O lado positivo e negativo na mulher de cada SIGNO

O lado positivo e negativo na mulher de cada SIGNO

Camille é uma freelance e ilustradora. Em sua página do Facebook “O irremedável coração de Camille” a artista apresentou uma série de ilustrações que mostram as características positivas e negativas na mulher de cada signo.

O resultado ficou lindo!

Confira.

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Tem gente que se diz “autêntica”, mas é só grossa mesmo!

Tem gente que se diz “autêntica”, mas é só grossa mesmo!

Todo mundo conhece alguém que “tem gênio forte” ou que se auto intitula “autêntica”. Olhando com um pouquinho a mais de atenção para essa situação, já é possível identificar o abuso contido nesse posicionamento.

Quer dizer que os demais têm gênio fraco? Quer dizer que os outros são falsos? Réplicas? Muito cuidado!

Em geral, aqueles que se dizem “autênticos” são só marrentos mesmo!

Usam essa desculpa para “dizer tudo o que pensam” como se fossem donos da verdade e nos estivessem fazendo um enorme favor por compartilhar conosco sua “sabedoria”.

E, se você acatar esse casca grossa uma única vez que seja, corre o risco de virar vítima da sua tirania e arrogância. Ofereça ao grosseirão o seu melhor silêncio!

É comum que algumas pessoas criem a fama de serem difíceis, se acomodarem nesta posição e agir como se todo mundo fosse obrigado a aguentar sua cara azeda, suas manias, sua falta de educação.

Falta de educação disfarçada de braveza, ou de exigência ou de perfeccionismo é um perigo, porque a gente acaba assinando embaixo desses abusos, acaba se conformando com o fato de que aquela pessoa é “assim mesmo, não vai mudar”. E com isso comete um enorme erro, inclusive com o marrentinho que vai acreditar que está tudo bem e vai perder a chance de vir a ser uma pessoa melhor.

Ser amigo de verdade é também discordar. É também apontar ao outro seus abusos. Amigos não são só para passar a mão na cabeça e aplaudir o outro, mesmo quando o outro está sendo injusto.

Agora… Ser amigo também não é ser pai ou mãe da criatura, né? Dê um toque, dois… e é só! Não caia na tentação de consertar o outro, porque nem é essa a sua função.

E, se o outro insistir em ser “autêntico”, seja ainda mais…

Dê a ele um AUTÊNTICO CARTÃO VERMELHO! E vá cuidar da sua vida que você ganha mais.

Normose: a doença da normalidade

Normose: a doença da normalidade

O termo normose foi cunhado pelo psicólogo, teólogo e sacerdote francês Jean-Ives Leloup, um estudioso que dedica a sua vida na imersão do universo interior. Leloup é um defensor ardoroso da conexão entre ciência e espiritualidade, tema ressaltado em seus livros.

Esse conceito também foi investigado pelo psicólogo e antropólogo brasileiro Roberto Crema, uma vez que alguns autores mostraram a normose como a “patologia da pequenez”. O psicanalista Erich Fromm falava do medo da liberdade e Carl Jung afirmava que só os medíocres aspiram à normalidade.

A normose, portanto, se constitui em um conceito filosófico ou psicológico no que tange às normas, crenças e valores sociais que causam angústia e podem ser fatais, ou seja, que produzem comportamentos ditos como “normais”, mas que trazem sofrimento e morte na sociedade.

Assim, a normose é a doença da normalidade, que pelo consenso social ou pelo senso comum levam à infelicidade, à doença e à perda de sentido na vida, como algo habitual.

Isso ocorre quando o contexto social se caracteriza por um desequilíbrio dominante, como se verificou no passado e que acontece na sociedade moderna. Já foi normal pessoas se digladiarem até a morte para entreter a multidão, já foi normal queimar mulheres na fogueira por bruxaria, já foi normal escravizar índios e negros, já foi normal tantas outras patologias sociais.

O discurso “normótico” no Brasil segue, hoje, o mesmo padrão desse desequilíbrio dominante, como modo de legitimar as enfermidades da violência econômica e social. Utilizando-se de falácias jurídicas, políticas ou teológicas, como se a “desumanização” fizesse parte imutável do DNA do nosso caráter social. Podemos citar alguns exemplos:

Corrupção: o país perdeu R$ 123 bilhões com os recentes esquemas de desvios de dinheiro público;

Crimes ambientais: a Samarco Mineração na cidade de Mariana (MG) derramou mais de 60 milhões de metros cúbicos de lama, acarretando um desastre ambiental sem precedentes na história do Brasil;

Juros: os juros altos contribuíram no ano passado para gerar o endividamento de mais de 53 milhões de consumidores;

Desemprego: fechou no semestre deste ano com 13 milhões desempregados;

Feminicídio: onze mulheres, em média, são assassinadas todos os dias no país;

Homofobia: cerca de 70% dos casos dos assassinatos de pessoas LGBT ficam impunes;

Homicídios: a taxa de homicídios de jovens negros cresceu 23% nos últimos 10 anos.

Mas é possível enfrentar esse sentimento “normótico”? Sem dúvida nenhuma, porque a nossa principal tarefa como seres humanos – é dar luz a si mesmo – para poder se transformar naquilo que realmente somos, em alguém mais nobre, mais forte e mais livre, como percebeu Fromm.

Por fim, é expandir o nosso “numinoso”que permitirá anular a “normose” na sociedade. Segundo Carl Jung, isto é, a nossa experiência de confiar no poder transcendente, que aliado com a nossa consciência onírica e ativa, nos libertará da praga da “patologia da pequenez”.

Estejam atentos! Não vacinar os filhos pode causar perda da guarda das crianças

Estejam atentos! Não vacinar os filhos pode causar perda da guarda das crianças
Boy and vaccine syringe

Um levantamento do Ministério da Saúde mostrou que em 2017 a taxa de imunização foi a pior dos últimos 12 anos.

Quem não vacina os filhos pode ser responsabilizado criminalmente, pois a diminuição das taxas vai conta a Legislação Brasileira.

Conteúdo via Portal R7

Sobre entusiasmo, continuidade, permanência e sustentação: lições de um coração maduro

Sobre entusiasmo, continuidade, permanência e sustentação: lições de um coração maduro

Eu já tinha ouvido dizer que isso às vezes acontece na vigília da manhã, entre o sono e o pleno despertar. Ele dribla a vigilância da mente, ainda sonolenta, e se insinua, puxa conversa, pede atenção, aconselha.

Foi assim que ele se manifestou naquele domingo. Queria saber sobre meus planos naquela manhã ensolarada. Respondi que uma pilha de louças me esperava na cozinha, provas para corrigir, um artigo a reler. E que aproveitaria, enfim, para colocar as coisas em seus devidos lugares.

Ele então me questionou sobre o que seria o “devido lugar das coisas”. E percebendo minha hesitação, precipitou-se na resposta:

– Há momentos em que o devido lugar das coisas é na escala última das suas prioridades.

Começou então um diálogo , que merece ser contado.

– Quem é você ?

– Seu coração.

– Você fala!

– Sempre falei. A diferença é que agora você me escuta . Parece que minha voz se propaga melhor na sua alma madura.

– E o que é maturidade para você, coração?

– A capacidade de dar atenção a mim é um bom medidor. Há maturidade, por incrível que pareça, em levar-se menos a sério, rir de si próprio, simplificar as coisas.

– Incrível, estou mesmo ouvindo sua voz.

– Primeiro sinal de maturidade.

– hahahahahahaha!

– Mais um! Agora, mostre que você captura o sentido de “simplificar”. Que sinônimos você indicaria para o verbo?

– deixa ver… desacumular, desmistificar, desapegar… Gostei da brincadeira.

– Então, escuta: você pretende mesmo passar o domingo nesses afazeres todos? Estou vendo que você se julga imortal, mas não haveria nada mais inspirador para ocupar essa eternidade?

– Gosto da arrumação. Preciso disso, aliás.

– Já reparou na desproporção entre o tempo de arrumar e o de desarrumar?

– Claro! Minha família é bagunceira, eu própria sou bagunceira. É esse o motivo.

– A ordem é efêmera. A vida é movimento, e o movimento conduz ao caos.

– Mas é importante organizar, e nisso você concorda comigo. A atmosfera fica leve e os bons fluidos circulam.

– Sim, mas veja bem, a organizaçao é ferramenta para não se perder, não virtude em si mesma. Não deve ser propósito de vida, mas meio de sobrevivência.

– É. O perfeccionismo é uma brincadeira de faz-de-conta. Ele nos distrai da nossa finitude e nos faz esquecer que estamos envelhecendo…

– Pois é. Mas envelhecer também tem seus prós.

– Ah, coração…Pode me dizer quais?

– O “pra sempre”, deixa de custar caro. Voce pode, enfim, usá-lo sem moderação.

– É porque ele se torna tangível, mensurável.

– O “pra sempre” se abrevia com o avanço da idade…Por exemplo, quantas vezes você quis dizer “eu te amo pra sempre” , ou “quero isso pra sempre” e se conteve, com medo de não honrar a promessa?
– Várias!
– Pois ficou mais fácil ceder a esse elã formidável. O risco de isso não ser verdade é bem menor que aos 20 anos. Aproveite.

Nesse momento, meu coração e eu nos entregamos juntos a uma morna e silenciosa gargalhada. Até que retomei a conversa:

– Mas o que exatamente isso tem a ver com meu domingo?

– Estou tentando convencer você a NÃO passar o dia como planejou. Pense bem: se você empregar menos tempo na ilusão de controle da existência, sobra mais tempo para a fruição dela. Sobra mais tempo pra viver.

– Na verdade eu só queria silêncio, hoje.

– Pronto: momento ideal pra ouvir o outro, pra meditar, pra me ouvir…

– Pra fazer planos…

– Ou não fazer nada…

– Quando não faço nada, faço planos.

– Eu sei que você gosta disso. É quase um hobby…

– Pena que que muitos não vão adiante. A empolgação cede aos obstáculos da realidade.

– Sua realidade não comporta seus sonhos?

– Ou meus sonhos é que não miram a realidade, não sei.

– Talvez seja só uma gestão imperfeita do entusiasmo principiante. Como é mesmo o nome da escritora belga que gostamos de ler?

– Amélie Nothomb.

– Aquela passagem que você anotou no seu caderninho, como é?

– “Me atinja no coração, é lá que mora o gênio” . Na verdade, essa é uma frase de Alfred de Musset, um expoente do romantismo literário francês do século XIX.

– O que quer dizer isso?

– Pelo que entendi, somos treinados a acreditar que os recursos estão no intelecto, e deixamos de procurá-los em outra esfera de cognição, mais emocional, mais intuitiva, talvez…

– Então te convido a me consultar antes de construir projetos. Depois, tente administrar com eficiência seu tempo, suas energias. Poupe, reabasteça.

– Como?

– O que a crise lhe ensinou sobre economia do combustível do carro?

– Evitar arranques frequentes, pisar no acelerador com delicadeza , manter estável a velocidade. E algo que soube outro dia, mesmo: pneus calibrados poupam gasolina.

– É preciso dar a partida, mas se for necessário impulsionar o veículo muitas vezes, haverá desperdício de combustível.

– Sim.

– Entende que ter que recomeçar a todo instante mina suas forças? O ímpeto é a faísca de desejo que quebra a inércia e promove a largada. Mas o querer firme, contínuo, sem grandes variações, aquilo que chamamos de força de vontade, é o que garante a realização do percurso.

– E os pneus, onde entram?

– Os pneus sustentam o movimento. Se não estão firmes, a máquina consome energias demais para rodar. É a importância de ajustar as bases, conquistar o apoio das pessoas que te cercam, de quem você depende, que dependem de você. Não deixe o sonho sem sustentação. Lutar contra as demandas alheias e do cotidiano dissipa a vontade.

– Os sonhos precisam se encaixar na nossa realidade…

– Sim. Caso contrário, algo precisa ser ajustado: o sonho ou a realidade.

– E como decidir no que mexer?

– Definindo prioridades. Pois é, nunca disse que seria fácil.

– Economia é emprego eficiente de recursos. E o reabastecimento?
Pra encher o tanque é preciso parar o veículo.

– A pausa!

– Mas e a continuidade?

– Pausa não significa descontinuação. As escolhas se debilitam, sim, nas interrupções, mas se fortalecem nas pausas. Letargia, abandono, desvio de rota, nada disso se parece
com a pausa, que aprovisiona, oxigena, inspira. Pense no que nutre sua alma. Essa é a pausa de que você precisa.

– O que alimenta meu ser é a meditação, a literatura, a família, a música, o cinema, a companhia dos amigos, as caminhadas na natureza, as conversas longas, os olhares demorados…

– Quando vier o cansaço, pare e repouse o espírito em tudo isso. Depois, retome o trajeto! A motivação talvez tenha arrefecido. É momento de amadurecer os anseios, de aceitar o passo a passo.

Lembra quando você decidiu correr? Na sua cabeça, você correria como uma atleta, linda, leve e lépida.

– Mas eu não era tão veloz como gostaria, e me cansava muito. As dores não estavam no script, nem os momentos em que precisava caminhar, o tédio…

– Desconstruir a idealização é o grande e necessário desafio. Acolher o que se tem de concreto. É o famoso “o que temos pra hoje”. Não adianta sonhar com o caminho, é preciso percorrê-lo, sentir a dureza do solo, a aridez do clima, os limites do corpo.

– Mas sabe que acabei me sentindo gratificada pelo esforço em si, pelos lentos e graduais progressos?

– Aceitar a realidade fez você ficar. Que bom, você conheceu a permanência.

– Eu queria falar de uma angústia. É o desconforto de uma ideia recorrente, o pesar pelas oportunidades que deixei passar, o receio de ser tarde demais para recomeços.

– Seria o medo da morte?

– Não. Nada a ver. Não tenho medo de morrer.

– Então por que a angústia com o tempo?

– Uma incômoda sensação de atraso me persegue. Vergonha do que deveria ter feito antes, receio de fazer errado a essa altura do campeonato.

– Vamos às simplificações?

– Sim.

– Você não fez. E a idade não vai impedir você de errar.

– Agradeço.

– Não quero ser duro, muito pelo contrário. Para seu próprio bem, calce as sandálias da humildade e…Faça! Os únicos limites reais são a morte e a demência. Qualquer outro entrave é imaginário.

– Mas o escrutínio do outro inibe, perturba.

– Não é o SEU próprio olhar sobre si? O que imagina ser julgamento alheio talvez venha de você. Não de mim, seu coração, nunca! É daquela que agora cochila: a mente, suposta senhora da razão. Saia já desse lugar, ele sorve absurdamente o melhor do seu ânimo vital.

– Ah, o tempo… Que relação contraditória e imperfeita temos com ele…Às vezes nos sentimos eternos, outras vezes, atrasados em nossas próprias vidas.

– É sempre tempo de pegar a estrada. O caminho…. Nada mais seu que sua trajetória! É isso que te constitui. Segue.

– “Não tenho medo de envelhecer. Tenho medo de ser velho” . Esqueci de quem é essa frase…

– É bem isso: ser velho é perder a capacidade de se surpreender. Repare na maioria das pessoas idosas, em como elas tendem a fazer tudo igual.
Envelhecemos criando antídotos contra a novidade, talvez para nos proteger de qualquer remorso. Mas é um reflexo errado, que só nos aproxima da decadência.

– Tudo que eu não quero é ser uma velhinha chata, repetitiva…

– Qualquer perplexidade, assombro ou fascínio, é anti-oxidante para o cérebro.
Falar menos, ouvir mais. Economizar palavras, distribuir ouvidos. Pemitir-se conhecer impressões e histórias diferentes .

– E a alegria de viver? Como cultivá-la, apesar do tempo que nos extrai pessoas queridas, ameaça o vigor, a saúde do corpo, a higidez do pensamento?

– É possível. De novo: não é fácil. Mas é o único jeito.

– Qual?

– Sonhar e acreditar. Na vida, no mundo, nas pessoas, nos sentimentos, no amanhã, em nós mesmos.

– E o que mais?

– Acreditar de novo. E sonhar outra vez. Perseverar na crença. Reincidir no sonho. Teimosa e reiteradamente. Até o último sopro de vida. Pra sempre.

Vamos?

Assim caminha a humanidade: com muita exposição e pouca privacidade.

Assim caminha a humanidade: com muita exposição e pouca privacidade.

Tempos atrás encontrei uma colega que não via há meses. No meio da conversa animada ela me falou que eu deveria postar mais coisas sobre mim, para que as pessoas ficassem sabendo o que acontece na minha vida.

Uau! Eu nem saberia explicar o que pensei. Fiquei olhando pra ela, sem dizer nada. Ela riu do meu embaraço e eu disse que iria pensar no caso. Fui pega desprevenida, não estava preparada para um pedido desses. Aliás, não achei que isso fosse pedido que se fizesse pra alguém. Todos os meus questionamentos giravam em torno da frase: A troco de quê eu faria isso?

Despedimo-nos e, desde então, tenho pensado sobre isso. Principalmente quando fico sabendo de todos os detalhes da vida de alguém, sem fazer nenhum esforço para isso. E quando digo todos os detalhes, quero dizer mais detalhes do que eu precisava saber. Vejo que muita gente ficou viciada em dar satisfação do que está fazendo. Se vai ao hospital, se pede um hambúrguer, se assiste a um filme… tudo precisa ser contado.

Às vezes tenho a impressão de que isso virou uma febre, uma regra de conduta, sobretudo para as vidas mais vazias.

Se a pessoa está se sentindo bem, posta logo uma foto. Se não está, foto seguida de frase de motivação. Se estiver sem assunto, foto dizendo que o sorriso é o segredo de tudo, ou foto de lado, ou em preto e branco ou de cabeça pra baixo. Importante é não passar em branco.

Às vezes, a vontade de dizer o que sente é tanta, que a pessoa não mede as palavras. O amor é um exagero, e a felicidade nem é tão rotineira como pretendem que seja. O amor acaba rápido ou muda de dono e ficamos embasbacados, porque não há compreensão que seja capaz de entender os motivos por trás desses desatinos todos.

E assim, caminha a humanidade, com muita exposição e pouca privacidade.

É claro que é legal ter alguma coisa pra contar, ou até pra desabafar. Ninguém vai dizer que isso é inconveniente ou indevido. Também não precisamos abominar as redes sociais, de forma alguma. Mas é preciso agir sem exagero, com limites e bom senso, senão não dá pra curtir.

Porque sim, todos querem acessar as redes sociais, mas não se pode querer saber tintim por tintim da vida de ninguém. É tanto mais do mesmo, que a gente tem vontade de colocar certas pessoas em soneca de 360 dias. Vale lembrar que nesses tempos atuais, as impressões que passamos através das redes sociais são, inevitavelmente, relevantes para nossa imagem pessoal.

Sem tantos assuntos, tem gente que força a barra. Cria polêmica, especula a vida de todo mundo, vive a vida dos outros. Esquece que a vida de verdade acontece sob o sol, do lado de fora da internet.

A vida é muito mais que o famoso ”o que você está pensando?”, e é muito mais intensa do que uma atualização de status poderia explicar. Tudo isso, é claro, desde que você esteja vivendo a sua vida, e fazendo isso do jeito certo.

Tá certo que as redes sociais tornaram-se uma espécie de opção de lazer para todos nós, mas ainda assim cabe um aviso: Viva bem sua vida, mas não a exponha demais.

Presidente da Croácia chama atenção ao ir ao jogo com torcedores e pagar as próprias despesas

Presidente da Croácia chama atenção ao ir ao jogo com torcedores e pagar as próprias despesas

Uma mulher vestida com a camisa da seleção da Croácia e calça vermelha, loira, bonita, se destacava nas imagens compartilhadas na internet, engrossando o coro que cantava um verso patriótico (‘chame, apenas chame/todos os falcões /eles darão a vida por você’, em tradução livre)

Após a Croácia eliminar nos pênaltis a anfitriã da Copa, a Rússia, no sábado, em uma partida muito dificil conquistou uma vaga para a semifinal desta quarta contra a Inglaterra.

Mas o que muitos não imaginariam, é que essa mulher é simplesmente a chefe de Estado do país, a presidente Kolinda Grabar-Kitarovic, de 50 anos.

A presidente Kolinda, vem chamando atenção nessa copa por seu jeito despojado e simples de ser. Ela é uma das autoridades presentes que mais atraem comentários nas redes sociais, e essa maneira de se portar como uma torcedora comum é que vem encantando a todos.

Tudo do próprio bolso

A presidente tirou os dias de folga, que serão devidamente descontados de seu salário – para acompanhar algumas partidas da Croácia no Mundial. E já que a viagem não foi a trabalho, ela viajou para Rússia como a maioria dos torcedores estrangeiros: em um voo comercial.

A própria Kolinda compartilhou a imagem em que aparece no avião ao lado de vários torcedores, com a legenda “vamos para a vitória”. Ela estava a caminho de Nizhny Novgorod para assistir à partida entre Croácia e Dinamarca, em 1º de julho.

Um dos torcedores que estava no mesmo voo comentou o fato à agência de notícias Tass, da Rússia: “Ela gosta do esporte, e o que ela está fazendo é algo normal para um presidente. Ela pegou um voo com pessoas comuns, cumprimentou a todos. Eu gosto disso. Somos um país pequeno, mas é como um time.”

Na partida contra a Rússia, em Sochi, pelas quartas de final, Kolinda estava nas arquibancadas junto com a torcida, foi identificada e levada para a tribuna de honra da Fifa. Ela havia pago o ingresso do próprio bolso!

Lá, assistiu o jogo ao lado do primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, e não deixou de comemorar quando a seleção croata passou à frente da Rússia por alguns minutos no placar durante a prorrogação. O vídeo de sua celebração viralizou. Ela também aparece comemorando um gol no estilo “toca aqui”, batendo mão com mão com o presidente da federação croata de futebol, o ex-jogador e artilheiro da Copa de 98, Davor Suker.

Informações: G1 e Bem mais mulher

Jericoacoara

Jericoacoara

Faz muitos anos que conheço Jeri. Vim a primeira vez quando os pacotes de viagem misturavam Jericoacoara com Morro Branco, Cumbuco e Fortaleza, tudo naquele combo de uma semana que você parcela em dez vezes sem juros e fica nas melhores pousadas da região. Eu gostava de praia, mas quando cheguei nessa vila de pescadores, me apaixonei. Eram quatro ruas de areia, sem postes de luz, cheias de restaurantes lindos e bem decorados que dividiam espaço com lojas de artesanato local. Andando pela praça principal, se ouvia todas as línguas e sotaques. Um pedacinho do mundo bem no nosso Brasil, que na época elegi como o lugar mais lindo do mundo.

Quase uma década depois, voltei. Eu não era mais a mesma (já tinha conhecido e elegido outros “lugares mais lindos do mundo”), mas ainda guardava a boa lembrança daquele pedacinho de céu na terra que tinha feito meu coração bater mais forte no passado. Eu já não era pousadas nutella, agora preferia albergues raiz com mais simplicidade no alojamento, porém com mais variedade de hóspedes e relações humanas. A nova Jeri me desapontou. O comércio tinha tomado conta de tudo, o litoral era todo de investimentos gringos e os hotéis luxuosos soterravam a magia daquele paraíso, transformando uma paisagem única em apenas mais uma praia do nosso Nordeste.

Não satisfeita, um ano depois dessa última experiência na moderna Jericoacoara, resolvi me mudar pra cá. Afinal, investimento nenhum cobre a maestria da nossa diversidade cultural brasileira, e eu sabia que a encontraria de novo por aqui. Quando cheguei, vi guarda-sol por todo lado, parecia Copacabana. Até a orla tinha sido tomada pela única coisa que importa nesse século: gerar receita.

De peito aberto, dei uma chance para a vila vítima do capitalismo. E foi a minha melhor decisão. Entre um beco e outro, você encontra o mineiro que abandonou tudo e faz o melhor pão de queijo com carne de panela da vida. Se olhar com a atenção, vai ver que a dona do Açaí por kilo é na verdade uma curitibana que estava cansada da violência da cidade grande, fez as malas e hoje trabalha sorrindo atrás do caixa. Ou a garçonete do restaurante árabe que fala um português perfeito mas enche o peito pra dizer que é de Mar del Plata, Argentina. O restaurante famoso de culinária internacional tem um chef de cozinha peruano, que aliás tem uma mão mágica para temperos. O dono do bar bonito da esquina é – adivinhem – um italiano stressado e sorridente. A tia da tapioca veio de Goiânia, dez anos atrás, e diz que daqui não sai. O recepcionista do hotel era um executivo farmacêutico da doida São Paulo que largou tudo pra trabalhar de bata branca e chinelo. Se você pergunta se ele se arrepende, ele sorri e diz: “Hoje tudo que eu tenho cabe numa mala de 20 kilos, e eu nunca fui tão feliz”.

Jeri é uma vila que ainda tem quatro ruas principais, mas que hoje se expandiu. As vielas conhecidas hospedam hotéis, pousadas, galerias e restaurantes, e a parte de trás ficou com os moradores. Os que nasceram aqui viram a prefeitura dar de graça os terrenos que hoje valem muito, então eles se adaptaram. Se você anda 500 metros além do burburinho, encontra uma miniatura do sertão do nosso país. Lugar de gente simples, sem luxo, dormindo na rede e fazendo churrasco na calçada com os vizinhos. Os quartos são pintados e mobiliados para os aluguéis da alta temporada que – pasmem! – dura oito meses aqui, de julho até o carnaval. O motivo de tantos meses atraindo turistas ainda é graças à natureza: ventos que atraem kite e windsurfistas de todo o mundo, e brasileiros que, desinformados, acham que Jeri é apenas o que se vê nas fotos: redes molhadas em lagoas naturais e um pôr do sol visto da duna na praia principal.

Essa vila encantada é muito mais do que se promove por causa do turismo. É um pedacinho de um parque nacional que, mesmo com tanto investimento, ainda se mantém preservado. Não é só uma praia, é uma pequena parte do mundo que se misturou e convive aqui, nas ruas de areia, dividindo espaço com iguanas, burrinhos, bois, gatos, cachorros, passarinhos coloridos, lagartos e outros bichos que ainda não aprendi o nome.
Aqui não tem caixa eletrônico, não tem onde comprar um secador, mas tem cuscuz com ovo e iogurte caseiro fresquinho toda manhã. Tem brasileiro de todo canto, tem estrangeiro de todo canto. Tem nativo que aprendeu espanhol de tanto fazer caipirinha pra argentino, tem francês que aprendeu português porque se apaixonou por uma brasileira, tem crocheteira que coloca amor em seu artesanato, tem dona de casa que vai pro fogão todo dia e de tarde monta uma barraquinha na praça pra vender aquela comida de mãe, tem forrozeiro que canta samba, sambista que enrola no rock, rockeiro que aproveita a guitarra e arranha no sertanejo.

Aqui tem de tudo e de todos.

Jeri não é apenas um paraíso natural.

Jericoacoara é pra quem gosta de gente.

Mulher, eu desejo que você saia desse cativeiro

Mulher, eu desejo que você saia desse cativeiro

Eu sei que você tem sofrido muito, sei que se sente aprisionada nesse relacionamento. Acredito que não é de hoje que você se percebe assim, com as emoções completamente encarceradas. É fato também que você passa por incontáveis julgamentos, o que você mais tem visto, há tempos, são dedos apontados em sua direção. Mulher, sei que você se sente destruída em sua dignidade. Há tempos que você vem andando em círculos em busca de si mesma, e, tudo indica que você nem faz ideia do lugar onde foi parar o seu amor próprio.

Quero oferecer a você, nesse texto, a minha empatia pois sei que de julgamentos você já está cheia. Querida, sobre as pessoas que a julgam como “sem vergonha” ou algo do gênero, não as leve em consideração. Nem todas as pessoas conseguem compreender a complexidade da dependência emocional e das relações abusivas. Contudo, acredite, em meio a essas pessoas que a machucam com palavras, existem, de fato, aquelas que querem salvá-la desse cativeiro. Você precisa considerar que o seu sofrimento e esse relacionamento que você vive afetam e machucam, também, as pessoas que lhe querem bem.

É fato, querida, que o seu discernimento está comprometido. A essas alturas, a sua identidade como pessoa e como mulher já está completamente distorcida…borrada. Sabe o porquê disso? É pelo fato de você conviver diuturnamente com alguém que só lhe aponta defeitos e falhas. Sejam eles reais ou não. Você, de tanto ouvir que não vale nada, que não serve para nada, que faz tudo errado, que é culpada por tudo de ruim no relacionamento, que é feia(mesmo sendo linda) etc, acabou assumindo essas malditas acusações como sentença irrevogável.

O estrago que um abusador emocional causa na identidade de uma mulher é imensurável, e, muitas vezes, irreversível. Você está assim, toda machucada por dentro, e talvez por fora, porque você só tem se alimentado desse alimento tão amargo que seu companheiro lhe oferece. Você não é nada disso que você sente, ah, quem me dera que você se perceber com a devida lucidez. Você perceberia como você você está desperdiçando a sua vida. Certamente, você se daria conta de que muitos homens bacanas adorariam ter a oportunidade de estar ao seu lado para tratá-la com a dignidade, o amor e o respeito que você merece.

Eu sei que você ouve conselhos sábios de pessoas que gostam de você, mas você não consegue acatá-los devido à sua anestesia emocional. No fundo, você acha que está tudo perdido e que tem que se conformar com esse relacionamento que roubou a sua alegria. Querida, você está confinada em si mesma tendo como referência esse repertório perverso que esse homem oferece a você. Era isso que ele queria e conseguiu:destruir a sua autoconfiança e o seu amor próprio. Ele é uma algoz, ele não é um parceiro. Ele só sabe colocar você pra baixo. O que ele mais teme é que você, qualquer hora dessas, descubra uma pontinha do iceberg da sua própria magnitude.

Eu adoraria poder ajudá-la. Torço para que esse texto surta algum desconforto em você, mas que seja um desconforto produtivo, no sentido de, ao menos, levá-la a buscar uma psicoterapia. Eu sei que não é fácil deixar um relacionamento, principalmente um abusivo como o seu. Contudo, eu tenho fé. Sei que esse texto vai percorrer a internet e vai alcançar muitas vidas e, se dentre milhares de mulheres, ele surtir efeito na sua vida, eu já me darei por satisfeita e profundamente grata. Eu só quero que saiba que você ainda pode mudar de vida, tá bom? Receba o meu abraço e a minha empatia.

Siga o teu caminho sabendo que às vezes dá certo e às vezes não.

Siga o teu caminho sabendo que às vezes dá certo e às vezes não.

Porque você foi feita para o amor.

Eu não acredito nessa. Eu não acredito que você não seja feita para o amor. Você pode até ter acordado hoje e tido um lapso de que o amor não combina contigo, entendo isso. Só não compro essa ideia. Não mesmo. E vou te explicar o porquê.

Para começar, todos já passamos por desilusões amorosas. Quem nunca levou um toco, voltou pra casa com o coração partido ou viu que só amar alguém não era o suficiente? Quase todo mundo. E quem nunca viveu um tombo assim, não se preocupe. O amor só vem com aprendizados.

Então, nada de manter essa conversa mole ou a cara de que o mundo acabou porque você perdeu o compasso do amor. Cupido algum dá jeito em nossas escolhas. Aliás, vamos parar de romantizar a existência de uma flecha que te alcança e faz do seu sentimento por alguém a única coisa que importa. O amor não é isso. Pega todas as declarações, decepções e caminhos errados e aprenda com tudo isso.

Anda, lava o rosto, escolha a sua roupa preferida e vá viver. Siga o teu caminho sabendo que às vezes dá certo e às vezes não. Tanto para o amor quanto para a vida, o que resta fazer é continuar. Porque você foi feita para o amor, sim. Você só precisa enxergar para qual amor é imprescindível corresponder no agora.

Não se esqueça, você ama o que emana.

O “mozão” de cada SIGNO

O “mozão” de cada SIGNO

O artista Pedro (@jhotromundo) , do canal e página “Jhotromundo” representou com suas ilustrações como é o “mozão” de cada signo. O resultado ficou cômico e um tanto real. Confira!

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Médico descreve consulta em que encontrou “Deus” em paciente com câncer

Médico descreve consulta em que encontrou “Deus” em paciente com câncer

Confira o texto publicado pelo médico:

Semana curta e cansativa, coração agitado, mente num turbilhão. Deus hoje resolveu me visitar. Ele tinha um corpo franzino, rosto marcado pelo sol, mãos com sutil aspereza de quem trabalhou pesado a vida toda e um cheiro de lavanda misturado com as cinzas de um fogão de lenha. Ele falava de um jeito bonito e simples, arrastado e vindo lá do Goiás. Vestia a melhor roupa que tinha, colorida, bem cuidada, mas respingada da sopa que serviram antes da consulta. O sapato de algodão listrado não combinava com a blusa florida… ah, mas Ele era Deus e podia tudo. Seus olhos fugiam dos meus. Como podia Deus se fazer pequeno assim? Logo lembrei que Ele sabe muito bem fazer isso. Lembrei que Ele foi homem, é pão e será sempre grande, pequeno Deus. Parecia envergonhado, ansioso pela notícia, infelizmente não tão boa. Estava cansado da viagem, da sala de espera lotada e de anos de luta contra o câncer. Diante da grandeza à minha frente, aumentei minha pequenez para que pudesse caber na menor brecha que ousei adentrar naquela vida. A doença mudou, progrediu e voltou a judiar. Aquele remédio que tanto cansava e nauseava aqueles poucos quilos tão frágeis se faria necessário mais uma vez.

“Mas, Dotô. Não diga isso.”

Seu rosto se entristeceu e quanto me doeu ver Deus sendo gente ali diante de mim.

“D. Socorro, não fica triste. O doutor aqui tem coração mole e pode chorar.”

Olhou para mim e pude ver o brilho dos olhos sábios dizendo: “Vou chorar em casa, para o senhor não olhar.”

Como aquilo me engrandecia. Como pode Deus me visitar assim. Ali acabou meu cansaço. Ali só coube emoção. Examinei aquele corpo pequeno. Coração forte e barulhento, pulmões que sopraram em mim o sopro da vida e contemplei o mais belo sorriso com as cócegas geradas ao palpar seu abdome. Pensava comigo o quanto eu queria, com minha mão, retirar cada um daqueles tumores e ao mesmo tempo me emocionava porque, com aquela visita, Deus retirava cada um dos meus, não físicos. Minha prescrição seria o que menos importava ali, mas assim mesmo a fiz.

“D. Socorro, vou prescrever aquele remédio chatinho, mas para tentar controlar a doença da senhora.”

Humilde, respondeu: “É o jeito.”

No final de tudo, depois de eternos poucos minutos de graça, Deus olhou para mim e disse: “Dotô, o resto pode estar doente e não prestar, mas meu coração é grande e bom.” Ah, Deus! Que coração.

Já emocionado, apenas pedi um abraço e agradeci por tudo aquilo. Ganhei mais. Ganhei uma foto, um carinho no rosto e a certeza de que Deus sempre está comigo e sempre me visita de diversas formas. Hoje Ele me visitou, me curou e me deu força para continuar. Ironicamente, saiu daquela sala e falou: “Fica com Deus, Dotô.”

“Estive com Ele, D. Socorro.”

Nunca confunda autoestima com autoritarismo

Nunca confunda autoestima com autoritarismo

Vou falar nesse texto sobre um tema bem instigante, a AUTOESTIMA, levando para uma distorção de comportamento que acontece demais, que é o AUTORITARISMO, comumente confundido com a autoestima.

Existem pessoas que tem um pensamento mais ou menos assim:

– Não sei por que eu tenho tanta dificuldade de conseguir um namorado! Todos dizem que é preciso ter autoestima, e eu tenho, oras. Digo tudo “na lata” e falo que as coisas tem que ser do meu jeito, se não for do meu jeito, não aceito…

Esse discurso parece familiar? Pois é! Isso não é autoestima coisa nenhuma, o nome disso é AUTORITARISMO, e se tratando da relação da mulher para com o homem, sendo mais específico, quase sempre os espanta para milhares de quilômetros de distância.

São poucos os homens que aceitam serem DOMINADOS completamente pelas suas namoradas ou esposas, os que fazem isso também têm o mesmo problema que elas, baixa autoestima.

Mas o que é ter autoestima afinal de contas? É ser seguro de si, mas ao mesmo tempo não ser estúpido, respeitar a individualidade do outro, seu próprio jeito de ser, respeitar o que para você pode ser irrelevante, mas que para a outra pessoa não é etc. etc.

Quando você de fato possui autoestima, a outra pessoa valoriza cada minuto ao seu lado e procura também ser uma pessoa agradável, divertida, serena e por aí vai…

Preste muita atenção nessas palavras. A pessoa que se relaciona com quem realmente tem autoestima com todas as letras faz de tudo para SE TORNAR UMA PESSOA MELHOR, porque sabe que se não fizer isso, mais cedo ou mais tarde ela vai acabar perdendo aquela pessoa.

Já vi e continuo vendo demais isso acontecer, é como se o casal fosse como dois trens que estão viajando, um deles (a pessoa com boa autoestima) está sempre viajando com velocidade constante, mas SEMPRE EM MOVIMENTO, porém a outra ora anda, ora corre, ora fica dormindo, ora faz até mesmo retroceder.

Nessa hora, acontece duas coisas, ou a mais consciente espera pacientemente através do AMOR que a outra pessoa evolua, dê passos avante no autoconhecimento para se tornar mais autoconfiante, ou ela se cansa da sua baixa estima, muitas vezes terminando o relacionamento.

Portanto, mais uma vez eu repito, a busca mais importante da nossa vida é o AUTOCONHECIMENTO. Com ele, podemos ter relacionamentos amorosos muito mais equilibrados e felizes.

Antes de concluir, quero pontuar alguns fatos que levam alguém a se tornar autoritário e que precisam de acompanhamento psicológico ou terapêutico.

– Postura de medo

– Repressões da infância

– Inflexibilidade

– Falso orgulho

Esses 4 pontos estão inter-relacionados. Veja só!

Normalmente quem se torna autoritário foi porque recebeu dos pais uma educação autoritária também. Eles eram mandões e tinham posturas de “generais”. Desta forma, inconscientemente eles implantaram um MEDO terrível nos seus filhos.

Pense comigo! Os filhos tentam ser mais espontâneos e desbravadores, mas têm aquele olhar repressor e julgador dizendo sempre assim: “Você não pode isso, você não pode aquilo outro…”.

A partir desses “não pode”, eles vão crescendo cheios de raivas e questionamentos sobre “Por que não pode?”, mas eles não encontram ninguém para lhes responderem a grande verdade! Pode sim!

Então, o que acontece? Eles crescem, ficam adultos e passam a repetir os mesmos padrões de comportamentos com seus futuros esposos ou esposas, entende?

Um dos dois tenta ser autêntico e espontâneo, mas o outro ou a outra diz: “Não pode! Tem que ser do meu jeito…”. Nossa! Você não faz ideia do quanto isso é desgastante.

O autoritarismo portanto, não é postura de coragem, muito pelo contrário, é postura de MEDO. E vá dizer para a pessoa que ela está com medo? Ela vai, no dito popular, “dar na sua cara”, rsrsrs.

Continuemos! Ao se comportarem de modo autoritário, isso leva a duas posturas terríveis, a inflexibilidade, ou seja, o “tudo tem que ser do meu jeito e ponto final”, e também o falso orgulho. Por que falso orgulho? Porque essas pessoas em suas cabeças pensam que tem autoestima! Tá vendo que engraçado! Elas vêm com aquele papo de que são seguras e tal!

No fundo não passa de medo, é tudo medo.

Portanto, que esse breve texto seja para você um belo convite ao autoconhecimento. Procurei passar da forma mais simples possível para que você entenda rápida e eficazmente.

Pode ter certeza que com o autoconhecimento você pode passar da postura autoritária para a postura autoconfiante, o que é absolutamente diferente. Essa mudança vai lhe levar a ser muito feliz no amor e quem sabe até encontrar um amor para a vida toda!

Eu acredito em você…

Psicanalista explica: existem pessoas que fazem mal sem sentir culpa alguma.

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A partir do conceito de neurose, a psicanalista Evelyn Disitzer explica as três possibilidades de constituição de um sujeito: neurótico, perverso, e psicótico.

É o que apresenta este vídeo do Canal Philos.

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