“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza”, por Mia Couto

“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza”, por Mia Couto

Trecho de discurso proferido por Mia Couto na abertura do ano letivo do Instituto Superior de Ciências e Técnologia de Moçambique:

“A pressa em mostrar que não se é pobre é, em si mesma, um atestado de pobreza. A nossa pobreza não pode ser motivo de ocultação. Quem deve sentir vergonha não é o pobre mas quem cria pobreza.

Vivemos hoje uma atabalhoada preocupação em exibirmos falsos sinais de riqueza. Criou-se a ideia que o estatuto do cidadão nasce dos sinais que o diferenciam dos mais pobres.

Recordo-me que certa vez entendi comprar uma viatura em Maputo. Quando o vendedor reparou no carro que eu tinha escolhido quase lhe deu um ataque. “Mas esse, senhor Mia, o senhor necessita de uma viatura compatível”. O termo é curioso: “compatível”.

Estamos vivendo num palco de teatro e de representações: uma viatura já é não um objecto funcional. É um passaporte para um estatuto de importância, uma fonte de vaidades. O carro converteu-se num motivo de idolatria, numa espécie de santuário, numa verdadeira obsessão promocional.

Esta doença, esta religião que se podia chamar viaturolatria atacou desde o dirigente do Estado ao menino da rua. Um miúdo que não sabe ler é capaz de conhecer a marca e os detalhes todos dos modelos de viaturas. É triste que o horizonte de ambições seja tão vazio e se reduza ao brilho de uma marca de automóvel.

É urgente que as nossas escolas exaltem a humildade e a simplicidade como valores positivos.

A arrogância e o exibicionismo não são, como se pretende, emanações de alguma essência da cultura africana do poder. São emanações de quem toma a embalagem pelo conteúdo.”

Este discurso fora integralmente publicado na obra “E se Obama fosse africano?”

Publicado originalmente em Pensar Contemporâneo.

Você acostuma acordar entre 3 e 5h da manhã? Confira o que seu corpo quer lhe dizer

Você acostuma acordar entre 3 e 5h da manhã? Confira o que seu corpo quer lhe dizer

Segundo a medicina tradicional chinesa nosso ciclo de sono pode revelar muitas coisas sobre o nosso estado físico e emocional e pode, até mesmo se conectar com mensagens de um poder superior. A hora em que você se deita ou acorda pode estar dando-lhe mensagens de advertência que não devem ser ignoradas, aqui vamos mostrar-lhe o significado delas.

–Se você tem problemas para dormir entre as 9:00–11:00 da noite isso poder ser um sinal de estresse. É recomendável que você faça meditação para se relaxar e dormir bem.

–Acordar entre as 11:00 e 1:00 da manhã pode significar decepção emocional. Segundo a medicina tradicional chinesa, este é o momento em que a vesícula biliar está ativa, portanto tente perdoar e aceitar a si mesmo.

–Se você acorda durante as 1:00 — 3:00 da manhã é porque você tem acumulado raiva.Esta energia do meridiano está ligado ao fígado e associado com raiva e excesso de energia yang. Tente beber um copo de água fria e volte para a meditação.

–Se você acorda entre as 3:00 e as 5:00 da madrugada pode significar que um poder superior está se comunicando com você. Este momento da manhã está relacionada com os pulmões e a tristeza. Se você acordar neste momento é porque uma maior presença quer te levar para um propósito maior. Você pode orar e fazer exercícios de respiração para voltar a dormir.

–Se você acorda entre as 05:00 e as 7:00 da manhã é porque você tem bloqueios emocionais. Neste momento a energia do intestino está ativa e significa que você tem muitas emoções bloqueadas. Tente esticar seus músculos ou ir ao banheiro.

É fascinante como o corpo é capaz de enviar sinais diferentes sobre o nosso estado físico, emocional e espiritual, neste sentido é importante que cada um de nós aprenda a ouvir e conhecer estes sinais para melhorar nossas vidas.

Nota da página: Se você estiver precisando de ajuda, considere procurar uma psicóloga.

Algumas pessoas serão cruéis com você, mas, mesmo assim, não desista de ser uma pessoa boa.

Algumas pessoas serão cruéis com você, mas, mesmo assim, não desista de ser uma pessoa boa.

Pessoas são incríveis, no bom e no mau sentido, infelizmente. Ao mesmo tempo em que encontramos quem nos eleva os ânimos, quem nos torna melhores e mais felizes, acabamos convivendo com quem não sabe fazer outra coisa que não infernizar a vida alheia. Quanto mais vivemos, mais nos impressionamos com a crueldade de determinados seres humanos.

Se olharmos ao nosso redor e para a história da humanidade, encontraremos muitos casos de nações, populações, grupos de indivíduos sendo devastados, escravizados, dizimados, principalmente por motivos políticos e econômicos. E, caso olhemos bem ali do nosso lado, atentando para as relações humanas, veremos muitos indivíduos ferrando com a vida do outro, com fofoca, violência, agressões, traição, e por aí vai.

Uma certeza a que ninguém foge é o fato de que existem pessoas cruéis, capazes de atacar sem razão aparente, passando por cima de tudo e de todos, sem se importarem com sentimentos alheios, enquanto se satisfazem com a tristeza do outro. Uns invejam sem lutar para chegar lá onde o outro está, visto que acham mais fácil derrubar quem é foco de sua maldade. Outros não enxergam ninguém pela frente e falam o que quiserem, agem como bem entenderem, sem se responsabilizarem pela dor que causam por aí.

Não podemos é entrar na vibração do outro, quando o que há ali fora é somente maldade e dor. Precisaremos manter intactas as nossas convicções, caso elas estejam mantendo o nosso caminho limpo e melhor. Revidar na mesma medida será o pior a se fazer quando isso significar agir de maneira contrária aos sentimentos que aninham o seu coração. O que temos de melhor sempre nos protegerá do pior de cada um que vier tentar nos derrubar.

Existem pessoas que queremos evitar. Existem pessoas que desejamos acompanhar. Uns machucam e ferem; outros, aliviam e confortam. Cabe a nós absorver apenas o que chega com bondade e amor, sem desistirmos de nossa essência, porque, como dizem, cada um dá o que tem. Sempre foi assim e assim sempre será. Vivamos!

Saia do armário, vista as fantasias, tire os sapatos, ao invés de esperar que alguém venha te massagear os pés e te reconstruir o mundo

Saia do armário, vista as fantasias, tire os sapatos, ao invés de esperar que alguém venha te massagear os pés e te reconstruir o mundo

Não precisa mexer tanto nos pensamentos, ponderar tantos os passos, evitando tropeços, fazer listas de prós e contras, titubear tanto nas decisões (como se houvesse um caminho certo), se preocupar demais em escolher o futuro que melhor se encaixa na sua personalidade multifacetada.

Vai apenas sendo, hoje, neste dia, o que te anima, o que te infla, o que te enche de curiosidade, beleza, poesia. Me parece que mais importante do que escolher o caminho “correto”, tentar não desagradar sua alma e o mundo ao mesmo tempo, é perceber que todos os roteiros são válidos, e mais do que querer saber os rumos e os resultados, a gente quer mesmo é experimentar a vida em todas as suas possibilidades.

A gente quer dançar tantas danças, experimentar comidas, lugares, sentimentos, mergulhar em diferentes olhares, conversar com o silêncio, abrir os livros, misturar os capítulos, não saber o que vem depois da esquina.

A gente não precisa de tantas garantias, não precisa olhar em volta, pensar que muita coisa poderia ser diferente, a gente não precisa fazer bonito para uma plateia imaginária chamada família, amigos, mundo, a gente não precisa suprir e nem criar expectativas enormes, baseadas em meras ilusões de felicidade.

Vai apenas aí vivendo seu dia. Coloca amor no café que você coa, abre a porta, que o sol ainda entra por menos que você perceba. Anda na rua, veja que tem gente que ainda diz bom dia. Larga mão de manipular os sentidos da sua história, pensa menos nos leitores, pensa menos nos clímax, nos conflitos, nos romances. Vai trilhando seus capítulos experimentais, quebrando regras, sendo mais Bergman do que Allen. Deixa que as coisas pousem sem nomes. Saia da linearidade que te norteia…

Saia do armário, vista as fantasias, solte os cabelos, tire os sapatos, ao invés de esperar que alguém venha te massagear os pés e te reconstruir o mundo.

Passeie pelos seus próprios jardins, porque se a flor do vizinho sempre te parece mais bela, deve ser porque sua velha alma se esqueceu como se auto cultivar.

Então reaprenda-se! Liga o foda-se, e desliga todas essas falas bestas que teimam em te colorir os dias.

Desde que sejamos, juntos e recíprocos, o mundo caberá no nosso amor.

Desde que sejamos, juntos e recíprocos, o mundo caberá no nosso amor.

Sente aqui, vai. Vamos falar sobre o agora? Sobre eu, você e o mundo? Vamos? O que importa é que sejamos no presente. Em cada abraço, em cada aconchego, em cada conversa, em cada tristeza ou, ainda, em cada dia sem planejamento ou sentimento estabelecido.

Desde que sejamos, juntos e recíprocos, o mundo caberá no nosso amor. É dessas coisas que não podemos abrir mão. Que não podemos desistir e que valem a pena o esforço, a disposição e o constante desejo de mudança. Sim, pouco é muito neste caso. E desafio quem imaginar um destino diferente daquele trilhado pelas nossas conquistas, entregas e paciências.

Eu não vejo outro tempo sem você. Eu não escolheria outro termo para viver sem a sua parceria ao meu lado. É luz porque concordamos em morar um no outro. Nada foi forçado, pois nos permitimos à vontade. É bonito, é sincero e é para este exato instante.

O mundo que se acostume, se vire ou algo parecido. Nós estamos. Nós existimos. Com sorrisos e afetos, transformamos o que transbordamos no mais sincero. É agora. É amor.

Às vezes, a gente deixa o outro ir, mas continua amando.

Às vezes, a gente deixa o outro ir, mas continua amando.

Assistindo à segunda temporada de “13 reasons why”, dia desses, a seguinte fala de uma personagem me chamou a atenção e me fez refletir sobre a vida em si: “É possível deixarmos as pessoas irem embora e continuarmos as amando.” Tratava-se, no caso, de uma situação que envolvia a amizade entre duas pessoas que a distância iria separar. Mas creio que pode ser aplicado a diversas situações pelas quais passamos.

Eu, por exemplo, já tive que me forçar a deixar o outro ir e continuei mantendo-o aqui dentro de mim, com amor e carinho. Foi assim com minha mãe. Quando o câncer lhe retirava todas as forças, eu tive que dizer para ela que estava na hora de ela partir, que sua missão tinha lindamente sido cumprida, que ficaríamos tranquilos aqui. Foi um dos momentos mais dolorosos de minha vida e até hoje esse amor que nos uniu está dentro de mim.

Já tive amigos que partiram desta vida, que partiram para outros lugares, deixando de fazer parte de meu dia a dia, e que, mesmo assim, ainda são especiais e presentes em meus sentimentos. É assim com pessoas, é assim com lugares, é assim com nossos bichinhos. Pessoas vão embora, de uma ou de outra forma. Animais têm vida curta e nos deixam também. A vida nos leva daqui até ali adiante. Tudo muda.

Nossa sobrevivência depende, em muito, desse desprendimento, dessa permissão, dessa anuência que somos obrigados a dar ao que sai de nossas vidas, ao que vai embora, muitas vezes de uma vez por todas. Quando aceitamos o adeus, a gente acaba se libertando e deixando o outro livre para cumprir o seu destino, que nem sempre será junto de nós. E cá também nós ficamos mais fortes para abraçar o novo, que todos os dias vem.

Sim é possível deixarmos ir, mas continuar amando, porque aquilo que se construiu com dedicação e amor verdadeiro não sai de dentro de nós. O carinho e as lembranças do que foi especial continuarão nos mantendo vivos e capazes de seguir, rearranjando nossas emoções e os espaços que ficaram vazios, lá fora e aqui dentro de nossa alma. O amanhã nos acorda sempre, cheio de oportunidades, ainda que não queiramos enxergar. Enquanto continuarmos amando, sobreviveremos. É assim que a gente continua.

“Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas.”

“Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas.”

Parece-me que a honestidade anda em falta. Mas antes que os ânimos se exaltem, ressalto: não teremos conteúdo político por aqui. Vamos apenas falar deste bem preciso que tem sumido das nossas “prateleiras”.

Quando eu era criança, meus pais me ensinaram inúmeras formas de praticar a honestidade. Ensinaram que não era correto mentir e que a verdade tinha um valor inestimável; só nos era permitido mexer em nossos próprios pertences e nada de revirar os pertences dos outros; os objetos perdidos precisavam ser devolvidos ao dono, ainda que ficássemos tentados a recitar o famoso: “Achado não é roubado, quem perdeu foi relaxado”. Fomos instruídos e incentivados a manter uma postura correta diante da sociedade. Não tínhamos dinheiro, mas as lições de como se comportar eram oferecidas com fartura – e certa severidade, mas foram decisivas e inesquecíveis, posso garantir.
Àquela altura, eu inocentemente achava que todos estavam sendo educados para se comportarem da mesma forma.
Engano! O sumiço de materiais escolares e os “furos” na fila da merenda denunciavam que nem toda família estava tendo o mesmo capricho.

O passar do tempo trouxe à tona a dura verdade de que nem todos aprenderam a honestidade como princípio básico. É facilmente perceptível que muitos se tornaram adultos carentes de ensinamento e agora manifestam sérios sintomas de uma síndrome da desonestidade adquirida, uma doença social gravíssima que tem atingido cada vez mais pessoas.
São desonestidades disfarçadas de pequenas, praticadas aqui e ali, à luz do dia e diante dos nossos narizes. É o embolso do troco a mais que veio por engano; é um fingir que não reparou nos pedestres à faixa; é carregar criança alheia pra ser prioritário na fila da Loteria; é degustar sem pagar as frutas do supermercado; é uma vontade louca de ser considerado esperto quando na verdade tudo não passa de falta de honestidade.

Existem os desonestos de pequenas causas, como as citadas acima e esses são milhares, uma enxurrada. Mas existem os desonestos de grandes causas, onde as consequências geradas são de proporções gigantescas. Aqui se incluem as desonestidades políticas, mas sem detalhes neste tópico. É importante nos lembrarmos de que este será sempre um comportamento nocivo e desvirtuoso, independente do contexto.

O que parece não ser entendido, ou estar sendo feito de rogado, é que não ser honesto é contar uma espécie de mentira para as outras pessoas e para si mesmo. É criar um enredo, fictício, de que se tem um propósito maior, quando na verdade o único propósito é o beneficio próprio. A tentativa de aliviar a consciência não passa disso, de tentativa.

Precisamos aprender a admirar a beleza que tem a honestidade, o falar a verdade, o agir corretamente ainda que ninguém esteja olhando, o fazer o que é justo ainda que os benefícios sejam poucos.

Precisamos voltar a ter palavra, e fazê-la firme e indubitável; precisamos ensinar nossas crianças que estar acima de qualquer suspeita não pode ser uma máscara e sim, um sinal de transparência.

E acima de tudo, temos que fazer com a honestidade seja valorizada e considerada um item valioso, a ponto de ser ensinada desde o berço, e fazendo valer o conselho de Shakespeare: “nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade.”

É fácil dizer “eu te amo”. Difícil é deixar que as atitudes gritem por você!

É fácil dizer “eu te amo”. Difícil é deixar que as atitudes gritem por você!

Tenho dificuldade em dizer “eu te amo”. Talvez venha da minha criação. Não tive pai presente, mas tenho duas mães maravilhosas que me cuidam como se eu fosse a joia mais preciosa do mundo. Minha mãe sempre foi muito próxima. Às vezes esqueço que ela é minha mãe, e a vejo como amiga. Minha mãe é do tipo de pessoa que a gente senta para tomar uma breja, e joga umas partidas de uno numa boa. Não tenho vergonha de falar besteira perto dela, e nem ela tem vergonha de falar besteira perto de mim. A gente fala sobre tudo.

Sinto-me amada por ela quando em sua pausa para almoço, me liga para saber se está tudo bem, ou, quando vai ao supermercado e compra aquele pão de coco queimado que amo.

Já minha vó, demonstra seu amor do jeitinho dela. Quando sai, costuma trazer doces, ou, quando está casa, faz aquela macarronada gostosa e sua bela salada de maionese porque sabe que amo.

É muito fácil dizer “eu te amo”. Difícil é deixar que as atitudes gritem por você.

Como não tenho o costume de dizer isso as pessoas que amo, demonstro meus sentimentos por meio de atitudes também. Do “me avisa quando chegar em casa”, até o “me dá um abraço gostoso” demostro para as pessoas queridas o quanto elas são especiais para mim.

Algumas pessoas dizem que atitudes como essa são frias. Já outras, acham que a melhor maneira de demostrar amor é por meio de pequenos gestos. Sinceramente, isso não me faz amar menos. Apenas tenho meu jeitinho único de expressar amor.

O importante é deixar as pessoas cientes do quanto são especiais. Seja por meio de palavras, ou atitudes, um gesto de afeto é gratuito, e faz um bem danado para a alma.

Cair sozinho é inevitável, levantar sozinho é altamente educativo

Cair sozinho é inevitável, levantar sozinho é altamente educativo

Os tombos! Benditos tombos! Como chegar a algum lugar da vida sem joelhos esfolados; uns galos na cabeça; quem sabe uns ossos partidos e umas costurinhas aqui e ali. Não importa se “os capotes” tenham acontecido na idade das descobertas infantis; no tempo das tempestades de verão adolescente; na fase do desabrochar da vida adulta; nos anos de inúmeros desafios, revezes e conquistas da idade madura; ou ainda, e principalmente, na beleza da maturidade, tempo de reconhecer-se e descobrir novas paixões e novos talentos.

A depender de quando tenhamos ido ao chão, os ferimentos serão mais ou menos graves física ou moralmente. Nossos passos incertos de quando aprendemos a andar, são absolutamente adequados e recebem, com incrível tranquila flexibilidade, as quedas. Faz parte do processo: cair, levantar, cair, levantar… Tantas vezes quanto seja necessário para que nos habituemos a ter os pés no chão e a cabeça erguida lá em cima, com olhos tão interessados nas incontáveis novidades que o mundo tem a nos oferecer. Ninguém aprendeu a andar sem cair. É assim para todo mundo. Não há do que se envergonhar. Na verdade, olhamos com ternura para aqueles que ainda são pequenos, ou já viveram demais, e começam a se aventurar a ficar em pé sobre duas peras incertas e ansiosas.

Nosso fascínio pelo desafio nos faz ignorar o risco da queda e alçar voos bem mais audaciosos. Durante a infância colecionamos um número razoável de encontros com o chão. E com isso, vamos ficando íntimos dele; vamos aprendendo jeitos de nos proteger ou de cair com mais propriedade, se é que isso é possível. Aprendemos a nos equilibrar em duas rodas; em quatro rodinhas menores; sobre lâminas que riscam o gelo; sobre troncos, vigas ou cordas. Alguns de nós descobre uma paixão inexplicável por altura; e toma gosto por se lançar, despencar, tentar voar.

O que talvez, não nos demos conta é que esses quase sempre inocentes acidentes de percurso compõem uma espécie de treinamento para outras quedas, menos impactantes aos olhos do mundo, mas muito mais transformadoras para nós mesmos. Quem de nós terá chegado até esse momento sem experimentar aqueles tombos silenciosos e secretos, nenhuma testemunha. Os tombos morais que levamos sozinhos, sem que haja ninguém para nos socorrer ou julgar são os que mais exercem poder e força para moldar o nosso caráter e definir como e qual será a nossa relação com as situações de sucesso, fracasso ou mediocridade.

Cair sozinho é inevitável, levantar sozinho é altamente educativo. Nos confere a capacidade de aprender a chorar se doer demais; pedir e aceitar ajuda ou abrir mão dela; secar as lágrimas no tempo terapêutico; rir das tragédias inevitáveis; recolher a lição e seguir adiante. A única opção que não temos é desistir de levantar. Pode ser que umas vezes tenhamos de empreender algum esforço mais determinado, obstinado até, para nos mantermos erguidos e escapar de escorregar de volta ao chão. Mas, sejamos vítimas de um arranhão ou de uma fratura exposta, a vida segue urgente e não irá fazer parar os ponteiros do tempo, esperando que arranjemos coragem para nos reerguer. E, dentro de nós, sempre haverá um pequeno messias, uma voz de autoridade amorosa, tecida de nossas inúmeras experiências de gozo ou tristeza que fará brotar em nosso peito a inequívoca decisão de levantar e assumir a vida; porque esperar caído uma solução não é escolha, é abrir mão dela, do direito a ela.

Imagem de capa: Irina Kozorog/ shutterstock

50 tons de escarlate

50 tons de escarlate

Achei na estante dos meus pais um livro que despertou minha curiosidade. Trata-se da obra “Medo dos cinquenta” da autora Erica Jong. Logo no prefácio, ela dá a entender a tônica que vai permear sua obra: “Ele tem cinquenta anos. Ela não”. Os homens envelhecem e se tornam mais atraentes. As mulheres mesmo que se tornem mais atraentes aos cinquenta, serão constantemente lembradas de sua idade. Infelizmente de forma pejorativa.

Como a protagonista Hester Prynne de “A Letra Escarlate”, que foi obrigada a andar com uma letra “A” da cor escarlate pendurada em sua roupa, por ter sido acusada de adultério, somos obrigadas a andar com cinquenta letras “E” da cor escarlate, acusadas de termos envelhecido. De não sermos mais tão jovens como antes.

Atingir a meia idade em uma sociedade patriarcal é duro. Só comecei a perceber a partir dos comentários de alguns homens e principalmente de outras mulheres. Coisas do tipo: “Você devia ser muito bonita quando mais jovem”. “Você não aparenta a sua idade”. Pois é, o que se pode fazer num país em que a rebolada vale mais do que o caráter? Se a pressão nas mulheres que vão se aproximando dos quarenta causa enorme ansiedade, a que recai sobre as mulheres que chegam aos cinquenta é desumana.

Eu não quero ser loba, nem gatinha. Quero respeito.

Nada contra os tratamentos de beleza. Essa não é a questão. O que incomoda é sentir que a partir de determinada idade você passa a estar atrelado a uma série de regras. Por exemplo, eu não sabia que tinha que cortar o cabelo, afinal, o comprimento longo é para as mais jovens. Quem criou essa regra? Nem pensar em namorar, muito menos noivar! Você no mínimo deve estar passando pela segunda ou terceira separação, atarefada nos cuidados com os filhos e/ou enteados, estressada com a pensão atrasada, pilhas de contas a pagar, enfim, sem tempo para “essas coisas”.

A falta do “pacote completo” não te dá vantagem comparativa. Afinal somos todas mulheres de meia idade. Soterradas por uma cultura da beleza que não poupa ninguém. Décadas de repressão aos nossos direitos básicos não foram o suficiente?

Aos quarenta e nove do segundo tempo eu ainda tenho muitos planos. Nem pensar em me restringir a um clichê. Sem essa de “a vida começa aos quarenta, cinquenta, etc.” Basta ter fogo. Vontade de recomeçar. Se reinventar a cada dia. O que envelhece é se conformar em ser quem você era. Repetir o mesmo roteiro todos os dias. A vida é muito curta para ser desperdiçada com reedições.

Que bom seria poder ser autêntico em cada ação independente da idade. Sem se preocupar com o julgamento alheio. Alguns felizardos conseguem viver essa experiência. Outros se contentam em sonhar acordados. Ainda estamos longe de uma sociedade igualitária. A mudança de mentalidade não pode ser imposta por nenhuma regra legal ou moral. Tem que vir da vontade genuína da pessoa (seja homem ou mulher) de ousar em pensar diferente. De acolher o outro. De enxergar além da idade.

Escolha uma das chaves e saiba o que o seu subconsciente guarda a sete chaves

Escolha uma das chaves e saiba o que o seu subconsciente guarda a sete chaves

Este é um conteúdo de mero entretenimento. Você pode até pensar que seja um pouco bobo, mas você ficará surpreso com a precisão dos resultados. Isso ocorre porque suas respostas são baseadas em seu subconsciente.

Olhe com atenção para a imagem abaixo e selecione a chave que abrirá o seu coração. É importante que você escolha apenas uma.

contioutra.com - Escolha uma das chaves e saiba o que o seu subconsciente guarda a sete chaves

Veja o que sua escolha tem a dizer sobre sua personalidade:

Chave 1:
Você escolheu a chave mais simples. Mas, apesar de sua forma simples, essa chave é geralmente a mais efetiva em abrir portas. Isso significa que você é racional, determinada e muito analítica. No entanto, às vezes, você pode ser frágil e vulnerável.

Chave 2:
Você escolheu uma chave confiável que pode abrir qualquer porta em um castelo mágico. Isso significa que você é o tipo de pessoa carismática, forte e inovadora. Você consegue o que quer facilmente e suas forças são independência e uma indisposição a ficar preso a promessas.

Chave 3:
Você escolheu a chave com uma forma rara. Isso significa que você tem muita confiança e sempre acredita em si mesma, do contrário, por que arriscaria escolher a chave mais estranha? Seus cortes são muito complicados, então, não tem como saber qual porta ela abre. Você é decidida e sempre cheia de ideias interessantes. Você aceita desafios, sem pensar duas vezes. Está sempre no controle de sua vida e pronta para embarcar em qualquer jornada que estiver te esperando.

Chave 4:
Você escolheu a chave que se parece com um trevo-de-quatro-folhas. Você percebeu? Isso significa que você é alegre, extrovertida e otimista. No entanto, seja cuidadosa. Às vezes, seu otimismo torna-a impulsiva e um pouco distraída, fazendo com que você entre em problemas sem perceber.

Chave 5:
Você escolheu a chave com muitos detalhes de decoração, o mesmo tipo de chave que geralmente aparece em contos de fada e fantasias. Isso significa que você é uma sonhadora criativa, com uma personalidade original e uma imaginação muito vívida. Você leva as coisas para o lado pessoal e, às vezes, sua personalidade única não é bem recebida, o que faz você se sentir excluída e mal compreendida.

Chave 6:
Você escolheu a chave clássica. Isso significa que você é racional e cheia de bom senso. Você possui ótimos poderes de concentração, mas acha difícil sair de sua zona de conforto. Você é muito leal e geralmente espera o mesmo das pessoas ao seu redor.

Texto de Mystical Raven

Somos constituídos de habilidades e limitações. Evite as comparações.

Somos constituídos de habilidades e limitações. Evite as comparações.

Sabe qual é o nosso grande problema? Comparar as nossas limitações com as habilidades do outro. Essa atitude cruel é um verdadeiro massacre para a nossa autoestima. Somos os nossos piores carrascos, isso é fato. No geral, sempre temos um excelente discurso motivacional para aqueles que nos procuram para expor as suas fragilidades, contudo, em se tratando da nossa fragilidade, a coisa muda de figura.

Temos essa mania adoecedora de comparar aquilo que temos de mais vulnerável com a maior potencialidade do outro. E, enquanto fazemos isso, menosprezamos, por completo, as habilidades que temos e que nos destacam dos demais. É como se nos resumíssemos àquilo que não conseguimos realizar com maestria. É como se nos esquecêssemos, por completo, de que somos constituídos de habilidades e limitações e que, ambas nos tornam únicos nesse universo.

Talvez nos falte humildade suficiente para aceitarmos que nunca seremos bons em tudo. Quem sabe, tenhamos que admitir a importância das nossas vulnerabilidades, pois são elas que nos tornam dependentes do outro, funcionando, portanto, como um alerta acerca da nossa frágil condição humana. A nossa vaidade e o nosso ego têm muita dificuldade em aceitar que nem sempre seremos o espetáculo. Quem é muito apegado aos holofotes sente-se profundamente desconfortável na condição de expectador do espetáculo do outro. É frustração garantida a expectativa de ser sempre aplaudido. Haverá momento em que estaremos sob os holofotes, como haverá momentos em que estaremos invisíveis, é a vida.

Precisamos de muita humildade para aceitar os nossos momentos de sombra e invisibilidade. Precisamos de maturidade para enxergar no outro aquela habilidade que tanto gostaríamos de ter, sem que isso nos cause frustração ou até mesmo a maldita inveja. Já pensou se não possuíssemos nenhuma limitação? Acredito que seria como dar asas às cobras. Precisamos de serenidade para perceber que, como humanos, nos completamos. Eu tenho um dom, você tem outro, e isso nos possibilita uma troca; é isso que nos aproxima; é uma mão se estendendo à outra buscando o que não tem e ofertando o que possui.

Me posicionando como exemplo nesse contexto, percebo o seguinte: me destaco na escrita desde criança, sempre fui muito elogiada por essa habilidade. Transformo uma frase num textão em cinco minutos. Contudo, tenho muita dificuldade com a oratória. Sou tímida e vejo como uma tortura qualquer situação em que eu tenha que falar em público. Já me esquivei de muitas situações, hoje, já procuro enfrentá-las. Eu tinha a mania de me comparar àquela pessoa que é exímia e, inevitavelmente, o sentimento de fracasso me invadia. Mudei a tática, passei a ser mais gentil comigo. Passei a me comparar comigo mesma nas experiências anteriores. E tem funcionado bem. Passei a me sentir vitoriosa pelo simples fato de enfrentar a situação. E me dei conta de que a cada enfrentamento eu me supero e vou deixando o sentimento de incapacidade cada vez mais tímido.

Certas pessoas nem merecem um lugar na fila do meu ranço

Certas pessoas nem merecem um lugar na fila do meu ranço

Cada vez mais, eu questiono, mentalmente: “quem é você, na fila do meu ranço?”. Há muita gente que não se encontra, mas se acha. Há muita gente se autoproclamando dona da verdade, da razão inconteste. Há muito ser supremo do universo por aí. Nunca o céu sobre nossas cabeças foi tão pequeno para o tanto de gente que se sente estrela.

Amor próprio é saudável e necessário, pois, caso não nos demos valor, não encontraremos ninguém que nos valorize. No entanto, isso não significa querer ser mais do que se é, nem achar que o mundo terá que se curvar à sua inteligência, à sua beleza, como se fosse obrigação universal todo mundo se importar com você. Uma das maiores sabedorias consiste exatamente em termos convicção quanto às nossas potencialidades e nossas limitações.

Isso porque é preciso que nos conheçamos, que nos aceitemos no que somos e temos dentro de nós, para que não sejamos feridos pelas impressões equivocadas de gente que mal nos conhece. Ninguém consegue ferir quem se aceita e quem se ama de verdade, pois se trata de pessoas que possuem verdades firmadas dentro de si, pessoas que entendem as batidas do próprio coração. Assim, nenhuma mentira lá de fora é capaz de abalar a firmeza verdadeira de quem sabe o que tem a oferecer.

Muitos se ofendem com o que fazemos, dizemos ou postamos nas redes sociais, mesmo que se trate de afirmações genéricas, que não são direcionadas a ninguém em específico. Vivem rebatendo as pessoas, inclusive quem nem os chamou na conversa. Saber quais são os contextos que nos dizem respeito nos livra de passar vergonha, intrometendo-nos onde não fomos solicitados.

Cada vez mais, eu me surpreendo com as pessoas, recebendo reprimendas de quem mal sabe o meu nome completo, tendo meus perfis invadidos por gente que agride sem nem saber onde eu moro. Não adianta, ou aprendemos a ignorar, ou enlouquecemos e desenvolvemos gastrite. Eu, particularmente, tento sempre fingir demência quando topo com comportamentos lunáticos, afinal, já tem muita coisa na fila do meu ranço e ali não cabe gente chata.

***

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “O Desprezo”.

Escolha uma imagem e descubra o maior segredo que seu inconsciente esconde

Escolha uma imagem e descubra o maior segredo que seu inconsciente esconde

Segundo algumas teorias, muitas coisas, principalmente emoções negativas, podem ser reprimidas em nosso inconsciente, e esse processo não é nada simples. Há alguns testes simples que, por projeção, podem nos ajudar a acessar alguns desses conteúdos no subconsciente e isso faz com que nos conheçamos um pouco melhor.

Instruções

No teste de hoje, basta você se concentrar na imagem deste sótão antigo e escolher aquele objeto que mais chame a sua atenção. A seguir você vai encontrar as interpretações da sua escolha e o que elas dizem sobre você e seus amigos.

contioutra.com - Escolha uma imagem e descubra o maior segredo que seu inconsciente esconde

Agora veja os resultados

Capacete ou livros
Se você escolheu o capacete, você é uma pessoa impulsiva que toma decisões muito rápido, embora nem sempre as mais bem sucedidas. Você gosta de correr riscos, de modo que em sua vida podem se abrir mais novas portas do que na vida de outras pessoas. Mas, por vezes, você tende a ser muito imprudente. Os livros são o desejo interior de busca de conhecimento. O fato deles estarem armazenados no porão significa que você ainda não encontrou o significado de sua existência, mas você não para de buscá-lo.

Martelo ou máscaras
O martelo está relacionado com a capacidade de agir e trabalhar. Representa também a coragem para tomar decisões. Se o seu olhar foi direcionado ao martelo, isso significa que você vai fazer todo o possível para atingir seus objetivos. Se necessário, você é até mesmo capaz de usar a força bruta para isso. Desde os primeiros mais antigos, as máscaras simbolizam alguém que não se mostra inteiramente. Você pode mostrar aos outros uma versão falsa de você por algum motivo. Muito provavelmente você prefere não mostrar aos outros emoções contraditórias, as quais você não entende muito bem.

Lata de tinta ou roda
Se você escolheu a lata de tinta, isto pode significar que você quer trazer mais beleza à sua vida, mas esse projeto não vai muito bem. A pintura é também um símbolo que representa necessidade de se esconder imperfeições e desejo por mudanças radicais. Se tiver escolhido a roda, você pode ter uma sensação de que sua vida é maçante e monótona. Você vive uma rotina diária idêntica e deseja que algo mude, mas não toma nenhuma ação concreta para isso. Lhe falta motivação e você ainda está à espera desse impulso que lhe dê força para isso.

Salsichas ou grades
Os embutidos, como as salsichas, simbolizam as necessidades que você tem e o desejo de obter sucesso. Além disso, isso pode significar que suas expectativas em relação aos outros são muito altas, bem como as suas ambições. As grades dizem que você é uma pessoa fechada e triste. Talvez você esteja até deprimido nesse momento. Do ponto de vista do simbolismo, as grades significam você tem desejos pouco reais reais, não valoriza demais as coisas ou necessita de liberdade. É hora de mudar sua perspectiva para sair dessa!

Vassoura ou cadeira
Se você se fixou na vassoura, há muitas chances de você estar cercado por pessoas falsas e que sinta a necessidade de fazer uma grande mudança em sua vida. Ela pode simbolizar o seu desejo interior de organizar certas coisas e varrer de sua vida tudo o que é triste, doloroso e negativo. Agora, se você preferiu a cadeira saiba que ela pode simbolizar a fadiga física e mental, a necessidade de descansar. Isto significa que você está com pouca energia. Talvez você tenha recentemente passado por situações estressantes que acabaram deixando a sua marca.

Espelho quebrado ou alicate
O espelho quebrado é o símbolo dos problemas pessoais e as lutas consigo mesmo. Ele pode também apontar para problemas psicológicos e dificuldades com outras pessoas. O alicate no chão simboliza uma pessoa que está infeliz com sua vida e que é ao mesmo tempo uma pessoa crédula. É possível que, em diversas ocasiões da sua vida, você sinta que os outros tiram vantagem de você.

Balanço ou quadro
O balanço simboliza uma divisão interna e mudanças de humor. Um dia você pode estar triste e deprimido e, no seguinte, cheio de vida e alegria. Você também pode ter alguma dificuldade em controlar a sua raiva e por explodir sem nenhuma causa aparente. Em alguns casos, também pode simbolizar uma obsessão com problemas emocionais. Se você escolheu o quadro, você é uma pessoa que está em busca de sua autoimagem. O quadro também pode simbolizar as dificuldades associadas com a expressão de emoções como insegurança e medo.

Boneca ou bicicleta
A boneca diz que quer voltar aos tempos da inocência da infância. Em alguns casos, pode significar que você é um tanto egoísta em relação às outras pessoas. Ela também sugere que o ambiente em que você está inserido é pouco verdadeiro. Se você tiver escolhido a bicicleta, você está procurando por mudanças, tanto em sua vida profissional quanto em seu ambiente pessoal. Por um lado, ela é o símbolo de ambição e da busca pela independência. Enquanto que, por outro lado, pode significar uma viagem solitária na vida.

Escada
Se você escolheu a escada mesmo notando que ela está quebrada, significa que você é uma pessoa que não teme coisa alguma. Que é prática, realista e dinâmica. Se está quebrado você logo conserta, se está emperrado você desemperra. Você é uma pessoa que sabe se o seu mundo cair, é você mesma que terá de levantá-lo. Gente assim é capaz de enfrentar todas coisas. Mas tome cuidado, ao enfrentar todas as coisas, certifique-se de que está fazendo isso por amor próprio que resultará em paz de espírito ou para jamais se dar por vencida numa disputa.

Caixas
Se você escolheu as caixas você é, ou talvez, somente esteja passando por um momento de muita introspecção. Você realmente deseja se afastar de tudo e de todos. Seu maior sonho no momento é esvaziar, é mergulhar numa busca interior sem data para voltar. Acredite, quando isso acontece, é o corpo pedindo socorro, é a mente pedindo trégua, é o coração pedindo repouso. Dê ouvido ao seu corpo, coração e mente. Verbalize suas emoções, jogue o lixo fora… e depois se dê um tempo. Se cure física, mental e emocionalmente, fazendo caminhadas, tomando muita água e dedicando alguns minutos à meditação.

Cesto de frutas
Se você escolheu o cesto de frutas é sinal de que você é uma daquelas pessoas que costuma ser tão boa para os outros que chega a ser ruim para si mesma. Você sempre vê o lado otimista da vida e está a todo tempo preocupada com os seus. Você é aquela pessoa que sempre é lembrada na hora de resolver um conflito; aquela que abraça os problemas da família para si; aquela que, por demonstrar-se sempre forte e disposta a ajudar, parece nunca ter o direito de ser fraca e sentir tristeza. Procure amar-se um pouquinho, pois demonstrar amor, dedicação, e força demais, é demonstrar amor próprio de menos.

Fonte: Para os Curiosos 

Nota da página: conteúdo entretenimento- sem valor científico.

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