Por que meu ex quer ser meu amigo?

Por que meu ex quer ser meu amigo?

Se o seu ex quiser manter a amizade depois de um relacionamento, não é algo simples. Talvez não seja tão ruim, mas isso não significa que esse seja seu objetivo. O que fazer se meu ex quer ser meu amigo?

Se você terminou o relacionamento, ou foi ele quem decidiu acabar tudo com você, pode se surpreender com a reação dele de pedir que vocês continuem a se ver, mas apenas por amizade. Se você se perguntou, por que seu ex quer ser seu amigo? E você não tiver uma resposta, continue lendo este artigo.

Ser amigo de um ex: mito ou realidade?

Talvez você tenha visto em um filme, série ou livro… Mas muito pouco na vida real. Ser amigo dos nossos antigos parceiros não parece ser uma ideia viável. Por quê? Bem, porque há muitos sentimentos em jogo e, provavelmente, um dos dois (ou ambos) está ferido.

Mesmo que o término da relação tenha sido feita “em bons termos” ou “de comum acordo”, é difícil transformar essa relação em amizade. É claro que existem várias exceções, mas, em geral, é difícil sustentar esse relacionamento ao longo do tempo.

Se não há amor ou paixão entre vocês, a amizade pode funcionar? Isso é um pouco complicado de definir, já que não temos a possibilidade de ver o futuro.

No entanto, quando nenhum de nós sofre com esta nova situação e não há conflitos com a chegada de novos parceiros, então podemos dizer que ser amigo de um ex é possível.

Por que meu ex quer ser meu amigo? Motivos ocultos

Agora, talvez tenha chamado sua atenção o fato de que o seu ex-parceiro lhe disse que ele quer que vocês continuem sendo “amigos”. Vai deixá-lo surpreendido o desejo de seu ex, seja qual for o motivo pelo qual vocês terminaram. Se você não teve essa preocupação, por que ele teve?

É claro que não podemos entrar em seu coração ou em sua mente para saber “com certeza” quais são as razões que o levaram a fazer tal proposta. Mas podemos analisar ou detalhar algumas razões pelas quais seu ex pediu para que vocês permanecessem amigos:

1. Por causa da culpa

Isso se aplica no caso de que ele o tenha abandonado. Talvez ele se sinta muito culpado por ter terminado o relacionamento, ou pela forma como você quebrou ao receber a “notícia” que não iam ficar mais juntos.

Você vai perceber que é uma proposta por culpa porque depois de ter esgotado todas as suas explicações e desculpas para o término, ele vai dizer o típico ‘podemos ser amigos’, mas sem muita convicção.

2. Por costume

Quando estamos em uma relação, nos acostumamos com a outra pessoa e, no começo, a falta deles é o que mais nos machuca ou magoa. Mesmo quando somos nós decidindo a colocar um fim no relacionamento. Se o seu ex lhe disser que ele quer ser seu amigo, talvez seja porque ele não imagina a vida sem você.

Mas atenção, porque isso não é um consolo se você quiser voltar: talvez nos primeiros dias ele convide você para jantar ou tomar um café, mas à medida que se vai desprendendo desse costume de tê-lo sempre ao seu lado, os encontros vão sendo cada vez mais escassos até terminarem de vez.

3. Pela possibilidade de voltar

Pode-se dizer que é “um golpe do afogado” quando não foi ele quem decidiu terminar. O fato de ser amigo lhe dá uma ilusão ou esperança de que, se fizer as coisas da maneira certa, você poderá reconsiderar e o aceitar de novo, mas como um casal.

Como saber se um ex quer ser um amigo para voltar a namorar comigo? A primeira coisa que pode alertar é o fato de um momento para o outro ele se transformar na pessoa mais perfeita do mundo. Tudo o que você falou antes que não gostava, ou que queria que ele mudasse, simplesmente ele mudou!

Também nunca colocará um ‘mas’, sempre vai dizer lisonjeios e elogios, quer levá-lo para jantar ou ver filmes como nos velhos tempos. Basicamente, ele se tornará um candidato ideal para você, assim como foi quando se conheceram.

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Por J Walters/shutterstock

4. Pela solidão

Você deve ter muito cuidado se o seu ex quiser ser seu amigo porque ele se sente solitário, pois por trás disso há um desejo ‘insalubre’ de voltar para o seu lado. Se não tem outros amigos, se ligar para você à noite, se chorar, se notar que ele anda triste, talvez ele tenha muito medo de ficar sozinho.

Em vez de oferecer sua amizade, ajude-o a sair mais de casa com outras pessoas, conhecer novas pessoas, socializar-se em uma festa ou reunião ou realizar várias atividades em grupo ou em equipe.

5. Para se divertir

Preste muita atenção, porque esse motivo é um dos mais perigosos que existe. Seu ex lhe disse que podem ser amigos quando na realidade o que lhe interessa é ter certos “direitos” como, por exemplo, sexo ocasional.

Isso acontece como uma combinação de vários fatores: talvez ele não queira ficar sozinho, talvez goste da sua companhia, pode se sentir culpado… Mas a verdade é que ele está brincando com você e com seus sentimentos e vai acabar sofrendo muito.

A melhor coisa que você pode fazer nesses casos é “cortar o mal pela raiz”, ou seja, não responder às suas mensagens ou ligações e rejeitar seus convites para ir a sua casa ou a qualquer outro lugar. Você deve se respeitar!

6. Por interesse

Finalmente, se o seu ex quiser ser seu amigo pode ser porque ele esteja interessado em obter algum benefício desse ‘relacionamento’. Dinheiro, uma posição em uma empresa, certo status social, propriedades, casa de fim de semana? Isso vai depender do que você tem para oferecer.

Reconheça em quais situações está agindo por interesse, por exemplo, alterando os planos. Se ele não os aceitar ou apenas ligar para você quando precisar de alguma coisa, então ele quer ser seu amigo para tirar proveito.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

Imagem de capa: N U S A R A/shutterstock

16 dos gatos mais lindos do mundo! Confira!

16 dos gatos mais lindos do mundo! Confira!

Nós sabemos que o gato mais bonito do mundo é aquele gatinho que amamos e que nos ama…mas, abaixo, selecionamos uma sequência de 16 imagens de alguns dos gatos mais bonitos que achamos circulando pela internet para que vocês enterneçam seus corações.

Afinal, não há nada mais apaixonante do que estar em contato com esses lindos felinos.

Aproveitem o passeio.

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Editorial CONTI outra

E você, o que achou desses bichanos? Conte para nós.

9 dicas para quem precisa aprender a estabelecer limites

9 dicas para quem precisa aprender a estabelecer limites

Uma grande dificuldade da pessoa que é alvo de relações abusivas é dizer NÃO ou estabelecer limites pessoais. São pessoas sempre disponíveis, “boas”, prontas, que agradam a qualquer custo. Não querem decepcionar ou aborrecer quem quer que seja, e, assim, se aborrecem e se decepcionam. A essas pessoas falta assertividade e noção de qual é o seu espaço íntimo e intransponível.

Ponha um ponto final imediatamente nesse comportamento, caso contrário, não poderá jamais avançar na estrada que leva a relações sãs e igualitárias. Você permanecerá em relações, sejam íntimas, familiares, de trabalho ou amizade, sentindo-se usado e exausto.

Aqui, uma listinha inicial de “bastas” que você deve praticar rumo a liberdade de ser quem é, acolhendo os outros de forma equilibrada:

1. O que você faz tem valor e você merece ser reconhecido por isso. Exija respeito por seu trabalho, seus pontos de vista, seus gostos e decisões. Não permita que se apoderem de seu trabalho ou suas ideias e, menos ainda, que desqualifiquem o que faz e pensa.

2. Não deixe que ninguém diga que seu ego é inflado por exigir respeito. Ego é uma coisa, tolerar falta de ética, lisura e respeito é outra bem diferente. Usurpadores vão tentar confundir você, para que sinta culpa por exigir respeito.

3. Não tenha medo de dizer NÃO. Ao trocar, de forma equivocada, um não por um sim, você se agride, atrapalha o crescimento do outro e fica sem aquilo que no fundo espera: reconhecimento.

4. Não vá doando para quem não sabe dar. Doação, em especial doação de amor, é uma via de mão dupla. SEMPRE.

5. Cuide primeiro de seus interesses, antes de querer resolver a vida dos outros. Quem não tem nada de bom para dar a si, não terá nada de bom para dar aos outros, pelo menos não por muito tempo.

6. Estabeleça limites e não permita que ninguém os ultrapasse. Não permita que as pessoas aluguem você com seus problemas e necessidades sem sequer querer saber se você está em condições de absorver ou ajudar naquele momento. Amigos e familiares sabem sugar doadores e “bonzinhos” como ninguém. Dê um basta. É libertador.

7. Não permita que julguem você por suas escolhas, inculcando-lhe culpa por ter ido cuidar de um interesse seu antes de ir resolver os problemas dos outros. Quando for julgado ou tiver um dedo apontado para sua cara, pergunte a essa pessoa, com assertividade: Por que está me julgando? Quando foi a última vez que perguntou sobre as minhas necessidades? Por que acha que sabe como eu deveria tomar decisões sem estar na minha pele? Diante de julgadores, jamais se defenda com explicações ou se desculpe. Ao invés disso, devolva com uma pergunta que faça com que o outro reflita sobre o cabimento de seus julgamentos.

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8. Quando for alvo de ataques verbais, abertos ou sutis, jamais entre num conflito violento de gritaria e acusações. Às vezes, é exatamente seu desequilíbrio que a outra pessoa quer trazer à tona. Ao invés disso, devolva a agressão de forma serena e com perguntas: “Por que acha que minha ideia é ridícula?” “O que você quer dizer quando diz que sou idiota?” “Você me chamou de X, mas teve um comportamento que daria a você essa característica. Está afirmando que sou X ou apenas projetando sobre mim o que pensa sobre você mesmo?” “Você parece se incomodar com minha presença. O que em mim lhe causa tanta insegurança?”. Perguntas como essas vão fazer a outra pessoa parar para se defender e, assim, tirar o foco da agressão destinada a você. Observe aí a linguagem corporal do agressor e se verá diante de alguém inseguro e pouco assertivo, assim como sabe fazer com que você se sinta.

9. Defina seu espaço, o momento do dia em que não quer ser incomodado, o que para você é intolerável e seja verdadeiro com essas convicções. Quando você é assertivo sobre seus limites, verá que, quando permitir, em ocasiões pontuais, que alguém os ultrapasse, essa pessoa se sentirá grata, reconhecedora de sua disponibilidade. Se você é do tipo que diz sempre sim e está sempre de prontidão, será sistematicamente desvalorizado quando não precisarem de você e agredido quando ensaiar dizer um não. Saia hoje mesmo desse ciclo.

Imagem de capa:  ESB Professional/shutterstock

Ser simples é chique e ser grato é elegante. Pena que muita gente prefere ser brega.

Ser simples é chique e ser grato é elegante. Pena que muita gente prefere ser brega.
No amor a regra é essa: Simplicidade

Muito se engana quem acredita que para amar é preciso ter dinheiro, pelo contrário, é preciso ter disposição. Bilhetes despretensiosos, abraços demorados, beijos, cineminha a dois (se for estudante ainda paga meia rs), pipoca regada a Netflix, elogios sem hora e data marcada. Aquele bombonzinho comprado no mercado da esquina, tempo de qualidade, andar de mãos dadas e por aí vai. É simples e não custa caro. Amor é isso: simplicidade. E quem sabe contemplar isso, sabe ser feliz e fazer o outro transbordar em um relacionamento.

Pessoas gratas também: Enxergam o mundo de uma forma extraordinária, mesmo com tantas tempestades. Um coração grato é bonito demais. Gente que fica feliz com qualquer gesto e reconhece a beleza do outro é gostoso de se ter por perto. Pena que muita gente prefere ser brega, reclama da segunda, da terça, da quarta, da quinta e da sexta, pula o sábado e volta a reclamar no domingo.

Não sabe lidar com dificuldades e todo problema, por menos que seja é transformado em uma tempestade. No amor não fazem nada, porque afinal “não possuem dinheiro”. Se esquecem da simplicidade que cativa por achar que isso não é relevante. Não sabem reconhecer a beleza do beijo de bom dia, da mensagem no meio do dia cheia de saudade. Se esquecem de que possuem um bom emprego e de que mesmo tudo estando tão difícil tem ao seu lado pessoas incríveis. Recebem apoio, mas não sabem apoiar, recebem carinho mas não sabem doar. Recebem gestos simples mas não sabem retribuir, já que, não sabem enxergar a beleza da reciprocidade, da gratidão e da simplicidade.

Desejar, sonhar, querer sempre mais é bom, mas não deve ser paralisante. Não deve te impedir de avançar ou ser feliz. Não deve impedir você de amar. Pena que muita gente acredita que é preciso MUITO para ser feliz. Gosto de quem se diverte com pouco, de quem ri de coisas bobas e vê graça em coisas tão pequenas. De quem vê beleza em gestos simples e se emociona com a simplicidade. Gratidão torna a vida mais leve e a simplicidade torna o amor, mais bonito.

Imagem de capa:Liderina/shutterstock

Medo da própria sombra

Medo da própria sombra

Outro dia li um artigo bem interessante do grande filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella chamado “Janus à espreita”, no qual em determinado trecho ele falava sobre essa sociedade doente e cada vez mais repleta de desequilíbrios na qual estamos inseridos. O trecho é este aqui embaixo:

“Assim caminha a humanidade… Caminha em conjunto? Caminha camuflada e amedrontada? Caminha agora mais sozinha do que antes? Caminha em direção ao outro? Basta um exemplo a bem recordar: há poucas décadas, independentemente do tamanho da cidade, quando alguém, tarde da noite, saía a pé de algum lugar (trabalho, escola, igreja, clube etc) e caminhava só em direção ao próprio lar, ouvir passos de outra pessoa representava um certo alívio: Agora vou ter companhia! E os dois seguiam andando juntos… Hoje, quando, na mesma circunstância, são ouvidos ruídos humanos, já se pensa: meu Deus do céu, vem vindo alguém… O que aconteceu? Que princípio foi violentado? Antes o outro era até um amparo; tínhamos medo, quando muito, de alma de outro mundo. De que se tem medo agora? Do outro, porque, em vez de ser alguém que pode nos proteger, é eventual ameaça feroz.”

Mario Sergio Cortella

Essas palavras são bem simples, mas podem nos levar a uma importante reflexão. Lendo esse texto me veio em mente uma pergunta que digo com bastante sinceridade que não sei a resposta: “Para onde caminha a raça humana?”. Essa simples perguntinha com apenas 6 palavras pode levar a debates sem fim e à escrita de milhares de teses. Essa pergunta é de uma complexidade que faltam palavras para descrever…

Até bem pouco tempo a sociedade não era tão dominada pelo medo dos outros como vemos hoje. Nossas casas estão cheias de cercas elétricas, muros, grades, alarmes, cães ou até mesmo guardas. Mas tudo isso não nos livra do medo dos outros, na realidade é a prova mais que concreta desse medo. É como diria o Humberto Gessinger na sua canção “Muros e Grades” – “Os muros e as grades nos protegem de quase tudo, mas o quase tudo quase sempre é quase nada e nada nos protege de uma vida sem sentido…”. Ele foi muito feliz ao compor essa canção, pois a nossa sociedade está realmente assim, cheia de muros e grades, mas com milhões de pessoas vivendo sem sentido, como se nossa estada por aqui fosse um mero passar de dias. Qual o sentido da vida? Será que ela se torna melhor quando nos isolamos por medo dos outros? Será que aquela pessoa que se aproxima de nós em uma noite escura está querendo realmente nos fazer algum mal ou isso não é apenas reflexo dessa sociedade doente? Pense sobre isso…

Essa reflexão do Cortella nos leva a pensar também sobre o INDIVIDUALISMO das pessoas. Não queremos mais companhia de ninguém, em vez de contato real preferimos o contato virtual, cheio de superficialidades, muitos não querem mais ter filhos, muitos nem cogitam a ideia de se casar ou ter uma união estável. Já parou pra pensar em quantas pessoas estão optando por ter vários animais de estimação em casa em vez de filhos? Por que será? Não sei se você já parou pra pensar nessas questões, mas isso vem martelando na minha mente a bastante tempo. Para onde todo esse individualismo vai nos levar? Será que vale a pena viver a política do “cada macaco no seu galho” ou do “melhor só do que mal acompanhado”? São tantas as perguntas…

Do que você tem medo? Você tem medo das pessoas? Teme confiar de forma profunda em alguém? A quem você é capaz de confiar seus maiores segredos? Existe alguém que você ame com amor incondicional? Você tem medo de você mesmo e de suas reações diante das dificuldades, das frustrações, dos fracassos, das angústias? Medo, medo, medo… Quero deixar essa reflexão e essas muitas perguntas para que você pense e reflita. Para instigar essa reflexão, compartilho também uma belíssima música do incrível compositor Belchior chamada “Pequeno mapa do tempo”…

Imagem de capa: sarra22/shutterstock

Padrões não se encaixam nas mulheres lindas de verdade.

Padrões não se encaixam nas mulheres lindas de verdade.

São muitas as mulheres que se sentem pressionadas pelos padrões de beleza cobrados pela sociedade. Chega a ser uma exigência sufocante, muitas vezes até desumana na cabeça daquelas com a autoestima fragilizada. Tem mulher que se enxerga de uma maneira totalmente distorcida do real, por conta das inúmeras vezes que se vê fora do contexto e não encaixada naquilo que dizem ser o bonito. Pessoas bonitas que andam com a cabeça abaixada e com o corpo escondido, sentindo-se como pedaços de jornal velho e amarrotado que ninguém mais quer ver. A autoimagem é a essência que faz uma personalidade forte ou fraca. Não adiantam enfeites. Não adianta elogio de ninguém.

A autoestima fragilizada derruba o ego, apesar de toda opinião sincera lhe dizendo o contrário. Mas na grande maioria das ocasiões esse “não se achar bonita” não condiz com a realidade externa e, sim, com uma ilusão que a pessoa carrega dentro de si, de que não é linda. Existem pessoas que tem repulsa, desprezo e indignação pela própria imagem. São reflexos quebrados em espelhos desprovidos de vaidades. Espelhos esses que são cofres de mentiras que elas contam para si mesmas. Acreditam ser telas de pintura vazias. São pessoas enfraquecidas, que carregam imagens distorcidas de si mesmas e que por razões diversas ainda não conseguiram encontrar a beleza existente em suas próprias formas. Algumas razões são estéticas, outras emocionais ou até mesmo psicológicas. Não se aceitar como é, é um problema do comportamento humano que não pode ser alimentado. É algo que merece atenção, pois pode destruir vidas ou relacionamentos. É preciso que se reconstrua a imagem real no espelho. É preciso que se reconstrua a imagem verdadeira na alma e no coração. É preciso aceitar-se mais, é preciso estar feliz consigo e rejeitar esses estereótipos padronizados que circulam na internet e na televisão.

São pessoas tão lindas, tão especiais, tão formosas em suas diversas qualidades que nem se entende porque elas pensam desta forma. A beleza está nos olhos de quem vê. Está nos olhos de quem enxerga. A beleza está nos próprios olhos. Dentro da alma e pulsando no coração. É preciso que encare o que não consegue encarar. É preciso ter a coragem e a ousadia de se encontrar em alguém totalmente original. A baixa autoestima é uma fraqueza que precisa ser transformada em força. Seus próprios pensamentos é que te deixam pra baixo. Olha pra você, carregue a verdade escondida no coração e deixe a realidade lá fora, pra quem quiser ver. Esquece esses exemplos impostos por uma sociedade doentia e faminta por marketing e lucro. Na hora certa você descobre que a aparência é o que menos importa. Se você acha o nascer do sol no horizonte bonito, espere até ver o sol nascer dentro do seu coração. Nunca deixe de procurar o amor-próprio bem dentro dos seus olhos, sem imaginar ilusões. Você deve primeiro se amar, incondicionalmente.

A essência do que somos e do que buscamos deve estar lá, encravada na alma, atemporal. Tempo nenhum é capaz de deixar marcas que a diminuam. A beleza real com o tempo só aumenta. Não navegue perdidamente na imaginação, viaje na realidade. Harmonize-se com suas verdades. Uma das maiores dores que alguém pode sentir é se olhar no espelho e não se reconhecer. É se procurar no espelho e ver uma imagem que não aceita. É não se reconhecer dentro de seu próprio ser. Pare de tentar impor o padrão cobrado. Pare de querer viver se comparando com outras. Não tem biótipo certo, não tem padrão errado. Tem quem se valoriza e não se intimida com rótulos. Tem quem se desgarra das amarras e se vê bela. Tem MULHER que se aceita! E mulher nenhuma pode se achar pior que qualquer outra. Todas são únicas. Todas são lindas. Todas são perfeitas. Não se deixem levar pela padronização que a sociedade atribuem a vocês, valorizem-se de verdade! Descubram-se! Tire essa cortina que te esconde e põe essa beleza toda pra desfilar! Você pode!

Imagem de capa: javi_indy/shutterstock

É fácil julgar os outros, difícil é julgar a si mesmo….

É fácil julgar os outros, difícil é julgar a si mesmo….

Aqueles que julgam os demais enxergam muito a vida dos outros e não olham nada na sua existência, muitos menos vêem os seus erros ou acertos.

Os falsos moralistas são aquelas pessoas que defendem condutas austeras diante da sociedade, simulando serem indivíduos de atitudes ilibadas. Gente assim são expert em julgar os outros segundo a aparência, negando em perceber a essência das pessoas ou ver os “fardos” que elas carregam em suas vidas.

Esses moralistas cometem erros obtusos em julgar de forma precipitada a tudo e a todos, já que às vezes eles estão vivendo uma vida cheia remorsos. E mesmo assim insistem em julgar a vida de outrem e deixam de cuidar das suas próprias vidas.

Aqueles que julgam os demais enxergam muito a vida dos outros e não olham nada na sua existência, muitos menos vêem os seus erros ou acertos. Aliás, são pessoas descontentes consigo mesmas, que buscam espiar os defeitos da vida alheia, pois se tornam incapazes de satisfazer-se de modo pleno.

As avaliações falhas, geralmente, têm uma tendência parcializada, uma vez que quando se refere ao julgamento moral, as coisas ficam mais difíceis, porque certas pessoas levam em conta a moralidade e a ideologia das instituições sociais que fazem parte. Mas, sobretudo, os moralistas são “contaminados” pelos julgamentos da mídia sensacionalista.

A psicanálise nos mostra que uma das origens dos sofrimentos mentais e físicos, é o rigor excessivo do superego, ou melhor, de uma moralidade rigorosa – que produz um ideal do ego irrealizável –, julgando aqueles que foram educados ou preparados para aceitar que esse ideal é possível e realizável.

Na maioria das vezes, comportamentos que a moralidade julga amorais são elaborados como mecanismos de autodefesa dos sujeitos, que os colocam para proteger a sua estrutura psíquica, que pode estar sendo ameaçada, de modo real ou ilusório. E se forem atitudes moralmente reprováveis, mas que podem ser no ponto de vista psicológicos necessárias.

A nossa psique é um arena de guerra inconsciente em meio a desejos e censuras. O id ignora as demarcações da sociedade, enquanto o superego somente reconhece seus obstáculos. Assim, o vitorioso, o id é a agressividade que machuca os outros, mas o ganhador, o superego é hostilidade que cerceia o sujeito. Nessa situação, quando alguém julga moralmente pode estar aprisionado entre a violência do id e do superego.

O ser humano é um projeto infinitamente incompleto, que está em processo de edificação. O que somos, atualmente, servirá como matéria prima para o que vamos ser no futuro. Em vista disso, temos que ter a humildade de retornar para dentro de nós, com serenidade, a fim de julgar a nós mesmos e para apreender a sermos misericordiosos ao julgar o próximo.

Afinal, o cristianismo no ensina que não devemos julgar as outras pessoas para que não sejamos também julgados. Jesus viveu em uma sociedade repleta de falsos moralistas e os repreendia: “Deixe-me tirar o cisco do seu olho quando você mesmo tem um tronco no seu próprio olho? Tire primeiro o tronco que está no seu olho e então verá muito melhor para tirar o cisco do olho do seu irmão.”

Imagem de capa: Reprodução

Quando a ausência aperta, até defeito vira saudade

Quando a ausência aperta, até defeito vira saudade

Quanto mais a gente vive, mais saudade a gente acumula. Saudade de pessoas, de momentos, de cheiros, de lugares, de sensações, de tudo o que se foi e não volta mais. Pouco pensamos sobre a finitude das coisas, porque temos a falsa sensação de que aquilo de hoje durará para sempre, de que poderemos a todo momento ver quem amamos, falar com quem quisermos, sentir de novo e da mesma forma sentimentos especiais. Pura ilusão.

Tudo muda, muitas vezes bem mais rapidamente do que imaginamos e de uma forma nada agradável. A morte chega sem aviso, o corpo falece sem razão aparente, a saúde piora, o amor arrefece, as crianças crescem, os animais de estimação se vão bem antes do que o esperado. O que agora é daqui a pouco pode nem ser mais; quem está ali pode, no segundo seguinte, ir para sempre. De repente, assim, sem mais nem menos, tudo já não é o que foi.

O tempo passa, para mim, para você, para todo mundo, para tudo o que existe neste mundo. Vamos, nesse ritmo, colhendo as consequências do que fizemos e fomos enquanto ainda havia tempo, tempo de amar, de abraçar, de dizer o que sentíamos, de olhar nos olhos, de aproveitar cada pessoa, cada momento, cada segundo da felicidade com que o presente nos abençoa, todos os dias.

Uma das piores sensações que poderemos carregar nessa vida é o remorso, o arrependimento, a culpa por não termos agido como deveríamos enquanto podíamos, por não termos dito o que queríamos enquanto a pessoa estava ali, por não termos abraçado mais forte nossos pais, irmãos, amigos, quando convivíamos juntos. A sensação de vazio que a saudade traz é implacável e nossas memórias estarão sempre nos lembrando do quanto fomos ou deixamos de ser.

O que vale mesmo é o hoje, o agora, quem está ali, junto, haja o que houver. Precisamos aproveitar cada instante que a vida nos dá, de forma a deixarmos bem claro às pessoas o quanto as amamos, o quanto somos gratos, o quanto nos importamos, porque é isso, que não se vê nem se compra, que guardaremos dentro de nós, para que consigamos suportar a dor da saudade, da ausência, do que não mais está nem é. Fortalecido no presente, o coração então suportará as tempestades que virão, pois o amor verdadeiro já estará eternizado dentro de nós.

Imagem de capa: Hvoenok/shutterstock

A receita para a frustração: insistir quando não há reciprocidade

A receita para a frustração: insistir quando não há reciprocidade

Que atire a primeira pedra aquele(a) que nunca se imaginou fazendo alguma mudança em si com a finalidade de despertar a atenção da pessoa pela qual estava atraído(a). Isso é muito comum, especialmente na adolescência, quando o sujeito vive a vulnerabilidade de não ter a consciência da própria identidade. Entretanto, considerando que a maturidade emocional nem sempre está vinculada à idade cronológica esse comportamento acontece também entre os indivíduos adultos.

O que trato aqui é de situações extremas, não me refiro às situações que envolvem os ajustes necessários para que duas pessoas se relacionem. É quando uma pessoa acaba assumindo uma outra personalidade na tentativa de viver um relacionamento. Vamos entender? Existem pessoas que, tão logo se interessam por alguém e não percebem reciprocidade, tentam, de todas as formas, reverter a situação. Possivelmente, por entenderem que elas não são suficientemente interessantes, há uma percepção equivocada de que, assumindo um estilo de vida semelhante ao da pessoa desejada, elas terão mais chances de darem vida ao romance imaginário.

Existem, nesse contexto de tentar anular a própria identidade para atrair o outro, várias tentativas de adequação. Há pessoas que acreditam que mudando a aparência do corpo, despertarão a atração e o amor do outro. Há também os que apostam em abrir mão dos próprios hobbies e passam a se interessar pelos hobbies de quem despertou a sua paixão. Por exemplo, uma pessoa descobre que a pessoa por quem se interessou gosta muito de rock, então, ela passa a se interessar por esse gênero musical para sentir-se mais inserida no mundo do outro, e além disso, é capaz de renunciar ao estilo musical de que gosta caso descubra que não agrada àquela pessoa a quem quer conquistar.

Acredito que não há nada demais, e é perfeitamente saudável um determinado nível de interesse pela vida de quem nos atrai. Contudo, anular-se na tentativa de atrair alguém é dar um tiro no próprio pé. Não faz sentido, e até arrisco em dizer que é algo patológico essa história de fingir ser o que não é para tentar ser aceito por quem quer que seja. Outra coisa: ainda que essa pessoa obtenha êxito de atrair o outro e venha a se relacionar com ele, até quando ela vai viver essa personagem? Ela vai se sentir confortável em abrir mão de tantas coisas que gosta para impressionar o parceiro? Isso é um modelo de relacionamento saudável e autêntico? Onde fica a liberdade e a satisfação de ser amado(a) por ser, exatamente, que é?

Qual o sentido de viver um relacionamento no qual a pessoa não pode ser ela mesma? Isso é como usar uma máscara, concorda? É muito comum, para algumas pessoas, a crença de que quanto mais elas fizerem pelo outro, mais elas serão reconhecidas e amadas de volta. E, sabemos que isso não funciona dessa forma. Muito pelo contrário, o amor é muito dado à espontaneidade e ao que é autêntico. Outra coisa, é perda de tempo e frustração garantida essa história de tentar forçar um relacionamento. Quando tem que ser, as coisas fluem, se ajustam sem transtornos e sem desconfortos.

Convém repensar bem sobre isso. Se você está interessado(a) em alguém e passa boa parte do seu dia conjecturando possibilidades de chamar a atenção dele, sinto muito, mas acho isso desanimador. É desgastante demais esse malabarismo de ter que ser interessante para alguém que, possivelmente, não o nota da forma como você gostaria. Aqui eu considero que ambos já se conhecem, como colegas de trabalho, de contexto acadêmico etc.

É necessário entender que o amor dispensa “ajudinha”. Quando um relacionamento começa assim, ele já tem meio caminho andado para fracassar, pois, nesse cenário, sempre haverá um se desdobrando para agradar e um outro liberando migalhas de vez em quando, sentindo-se com um rei na barriga. A regra é clara: todo relacionamento só flui e faz bem se for recíproco, se exigir que alguém se desdobre para ser percebido, já era. Isso é nó, não é laço.

Imagem de capa: Denys Kurbatov/shutterstock

O amor, por si só, não termina

O amor, por si só, não termina

Eu quero mais amor. Acho que mereço.
Acho que fiz por onde.
Quer dizer, tenho certeza que fiz.
E você também merece e fez, não?

Você se vestiu de honestidades em vez de medos desde o início?
Fez valer o sentimento da reciprocidade com gentilezas e, principalmente, com leveza para ouvir e dizer os seus verdadeiros pensamentos?
Porque é assim que funciona, ou que deveria funcionar, esse pedido constante que praticamos pelo amor.

Eu sei que não posso mais me esconder por trás de promessas e vontades que não tenham sido pronunciadas de coração.
Elas não valem e tampouco duram.
Elas se perdem com o tempo nas brigas e ausências.
Para ser tranquilo e não confuso, a gente deve saltar.

Mas saltar com confiança.
Saltar com o objetivo e a ternura de quem quer ficar por amor, mas que também pode ir embora por ele.
O amor, por si só, não termina – mesmo que seja para uma única pessoa.
É uma espécie de intensidade e comprometimento individual.
É um direito meu. É um direito seu.
Você pode escolher o que quiser, mas tenha em mente:
Se não existir sinceridade nos piores e melhores momentos, a alma cansa.

Agora me diz, pra quê? Por esse preço?
Seja amor antes de merecê-lo.
Querer amor não o trará mais rápido.
Não importa se eu mereço.
Não importa se você merece.

Às vezes são só palavras.
Às vezes são só gestos.
Às vezes, mas só às vezes, não saber é tudo.
É por isso que a gente não pode deixar transbordar.

Imagem de capa: Breslavtsev Oleg, Shutterstock

Com o tempo, a gente passa a apreciar boleto pago, supermercado, casa arrumada e silêncio

Com o tempo, a gente passa a apreciar boleto pago, supermercado, casa arrumada e silêncio

É muito interessante refletirmos sobre as mudanças de nossos objetivos ao longo do tempo, bem com sobre aquilo que nos dá prazer. Amadurecer traz serenidade e paciência, pois vamos aprendendo a dar importância, cada vez mais, ao que realmente interessa, sem perdermos tempo com aquilo que só gasta energia inutilmente.

A adolescência e a juventude são fases em que abraçamos o mundo em tudo o que ele tem, querendo que a roda gire sempre em nosso favor, desejando que nossos pontos de vista sejam aceitos. É como se somente as nossas verdades fossem as verdadeiras, como se tivéssemos uma capacidade sobrenatural de mudar os acontecimentos à nossa volta. Esse idealismo é importante, pois muitos avanços sociais desejáveis se conquistam por meio dele.

Porém, quanto mais amadurecemos, menos contrariados ficamos com o que vem contra nossas vontades e desejos, compreendendo que o mundo continua, mesmo com nossos gritos e recusas, ainda que à nossa revelia, pois o fluxo não para. Ou nos adequamos às nuances da vida, ou vivemos eternamente insatisfeitos e frustrados. Isso não significa aceitar tudo resignadamente, mas tão somente aceitar o que não pode ser mudado, entendendo que nem sempre estaremos certos.

A gente vai aprendendo que tudo passa, poucos ficam e que perder nem sempre é o pior que poderia ter acontecido. A gente vai se conformando com aquilo que não pode ser mudado, simplesmente porque o que não é para ser nunca o será. Isso, da mesma forma, traz a serenidade para constatarmos que aquilo que tiver de ser tem uma força descomunal, pois nada pode separar pessoas destinadas a ficar juntas, com verdade e disposição.

Gostoso mesmo é que passamos a nos contentar com pequenos prazeres, que engrandecem nossos dias e trazem uma satisfação imensa. A gente começa a valorizar cada detalhezinho, cada conquista, por menor que pareça, apreciando momentos junto à família, em frente à televisão, e até mesmo os espaços vazios, em que curtimos a nossa própria companhia, em silêncio. Ah, que delícia essa sabedoria que o tempo traz…

Falando com sinceridade…

Falando com sinceridade…

Não ando com muita paciência sobre uma situação que tem ocorrido com relativa frequência.

Pessoas telefonam perguntando qual a minha linha de atuação como Psicóloga, pois foram orientadas, por alguns profissionais da área da saúde, que deveriam buscar por um psicólogo(a) que atuasse numa determinada modalidade de atendimento clínico.

Primeiramente, pergunto se esses profissionais têm conhecimento profundo sobre os objetivos de uma Psicoterapia; em segundo lugar, penso que tal orientação somente revela uma incompreensão profunda sobre o ser humano.

Por que digo isso? Porque, cada pessoa é única, singular; cada indivíduo tem um idioma pessoal. Desta forma é impossível colocar a teoria em primeiro lugar. Grandes estudiosos da psique humana como Freud, Winnicott, Lacan, Bion desenvolveram teorias tendo a experiência clínica como norteadora de suas posições teóricas, nunca ao contrário.

O ser humano não cabe dentro de uma teoria, não tem natureza genérica, não é uma abstração. Por ser Uno deve ser compreendido em sua complexidade e transcendência e a situação clínica deve acolher e se adequar a essa singularidade.

Assim sendo, o que a pessoa necessita é encontrar um analista que não tente colocá-lo dentro de um determinado padrão reducionista, achatando-a para que se adapte em teorias postuladas. Isto é comportar-se como Procusto, no famoso mito grego criado como metáfora para imposições de um padrão tido como o correto.

Procusto era um bandido que vivia na serra de Elêusis. Em sua casa, tinha uma cama de ferro, com seu exato tamanho, na qual convidava todos os viajantes a se deitarem. Se o hóspede fosse demasiado alto, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-lo à cama, e o que tinha pequena estatura era esticado até atingir o comprimento suficiente.

Uma relação de acompanhamento psicoterápico deve ser construída à medida que o indivíduo vai revelando e desvelando suas peculiaridades. O bom profissional, ciente disso, busca o conhecimento em vários aportes acadêmicos, atenta-se em estabelecer um adequado vínculo com a pessoa, assim como cria um setting (espaço apropriado para que a relação aconteça.

Somente ele, o paciente, é que tem o conhecimento sobre si mesmo, mas que, numa determinada situação de sofrimento psíquico, precisa do auxilio de um profissional.

Acredito na Clínica da Pessoa que implica reconhecer o outro na sua alteridade e numa posição ética, onde o lugar do analista é acompanhar e não educar a manifestação própria de cada pessoa.

O Prof. Dr.Gilberto Safra afirma: o que necessitamos para as ciências humanas não são teorias, mas Escolas de Compreensão, pois somente assim haverá possibilidade de superar a abordagem do ser humano como um “Caso”.

Desta forma, acredito no “fazer clínico” como a arte de compreensão da Pessoa como Ser de sentido e que cria sentidos.

Imagem de capa: wavebreakmedia/shutterstock

5 perguntas a serem feitas antes do divórcio

5 perguntas a serem feitas antes do divórcio

Normalmente as pessoas se preocupam com as perguntas que devemos nos fazer para garantir um casamento feliz: se há afinidades, se as diferenças de temperamento poderão se tornar um problema no médio prazo e por aí vai. No entanto, mesmo depois de anos de convivência, na hora em que o relacionamento parece estar indo para o vinagre, pouca gente se dispõe a fazer um levantamento desapaixonado de prós e contras sobre a situação antes de partir para a separação. Será que há também um roteiro para se chegar a um diagnóstico mais isento sobre a relação? Foi o que o jornal americano “The New York Times” fez na semana passada, ouvindo especialistas de diferentes áreas. Das 11 perguntas selecionadas pela publicação, separei cinco que merecem uma boa dose de reflexão. Antes de procurar um advogado, vale se debruçar sobre esses temas, principalmente porque o estresse causado por uma separação só perde para a morte de um cônjuge.

O estresse causado por uma separação só perde para a morte de um cônjuge.

1) Você tem certeza de que suas preocupações e queixas sobre o relacionamento foram devidamente comunicadas? – a terapeuta de casal Sherry Amatenstein afirma que a maioria só ouve mesmo de 30% a 35% do que lhes é dito. E muitas vezes a pessoa prefere se calar e alimentar o ressentimento em vez de pôr todas as cartas na mesa. Isso inclui as expectativas em relação ao papel de cada um, como, por exemplo, quem vai ser o provedor da casa. Talvez ainda dê tempo de dizer ao outro o que está entalado na garganta.

2) Se há um meio de salvar o casamento, qual seria? – o exercício é proposto pelo reverendo Kevin Wright: faça uma coluna com a lista do que seria preciso para salvar a relação; e outra com o que sua mulher (ou marido) deveria fazer. Os dois têm que realizar o mesmo exercício separadamente. Talvez vocês descubram que concordam mais do que discordam e possam trabalhar nisso.

3) Você tem certeza de que será mais feliz sem a pessoa que está a seu lado? – a convivência é feita de inúmeros fatores. Às vezes o sexo está deixando a desejar, mas a companhia e a família superam a falta de intimidade física. A questão é: o que é mais importante na sua vida? Eventualmente, pode até existir amor, mas o dia a dia é um inferno e a separação pode ser o melhor caminho.

4) Qual é o seu maior medo ao terminar o relacionamento? – será que é ficar sozinho pelo resto da vida? Afastar-se dos filhos? Ser prejudicado profissionalmente? Ter clareza sobre os temores também influencia a decisão. De novo, trata-se de saber o que é mais relevante. É claro que a perspectiva de um divórcio aumenta o sentimento de fracasso, mas o pior é seguir em frente numa vida miserável a dois.

5) Você está preparado para o estresse financeiro e as mudanças na rotina que um divórcio traz? – a psicoterapeuta Nancy Colier diz que aconselha aos pacientes que pensem logo na questão material e façam uma previsão realista do baque nas finanças. De um dia para o outro você pode ter que se responsabilizar por pagamentos que nem acompanhava; ou ter que monitorar a vida escolar dos filhos.

Por último, mas não menos importante: quanto mais você souber sobre os motivos por que está se separando, mais chances terá de não repetir o erro numa próxima. “

Fonte indicada: G1

Imagem de capa: Roman Samborskyi/shutterstock

Como não perder uma mulher incrível!

Como não perder uma mulher incrível!

Aquele texto que todas nós queríamos ter mandado para aquele idiota que não nos deu valor!

Já perdi as contas de quantas vezes ouvi garotas maravilhosas me dizerem que desistiram do amor, que não há homens a fim de compromisso por aí, que os homens andam por demais infantis ou que preferem ficar sozinhas a aturar outro relacionamento furado e frustrante.

Bem sei que a essas alturas já haverá uma porção de “caras legais” torcendo a boca ou o nariz para esse texto, e com os dedinhos já coçando para escrever um monte de impropérios nos comentários. Faz parte…

A verdade quando pega, atinge e faz sentido… dói. E eu sei que deve haver uma porção de homens de verdade perdidos por esse mundo, que também andam penando com relacionamentos que não dão em nada. É fato! Há também uma legião de mulheres que parecem ter congelado no tempo.

Desesperadas para impedir o passar dos anos, muitas mulheres acreditam de verdade que precisam deter o relógio; que precisam ter um par de seios perfeitos, uma barriga negativa, pele de porcelana, sobrancelhas definidas, cílios que parecem asas de borboleta, mais a boca da Angelina Jolie e sabe-se lá mais que outras modas podem ter surgido de ontem para hoje.

O problema. O grande problema é que uma mulher que de fato acredita que precisa disso tudo para ter afeto, para ser desejada, para ser feliz… reduz a sua vida a isso também. Cria-se uma ideia louca e facilmente comprada de que a nossa casca vale mais do que tudo nessa vida.

Puxa vida! Estaremos todos perdidos a procura de outros perdidos?!

Vamos mesmo continuar perpetuando essa ideia destruidora da perfeição do corpo, do cabelo, da curva da sobrancelha, do formato das unhas, em detrimento de uma alma legada a segundo plano?

Pois é… a questão é que eu também estou cansada de ver mulheres que se queixam por não terem sorte no amor, por não serem levadas a sério; e que, de forma contraditória, vendem uma imagem fútil e volátil postando fotos e vídeos; lives e stories de maneira quase compulsiva… Expondo ideias? Não!!!! Expondo o corpo esculpido na academia e submetido a baixas ingestões de carboidratos. Expondo a curva do seio perfeito entalhada pelo cirurgião plástico. Expõe-se a casca e busca-se a valorização da pessoa! Faz sentido? Nenhum!!!!

Queridos e queridas pessoas desiludidas desse mundo… Vamos acertar o passo? Vamos tentar, nem que seja um pouquinho, alinhar ação e discurso?

Porque tudo bem querer apenas se divertir e arrumar vários “crushes”. Há quem viva feliz assim… por um tempo ou pela vida toda. Vai de gosto, não é mesmo?!

Entretanto, fica imensamente difícil encontrar o amor dos sonhos, pulando de galho em galho, sem ter tempo de conhecer o outro.
Amor é iguaria, não é fast food!

Então… sabe aquela mulher incrível que foi perdida lá em cima no título? E sabe aquele idiota que a perdeu lá em cima no subtítulo? São apenas pessoas lindas, perdidas e iludidas, tentando encontrar o caminho.

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “De repente é Amor”.

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