iniciativa e você não retribuir, cuidado: ele pode acabar se cansando de você. Reciprocidade é tudo.

6. Tentar se impor ou controlá-lo

É uma das coisas mais desagradáveis e irritantes no comportamento de uma mulher. Ninguém gosta de receber ordens! Homens fogem de mulheres que tentam mudar seus hábitos. É bem verdade que alguns maus hábitos (como sair com amigos e deixá-la sozinha) precisam ser melhorados, mas não por imposição. Se você preza seu relacionamento, saiba que tentar se impor ou controlar seu companheiro pode vir a estragar tudo. Se você já o conheceu assim, viu que ele tem hábitos desagradáveis e não se importa em melhorar, não deveria estar com ele. Procure outro.

7. Ser ciumenta

Reputo essa como sendo a maior praga de uma relação. Ninguém gosta de ser sufocado! Quem quer que já tenha tido um companheiro ciumento sabe quão deprimente isso pode ser. A menos que você queira um atalho rápido para ficar sozinha, tente amar a si mesma tanto quanto ama seu homem. Analise seus sentimentos próprios e as possíveis causas de sua insegurança, depois analise sua relação (como é e como gostaria que fosse) e converse com ele, tentando negociar uma solução. Você só tem a ganhar!

8. Ser grudenta

Sou exceção entre os homens, pois adoro uma boa mulher grudada em mim, mas a grande maioria detesta mulheres pegajosas. Vá com calma! Não é tendo um comportamento obsessivo que você garantirá a “posse” dele (até porque ele não é mercadoria). Você deve conquistá-lo, não sequestrá-lo. É como vi escrito numa rede social dia desses: “Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar” (Frase atribuída a Dalai Lama).

9. Ser mascarada

Outra coisa bastante irritante numa mulher é esconder-se atrás de uma imagem e deixar o homem voando em relação ao que ela realmente pensa e sente. Franqueza e sinceridade precisam ser uma via de mão dupla. É muito mais fácil lidar com uma pessoa transparente do que com uma mascarada. E os homens detestam mulheres que cobram deles atitudes que elas mesmas não tomam, como se não servissem para si mesmas. É o bom e velho “faça o que digo, mas não faça o que faço”. Todo mundo sabe que nome isso tem.

10. Fazer-se de difícil

Só homens fracos ou imaturos aceitam tal comportamento. A menos que você queira um escravo em vez de um homem maduro e determinado, esperar que ele lamba seus pés não contribui em nada para uma relação equilibrada e gratificante. E se você fecha a cara e empina o nariz para os homens ao redor, tudo que está conseguindo é passar a mensagem de que é antipática e arrogante. Só um masoquista se sentiria atraído por uma mulher assim.

Há muito mais que se poderia dizer, mas o espaço é curto. Creio poder reduzir tudo no conselho abordado no item 5. Procure a reciprocidade naquela atitude e há grandes chances de encontrar o amor último e definitivo.

E lembre-se: mesmo depois de casados, conquista é algo que deve ser feito diariamente!

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Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

Nota do blog: Esse é um texto de David Wong*, logo, durante a leitura, tenham em mente a irreverência do autor e mantenham a mente aberta.

David Wong  é  escritor,  humorista e editor executivo do website  Cracked.com, site que possui mais de 300 milhões de visitas por mês.

Boa leitura!

Josie

_________

Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

Isso não vai demorar mais que um minuto e eu prometo que não será um desperdício de seu tempo. São três passos …

Passo 1: 

Pegue papel e caneta. Você não precisa de muito, pode ser um recibo velho ou qualquer outra coisa que tenha onde escrever.

Anote, em poucas palavras, o que você fez ontem. Deixe de fora o tempo que dormiu, comeu e fez suas necessidades fisiológicas.

Seja totalmente honesto, lembre-se que ninguém além de você mesmo saberá o que escreveu. 

Penso que o resultado poderia ser algo como:

08:00 às 05:00: trabalho
17:00 às 19:00:  navegar na Internet, contato com o pessoal do Facebook, masturbação.
20:00 às 21:00: conversar com um amigo ao telefone
21:00 às 24:00: jogar algo no iPhone, percorrer os menus do Netflix 

Perfeito, você está meio caminho andado. Se você parou para meditar, desfrute deste gif animado:

contioutra.com - Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo

 

Sente-se revigorado? Boa.

Passo 2:

Anote agora, em poucas palavras, as cinco coisas que são as mais importantes na vida.

Tente colocá-las em ordem.

Agora, por exemplo, eu olho pela minha janela e  posso ver um cara no estacionamento prestes a subir em sua caminhonete. Se eu corresse para fora e o obrigasse a responder  essas 5 coisas, ele pode dizer coisas como:

1. Servir ao Senhor
2. Cuidar da família
3. Ser leal aos amigos
4. Crescer nos negócios
5. Preservar a liberdade

Nosso público tende a ser um pouco mais jovem e liberal, assim, para muitos de vocês, a lista de prioridades de vida poderia ser algo parecido com:

1. Ser leal a meus amigos e família
2. Avançar na carreira (ou educação)
3. Encontrar minha  alma gêmea
4. Tornar o mundo melhor para o futuro (terminar com a poluição, o racismo, etc.)
5. Aprender a tocar guitarra

Ambas são listas perfeitamente boas e eu não sou ninguém para julgar.

Agora, se você escrever acima da lista: “Eu creio em …” e em seguida, ler o que escreveu verá que essa é basicamente a sua filosofia de vida. Se alguém lhe perguntasse qual é a filosofia de vida, como acontece com as finalistas dos concursos de beleza e outras coisas do tipo, você poderia ler. “Eu acredito em ser leal aos meus amigos, avançar minha educação …” e isso soaria muito bem.

 Agora …

Passo 3:

Volte para as anotações das  ​​coisas que você fez ontem, e reorganize-as em ordem de tempo, do que passou mais tempo fazendo para o que passou menos tempo fazendo.

Assim, para a nossa pessoa hipotética seria trabalhar, jogar em seu iPhone e, em seguida, navegar na internet e falar com o amigo.

Escreva então, antes dessa lista  “Eu acredito em …”

Esta é a sua verdadeira filosofia de vida.

Pegue o outro pedaço de papel e jogue-o fora porque ele não se aplica a sua realidade.

“Merda!” você poderia dizer. “Você não pode me julgar com base no que eu fiz ontem! Eu estava muito cansado quando cheguei em casa do trabalho e só queria relaxar!”

Ei, eu não estou julgando você! Uma vez eu perdi toda uma tarde quarta-feira tentando obter um chapéu para ficar parecido com um coelho. Mas se você acha que ontem foi um dia fora da média dos seus dias, então vá em frente e conduza sua vida baseado no mês passado. Agora, se você é como eu e todas as pessoas que eu conheço, as duas listas – as coisas que você disse que eram importantes e as coisas que você realmente gasta seu tempo e energia não têm qualquer semelhança entre si.

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O cara da caminhonete que classificou-Religião, Família, Amigos, carreira e liberdade? Se você olhar o tempo dele descobrirá que do tempo que ele passa acordado, 70% ela passa trabalhando em uma concessionária de carros, 20%  é destinado a seguir eventos esportivos de Chicago , e 10 % evitando conversa com sua família. Seu serviço para o Senhor consiste em tolerar uma hora semanal de igreja e odiar homossexuais; sua dedicação à liberdade envolve cinco minutos por dia postando imagens  anti-Obama no Facebook e votando esporadicamente.

E só para ficar claro – a lista de uma boa filosofia de vida que postei anteriormente não tinha a intenção de soar agradável para outras pessoas e sim de reproduzir o que elas realmente dizem para si mesma. Aquele cara que você viu no Whole Foods realmente pensa que “salvar o meio ambiente” está bem no topo da sua lista de prioridades de vida. Mas o seu tempo total e a energia gastos na causa acrescentam, ocasionalmente, passar um dólar extra sobre uma imagem de folhas em um rótulo de produto que faça uma doação.

Então lá vai. Se você quer saber onde você vai estar daqui a cinco anos, você não precisa de uma bola de cristal. Basta olhar para a sua filosofia de vida -a VERDADEIRA , aquela baseada no tempo real que você gasta fazendo as coisas. Isso é quem você é, e isso é que você o que será você dentro de cinco anos, 10, ou 20 anos. Você é o que faz e onde direciona o seu tempo. Nada mais.

Ficou surpreso com o resultado? Ou você conhece alguém que provavelmente ficaria? Então compartilhe. Mas cuidado: a reação de algumas pessoas nem sempre é positiva.

Por David Wong, via contioutra.com - Um guia de 60 segundos para aprender uma terrível verdade sobre si mesmo
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original  A 60 Second Guide to Learning the Awful Truth About Yourself

O perfeito idiota brasileiro- PARTE 2

O perfeito idiota brasileiro- PARTE 2

A pobreza no Brasil não é uma circunstância, uma situação conjuntural a que todos estamos expostos – é uma condição estrutural que rotula e afasta milhões de pessoas, consideradas para sempre subcidadãs. O PICMB morre de medo disso. E adora rir disso.

O texto O perfeito idiota brasileiro,  fez tanto sucesso pois mostrou um padrão de comportamento que transforma muitos de nós em seres com um cartão de crédito no bolso e nenhuma ideia na cabeça. Seu autor, o jornalista Adriano Silva, relata em seu blog que aterrizou nessa leitura tendo como foco a classe média – porque é ali, nesse terreno largo, em que o poder aquisitivo nem sempre é construído par e passo com a instrução, que ela pode ser encontrada com mais clareza e fartura. Mas é claro que esse comportamento acomete pessoas em outras camadas sociais. Ele pode ser visto na aspiração dos pobres e também no descaso dos ricos brasileiros.

O PICMB (Perfeito Idiota da Classe Média Brasileiro) se traduz numa pessoa mimada, indolente, incivilizada, pouco cidadã. Que se escuda atrás de marcas e de produtos caros – porque, de resto, tem pouca coisa a oferecer. É um praticante e uma vítima da reificação – o processo de coisificação das pessoas, dos sentimentos, dos relacionamentos. O PICMB é brega no uso do dinheiro. E cafona no que pensa e no que diz – porque não se preparou para exercer da melhor maneira as suas conquistas financeiras. Acha que não precisa fazê-lo. Ele está interessado em ter, não em ser. Ou: ele só considera que é na medida em que tem.

Há outros dois aspectos que ajudam bem a caracterizar o PICMB – que, perceba, é muito mais uma função do que uma estrutura, muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.

O primeiro deles: o medo bizarro da classe média brasileira de parecer pobre.

E o modo mais direto de não parecer pobre, de afirmar ou de fingir riqueza, é pagar caro. A visão que nós temos de um cara rico, no Brasil, não é a de um cara que trabalha e que economiza – mas de alguém opulento e perdulário. Por isso os preços aumentam à nossa volta – e o PICMB acha bonito pagar por eles. Pagar menos é erodir valor. Pagar caro, ao contrário, deixa todo mundo ver que você não é pobre. O tipo de consumismo que nutrimos entre nós tem esse viés: as coisas tem que ser caras. O uso grosseiro de marcas famosas vem daí – elas não são nada além de uma sinalização pouco sutil para todos os outros de que você tem dinheiro para torrar naquilo. (Mesmo os produtos comprados em liquidações, nos outlets de Orlando, que lotamos com nossa voracidade vazia, não se despem dessa função, ao gritarem: “eu estive em Orlando, você não”. A exclusividade é uma forma de segregação social e econômica que nós adoramos praticar.) Não raro, o único valor de um produto é esse: ser caro. Ele nem é tão legal, mas você usa porque todo mundo sabe que ele custa os olhos da cara. Ninguém acha que você é um tremendo pato agindo desse jeito – todo mundo acha você que é bacana. Nós devotamos ao PICMB uma admiração (sempre banhada em veneno) que lhe faz vibrar por dentro.

O PICMB acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou procurar pelas melhores ofertas, é coisa de pobre. E nós temos horror a isso – “pobrismo”. Trata-se, obviamente, de um trauma terceiro-mundista, de quem foi pobre por muito tempo, e de quem ainda convive muito de perto com a pobreza. Escandinavos, holandeses, belgas e suíços, por exemplo, não tem essa dicotomia instalada dentro de si. Por isso se dão ao luxo de dar mais valor ao seu dinheiro e de não enxergar sentido na ostentação. Nós, ao contrário, respiramos essa dicotomia. Nosso jeito de lidar com ela é ampliar, entre nós, o contraste entre quem tem e quem não tem, ao invés de tentar incluir todo mundo para que mais pessoas possam ter. Vivemos para mostrar. Para agredir o outro com aquilo que logramos adquirir. Por isso, para o PICMB, a regra é comprar sem olhar. Essa irresponsabilidade com o dinheiro, essa falta de amor à economia, nos define. Os americanos, para não irmos muito longe, respeitam muito cada dólar que tem na carteira. Por isso o dólar é valorizado. A valorização cambial de uma moeda começa na valorização que os usuários fazem dela individualmente, dentro do seu próprio bolso. Como os americanos, nós elegemos o dinheiro como um deus – só que um deus que precisa ser imolado diariamente no fio do cartão de crédito internacional com limite estourado.

Esse pudor de parecer mesquinho é o que permite que os estacionamentos e as sobremesas, para citar dois preços que inflacionaram barbaramente nos últimos anos, aumentem descaradamente numa cidade como São Paulo. A gente paga. Então a primeira hora do valet em qualquer lugar, de 8 ou 10 reais, passou, num par de anos, para 20 ou 25 reais. Porque a gente paga. Por isso um taça minúscula de qualquer coisa doce após uma refeição passou de 10 ou 12 reais, para 25 reais em qualquer restaurante bem posicionado na cidade. Porque a gente paga. A gente não reclama – porque regatear preço é coisa de pobre. Por isso o governo aumenta seus gastos e a nossa carga tributária todo ano e tudo bem: a gente continua pagando. As tungadas vem de todo lugar – do IPTU ao serviço de controle da emissão de gases do seu carro (uma piada de humor sombrio aplicada aos paulistanos todo ano). A gente paga. A gente assente. Enquanto isso nos separar daquelas pessoas que não podem pagar, continuaremos pagando – porque isso nos faz sentir bem.

O outro aspecto que ajuda a caracterizar o comportamento do PICMB é um individualismo atroz, que embute um total descaso pelo outro e que obstaculiza a construção de uma Nação com N maiúsculo sobre esse país com p minúsculo.

Trata-se de tentar sempre garantir privilégios individuais imediatos ao invés de crescer como sociedade a médio prazo. A magistrada que bloqueou recentemente, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar com o seu carro, é a cara desse Brasil. Somos um país de posseiros. O país da apropriação indébita. Ao invés da soma dos interesses privados gerarem o bem público – afinal, é do interesse comum, de cada um de nós, que seja bom para todos –, a gente parte para o cada um por si e para o quem pode mais chora menos. Assim não construímos sistemas – porque sistemas dependem de que cada parte funcione por si só mas também para o todo. A gente não liga para o todo – temos a ilusão de que se resolvermos o nosso está bom. (Enquanto eu estiver bem dentro do meu carro, que se exploda o metrô!) Adoramos prerrogativas, vantagens especiais, contarmos com mais direitos do que os outros. Somos fascinados por camarotes, por bocas livres, por crachás que deem acesso a lugares onde os outros não chegam. Eis o ponto: nada é mais distante, insignificante e sem valor para um brasileiro do que outro brasileiro. Daí a vida valer tão pouco por aqui. O outro não vale nada. Amarra o ladrão no poste e lincha. Problema dele, não meu. O PICMB cuida de si e dos seus – e cada um que cuide de si. Não existe solidariedade no Brasil. Nem o pensamento coletivo, o sentimento de conjunto. Somos um empilhamento mal combinado de milhões de indivíduos que só querem saber de si mesmos. O PICMB é um fruto e um arauto disso.

Daí utilizarmos o acostamento descaradamente. Trata-se de um espaço coletivo – que o PICMB transforma em espaço particular, à revelia dos demais. Daí a luz amarela do semáforo no Brasil ser um sinal para avançar, que ainda dá tempo – enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, que não dá mais tempo. Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual, em nome da coletividade, para que o sistema funcione para todos. Uma coisa que o PICMB prefere morrer antes a ter de fazer.

Por fim, um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PICMB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney. Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos tem os mesmos direitos e os mesmo deveres – não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa 2 que lhe permita burlar o fisco. Entender que a coisa pública é de todos – e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, ser pontual. Se tudo isso lhe for intragável, não tenha dúvida: você está se transformando num PICMB. Reaja.

Leia também: O perfeito idiota brasileiro

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15 coisas que pessoas altamente confiantes ​​NÃO fazem

15 coisas que pessoas altamente confiantes ​​NÃO fazem

Pessoas altamente confiantes acreditam em sua própria capacidade de alcançar objetivos.

Se você não acreditar em si mesmo, por que alguém colocaria fé em você?

Para ser confiante,  atente-se para estas quinze coisas que você deve evitar ao máximo fazer.

1. Eles não inventam desculpas para justificar suas falhas e limitações

Pessoas altamente confiantes são responsáveis pelos seus pensamentos e ações. Elas não culpam o tráfego quando chegam atrasadas no trabalho; elas sabem que saíram tarde. Elas não se desculpam com frases como “Eu não tenho tempo” ou “Eu não sou bom o suficiente”; elas fazem o próprio tempo, organizam-se  e continuam a melhorar até que sejam boas o suficiente.

2. Elas não evitam fazer as coisas que as assuntam.

As pessoas altamente confiantes não deixam que o medo domine suas vidas. Elas sabem que as coisas que elas temem são muitas vezes as mesmas coisas que elas  precisam  fazer a fim de evoluir e se tornarem pessoas melhores.

3. Elas não vivem na zona de conforto.

As pessoas altamente confiantes evitam a zona de conforto porque sabem que este é um lugar onde os sonhos morrem. Elas prosseguem ativamente e mantém uma certa sensação de desconforto.  Elas sabem que a busca é fundamental para o sucesso.

4. Elas não empurram as responsabilidades para a próxima semana.

 Pessoas altamente confiantes sabem que um bom plano executado  hoje  é melhor do que um grande plano executado algum dia . Elas não esperam o “momento certo” ou as “circunstâncias certas”, porque sabem que essas reações são baseadas em um medo da mudança. Elas agem aqui, agora, hoje – e é exatamente por esse motivo que o progresso acontece.

5. Elas não são obcecadas pelas opiniões dos outros.

As pessoas altamente confiantes não são afetadas por feedbacks negativos. Enquanto elas  fazem  e se preocupam com o bem-estar dos outros, elas sabem que não devem se abater pelas opiniões negativas daqueles que não podem fazer nada a respeito. Elas sabem que os seus verdadeiros amigos vão aceitá-las como elas são, e eles não se preocupam com o resto.

6. Elas não julgam as pessoas.

As pessoas altamente confiantes não têm tolerância para coisas desnecessárias e dramas auto-infligidos. Elas não sentem a necessidade de insultar os amigos pelas costas, participar de fofocas sobre outros colegas de trabalho ou lançar-se contra pessoas porque elas têm opiniões diferentes. Elas estão  confortáveis como são.

7. Elas não deixam que a falta de recursos as detenham.

Pessoas confiantes podem fazer uso de quaisquer recursos que elas têm, não importa quão grande ou pequeno. Elas sabem que tudo é possível com criatividade. Elas não agonizam quando surgem contratempos. Ao invés disso, concentram-se em encontrar uma solução.

8. Elas não fazem comparações.

Pessoas altamente confiantes sabem que não estão competindo com qualquer outra pessoa. Elas não competem com qualquer outra pessoa, exceto com a pessoa que eram ontem. Elas sabem que cada pessoa está vivendo uma história tão única que as comparações são um exercício absurdo e simplista de futilidade.

9. Elas não têm como foco agradar as pessoas.

Pessoas altamente confiantes não têm interesse em agradar a todas as pessoas que encontram. Elas estão cientes de que nem todas as pessoas se dão bem, e é assim que a vida funciona. Elas se concentram na qualidade de seus relacionamentos, em vez da quantidade deles.

10. Elas não precisam de constante reafirmação.

Pessoas altamente confiantes sabem que a vida não é justa e as coisas nem sempre saem como planejamos. Enquanto elas não podem controlar todos os eventos em sua vida, elas se concentram em seu poder para reagir de forma positiva ao que acontece. Assim seguem em frente.

11. Elas não evitam as verdades inconvenientes da vida.

Pessoas altamente confiantes enfrentam problemas da vida enquanto eles ainda estão em sua raiz e evitam que a doença se espalhe para mais longe. Elas sabem que os problemas deixados sem solução encontram uma maneira de se multiplicar com os dias. Elas preferem ter uma conversa desconfortável com seu parceiro hoje do que varrer uma verdade inconveniente para debaixo do tapete, colocando em risco a confiança e a relação.

12. Elas não desistem por causa de pequenos reveses.

Pessoas altamente confiantes levantam-se cada vez que caem. Elas sabem que o fracasso é uma parte inevitável do processo de crescimento.Elas são como um detetive, procurando pistas que revelam por que esta abordagem não funcionou. Depois de modificar o seu plano, elas tentam de novo ( mas melhor desta vez) .

13. Elas não necessitam de permissão de ninguém para agir.

Pessoas altamente confiantes agem sem hesitação. Todos os dias, elas lembram “Se não eu, quem?”

14. Elas não se limitam a uma pequena caixa de ferramentas.

Pessoas altamente confiantes não se limitam ao Plano A. Elas fazem uso de qualquer e todas as armas que estão à sua disposição, testando incansavelmente a eficácia de cada abordagem, até que identifiquem as estratégias que oferecem o máximo de resultados com o mínimo de custo em tempo e esforço.

15. Elas não aceitam cegamente o que leem na internet como “verdade” sem refletir.

Pessoas altamente confiantes não aceitam artigos como verdadeiros só porque um autor “disse assim”. Elas olham para cada artigo e o traduzem com uma perspectiva única. Elas mantém um ceticismo saudável, fazendo uso de qualquer material que seja relevante para as suas vidas, e esquecendo o resto. Enquanto artigos como este são uma forma divertida e interessante de exercitar o pensamento, as pessoas altamente confiantes sabem que só elas mesmas são capazes de saber o que a “confiança” significa.

Por Daniel Wallem, via contioutra.com - 15 coisas que pessoas altamente confiantes ​​NÃO fazem
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original 15 Things Highly Confident People Don’t Do

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5 instintos ou “pressentimentos” que você não deve ignorar

5 instintos ou “pressentimentos” que você não deve ignorar

Os instintos são definidos como um padrão inato e tipicamente fixo de comportamento que ocorre em animais em resposta a certos estímulos.

Confira qual a cobertura NET na sua região agora mesmo e saiba quais são as ofertas e descontos disponíveis para você! Fale com um especialista!

Nascemos com instintos que nos ajudam a sobreviver e, por mais que queiramos fingir que não os temos, há em nós características muito primitivas; por que tentar negar isso?

Reconhecer nosso lado mais primitivo não quer  dizer que não somos inteligentes ou que não somos capazes de pensamentos complexos e sim que, apesar de sermos muito inteligentes, nossa intelectualidade, muitas vezes, pode tentar nos enganar.

Instintivamente sabemos quando fugir de predadores; quando somos bebês sabemos como nos alimentar em nossas mães e sabemos quando algo só se sente internamente. O problema é quando o nosso sexto sentido grita um aviso e nós paramos para pensar.

Estamos sempre pensando! 

Os instintos são uma pontada profunda que nos puxa para algo que está enterrado profundamente dentro de nós, mas eles não são racionais. Nossos instintos não são os nossos pensamentos.

Vamos tentar encontrar o nosso caminho de volta para nossas habilidades básicas de sobrevivência. Aqui estão apenas alguns “toques” que não devemos ignorar.

1. Você está em perigo

Nós costumamos nos questionar se as nossas reações naturais são justificadas; eu estou realmente em perigo ou é minha mente que está exagerando? Se você sente que alguém está seguindo você, em vez de correr para a casa mais próxima a nossa mente assume o controle e começamos a pensar e racionalizar, “é claro que ninguém está me seguindo.” Se algo dentro de você está lhe dizendo que você está sendo seguido, não pense, aja! Isto pode ser aplicado a problemas de saúde também. Se o seu instinto lhe diz que algo está errado, ouça.

Dito isto, há alguns transtornos mentais que resultam em paranóia ou criam tendências hipocondríacas, mas não vamos confundir isso com o dito acima. É claro que existem exceções, mas em circunstâncias normais, precisamos ouvir os nossos instintos.

2. Confie em suas primeiras impressões

Alguma vez você já teve  um pressentimento de que havia algo errado com alguém, mesmo que aparentemente tudo parecesse estar em ordem? Por exemplo, aquele homem é um médico, o  outro é um professor. A senhorinha que conheceu é uma avó. Mais tarde, entretanto,  você ficou chocado ao descobrir que um avô estava abusando do neto. Por que você ficou tão chocado? Você já sabia que algo estava errado!

Confie em seus instintos.

Também precisamos lembrar que nossas mentes são complicadas; confiar em seu sexto sentido não significa que você deve andar por aí com suspeitas e vigiando todos que encontrar. Faça o que puder para se proteger das ações prejudiciais dos outros sem a fabricação de instintos que realmente não estão lá.

Outra crença equivocada e comum é que confiar em seus instintos é “julgar um livro pela capa.” Isso é significativamente diferente; seus instintos não formam uma opinião de alguém com base no estatuto social ou aparência. Muito pelo contrário, muitas vezes você pode perceber sinais de que há algo errado devido a reações de seu corpo que são emitidas muito antes de que seu cognitivo chegue a formar alguma avaliação do assunto.

3. Estou tomando as decisões corretas na minha vida?

O  seu sexto sentido pode estar te pedindo para reconsiderar onde você está na vida.  Os sinais podem ser mais sutis do que uma piscada, uma sirene vermelha ou um homem seguindo você, mas se você prestar atenção você verá que eles estão silenciosamente dizendo a você que algo está errado. Talvez você esteja indo contra o fluxo de onde você deveria ou gostaria de ir em sua carreira ou relacionamento. Muitas vezes vamos contra a corrente simplesmente porque não ouvimos nossos sinais.  O problema é que se nós não estamos no lugar certo – não seguimos nossos valores e necessidades -não somos felizes e chegamos até a adoecer.

Por que não ouvir?

4. Se você se sente confortável, apenas continue

Se é o seu trabalho, parceiro, uma decisão de vida, onde você vive ou quem são seus amigos, te fazem sentir confortável, não lute contra isso, sorria e relaxe para o fato de que você está exatamente onde deveria estar

Quando se trata de grandes decisões da vida, temos a tendência de pensar e  analisar demais. Isso só leva a confundir a situação e muitas vezes podemos tomar decisões baseadas em apenas em medos. Quando você se comporta assim, em vez de seguir o seu instinto inicial, você medita sobre as coisas e muitas vezes toma decisões baseadas no medo de tomar a decisão errada, o que, de fato, pode levá-lo a tomar a decisão errada.

5. Faça algo que te faça sentir confortável

Quando você está satisfeito com algo, quer seja o seu trabalho, um interesse musical, um hobbie ou esportes, é importante confiar em seus instistos inatos nessa área. Se você sabe que pode fazê-lo, confie no que sente e não em sua cabeça. Muitos sentimentos e sensações corretas são sufocadas pela nossa racionalidade. Olhe para os atletas; muitas vezes eles perdem totalmente seu rumo e concentração simplesmente porque sucumbem aos seus medos e inseguranças ao invés de ouvir suas habilidades.

Quem toca piano sabe que, em determinado momento, as notas fluem e a mente viaja longe do racional.

Ouvir sua voz interior pode dar algum trabalho. Afinal de contas, temos sido reprimidos de nosso estado natural há muito tempo.

A meditação é uma ótima ferramenta para reencontrar esse chamado.

“A prática da meditação lhe dará os hábitos para permitir espaço e clareza em sua vida para que você possa reconhecer seus instintos enterrados sob tudo o que pensar. Você pode melhor sua capacidade de escuta intrínseca praticando a meditação. Um estudo de 2005 descobriu que, em praticantes de meditação, as regiões do cérebro associadas com a sensibilidade, aos sinais do corpo e ao processamento sensorial tinham mais matéria cinzenta. Quanto maior a experiência de meditação, mais desenvolvidas são as regiões do cérebro. “~ Oprah.com

Vamos desfrutar de algum silêncio para que possamos ajudar essa pequena voz que está presa dentro de nós e ajudá-la a voltar à superfície. Podemos não ser capazes de provar, tocar, cheirar, ouvir ou ver o nosso sexto sentido, mas ele é o cerne de todos nós.

Por Tina Williamson, via contioutra.com - 5 instintos ou "pressentimentos" que você não deve ignorar
Traduzido e adaptado por CONTI outra.
Do original 5 Gut Instincts You Don’t Want to Ignore

8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam

8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam

A maioria das pessoas gosta de pensar que é feliz, mas no fundo, elas podem não necessariamente acreditar nisso ou se sentirem realmente felizes.

Quando você olha ao redor e vê pessoas com quem cresceu tirando o máximo de proveito da vida, enquanto você continua indo para um trabalho de que você não gosta e repetindo a mesma rotina dia após dia, é fácil se sentir menos grato pela vida que tem.

Então, quais são os segredos das pessoas felizes? O que elas fazem de diferente para tirar o máximo de proveito da vida, enquanto o resto de nós apenas observa?

1. Elas dão

Focar apenas no dinheiro é a maneira mais certa de ser infeliz. De fato, em estudos sobre a felicidade, os pesquisadores descobriram que uma vez que você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades básicas, existem apenas duas outras maneiras como que o dinheiro pode ajudá-lo. Uma delas é melhorando a sua posição social e o outra é para doar. Ao usar o seu dinheiro para ajudar aos outros, em vez de desnecessariamente amontoá-lo, as pessoas felizes se sentem como se elas estivessem fazendo uma contribuição positiva para o mundo.

2. Elas evitam o drama

Pessoas felizes tendem também a cuidar de suas próprias vidas. Enquanto outras pessoas se apegam a provocações e fofocas, as pessoas felizes optam por se concentrarem em suas próprias coisas. Elas prestam maior atenção em si mesmas e deixam que outras pessoas vivam e digam o que quiserem. Com certeza essa é uma maneira simples para maximizar a felicidade.

3. Elas são gratas

Elas não passam o tempo todo querendo o que as outras pessoas possuem ou sonhando com uma vida melhor. Em vez disso, elas reservam alguns momentos de cada dia para pensar sobre todas as coisas que elas apreciam e fazem questão de serem gratas por elas.

4. Elas olham para o lado positivo

Quando as coisas ficam difíceis, os verdadeiramente felizes são muitas vezes inabaláveis. Fixar-se em falhas e imaginar o pior cenário pode ser a opção padrão para a maioria das pessoas, mas se você realmente quiser ser feliz, você precisa ter fé no fato de que as coisas vão dar certo. Mantenha a sua perspectiva e saiba que, não importa o que aconteça, você pode voltar  atrás, recomeçar ou tentar coisas novas.

5. Elas valorizam os relacionamentos

Em vez de se concentrarem apenas no dinheiro e buscar implacavelmente a progressão na carreira, trabalhando longas horas, as pessoas mais felizes concentram mais do seu tempo em relacionamentos pessoais. No final de sua vida, você não vai se lembrar muito do tempo que você gastou no trabalho. Em vez disso, você vai valorizar as refeições em família e tempo compartilhado com os amigos. Colocar as pessoas antes do dinheiro é uma ferramenta poderosa para alcançar a felicidade.

6. Elas cultivam muitas partes diferentes de suas vidas: são resilientes

As pessoas felizes não se definem por um aspecto de suas vidas. Elas mantêm carreiras de que elas gostam, elas têm passatempos e elas adoram aprender e crescer como indivíduos. Ao prestar atenção a vários aspectos de suas vidas, as pessoas felizes não ficam sobrecarregadas quando um elemento da sua vida diária sai fora dos trilhos. Se ela levar um fora, ela ainda tem uma carreira gratificante. Se ela se lesiona e não pode jogar seu esporte favorito por um tempo, ela ainda tem amigos para sair. Não colocar todos os ovos na mesma cesta é uma chave para ser uma pessoa feliz.

7. Elas não se concentram em coisas materiais

Enquanto alguns de nós podem pensar que o shopping é uma ótima maneira de aliviar o stress e que ter coisas nos fará mais felizes, outros optam por experiências de valor. É uma delícia ter roupas novas, mas, é difícil obter o máximo de prazer de uma camisola. O que você acha de um mergulho em um recife de corais? Qual dessas histórias será mais significativa a longo prazo?

8. Elas seguem suas paixões

Finalmente, as pessoas felizes seguem suas paixões. Se elas acordarem e perceberem que estão insatisfeitas com seus trabalhos, elas não têm medo de deixá-los para perseguir algo com que elas realmente se importam. Elas assumem o risco e podem até fracassar, mas, as pessoas felizes não têm medo de colocar seu pescoço para fora e perseguir o que todo mundo está com medo de. Por isso são felizes. 🙂

Por STEVE KUX, via contioutra.com - 8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original: 8 Things Happy People Do But Rarely Talk About

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