Eu quero, eu posso, eu consigo!

Eu quero, eu posso, eu consigo!

No último domingo, fui à igreja com uma amiga. Enquanto assistíamos ao culto dos jovens, sua filha estava fazendo alguns desenhos. Em um de seus desenhos, a garotinha encontrou dificuldades, então a pequena disse à mãe: “Mamãe, não consigo desenhar tal coisa.” Por sua vez, minha amiga respondeu: “Filha, nunca diga que não sabe fazer algo. Você vai conseguir. Você sabe fazer.” A garotinha demonstrou insegurança, mas o que me chamou atenção foi o que minha amiga disse a ela.

Às vezes somos nosso próprio inimigo. Nos autossabotamos quando pensamos que não vamos conseguir fazer algo. Uma vez que fazemos isso, emanamos energias negativas para nos mesmos. E quando fazemos isso, encontramos mais dificuldade ainda.

Precisamos nos tratar com mais amor e ter mais paciência com nossos aprendizados. Achei incrível a forma como minha amiga chamou atenção de sua filha. Além de ensinar nossas crianças desde cedo que não existe a palavra “impossível”, como adultos, temos que aplicar em nossas vidas os mesmos ensinamentos que passamos aos nossos.

É inevitável que encontremos dificuldades no caminho,  entretanto, devemos acreditar em nós mesmos e repetir internamente “eu quero, eu posso e eu consigo.” Uma vez que fazemos isso depositamos nos recarregamos com confiança para enfrentar qualquer tipo de dificuldade. Isso nos fará audazes.

O importante é ter vontade de tentar.

Dificuldades fazem parte do processo de aprendizado, contudo, quando você aprende a fazer algo, jamais se esquece. É igual andar de bicicleta. Nas primeiras pedaladas você precisará de apoio para sair do lugar, mas quando tiver prática andará sozinho e jamais se esquecerá.

Lembre-se que, acreditando em si, você será seu melhor amigo e sua mente encontrará motivação para aprender coisas novas.

A força está dentro de você.

Imagem de capa: VAndreas/shutterstock

Quer ser feliz? Arrisquece-se a ser você mesma.

Quer ser feliz? Arrisquece-se a ser você mesma.

Pessoas felizes se aceitam, se arriscam, expõem seus defeitos e fraquezas sem medo de julgamentos, sem medo de não agradar a todos. São luz e reluzem sem serem perfeitas. Quem leva alegria, quem leva sorriso, quem acolhe, quem dá abrigo, quem abraça, quem vai na raça, quem se esforça, quem ajuda, quem arregaça as mangas e faz, sem a preocupação da perfeição é diferente, é gente.

Perfeição é coisa linda, mas fica chata, acaba ficando sem graça quando, para se ser assim, deixa de ser várias coisas simples. Podemos tentar ser os melhores, mas se não formos, isso não é motivo para sermos tristes, pois somos únicos. O caráter é muito melhor que a aparência. Um disfarce perde feio para essência. Autenticidade é a verdade que todos querem ver, ler e ouvir.

Aceite as críticas de forma positiva, receba os elogios e guarde tudo na sua caixinha da autoestima. Ela que é importante. Quem dá muita importância para os outros acaba tirando a importância de si mesmo. Já imaginaram se fôssemos obrigados a ser excelentes em tudo? Quantas coisas as pessoas deixariam de fazer por vergonha? Então cante, dance, pratique seu esporte, toque seu instrumento, escreva, desenhe, pinte, faça sua arte, cozinhe, incentive, viva sem rótulos e sem rotular! Como diz aquele ditado antigo: “Quem não arrisca, não petisca!”.

Viver na simplicidade e aceitar a si mesmo é algo raro, pois a sociedade parece sempre exigir o melhor, querer o perfeito, e quem cai nessa cilada se vê preso dentro de sua própria gaiola, sem ter o próprio direito de voar. Arrisque-se, se alegre, se felicite, viva sem medo dos outros! A melhor coisa da vida é sermos excelentes em sermos nos mesmos!

Imagem de capa: Syda Productions/shutterstock

Tem dias que a gente precisa se carregar no colo

Tem dias que a gente precisa se carregar no colo

Dias difíceis não são privilégio de uns ou de outros. Dias difíceis são altamente democráticos; atingem os fortes, os fracos, os crentes, os céticos, os empedernidos e até (pasmem!), os apaixonados. Há dias em que temos a clara sensação de termos passado por uma “máquina desorganizadora da vida”, enquanto dormíamos inocentemente. Nesses dias, acordar já é um desafio à coragem. A cama parece ter desenvolvido uma espécie de atração fatal sobre a nossa incauta pessoa. Ao abrir os olhos, ficamos tentados a fechá-los novamente por tempo indeterminado. Mas, o que nunca podemos perder de vista é que os dias difíceis (por mais insanos que sejam), assim como os dias maravilhosos e inesquecíveis, duram as mesmíssimas 24 horas. Uma hora ele vai acabar!

Fazemos parte de uma parcela histórica da humanidade que assiste ao mundo transformar-se a cada minuto. Caso sejamos um tantinho distraídos demais, corremos o risco de perdermos a capacidade de entender o processo. Tudo é muito rápido, muito abrangente, muito impactante e acontece ao mesmo tempo. Por outro lado, é tanta informação a nos fazer de alvo que, caso tomemos a perigosa decisão de nos mantermos “antenados” a tudo, corremos o sério risco de enlouquecer completamente, sem remédio.

A loucura do mundo atual é caracterizada por uma série de eventos, aos quais nos submetemos quais cobaias voluntárias. Aceitamos, com um sorriso anestesiado na boca, rotinas de trabalho que beiram a escravidão. Oferecemo-nos para bater metas, atingir objetivos brilhantes e quebrar recordes de eficiência, em troca de um estúpido e perecível reconhecimento que dura apenas alguns minutos. Passado o encantamento do sucesso, damos de cara com novas metas, objetivos e recordes a serem quebrados.

O sucesso é uma droga poderosa para nos envenenar aos poucos. Basta um olhar atento para observar o quanto o mundo anda abarrotado de gente especializada; gente que ostenta títulos de mestrados, doutorados e pós-doutorados com a mesma vaidade ingênua com que um garoto de 5 anos exibe um álbum de figurinhas completo. Os títulos, acabam servindo apenas como uma espécie de escudo para proteger o sujeito de ser indagado, questionado ou tratado com os mesmos pesos e medidas a que estão submetidos os pobres mortais.

Ora, de nada adianta empanturrar-se de certificados acadêmicos e passar a vida com a cabeça enterrada em algum buraco interno ou externo, qual uma réplica malfeita de avestruz. A dura verdade é que esse mundo aqui anda carente ao extremo de humanidade. E, infelizmente, essa é uma virtude e uma habilidade que não se adquire apenas em universidades, sejam elas prestigiadas ou de qualidade duvidosa. Aprendemos lições de humanidade por meio de atitudes que exigem intimidade, cuja força ultrapassa em quilômetros o cauteloso aperto de mãos.

Estamos desenvolvendo uma espécie de criminalização do contato. Parece que vivemos imersos em bolhas muito eficientes para nos proteger do contato. É uma tristeza isso, mas viemos trilhando um processo de especialização na habilidade de nos blindar contra a possibilidade de falhar, de querer investir em algo que não traga lucro financeiro, de empenharmos nosso tempo em ocupações que gerem oportunidades de inclusão. Queremos desesperadamente adquirir, a qualquer custo, uma idiota etiqueta de “exclusividade”! Que diabo é isso? Em sua crueza simplista, o dicionário explica – “exclusivo”: adjetivo masculino; que exclui, que elimina, que tem poder para excluir.

É isso que andamos perseguindo? E se é… Aonde essa pretensa aspiração há de nos levar? De repente, me ocorre que são escolhas infinitamente equivocadas essas que temos feito. De repente, me arrisco a tentar lembrar qual foi a última vez que dediquei a mim mesma alguma atenção afetiva. E, antes que alguém se levante com ares indignados para bradar que esse texto tem, afinal de contas, a premissa de aconselhar o egoísmo, esclareço. Dedicar atenção afetiva a si mesmo não quer dizer comprar mais um par de sapatos para a já gorda coleção em curso; nem tirar um dia inteiro para sessões de massagem ou coisa que o valha; tampouco tem a ver com presentear-se com uma viagem dos sonhos paga em doze vezes no cartão de crédito. Nada disso!

Dedicar atenção afetiva a si mesmo é assumir o risco de olhar-se, sem a casca de adequação social que lutamos tanto para adquirir. O afeto que podemos e precisamos nos ofertar é aquela capacidade perdida, de entender que joelhos ralados não duram para sempre; que ter medo é um direito humano, absolutamente necessário; que, caso venhamos a falhar, temos o dever de procurar aprender com a falha. Por tudo isso, digo “Tem dias que a gente precisa se carregar no colo”, para irmos curando aos poucos as dores de viver. E, assim, ao reaprendermos a nos amar, apesar de nossa imperfeição, nos tornamos aptos a abrir os braços ao outro que, na mesma medida cresceu acreditando que precisar de colo é sinônimo de incompetência. Incompetência é não ser capaz de oferecê-lo!

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A doçura da generosidade

A doçura da generosidade

O homem parece sentir enorme dificuldade em abdicar do seu eu para pensar no outro. A desimportância que o outro tem em nossas vidas é algo que nos afasta de toda proximidade conseguida através da tecnologia de que vivemos nos gabando. Essa falta de generosidade exacerbou na contemporaneidade, em que o egoísmo e o individualismo se tornaram valores quase morais, necessários à sobrevivência dos mais “fortes”.

Pascal dizia: “Como o coração do homem é oco e cheio de lixo. Porque quase sempre esta cheio de si mesmo”. Ao deixarmos de pensar no outro, deixamos de encará-lo como um ser humano, como alguém semelhante a nós e, assim, não apenas o desqualificamos como merecedor do nosso olhar, mas também a nós mesmos.

Não se trata de abdicar da sua individualidade ou de viver uma vida como a de Cristo, mas de perceber que existe algo além de nossos próprios prazeres, de nosso eu e que não há possibilidade de vida justa sem generosidade. Estender a mão para ajudar alguém que está em uma situação mais difícil do que a nossa demonstra a nossa capacidade de ir além da escravidão do ego para fazer uma coisa pelo ato em si.

É bom que se esclareça a diferença entre ser generoso e ser generoso social, isto é, aqueles que ajudam outras pessoas com o intuito de “ficarem bem na fita” são as pessoas que Kundera chama de “dançarinos”. Para ele, essas pessoas fazem pseudo-generosidades, a fim de receberem o glamour que esses atos produzem. Ser generoso, então, implica desprendimento de si próprio, ou seja, ajudar o outro pelo ato da generosidade e não porque será visto como benevolente.

No entanto, estamos quase sempre com o olhar em uma única direção, de modo que não conseguimos perceber, para lembrar Saramago, a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam. Vivendo nossas vidinhas burocratizadas e hedonistas, esquecemos que, na vida, todos nós, em certo momento, precisamos da generosidade.

Seja com coisas simples, como um sorriso, um elogio ou uma ajuda com uma informação, a generosidade pode ser exercida e todos nós precisamos. Alguns podem achar os exemplos supracitados muito pequenos, mas, se analisarmos cuidadosamente, perceberemos que grandes atos começam com pequenos atos, além do que, quantas vezes nós fazemos de bom grado e por vontade própria essas coisas?

Ao contrário do que pregam, ser egoísta não demonstra força, mas antes mesquinharia e avareza de quem, podendo dar, preocupa-se tão somente em acumular. Não sabem estes que a generosidade, assim como o amor, é um ato criativo, é uma potência que gera potência, como acentuam Spinoza e Erich Fromm. Dessa forma, quando sou generoso verdadeiramente, quando, prescindo do meu eu, dou-me ao outro, não posso deixar de regozijar-me na felicidade que a generosidade traz, uma vez que:

“Ser generoso é ser livre de si, de suas pequenas covardias, de suas pequenas posses, de suas pequenas cóleras, de seus pequenos ciúmes.”

A generosidade só possui significado para aqueles que conseguem ter uma existência que transcenda a si mesmo, para que possa dar as mãos e ajudar quem precisa, sobretudo nos momentos mais duros, bem como ter o coração aberto para um ombro generoso que acolha as lágrimas que permeiam a vida.

Sendo assim, ser generoso é deixar as pequenezas de lado e ser grande. Grande para entender que a caminhada torna-se mais fácil e bela quando temos alguém que nos ajude a levantar ao cairmos e dividir uma gargalhada para alegrar a alma. Grande para ter o dom das gratuidades. Grande para ser doce, pois o segredo da generosidade é que “[…] somada à doçura, ela se chama bondade”.

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Repare quão extraordinários são os defeitos!

Repare quão extraordinários são os defeitos!

Repare quão interessantes são as cenas extras dos filmes, os bastidores, os momentos descontraídos e desastrados, as risadas, as conversas, os sustos e os brancos.
Quando os personagens voltam a ser humanos.

É tão bom o que resta da massa do bolo, o arroz do fundo da panela, as rebarbas da pizza, os pedaços que sobram por não serem tão bonitos e apresentáveis mas fazem a felicidade de quem os percebe.

Que bonita é a decoração da casa que é mais viva do que simétrica, que cada móvel tem uma história, cada almofada, porta retrato, bibelô fazem lembrar um amigo, um momento, em que cada canto mostra mais vida, dança, conversas do que neuroses, do que regras de comportamento.

Que bom o lar que tem cheiro de gente, de comida, de sabonete, que tem plantas diferentes em vasos coloridos, do que aquele que quase se ouvem as moscas voando e se perdendo na limpeza das paredes e as taças de vinho ficam sepultadas em algum armário antigo.

Que lindas as pessoas que assumem suas assimetrias, seus cabelos doidos, ralos, brancos… Seus estilos, seus sotaques, seus gostos musicais, suas personalidades, suas fraquezas, suas forças.
Suas diferenças!

Que lindeza é ver um ser humano seguro de si, vestindo a roupa que se sente bem, independente de ser como manda o figurino de um lugar, de uma situação.

É tão bom ver a alegria de quem não tem vergonha de sorrir, mesmo sem dentes na boca, não tem vergonha de dançar, nadar, falar, de focar o olhar muito além do que os outros vão pensar.

Acho triste as perfeições, a mania de retalhar, de busca se encaixar e quase sem querer se esquecer.

Pra que photoshopar, camuflar, cortar rebarbas, endireitar, se muitas vezes o que faz a beleza de uma pessoa é justamente o nariz adunco, o sorriso torto, a timidez, ou a gargalhada escancarada, a pinta na testa, o mistério das olheiras, o jeito de puxar o R, o jeito de andar e olhar pela janela, o jeito de pensar o mundo?

Muitas vezes o que torna um lugar, uma pessoa e uma situação especiais é justamente aquilo que é inusitado, que é livre, que é ‘errado’, descompassado, descomplicado. O mico, o impróprio, o imprevisto, o resíduo.

No fundo, no fundo, todo mundo gosta de ver esses acontecimentos, esses defeitos, não para que possamos nos sentir superiores, e dar risada alheia, mas porque o nosso coração se sente aliviado e cheio de empatia ao ver que afinal existem outros seres humanos imperfeitos e feliz vivendo por aí.

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É preciso reciclar o coração. Um amor não é capaz de curar outro!

É preciso reciclar o coração. Um amor não é capaz de curar outro!

Ontem estava conversando com um grande amigo quando comentei com ele sobre uma conversa que ouvi acidentalmente dentro do ônibus. Na tal conversa, uma moça comentava que acabara de sair de um relacionamento e que queria ficar com outra pessoa para “tentar” esquecer o moço que ela namorou.

Meu amigo, ao ouvir meu relato, disse que é necessário reciclar o coração, ou seja, zerar o coração, a fim de que ele fique limpo para servir de morada para um outro alguém.

Achei inteligentíssimo!

Veja bem, como vou ficar com uma pessoa se ainda guardo marcas de outra?  É como se eu estivesse usando outra pessoa em benefício próprio ou fazendo com que esse alguém acreditasse que estamos na mesma sintonia.

Lamentavelmente, vejo pessoas que buscam sua “cura” exteriormente, sendo que a cura vem de dentro. Entretanto, somente o tempo é capaz de colocar as coisas no lugar.

Acredite, não é outro alguém que será capaz de curar as feridas de relacionamentos passados que ficaram abertas. Você pode até sentir um prazer temporário, mas o vazio permanecerá. É inevitável.

Por outro lado, acho justo você sair de um relacionamento e buscar distração, mas lembre-se que você também pode se ocupar de outras formas. Já experimentou fazer algo diferente? Sabe aquele plano que você projetou e acabou não colocando em prática? Ou, aquele lugar que tanto tem vontade de conhecer, mas acabou não indo? Ou, talvez, aquele livro que você deixou empoeirando na estante e acabou nem terminando?

Existem tantas coisas para se fazer após um término. Mantenha a calma, respire fundo e vá viver sua vida. Você não nasceu grudado(a) em seu (sua) ex.

E outra, relacionamento é complemento.

Quando, finalmente, você redescobrir a felicidade nas coisas pequenas e no estar consigo mesmo, aí sim, você estará pronto para compartilhar essa tal felicidade com outro alguém.

Imagem de capa: ambrozinio/shutterstock

Benditos sejam os amigos!

Benditos sejam os amigos!

A amizade é um dos temas mais amplos que se pode falar ou escrever. Adoro esse tema, adoro ler sobre amizade, e hoje quero compartilhar uma poesia muito bonita da poeta e cronista Isabel Machado chamada “Benditos”.

BENDITOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Essa poesia é muito linda, mas em minha opinião as palavras mais bonitas vêm logo no início:

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Eu sou uma prova viva dessas palavras. Eu até já falei aqui uma vez, não tenho muitos amigos, mas os meus amigos são verdadeiramente AMIGOS, com todas as letras e letras garrafais. E a nossa vida deve ser realmente assim. Nós simplesmente sentimos as pessoas que são verdadeiramente nossas amigas, não existe nada forçado, é apenas a cumplicidade que acontece em uma esfera de compreensão que foge a lógica comum e superficial. Já conheci milhares de pessoas e já estive em lugares que convivia com mais de 70 pessoas e destas só conheci um amigo, mas posso garantir que esse único amigo conquistado valeu por toda a experiência de contato com o grupo maior. Acredito que o mesmo já deve ter acontecido com você não é? Agradeça! Se você fez apenas um amigo em algum lugar, pode ter certeza que esse amigo vale mais do que dezenas ou mesmo centenas de “pseudoamigos”, que conhecemos aos montes.

A outra mensagem que sempre gosto de transmitir quando falo sobre amizade é a SOLIDÃO. Os amigos têm o poder de nos tirar da solidão, mas estou falando da solidão no mais profundo da palavra. Porque uma amizade verdadeira é a criação de um VÍNCULO sólido e sincero, e isso é a chave para sair da solidão, a sinceridade. Escrevi sobre isso nesse post.

Entendendo a solidão

Para entender melhor o que estou dizendo aqui encontrei outra poesia maravilhosa, da poeta Esther Ribeiro Gomes.

AMIZADE VERDADEIRA

Amigos, encontramos muitos por aí…
Verdadeiros, contam-se nos dedos da mão.
Amizade sincera é um tesouro inestimável,
quem encontrou, a felicidade conquistou!

Naqueles dias de chuva e trovoada
que precisamos de um ombro para chorar,
um bom amigo nos abraça forte
e nos ajuda a prosseguir na caminhada.

Do mesmo modo, é gratificante ter um amigo,
para compartilhar os bons momentos,
quando a alegria bate em nossa porta.
Essa partilha muito nos conforta.

Um amigo de verdade, leva embora a solidão.
A amizade dá à vida novo encanto,
trazendo paz e doçura ao coração!
O amigo é o irmão que escolhemos
e a amizade é, sem dúvida,
a mais bela expressão do amor!

Portanto! Vamos valorizar os amigos que temos e vamos tirar da mente que precisamos de muitos amigos. Não! Precisamos de amigos que nos amem e nos aceitem como somos, que estejam do nosso lado em toda e qualquer situação e nos ajudem a ver um sentido maior para a nossa vida, nos apoiem nas escolhas e projetos pessoais, que torçam pelo nosso sucesso e felicidade, etc. Os amigos de verdade são para isso. Uma viva a amizade…

Imagem de capa: nd3000/shutterstock

Os sociopatas estão à espreita entre nós, o pior deles são os sociopatas-alfa.

Os sociopatas estão à espreita entre nós, o pior deles são os sociopatas-alfa.

Os sociopatas estão à espreita entre nós, pois se estima que entorno 3% dos homens e 1% das mulheres têm traços definidos de sociopatas. A sociopatia é denominada como “transtornos de personalidade antissociais”, que em regra apresentam comportamentos resultantes de um dano cerebral, abuso ou descuido na infância. Os psicopatas nascem e os sociopatas – são construídos socialmente e podem passar a vida toda como pessoais normais, sem ninguém se dar conta.

Os sociopatas são instáveis emocionalmente e impulsivos. E quando cometem crimes, violentos ou não violentos, agem sem preocupação, deixando rastros por onde passam. O que importa para esses indivíduos – é apenas o seu mundo particular, mesmo assim atuam de modo imoral e nada disso traz arrependimentos.

Na maioria das vezes tais criaturas são solitárias, embora possam ser pessoas carismáticas.  A percepção deles das coisas erradas ou certas se baseiam nas expectativas do seu grupo social. A sociopatia não se trata de uma doença psíquica no sentido correto do conceito, mas de atitudes consideradas pela maioria da sociedade como antissociais ou criminosas.

Além disso, os sociopatas são egocêntricos e trapaceiros. E quando pegos acreditam de que isso não passa de pormenores, não impedindo que eles pratiquem as mesmas ilicitudes. Seus traços se constituem como patológicas, podemos citar alguns:

  • Alheios à moral;
  • Levianos por natureza;
  • Usurpadores e enganadores;
  • Incapazes de amar;
  • Possuem atitudes emocionais ridículas;
  • Nunca sentem vergonha;
  • Não aprendem com os erros do passado;
  • Têm uma vida sexual repulsiva;
  • Usam bebidas alcoólicas ou entorpecentes.

Esses aspectos mostram que os sociopatas se alteram com facilidade, devido as dificuldades de se adaptarem ao trabalho e continuarem num único lugar. A maioria dos crimes praticados por essa gente não tem planejamento, porque para eles as pessoas – são vistas como descartáveis em todos os sentidos.

Os políticos são os sociopatas-alfa, ou seja, os piores deles, por serem escandalosamente corruptos, antes eram adorados pelos seus eleitores, idolatrados pelos seus partidários e protegidos pelos formadores de opinião. Eles para se manter no poder – constrangem as empresas e as pessoas, com o intuito obter apoio político e financeiro, mesmo estando presos. Aliás abusam das brechas das leis, pois são peritos em distorcer a ordem jurídica e econômica, como objetivo de favorecer os grandes grupos empresariais.

Enfim esses indivíduos estão à espreita entre nós, com a intenção de praticar seus desatinos e delitos. Mas sociopatas comuns quase sempre deixam a “casa cair”, virando casos de polícia e os sociopatas-alfa quando deixam a “máscara cair”, os escândalos viram palco da comédia e da tragédia grega. Hoje não é difícil reconhecer tais criaturas, que precisam ser impedidas para – não mais causar prejuízos as suas vítimas e ao nosso País.

Imagem de capa: Benoit Daoust/Shutterstock

Aquilo que parece aborrecimento pode ser um milagre!

Aquilo que parece aborrecimento pode ser um milagre!

Você acredita em milagres? Quando digo milagres, não me refiro apenas em grandes milagres, mas nas pequenas bênçãos que são capazes de mudar nosso dia.

Você já parou para pensar que aquele ônibus que você perdeu quando estava muito atrasado(a), poderia quebrar no meio do caminho causando um grave acidente? Ou então, naquele passeio em família que planejava fazer, porém, por algum motivo, acabou não fazendo, e logo após descobriu que aconteceu algo ruim onde seria seu próximo destino? Não importa como os pequenos livramentos acontecem, eles simplesmente acontecem e estão aí para nos mostrar que tudo acontece por alguma razão. Nada é por acaso.

No momento em que acontece algo ruim, logo nos vêm à mente que estamos sem sorte, e que nosso dia terminará mal.

Como seres humanos, temos essa mania de nos auto sabotar e reclamar por qualquer coisinha frívola que nos acontece, entretanto, o que poderia ser algo bom, poderia se tornar algo ruim. Mesmo não entendendo de imediato, saiba que isso não acontece somente com você. Esses pequenos milagres acontecem com qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, e assim como você, elas não compreendem.

Não importa qual é seu credo, você recebe pequenos livramentos diariamente.

Ao acordar, você é abençoado. Você simplesmente tem a oportunidade de escrever um novo capítulo de sua história. Você tem uma família que te ama, e te espera após um longo dia de trabalho. Você tem um teto, e em baixo dele, você é protegido contra a chuva, e o sol. Você tem amigos que te fazem sorrir. Você tem uma vida. Isso já é motivo de agradecer.

E se você ainda não concretizou algo, você tem a chance de concretizar. Assim como pequenos milagres acontecem, os grandes também acontecem. Creia.

Imagem de capa: Grassmemo/shutterstock

As mães perversas num olhar psicanálitico

As mães perversas num olhar psicanálitico

Temos no imaginário coletivo, uma herança judaica cristã, que todas as mães são sempre boas, ou seja, são aquelas pessoas angelicais que protegem os seus os filhos, não os deixam passar pelos traumas da vida, que os socorrem das decepções que a sociedade impõe, contudo há exceções.

Mas isso não é uma verdade absoluta, pois existem as mães perversas. É difícil aceitar a dessacralização da imagem imaculada da figura materna e reconhecer que têm mães malignas, desprovidas de empatia e humanidade. Mães que creem que os maridos, os filhos, os enteados, os netos, os genros ou noras não são importantes o suficiente para discordar de qualquer uma de suas necessidades.

Na psicanálise, os perversos, inclusive as mães, têm um modo de funcionamento psíquico baseado numa estrutura perversa. Essas pessoas não aceitam ser submetidos as leis paternas, jurídicas e as normas sociais.

O cinema é revelador das perversões maternas. No filme de Martin Scorcese, Ginger McKenna (Sharon Stone), mulher de Sam Rothstein (Robert De Niro), amarra a filha na cama para ir a um bar se drogar. O marido, mesmo sendo um mafioso, não aprova atitude de sua mulher.

No longa-metragem com as atrizes Diane Ladd e Laura Dern, que são mãe e filha tanto na vida real quanto em “Coração Selvagem”, do diretor David Lynch.

As semelhanças, porém, acabam aí, pois nada lembra que no mundo fora das telas Diane, que vive o papel de Marietta Fortune no drama tenha pago assassinos para matar o grande amor da vida da filha. Isso depois de suas investidas sexuais terem sido recusadas pelo genro (Nicolas Cage).

As personagens Ginger e Marietta podem existir na vida real? Sim, mas com outras facetas. A sedução maternal são armas psíquicas usadas pelas mães perversas. A força simbólica da gravidez e da maternidade são aproveitadas para se aproximar das pessoas e das famílias com um falso senso de união e afeto. Elementos simbólicos que prendem emocionalmente, a fim de chantagear e tirar vantagens dos membros da família.

Essas mães recorrem para diversas formas de interação com peso emocional, como a incitação sexual, o choro, as supostas doenças e sofrimentos, a dependência financeira, que influenciam de modo dominante no relacionamento, sobretudo, com os maridos e os filhos. Essas situações são frequentes para satisfazer as necessidades narcísicas dessas mães, gerando mal-estar na família e conflitos no casamento dos filhos.

Os adultos que foram criados por esse tipo de mães sofrem no ponto de vista moral e psíquico, possuindo marcas dolorosas que se manifestam na alma e no corpo. Esses filhos têm dificuldades de expressar seus sentimentos ou tomar decisões na vida. Eles podem ter problemas para dizer não aos relacionamentos abusivos, principalmente dizer não as pessoas autoritárias, que lembram a figura materna. Então, podemos imaginar os danos ao desenvolvimento das crianças – que estão sendo criadas por mães perversas.

Imagem de capa:  Evgeny Atamanenko/Shutterstock

Gente perfeita me afasta. É a sua imperfeição que me atrai em você.

Gente perfeita me afasta. É a sua imperfeição que me atrai em você.

Tem uma coisa que você precisa saber sobre mim. O que mais me atrai em você é a sua imperfeição. Reconheço as suas qualidades, admiro seus atributos e adjetivos. Mas acho perfeito sermos tão parecidos em nossa imperfeição.

Acho bonito o nosso empenho em levantar depois do tombo, nossa teimosia, nossos ímpetos impensados, nossas dificuldades recorrentes e equívocos eternos. Saber que seguimos na luta apesar dos nossos erros, feito bichos humildes desgarrados do bando, à procura do caminho de casa, provoca em mim um imenso gosto.

Eu gosto, sim. Gosto dessa multidão de defeitos que a gente tem. Dessas imperfeições que nos aproximam, irmanam, congeminam e escancaram as nossas fragilidades. De quando nos olhamos de perto e nos ajudamos a melhorar um ao outro eu também gosto. Quando não escondemos nossos erros, nossos medos e nossas faltas. Quando assumimos que somos nada senão uma gente falha e incompleta tentando acertar.

E eu gosto, gosto sobretudo, da nossa honestidade de não usar a imperfeição como desculpa para sair errando conosco e com os outros. Errar é humano mas não é desculpa, não justifica tanta desumanidade se alastrando por aí.

Penso em você despida de maquiagens e máscaras, andando de meias por minha casa, falando no ritmo de uma montanha russa, com a grandeza de uma roda gigante e o requinte de um carrossel, e acho que o mundo tem jeito, que todo mal há de fugir correndo se batermos o pé no chão, que pode levar tempo mas um dia toda gente será feliz em seu canto, habituada a sair de casa transbordando alegria, encharcando as ruas de festa e apreço pelo outro tanto quanto por si mesma, preparando aqui embaixo sua entrada merecida no paraíso onde todos viveremos para sempre.

Assim, juntos, eternos, perplexos e imperfeitos, aprenderemos os caprichos do vento e a arquitetura sublime das nuvens, a vida silenciosa das árvores e o coração das pedras. Perfeitos um para o outro. Juntos no infinito de nossa imperfeição.

É que somos todos pessoas imperfeitas. Ainda bem. E eu acho isso de uma perfeição encantadora. Coisa de Deus. Eu gosto assim.

Imagem de capa: klublu/shutterstock

Nem todo dia é dia de festa, mas todo dia é dia de ser feliz.

Nem todo dia é dia de festa, mas todo dia é dia de ser feliz.

Ei, que tal fazer uma lista de todos os dias que você gostaria de comemorar ou festejar algo?

Talvez você seja uma dessas pessoas que, como costumamos dizer,“nasceu com uma estrela que brilha”. Talvez você seja dessas que parecem ter nascido para a felicidade. Mas, não se esqueça que para isso você tem lutar sempre e superar a si mesmo (a).

As pessoas felizes que conhecemos não são aquelas que não conheceram a derrota, o sofrimento, as lutas, as perdas, as privações. Definitivamente não. As pessoas felizes são aquelas que passaram por tudo isso, superaram, e mesmo diante das aparentes dificuldades seguiram em frente a qualquer custo. São aquelas que estiveram nas profundezas, mas encontraram o seu caminho e superaram os seus limites. Essas pessoas passam, então, a ter uma compreensão diferenciada da vida. Elas têm mais compaixão, gentileza e uma preocupação mais profunda com o ser humano. São mais amorosas, e por isso, sua simplicidade faz com que sejam mais bonitas, e, obviamente, mais felizes.

Acredite, a soberba não traz felicidade. É preciso ousar e aceitar-se tanto nos seus momentos bons quanto nos momentos ruins para aproveitar ao máximo o que a vida tem de melhor.

A vida é constituída por etapas, e com o tempo tudo estará no seu devido lugar. E você, gradualmente, passará por uma evolução que talvez seja até imperceptível num primeiro momento porque as respostas nunca serão dadas num único dia, mesmo porque, você não seria capaz de percebê-las. Então, o importante é viver apenas os questionamentos agora, e então, algum dia, num futuro não muito distante, você encontrará as respostas pelo caminho que ainda trilhará. Existirão nessa jornada os dias nos quais nos sentiremos impotentes, solitários e tristes. É fácil compreender isso porque algumas circunstâncias do nosso dia a dia, fogem do nosso controle, pois somos seres limitados. Então, limite-se a viver uma vida pautada na tranquilidade e serenidade porque somente através da experiência seremos capazes de usar o sofrimento como alavanca para reforçar a essência da alma, que é responsável por formar um caráter firme e uma personalidade forte.

“Não desista, vá em frente. Sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto estava sentado.” (Charles F. Kettering)

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Sobre amores modernos: muito charme e pouco amor

Sobre amores modernos: muito charme e pouco amor

Em um café, despretensiosamente, escuto duas jovens conversando sobre relacionamentos. Não que eu tenha algo com isso, mas a conversa alta se resumia em três conselhos: “ não demonstre interesse”, “não diga que ama” e “não atende o celular nas primeiras chamadas”. Fiquei em estado de inércia tentando entender qual seria o objetivo dos conselhos. Porque, convenhamos, se for conquistar alguém o caminho está completamente errado.

Não consigo entender como a teoria do “pisa que ele gama” pode funcionar, já que ninguém gosta de ser desprezado ou ignorado. Mas, enfim, vamos discutí-la agora.

A não ser que você tenha um poder sobrenatural para adivinhar as coisas, a probabilidade de descobrir o que o outro sente, sem que ele demonstre, é nula. Em outras palavras: é impossível acreditar que o outro está com saudades, se há sempre desculpas para desmarcar encontros. É impossível perceber interesse (afetivo), se o outro não responde as mensagens que você ensaiou o dia inteiro para enviar. É impossível enxergar amor, se as atitudes revelam o contrário. Entenda: amor não é jogo, é sentimento.

Quer a verdade? Charminho demais irrita e joguinhos de sedução enjoam. Ninguém tem tempo a perder. Pessoas objetivas são atraentes, gente decidida encanta e gente disposta atrai. O resto é conversa fiada.

Quem, realmente quer, assume a saudade, procura a presença e faz acontecer. Quem quer, demonstra afeto, manda mensagem açucarada, dá foras tentando acertar. Como diz Iandé Albuquerque “quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa.”

Não existe um manual que ensine as práticas do amor moderno. É preciso sensibilidade e altas doses de bom senso para saber o que ( e o que não) fazer quando o coração bater forte.

A vida não se resume à negar as aparências e disfarçar as evidências como ensina a música sertaneja. Pelo contrário, isso só te leva à auto sabotagem e à negligência dos próprios sentimentos.

Dê valor ao que, realmente, importa. Bateu saudade? Ligue. Descobriu que ama? Fale. Incomodou? Resolva. A vida é muito mais sobre as atitudes que você toma do que sobre os sonhos que você tem.

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Como lidar com pessoas ignorantes: Um desafio ao nosso equilíbrio emocional

Como lidar com pessoas ignorantes: Um desafio ao nosso equilíbrio emocional

Ninguém é perfeito, mas têm pessoas que se aproveitam desse axioma e se tornam dificílimas de lidar. São ignorantes ou marrentas, que podem tirar qualquer um do sério no âmbito das relações do trabalho, da família, da política, da religião ou em outras situações. Aprender a lidar com elas é um desafio ao nosso equilíbrio emocional. O conceito de marrento é análogo ao de ignorante, podemos usar para indicar pessoas que gostam de gabar-se de suas habilidades, que são cheias de turras, que se acham posudas, astutas e influentes. Mas os ignorantes, na maioria das vezes, apresentam um temperamento difícil, conhecidos como “cabeças-duras. ”

Existem vários exemplos, que estão em todas as partes, nos motoristas irresponsáveis que não respeitam os demais condutores ou pedestres e nas famílias em que maridos são grosseiros com suas esposas e filhos.  É no dia a dia onde assistimos os ignorantes manifestarem desrespeito pela religião, ideologia, raça e orientação sexual dos outros. Os indivíduos ignorantes não obrigatoriamente desconhecem tudo, mas alguns assuntos em especial. Diante do seu obscurantismo, posicionam-se de modo agressivo em relação aos outros. Eles estão em prontidão para desferir comentários estúpidos, pois raramente pensam antes de falar, melindrando os que estão em sua volta. Nas redes sociais são raivosos ou brigões virtuais.

O jeito de lidar com os ignorantes se torna mais fácil quando tange a indivíduos conhecidos, porém é difícil quando se trata de lidar com seres humanos desconhecidos, que são ignorantes. No fundo, essas pessoas sentem-se superiores e por isso, elas têm dificuldades de relacionarem-se de forma educada. A maneira de não se estressar, é em nenhum momento levar a sério os indivíduos ignorantes, porque existem circunstâncias onde não há argumentos possíveis, uma vez que os ignorantes não fazem questão de ouvi-los. O melhor caminho é acalmar as nossas emoções e convidá-los a um bate-papo reservado, em razão de que muitos deles não têm consciência de que são ignorantes.

Não devemos levar para o lado pessoal quando indivíduos com esse perfil se comportam de modo grosseiro conosco, pois eles são assim com todos. Devemos mostrar que somos educados, que nossos gestos são amigáveis, e podem neutralizar a tensão deles, que estão sempre em negação ou na defensiva. As experiências com criaturas ignorantes é um bom exercício ao nosso equilíbrio emocional, com o objetivo de não permitir que as emoções negativas prejudiquem em nosso discernimento. Isto pode nos ajudar a fazer um esforço para conhecê-los melhor, antes de enfrentá-los inultimente.

Talvez as pessoas sejam ignorantes porque tiveram uma infância difícil, ou porque simplesmente encontram-se inseguras diante do mundo. Não vale a pena prejudicar a nossa saúde mental, tentando transformar aquilo não se pode mudar.  Portanto, tem absoluta razão o filósofo Johann Wolfgang Von Goethe.

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