Ter sobrinhos é um super luxo

Ter sobrinhos é um super luxo

Dizem que quando tudo passa, fica o que é realmente importante: a família. Maior ou menor, com problemas ou sem eles, todas as pessoas recorrem a alguém da sua família quando realmente precisam de intimidade, cura e um pouco de refúgio. Neste artigo vamos falar sobre o luxo de ter sobrinhos.

Esta é uma sorte que nem todas as pessoas podem aproveitar por diversas razões, mas é preciso apontar que nem todas as famílias são de sangue e muita gente faz de pessoas chegadas e amigos a sua própria família, porque encontraram neles o respeito e a compreensão que a sua família biológica lhes negou.

Tenha você a família que tiver, vê-la crescer é uma das coisas mais fascinantes que você pode experimentar nesta vida. Ver como uma nova geração vai colocando tudo de pernas para o ar com a sua alegria e inocência é algo contagiante para pais, tios e avós.

Muitas vezes o papel dos tios não é bem apontado e reconhecido, mas o fato é que entre sobrinhos e tios estabelece-se uma relação especial, com características que merecem ser explicadas. Porque ter sobrinhos é um super luxo que poucas vezes a vida lhe dará com tanta generosidade.

Você aprende o que significa cuidar de uma criança

As primeiras fraldas, os primeiros choros incontroláveis e os primeiros sintomas de pânico ao achar que fez algo errado. A tensão de pegar nos seus braços o que para o seu irmão ou irmã é o maior tesouro do mundo. Para você, tudo isso é um grande aprendizado.

A primeira vez que você pega o seu sobrinho nos braços sente como toda a força e o carinho que provêm da sua família se materializaram nesse pequeno ser que não poderia ser mais perfeito

contioutra.com - Ter sobrinhos é um super luxo

Sempre com responsabilidade, cada vez você assume mais tempo de cuidado do seu sobrinho e percebe que o pânico e o medo não são bons conselheiros. Você vai pegando prática na arte de proteger, de dar carinho, e de sentir amor sem esperar nada em troca, porque só a sua presença já supre tudo: sono, exigências e a sua roupa manchada de diversas substâncias multicoloridas.

Proporciona um alívio aos seus irmãos

Quando você se dá conta da responsabilidade tão grande que é passar uma horas com seu sobrinho, automaticamente você começa a sentir empatia por tudo o que seu irmão ou irmã deve estar passando .

No caso de ser a sua irmã a que tenha passado por uma gravidez e parto com tudo o que isso implica, você verá como a prudência e a compreensão são as melhores formas de estabelecer uma boa relação entre todos.

 

Com a sua presença você presenteia horas de sono, banhos tranquilos e momentos de casal, em troca de passar mais tempo com esse pequeno ser que está revolucionando a vida de todo mundo.No fim das contas, levá-lo para passear no seu carrinho, mostrar-lhe as suas compras sempre com uma aprovação no seu rosto e ver como brinca e se surpreende com os pombos, não parece um favor tão pesado.

Eles crescem em estatura e você em grandiosidade

A posição de toda “titia ou titio” é bastante confortável. Você desfruta de todas as vantagens do seu sobrinho sem ser você o responsável principal da sua criação. Mas isso nunca é censurável, todos sabem disso e você também, de modo que normalmente desfrutar dessa situação de vantagem é o melhor que você pode fazer.

Só uma tia pode abraçar como uma mãe, aconselhar como uma amiga, mimar como uma avó e guardar segredos como uma irmã.

É aí que você aprecia quão importantes vocês podem ser um para o outro, quando se estabelece uma relação de cuidado que segue as normas dos pais, mas criando um novo vínculo entre vocês.

Você volta à sua infância

contioutra.com - Ter sobrinhos é um super luxo

Os pais se preocupam em inculcar certos valores e disciplina a seus filhos que toda a família deve respeitar, para assim reforçar a sua autoridade e por sua vez reforçar o sistema de regras da própria criança.

Quando você se ocupa do seu sobrinho, é consciente de que tem que seguir essas indicações educativas, mas estando já estabelecidas, você tem muito mais tempo para brincar e “explorar novos mundos”.

Estar em dia com as novidades de desenhos animados e os raciocínios curiosos que seus sobrinhos tiram deles, inventar novas coreografias de dança e brincadeiras nas quais você pode acabar sendo o gato, o cachorro ou o vampiro, é um treinamento rápido e eficaz para perder todo senso do ridículo frente aos seus pares.

Você é o seu apoio para suas primeiras lágrimas e angústias

Embora o seu peculiar método de dedução para entender o mundo seja “fofo” e seus dilemas vitais “nos pareçam coisas de criança”, eles vivem as suas angústias com muita contradição e intensidade.

Para o bem ou para o mal, o filtro do conhecimento e do entendimento de certas coisas ainda não está totalmente moldado neles, o que faz com que qualquer chamada de atenção dos adultos ou o desprezo dos seus amigos seja vivido como um autêntico drama. E aí está você, para sustentá-lo, apoiá-lo e secar as suas primeiras lágrimas.

contioutra.com - Ter sobrinhos é um super luxo

O seu mundo está cheio de simbologia, de amigos invisíveis, de sonhos relacionados com trabalhar como magos do mundo e salvadores de todo pequeno animal. A natureza é para eles uma forma de brincadeira e expressão, os seus sentidos estão vinculados à realidade em que vivem.

Sentem a chuva, as árvores e a terra molhada como uma extensão da sua imaginação. É por isso que a sua sensibilidade é especial, e você precisa lhes explicar as coisas com carinho e certa magia, para que entendam coisas que são realmente sérias sem trair o seu poço de ternura e inocência. Esta etapa é o melhor momento para ser humano… portanto devemos contribuir para não quebrar o encanto.

Guardar o seu encanto mais puro e mostrá-lo novamente

Guarde todas as lembranças que você puder dos seus sobrinhos. Às vezes pais e avós estão tão sobrecarregados com a sua criação que não têm tempo para guardar tantos detalhes deles.

Peça que desenhem, que escrevam, faça um vídeo onde contem o que sonham ser quando crescerem,o que é o mais importante para eles e porque gostam de viver. Tire muitas fotos e anote em um caderno coisas que tenham feito juntos. Diga que juntos estão “fabricando um tesouro do tempo” que só será revelado quando chegar o momento.

Faça com que o seu sobrinho participe da magia que você sente por ele. Cada um de nós sonhou alguma vez em ter algo assim na nossa infância. Agora você pode criá-lo para você e para ele. É por isso que ter sobrinhos é um super luxo.

A vida é muito curta para ser pequena

A vida é muito curta para ser pequena

A vida vai passando mais depressa à medida que nós envelhecemos. É como se tivéssemos tanto para fazer e tão pouco tempo a nossa disposição. Vamos imergindo cada vez mais no mundo dos adultos com seus afazeres e obrigações e, assim, nos tornamos mais secos e duros, como se perdêssemos a capacidade de sorrir, de se emocionar, de vibrar com a vida.

Deixamos de enxergar as pequenas coisas repletas de alegrias que existem no mundo, e de repente, a ampulheta está vazia e a vida que tivemos foi tão pequena que sequer conseguimos nos lembrar de momentos felizes.

Vivemos tão apressados que perdemos oportunidades de lembrar àqueles que amamos o quanto eles são importantes em nossas vidas. Esquecemos o caminho que leva a ternura de um abraço apertado e a gostosura de dar gargalhadas em companhia.

Malmente paramos, olhamos nos olhos do outro e perguntamos com sinceridade – “Como você está?”. Algo tão pequeno e simples, mas que faz uma diferença enorme e pode proporcionar imensa felicidade, já que uma das maiores alegrias que possuímos é saber que somos importantes para alguém, isto é, saber que nós existimos e temos vida dentro de outros corações.

Qual o sentido de vivermos tão apressados, tão preocupados em adquirir coisas, se o que precisamos para sermos felizes não pode ser comprado? De que adianta passarmos pela vida tão somente preocupados com grandiosidades vazias e não ter sequer um amigo de verdade? É tolice viver sem o dom das gratuidades, pois somente aquilo que não pode ser mensurado é capaz de ultrapassar as barreiras do tempo.

Há tanta beleza na vida, tanto a ser explorado, tanto a ser descoberto e nós aprisionados em nossas gaiolas, conformados com a sanidade de vidas burocratizadas pelo ego. Levando vidas de silencioso desespero que seguem o trilho de forma retilínea. Mal sabemos quão grande é a alegria de perder-se, como dizia Clarisse.

A alegria de poder andar descalço, sentir a terra nos pés e ter o céu como teatro dos nossos sonhos, manuseados pela magia infantil de quem não esquece jamais de ser criança.

Alegria de poder sentir o cheirinho que anuncia a chuva, ouvir o cantar dos pássaros quando chega uma nova aurora e ver a união do firmamento com o chão quando o sol se põe em dias primaveris. Coisas simplórias e tão saborosas que deixamos escapar cotidianamente por estarmos domesticados em vidas pequenas.

Quanto prazer há em sentar e dividir tristezas, alegrias, fobias e descobertas com outras pessoas. Quanta prazer há em dividir emoções, em tocar e ser tocado na espinha, em ser incomodado, em ser agraciado, em ter a maravilhosa singularidade plural do nós.

A vida é muito curta para ser pequena, para vivermos tão preocupados, tão estressados, tão apressados e tão tristes. As maiores felicidades estão nas pequenezas da vida, as quais jamais podem ser descobertas com grandes instrumentos.

Para descobri-las é preciso demorar-se, perder-se, para que, de repente, ela aconteça e nós estejamos distraidamente atentos para esses instantes de eternidade, em que até mesmo uma conversa banal pode ser guardada na inteligência da memória, através de um “eu te amo” dito entre o longo intervalo de ternura e serenidade de corações em compassos harmônicos de alegria.

12 dicas simples para escritores (as)

12 dicas simples para escritores (as)

No mundo da escrita, é comum o hábito dos profissionais procurarem conselhos de escritores em busca de aperfeiçoamento pessoal. O compartilhamento de experiências é fundamental nesse ramo.

Novas ideias surgem na medida em que são capturadas e postas em prática. Escritores estão sempre em busca delas.

Bons escritores sabem aproveitar uma inspiração quando ela aparece, e emergem de confiança para desenvolver seu trabalho. Tais profissionais precisam estar constantemente informados sobre o mundo à sua volta, e agir como caçadores de tendências que transformam histórias em experiências.

Como produtores de conteúdo, os escritores têm a necessidade de transmitir suas ideias e pensamentos não só para informar ou entreter as pessoas, mas também de forma que eles mesmos sejam compreendidos. Ernest Hemingway sempre dizia:

“Como escritor, você não deve julgar. Você deve compreender”.

A escrita é uma forma de telepatia; uma espécie de força sobrenatural poderosa que une escritor e leitor no mesmo contínuo de espaço e tempo. Essa fusão de mentalidades é um fenômeno fantástico.

Das formas de arte, a escrita é a mais pura e destilada. Embora poucas profissões sejam tão solitárias quanto a do escritor, esse ofício promove um prazer extraordinário. As possibilidades de trabalho são inesgotáveis, o aprendizado é constante, múltiplas conexões são criadas e o contato remoto com milhares de vidas acaba compensando a solidão, que é temporária.

As coisas que vêm à mente de um escritor são, em prática, ferramentas de trabalho; mecanismos de uma complexa engrenagem assídua na mente do escritor.

Escritores questionam-se frequentemente sobre a qualidade de seus textos, e estão sempre procurando por feedbacks para orientar os trabalhos futuros. Algumas dicas podem lhes ser úteis nesse sentido, como as seguintes:

1. Leia tanto quanto puder

Quem não lê também não escreve. Alimento nos mantêm fortes, assim como a leitura ajuda a construir um bom vocabulário e formar bons escritores. Se você não tiver tempo para ler, não terá tempo (nem ferramentas) para escrever. O ideal é ler por prazer, não por obrigação. Sempre que estiver na ótica de uma palavra ou um texto, procure analisá-lo sob seu ponto de vista, e desenvolva algo em cima dessa inspiração. Há poucas garantias na vida, mas uma delas é que bons leitores fazem bons escritores, e vice-versa.

2. Escreva todos os dias

A prática leva à perfeição, ou quase isso. Desde que você esteja dedicando um bom tempo à leitura, faça o mesmo com a escrita. Tente coisas novas, não fique parado. Quando se passa por longos períodos sem escrever, as ideias esfriam, e textos inacabados perdem seu fio condutor. Pratique a arte com consistência e disciplina. Se realmente não houver tempo disponível, é porque faltou prioridade.

3. Organize seu tempo

O tempo que você dedica a uma atividade é proporcional à sua assimilação. Mantenha um certo controle do tempo que você leva para finalizar uma redação. Reserve algumas horas diárias para escrever, e, se preferir, organize a tarefa em tópicos: pesquisa, ideação, estruturação, formatação, edição e revisão, por exemplo. Não se esqueça de investir uma parte desse tempo em procrastinação (contribui no rendimento). Geralmente, o processo de escrita leva mais tempo do que foi planejado, uma vez que esse é um trabalho de caráter artístico, sujeito a algumas imprevisibilidades e manias estéticas.

4. Conheça sua audiência

Para quem você está escrevendo? Quais são as expectativas dessas pessoas? O que lhes interessa? Como vão responder ao seu ponto de vista? Conhecer o público-alvo é muito importante para uma escrita bem-sucedida. Escrever para uma revista de arte e cultura, por exemplo, é bem diferente de escrever histórias para crianças. As necessidades e motivações dos leitores variam bruscamente, conforme o perfil, então o escritor deve se adaptar aos diferentes hábitos de consumo de conteúdo.

5. Elimine as distrações

Novas tecnologias captam a nossa atenção como aspiradores sugam o ar. Antes de escrever, certifique-se de desligar todos os aparelhos eletrônicos, com exceção de seu computador. Fique offline nas redes sociais, e mantenha abertos apenas os sites e programas que vai utilizar como base para escrever. Pouco importa quantas abas estejam abertas, contanto que façam parte do processo criativo. Escolha um ambiente silencioso, bem iluminado e onde você se sinta confortável.

6. Escreva com autoridade

Você é o escritor. Você é o pesquisador. Você é o estudioso. Você leu, pensou, analisou e escreveu sobre o tema. Você é observador e curioso. Agora mostre isso em sua escrita. Seja confiante de si mesmo. Faça afirmações sólidas, construa argumentos consistentes e faça perguntas inquisidoras. Apresente suas ideias e perspectivas sem medo do respaldo. A autodúvida é um fator constante e, inúmeras vezes, você falhará, mas não deixe isso ameaçar sua posição de autoridade como escritor. Não se preocupe em ser um especialista, mas em fazer o seu melhor com aquilo que tiver.

7. Peça ajuda

Se você tiver dúvidas, preocupações ou estiver preso em algum dilema, peça ajuda a outras pessoas. Procure por novas opiniões e sugestões quando não estiver seguro sobre algo. Deixe de lado o orgulho e apoie-se em outras bases, sempre que necessário.

8. Use, mas não abuse de jargões e frases de efeito

Nem todas as pessoas que fazem parte de sua audiência conhecem ditados populares, frases de efeito famosas ou jargões que remetem a um significado específico. Cuidado com os regionalismos, principalmente se seu público estiver espalhado por vários estados ou países. É impossível universalizar cada mensagem escrita, mas é possível evitar expressões que só surtem efeito em determinado território geográfico. Humanizar é preferível a popularizar.

9. Leia e releia seu texto em voz alta

Leia, releia e faça isso quantas vezes forem necessárias até você ter certeza de que a coisa toda ficou boa. Ouça sua autocrítica, mas pense duas vezes antes de aceitar seu julgamento. Apesar de muitos escritores considerarem mais importante o significado emocional do que a estética do texto, fatores como linguagem, vocabulário e coerência são igualmente importantes, e devem estar adequados às regras gramaticais e ortográficas. Assim como um corpo atlético e definido chama a atenção e possui suas vantagens, um texto com boa estética também impressiona positivamente. A forma não é mais importante do que o conteúdo, mas uma coisa sem a outra forma um algo incompleto, na escrita.

10. Aprenda a dizer não

Escritores precisam saber quais palavras são apropriadas para cada situação, da mesma forma que devem compreender quais partes do texto merecem ser excluídas em definitivo. Se uma frase ou parágrafo estiver dissonante, incompatível ou não acrescentar absolutamente nada de útil, então a lixeira é seu lugar. A sensação de cortar as pontas soltas é agradável e, mesmo se houver um sentimento de pesar, é só lembrar que algo novo (e melhor) poderá preencher o vazio.

11. Escreva para ser feliz

Não existe uma fórmula secreta para o sucesso, e com escrita não é diferente. Como diz o escritor americano Stephen King, “escrever não é sobre ganhar dinheiro, ficar famoso, conseguir encontros, transar e fazer amigos”. Escrever é sobre ficar feliz.

12. Não se preocupe tanto com aceitação

Lembre-se de que você escreve primeiro para si mesmo, e depois para os outros. Valorize essa ordem de acontecimentos. É realmente satisfatório receber críticas construtivas e elogios sinceros pelos seus textos, mas essa gratificação não deve ser maior do que a alegria de simplesmente escrever.


Confira também: 17 conselhos preciosos de Stephen King para escritores (as).

10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

É comum ver casais em que uma das partes parece muito mais bonita do que a outra pessoa. Claro que bonito e feio são conceitos muito pessoais, mas, ainda assim, alguns casais parecem que não foram feitos um para o outro.

Será? Quem disse? Vamos combinar, essa é uma ideia absurda. Afinal, a beleza vai muito além de um rosto perfeito e simétrico ou do corpo malhado. Existem muitas outras qualidades que fazem com que uma pessoa pareça muito mais bonita aos olhos dos que a admiram. A magia da atração vai muito além do aspecto físico.

Sensualidade

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

A maioria das pessoas acha que seguir um padrão de beleza é suficiente para ser considerado sexy. Isso é um mito. A sensualidade não depende do aspecto físico. Autoconfiança, carisma e estilo definem com muito mais propriedade uma pessoa que chama atenção.

Determinação

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Pessoas que lutam pelos seus ideais, cujos atos refletem a sua personalidade, jamais passam despercebidas.

Senso de humor

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Uma qualidade que muitos consideram besta, mas que pode ser suficiente para que uma paixão aconteça de maneira imediata.

Elasticidade e controle do corpo

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Controlar o próprio corpo é fundamental para a percepção do belo. Saber mexer o corpo com leveza, seja dançando ou apenas caminhando, com certeza ajuda muito.

Autoconfiança

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Uma voz insegura, ombros tensos, incapacidade de opinar ou manter uma linha de raciocínio. Tudo isso faz de uma pessoa alguém menos atraente.

Decisão

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Ficar sempre em cima do muro não te favorece. Ser decidido pode fazer de você uma pessoa mais atraente.

Inteligência

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

odo mundo concorda: inteligência é atraente. Isso não significa estudar na melhor universidade, mas ter a capacidade de raciocinar, de se expressar, de ser sábio. Entender o mundo e o outro é algo que cativa na hora da sedução.

Detalhes

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Um pequeno detalhe no seu aspecto físico, até mesmo algo divertido, pode ser suficiente para a outra pessoa jamais se esquecer de você. Preste atenção aos pequenos detalhes e seja inovador.

A habilidade de ser um interlocutor interessante

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Isso não quer dizer você deva saber muitas coisas, mas deve saber escutar. Saber dialogar de igual para igual.

Algo especial

contioutra.com - 10 qualidades muito mais importantes que o aspecto físico

Em um mundo de cópias, a diferença vale ouro. Todos somos únicos e deveríamos valorizar as nossas diferenças. Não tenha medo de ser original, isso fará de você alguém muito mais atraente.

Afinal de contas, numa relação de verdade, a atração física é algo que, com o tempo, perde muito de sua importância. E atributos como inteligência, cumplicidade e senso de humor são os que prevalecem. Pergunte pros seus avós.

Produzido com base em material de
culturacolectiva

Os benefícios de andar descalço 5 minutos todos os dias

Os benefícios de andar descalço 5 minutos todos os dias

Nos primórdios da humanidade, os homens andavam descalços.
Era um tempo que não havia sapatos, sandálias e meias.
Mas, mesmo hoje muitas pessoas conservam o hábito de andar descalço.

Sem saber, elas estão fazendo um poderoso tratamento natural.

Diversos estudos científicos mostraram que os elétrons da terra são capazes de melhorar a saúde, aliviando dores de algunas enfermedades, reduz o estresse, melhora a função do coração, regula a glicose e melhora a imunidade.

Andar descalço é importante, acima de tudo, porque nossas extremidades têm pontos que estão ligados a órgãos vitais do nosso corpo.

Assim andar sem os nossos sapatos ajuda a estimular esses pontos e transmite energia positiva para nossos órgãos.

Esse conceito de fluxo de energia não é novo para a humanidade e pode ser encontrado nas milenares medicinas chinesa e indiana.

Os chineses chamam esta energia vital de “chi”, enquanto os indianos chamam de “prana”.

Eles acreditam que o estímulo de determinados pontos em nosso corpo pode afetar nossa saúde de uma forma positiva, favorecendo o fluxo de energia.

A energia flui através do sistema de meridianos, que é semelhante à forma como o sangue flui através da corrente sanguínea.

Quando a energia flui, seu corpo se recarrega.

Mas, se algum ponto do sistema de meridianos estiver bloqueado, o órgão ligado a ele ficará enfraquecido, pois não recebe energia.

Se isso acontecer continuamente, seu corpo desenvolverá uma doença relacionada a esse órgão.

Afora a questão energética, caminhar descalço desenvolve a força nos músculos dos pés, pernas e quadris.

E promove a circulação sanguínea, relaxa as veias e impede infecções.

Entre os benefícios de andar descalço, está o fortalecimento dos pés, e isso ajuda a adquirir a posição adequada enquanto se caminha.

A consequência é uma melhora na forma de andar, com mais agilidade e equilíbrio.

Se você decidir andar descalço, tente fazer isso todos os dias durante pelo menos cinco minutos e, se possível, aumente o tempo gradualmente.

Caminhe na grama, na praia ou mesmo dentro de casa.

Uma sugestão é fazer isso assim que você acordar de manhã, para começar o dia com muita energia e reconectado com a natureza e a inteligência natural do seu corpo.

Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Como estão hoje os atores de Harry Potter?

A série de livros que narra as aventuras do bruxo Harry Potter estreou nas telonas a 15 anos atrás. Durante esse tempo, temos acompanhado a vida dos atores que interpretaram os personagens principais dessa história, Daniel Radcliffe (Harry), Rupert Grint (Ronny) e Emma Watson (Hermione) que continuam atuando em diferentes papéis.

Vamos dar uma olhada por onde andam os seus colegas de Hogwarts que tanto fizeram parte da nossa infância e ajudaram a contar essa mágica história:

 

Tom Felton – Draco Malfoy (Músico e ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Bonnie Wright – Ginny Weasley (Diretora e produtora)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

James & Oliver Phelps – Fred & George Weasley (Atores)

De todos os atores de Harry Potter, eles são os mais ativos no mundo mágico, atendendo praticamente todos os eventos relacionados com o universo Potteriano.
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Matthew Lewis – Neville Longbottom (Ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Joshua Herdman – Gregory Goyle (Lutador de MMA)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Chris Rankin – Percy Weasley (Ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Jessie Cave – Lavendar Brown (Comediante e cartunista)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Devon Murray – Seamus Finnigan (Ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Jamie Waylett – Vincent Crabbe

Foi preso várias vezes por cultivo de maconha e badernagem. Atualmente está solto e enfrenta crises depressivas.
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Alfred Enoch – Dean Thomas (Ator)

Você assiste How To Get Away With Murder? Se sim você provavelmente se perguntou várias vezes onde já tinha visto esse cara!
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Luke Youngblood – Lee Jordan (Ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Sean Biggerstaff – Oliver Wood (Músico e ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Hugh Mitchell – Colin Creevey (Ator)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Evanna Lynch – Luna Lovegood (Atriz e modelo)

A atriz virou uma grande entusiasta pela imagem corporal saudável, depois de ter lutado contra a anorexia.
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Katie Leung – Cho Chang (Atriz)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Afshan Azad – Padma Patil (Modelo)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Shefali Chowdhury – Parvati Patil (Fotógrafa)
contioutra.com - Como estão hoje os atores de Harry Potter?

Matéria original: Mini Lua

Como se livrar daquela culpa?

Como se livrar daquela culpa?

Sabe quando você faz 100 coisas no dia e 99 delas saem como o planejado, mas tem uma que você se culpa por não ter conseguido da forma que desejava? Sabe aquela frase que você falou, mas foi mal interpretada, ou que não foi dita da melhor forma, deixando o outro triste? Sabe aquela falta de atenção ou percepção sua que acabou gerando um erro?

Quem nunca, não é verdade?

Muitas vezes nós nos cobramos tanto e queremos tanto ser bonzinhos que acolhemos um sentimento de culpa dentro de nós. O ego machucado, sem refletir muito sobre a questão, levanta logo o veredito: culpado.

Tem também o outro lado, quando achamos que tudo é problema do outro e não nos importamos com nada, só conosco. É um super ego, que na verdade é só uma variação do primeiro.

É primordial entender que fizemos o possível com o conhecimento que tínhamos no momento; que talvez não conseguimos fazer algo da melhor forma, mas durante o dia fizemos varias ações que deveríamos nos orgulhar.

Pensar no passado é tentar reviver agora toda aquela história que talvez não tenha dado certo de acordo com a nossa interpretação; é tocar novamente aquela musica que você já não gosta, é passar de novo aquele filme de terror que não tem nada mais a ver com você; é preciso aceitar o que passou e que fizemos o nosso melhor no momento. A vida é curta demais para arrependimentos e culpas desnecessárias.

Outro fator é o querer ser o bonzinho.

Talvez isso tenha começado na infância, com a imagem de um bom menino ou boa menina que deveria ter educação, tratar bem os outros, se comportar, ser um exemplo e não magoar ou ferir ninguém.

Podemos ter formado na nossa cabeça uma imagem ideal de nós mesmos. Hoje, continuamos sustentando essa imagem, de não poder ficar mal e nem fazer “mal” ao outro.

Mas será que é mesmo isso?

Será que temos controle de como o outro interpreta a nossa comunicação?

Será que sabemos nos comunicar assertivamente?

Se eu falo algo e você se magoa, tendo eu uma boa intenção, de quem será a culpa? Existe culpa? Posso retornar para fazer diferente? Posso passar uma borracha?

Independente de vitimas e culpados, o sincero “sinto muito, me desculpe, não foi essa a minha intenção” é sempre bem-vindo. Não importa quem errou ou não errou. Dar o primeiro passo e dizer que nunca quisemos fazer o mal ainda é a melhor solução para esses desentendimentos.

É comunicar que, o que quer que tenha sido falado ou interpretado, foi na verdade um mal entendido. É passar uma borracha no passado e escrever em outra linha, nova e bonita.

Saiba que nós não temos tanto controle sobre a interpretação do outro, podemos falar em uma linguagem que para nós é clara, mas isso pode ser mal interpretado por histórias passadas, crenças, traumas, condicionamentos e por ai vai: uma série de fatos passados pode influenciar o nosso comportamento e o da outra pessoa.

Para romper esse ciclo vicioso é necessário abrir mão de papéis como o de ser o bonzinho e perfeito, deixar o passado em seu lugar e entender que não existe um culpado, mas sim que cada um tem o seu papel no que aconteceu, cada um tem a sua responsabilidade (pelo que fala e pelo que o outro interpreta).

Fazer perguntas nos ajuda muito: Será que ele quis dizer realmente isso? Será que ela está sobre algum estresse? Será TPM? Será que eu estou achando isso baseado em um relacionamento passado? Será que eu estou fazendo alguma comparação? Em que eu to comparando para pensar isso sobre ele?

Quando alguém fala algo sobre nós que não é verdade, deveríamos ter um filtro que deixasse ir o que foi dito sem que armazenássemos e alimentássemos isso. Mas, a partir do momento que damos ouvido ao que o outro disse, e com isso damos importância e verdade sobre a sua fala, nós nos deixamos influenciar e criar nossas bolhas de emoção.

“Tudo o que sabemos sobre nós mesmos é a opinião dos outros. Eles dizem “você é bom”, e achamos que somos bons. Eles dizem “você é bonito” e nós achamos que somos bonitos. Eles dizem “você é mau” ou feio, que é culpado e pecador e você começa a se sentir culpado e pecador….tudo o que as pessoas dizem a nosso respeito nós continuamos colecionando. Isso se torna a nossa própria identidade, mas é completamente falso, porque ninguém pode conhecer você — ninguém pode saber quem você é a não ser você mesmo. Tudo o que as pessoas conhecem são aspectos e esses aspectos são muito superficiais. Tudo o que elas conhecem são humores momentâneos; as pessoas não podem entrar no seu âmago. Nem mesmo a pessoa amada pode penetrar no verdadeiro âmago do seu ser. Ali você é completamente só…e somente ali será possível saber quem você é.Qualquer que seja o eu que você tenha criado a partir da opinião dos outros, você deverá deixar para trás” (Osho)

Entenda que nos casos comentados acima nós não possuímos o botão para deixar alguém alegre ou triste, que isso tudo depende mais da vontade e do humor da outra pessoa. Muitas vezes você vai deixar o outro alegre, mas pode ter algumas vezes que o deixará triste, mesmo sem ter essa intenção. Como não temos esse controle, deixe que as coisas se acalmem e que tudo volte ao seu devido lugar. Faça a sua parte ao explicar a sua intenção e ao dizer que sente muito qualquer coisa que tenha causado. Não assuma a culpa por algo, pense no outro lado — tudo o que você acerta e faz de bom, toda a alegria que você proporciona para os outros… E também se permita errar e talvez não ser o bonzinho ou a boazinha que você imaginou poder ser.

Que você não colecione culpas e viva de coração aberto para o que chegar.

Shanti , paz. Virgilio

A Geração de Mulheres ”INAMORÁVEIS”!

A Geração de Mulheres ”INAMORÁVEIS”!

Uma vez, em um bar, ela me disse: “Neste mundo existe pessoas inamoráveis, e eu sou uma delas”…

Aquilo me intrigou durante toda a noite, uma palavra fora do dicionário que ela usava para se descrever, e por quê?

Observei-a enquanto ela, tímida, finalizava mais um copo de cerveja. Eu estava com ela havia quatro horas, quatro horas onde conversamos sobre filosofia, arte, astrologia, cinema e viagens…

Quando ela se dirigia ao garçom o bar inteiro parava para vê-la…

Tinha seu carro, sua casa e era do tipo que não dependia de ninguém, então por que pensar assim? Teria ela se fechado?

Ela fez uma cara de entediada e me chamou para caminhar enquanto fumava um cigarro, até a saída sorriu e cumprimentou todo mundo com aquele jeito sapeca de menina do mundo…

Aquilo tudo era muito pequeno e raso para ela, conclui.

Na rua todos passavam apressados, ela se divertia com os animais abandonados, abaixou e entregou sua garrafa de água pro morador da rua, explicou o endereço de uma balada em alemão para um estrangeiro perdido que agradeceu com um sorriso, comprou chicletes de uma criança.

E na minha cabeça só ecoava: “inamorável”.

Foram horas observando aquela garota, até não me aguentar e voltar ao assunto…

Eu queria entender melhor, eu queria uma definição como num dicionário.

Então ela pegou minha mão e me puxou para um bar onde tocava uma banda de rock, ficou em silêncio por longos 30 minutos observando tudo até que disse:

– Olhe ao seu redor, estamos já  há um tempo aqui. Durante esse tempo por nós passou uma garota chorando por que seu namorado terminou com ela ontem e hoje já está com outra, pois acredita que pessoas são substituíveis… naquela mesa tem 10 pessoas e elas não conversam entre si, pois estão nos seus smartphones, talvez aquela garota de vermelho seja a mulher da vida do cara de azul, mas ele nunca saberá pois é orgulhoso demais para tentar.

Veja o rapaz de pólo no bar, é o terceiro copo de martini que ele toma olhando pra loira tentando chamar a atenção do vocalista que fingirá que ela não existe por causa da ruiva e da morena que ele pega em dias alternados, e ele não pode ficar mal perante as outras.

Olhe ao seu redor, não fazemos parte disso, não somos rasos; realmente não fazemos parte disso! Entramos sem celular na mão, esperando encontrar pessoas legais, com papos legais, com relações reais e voltamos para casa sozinhos. Somos invisíveis num mundo de status onde as pessoas não vão te querer porque você mora longe ou porque não gostam da sua cor de cabelo ou porque você não curte os beatles, acontece tudo tão rápido que as pessoas estão com preguiça de fazer o mínimo de esforço para conhecer realmente alguém e tudo é medido em likes.

Eu passo por essa legião como um fantasma pois eles estão ocupados demais para ver quem está ao redor enquanto procuram alguém no tinder.

E eu me importo? Não mais. Sou inamorável porque não me importo com nada disso..

Nenhum desses status, não. Não importo em quanto tempo levo para conquistar a pessoa, se ela realmente vale a pena, não me importo se terei que atravessar a cidade para vê-la quando tiver saudades e não me importo se ela me presentear com um ingresso pra ir ver o show dos “beatles” porque é importante para ela, mesmo eu detestando a banda.

Porque eu sou assim, e se antes era o que procurávamos em alguém, hoje em dia somos considerados inamoráveis por manter o coração e a mente aberta.”

Naquele momento eu a entendi, e me apaixonei pelo mundo dela…

Texto escrito por Akasha Lincourt

Na vida não cabem pessoas mais ou menos

Na vida não cabem pessoas mais ou menos

A vida é muito curta para estarmos rodeados de pessoas que não acrescentam. Confundimos os likes e as felicidades instantâneas como se fossem provas reais de afeto, quando na verdade elas estão ali por meros instantes. De passagem, ainda teremos muitos rostos para conhecer, tomar uma cerveja e construir conversas. Mas nem todos ficam. Nem todos merecem a nossa dedicação, respeito e carinho. Porque alguns apertos simplesmente não se encaixam e precisamos seguir em frente.

As relações estão mais líquidas e, com elas, precisamos saber analisar quais valem a pena e quais serão merecedoras de nossa atenção. Amizades verdeiras duram sem a necessidade de cobrança. Os julgamentos não são trapaceiros sob a justificativa de sinceridade. E amizade honesta, escuta. Cuida, mas sem opressão. Ela torce, comemora e cai junto com você. Nos amores, o carinho é liberdade. Não há posses entre corações e muito menos discursos egoístas para ver quem vai lançar ao final da discussão um “eu tô certo”. No círculo familiar, laços sanguíneos não serão sustentados a fim de serem muletas emocionais. Família de verdade não encontra inveja ou dissipa disputas e pensamentos levianos. Já no trabalho ou em qualquer outro ambiente profissional, a seriedade e o compromisso permanecem sólidos. Mesmo se deparados com situações que exigem mais da individualidade do que da coletividade.

Mas sabemos que vivemos em tempos difíceis. Reconhecemos que, a partir das muitas expectativas, criamos janelas grandes para decepções. Nem sempre o outro age conforme esperamos, mas está longe de ser utopia querer afastar-se dessa gente sem graça e sem coração.

É bonito ser tolerável e compreensivo em relação às diferenças. Mas é tão válido quanto observar a beleza de ser quem você é e de respeitar o seu próprio viver. Na vida não cabem pessoas mais ou menos. Ou elas acrescentam e somam, ou, sumam. Sem lamentações, mas agradecimentos. Ser seletivo sobre quem nos faz bem não é crime. É direito intransferível.

Estudos mostram como viajar pode torná-lo mais inteligente e saudável

Estudos mostram como viajar pode torná-lo mais inteligente e saudável

No mundo de hoje é difícil fazer uma pausa. E não digo uma pausa de 15 minutos para um café. Falo da ruptura de suas tarefas diárias, responsabilidades e pressões do trabalho para desfrutar de um período de férias em alguma ilha tropical ou uma road trip pelos Estados Unidos.

E falando em Estados Unidos, um estudo recente realizado por lá pelo Project Time Off mostrou que os americanos estão optando por trabalharem meses a fio para cumprirem prazos apertados e demonstrarem lealdade à empresa. Seus gerentes apreciam toda essa dedicação ao trabalho e lhes dão alguns tapinhas nas costas enquanto suas mentes e seus corpos clamam por uma ruptura. Cá entre nós, diante da atual situação financeira e política do Brasil, nossa situação é a mesma. Todos querem mostrar trabalho e garantir seu emprego. Mas, isso pode ser perigoso. Outro estudo, chamado 10 YEARS OF AMERICAN VACATIONS: A RETROSPECTIVE LOOK também pode ser consultado.

E como curar essas mentes e corpos que precisam desesperadamente de um afastamento de suas rotinas? Remédios tarja preta? Que nada. Viajando! Viajar pode melhorar sua saúde, aumentar sua criatividade e sua capacidade de ter empatia.

É isso mesmo. Viajar pode afetar positivamente sua capacidade de ser inovador ao mesmo tempo que lhe ajuda contra o stress e a depressão, melhorando sua saúde física e mental.

Viajar aumenta a criatividade

Para a maioria, a criatividade surge através de experiências novas e emocionantes. Meu blog, por exemplo, surgiu depois de uma viagem para a Europa. O livro que estou escrevendo – e ainda não foi lançado porque preciso de uma nova ruptura – também. O problema surge quando a coisa mais excitante do seu dia é o trajeto para o trabalho ou a fofoca do escritório na hora do café. Você está limitando a capacidade da sua mente de se expandir e pensar fora da caixa.

Adam Galinksy, professor e autor, diz que “experiências estrangeiras aumentam a flexibilidade cognitiva e a profundidade de pensamento, além da capacidade de fazer conexões profundas entre coisas diferentes”. Isto significa, basicamente, que novos sons, cheiros e paisagens aceleram as sinapses do cérebro.

Utilizando exemplos brasileiros de empreendedores de destaque nos últimos anos, podemos olhar as biografias de Flávio Augusto da Silva, Bel Pesce e Erico Rocha. Todos tem em comum experiências de vida no exterior. Tais experiências certamente os ajudaram a estabelecer conexões profundas em seus negócios.

Muitos outros criativos, como os escritores Ernest Hemingway e Mark Twain, usaram suas experiências internacionais para esculpirem seus trabalhos. Os romances de Hemingway são fortemente inspirados em seus tempos na França e na Espanha, enquanto Twain documentou suas aventuras pelo Mediterrâneo em seu livro de viagensInnocents Abroad. Essa exposição a novas e diferentes culturas permitiu-lhes escrever alguns dos seus melhores trabalhos.

Viajar para outro país ou mesmo outro estado pode lhe ajudar a abrir sua mente. Você pode experimentar alimentos exóticos, visitar monumentos notáveis, fazer amizade com os moradores locais ou mesmo caminhar através das montanhas. Basta mergulhar em um ambiente diferente por vários dias e deixar seu pensamento livre.Você não será apenas mais criativo, você será mais saudável e mais feliz. 

Viajar melhora a sua saúde

Sua saúde mental também desfruta as vantagens de viajar. Uma pesquisa realizada pela Associação de Viagens dos EUA (U.S. Travel Association) descobriu que a viagem, especialmente para os aposentados, evita a demência e o Alzheimer.

O estudo também descobriu que 86% das pessoas que viajam estão mais satisfeitas com a sua visão da vida em comparação com os 75% que não viajam.

Viajar também reforça a sua saúde do coração. O Framingham Heart Study descobriu que aqueles que não tiram férias durante vários anos são mais propensos a sofrer de ataques cardíacos do que aqueles que viajaram anualmente.

Por que isso? Porque aqueles que ficam longe de seus trabalhos e casas são tipicamente menos estressados e menos ansiosos, diminuindo a pressão sobre seus corações.

Viajar te deixa mais feliz e te torna uma pessoa melhor

Um estudo do Centro de Pesquisa Cornell descobriu que as pessoas sentem mais felicidade sabendo que suas férias estão próximas do que comprando algo. Um outro estudo feito por professores da Universidade de Surrey descobriu que as pessoas são mais felizes quando sabem que têm uma viagem chegando. Assim, apenas o ato de planejar uma viagem pode melhorar significativamente o seu bem estar. Imagine, então, viajar de fato?!

Já o Centro de Pesquisa Matheus de Souza (haha, zoeira) descobriu que a convivência com outras culturas pode levar as pessoas a terem mais empatia. Seu “estudo de caso” foi publicado em abril de 2014 neste mesmo blog sob o título de “Estereótipos“.


E aí, qual sua próxima viagem?

A força do destino é incontrolável, quando existe amor de verdade

A força do destino é incontrolável, quando existe amor de verdade

Ainda que soe piegas, mesmo que pareça papinho de autoajuda, certas pessoas parecem destinadas a se encontrar e se amarem para sempre, ainda que não na primeira vez, pelo menos de uma vez por todas. E, por mais que o tempo passe, por mais que se desencontrem, acabarão se unindo no momento mais propício, quando menos esperarem, porque nada nem ninguém poderá separá-las ali no instante certo. É o destino, é amor verdadeiro.

Quem de nós não conhece algum casal que se reencontrou depois de anos e acabou reatando um relacionamento antigo, ou mesmo pessoas que não estão juntas, mas que sabemos o quanto se amam, torcendo para que reatem? Diversas razões chegam a separar dois destinos que parecem fadados a se unir, mas muitos deles, felizmente, voltam a se fundir, uma ou outra hora.

É claro que temos que fazer a nossa parte nesse contexto todo, dispondo-nos a receber e a dar com entrega e sinceridade, ou tudo se enfraquecerá. A força do amor é avassaladora, mas se esvai a pouco e pouco, quando em terreno arenoso, vazio, incerto e preguiçoso. Sem dedicação, cuidados, carinho e atenção, nada vinga, nada flui, nada sai do lugar.

Além disso, tudo tem sua hora certa, ou seja, as coisas costumam acontecer no momento em que as condições são as mais propícias, para que sejam melhor aproveitadas, para que concorram ao prazer e à felicidade plena. As pessoas que se amam com intensidade e transparência têm tudo para dar certo, a despeito do que e de quem estiver torcendo em seu desfavor. É preciso, sobretudo, mais do que tudo, querer e permanecer.

Algumas vezes, elas se encontram em situações nas quais ainda não estão maduras o suficiente e nem prontas para que possam estender-se além de si e acabam não se permitindo que o amor preencha toda a dimensão necessária. E se perdem um do outro, mas não para sempre. Há quem caminhe por um tempo faltando um pedaço, para que amadureça e se torne capaz de então se aceitar e aceitar o outro, com tudo a que tiver direito.

A vida dá voltas e reviravoltas, vem com força, esmaga sonhos, desmancha ilusões, faz doer, mas ensina, fortalece e traz verdades. E, caso entre as nossas verdades esteja o amor que sentimos, iremos, sim, ficar juntos, porque necessitaremos e lutaremos para ficar com ele, com ela, enfim, com a pessoa que o destino escolheu, com o nosso aval e com a nossa disposição, para ser o amor de nossas vidas.

”Meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura” por Priscilla Portugal

”Meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura” por Priscilla Portugal

Histórias de paternidade já costumam me comover por natureza. Talvez isto aconteça porque tenho um pai muito presente e carinhoso, sem o qual não consigo imaginar quem eu seria. Ou talvez porque já vi muita gente sofrer pela ausência física ou emocional de seu pai – e percebi o quanto isso pode ser triste. Mas quando o Yahoo! me pediu para escrever um caso emocionante relacionado à figura paterna fiquei pensando: qual seria a mais bonita história que eu já ouvi? E me veio a ideia de escrever a chegada do meu sobrinho à nossa família: afinal, ele fez do meu irmão caçula, o Beto, um pai. Olha o dia em que eu conheci a figurinha:
contioutra.com - ”Meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura” por Priscilla Portugal
E aí, meu irmão topou dividir a história dele aqui com vocês, queridos leitores. Detalhe: o nosso Samuca chegou exatamente no dia dos pais do ano passado, o que deu um novo significado, ainda mais especial, à data.
contioutra.com - ”Meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura” por Priscilla Portugal

“Fui pai aos 28 anos, mas de certa forma já fui pai aos 23. O parto de meu filho foi de risco, e levou um pouco mais que nove meses. Mas o mais impressionante foi o fato de que meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura. Até ele chegar muita gente disse que éramos loucos, que um filho com o peso e a altura dele poderia ser complicado. Meu filho nasceu aos cinco anos, mais forte que um bebê, mas mais indefeso que um bebê. Porque um bebê não tem consciência do que está acontecendo no mundo, e ele sabia exatamente como estavam as coisas. As coisas que todo pai sonha não foram diferentes pelo fato de meu filho ter vindo à (minha) vida pela adoção. Ouvir, pela primeira vez a palavra “pai”, mesmo que ele já soubesse falar tantas coisas mais difíceis, teve a mesma intensidade em meu coração. Pegá-lo no colo, e colocá-lo na cama quando o sono chega, beijar-lhe a testinha e ficar por horas zelando seu sono é a coisa mais gostosa de ser pai. Quando a gente se olha e se identifica, ele, tendo sido gerado por um casal que não conheço, me diz: olha, pai, como a gente é parecido. E as pessoas sempre confirmam esta assustadora semelhança. Quando ele chegou ao nosso mundo, e nós consequentemente chegamos ao dele, muita coisa foi feita em vão. Lembro-me que ao receber a ligação de uma assistente social dizendo que no dia seguinte podíamos ir buscá-lo, para sempre, corri ao mercado e comprei estoques de comida. Quem visse o carrinho logo pensaria que a terceira guerra mundial estava por vir. Como você recebe pra sempre em casa uma pessoa que não conhece?! Não sabe o que ela gosta de comer, de vestir, como dorme… Então era preciso ser rápido e deixar todas as possibilidades à mão. Mas, na chegada, ele queria tomar café e comer um bolo de fubá. Eram as únicas coisas que não tínhamos. Eu ali, querendo ser herói, e no primeiro pedido do meu filho tive que dizer que não podia resolver. Claro. Saí de casa e comprei os ingredientes. Mas nesta volta do mercado é que me dei conta disso… ser pai é justamente isso. É tentar oferecer tudo que julga ser melhor, e, tão difícil quanto, muitas vezes dizer “não posso, filho!”. A mãe é fundamental na vida de uma criança. Mas a mãe pode ser o pai, ou um dos pais, ou a avó. Seja quem for. A figura que a mãe representa é que é importante, o afeto que está ali em todas as horas, a paciência. O pai, por sua vez, que também pode ser a mãe, ou uma das mães, ou o avô, ou qualquer outra pessoa, quando empoderado da figura paterna, é a segurança dos medos, a força física que sustenta, o porto seguro quando lá dentro tudo é tempestade. Como pai do Samuel, eu espero e só quero que meu filho seja um homem de bem, e feliz. Tal como meu pai quis que eu fosse. Eu quero ser o exemplo das coisas boas que posso fazer, e quero ser o exemplo das coisas que não consegui fazer e quero que meu filho faça. Eu quero que ele seja o espelho do espelho que sou eu, e como já disse João Nogueira, o meu medo maior é o espelho se quebrar. Meu filho é dono da casa, dos bichos que temos, dos nossos planos, das nossas vidas. É ele quem nos ensina todos os dias que não temos alternativa: temos que encarar tudo que pintar, porque agora somos responsáveis por uma vida no mundo. Ser pai não é ter feito um filho, mas é ter um filho. A adoção me tornou pai. Eu adotei o Samuel e, mais que isso, o Samuel me adotou como pai. As pessoas ainda vêem um pouco de tabu, mas hoje quando perguntam se ele é meu filho de coração, como quem entende tudo sobre o mundo, ele responde (e cala quem perguntou): – Claro! Se não for de coração, não tem família. Né, pai?!”

contioutra.com - ”Meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura” por Priscilla Portugalcontioutra.com - ”Meu filho nasceu com vinte quilos e um metro de altura” por Priscilla Portugal

Matéria original: Yahoo!

Tem pessoas que são verdadeiros buracos negros

Tem pessoas que são verdadeiros buracos negros

Ahhhh, sim, é verdade que ninguém é perfeito, que tem dias que a gente acorda de “ovo virado” e nem a gente se aguenta. Também é verdade que a gente costuma ser mais benevolente em relação aos próprios defeitos e muito mais críticos com os outros. Inclusive, não deixa de ser verdade que cada um é que sabe onde é que aperta o próprio sapato e que é muito fácil cair na tentação de sair julgando os outros por aí.

Mas, tirando de lado o fato de que somos todos imperfeitos e cheios de manias e chatices, existe um tipo de pessoa que capricha na necessidade de se sentir sempre o pior, o mais injustiçado, o pobre coitado, a eterna vítima do destino. E é claro que eu não estou falando aqui de nenhuma patologia ou transtorno de humor, caso contrário estaria obviamente sendo irresponsável, injusta e desumana.

O que proponho aqui é uma reflexão acerca dos comportamentos de queixa eterna, que se não houver algum cuidado ou vigilância, acabam virando uma coisa crônica. A pessoa simplesmente adquire uma espécie de postura rebaixada diante da vida e termina se acostumando a ficar nesse lugar, onde o risco de ser exigido é menor; mas também é menor a chance de viver coisas maravilhosas e novas, e diferentes, e desafiadoras.

O “coitado de mim” crônico, tem dificuldades para perceber quando a tragédia atinge outro lugar que não seja o buraco do seu umbigo, ou o topo da sua cabeça que vive coroada com uma nuvem escura de propriedade particular. O queixoso contumaz vê maldade onde não tem, não suporta deixar de ser o centro das atenções e tem absoluta certeza que você tem obrigação de estar disponível para ele no exato momento em que ele acha correto e justo.

Gente que vive de cultuar a própria vida como se fosse um drama eterno, como se tudo nesse mundo conspirasse secretamente para sacaneá-lo, como se as dificuldades fossem apenas direcionadas a ele, como se ninguém nesse imenso mundo fosse capaz de entendê-lo, nunca, e o fizesse de propósito, gente assim é, na verdade, um verdadeiro buraco negro que vai sugar você dia após dia, até que não sobre nada entre vocês.

E no fundo, a gente percebe quando está embarcando numa relação que de saudável não tem nada. A gente sabe quando está sendo usado, abusado e explorado. A gente sabe que vem sucumbindo a pequenas e mesquinhas chantagens emocionais e que o único jeito de acabar com isso é colocando um definitivo e explícito ponto final. E, a gente precisa parar de carregar para dentro da gente o peso do outro, como se isso fosse normal, ou esperado ou fosse desumano não o fazer.

Se você estiver lidando com “gente buraco negro”, é preciso saber, quanto mais tempo você demorar para colocar limites, mais difícil será ter a sua vida de volta. Sim, porque quando menos você esperar, estará no fundo do buraco junto com o vampiro de emoções. E, claro que vai chover gente esperneando e dizendo que eu estou incentivando as pessoas a serem egoístas, individualistas e sabe-se lá mais o quê. Paciência!

Esse texto aqui, especificamente, é uma licença de alforria àqueles que vem sendo feitos de depósito de lixo mental e emocional alheios, àqueles que estão exaustos porque por mais que façam, nunca é o suficiente. Esse texto é para dizer o seguinte: essa situação só vai continuar se você permitir. Quer esteja você no lado do que abusa ou no lado de quem é abusado, quem tem que assumir a gravidade da situação e agir para transformá-la é você!

Criança saudável é espontânea, barulhenta, inquieta, emotiva e colorida!

Criança saudável é espontânea, barulhenta, inquieta, emotiva e colorida!

Por Raquel Aldana

Uma criança não nasce para ficar quieta, para não tocar nas coisas, ser paciente ou entreter-se. Uma criança não nasce para ficar sentada a ver TV ou a jogar no tablet. Uma criança não quer ficar quieta o tempo todo.

Crianças precisam se mover, navegar, procurar notícias, criar aventuras e descobrir o mundo ao seu redor. Elas estão aprender, são esponjas, jogadores natos, caçadores de tesouros.

Elas são livres, almas puras que buscam a voar, não ficar de lado. Não as façamos escravas da vida adulta, da pressa e falta de imaginação dos mais velhos.

Não as apressemos em nosso mundo de desencanto. Impulsionemos o seu sentimento de maravilha, garantindo-lhes uma vida emocional, social e cognitiva rica em conteúdo, perfume das flores, expressão sensorial, felicidade e conhecimento.

contioutra.com - Criança saudável é espontânea, barulhenta, inquieta, emotiva e colorida!

O que acontece no cérebro de uma criança quando brinca?

Os benefícios das brincadeiras para as crianças estão presentes em todos os níveis (fisiológicos-emocionais, comportamentais e cognitivos), isso não é um mistério. Na verdade, podemos falar de múltiplas repercussões:

Regula o humor e ansiedade.

Promove atenção, aprendizagem e memória.

Reduz o stress, favorecendo a calma neuronal, bem-estar e felicidade.

Amplia a sua motivação física, graças à qual os músculos reagem impulsionando-as a brincar.

Tudo isso promove um estado ótimo de imaginação e criatividade, ajudando-as a apreciar a fantasia do que as rodeia.

A sociedade tem alimentado a hiperpaternalidade, que é a obsessão dos pais para que seus filhos tenham habilidades específicas para assegurar uma boa profissão no futuro. Esquecemo-nos, como sociedade e como educadores, que o valor das crianças não é definido por uma nota na escola e que com os esforços para priorizar os resultados, negligenciamos as habilidades para a vida.

“O valor das nossas crianças é que desde pequenas precisam que as amemos de forma independente, elas não são definidas pelas suas realizações ou fracassos, mas por serem elas mesmas, únicas por natureza. Quando somos crianças, não somos responsáveis por aquilo que recebemos na infância, mas, quando adultos, somos inteiramente responsáveis por corrigi-lo.”

contioutra.com - Criança saudável é espontânea, barulhenta, inquieta, emotiva e colorida!
Simplificar a infância, educar bem

Dizemos sempre que cada pessoa é única, mas temos isso pouco interiorizado. Isso reflecte-se num simples facto: estabelecer um conjunto de regras para educar todos os nossos filhos.

Na verdade, esse é um equívoco generalizado que não é de todo coerente com o que acreditamos ser claro (que cada pessoa é única). Portanto, não é de se estranhar que a confluência de nossas crenças e ações resultem em confusão na criança.

Por outro lado, como afirma Kim Payne, professor e conselheiro estadunidense, estamos criando nossas crianças com excesso de quatro pilares:

Muita informação.

Muitas coisas.

Muitas opções.

Muita velocidade.

Impedimo-las de explorar, refletir ou aliviar as tensões que acompanham a vida quotidiana. Enchemo-las de tecnologia, brinquedos e atividades escolares e extracurriculares, distorcemos a infância e, o que é pior, impedimo-las de brincar e se desenvolver.

Hoje em dia as crianças passam menos tempo ao ar livre do que as pessoas que estão na prisão. Por quê? Porque nós as mantemos “entretidas e ocupadas” em outras atividades que acreditamos mais necessárias, tentando fazer com que permaneçam imaculadas e sem manchas nas roupas. Isto é intolerável e, acima de tudo, extremamente preocupante. Consideremos algumas razões pelas quais devemos mudar isso …

Higiene excessiva aumenta a probabilidade de que as crianças desenvolvam alergias, como mostra um estudo do Hospital de Gotemburgo, Suécia.

Não lhes permitimos desfrutar do ar livre é uma tortura que limita seu desenvolvimento potencial criativo.

Mantê-las “agarradas” ao telemóvel, tablet, computador ou televisão é altamente prejudicial para nível fisiológico, emocional, cognitivo e comportamental.

Poderíamos continuar, mas neste momento a maioria de nós já encontrou inúmeras razões pelas quais está destruindo a magia da infância. Como o educador Francesco Tonucci diz:

“A experiência das crianças deveria ser o alimento da escola: sua vida, suas surpresas e descobertas. O meu professor fazia-nos sempre esvaziar os bolsos na sala de aula, porque estavam cheios de testemunhas do mundo exterior: bichos, cordas, cartas… Bem, hoje devem fazer o oposto, pedir às crianças para mostrarem o que carregam em seus bolsos. Desta forma, a escola se abriria para a vida, recebendo as crianças com os seus conhecimentos e trabalhando em torno deles “.

Esta certamente é uma maneira muito mais saudável de trabalhar com elas, educá-las e assegurar o seu sucesso. Se esquecermos isso em algum momento, devemos ter bem presente o seguinte: “Se as crianças não precisam de um banho urgente, não brincaram o suficiente.” Esta é a premissa fundamental de uma boa educação.

INDICADOS