Mãe, entenda minhas birras: elas são meu primeiro passo para minha inteligência emocional

Mãe, entenda minhas birras: elas são meu primeiro passo para minha inteligência emocional

Texto do site Eres Mamá

As birras são uma explosão de lágrimas, ranhos, gritos e raiva que nos confundem e até nos frustram como mães. Sabemos que pode ser exasperante tentar acalmar nossa pequena criatura zangada, mas a maneira como você lida com essas situações explosivas marcará o futuro emocional de seu filho.

Algo com que muitas famílias se surpreendem é o caráter peculiar que muitas crianças mostram desde tenra idade . É impressionante que elas sejam muito diferentes de outras crianças e até mesmo de seus próprios irmãos. É comum, também, que nos perguntemos a quem eles se parecem e onde terão esse gênio quase indomável.

Bem, há um aspecto que precisa ser esclarecido desde o começo. A personalidade de uma criança depende de muitos fatores, o contexto em que ela cresce e a interação recebida são elementos-chave. No entanto, existe um fator genético que teremos que assumir, aceitar e entender . Cada criança é única e tem seu próprio caráter . Além disso, temos que estar atentos,desde o primeiro mês, ao seu estilo de alimentação e descanso.

Não tente encontrar uma razão pela qual seu filho tenha tantas birras. Ele simplesmente gerencia, compreende e canaliza. É uma tarefa que certamente você não previu, mas asseguramos que estamos todos aptos para sermos arquitetos qualificados do mundo emocional de nossos filhos, que às vezes acontece de forma explosiva.

Trouxemos, do site “Eres Mamá” todas as chaves.

As birras começam cedo e devem ser tratadas o mais rápido possível

Um menino ou menina vai começar a mostrar suas birras com certa de um ano. Na verdade, eles serão intensos até os 4 anos de idade. É nesse estágio que o cérebro dos filhos mais novos começa a amadurecer, a fazer contato mais intimamente com o que os rodeia para exigir seu espaço, suas coisas, suas necessidades.

Se eles não têm ou não conseguem o que querem, eles explodem. Essa frustração experimentada é realmente dolorosa para nossos filhos, e caso não ajamos com sabedoria, intuitiva e pacientemente neste primeiro estágio entre o primeiro ano e os quatro anos, o assunto pode ser complicado nas idades seguintes.

As birras nunca devem ser ignoradas

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Por Olga Enger/shutterstock

É importante lembrarmos dois termos-chave:

As birras não são ignoradas: nada será útil para o nosso filho chorar, gritar e chutar os móveis até que ele se canse. O que temos nesse caso é que você se sente ainda mais frustrado.
Não devemos intensificar as birras , ou seja, responder com gritos aumenta o fardo emocional ainda mais de ambos os lados, de nós mesmos e das crianças.

Devemos ter um aspecto claro, desde o primeiro ano até aos 3 anos, os nossos filhos não estão conscientes do que lhes acontece. Eles se sentem oprimidos por seu mundo emocional e pensam que o que acontece com eles não tem solução.

Lembre-se sempre de que essas explosões de raiva são uma “maneira ruim” de dizer que algo está acontecendo com elas e que você precisa entender.

Acalme-se, estou aqui com você e vamos resolver o problema – sem levantar nossas vozes

Tanto a criança quanto nós, mães e pais, devemos entender que o crescimento envolve, por um lado, aceitar a frustração e até mesmo a dor que isso acarreta.

* Eles nem sempre terão o que querem e precisam entender desde o primeiro ano.

* Quando seu filho explodir em sua birra, não se afaste dele, ou diga-lhe para calar a boca com um grito. Em uma voz calma, nós encorajamos você a ser CALMA. Uma expressão e uma voz calma criam um clima adequado para as emoções relaxarem.

* Até que a criança não pare de chorar, não podemos conversar com ele, então o ideal é nos colocarmos no seu auge para fazê-los ver que estamos lá e evitar que se machuquem.

Se a birra acontece em um espaço público, tente levá-lo para um lugar calmo onde você está sozinho, para que ele possa se acalmar.

Nunca é cedo para educar sobre Inteligência Emocional

Entre o primeiro ano e os 4 anos, abre-se o momento mais importante para estabelecer as bases de uma autêntica Inteligência Emocional.

Para isso, convidamos você a levar em conta essas estratégias simples:

* As crianças precisam entender seus limites, o que pode ser feito e o que não pode ser feito. Quanto mais cedo você entender, mais segurança você encontrará no seu dia a dia.
Não tenha medo de dar um “NÃO” a tempo, algo tão simples nos impede de problemas posteriores.
* Seja congruente com as regras e nunca as quebre.
* Faça uso de cartões com desenhos. Em cada cartão, desenhamos uma emoção: raiva, medo, tristeza … É necessário que as crianças aprendam o mais rápido possível a identificar essas emoções negativas para saber como canalizá-las.
* Para isso, vamos explicar o que pode ser feito com cada emoção. “Se eu me sinto zangado, tenho que explicar em voz alta porque me sinto assim.” Aprender a comunicar emoções na primeira pessoa é algo muito útil que podemos favorecer desde os primeiros estágios de uma maneira simples e elementar.

Em conclusão, estamos cientes de que cada criança é um mundo e que algumas podem se tornar muito exigentes. Entretanto, lembre-se, o segredo é ser paciente, estar sempre próximo e emocional e entender que a educação emocional com uma criança começa desde o primeiro dia em que você a segura em seus braços.

Imagem de capa: Marcel Jancovic/shutterstock

Como tratar um familiar ou amigo que mente?

Como tratar um familiar ou amigo que mente?

Quando topamos com uma pessoa que mente na rua, simplesmente nos afastamos ou não damos importância ao que ela diz. No entanto, como podemos lidar com uma pessoa que mente se a mesma for um familiar ou um amigo?

São muitas as coisas que passam pela nossa cabeça após ouvir a primeira mentira. Respondemos ou nos afastamos? Como fazemos para conviver com esta pessoa que apreciamos, mas na qual não confiamos totalmente?

Falamos de situações difíceis, porque nos debatemos entre o carinho e o que é certo, e inclusive nos arriscamos a acabar nos machucando. No entanto, há formas de lidar com uma pessoa que mente quando se trata de alguém querido, seja adulto ou criança.

O primeiro passo para lidar com uma pessoa que mente é entender seus motivos

Talvez já tenhamos detectado a mentira e isso tenha nos surpreendido. No entanto, mais importante do que isso é entender os motivos pelos quais a pessoa mente.

Isso nos indicará, entre outras coisas, se as mentiras são muito graves e se a pessoa querida é muito prejudicial e devemos nos afastar. Afinal, nem todas as mentiras são iguais. Algumas são graves e outras realmente desnecessárias.

As pessoas podem mentir para evitar um conflito, por insegurança própria, ou para se reafirmarem diante dos outros. Estes casos não são tão problemáticos, mas se por trás das mentiras há vícios, violência, dinheiro, ou um prejuízo grave para nós, o assunto muda totalmente.

Ao lidar com uma pessoa que mente, não use a palavra mentiroso

Bater de frente com um mentiroso raramente gera mudanças positivas. Embora tenhamos todas as provas e a pessoa reconheça a mentira, isso não fará com que ela pare de mentir. Ainda pior, isso irá colocá-la em alerta e fará com que se sinta desconfiada.

Isso significa que o enganado não é o único que desconfia: os mentirosos que se sentem presos também entram nesta dinâmica com facilidade. Apontando ou questionando só faremos com que eles dissimulem cada vez mais suas mentiras para que não sejam pegos.

O melhor, em todo caso, é evitar conflitos ou mentiras ainda maiores.

Uma pessoa que mente, quando é um familiar ou amigo, não é simplesmente alguém descartável. Por isso, é preciso mudar a situação. Devemos incentivar sentimentos e interações positivas que melhorem a relação interpessoal.

Nosso discurso deve se dirigir a resgatar a importância da confiança e da sinceridade em todo momento. Depois de tudo, nem sequer um mentiroso gosta que mintam para ele.

Tomar medidas para não sermos surpreendidos

Aqueles que esperam algo de uma pessoa que mente vão perdendo a confiança progressivamente. Com ela, o que surgem são estados de insegurança devido ao fato de que não sabemos o que pode acontecer. É isso que chamamos de incerteza.

É evidente que sempre vamos desejar que esta pessoa querida mude, mas se a vida nos ensina algo é que as pessoas raramente mudam. Muito melhor do que manter a esperança é ter uma atitude realista, sabendo que os piores cenários sempre podem acontecer.

Recordemos que os mentirosos crônicos são egoístas, pouco comprometidos e têm uma capacidade enorme de nos colocar em ciladas. Por isso, o ideal é tomar precauções e não esperar nada de um familiar ou de um amigo mentiroso.

Assumir uma postura ou decisão pessoal

Se temos um familiar ou um amigo que mente, o mais prudente é impedir que ele controle nossas vidas ou que tenha um papel decisivo nela. Sua mentira deve ser um sinal de alerta para deixarmos de contar com ele e tomarmos as rédeas de nossas próprias vidas.

Uma vez que a atitude nociva seja de nosso conhecimento, temos duas alternativas. Ou seremos vítimas ou simplesmente nos encarregaremos de criar uma dinâmica de convivência na qual não sejamos afetados. Tudo é possível com a atitude certa, um pouco de astúcia e bom senso.

Isso significa que nem sempre existirá a necessidade de nos afastarmos por completo se o envolvido é um pai, mãe, filho, irmão, ou até um grande amigo. Mas estabelecer limites, evitar a dependência e não dar a eles responsabilidades significativas será indispensável.

E se a pessoa que mente é alguém de quem gostamos muito?
O importante é evitar o desgaste emocional. Tomar distância não precisa estar relacionado a deixar de amar ou gostar. Podemos oferecer apoio, na medida do possível.

Por último, se as mentiras nos trazem consequências problemáticas, então talvez seja a hora de pensar em um distanciamento. Ter uma pessoa que mente em nossa família ou círculo de amizades mais próximas pode ser perigoso, extenuante e pode até nos colocar em situações comprometedoras.

TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE

Imagem de capa: fizkes/shutterstock

O título mais valioso que você pode ter é o de ser uma boa pessoa

O título mais valioso que você pode ter é o de ser uma boa pessoa

O título mais valioso que você pode ter é o de ser uma boa pessoa. Este título, obviamente, não se concede na escola ou na universidade, mas sim ao longo do nosso trajeto na vida. Então, seja quem for, se seus valores não forem bons, isso se verá refletido em suas atitudes.

Contudo, neste sentido cabe destacar que se pensamos que sempre devemos “dar o melhor”, entraremos em um ciclo complicado de sair, pois nem sempre é possível semear a bondade e fazer o certo já que as características psicológicas dificilmente podem ser conceituadas de forma polarizada.

O que quero dizer é que às vezes o correto segundo nossos próprios valores implica algum tipo de sofrimento que não desejamos e que, obviamente, não é bom. Mesmo assim, ser uma boa pessoa requer minimizar o dano em prol da situação, quando este for inevitável.

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A capacidade de trabalhar e de amar são dois indicadores maravilhosos

Como disse uma vez Sigmund Freud a seu discípulo Erik Erikson, a capacidade de trabalhar e de amar são dois indicadores maravilhosos da conquista da maturidade plena. O bom desempenho nestas duas parcelas vitais se constrói fielmente através da nossa própria inteligência emocional.

Por isso, não estranha que, como disse Howard Gardnerd, “uma pessoa ruim não possa ser um excelente profissional”. Realmente a bondade pessoal se observa na confluência de uma série de valores que nos ajudam a ser melhores com nós mesmos e com aqueles que nos rodeiam.

Contudo, para evitar cair no mero sentimentalismo carente de autocrítica, devemos ter clareza de que nossa própria balança não deve ter a tendência de pensar que tudo se soluciona através do diálogo, da tolerância e da solidariedade. Contudo, também não é adequado pensar que a força e a intolerância são o caminho adequado para resolver os problemas.

O bom e o mau, o ying e o yang, o branco e o preto coexistem e estruturam nosso mundo e nossas próprias personalidades. Sendo assim, ser uma boa pessoa deveria ser entendido como um equilíbrio de forças baseadas em nossos valores e, portanto, no respeito mútuo.

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Não ganhamos nada pensando que somos santos e os outros uns demônios. Não ganhamos nada pensando na vitimização crônica que faz com que o resto das pessoas sejam carrascos dos nossos males.

É mais inteligente emocionalmente falando não confundir tolerância com bondade, pois estaríamos equiparando-os a termos como a resignação e outros conceitos derivados das palavras que caracterizam a autoajuda. Isto não implica um benefício direto, mas sim, como falamos, nos leva a um ciclo insano.

O que é ser uma boa pessoa?

Quando faço referência a “ser uma boa pessoa”, me refiro a ser uma pessoa com dignidade e bons valores, e não a ser alguém que se deixa sufocar. Temos uma série de direitos assertivos que precisamos ter sempre presentes para valorizarmos a nós mesmos e aos outros:

  1. O direito de ser tratado com respeito e dignidade.
  2. O direito de ter e de expressar os próprios sentimentos e opiniões.
  3. O direito de ser ouvido e levado a sério.
  4. O direito de julgar as minhas necessidades, estabelecer as minhas prioridades e tomar as minhas próprias decisões.
  5. O direito de dizer “NÃO” sem sentir culpa.
  6. O direito de pedir o que quero, percebendo que o meu interlocutor também tem direito de dizer “NÃO”.
  7. O direito de mudar.
  8. O direito de cometer erros.
  9. O direito de pedir uma informação e de ser informado.
  10. O direito de obter aquilo pelo que paguei.
  11. O direito de dizer sem ser assertivo.
  12. O direito de ser independente.
  13. O direito de dizer o que fazer com os meus bens, corpo, tempo, etc…, enquanto não forem violados os direitos de outras pessoas.
  14. O direito de ter sucesso.
  15. O direito de ter prazer e aproveitar.
  16. O direito ao meu descanso, isolamento, sendo assertivo.
  17. O direito de me superar.

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Assim sendo, se olharmos bem, podemos ver como a assertividade nos ajuda a manter nossos valores à risca e a preservar a dignidade pessoal e alheia. Respeitar nossos direitos é a melhor garantia na hora de sermos boas pessoas e equilibrarmos nossa personalidade e nosso caráter.

Esta titularidade não se consegue passando pela universidade, mas sim examinando a si mesmo e realizando um trabalho interior que avalie o choque entre nossos próprios valores e nossas inquietudes. Isto é, fazendo valer a dignidade e os direitos de todos e colocando à prova nossa própria ética e nossa moral (mesmo que isto implique entrar em conflito).

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Imagem de capa: Olga Enger/shutterstock

Compaixão com sabedoria e sabedoria com compaixão

Compaixão com sabedoria e sabedoria com compaixão

Estava ouvindo uma palestra do Lama Michel Rinpoche, monge do budismo tibetano no Brasil, e fiquei bastante reflexivo quando ele falou sobre a junção entre sabedoria e compaixão. Quando as duas caminham juntas, podemos fazer o bem a muito mais pessoas e contribuir para a harmonia e o equilíbrio de quem se aproxima de nós. Estas foram as suas palavras, leia com bastante atenção…

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“A única verdadeira razão pela qual a gente deve desenvolver uma correta visão da realidade é para ajudar os outros seres. Porque a verdadeira forma que eu posso ajudar é tendo uma correta visão da realidade, é desenvolvendo sabedoria. Caso contrário, eu vou ficar chorando, eu não vou saber o que fazer.

Então, compaixão com sabedoria não gera sofrimento. Compaixão sem sabedoria gera frustração, gera sofrimento.

Por outro lado, sabedoria sem compaixão, ela fica rasa, ela não é profunda, ela é estéril, ela não dá vida a nada.

Então, as duas coisas são extremamente importantes no nosso caminho.”

Lama Michel Rinpoche

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Há na nossa sociedade uma grande distorção quanto a se compadecer dos outros. Muitos veem como algo bonito você chorar nos ombros de outra pessoa. Não é bem assim! Eu, particularmente, só acho interessante alguém chorar no ombro de outra se essa pessoa souber ficar em silêncio ou tiver sabedoria suficiente para não entrar na mesma vibração de tristeza da outra pessoa, o que é raro de se ver.

Para que possamos ajudar outra pessoa no que quer que seja, precisamos estar bem e equilibrados neste quesito. Por exemplo, não posso ajudar alguém a ser mais fiel se troco de namorada toda semana, não posso ajudar alguém financeiramente se estou cheio de dívidas e com o cartão estourado, não posso ajudar uma pessoa que esteja mancando se estou com o meu pé quebrado etc. etc. Percebe? Precisamos nos fortalecer interiormente para podermos ajudar as outras pessoas, esse é o grande segredo! Esse é o único caminho…

Essa é a compaixão com sabedoria, é eu estar equilibrado e espiritualmente estável para poder ser um apoio para o outro, não mais uma fonte de sofrimento. Por isso que os trabalhos terapêuticos são destinados a pouquíssimas pessoas, porque não basta ter compaixão, é preciso ter sabedoria para analisar cada novo paciente como um indivíduo único e cheio de peculiaridades, como diria meu amigo Raul Seixas: “Cada um de nós é um universo…”. Para adentrar no universo interno de qualquer ser humano, é preciso desenvolver a sabedoria…

E vem a sabedoria sem a compaixão. Ela acontece com aquelas pessoas que são extremamente egoístas, que pensam apenas nos seus próprios benefícios e bem estar. Infelizmente, existem muitas pessoas que aprendem grandes sabedorias que são transformadoras, mas ficam com tudo para si, não compartilham, não servem, não se dão abertura para que as pessoas expressem seus sentimentos e emoções. Por isso que essa sabedoria é estéril, ou seja, não gera vida nenhuma. Nasce, cresce e morre junto com a própria pessoa quem age dessa forma. Isso é muito triste! Inclusive eu até já falei em outros textos que de nada adianta ganhar sabedoria e conhecimento e se achar alguém melhor do que os outros, alguém superior, que atingiu “outro nível”. Não! Esse tipo de sentimento é extremamente destruidor e leva a compaixão para quilômetros de distância de nós. Não seja assim! Seja sábio. Use a sabedoria com a compaixão.

Enfim! Se você deseja se tornar um grande ser humano, que pode contribuir com o crescimento de muitas pessoas, jamais esqueça que sabedoria e compaixão devem andar juntas, entrelaçadas, elas nos dão essa verdadeira humanidade que tanto nosso mundo precisa…

E para concluir, uma frase magnífica da querida monja budista Jetsunma Tenzin Palmo, que resume tudo o que foi dito nesse texto:

“Sabedoria e compaixão são conjugadas, e é por isso que são comparadas às duas asas de um pássaro: uma sustenta a outra. À medida que a compaixão cresce, também a sabedoria e o entendimento se desenvolvem. À medida que a sabedoria vê a situação com clareza crescente, surge a compaixão avassaladora.”

Jetsunma Tenzin Palmo

Imagem de capa: Reprodução

“A posição correta de uma árvore torta” – por Paulo Roberto Goefke

“A posição correta de uma árvore torta” – por Paulo Roberto Goefke

Texto de Paulo Roberto Goefke

Um dia, diante da velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que “conseguisse ver o pinheiro na posição correta”

Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria “enxergar o pinheiro na posição correta”? O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista.
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era “vê-la como uma árvore torta”.
Só isso.

Nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer “consertar as coisas, as pessoas, e tudo mais” de acordo com a nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é. Se você tentar “endireitar” a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer, por isso é fundamental aceitá-la como ela é.

Nos relacionamentos é comum um criar no outro expectativas próprias, esperar que o outro faça aquilo que ele “sonha” e não o que o outro pode oferecer. Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros.

Porque temos essa visão de “consertar” o que achamos errado.

Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado.

Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois conhecendo-os, não colocariam expectativas que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças doentes, frustradas, rebeldes e até vazias.

Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor. O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.

Não criei mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.

E para terminar, olhe para você mesmo com os “olhos de ver” e enxergue as possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.

Pense nisso!

Paulo Roberto Goefke

Imagem de capa: Reprodução

10 direitos que você tem, não sabe, e está perdendo de usufruir

10 direitos que você tem, não sabe, e está perdendo de usufruir

Se você chegou até aqui é porque com certeza reconhece a importância do conhecimento acerca dos nossos direitos em nosso dia a dia.

E você está certo!

Esse artigo foi construído para provar que direito e lei são para você – e qualquer um que tenha interesse em saber – sim!

1- ESTACIONAMENTOS SÃO RESPONSÁVEIS SIM PELOS OBJETOS DEIXADOS NO INTERIOR DO VEÍCULO

Apesar de muito comum encontrar este tipo de placas e cartazes que retiram a responsabilidade dos estacionamentos em relação ao veículo.

Esses avisos não têm qualquer validade e os fornecedores não podem ignorar os direitos do consumidor.

Confira o que diz o artigo 14 deste código:

Art. 14 – O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

O Superior Tribunal de Justiça afirma a mesma coisa que o Código de Defesa do Consumidor, deixando pacificado entre todos os juízes do Brasil esse mesmo entendimento.

Fica claro que a empresa responde, perante o cliente, pela reparação de danos ou furto de veículo ocorridos em seu estacionamento.

Portanto, aquelas placas que tentam livrar um determinado estabelecimento de culpa não valem nada, ok?

2- VOCÊ NÃO DEVE PAGAR UMA MULTA POR PERDA DE COMANDA

Essa prática, apesar de muito comum é totalmente ilegal e o consumidor deve pagar apenas o valor daquilo que consumiu!

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o controle do consumo realizado nesses estabelecimentos é de inteira responsabilidade do próprio estabelecimento, não dos clientes.

Portanto, além da comanda entregue ao consumidor, é necessário que o recinto mantenha outro tipo de controle do consumo como um sistema informatizado de cartões magnéticos.

Essa obrigação não pode ser transferida ao consumidor!

Logo, o estabelecimento não pode impor ao consumidor qualquer taxa ou multa por perda da comanda.

Ou seja, caso isso aconteça com você procure o PROCON mais próximo de sua residência e denuncie ou registre na hora o Boletim de Ocorrência.

Você não precisa pagar por algo que não consumiu e qualquer um que dia isso está agindo fora da lei!

Para encontrar o endereço e o telefone do PROCON mais próximo de você clique aqui.


3- CONSUMAÇÃO MÍNIMA NÃO PODE!!

Apesar de ser uma cobrança totalmente abusiva, a chamada “consumação mínima” é uma prática muito comum em vários estabelecimentos, principalmente em boates e casas de shows…

Segundo o CDC, em seu artigo 39, inciso I, é abusivo e ilegal um estabelecimento obrigar a alguém consumir.

Seja em bebida, comida ou um valor mínimo como condição de entrada/permanência no local, ou então, exigir o pagamento mesmo sem ter consumido qualquer produto.

Essas práticas são consideradas como venda casada, algo completamente proibido pela lei brasileira.

Portanto, desconsidere qualquer placa ou pessoa que diga ao contrário.

Você tem o direito de entrar e sair de qualquer lugar sem precisar consumir alguma coisa.


4- TAXA DE 10% NÃO É OBRIGATÓRIA

A taxa de 10 % ou a gorjeta do garçom é uma forma que muitos estabelecimentos utilizam para bonificar o profissional pela atenção dada e pelo serviço bem prestado.

É uma liberalidade ou seja, o consumidor pode optar por pagar ou não!

Essa taxa deve ser informada de maneira prévia, com o devido valor discriminado na conta e a indicação de que a cobrança é opcional ao cliente.

Contudo, é prática usual não informar sobre a taxa, e até mesmo informar que o pagamento é obrigatório.

5- ASSALTO EM ÔNIBUS GERA INDENIZAÇÃO AO PASSAGEIRO

Em seu artigo 22, o CDC define que o transporte dos passageiros (serviço público) deve ser feito com segurança e, caso isso não aconteça, a empresa deve reparar os danos.

Tanto o Código Civil quanto o Código de Defesa do Consumidor adotam a teoria responsabilidade objetiva.

Isto quer dizer que, as transportadoras são obrigadas a assumir todos os danos originados de um acidente, mesmo que tenha acontecido involuntariamente (culpa).

Vale lembrar que isso depende do caso concreto e quem decide é o juiz. Há decisões nos dois sentidos.


6- NÃO EXISTE VALOR MÍNIMO PARA COMPRA COM CARTÃO

A loja não pode exigir um valor mínimo para o consumidor pagar a compra com cartão.

Segundo o Idec e o Procon, se a loja aceita cartão como meio de pagamento, deve aceitá-lo para qualquer valor nas compras à vista.

A compra com o cartão de crédito, se não for parcelada, é considerada pagamento à vista.

Cobrar mais de quem paga com cartão de crédito também não pode, é considerada prática abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.

Afinal, o consumidor não pode arcar com os custos de quem decide explorar a atividade comercial, não é mesmo?

7- BANCOS DEVEM OFERECER SERVIÇOS GRATUITOS

O consumidor não é obrigado a contratar um pacote de serviços no banco.

Isso porque qualquer banco é obrigado a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente.

Relativamente à conta corrente de depósito à vista, são serviços gratuitos:

  • Fornecimento de cartão com função débito;
  • Fornecimento de segunda via do cartão de débito (exceto nos casos perda, roubo, furto);
  • Realização de até 4 saques por mês, em guichê de caixa;
  • Realização de até 2 transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa ou online;
  • Fornecimento de até 2 extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos 30 dias por meio de guichê de caixa ou terminais;
  • Realização de consultas mediante utilização da internet, computadores ou aplicativos;
  • Fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas;
  • Compensação de cheques;
  • Fornecimento de até 10 folhas de cheques por mês, desde que o cliente reúna os requisitos necessários à utilização de cheques;
  • Prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos.

8- SE A LIGAÇÃO DO CELULAR FOR INTERROMPIDA, VOCÊ PODE REPETI-LA EM ATÉ 2 MINUTOS GRATUITAMENTE

As chamadas recorrentes de um celular para o mesmo número passaram a serem cobradas como uma única ligação.

Desde que seja respeitado um intervalo máximo de 120 segundos!

É uma determinação da ANATEL.


9- VOCÊ NÃO PODE SER PRESO SE NÃO PAGAR A CONTA

Ninguém vai preso por dívida, a não ser que a dívida seja de Pensão Alimentícia.

A prisão por dívida civil no Brasil é proibida pela Constituição Brasileira.


10- CASAIS HOMOAFETIVOS TÊM DIREITO AO CASAMENTO EM CARTÓRIO

A partir de 2013, cartórios de todo o Brasil não podem recusar a celebração de casamentos civis de casais do mesmo sexo ou deixar de converter em casamento a união estável homoafetiva.

Assim, um casal de mulheres ou um casal de homens podem se casar em qualquer cartório do Brasil e obter a Certidão de Casamento da mesma maneira que casais hetereafetivos.

Para aprender mais sobre Direitos do Cidadão, acompanhe o site Eu tenho Direito, de Camilla Viriato, site de origem do artigo acima.

Imagem de capa: Jacob Lund/shutterstock

16 filmes que tocam a alma de pessoas espiritualizadas

16 filmes que tocam a alma de pessoas espiritualizadas

Nem tudo o que vemos se resume a teoria e a técnica. Existem coisas que mergulham em nós de uma maneira que nem sempre sabemos explicar. Algumas pessoas chamam de intuição, outras de de mediunidade. Há quem fale em energia ou até mesmo de uma sensibilidade exacerbada. Aqui, nós não nos preocupamos com o nome e sim com a sensação de compreensão que as pessoas que “sentem demais” têm quando são expostas a materiais que traduzem o que elas percebem no dia-a- dia.

Talvez uns sejam mais fáceis de encontrar do que outros. Uns são mais velhos, outros mais modernos.  O que eles tem em comum, entretanto, é a capacidade de se conectar com pessoas de alma sensível.

Baseados nisso, a CONTI outra separou uma lista abaixo.

1- À Espera de um milagre

1935, no corredor da morte de uma prisão sulista. Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe de guarda da prisão, que temJohn Coffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Aos poucos, desenvolve-se entre eles uma relação incomum, baseada na descoberta de que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso.

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2- A Cabana

Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.

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3- O Mistério da Libélula

Joe Darrow (Kevin Costner) é um médico que ficou viúvo recentemente e acredita que sua falecida esposa, Emily (Susana Thompson) esteja tentando falar com ele do mundo dos mortos, usando para isso pacientes que estejam à beira da morte. Além disto, Joe passa a ser perseguido por estranhas e misteriosas libélulas, que o fazem se lembrar cada vez mais da falecida esposa.

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4- As cinco pessoas que você encontra no céu (2004)

Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo….E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor ideia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.

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5- Your Name (anime)

Mitsuha Miyamizu (Mone Kamishiraishi) é uma jovem que mora no interior do Japão e que deseja deixar sua pequena cidade para trás para tentar a sorte em Tóquio. Enquanto isso, Taki Tachibana (Ryûnosuke Kamiki), um jovem que trabalha em um restaurante italiano em Tóquio, deseja largar o seu emprego para tentar se tornar um arquiteto. Os dois não se conhecem, mas estão direta e misteriosamente conectados pelas imagens de seus sonhos.

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6- Minha vida na outra vida (Marcus Cole, 2006)

Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo. Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada. Tem início uma jornada emocionante. Jenny é magistralmente interpretada pela renomada atriz Jane Seymour, de Em Algum Lugar do Passado. Só, que desta vez, não se trata de ficção, mas de realidade.

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7- Um anjo para May

Yorkshire, Inglaterra, durante a 2ª Guerra Mundial. Alison (Julie Cox) acha uma criança, May (Charlotte Wakefield), no meio dos destroços de uma casa que tinha sido bombardeada. Paralelamente, no século XXI, Thomas “Tom” Collins (Matthew Beard) não se conforma que sua mãe, Barbara (Angeline Ball), se divorciará de seu pai para se casar com Bob Harris (Hugo Speer). Sem querer Tom encontra um portal do tempo e vai parar na fazenda de Sam Wheeler (Tom Wilkinson), ainda no período da guerra, onde May vive, mas ainda se mostra bem traumatizada. A chegada de Tom afeta o jeito de May e Sam logo entende como Tom está sendo bom para ela. Entretanto, apesar de ser muito bem tratado, Tom pensa numa maneira de voltar para a sua época.

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8-  A casa do lago (Alejandro Agresti, 2006)

Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.

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9- PS EU TE AMO

Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um engraçado irlandês por quem é completamente apaixonada. Quando Gerry morre, a vida de Holly também acaba. Em profunda depressão, ela descobre com surpresa que o marido deixou diversas cartas que buscam guiá-la no caminho da recuperação.

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10- Os outros (Alejandro Amenábar, 2001)

Durante a 2ª Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) decide por se mudar, juntamente com seus dois filhos, para uma mansão isolada na ilha de Jersey, a fim de esperar que seu marido retorne da guerra. Como seus filhos possuem uma estranha doença que os impedem de receber diretamente a luz do sol, a casa onde vivem está sempre em total escuridão. Eles vivem sozinhos seguindo religiosamente certas regras, como nunca abrir uma porta sem fechar a anterior, mas quando eles contratam empregados para a casa eles terminam quebrando estas regras, fazendo com que imprevisíveis consequências ocorram.

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11- Te amarei para sempre

Henry DeTamble (Eric Bana) conheceu Clare Abshire (Rachel McAdams) quando tinha apenas 6 anos, em um campo perto da casa de seus pais. Logo eles se tornaram grandes amigos, avançando para confidentes e depois amantes. Só que há um problema: o futuro de Clare é o passado de Henry. Ele é um viajante do tempo, devido a uma modificação genética rara que o faz levar a vida sem saber em que época estará. O fato de Henry conhecer o futuro sempre incomodou Clare, mas agora a situação se inverteu. Quando Henry volta no tempo para encontrar Clare aos 6 anos, é ela que, em sua fase adulta, sabe qual será o futuro de seu amado.

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12- Cidade dos Anjos

Em Los Angeles, uma dedicada cirurgiã (Meg Ryan) fica arrasada quando perde um paciente durante uma operação, no mesmo instante em que um anjo (Nicolas Cage), que estava na sala de cirurgia, começa a se sentir atraído por ela. Em pouco tempo ele fica apaixonado pela médica e resolve ficar visível para ela, a fim de poder encontrá-la frequentemente, o que acaba provocando entre os dois uma atração cada vez maior, apesar dela ter um sério relacionamento com um colega de profissão. O ser celestial não pode sentir calor, nem o vento no rosto, o gosto de uma fruta ou o toque da sua amada, assim ele cogita em deixar de ser um imortal para poder amar e ser amado intensamente

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13- O sexto sentido

“Eu vejo gente morta…”

Muita gente pode achar que O Sexto Sentido não passa de um (bom) filme de terror, mas chega a ir além de um horror psicológico e pode dar uma pequena lição sobre o que é a mediunidade e como este dom pode ajudar a salvar vidas… mesmo após a morte.

Dirigido e escrito por M. Night Shyamalan, um dos mais renomados cineastas do gênero de suspense, O Sexto Sentido conta a história de Cole Sear (Haley Joel Osment), um menino que vive assombrado com visões de pessoas mortas. Para ajudá-lo surge Malcolm Crowe (Bruce Willis), um psicólogo infantil que também enfrenta os seus “fantasmas”.

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14- A Casa dos Espíritos

Este filme foi inspirado a partir da obra icônica La Casa de los Espíritus, da escritora peruana Isabel Allende, um dos principais títulos do chamado “realismo mágico” latino americano.

A Casa dos Espíritos narra a saga da família Trueba ao longo do século XX. Além de retratar um dos períodos mais sangrentos da história da América Latina, este filme também aborda a mediunidade e como ela funciona. A comunicação entre a vida e a morte, além de todas as consequências que este dom pode representar para a vida das pessoas.

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15- Ghost – Do Outro Lado da Vida

“Ghost – Do Outro Lado da Vida”, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original e melhor atriz coadjuvante, encanta até mesmo quem não é adepto do espiritismo. O longa conta a história de amor do casal Sam (Patrick Swayze) e Molly (Demi Moore) que vivem juntos na cidade de Nova Iorque. Após um assalto, Sam acaba morto, mas permanece como fantasma na terra e mantém contato com Molly através de uma falsa médium.

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16- As quatro vidas de um cachorro

Um cachorro morre e reencarna várias vezes na Terra. Embora encontre novas pessoas e viva muitas aventuras, ele mantém sempre o sonho de reencontrar o seu primeiro dono, Ethan, seu maior amigo e o grande amor de sua vida.

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Veja também: 10 filmes espiritualistas que vão te fazer sentir…e pensar.

***

*Com sinopses de Adoro Cinema

Conversa com os leitores: Nós sabemos que ainda faltam muitos filmes nessa lista. Que tal vocês sugerirem mais filmes e nos contarem de suas experiências com eles?

Estamos esperando!!!

20 principais características das pessoas que sentem demais

20 principais características das pessoas que sentem demais

1. Saber: os sensitivos sabem coisas sem que elas lhes sejam ditas. É um conhecimento que vai além da intuição, mesmo que essa seja a forma como muitos poderiam descrever o saber. Quanto mais sintonizados eles são, mais forte este dom se torna.

2. Estar em locais públicos pode ser esmagador ou avassalador: lugares como shoppings, supermercados ou estádios, onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor, podem sobrecarregar o empata com emoções turbulentas.

3. Sentir as emoções e tomá-las como suas: esse é um grande fardo para pessoas sensitivas. Algumas delas sentirão emoções vindas daqueles que estão perto e outras poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados perceberão se alguém tem maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.

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Por Sergey Nivens/shutterstock

4. Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode se tornar insuportável. Quanto mais sintonizado um empata se torna, pior se torna o ato de ver TV. Pode acontecer, eventualmente, de ele ter que parar de ver televisão ou mesmo ler jornais.

5. O empata sabe quando uma pessoa não está sendo honesta: se um amigo ou um ente querido está lhe dizendo mentiras, ele sabe disso (embora muitos sensitivos tentem não se focar muito nesse conhecimento porque saber que um ente querido está mentindo pode ser doloroso). Se alguém está dizendo alguma coisa, mas, sente ou pensa de outra forma, o empata simplesmente sabe.

6. Os problemas dos outros: um empata pode se tornar uma lixeira para questões e problemas de toda a gente e, se não tiver cuidado, pode acabar assumindo esses problemas como seus.

7. Fadiga constante: os sensitivos muitas vezes ficam sem energia, pois, a perdem para vampiros de energia, ou apenas dispensando demasiada energia própria com os outros. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou até Fibromialgia.

8. Personalidade possivelmente viciada: álcool, drogas e sexo são, para citar apenas alguns vícios a que os empatas podem recorrer para bloquear as emoções dos outros, formas de auto-proteção a fim de se esconder de alguém ou de algo. Esses hábitos podem não se tornarem um vício mas, em menor escala, podem ser válvulas de escape regulares.

9. Atração para a cura, terapias holísticas e todas as outras coisas metafísicas: embora muitos sensitivos gostem de curar os outros, podem acabar por se afastarem dessa vocação (mesmo tendo eles uma capacidade natural para isso), porque eles carregam muito daqueles que eles estão tentando ajudar. Especialmente se eles não souberem da sua capacidade e habilidade com relação a empatia. Qualquer coisa que tenha uma natureza sobrenatural é de interesse para os sensitivos. Eles não se surpreendem ou ficam chocados facilmente.

10. Criatividade: cantar, dançar, atuar, desenhar ou escrever, um empata terá uma forte veia criativa e uma imaginação muito fértil.

11. Amor pela natureza e pelos animais: estar ao ar livre na natureza é uma obrigação para os sensitivos, e os animais de estimação são uma parte essencial da sua vida. Podem não os ter, porque acreditam que eles devem ser livres, mas têm grande carinho e sentido de proteção com relação a eles.

12. Necessidade de solidão: um empata pode ficar muito mal se não tiver algum tempo de silêncio. Isso é ainda muito evidente em crianças empáticas.

13. Gostam de aventura, liberdade e viagens: os sensitivos são espíritos livres.

14. Adora sonhar acordado: um empata pode olhar para o espaço por horas, ficando num mundo muito próprio e de muita felicidade.

15. Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar: o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que, por si só, já têm muito impacto.

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Por Sergey Nivens/shutterstock

16. Excelente ouvinte: o empata não vai falar de si, a menos que seja para alguém em quem realmente confia. Ele gosta de conhecer os outros e com eles aprender.

17. Intolerância ao narcisismo: embora sensatos e generosos, os sensitivos não gostam de ter pessoas ao seu redor que sejam excessivamente egoístas, que se coloquem em primeiro lugar e se recusem a considerar os sentimentos dos outros ou pontos de vista diferentes dos seus.

18. Sente a energia dos alimentos: muitos sensitivos não gostam de comer carne ou aves, ainda que eles gostem do seu sabor; pois, eles podem sentir as vibrações do animal (especialmente se o animal sofreu).

19. Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um empata se sente, isso influenciará sobre como ele se mostra para o mundo. Empatas podem ser propensos a mudanças de humor e, se eles captarem energia muito negativa, aparecerão calados. Um empata detesta ter de fingir que está feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga e pode fazê-lo sentir como que se estivesse se escondendo debaixo de uma pedra.

20- A capacidade de sentir os dias da semana: um empata sentirá o “Sentimento de Sexta-feira”, trabalhe ele às sextas-feiras ou não. Eles captam a energia do coletivo. O primeiro par de dias de um longo fim de semana de feriado (da Páscoa, por exemplo) pode ser sentido por eles como se o mundo estivesse sorrindo, calmamente e relaxadamente. Domingo à noite, as segundas-feiras e terças-feiras, de uma semana de trabalho, têm um sentimento muito pesado.

Imagem de capa: Por Irina Alexandrovna/shutterstock

Artigo baseado no texto “30 traços de uma pessoa SENSITIVA”, publicado na CONTI outra.

O que a história do cavalo e o poço pode te ensinar sobre superação

O que a história do cavalo e o poço pode te ensinar sobre superação

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.

Um dia, seu capataz veio trazer a noticia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.

O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação certificando-se que o animal não se machucara. Mas, pela dificuldade e alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.

Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo…

Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente conseguiu sair. Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao seu dono na fazenda.

***

O que a história pode te ensinar:  Se você estiver “LA EMBAIXO”, sentindo-se pouco valorizado, lembre-se desse cavalo…Não aceite a terra que cai sobre você… Sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais terra, mais você vai subindo…, subindo…, subindo…, até ser capaz de sair do buraco.

Imagem de capa:  Willyam Bradberry/shutterstock

“Tão contrário a si é o mesmo amor” – Momento Legião

“Tão contrário a si é o mesmo amor” – Momento Legião

Há músicas que tocam profundamente a nossa alma e, em Monte Castelo, música de Renato Russo, vocalista do grupo Legião Urbana, a mescla de Camões e das palavras do apóstolo Paulo, trazidas de sua carta à Igreja de Corinto, fala-nos de modo peculiar.

Falar de amor, hoje em dia, é um ato de resistência. Falar desse amor sublimato, etéreo, trazido da angelitude, assim como fez Renato Russo, nesta canção, chega a ser uma incitação à evolução humana.

Curtamos esse nosso “Momento Legião”:


Monte Castelo

Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece

O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrario a si é o mesmo amor

Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade

Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

Fonte indicada: Revista Pazes

23 fotos alucinantes que beiram o inacreditável

23 fotos alucinantes que beiram o inacreditável

Graças aos avanços tecnológicos e à fotografia, podemos ver o mundo sob ângulos diferentes. Uma vida inteira não é suficiente para admirar, e muito menos para entender, os mistérios que a História e o universo escondem.

 

Pôr do sol e eclipse ao mesmo tempo

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Lançamento de ônibus espacial. Foto de satélite

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Cristais de pirita em forma de um cubo perfeito

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É uma só foto, não quatro

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Marlon Brando antes e depois da maquiagem para o filme O Poderoso Chefão

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Pedaço do meteorito Fukang

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Máquina para pavimentar com ladrilhos

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Céu de guarda-chuvas: instalação anual em Portugal

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Nuvem em forma de disco voador

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Shopping center abandonado na Tailândia virou lar para peixes

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Este recipiente, após ser processado, irá se transformar numa embalagem para 2 litros

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Esquilo com cauda extremamente peluda

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Cavalo no mar

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Reconstrução: Manhattan em 1609 e hoje

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O repolho é geometricamente igual por dentro e por fora

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É assim que os gatos veem o mundo no escuro

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Penhascos no Parque Nacional de Zhangjiajie, China

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Tartaruga marinha pega carona em uma medusa

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Moreton: ilha de areia com barcos naufragados na Austrália

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A piscina mais funda do mundo

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Outono no lago Pomerânia, na Polônia

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Fonte indicada: Incrível

“A incrível geração de fotos sorridentes e travesseiros encharcados”

“A incrível geração de fotos sorridentes e travesseiros encharcados”

Nas últimas semanas, nos deparamos com dois casos de suicídio entre jovens de um colégio tradicional de São Paulo, o Colégio Bandeirantes. A notícia das mortes, que ocorreram num intervalo de quinze dias, tomou conta das redes sociais e assustou pais e estudantes em todo Brasil. Paralelamente, outras notícias de casos semelhantes surgiram, como a do Colégio Agostiniano São José e do Colégio Vértice.

É complicado tentar compreender essas tragédias. Porém, é claro perceber que vivemos tempos difíceis. Tempos em que, além da necessidade inerente à juventude de encontrar uma identidade que a faça se sentir incluída e aceita, ainda há a corrida pelo melhor status nas redes sociais, levando essa geração, ainda em formação, a comparar seu dia a dia (tão modesto, real e perfeitamente normal) com a demonstração exagerada de felicidade editada e “photoshopada”. Através de filtros e edições, é exigido um bem estar irreal, inalcançável e muito plastificado.

A insatisfação com a realidade e a competitividade têm produzido uma geração frustrada e descontente consigo mesma. Antigamente, era comum se espelhar no artista de cinema e tentar reproduzir modismos, costumes e trejeitos de um modelo hollywoodiano ou global. Porém, era fácil distinguir o mundo real daquele glamourizado pelo roteiro, fundo musical e figurino. Hoje, a representação do “teatro da existência” invadiu a realidade, e se não tivermos maturidade e filtro para separar o que é fantasia do que é possível e alcançável, corremos o risco de nos cobrar objetivos inconcebíveis, que fatalmente nos levarão a uma vida de mentiras ou de dor.

Viver uma vida de mentiras é não querer entrar em contato com as próprias emoções; com os medos e dúvidas que invariavelmente nos assolam num momento ou outro; com a solidão; com o tédio; com o anseio desenfreado somado à dificuldade de sermos populares, antenados, cools ou glamourosos. É querer parecer o que não é para impressionar quem não importa; é maquiar a realidade para ser aceito e amado; é sentir-se cobrado pela exigência da felicidade; é copiar o que não gosta para se sentir incluído; é chorar escondido por não se sentir compreendido.

Não é constrangimento nenhum ter uma vida comum, simples, pé no chão, temperada com cebola e alho num fundo de panela sem sofisticação, mas muito singelo. Não é vergonha nenhuma reconhecer que o dia a dia é modesto, rústico e trivial, e que o requinte não é permanente, mas nos visita de tempos em tempos, dando uma variada no nosso vestidinho de chita e nos propondo uma gravata ou um salto agulha de vez em quando.

É ilusão acreditar que a felicidade é mais constante e certa para aqueles com o feed de notícias mais farto de viagens, convites, likes ou popularidade. É engano imaginar que o carisma, a importância ou o valor de alguém pode ser medido pelo termômetro das curtidas ou descurtidas.

Temos nos distanciado de nossos filhos à medida que permitimos que eles acreditem que as histórias que seguem pela tela do celular ou computador têm mais veracidade ou são mais autênticas que a própria realidade que experimentam aqui, do lado de fora. Temos nos desligado de nossos filhos ao permitir que eles passem mais tempo seguindo essas histórias do que construindo a própria narrativa. Temos ajudado a construir uma geração despreparada para o mundo real à medida que autorizamos o fascínio por vidas editadas, em que as frustrações, tristezas e dificuldades ficam do lado de fora, criando uma fantasia de que ter problemas e contrariedades não é normal, e deve ser combatido a todo custo.

Ninguém é cem por cento bem resolvido. Em um momento ou outro, cada um de nós enfrenta suas próprias batalhas, seus próprios monstros e fantasmas. Acreditar que é possível viver sem tédio, contrariedade, aborrecimento e insatisfação produz ainda mais descontentamento, e gera indivíduos ressentidos com a realidade e incapazes de enfrentar frustrações.

Estamos diante de uma incrível “geração de fotos sorridentes e travesseiros encharcados”. O que é publicado, compartilhado e divulgado nas redes sociais nem sempre condiz com a realidade, com aquilo que se carrega no coração. Por isso devemos ser cuidadosos. Não colecionar expectativas, comparações nem exigências sobre-humanas a respeito da felicidade. Não viver acreditando que nossa vida está aquém do que deveria ser só porque não conseguimos manter um estado permanente e intocável de contentamento. Não nos sentir injustiçados só porque encontramos limitações.

Temos que preparar nossos filhos para os sustos, quedas e frustrações. Temos que ajuda-los a entender que a vida é um presente precioso, frágil e imprevisível, e que a felicidade não é um direito, e sim um modo de se relacionar com a existência. Temos que ampará-los na dor, mas não iludi-los a ponto de acharem o sofrimento uma anomalia. Que eles possam entender que viver é complicado sim, que nada cai do céu e que é preciso muita luta para ser realizado e feliz. Para isso, precisam de pais e mães verdadeiros, que olhem nos olhos e não finjam. Que compartilhem suas alegrias, mas também suas dificuldades. Que mostrem os sacrifícios que fazem pela família e o quanto custa um par de tênis novo. E que assim nossos filhos possam compreender que crescer é um processo contínuo, em que temos que aprender a conviver com as limitações, impossibilidades e imperfeições, tentando fazer o melhor que pudermos com o pouco que tivermos.

*O título desse texto foi inspirado na frase de Ludmila Clio: “Somos uma bela geração de fotos sorridentes e de travesseiros encharcados” 

Imagem de capa: tommaso79 / Shutterstock

A fonte da juventude tem nome e chama-se MUDANÇA – por Martha Medeiros

A fonte da juventude tem nome e chama-se MUDANÇA – por Martha Medeiros

Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo. Era um bate-papo com uma plateia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.

Foi um momento inesquecível… A plateia inteira fez um ‘oooohh’ de descrédito.

Aí fiquei pensando: ‘pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?’

Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado ‘juventude eterna’. Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.

Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se mudança.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.

Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu. Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar. Olhe-se no espelho”.

Martha Medeiros

Nota da página: esse texto foi publicado por esse site como de Lya Luft, mas fomos avisados e retificamos a autoria. Obrigada Lúcia Cortez.

Você conhece a parábola da demissão da formiga desmotivada?

Você conhece a parábola da demissão da formiga desmotivada?

“Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.

Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial…
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.”

Autor desconhecido, via Revista Pazes

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