O que acontece quando nossas emoções ficam guardadas no corpo

O que acontece quando nossas emoções ficam guardadas no corpo

Por Anne Rammi

Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project

Tradução Livre por Anne Rammi

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Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.

Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.

Chamamos de “conexão entre mente e corpo”. Essas reações são associadas com o uso da mente – através de pensamentos positivos – para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.

A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Pais ainda dizem para as crianças que “sejam valentes”, ou “engulam o choro”. Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico “não foi nada”. Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções – mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.

Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mais comuns:

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Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.

Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:

1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Perceba, não se trata de “faça exercício”. Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receber algum trabalho corporal com frequencia. Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.

3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários. Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do “não-me-toque”. Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.

Anne Rammi

Artista Plástica de Formação, comunicadora por vocação, cantora nas horas vagas e mãe em tempo integral. É produtora de conteúdo e aprendiz de Eupreendedora na Rede Ubuntu.

E se, por princípios, eu não estiver deixando a vida acontecer?

E se, por princípios, eu não estiver deixando a vida acontecer?

Por princípios…

…não aceito isso ou aquilo, não me envolvo com certos temas, não opino em algumas discussões. Por princípios entendo que sou assim e dessa forma me sinto confortável.

Até que um dia os princípios me engessam, me paralisam a ponto de só conseguir balançar a cabeça, muito embora esteja gemendo para me expressar, defender meus argumentos, fazer diferença numa determinada questão. Mas, por princípios, não devo me contaminar.

É a hora em que a consciência se apresenta e me diz claramente que eu não sou um conjunto de princípios e comportamentos, que sou livre para escolher e atuar em qualquer tema que me provoque reação. A consciência manda os princípios se calarem, ou então, mudarem, crescerem, atuarem como meios.

As certezas que crescem com a gente também envelhecem, também precisam de atualizações e novas versões que suportem a vida atual. Se os princípios não se tornam flexíveis, tendem a enferrujar e literalmente estragar no canto das certezas tolas que acumulamos vida afora.

A consciência é sutil, muitas vezes tímida…

…mas ela nos diz claramente principalmente o que estamos deixando de fazer. E nesse momento, seguir seu conselho e arrebentar o cadeado de um princípio ultrapassado, é um enorme passo na direção do senso de justiça, que também nos presenteia o conforto de argumentos justos e fortes.

Certamente a intenção da consciência não é de se rebelar contra os princípios, mas sim de não aceitar o que não cabe mais, o que impede a clara visão das coisas, o que acovarda e trava a autonomia que todos devemos ter.

Princípios são o começo das certezas, as escolhas de regras que funcionaram em uma época. Se não forem reciclados, viram preconceitos, covardias, ofensas e humilhações. É importante que se tornem meios e eficientes para que possam se converter finalmente nos fins de uma vida livre e desimpedida de respostas prontas.

Leia mais artigos de Emília Freire aqui.

O amor não é uma gaiola

O amor não é uma gaiola

O tempo é um fenômeno que muitos tentam explicar e que poucos vivenciam de fato. Eu sei disso porque já fui um desses últimos. Me importei mais com a teoria do que com a prática, mais com falar sobre amor do que fazer, mais com a aparência e menos com a essência. Já calei quando devia falar e já falei quando devia ter ficado quieto. Mas nada disso importa agora. O que pega mesmo pra mim agora é o fato de nunca ter dito o quanto você foi importante pra mim.

Nunca é tarde demais para falar sobre aquilo que realmente importa. Acho que li isso em algum lugar, e desde então a saudade se tornou martelo e o meu peito bigorna. O que importa agora é dizer que valeu a pena cada suspiro e gemido debaixo dos cobertores em dias de chuva, cada gole de cerveja tomada em copo americano, cada piadinha infame que contávamos um para o outro.

Também valeu a pena cada momento em que desafiamos o mundo com nossos sonhos,que desafiamos o tempo com nossos abraços intermináveis contra a pressa furiosa do relógio que insistia em nos dizer que precisávamos ir a algum lugar.

Valeu a pena as noites mal dormidas por conta de conversas intermináveis sobre bandas, livros, filmes, estrelas e galáxias distantes; sobre a vida, sobre a morte, sobre aliens, sobre fantasmas assombrando o corredor e sobre coisas inúteis como saber quem ganharia uma luta entre Chuck Norris e Steven Seagal (inútil porque qualquer um, menos você, sabe que o Seagal é imbatível).

Eu sei que você ainda pensa em mim quando escuta musicas hipsters (tipo bandas da Cracóvia ou da Esbórnia – país que é ligado ao continente por um istmo), certa de que eu iria tirar sarro de você por isso. Em contrapartida, você também sabe que eu ainda penso em ti quando leio Victor hugo. Não vamos conseguir nos livrar um do outro assim tão facilmente.

Nós dois sabemos bem que a vida é cheia de idas e vindas, mas é importante que você saiba que a sua vinda fez toda a diferença pra mim e que eu sei que essa ida é apenas o prólogo de uma nova chegada sua na vida de outra pessoa – uma pessoa de sorte, com certeza. Não que eu não encare isso com certa melancolia e até com algum remorso, mas é que estar com você me ensinou que o amor não é uma gaiola, mas sim uma casa grande e arejada onde as portas e janelas estão sempre destrancadas.

Nós apenas mudamos de casa, levamos nossos livros, discos e canecas para outras estantes; conhecemos paisagens de outras janelas; nos acostumamos com as infiltrações de outras paredes; aprendemos os macetes de outras portas. Isso é natural e, onde quer que você more agora, eu só quero que saiba que desejo que seja confortável e aconchegante.

É, eu fui feliz. Na verdade, ainda sou. Porque nenhuma história termina antes de rolarem os créditos… e quer saber? Talvez toda história sobre amores como esse tenham um roteiro maior e mais complexo que toda a filmografia de Godard.

Marido ilustra a vida com sua esposa por 365 dias

Marido ilustra a vida com sua esposa por 365 dias

Em 2011, o fotógrafo e ilustrador americano Curtis Wiklund decidiu fazer 365 ilustrações (uma a cada dia) para registrar a rotina com sua esposa, Jordin, e homenagear o casamento entre eles.

Diariamente, Wiklund criou desenhos dele com sua esposa em circunstâncias diferentes, explorando, com detalhes, a convivência íntima do casal.

Essa série de desenhos é resultado de um amor conjugal poderoso.

A inspiração para Wiklund criar as ilustrações veio a partir da própria esposa, que trabalhava em um projeto pessoal chamado Photo 365, que consistia em um mural de 365 fotos com temáticas diferentes.

O americano não só emprestou a ideia de Jordin, como personalizou-a com desenhos representativos das experiências diárias que compartilhou com ela.

Esses desenhos melódicos retratam, em partes, a evolução do relacionamento de casado entre Wiklund e Jordin, desde quando se conheceram até viajarem juntos, participarem de datas comemorativas e experimentarem a chegada de um bebê.

Vários amigos e familiares do casal tiveram acesso às ilustrações, e puderam testemunhar a intimidade de alguns acontecimentos marcantes na vida dos dois.

Em seu site, Wiklund escreveu:

“Durante aquele ano de 2011, muitas pessoas disseram que nos conheceram melhor através dos desenhos, pois puderam dar uma espiada em nossa vida pessoal.”

Tais ilustrações mostram que é possível, sim, encontrar amor diariamente nas coisas mais singelas possíveis.

Alguns desenhos ilustram situações simplistas, mas não menos importantes. Cada figura representa uma parte da jornada que é o casamento entre Wiklund e Jordin.

Sem dúvida, toda mulher gosta que o companheiro lembre dos momentos especiais que passaram juntos, pois essa é uma forma legítima de valorizar as memórias que ajudam a construir uma história de amor.

É comum casais comemorarem marcos históricos de seu relacionamento, fazendo homenagens especiais para celebrar o sucesso de uma empreitada. Wiklund encontrou uma forma criativa de fazer isso, ao usar a arte para eternizar o primeiro ano de seu casamento aparentemente próspero.

As ilustrações de Wiklund não são obras complexas, e mais parecem esboços do que arte final. Mas não importa a qualidade ou estética dos desenhos, e sim seu conteúdo significativamente emocional.

As imagens revelam situações corriqueiras do dia a dia de Wiklund e Jordin. Quer se trate de escovar os dentes, obter resultados de gravidez positivos, preparar o jantar, escalar montanhas ao pôr do sol, pintar paredes ou caminhar pelo parque, as ilustrações tornam memoráveis alguns momentos diversificados de casado.

Veja a seguir algumas das ilustrações:

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Pesquisa científica aponta: cuidar dos netos ajuda a prevenir a demência

Pesquisa científica aponta: cuidar dos netos ajuda a prevenir a demência

As avós e os avôs desempenham um papel fundamental no núcleo familiar,afinal, graças à sua dedicação e cuidados, dão grande apoio para as crianças e os pais. Desde sempre sabe-se que existe uma estreita relação entre os netos e os avós, especialmente quando ambos compartilham momentos incríveis durante a ausência dos pais.

Essa conexão que existe entre ambos é mais forte do que muitas pessoas imaginam, já que, além de gerar uma sensação de bem-estar, também proporciona certos benefícios à saúde de quem está envelhecendo.

Uma pesquisa recente publicada na revista da Sociedade Norte Americana da Menopausa pôde confirmar que cuidar dos netos pode ajudar a prevenir a deterioração cognitiva e doenças crônicas como o Alzheimer ou a demência senil.

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Sobre o estudo que descobriu os benefícios de cuidar dos netos

O especialista em Alzheimer e demência senil Jonathan LaPook, responsável pelo estudo, determinou que as avós recebem um importante benefício com o fato de cuidarem de seus netos, já que assim mantêm sua agilidade mental.

Para chegar a esta conclusão foram registrados dados de 186 mulheres australianas, com idades entre 57 e 68 anos, com as quais foram feitos diferentes testes de agilidade mental. Elas foram questionadas se seus filhos haviam exigido muito delas no último ano.

Das mulheres avaliadas, 120 asseguraram passar pelo menos um dia cuidando de seus netos, e foram exatamente estas as que se saíram melhor em dois dos três testes.

Esta atividade causa certa exigência física e emocional que influencia de forma positiva diferentes processos mentais, assim como várias funções do organismo que requerem uma maior atividade física.

Contudo, para que os benefícios sejam ótimos, cuidar dos netos deve ser uma atividade moderada, já que, em excesso, pode ter um efeito contrário pelo desgaste físico e o estresse que implica.

De acordo com a pesquisa, as pessoas que alegaram cuidar das crianças por cinco ou mais dias por semana tiveram resultados piores nos testes desenvolvidos para avaliar a memória e a velocidade do processo mental de trabalho.

Ainda que esse resultado não fosse esperado, foi possível determinar que quanto mais tempo as avós passavam cuidando dos netos, mais sentiam a exigência de seus filhos recair sobre eles. Portanto, as pesquisas concluíram que o humor desempenha um papel relevante nos benefícios deste hábito.

Ainda que, graças a pesquisas passadas, fosse possível examinar a relação entre a agilidade mental e as atividades sociais, esta foi a primeira vez que se concentraram nos possíveis benefícios para as mulheres adultas na pós-menopausa.

Segundo o Dr. Gass, diretor executivo da Sociedade Norte Americana da Menopausa:

“Ser avó é uma função social muito importante e comum para as mulheres após a menopausa, e por isso torna-se necessário conhecer seus efeitos sobre a saúde futura. “

O papel dos avós na vida das crianças

Para os avós, seus netos são uma fonte de satisfação porque, com exceção de casos extraordinários, não existe mais nenhuma obrigação que se tem com um filho, e só é necessário se preocupar em dar carinho e talvez alguns ensinamentos de vida.

As crianças recebem amor, diversão e uma companhia que talvez ninguém mais proporciona. Enquanto os avós conseguem relaxar se entretendo com brincadeiras e conquistas dos pequenos, esses encontram alguém que lhes passa confiança e companhia.

Contudo, tal atividade deve ter certo limite e não deve se tornar um motivo de responsabilidade para os idosos, já que, de certa forma, o excesso causa uma sensação de estresse que pode desencadear problemas de saúde a médio e longo prazo.

Existem avós e avôs comprometidos com a criação de seus netos porque desejam que seus filhos sigam adiante e cumpram com suas atividades. Porém, tanto eles quanto seus filhos devem ser conscientes da necessidade de dedicar tempo a outras atividades que gerem prazer na etapa da velhice, e que têm um papel relevante tanto na saúde física como na emocional.

E você se achando muito para mim…

E você se achando muito para mim…

E eu achando que você pouco se enxerga, nada se situa e ainda menos sabe sobre a falta que não faz.

E você que me esnoba, faz todo o esforço que pode para nos classificar em andares diferentes na pirâmide, que mostra desconforto ao se misturar, que jura para os quatro ventos que antigamente não era assim, que as pessoas conheciam os seus lugares… Você realmente se acha muito para mim. Sim, muito antiquado, muito classista, muito besta, muito realeza. Você realmente é muito para mim. Muito dispensável.

E você então, que até sente algum afeto, que me concede a honra de sua amizade, mas que só me vê quando sobra tempo, ou quando posso ser útil, ou mais, quando precisa fazer quórum nas suas imperdíveis festas e reuniões. Você se acha muito para mim. E é, muito patético.

Você, meu antigo quase ex futuro amor. Eu quis, você não quis, mas não entristeço porque você não quis. Me dá um nó no estômago de concluir que você se achou muito para mim. Poderia até ser, mas o que é um muito quando vira um nada? Sorte para você! Vá ser muito por aí.

E para você que acorda e se acha muito para os mortais que vai encontrar pelo dia e pela vida, uma dica preciosa que vale ser considerada: Quem é você na fila do pão? Pense nisso, reflita, você é muito para seu espelho, seu ego, sua vaidade e pretensa casta. Mas, naquela hora difícil que você precisa de um suporte, um abraço, uma plateia, uma paquera para aumentar a auto- estima, e até uns trocados até o final do mês, invoque a pouca gentileza que tem e realize que quem está do outro lado não é mais o seu fiel espelho, mas sim outra pessoa, que embora e felizmente não se ache muito para ninguém, está satisfeita e convive feliz com o valor que conquistou.

E você, se achando muito para mim.

Faça uma coisa boa para os outros. Vá cuidar da sua vida primeiro!

Faça uma coisa boa para os outros. Vá cuidar da sua vida primeiro!

Isso mesmo. Cuidar, tomar conta, arcar com as consequências, fazer acontecer. Encarregar-se. É disso que o mundo precisa: gente capaz de se responsabilizar por si mesma, de bancar a própria conta, assumir a própria vida em vez de abraçar o que não pode e atrapalhar mais do que acudir.

A amiga me perdoe, o amigo me desculpe, mas tem gente demais achando que vai dar jeito nas questões políticas, no problema ecológico, na camada de ozônio, na violência urbana e em toda aflição do nosso tempo sem antes resolver suas pelejas pessoais.

Não é egoísmo. Não é, não. É o mínimo de senso prático. Quem não dá jeito na própria vida não pode ajeitar a dos outros. Faz mal! Uma existência bagunçada não pode organizar nenhuma outra. Primeiro a gente arruma a nossa casa. Conserta os vazamentos, troca as lâmpadas queimadas, esfrega o chão encardido, descongela a geladeira, manda fora o que já não vale, lava, enxuga e guarda a louça, depois recebe quem quiser e puder.

Uma coisa é contribuir com a campanha do agasalho, doar o que lhe sobra, assinar uma rifa aqui e ali, fazer o que pode dessas coisas boas que deixam o dia e a consciência mais leves. Outra bem diferente é ignorar as próprias mazelas, fingir que elas não existem e embarcar na ilusão ou na mentira de que podemos esquecer nosso quintal e dar jeito no mundo. Tá aí um enorme e escandaloso equívoco.

Não é possível deixar nosso problema trancado em casa e correr para a rua decididos a resolver o aperto alheio. Nossos impasses não ficam em casa. Eles fogem e nos perseguem. Arrombam a porta, escapam pelos vãos, passam por debaixo do portão e vêm junto. No fim, de algum jeito levamos para o outro mais um inconveniente. O nosso.

Protelados, nossos abacaxis florescem em hortas infinitas dentro de nós. Multiplicam-se em pomares robustos, brigando por pedaços de terra com caquis que amarram na boca e limões azedos, rodeados por cercas enormes, tomadas de pepinos e abobrinhas de todas as classes. Não se pode lhes dar as costas, não se deve oferecê-los às visitas nem muito menos passá-los adiante para que os outros os descasquem por nós ou, quem sabe, nos ajudem a esquecê-los até que eles apodreçam ou explodam na próxima hecatombe.

É preciso cuidar da terra, machucar as mãos na enxada, carpir o mato, podar os galhos, mandar os abacaxis, caquis, limões, pepinos, abobrinhas e afins a destino certo. Antes de tratar do outro é melhor dar um jeito em nossas próprias questões.

No mau sentido, cuidar da vida alheia é um péssimo hábito. Perseguir os passos do outro, julgar, desdenhar, invejar suas conquistas sempre serão gestos horríveis. Já no bom sentido, cuidar do outro carece primeiro estar em condições de fazê-lo.

Quem não sabe nadar não pode pular na água e socorrer alguém que se afoga. É melhor correr e chamar um salva-vidas. Desprezar essa regra nunca vai dar em boa coisa, mesmo com toda a boa intenção do mundo. Porque você sabe: de boa intenção o inferno sempre foi cheio.

Não se faça em pedaços para manter os outros completos

Não se faça em pedaços para manter os outros completos

Por Raquel Brito

Frequentemente nos quebramos em pedaços para manter outras pessoas completas, para não abrir feridas ou não deixar que doam nelas aquelas feridas que já têm. Fazemos isso sem nos darmos conta ou, ao menos, sem darmos importância a isso.

Quando nos acostumamos a dar sem receber acabamos sentindo que dedicar-nos a nós mesmos é algo egoísta, mas nada mais longe da verdade. A troca é essencial em toda relação e toda pessoa precisa dela sendo um ser emocional.

Amar a nós mesmos é algo que devemos cultivar todos os dias para nos manter completos. Porque quando estamos despedaçados uma consequência direta é o sofrimento, e esta não deixa darmos o melhor de nós mesmos.

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Quando ficamos em pedaços?

– Ficamos em pedaços quando deixamos de cuidar de nós.
– Ficamos em pedaços quando evitamos fazer aquilo que gostamos.
– Nos despedaçamos quando deixamos de cultivar nossa felicidade ou quando postergamos nossos interesses.
– Nos partimos em pedaços quando não nos escutamos nem nos prestamos ajuda.
– Nos partimos em pedaços quando priorizamos as necessidades dos outros e não prestamos atenção às nossas.
-Quando queremos ser perfeitos e deixamos de ser nós mesmos.
-Quando tentamos agradar e maquiar nossa realidade ou nossa opinião.

-Quando nos esquecemos do que precisamos e nos obrigamos a passar na frente de nossas necessidades os desejos dos outros.
-Quando transformamos o sacrifício em obrigação.
-Quando achamos que somos pessoas ruins porque nos afastamos de um ambiente que nos faz mal para respirar aliviados.
-Quando cedemos a chantagens emocionais e favores que impedem nosso próprio crescimento.
-Quando sacrificamos nosso bem-estar e nos deixamos levar pela inércia de quem nos acompanha mas nos atrasa, deixando de lado o que nos agrada para fazer com que os outros se sintam bem.
É complicado sim, por isso devemos optar pelo equilíbrio entre as paixões, o cuidado e a dedicação a si mesmo e ao outro. Se assim fizermos, viveremos deliciosamente contemplando nossa essência plena, sem exceções ou poréns.

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Às vezes devemos esquecer o que sentimos para lembrar o que merecemos

Quando não temos reciprocidade estamos sendo agressivos com o princípio do equilíbrio, que devemos manter sempre para termos sucesso em nos mantermos completos e não nos despedaçarmos.

Devemos lembrar que as relações afetivas não são uma mera interação, mas exigem uma troca equilibrada e satisfatória que faça sentido quando colocada na nossa balança social e afetiva.

Ou seja, não podemos fazer de nossas relações apenas oportunidades de “dar”, mas também devemos procurar que haja um equilíbrio com o “receber”. Isso não é egoísta nem mesquinho, mas sim enriquecedor.

Quem dá tudo em primeiro pessoa, quem se oferece inteiramente aos outros, não recebe nada em troca e não trabalha em si mesmo, termina sentindo-se vazio e machucado. Não podemos deixar de lado nossa autoestima para procurar a felicidade alheia, pois acabamos sendo vítimas da nossa própria atitude.

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Só jogando com o interesse pessoal e o alheio podemos cultivar nosso próprio desenvolvimento sem deixar de lado o outro. Ou seja, mantendo a balança equilibrada, numa linha reta e perfeita.

Dar e receber são partes de um todo. Quando alcançado, esse todo nos faz sentir capazes de amar e merecedores de amor e reconhecimento. Baseando-se nisso devemos ser capazes de:

  • Manter nossos direitos: pode ser que em algum momento haja algo que não nos fará bem ou que simplesmente não nos agradará fazer. Nesse momento devemos fazer valer nosso direito de manter nosso próprio espaço.
  • Cultivar nossos interesses e passatempos: esta é a base para a satisfação, para a felicidade e para o crescimento pessoal. É importante que não deixemos de nos cuidar e de dar alimento aos nossos desejos.

Lembre-se de que as grandes mudanças sempre vêm acompanhadas de algumas dificuldades. Ainda que a mudança doa e seja incômoda, a melhora gradual lhe mostrará que longe de ser um fim, é a oportunidade do início de um grande momento emocional.

Filme “O Segredo dos seus olhos”: e a tridimensionalidade da profundidade humana

Filme “O Segredo dos seus olhos”: e a tridimensionalidade da profundidade humana

Por 

O segredo dos seus olhos é uma narrativa que te transporta para a tela, e sem precisar dos recursos tecnológicos de 3D. Ainda que se trate de um filme de 2009, eu não assisti um a altura da profundidade com que consegue tratar tantos temas da humanidade. Afinal, um filme que consegue abordar drama, romance, suspense, ação pode ser considerado no mínimo genial e admirável. Caso eu pudesse resumir em uma frase esse filme, seria: exitem filmes que não cabem muitas explicações, apenas assistir: Esse é um. Mas como sou fascinada por ele, fiz este texto.

Minha proposta é trazer essa originalidade do filme, ou seja, e tentar transportá-los para o mesmo. Para aquele que viram relembrarem e aqueles que não, desejarem vê-lo. Primeiro bom dizer que trata-se de um filme argentino, que foi ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2010, e dirigido com maestria por Juan José Campanella. Composto por um elenco de autores também merecedores da premiação.

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A história envolve passado e presente: os anos de 1999 e 1974 (período muito conturbado e de violência). Benjamin Espósito (interpretado pelo brilhante ator Ricardo Darín), que havia se aposentado do cargo de oficial de justiça de um tribunal penal, por isso passa a ter bastante tempo livre, e se dedica a escrever um livro. O mesmo tem como tema um crime ocorrido em 1974, mas que nunca lhe saiu da cabeça, pois foi um crime hediondo, um violento caso de estupro e homicídio de uma jovem mulher, que havia se casado no início do ano de 1974 com o bancário Ricardo Morales (Pablo Rago). Eram, assim um casal apaixonado e feliz, interrompidos brutalmente pelo crime sob investigação. Para isso ele vai ao Tribunal pedir opiniões de uma velha amiga, Irene Menéndez, interpretada por Soledad Villamil, que já está casada e com filhos. E já que o filme trata de segredo de olhares, logo percebemos entres os olhares de ambos, e possivelmente uma paixão, que detalho melhor daqui a pouco.

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Ricardo pergunta para Benjamin qual seria a pena do assassino? Em resposta, ele explica que a pena para violação seguida de morte era prisão perpétua, pois na Argentina não havia pena de morte.Mas Ricardo diz era contra a pena de morte, pois seria uma morte rápida e pouco dolorida, e isso não traria justiça ao sofrimento de sua mulher.

Após essa cena, Benjamin observa o álbum de foto do casal. Nesse meio tempo, ele percebe que há um homem estava sempre com os olhos direcionados para a vítima. Através do olhar, ou seja, da maneira como ele encarava a vítima – descrito por ele como um “olhar de adoração” – Benjamim descobriu que (…segredo para os que não assistiram), seria o possível responsável pelo assassinato? O segredo do olhar, que pode revelar aquilo que as imagens ou as palavras tentam esconder. Como ele novamente refere, “Os olhos falam”. Neste momento: Quem é o assassino? Onde ele está? E o que acontecerá com ele? Nessa altura o que o telespectador deseja que aconteça? Há justiça? E a trama de grande tensão do filme se desenvolve neste sentido.

Agora sobre a paixão entre Benjamin e Irene, vivida de maneira platônica, nos diálogos, cenas e olhares entre ambos é de uma interpretação de incrível sensibilidade e talento dos atores. Cabe a Benjamin decidir o próprio destino! Será ele capaz de criar coragem para viver a sua própria paixão — a paixão por Irene? A paixão que ele não pode mudar mesmo após 25 anos de espera. É possível trocar de paixão? O filme vai além…e fala do vazio da vida sem alguma paixão. São realmente cenas tocantes! Que ainda fico pensando e me pergunto, retomando o que já disse, cadê o Oscar para eles? Mas como o filme aponta em um dos vários momentos de profunda reflexão na narrativa: “Pare de pensar, senão você fica com vários passados e nenhum futuro…”

contioutra.com - Filme "O Segredo dos seus olhos": e a tridimensionalidade da profundidade humanaAlém disso, é preciso falar sobre a direção fotográfica incrível do filme, feita por Felix Monti (argentino, mas nascido no Brasil) que também nos faz entrar no filme, sentir aquele espaço e participar da trama. Realizou, dito por muitos críticos, uma das cenas mais memoráveis do cinema, com um plano-sequência (filmagem de uma cena continua sem cortes) de uma duração longa em que acompanhamos um estádio de futebol (outra paixão bem colocada no enredo!). Estádio lotado segue até a arquibancada encontrando os protagonistas e sequenciando para com uma perseguição ao suspeito!

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Juan José Campanella, e todo elenco do filme, nos presenteia com um mosaico de sentimentos que tornam a o segredo de seus olhos indiscutivelmente tridimensional, o espectador se sente no filme. Ao ver a emoção nos olhos dos personagens nos transportamos para dentro da tela.

 

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Quanto a cenas finais, bom, apenas digo isso: ainda é muito vivida na minha memória, de me arrepiar ao relembrar, como se tivesse visto ontem…e mesmo diante das últimas cenas, em relação ao que aconteceu com o assassino, garanto, você ainda será surpreendido nesta trama que consegue compor segredos que hipnotiza os olhos de quem vê, e realmente sente as emoções da cena!

Como eu disse, o filme que não cabe muitas explicações, mas tentei trazê-las para que possam apreciar uma das “obras primas” do cinema….sem mais, apenas assistam! Ou revejam!

O mundo precisa de pessoas inúteis

O mundo precisa de pessoas inúteis

Vivemos em um mundo em que tudo deve seguir uma forma e uma métrica. Tudo deve seguir ditames matemáticos e ser valorado. Todas as coisas que não podem ser valoradas, isto é, que não possuem uma utilidade clara, são desprezadas da vida. Esse utilitarismo cartesiano capitalista transforma a vida em uma grande linha de produção, em que todas as coisas que fazemos devem obrigatoriamente servir para alguma coisa.

Em outras palavras, você deve ser útil. Sendo assim, coisas que não possuem uma utilidade clara, como, por exemplo, a poesia, devem ser necessariamente descartadas da vida, já que somente aquilo que é proeminentemente útil possui valor. Diante disso, declaro a minha insatisfação e meu desejo de ter um mundo de pessoas inúteis.

De que me adianta viver sem poder ter uma boa conversa, daquelas que vão desde os assuntos mais mundanos e triviais aos mais existencialistas e melancólicos? Nada de conversas protocolares e com uma utilidade, falo de palavras despretensiosas e, ao mesmo tempo, sinuosas. Um papo sereno, que vem de mansinho, que bate à porta e quer ficar.

De que me adianta viver sem poesia? A poesia é o que me faz diferente, é o que me torna único, é o que me faz sonhar e ter essa incessante vontade de dobrar a realidade. É o que me dá imaginação para sempre ter uma boa história para contar, para deixar alguém com a orelha em pé e um sorriso no rosto. É o que me faz chorar, porque as lágrimas são a aquarela da alma e uma vida sem lágrimas é uma vida sem cor.

De que me adianta viver sem abraços quentes e apertados? Sem o afago sincero, sem o olhar silencioso que fala. Sem a coragem alucinante para amar, sem o soluço de um coração partido, sem a gagueira que insiste em querer dizer palavras que só se entendem com o coração.

De que me adianta viver sem música? Sem ouvir o canto dos pássaros que anunciam a aurora que nasce? Sem ouvir o som das folhas que balançam sempre que há um vento mais forte que a corta como um sinal de vitalidade? Sem o som das ondas que arrebentam perto da praia em um início e fim de imensidão?

De que me adianta viver sem a coragem, para me equilibrar no fio da navalha? Sem o medo da morte que me faz sempre querer viver? Sem a saudade que me faz querer estar junto? Sem o desenho de uma criança? Sem olhar para as nuvens, os desenhos de Deus?

De que me adianta viver sem a inutilidade, sem as gratuidades, sem as façanhas lúdicas, sem a ternura que canta para acalmar a ansiedade que não quer se dobrar ao tempo? De que me adiante ter tudo que possui um valor, que pode ser comprado e ser vendido, mas não pode ser guardado?

Eu quero uma vida importante e isso só é possível quando estamos atentos para guardar todos os momentos que vêm depressa e logo se vão, em coisas pequenas manifestas na grandiosidade de felicidades invadidas por uma inutilidade vã. Eu quero ser inútil, para não perder o dom de chorar e de ter cores sempre vivas para pintar sonhos. O mundo não precisa de mais etiquetas marcando preços. O mundo precisa de pessoas inúteis.

Imagem de capa: SPITZWEG, Carl – O poeta pobre, 1839

 

11 filmes sobre as marcas de quem sofreu abuso físico e/ou psicológico desde a infância.

11 filmes sobre as marcas de quem sofreu abuso físico e/ou psicológico desde a infância.

Por Marcela Alice Bianco

Esta é uma lista que, definitivamente, não gostaria de fazer dado a brutalidade e tristeza deste tema que nos toca profundamente a alma. Os abusos e violências físicas e/ou psicológicas contra meninas, meninos, homens ou mulheres, contidos nestes filmes nos levam a refletir como esses traumas podem ser devastadores para a personalidade do abusado. Muitos deles são baseados em fatos reais e outros revelam com muita veracidade a realidade de quem já passou por uma situação de violência sexual e psicológica. Os caminhos encontrados pelas vítimas são diversos, mas gostaria de frisar aqui a importância do suporte social que recebem, da ressignificação do amor e do desenvolvimento da resiliência como caminhos essenciais para a superação.

1- Preciosa

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Sinopse: 1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo’Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de “Mongo”, por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá, Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação. EUA, 2010.

2- Sobre meninos e lobos

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Sinopse: Após a filha de Jimmy Marcus (Sean Penn) ser encontrada morta, Sean Devine (Kevin Bacon), seu amigo de infância, é encarregado de investigar o caso. As investigações de Sean o fazem reencontrar um mundo de violência e dor, que ele acreditava ter deixado para trás, além de colocá-lo em rota de colisão com o próprio Jimmy, que deseja resolver o crime de forma brutal. Há ainda Dave Boyle (Tim Robbins), que guarda um segredo do passado que nem mesmo sua esposa conhece. A caçada ao assassino faz com que o trio tenha que reencontrar fatos marcantes do passado, os quais eles preferiam que ficassem esquecidos para sempre. EUA, Austrália, 2003.

3- Fita Branca

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Sinopse: Em um vilarejo no norte da Alemanha (1913) vivem as crianças e adolescentes de um coral, dirigido por um professor primário (Christian Friedel). O estranho acidente com o médico (Rainer Bock), cujo cavalo tropeça em um arame afiado, faz com que uma busca pelo responsável seja realizada. Logo outros estranhos eventos ocorrem, levantando um clima de desconfiança geral. França, Itália, Áustria, Alemanha, 2010.

4- Meninos não choram

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Saiba como Teena Brandon se tornou Brandon Teena e passou a reivindicar uma nova identidade, masculina, numa cidade rural de Falls City, Nebraska. Brandon inicialmente consegue criar uma imagem masculinizada de si mesma, se apaixonando pela garota com quem sai, Lana, e se tornando amigo de John e Tom. Entretanto, quando a identidade sexual de Brandon vem público, a revelação ativa uma espiral crescente de violência na cidade.EUA, 2000.

5- Má educação

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Madri, 1980. Enrique Goded (Fele Martínez) é um cineasta que passa por um bloqueio criativo e está tendo problemas em elaborar um novo projeto. É quando se aproxima dele um ator que procura trabalho, se identificando como Ignacio Rodriguez (Gael García Bernal), que foi o amigo mais íntimo de Enrique e também o primeiro amor da sua vida, quando ainda eram garotos e estudavam no mesmo colégio. Goded recebe do antigo amigo um roteiro entitulado “A Visita”, que parcialmente foi elaborado com experiências de vida que ambos tiveram. Goded lê o roteiro com profundo interesse. Este relata as fortes tendências de pedofilia que tinha um professor de literatura deles, o padre Manolo (Daniel Giménez Cacho), que vendo Ignacio e Enrique em atitude suspeita diz que vai expulsar Enrique. Ignacio, sabendo que Manolo era apaixonado por ele, diz que fará qualquer coisa se ele não expulsar Enrique. Então Manolo promete e molesta Ignacio, mas não cumpre a promessa e expulsa Enrique. Goded decide usar a história como base do seu próximo filme e, por causa de um isqueiro, vai até a casa de Ignacio e constata uma verdade surpreendente. Espanha, 2004.

6- A cor púrpura

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La couleur pourpre (The Color Purple), un film de Steven Spielberg (Etats-Unis, 1995)

Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, e é doada à “Mister” (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas, primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece. EUA, 1986.

7- 3096 dias de cativeiro

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O filme é baseado na história real de Natascha Kampusch, que foi raptada e mantida em cativeiro entre os anos de 1998 e 2006. Capturada em uma rua de Viena aos dez anos, o longa narra sua vida ainda em liberdade, passando pelo período de isolamento completo do mundo exterior, onde sofreu abusos físicos e psicológicos, até o momento de sua fuga e readaptação a vida em sociedade.  Alemanha, 2013.

8- Oranges and Sunshine

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A história verídica de Margaret Humphreys (Emily Watson), uma assistente social de Nottingham (Reino Unido) que descobriu um dos maiores escândalos sociais dos últimos anos no Reino Unido. O filme aborda uma espécie de tráfico de crianças pobres que ocorreu na Inglaterra em direção a países como a Austrália. Para muitas crianças, aquela estava destinada a ser uma vida de horrendos abusos físicos e sexuais, longe de tudo que elas haviam conhecido. Austrália, Reino Unido, 2010.

9- Anjos do Sol

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Anjos do Sol conta a saga da menina chamada Maria, de quase doze anos, que no verão de 2002 é vendida pela família, que vive no interior do Maranhão, a um recrutador de prostitutas, imaginando que a garota estaria indo viver em um local melhor que vivia, pois não sabiam que se tratava exatamente o recrutamento. Depois de ser comprada em um leilão de meninas virgens, Maria é enviada para um prostíbulo localizado numa pequena cidade, vizinha a um garimpo, na floresta amazônica. Após meses sofrendo abusos, Maria consegue fugir e atravessa o Brasil na carona de caminhões. Ao chegar ao seu novo destino, o Rio de Janeiro, a prostituição se coloca novamente no seu caminho e suas atitudes, frente aos novos desafios, se tornam inesperadas e surpreendente. Brasil, 2006.

10- A ira de um anjo

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O filme é baseado na história real de Beth Thomas, uma criança que foi severamente abusada sexualmente e apresentou comportamentos violentos, conforme mostra o documentário. O vídeo retrata alguns trechos do processo terapêutico real e alguns depoimentos, da criança em duas fases, dos pais e do terapeuta. No filme, a trama aborda um drama familiar, focando na menina de 07 anos que foi adotada junto ao irmão por uma família bem-sucedida e até então feliz. Problemas começam a aparecer com o estranho comportamento da menina, que consegue influenciar maleficamente o irmãozinho, manipular os adultos ao seu redor, mostrando um lado violento e negro de sua personalidade. O casal imagina então que isso se deve ao passado desconhecido dessa criança, antes de desistir da adoção, os pais vão buscar respostas na história de vida da criança. As angústias vividas por esses pais, que se esforçam imensamente para amar essa menina apesar de se comportamento, são retratadas no filme. EUA, 1992.

11- Marcas do silêncio

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História de uma garota que é abusada sexualmente pelo padrasto (Ron Eldard). Sua mãe (Jennifer Jason Leigh), com medo de perder o marido, terá de optar entre o amor pela filha e a necessidade de um marido. Baseado no best-seller autobiográfico de Dorothy Allison. EUA, 1996

*sinopses: www.wikipedia.com e www.adorocinema.com

Banksy: 50 obras de arte polêmicas e famosas

Banksy: 50 obras de arte polêmicas e famosas

Banksy, o artista inglês icônico e anônimo, possui uma grande variedade de obras de arte com mensagens sociais poderosas e um tanto polêmicas.

Seu amplo portfólio de pinturas e desenhos é proporcional à grandeza de seu nome no mundo artístico.

Influência para milhares de artistas ao redor do mundo, ele não faz questão de aparecer em público por razões de privacidade, mas está sempre presente nas ruas através de sua arte.

O polêmico artista inglês iniciou sua trajetória artística no início da década de 90, na pacata cidade de Bristol. Desde então, sua figura é representada em museus, congressos e feiras de arte, embora ele mesmo nunca tenha participado pessoalmente de qualquer evento desse tipo.

Preocupado em manter-se longe dos holofotes, ele cria sua arte atrás dos bastidores, no escuro e sozinho, pois assim é mais valorizado: em anonimato.

Muitos de seus fãs expressam o desejo de conhecê-lo, mas outros simplesmente aceitam o fato de que a identidade de Banksy é um mistério muito bem encoberto e improvável de ser desvendado.

Não é preciso conhecer um artista para apreciar suas obras de arte, gostar de seu estilo e compactuar de suas ideias.

Quanto ao conteúdo dos trabalhos de Banksy, todo ele é expresso a partir de uma crítica social sobre algum aspecto de injustiça, desigualdade ou opressão no mundo. Ativista político, crítico social, porta-voz contra a violência e o terrorismo. São muitos os papéis que Banksy assume no cumprimento de suas funções.

Ele já foi procurado pela polícia de vários estados e países, mas nunca incriminado. Sua arte de guerrilha é, na verdade, um contra-ataque às intempéries da sociedade. Banksy não chega a ser um fora da lei; é apenas um artista revoltado que faz parte de um movimento reacionário. Muitos estão junto dele nessa causa.

Os temas abordados pelo artista são política, filosofia, socialismo, terrorismo, sexualidade e outros derivados. Nas 50 obras de Banksy a seguir, pode-se notar algumas abordagens interessantes sobre esses temas em geral. Veja:

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18 filmes que ninguém me pediu pra indicar, mas que eu indiquei mesmo assim.

18 filmes que ninguém me pediu pra indicar, mas que eu indiquei mesmo assim.

Saudações, pequeno gafanhoto! Cá estamos, em nossa primeira lista juntos. Afinal, quem não gosta de listas, né não?

De cara já aviso que não tem Spielberg, não tem Tarantino, nem Tarkovski (quem sabe na próxima). Também não tem sinopses relevantes, muito menos análises profundas, fundamentadas em correntes teóricas labirínticas.

O que compartilho aqui são alguns dos filmes que de alguma forma mexeram comigo e com os quais aprendi importantes lições: não mexer com velhinhos invocados, não fazer inimizade com uma baleia do tamanho de uma ilha e não puxar conversa com um bode preto foram algumas delas.

O negócio aqui é dar diretas e sem frescuras. Eu tô ligado que gosto é como o olho que nada vê: todo mundo tem o seu – a metáfora ficou bem esquisita, admito, mas é bem por aí mesmo. Então, antes de criticar o amiguinho, seja boa praça e bora trocar figurinhas e referências.

5 Filmes que provam que o mar é cabuloso.

1. Mestre dos Mares

Tenho uma confissão a fazer: eu sou fissurado em qualquer coisa com tema náutico. Roupas, bebidas, tatuagens, mulheres com tatuagens náuticas e, claro, barcos. Por conta disso, filmes com temas marítimos precisavam estar nesta lista. Principalmente os que envolvem tretas.
No caso deste, a treta é pessoal. Um navio que caça o outro depois de quase ter ido a pique em um embate no Cabo Horn.

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2. A Ilha da Garganta Cortada

Primeiro filme de pirata que vi na vida e até me pergunto por que gosto dele. Mas basta começar a assistir e todas as perguntas chatas sobre produção, roteiro e bilheteria vão embora.

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3. Piratas

E por falar em filme de pirata, vamos ao melhor de todos eles. Nada de Piratas do Caribe. Roman Polanski zerou o cinema no estilo mandrião com esta obra. Reza a lenda que ele é o percursor do gênero de aventura que consagrou o bonitão Johnny Depp.
Ou seja, tá esperando o quê pra a pipoca e o rum? Corre, fi!

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4. A Vida Marinha com Steve Zissou

Steve Zissou é oceanógrafo e ele está puto. Uma estranha criatura marinha, conhecida apenas por ele, matou seu amigo e ele quer vingança e, se possível, salvar também sua carreira de cineasta. Se a tal criatura é real ou não, pouco importa. A grande sacada do filme é sua construção visual, já que é de Wes Anderson que estamos falando.

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5. Moby Dick

Cenas lindas, um maluco com o rosto todo tatuado, arpões, velas enormes, japonas, tempestade, um capitão vingativo e sanguinário, uma baleia enorme e furiosa. Tudo isso em um roteiro escrito por Ray Brandbury.
Não, não pode substituir pelos péssimos remakes. Assista e veja como é que se faz uma adaptação foda de um livro mais foda ainda.

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5 Filmes marcha lenta que valem a pena ver até o fim

1. A Bruxa

Talvez você já tenha ouvido falar de muita gente que se decepcionou com este filme porque esperava ter um infarto de medo com algum demônio saltando da tela. Não, não tem mesmo. Você é consumido aos pouquinhos e quando menos espera, PAH!, já está envolto pela atmosfera densa que cerca os personagens.
Uma puta filme pra quem quer fugir dos clichês das grandes produções.

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2. Mil Vezes Boa Noite

Uma fotógrafa invocada disposta a sacudir a sua, a minha, a nossa consciência sobre os problemas da guerra nos lugares mais inóspitos do planeta. Seria tudo lindo se sua obstinação não começasse a arruinar a relação dela com o marido e as filhas.
Até onde nossos ideais são prioridades? Um filme muito bem construído em cima de uma história tocante.

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3. Leviatã

Não é só a literatura russa que é cheia de fatalismo, melancolia e profundidade. O cinema deles também é assim.
Um pai de família move céus e terras pra tentar evitar que um prefeito pilantra ponha abaixo o seu lar, a sua fortaleza, o seu castelo, o seu… ah, vocês já entenderam. Um relato triste de uma luta árdua, que mostra a importância da paciência e perseverança – virtude que anda um tanto em falta atualmente.

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4. A Árvore da Vida

A aura mística e religiosa que envolvem os filmes de Malick, verdadeiro herdeiro do cinema de Tarkovski, atingem o ápice nessa obra-prima do cinema. Abordando a distinção entre Natureza e Graça, tema recorrente na filosofia medieval cristã, que passa por pensadores como Santo Agostinho e Blaise Pascal, “A Árvore da Vida”, com seus silêncios que preenchem quase todo o filme, sua estrutura poética e profundidade, é uma verdadeira obra de arte.

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5. Interestelar

Depois de assistir a isto, você nunca mais verá de viagem espacial com os mesmos olhos. O final irá fazer valer a pena todas as caras de paisagem que você fizer durante as explicações científicas e equações matemáticas que mais parecem uma cópia de receita de bolo de fubá em escrita cuneiforme dos sumérios.

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4 Filmes com tiro, porrada e bomba

1. Gran Torino

Pensa num velho ranzinza e cheio de manias. Pois é, poderia ser o meu ou o seu avô, se não fosse ele o grande, o descaralhante, o incomparável Clint Fucking Eastwood, que vai ensinar a um bando de pivete do seu bairro que nunca, em hipótese alguma, se deve mexer com um tiozão que tenha:
1. Armas
2. Um possante envenenado
3. Muito Sangue no zóio.

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2. Baahubali: The Beginning

Esqueça tudo o que você sabe ou pensava saber sobre Bollywood. Chama o bróder, a mina, a mãe, o catioro e divirta-se com este verdadeiro blockbuster da Índia, com direito a tretas épicas entre exércitos enormes, chuvas de flechas e uma caralhada de efeitos especiais.

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3. O Matador

Mano do céu, como eu amava os filmes da Sessão Kickboxer da Bandeirantes. Era muito sangue, muito tiro, muita espada, às vezes até muita espada e tiro e muito asiático, sempre. Era o delírio das minhas tardes, quando eu podia sair por aí dando bica na bunda dos colegas, fingindo ser o Jet li.
Este filme do John Woo batia cartão lá. Violento? Muito, mas também conta uma história de redenção no melhor estilo faroeste da China.

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4. Os Aventureiros do Bairro Proibido

Na boa, este é pra aplaudir de pé. Classiqueira da Sessão da Tarde que fazia todo mundo querer sair por aí em busca de passagens secretas. Enredo? Um caminhoneiro Badass Motherfucker que vai resgatar a namorada de um camarada que foi sequestrada por um mago bolado que se esconde em um bairro secreto e que tem como segurança pessoal ninguém menos que o Raiden do Mortal Kombat. Ufa.
Precisa dizer mais?

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4 Filmes pra assistir e dizer que tem um cisco no seu olho

1. 50%

História de uma amizade que vai além de qualquer dificuldade. Nada de comiseração, o jeito que estes dois parceiros lidam com as dificuldades impostas por uma doença grave é simples e linda. Camaradagem sincera e comovente e sem os clichês habituais.

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2. Lembranças

Robert Pattinson vive um jovem que degringolou na vida depois da morte do irmão mais velho. Daí, vira aquela coisa convencional de mocinho que conhece a mocinha pelo motivo errado (sempre uma aposta besta) e coisa e tal, mas o final pega de surpresa e faz a gente esquecer a sensação de já ter visto o filme antes.
Conclusão: surpresa e algumas gotas de suor nos olhos.

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3. Estou Aqui

Fãs de Her, preparem-se! Este curta-metragem de Spike Jonze poderia ser um grande clichê nerd… mas não é.
Dois robôs apaixonados encarando situações que vão do inusitado ao triste num piscar de olhos. Se você ainda não viu e quer ver, graças ao santo YouTube, você pode assistir na íntegra.

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4. Toy Story 3

Chorei como se estivesse passeando em um campo de cebolas. Crescemos junto com o Andy, acompanhamos, mesmo que um pouco distantes, o processo de amadurecimento que transformou o moleque em um universitário que precisa partir e deixar seus amigos de plástico.
Metáfora da vida de cada um de nós, do nosso crescimento e da importância de seguir adiante.
E assim chegamos ao fim, pessoal. Gostou? Nem tanto. Como eu falei ante, o lance é trocar figurinhas. Coloca aí a tua lista pra gente ver e bora ser feliz, minha gente!

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Quem bebe vinho possui QI mais alto, segundo estudo.

Quem bebe vinho possui QI mais alto, segundo estudo.

Um estudo feito nos EUA comparou os hábitos de jovens que bebiam vinho regularmente com os que não tomavam e traçou uma relação entre consumo de bebida e inteligência.

Essa pesquisa foi realizada pela Universidade de Indiana nos Estados Unidos e analisou os hábitos dos jovens e traçou um perfil dos grupos de acordo com o consumo. Essa pesquisa comparou consumidores de vinho com apreciadores de cerveja e abstêmios, ou seja, pessoas que não ingerem nada de bebida alcoólica. O resultado desse estudo mostrou que os consumidores de vinho apresentavam níveis de Q.I. (Quocientes de Inteligência) mais altos, possuíam superiores níveis de instrução e, por isso, eram as pessoas mais saudáveis do grupo.

“As pessoas com alto Q.I, pertencentes a um nível socioeconômico mais alto e que têm boa instrução são geralmente mais saudáveis do que aquelas que não possuem essas características”, disse June Reinisch, líder do estudo.

Quem aí concorda com a pesquisa?

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