A era do narcisismo: A arrogância dos jovens frente à maturidade dos adultos

A era do narcisismo: A arrogância dos jovens frente à maturidade dos adultos

Artigo de Silvia Malamud

Com o pedido de imediatismo da nossa atualidade, somando-se ao clima competitivo e à enorme dificuldade de alcançarem status financeiro e visibilidade, jovens de hoje, reconhecidamente tornaram-se impacientes ao extremo.

Se quer se dão tempo suficiente para que minimamente alcancem uma estrutura interior de conhecimento, bem como para criarem as suas próprias histórias com alguma base. A maioria não dá devida importância às etapas de desenvolvimento, não honrando a herança de conhecimento de quem veio antes deles.

Quando abrem espaço para receberem opiniões diversas das suas sem se sentirem ofendidos ou reativos já é sinal de maturidade e um desenvolvimento de inteligência emocional onde não se sentem atacados ou diminuídos, entendendo que as pessoas podem ter ideias e vivências diferentes das deles e que estas também podem ser válidas.

Hoje em dia determinados setores dão ênfase aos jovens que são chamados como ”sabedores das ruas”, fator importante, mas que de modo algum se sobrepõe ao conhecimento adquirido em estudos por intermédio daqueles que pensaram, vivenciaram e fizeram antes desses impetuosos jovens.

Como marca dessa nova geração, a arrogância narcísica é o que tem imperado. A grande dificuldade de receberem qualquer tipo de percepção de quem já fez e construiu é o grande impedidor para que eles próprios se sintam em paz e seguros no que fazem. Não há tempo para uma reflexão e ficam ofendidos com qualquer olhar que os denuncie em seus movimentos muitas vezes ainda rasos. Reativos e enfurecidos, vão para o ataque num movimento desrespeitoso a quem quer que seja e que esteja minimamente fazendo observações com um histórico diferente dos seus.

São jovens ditadores que se encontram ilhados num território de fundo falso em que existe um receio de não ser bom o suficiente e a negação deste sentimento. Medos fazem parte da vida e jamais deveriam ser colocados à parte. Saber ouvir e poder agregar é para aqueles que ousam apenas serem humanos.

Na contra mão, jovens narcisistas, facilmente se ofendem e julgam como sendo inimigos aqueles que lhes oferecem ideias e ideais diferentes dos seus. Estes sim, estão presos nas armadilhas de seus frágeis egos.

É fato que todos nós somos reflexo de algo que vivenciamos como em relação às etapas de desenvolvimento e isso inclui certamente o modo como os jovens são criados. Pais negligentes, técnicos em dar afeto mas não totalmente presentes e uma infinidade de outros aspectos com toda certeza influenciam. O sistema político também influencia , tudo influência por isso mesmo a importância do despertar para que se possa literalmente desgrudar das telas que são nocivas e criar identidade própria. O sistema também dificulta muito em alguns casos, jovens que precisam de trabalhar por exemplo e como tem muitos, alguns lugares lhes sugam a alma literalmente. Tem de tudo. Este artigo é apenas um recorte entre tudo o que existe.

Aqueles que conseguem entrar em contato com a diversidade e fazer reflexões sem se sentirem criticados, julgados ou ressentidos saem ganhando. Já são vencedores e certamente terão muito mais chance de conquistar o que desejarem.

Quanto mais despertos, melhor!

***

Silvia Malamud é Psicologa especialista em abuso emocional – EMDR/ Brainspotting

Autora do livro Projeto Secreto Universos e Sequestradores de Alma. Conheça o site oficial.

Imagem de capa: Jose AS Reyes/shutterstock

Fábula genial mostra que, mais do que resolver um problema, você deve compreender sua causa.

Fábula genial mostra que, mais do que resolver um problema, você deve compreender sua causa.

Sentados à beira do rio, dois pescadores seguram suas varas à espera de um peixe. De repente, gritos de crianças trincam o silêncio.

Ambos se assustam, olham em frente, olham para trás.

Os gritos continuam e nada. Vêem então que a correnteza trazia duas crianças, pedindo socorro. Os pescadores pulam na água. Só conseguem salvá-las à custa de grande esforço.

Mais berros quando estão prestes a sair do rio. Notam quatro crianças debatendo-se, tentando salvar suas vidas. Só conseguem resgatar duas e sentem, além do cansaço, a frustração pela perda.

Não refeitos, ofegantes, exaustos, escutam uma gritaria ainda muito maior. Desta vez, oito pequenos seres vêm sendo trazidos pela correnteza. Um pula na água, o outro vira-se rumo à estrada que acompanha a subida do rio.

O amigo que pulou na água grita:

– Você enlouqueceu, não vai me ajudar?

Sem parar o passo, o outro respondeu:

– Tente fazer o que puder. Vou verificar por que as crianças estão caindo no rio.

Combater o efeito é ser eficiente, mas combater a causa é ser eficaz.

Imagem de capa: Yarikart/shutterstock

Por que é tão difícil, para uma mulher empática, encontrar o homem certo?

Por que é tão difícil, para uma mulher empática, encontrar o homem certo?

 

Pessoas empáticas são maravilhosas. E enquanto sentir empatia pelo parceiro é realmente algo incrível, alguns homens têm dificuldade de lidar com isso. Pessoas empáticas são bem honestas. Não gostam de joguinhos e nem conseguem ficar em um relacionamento com alguém que não está pronto.

Listamos algumas razões de por que mulheres empáticas têm dificuldade de encontrar o parceiro certo.

Ela sabe o que quer.

Ela não procura por um sinal. Ela sabe que quer um relacionamento estável, cheio de amor e respeito. Ela quer um parceiro que esteja ao lado dela nos momentos difíceis. Se o cara não for sério desde o começo, ela nem começará o relacionamento.

Ela é intensa.

Pessoas empáticas procuram conexões profundas e intensas com os outros. Elas não são superficiais nem se interessam pelo ordinário. Alguns gostam dessa intensidade, mas outros acham que é demais para lidar.

Ela valoriza confiança.

Homens que não são estáveis não deveriam nem tentar se relacionar com uma mulher empática. Ela precisa de estabilidade mais do que tudo na vida, e não se interessa em alguém que não atende, chega tarde e cancela compromissos em cima da hora.

Ela é muito sincera.

Pessoas empáticas não sabem mentir ou amenizar verdades. Ao invés de te dizer o que você quer ouvir, ela vai te dizer a verdade. Apenas. E para maioria das pessoas, é difícil encarar a verdade.

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Imagem: PEPPERSMINT/shutterstock

Ela precisa da sua liberdade.

Ela não pode ser aprisionada. Quando ela sente que o parceiro está tentando a restringir de alguma forma, ela vai deixa-lo sem pensar duas vezes.

Ela é mal interpretada.

Muitos homens não entendem o que é estar com uma mulher empática até que se envolvam com uma. Ela é mais complexa que maioria das pessoas e o parceiro vai achar que ela está sempre escondendo alguma coisa.

Ela precisa estar satisfeita emocionalmente

Para ela estar completa no relacionamento, ela precisa de satisfação física e emocional. Ela não pode ter o físico sem o emocional, ou o contrário. Os dois andam juntos.

Ela não tem relacionamentos curtos.

Ela não se envolve se for para acabar logo. Com ela é tudo ou nada. Ela prefere estar solteira do que convencer um homem que não está pronto a ter um relacionamento com ela.

Ela pergunta. Muito.

Ela gosta de ter clareza a respeito de tudo. Então o parceiro pode esperar muitas perguntas, porque ela gosta de saber de tudo (e não com o intuito de manipular, mas para satisfazer sua natureza curiosa).

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Por Voyagerix/shutterstock

Ela vê o melhor e o pior nas pessoas.

Isso torna difícil acompanha-la. Quando você acha que ela agir de uma forma, ela te surpreende fazendo o oposto. Inclusive, sair com alguém de má reputação não é algo estranho para ela, porque ela vê algo de bom ali.

Ela leva para o lado pessoal.

As emoções rolam soltas no seu coração. Ela pode se ferir com um detalhe por causa da sua natureza sensível. Mas ela não guarda rancor e está pronta para perdoar quando alguém pede desculpas. Pena que muitos homens não conseguem admitir seus erros.

Ela ama muito.

Uma mulher empática ama muito mais intensamente que qualquer outra. Ela se doa por completo, e espera o mesmo em troca. Estar com uma mulher assim não é para qualquer homem.

Ser amado por uma mulher empática pode ser algo extraordinário. Entretanto, muitos homens não estão preparados para esse tipo de relacionamento. Muitos percebem o que tinham, mas percebem quando é tarde demais.

***

Texto originalmente publicado no site Curious Mind Magazine. Fonte indicada Revista Pazes.

Imagem de capa: PEPPERSMINT/shutterstock

Quantas dessas 50 frases de mãe você já ouviu? Eu marquei 26!

Quantas dessas 50 frases de mãe você já ouviu? Eu marquei 26!

Não há nada mais delicioso do que ouvir algo que nos remete aqueles que amamos. As famosas “frases de mãe” são grandes exemplos disso.

Influenciadas pela cultura do país e da região em que vivem, essas mães transmitem toda a sua sabedoria através dessas frases que são verdadeiras máximas.

Abaixo, eu os convido a me dizer quantas dessas frases você cresceu ouvindo (nos melhores e piores momentos da sua vida). Eu marquei 26, e você?

Comente conosco seus resultados, frases que faltaram e marque os seus amigos!

1- Você me respeite, eu sou sua mãe!

2- Na volta a gente compra.

3- Vai sair com quem? Quem é fulano? De onde você conhece ele?

4- Tá levando um casaco? Vai esfriar, heim!

5- Hoje eu não tenho dinheiro. Nem invente nada.

6- Nunca mais eu compro [preencha o nome do alimento que estragou] nessa casa!

7- Eu avisei, não avisei?

8- Você quer me matar, é?

9- Até casar sara.

10- Me responde de novo, que eu te quebro os seus dentes.

11- Por que você não atende essa droga de celular?

12- Só não esquece a cabeça porque tá grudada no pescoço.

13- Vou contar até 3…

14- Saia desse celular!

15- Engula o choro.

16- Quando eu tinha a sua idade eu trabalhava e estudava.

17- Tá pensando que tá falando com quem? Me respeita que não sou teus amiguinhos da rua não.

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18- Se eu for aí e achar eu vou esfregar na sua cara!

19- Não fez mais que a obrigação.

20- Você é igualzinho ao seu pai.

21- Então, se todo mundo pular da ponte você pula também?

22- LUIS OTÁVIO SIQUEIRA – seu nome completo quando você apronta algo.

23- Pergunta para o seu pai. (E o pai responde: Se sua mãe deixar você vai!)

24- Você vai ver só quando não tiver mais a sua mãe…

25- Já falei que “não” e ponto final.

26- Você pensa que eu sou milionária?

27- Em casa a gente conversa.

28- Você não sai daí enquanto não terminar.

29-  Tudo eu nessa casa!

30- Você achou isso aqui? Não. Então vai guardar no lugar certo!

31- Não tem “mas”, nem “menos”.

32-  Vai comer senão vai esfriar.

33- Quando você for dono do próprio nariz, você faz o que quiser.

34- Vai lavar a louça, fazer alguma coisa. Levanta a bunda dessa cadeira e sai desse computador um pouco.

35- Isso não é um quarto, é um chiqueiro!

36- Um dia você vai ter filhos iguais a você, aí vai ver o quanto eu sofro.

37- Não importa se todo mundo tirou nota baixa, você não é todo mundo.

38- Não quero ouvir nem mais um pio.

39- Enquanto estiver no mesmo teto que eu, vai fazer o que eu mandar.

40- Se você não guardar mais essas porcarias eu vou jogar tudo no lixo.

41- Quantas vezes eu já te disse?

42- Não é você que lava, né.

43- Você é surdo?

44- Eu não tô pedindo, eu tô mandando.

45- Come o feijão que eu cozinhei hoje.

46- Você quer me deixar louca, só pode.

47- Come verdura ou você fica fraco.

48- Eu não sou sua motorista.

49- O que você está fazendo com esse cachorro sarnento? Suma já com esse bicho daqui.

50- Eu te amo, você é a minha vida!

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Imagem de capa: Andy Dean Photography/shutterstock

E vocês, conhecem mais frases? Escrevam também nos comentários junto com a sua pontuação.

Teste de 1 minuto dá indicativos do que falta para você ser feliz

Teste de 1 minuto dá indicativos do que falta para você ser feliz

O que nos falta na vida para ser feliz? O site La Bio Guia apresentou um teste que se propõe a ajudar. Às vezes, pode acontecer de nos sentirmos insatisfeitos, mas não entendemos o motivo do nosso desconforto. Se você estiver nessa situação, este simples teste de personalidade poderá te ajudar a seguir um novo caminho.

Com toda a leveza do jogo (que obviamente não te dará a fórmula mágica que irá mudar tua vida) tente fazer este divertido teste, até porque ele dura apenas alguns segundos.

Para começar o teste, olhe e para a imagem abaixo e note o que você vê primeiro.

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Resultado do teste

A pomba

Se a primeira coisa que chamou a tua atenção na imagem foi uma pomba, isso significa que, neste momento da tua vida, você quer experimentar o sentimento de liberdade.

Isso pode envolver mudanças no trabalho ou uma viagem de transformação, ou mesmo libertar-se de um relacionamento que já não funcionando e encontrar alguém por quem você se apaixone novamente.

O conselho é concentrar-se no entusiasmo e na motivação.

Duas meninas brincando

Se no entanto, a primeira coisa que você viu foram duas garotas brincando, o que você está precisando em tua vida, neste momento, para ser feliz é libertar-se do sentimento de estresse, das obrigações que dominam e dos compromissos desnecessários.

O conselho é retornar um pouco à “criança que existe dentro de ti”, saindo para se divertir e rir com os amigos ou encontrando uma atividade que te faça relaxar e aproveitar os bons momentos.

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Com informações de Greenme.

Nota da CONTI outra– conteúdo de entretenimento, sem valor científico

Bateu contigo? Comente abaixo

Respeite a fidelidade dos outros- por Fabrício Carpinejar

Respeite a fidelidade dos outros- por Fabrício Carpinejar

No Facebook, uma leitora elogia a sedução de minhas palavras e pede uma horinha comigo pessoalmente. Respondo que sou casado e muito feliz. Ela retruca que não há problema, que não é um impeditivo. Reforço a minha fidelidade e o quanto que não há sentido a sua insistência. Ela não desiste: propõe encontro, passa o número do celular e ainda fica provocando que dê provas de minha capacidade. Continuo direto, objetivo, seco: não tenho olhos para outra mulher. Daí ela se sente ofendida, reclama que não precisava ser grosseiro e dispensá-la. Um pouco mais e me chamaria de fresco, de tolo, de covarde.

O que pretendo esclarecer é que nunca vou pôr em risco o amor verdadeiro de minha vida. Eu sei o quanto é raro e como foi custoso encontrá-lo. Não me esconderei em ambiguidades, não mentirei para agradar, não me envaidecerei com cantadas, não deixarei que uma estranha saiba algo que a minha mulher não sabe.

Mantenho orgulho de minha exclusividade. Ando em linha reta porque o meu coração guarda alguém em suas curvas.

Gostaria de declarar, com todas as letras, que a minha esposa é a pessoa mais importante de meus atos, a mais especial de meus gestos, a que mais admiro em meus devaneios. É a minha melhor amiga, a minha confidente, a minha cúmplice. Só com ela eu me divirto só de conversar. Só com ela eu me alegro só de existir. Só com ela um minuto longe de casa significa meses de saudade.

Jamais sacrificaria o que construímos. Já atravessamos momentos pungentes juntos, como o luto familiar, e não existe mau tempo que nos distancie. Somos inseparáveis na alegria e na tristeza, na doença e na saúde.

Dói apenas de pensar em magoá-la.

Fidelidade é agradecimento. Agradeço a cada dia por ela estar comigo. E a honrarei com a minha linguagem agora e sempre.

Vencer o câncer é mais fácil quando se está cercado de amor

Vencer o câncer é mais fácil quando se está cercado de amor

Foram 10 meses de trabalho, empenho e muita dedicação, mas finalmente tudo ficou pronto. Agora, o Hospital do Câncer de Barretos se chama Hospital de Amor.

Não é todo mundo que sabe, mas o Hospital de Barretos, com seus 50 anos de história, é um dos maiores nomes em tratamento do câncer e atende tanto adultos quanto crianças. Lá, inclusive, muitas pessoas que são de regiões distantes, têm acesso a moradia cedida pelo hospital para que possam permanecer perto de seus familiares durante o tratamento. Eles realmente fazem tudo o que podem.

Aqui da minha cidade, que é Socorro, interior de São Paulo, mesmo estando a quase 400 km de Barretos, nós temos um carinho muito especial pelo trabalho deles, pois a instituição é uma das principais referências para o tratamento de câncer da nossa população. Diariamente tem van que sai daqui no começo do dia e volta a noite após o tratamento. É verdadeiramente uma luta pela vida.

Mas, de volta ao tema da animação, e para apresentar o novo nome do hospital para todo o Brasil, a animação  apresentada no Youtube do hospital como“Vencer o câncer é mais fácil quando se está cercado de amor” foi criada pelas equipes da WMcCann, Zombie Studio e Loud, de forma filantrópica. Nela, você conhecerá a história da Nina, a pequena valente que enfrentou corajosamente o câncer com o apoio de sua família, amigos e de toda equipe do Hospital de Amor.

Preparem-se para se emocionar.

Saiba mais sobre o Hospital de Amor.

Compartilhe essa história e nos ajude-nos a contagiar o mundo todo com amor! ❤

Morro sem amigos, mas não sustento falsidade

Morro sem amigos, mas não sustento falsidade

A importância das amizades é incontestável, porém, amigos de fato são poucos, ainda mais nessa época que vivemos, em que as aparências e o status são perseguidos a todo custo. Muitos, por isso, tornam-se capazes de trocar um amigo de anos por alguém que acabou de conhecer, caso este lhe traga confortos materiais e popularidade.

Quando somos adolescentes, o diferente e proibido brilha aos nossos olhos, levando-nos a valorizar quem possua muito do que queríamos, mas tememos. Portanto, em vista da necessidade de serem aceitos, é até explicável o fato de jovens trocarem de amigos equivocadamente. No entanto, adultos formados e com princípios sólidos não possuem esse benefício da dúvida, justamente porque amadurecer implica o entendimento de que o que vem de dentro é muito mais importante do que o externo, a superfície.

Mesmo assim, ainda assistimos a pessoas adultas buscando avidamente por aquilo que o dinheiro compra, mas não finca raízes em coração algum. Nessa toada, perdem-se de si mesmos, perdem-se de suas origens, perdem as pessoas verdadeiras, que torcem por elas, sem ressalvas, enquanto saem à procura de quem possa lhe emprestar status, popularidade, conforto material. Vivem como se amor pudesse ser moeda de troca, como se o brilho social pudesse amenizar as dores da alma. Mera ilusão.

Quando a dor chega, quando a tempestade se forma, quando a escuridão de dentro se torna densa e insuportável, nada poderá trazer mais alento do que uma mão segura e verdadeiramente amorosa nos retirando da tormenta íntima que nos assola. Ninguém compra solução de problemas emocionais, vá lá se escamoteiam seus sintomas através de remédios. Porém, nenhum conforto se iguala a um ombro amigo, que nos recebe com amor que transborda.

Não sustente falsidade, nem corra atrás de quem não te espera. Não procure demais por quem sabe exatamente onde você está e jamais perca o amor próprio por conta de humilhações desnecessárias com quem nem se lembra da sua existência. Fique só, comece de novo, conheça novas pessoas, mas não mantenha contatinhos superficiais que te enxergam como estepe, como segunda ou terceira opções. Tenha um amigo que seja, mas não se perca entre relacionamentos vazios e sem amor. Você merece um amigo de verdade.

Imagem de capa: Mettus/shutterstock

Nunca se esqueça: relacionamento é consequência, não obrigação

Nunca se esqueça: relacionamento é consequência, não obrigação

Liberdade e amor caminham juntos. Não adianta fechar os olhos e acreditar em mentiras floreadas. A realidade está nua e crua diante dos nossos olhos: amor quando é cobrado, deixa de ser amor.

Relacionamento é troca. Você já decorou, comprovou na pele e entendeu às mais duras penas que histórias sem reciprocidades não são histórias, são ilusões criadas para suprir carências emocionais.

Desde muito cedo lidamos com sentimentos de frustações e de desencanto com maestria. Os pais que deixam de ser nossos heróis, os foras que levamos nas primeiras paixões e o amigo que trai nossa confiança, são apenas algumas das situações que precisamos lidar no início da vida como condição de amadurecimento emocional.

Nas relações amorosas a situação exige mais percepção. É preciso entender que uma relação nasce da consequência de sentimentos mútuos e não da obrigação de um encontro de sexta à noite.

Jantares nos finais de semana não garantem compromissos. Troca de telefones não representam reciprocidade e encontros esporádicos não significam relacionamentos sérios. Sejamos coerentes: o fato de alguém não querer um relacionamento sério depois de um primeiro encontro, não o torna cafajeste. Ela deixar claro que não está apaixonada, não a torna uma menina fútil. As pessoas têm o direito de querer (ou não) um relacionamento e isso é uma das coisas mais naturais do mundo.

Infelizmente, como as paixões para algumas pessoas são sinônimo de irracionalidade, a naturalidade do término de uma relação vira tortura psicológica. Para elas, todas as relações são respaldadas em um comportamento passional e, claro, o efeito disso é sempre catastrófico.

Para que uma relação dê certo, é preciso ter em mente que qualquer tipo de vínculo se cria na afetividade e sintonia dos envolvidos. Não dá para forçar a barra, nem tentar convencer o outro que namorar é a melhor opção da vida. A verdade é uma só: só sabe de amor que, primeiro, aprendeu a ser livre. “A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo”. (Fernando Pessoa).

Liberdade e amor caminham juntos. Não adianta fechar os olhos e acreditar em mentiras floreadas. A realidade está nua e crua diante dos nossos olhos: amor quando é cobrado, deixa de ser amor.

É preciso muito equilíbrio e muito amor próprio para entender que nem toda relação nasce para durar. Às vezes, a gente só precisa de alguém que goste das mesmas músicas, de risadas despretensiosas, de gente corajosa para chutar o balde conosco e só! Não é porque o coração bateu forte no primeiro encontro que o pedido de casamento virá no segundo.

Imagem de capa: 4 PM production/shutterstock

O matriarcado das DEUSAS-MÃE e HUMANAS

O matriarcado das DEUSAS-MÃE e HUMANAS

O dia das mães nos permite refletir sobre a importância das sociedades matriarcais. O termo matriarcado apresenta sociedades que eram no ponto de vista econômico, político, social e cultural liderados por mulheres, que também praticavam a igualdade de gênero. É um conceito aplicado às formas “ginecocráticas” de organização, criadas, sobretudo, pelas mães de uma comunidade.

A origem dessa palavra deriva do grego “mater”, que significa “governar” ou “as mães do começo”, expressões que tiveram vários sentidos no decorrer da história. Era o reino do amor e dos laços sanguíneos, em oposição ao reino másculo/apolíneo de ação deliberada. Atualmente a concepção do matriarcado provoca muita discussão teórica.

O maior dos estudiosos sobre tema foi o professor Johann Jakob Bachofen, que defende que a maternidade é a fonte de todos os coletivos humanos. A obra de Bachofen se estudada pelos psicoterapeutas será de grande relevância para entender a afeição e aversão pelas mães. Além disso, o antropólogo Bronislaw Malinowski e o teórico Friedrich Engels realizaram notáveis estudos sobre o matriarcado.

Essas pesquisas nos levam a pensar nas mulheres como mães na perspectiva biológica e como mães numa visão cultural, sucessivamente na categoria de criadoras e cuidadoras – do início e da continuidade – da vida humana. Do mesmo modo, reconhecem nas mulheres sujeitos históricos e simbólicos na construção de sociedades igualitárias.

No paleolítico existiu uma religião baseada no culto à mulher, ao feminino e a vinculação dela ao poder de dar a vida. E no neolítico foi caracterizado pelo começo da história de forma linear e do incremento da agricultura pelas mulheres.

Os mitos femininos eram sagrados na antiguidade, entre os quais: os das deusas-mãe, valquírias, erínias, harpias, deusa da sabedoria, da inteligência, da guerra, da deusa Atena e a amazonas, mulheres gregas, que ficaram célebres por terem sido grandes guerreiras e líderes. O matriarcado ainda se desenvolveu na Europa, na Ásia e na África, desde o ano 35.000 a.C.

O tipo patricêntrico foi dominante na sociedade protestante/burguesa, ao passo que a figura matricêntrica exerceu um papel expressivo na Idade Média, onde a virgem Maria representa, psicologicamente, a grande mãe que acolhe e protege todos os seus filhos com o seu amor, em contradição ao catolicismo patriarcal.

Os elementos criadores do matriarcado continuam, hoje, com sua coragem para sagrar um mundo mais aberto aos valores da amorosidade e generosidade. Assim, a revolução das mulheres deu um severo golpe na autoridade patriarcal dos países ocidentais e orientais.

A partir dessas premissas, a psicanálise constatou a infantilização dos homens, que obrigaram as mulheres a converterem-se não só em “coletoras”, mas em “caçadoras”, ou seja, em líderes, sinalizando – que em pouco tempo – teremos mais mulheres do que homens nas áreas da gestão, política e poder.

As mulheres ocuparam seis dos oito milhões de novos postos de trabalho que foram criados na União Europeia desde o início do século 21. Nos EUA, em cada quatro postos de trabalhos extintos, três eram ocupados por homens. E no Brasil as mulheres conquistam a sua liderança na sociedade, apesar das inúmeras dificuldades do dia a dia. O que explica isso é a capacidade criadora das mulheres e as lutas do movimento feminista em enfrentar o fracassado sistema patriarcal/autoritário.

::: filhos e mães :::

::: filhos e mães :::

Vendo Toquinho contar como Vinícius, aos prantos, compôs “O filho que eu quero ter”, penso no quanto falar de filhos emociona. Parte da gente. Depositário de sonhos e esperanças…

Como agora quando choro ao pensar de todos os filhos contidos num só: o cisco de gente que pela primeira vez vem da maternidade num desajeito de não saber o quê, de perguntar cadê a bula. Da coisinha frágil que intui amparo e então amedronta em choro poderoso. E chora… O bebê que começa a enxergar o mundo de frente, se equilibrando em duas pernas, e ri e chora e arrisca. E cai… A criança que começa a descobrir o mundo nos seus porquês, e adoece, e se inquieta e se alegra e emburra. E brinca… O ser que se percebe voluntarioso e já não aceita carinhos e mimos e quer ser grande e joga bola e escreve diário e tem amor secreto e idealiza esse mundo dos grandes. E sonha… O adolescente inconformado que tenta se impor e busca uma e curte um som e argumenta e justifica e à flor da pele e interroga e se interroga. E sofre… O jovem que busca um caminho e acerta e erra e namora e viaja e engaja e ama e é visceral e agita e pulsa. E vive… O adulto que traça o rumo e tem carreira e tem amor e tem um filho… E entende tudo! E ama… E segue o ciclo…

Preciosos os filhos. Como preciosos – e tão – são os filhos que em qualquer desses pontos/encruzilhadas se perdem ou são perdidos. A quem não tem filhos, os tenha. De feto, de fato, de fé ou de coração. Seja saído de um ventre ou gerado em uma bela adoção. Seja na hora que for ou hora inventada, que tiver que ser, os tenha, os venha. Muito além da perpetuação dos genes, o seguir das coisas d’alma. A transferência de crenças, certezas, experiências. Mudança de perspectiva, de foco. Mesmo com brigas. Mesmo o desgaste.

Quando Mário Prata diz que filho é bom mais dura muito… quase, cansaço à parte, concordamos. Mas com sorriso doce lá no fundo admitimos: Talvez dure. E ainda bem que dura. Dizem por aí que, quando são bebês, sentimos vontade de ‘morder’ nossos filhos de tão gostosos; na adolescência nos perguntamos: ‘Porque não comemos?’ Crises, muitas. É difícil, é… É doação, é… É bom, é… É caminho sem volta. Pode-se perder um filho na estrada, mas jamais se deixa de ser mãe. Tanto que é tamanho o sofrimento quando Chico (ou Zizi Possi em gravação emocionada) cantam “Pedaço de mim”. Dói ouvir. Como dói a antecipação da perda ou a sequer suposição da perda, ou pior de tudo o medo inerente aos pais.

Certa vez ouvi dizer que mãe já nasce culpada – e fato é que tudo lhes recai. Digo que mãe já nasce com medo. Há um objeto de zelo e um mundo a mostrar garras e agruras. Como manter na redoma quem num dado momento ganha asas e quer ganhar tal mundo e até tais agruras. Experimentar a dor de espectador impassível do filho que sofre. Continuar a existência para além do filho que vai tão cedo. Anexar ao nome do filho o adjetivo ‘desaparecido’. Amar o filho que ‘`a margem’, que não se enquadra, que faz sofrer, que falha. Amar apesar. Cuidar quando precisa de muito cuidado. Ter cuidado. Não cansar quando tudo é só cuidado. E só. Banquetear-se de migalhas. (Às vezes um copo d’água pedido no meio da noite, ou um sanduíche que podemos prontamente oferecer na hora que coincide da fome apertar nos poucos momentos em casa, é o que nos resta.)

Tudo são dores demais, dores de mães, bênçãos de vida. Pois que hão de senti-las quem amou também demais, num amor que não se encerra em si. Não pede troca, não requer troco. Que se basta na lembrança do calor de um bebe um dia aconchegado no peito. Transbordamento de amor. Quem sentiu isso, sentiu tudo. O que vier para além é lucro, e dos bons.

Que dores, que nada. Os filhos são feitos da matéria das delícias…
(com a devida licença shakespeareana)

Imagem de capa: pixelheadphoto digitalskillet/shutterstock

Desacelere. Você precisa disso mais do que imagina.

Desacelere. Você precisa disso mais do que imagina.

Da cadeira de balanço posicionada propositalmente à porta que dá para a varanda, eu assistia ao temporal que se formava e admirava a natureza imperiosa que se levantava no horizonte.

As luzes apagadas não faziam falta. O céu era clareado por luzes rápidas e estreitas. O ar fresco insinuava que este deveria ser um momento perfeito para trazer à tona alguma reflexão. Mas eu não cedi a este impulso e renunciei. Preferi apenas contemplar, sem querer tomar nenhuma outra decisão.

O corre-corre dos dias, rápidos feito raios, quase que nos obriga a tirar conclusões, elaborar perguntas e encontrar respostas em tempo integral. Se não nos opusermos e lutarmos, não nos sobra tempo para mais nada, além dessa frenética ação x reação.

Ficar só, e apenas ficar, sem tentar resolver os problemas do mundo é uma opção de poucos. A maioria de nós entende apenas o acelerar.

Perdemos nosso sossego em algum lugar por aí. Tornamo-nos cobradores de nós mesmos e temos pagado alto preço por isso.

As noites que passamos insones, a insegurança que nos atormenta, a tristeza sem motivo aparente que nos assola… são frutos azedos, cultivados sobre nossas pressas, nessa correria insana que se tornou a vida moderna.

O temido e tão falado mal do século é o reflexo das nossas inquietudes. Nasce da nossa agitação e esparrama suas raízes sufocantes dentro de nós.

O pensamento acelerado e a vontade de conquistarmos muitas coisas ao mesmo tempo são inimigos da vida satisfeita. Manter a calma e a serenidade tem sido tão desafiante quanto conquistar o Everest.

Quase não nos permitimos mais viver, pura e simplesmente, sem sobrecargas e pressões abusivas. Ilógica parece ser a decisão, que deveria ser garantida a todos, de sentar numa sacada qualquer e se deixar ficar, sem que o relógio da consciência inquieta soe seu tic-tac apressador.

Nosso comportamento tem feito parecer que é absurdo parar um pouco. Que não nos é permitido desacelerar e não tomar decisão nenhuma, nem pensar nas contas a pagar nem no cardápio de amanhã. Pois não é absurdo nenhum, retomemos este nosso direito. E descansemos, sem culpa nem obrigação de pular com sobressalto cinco minutos depois.

Descanse, feche os olhos, seja humano; não tente ser uma máquina, respeite seus limites. Pise no freio e respire fundo, recobre o fôlego perdido. Sem cobranças exageradas, sem esse desatino que nos esgota e nos adoece.

Desacelere. Você precisa disso mais do que imagina. Mas faça questão, porque ir mais devagar exige determinação e desacelerar um pouco, apesar de difícil, é uma sábia decisão.

Imagem de apa: Alena Ozerova/shutterstock

Precisamos viver o luto para não vivermos em luto

Precisamos viver o luto para não vivermos em luto

Por Marciane Sossmeier

Durante o luto, tudo dói. Há dias em que é quase insuportável permanecermos em nós mesmos. O enlutado vive uma realidade paralela, enquanto o mundo ao seu redor segue. Imerso no luto, parece injusto que a vida siga seu rumo lá fora como se um coração não tivesse parado de bater. Os carros seguem passando, pessoas tomam café na padaria, há um lançamento de filme, alguém procurando um sapato novo. Tudo tão incoerente diante da dor lancinante.

Manifestações de luto constrangem e questionam uma cultura que supervaloriza o que é relativo à felicidade. Nessa situação, um dos aspectos mais importantes é permitir que a pessoa expresse sua dor e assim, tenha seus sentimentos validados. Contudo, a dor do outro tende a nos incomodar e na tentativa de acalmá-lo, utilizamos frases como “você precisa ser forte” ou “ele está em um lugar melhor agora”.

Se não pudermos chorar, e até gritar, a dor pela morte de alguém querido perante seu corpo sem vida, em que outra circunstância será permitido dar voz e espaço para nossas dores?

Os rituais de morte são essenciais no processo de luto. São momentos de profunda dor, onde a realidade confronta o desejo de que quem amamos seja imortal. São saudáveis as expressões intensas de sofrimento durante os rituais fúnebres e é fundamental viabilizar que tais emoções sejam vivenciadas, uma vez que este é o contexto mais adequado para vivê-las, evitando que crises abruptas e severas aconteçam mais tarde em situações cotidianas diversas.

O uso de medicamentos tranquilizantes não é adequado, a menos que seja um caso extremo. O efeito de torpor impede que os rituais de despedida sejam vivenciados integralmente. Naturalmente, a pessoa já está muito confusa e o medicamento a deixará ainda mais desconexa de suas emoções. O luto é um período de mudanças e descobertas de potenciais que nem imaginávamos ter. Descobrimos como viver sem aquela pessoa e conviver com a saudade. É imprescindível o auxílio da família e amigos, mas, como todo processo íntimo, é individual e solitário. Uma parte de nós também morre, mas outra parte nasce para que consigamos nos reorganizar e dar continuidade à nossa vida.

Após uma perda significativa é preciso ressignificar a vida para não permanecermos velando aquilo de nós que perdemos com a morte do outro, mergulhando no chamado luto complicado. O luto precisa ser vivido para não vivermos em luto. Como uma ferida aberta que exige cuidados, sem recolhimento e o devido zelo, ela não cicatriza, pode infeccionar e causar outros quadros mais delicados.
O luto também é tempo de relembrar alegrias e recordar bons momentos. A elaboração do luto vai transmutando a dor da saudade. Ser feliz não implica em não haver nenhuma dor. Com o tempo, o que era dilacerante, dá espaço ao sentimento de falta acompanhado de lembranças carinhosas de quem se foi.

Imagem de capa: Shutterstock/Benoit Daoust

Artigo publicado originalmente na página parceira Psicologias do Brasil

50 melhores charges já publicadas na CONTI outra

50 melhores charges já publicadas na CONTI outra

Ao longo dos anos nós publicamos centenas de imagens em nossa página do Facebook. Hoje, porém, o objetivo é destacar uma seleção das 50 melhores charges que colocamos no ar desde o começo de nossas publicações.

O conteúdo apresentado é bastante variado e é proveniente de artistas diferentes.

No final da postagem, estamos abertos para as observações do público.

Nós também gostaríamos de atribuir créditos às imagens que não estiverem assinadas por seus artistas. Ou seja, se alguém quiser ajudar, será bem-vindo.

Um bom entretenimento para todos.

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