Cavalheirismo é sim elegante, e elas gostam!

Cavalheirismo é sim elegante, e elas gostam!

Ao contrário do que pode se pensar, cavalheirismo é sim elegante e elas gostam! É sempre admirável se deparar com homens que carregam esse valor.

Normalmente é algo natural, espontâneo. A gente sente quando parte de uma iniciativa própria e de atenção com a mulher.

Um homem cavalheiro sabe respeitar, atender aos cuidados, é observador e sabe como agradar e valorizar a mulher, sem precisar que ela lhe chame atenção pra isso.

Cavalheirismo é algo a ser resgatado senão, mantido diante dessa estranha confusão nos relacionamentos, quando as mulheres se tornaram mais independentes e tomaram à frente dos encontros e pedidos de namoro.

Em meio ao também “amor virtual”, ainda se espera atitudes espontâneas e orgânicas dos homens, e não só no lance da conquista, sempre.

E não é nada brega ser cavalheiro, pelo contrário, é bem charmoso por sinal.

É ainda bonito e admirável um homem que se coloca ao lado da sua mulher, ou a frente para lhe abrir a porta. Faz questão de segurar a sua mão e esperá-la quando necessário.

Gentileza gera gentileza e é claro que eles também vão gostar de serem tratados com esse carinho e respeito.

Depois que um homem desses passa na vida de uma mulher, ela fatalmente ficará mal acostumada. Ela irá sentir que merece esse cuidado e espera por ele nos novos relacionamentos.

Cavalheirismo não é difícil, é mesmo questão de cuidado.

São gestos e movimentos simples que se faz apaixonar e que somados refletem confiança e respeito do casal.

Atitudes que vêm de berço e que formam homens de valor.

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Imagem de capa: Everett Collection, Shutterstock

7 verdades sobre a felicidade

7  verdades sobre a felicidade

Ser feliz é sentir prazer nas coisas que se realiza no dia a dia e não apenas achar algo engraçado, afinal, rir não é sorrir. Ser feliz não é um estado de euforia, mas sim é estar certo de que a vida vale a pena e sentir paz, mesmo sabendo que momentos tristes podem chegar.

Mas muito se fala sobre a felicidade e nem tudo são verdades. No que se apegar?

 

Verdades sobre a felicidade para se refletir

  1. Felicidade é um sentimento que se vive

O sentimento de felicidade não é algo que, necessariamente, se busca, mas sim que se vive. Falar “em busca da felicidade” remete a algo distante, enquanto que ao vivê-la se torna algo concreto e possível.

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2- A felicidade pode ser inspirada

Existem diferentes gatilhos que podem motivar e inspirar a felicidade. Entre eles, dançar, rir, ouvir músicas, relaxar, cuidar de si, fazer compras, praticar exercícios físicos, estão entre as coisas que você precisa recuperar a cada dia, de forma a viver melhor. É importante descobrir quais os gatilhos que despertam esse sentimento em você e praticá-los sempre.

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3. Ser feliz depende prioritariamente de você

Muitas pessoas dizem que só conseguirão ser felizes ao conseguir alcançar determinado objetivo, seja ele um sonho profissional, amoroso ou aquisição de bens. Porém, ao menos que a pessoa sofra de um adoecimento emocional ou algo muito grave e que afete drasticamente sua vida em um determinado momento, no resto do tempo, ser feliz também é uma decisão que pode ser cultivada.

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  1. A felicidade vem de dentro

Filosofias e conhecimentos gerais apontam que a felicidade vem de dentro, ou seja, do interior de cada pessoa. Muitos dizem que só transmite felicidade quem tem o coração feliz. Conforme a perspectiva de cada pessoa e sua cultura, muitos são os conceitos, mas todos se resumem ao fato de que a felicidade pode ser encontrada bem próxima, no próprio ser.

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  1. A felicidade é uma troca

    Você pode contribuir para que outros sejam felizes e nem sempre precisa oferecer algum objeto ou ajuda. Basta que você esteja feliz e contagie quem estiver ao seu redor.

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6. Para ser feliz é preciso buscar um equilíbrio

É importante buscar equilíbrio entre o passado, presente e futuro, sem ficar preso a eles. Ou seja, para ser feliz, você precisa resolver o que te deixou rancoroso, criar novas e boas expectativas para seu futuro e cultivar seus momentos no presente.

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  1. Mais dinheiro nem sempre significa mais felicidade

É claro que o bem-estar tem forte relação com o dinheiro, porém, a felicidade não está inteiramente ligada a moradia, conforto, alimentação e segurança. Conforme uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil, quase 70% dos brasileiros, de ambas as classes sociais, alegam que é mais importante ter tempo para se dedicar a família do que ganhar mais.

Escrito por Andreia Silveira, do site PlanodeSaude.net.

A história que prova que você nunca deve subestimar um “acaso”

A história que prova que você nunca deve subestimar um “acaso”

Uma garota chamada Sid estava em dúvida se o vestido que estava provando ficara bom e resolveu questionar uma amiga. Ela mandou a foto por SMS, mas acabou errando o número. Quem recebeu foi um homem chamado Tony, que respondeu à estranha com outra foto e um recadinho:

“Acho que você mandou a mensagem para a pessoa errada. Minha esposa não está em casa para ajudar, mas nossos filhos aprovaram a escolha. Você deveria comprá-lo”, dizia o texto acompanhado de uma foto das crianças aprovando a escolha.

Sid achou a história tão bacana e divertida que resolveu compartilhá-la nas suas redes sociais. O que ela descobriu mais tarde é que o filho mais novo do casal que ela não conhecia estava internado por causa de um câncer e por isso não apareceu na foto. Sid fez uma campanha e arrecadou US$ 3 mil para ajudar no tratamento da criança, que felizmente sobreviveu.

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História via Megacurioso

Felicidade é saber apreciar as coisas simples da vida

Felicidade é saber apreciar as coisas simples da vida
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Por Valeria Sabater do site La mente es Maravillosa

As coisas simples da vida são como aquelas estrelas que brilham em noites claras. Elas estão sempre lá, nos cercando, nos oferecendo sua magia sutil; No entanto, nem todos os dias paramos para olhar para elas ou lembramos que elas existem.

Somente quando estamos perdendo, somente quando a vida nos dá um revés pequeno ou grande, subitamente apreciamos o que realmente constrói nosso coração, o que constitui cada uma daquelas cordas internas que dão música e significado à nossa existência.

“As coisas simples, amáveis ​​e discretas formam dia a dia a borda da nossa vida, onde repousar em dias tempestuosos e onde todas as nossas alegrias fazem sentido.”

Algumas pessoas dizem que quanto mais simples o nosso modo de vida, menos preocupações teremos e menos erros faremos. Agora, todos estão livres para complicar suas vidas o quanto quiserem, todos nós temos o direito de assumir riscos, projetar sonhos e ter um círculo social tão amplo e variado quanto quisermos.

O principal, a chave de tudo, não é levar uma vida simples, mas ser simples em pensamentos e saber o que é importante, o que realmente faz nosso coração feliz e nos identifica. De lá, todos nós somos muito livres para construir nossos microuniversos individuais. Nós convidamos você a refletir sobre isso.

Coisas simples são as maiores coisas da vida

Há um fato que nos impressiona, o Google publicou há poucos dias quais são as pesquisas mais comuns entre os usuários. Entre elas, o que é quase sempre uma tendência é uma em particular: “como ser feliz?”

“Ser feliz é fechar os olhos e não querer mais nada e, para isso, basta deixar de medir a felicidade pelo dinheiro que temos ou não temos: mas por aquelas coisas simples que não mudaríamos por todo o dinheiro do mundo.”

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Todos nós temos mais de uma coisa que nunca mudaríamos nem pela mais incrível das riquezas. A vida de seus filhos, seu parceiro, seus irmãos … E talvez até seus animais de estimação. Porque o que eles nos dão e o que lhes oferecemos é uma troca de afetos que não tem preço.

Agora, o problema com tudo isso é que a vida, às vezes, não é nada fácil. Você sabe, por exemplo, que a coisa mais importante para você são seus filhos, mas você deve completar um longo dia de trabalho que o impeça de estar com eles o tempo que desejaria.

Você gostaria, indubitavelmente, que tudo fosse mais fácil e, a partir daí, que às vezes nos sentíssemos perdidos diante de tantas pressões, tantas obrigações que dia após dia nos afastam do que é realmente essencial. Portanto, seria interessante pensar nesses aspectos por alguns instantes.

Levar uma vida plena e consciente
Levar uma vida plena e consciente é saber entender em que momento da sua vida você está e sentir o seu presente, o aqui e agora.

Devemos ser conscientes do que nosso coração nos diz e das necessidades que você tem ao seu redor. Você pode, por exemplo, trabalhar mais horas, dando-lhe a oportunidade de ter mais coisas, mas sabe que, apesar de tudo, prefere investir esse tempo em sua família.

Viver uma vida plena também é entender que todo esforço vale a pena, porque tudo que você faz te faz feliz e oferece felicidade aos seus.

Se não houver reciprocidade, não há cumprimento. Olhe para a sua vida como se fosse um círculo: se não houver equilíbrio consigo mesmo e com o que o rodeia, será difícil desfrutar dessa felicidade.

O prazer do simples é uma atitude
Nem todas as pessoas sabem como aproveitar as coisas simples que a vida lhes oferece. Talvez porque eles são incapazes de vê-los, outros porque não os apreciam e estão mais inclinados para o apego material, para satisfação imediata, o que não dura …

“Respire, ame, seja feliz, aproveite as coisas simples da vida … Este é o único urgente, o resto, embora você não acredite, é secundário.”

Desfrutar do prazer do simples é uma atitude que muitos cultivam porque já possuem uma paz interior adequada e sem artifício. O gozo do simples chega a alguns depois de uma longa jornada onde, de repente, agem de consciência e descobrem prazeres que não haviam tido em conta anteriormente:

– O prazer de boas amizades.
– Um bom dia e uma inesperada carícia.
– Do riso contagiante de uma criança.
– O vento embriagante depois de uma tempestade
– De um sol que afunda no oceano em absoluto silêncio
– De um despertar de domingo sem qualquer preocupação na mente …

Não hesite em praticar essa simplicidade de pensamento e emoções no seu dia-a-dia, porque quando finalmente encontrarmos essa felicidade interior, ela durará para sempre porque estará conectada ao nosso verdadeiro eu.

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Por Valeria Sabater do site La mente es Maravillosa.  Via Pensar Contemporâneo

Quase todos os narcisistas são inseguros e pouco saudáveis

Quase todos os narcisistas são inseguros e pouco saudáveis

Por Caroline Beaton

Os narcisistas muitas vezes admitem seu narcisismo, mas nunca seus efeitos colaterais. Se você considerá-los por suas próprias palavras, como pesquisadores fizeram durante décadas, por meio de questionários de autoavaliação, seria muito possível pensar que eles são mais felizes, saudáveis, espertos e criativos, e menos ansiosos do que todas as outras pessoas. Porém, só recentemente os pesquisadores começaram a estudar os narcisistas em um nível fisiológico, e esses achados mostram um retrato bem diferente. Aproveite uma pausa e ganhe dinheiro com Betwinner site .

Em um desses estudos, a psicóloga americana da Universidade de Michigan Robin Edelstein e seus colaboradores deram a alunos de graduação dez minutos para preparar um discurso. Aos estudantes foi dito que a plateia seria composta de especialistas em comportamento humano – os quais eram, na verdade, apenas observadores orientados a não assentir com a cabeça, sorrir ou reagir quando os estudantes estivessem se apresentando. Então os pesquisadores retiraram as anotações dos alunos antes de cada discurso, e eles tiveram que apresentá-los de memória ou de improviso para uma plateia nada responsiva.

Um experimento simples como esse gera uma causa de estresse fidedigna, e que causa um aumento repentino no cortisol, o hormônio do estresse, que pode ser medido pelos pesquisadores. Você poderia pensar que a confiança dos narcisistas poderia atenuar o estresse. Mas, na verdade, o narcisismo foi associado com o aumento do estresse. Embora houvesse uma diferença mínima em níveis de cortisol entre as mulheres, em homens, um maior narcisismo foi prognóstico de uma grande reatividade de cortisol e humor piorado. Outra pesquisa, com experimentos diferentes, apresentou resultados semelhantes: os narcisistas ficam mais estressados fisicamente do que os não narcisistas quando precisam se apresentar em público.

“O narcisismo implica em custos psicológicos”, afirma Joey Cheng, psicóloga da Universidade de Illinois, nos EUA. Em um de seus estudos, ela mediu o cortisol e a alfa-amilase, dois biomarcadores de estresse produzidos pelo sistema nervoso simpático (nossa resposta do tipo “lutar ou fugir”). Durante um período de três dias, ela descobriu que os narcisistas produziam grandes quantidades de ambos os marcadores quando passavam por emoções negativas em resposta a frustrações do dia a dia.

“O sistema de resposta ao estresse dos narcisistas é particularmente sensível às emoções negativas do dia a dia”, diz Cheng. “Entre os indivíduos não narcisistas, não se vê esse resultado elevado dos marcadores de estresse.” E, o que é muito interessante, os narcisistas têm níveis elevados de cortisol e alfa-amilase, os quais não estão fortemente correlacionados. Considerando que o cortisol reflete o estresse imediato e preciso, a alfa-amilase está mais associada com o estresse crônico, no longo tempo. A pesquisa de Cheng indica que os narcisistas podem sofrer mais dos dois.

Mas por quê? Por que os narcisistas são tão estressados? Alguém poderia pensar que os narcisistas são mais estressados que os não narcisistas porque são, na verdade, mais inseguros. Cheng afirma que sua pesquisa é consistente com a teoria antiga de que os narcisistas são, mesmo que pareça um contrassenso, menos confiantes e menos capazes de lidar com reveses.

O que Cheng e outros chamam de “ego frágil” do narcisista pode explicar por que eles ficam mais agitados com aborrecimentos diários. “Se fossem realmente confiantes, e não frágeis e vulneráveis, eles apresentariam um padrão contrário, em que haveria menos estresse no corpo em momentos críticos”, diz Cheng. Em vez disso, os narcisistas armam uma fachada de autossatisfacao que cai toda vez que algo dá errado.

O ego frágil explica por que os narcisistas têm oscilações de autoestima frequentes e substanciais. Se você tirar uma nota ruim em uma prova, ou receber uma avaliação de desempenho ruim em um trabalho, sua autoestima provavelmente é abalada. “Contudo, para o narcisista, é muito mais do que isso”, afirma Edelstein, a psicóloga de Michigan. Se algo bom acontece, os narcisistas veem isso como confirmação de seu brilhantismo. Se algo ruim acontece, eles ficam arrasados.

É verdade que as pessoas passam por níveis altos de narcisismo depois de acontecimentos positivos e níveis menores em épocas de estresse. Além disso, para os narcisistas, quando existem muitas provas de que eles não são tudo aquilo que pensaram ser, é estressante. Discrepâncias percebidas entre o self ideal e o verdadeiro de uma pessoa estão associadas com problemas de adequação, baixa autoestima e um maior efeito negativo.

Os narcisistas também podem passar por mais estresse do que os não narcisistas em razão de sua sensibilidade singular ao estresse social. Edelstein e outras pesquisas sugerem que os narcisistas têm maior cortisol e reatividade cardiovascular em situações socialmente ameaçadoras, por exemplo, quando uma pessoa está sendo observada ou julgada.

Por quê? O narcisismo costuma ser definido e medido como a utilização dos outros para “saciar a necessidade de admiração e reconhecimento” e “autossuficiência”. Logo, por definição, os narcisistas buscam os outros para aumentar sua autoestima frágil – o que significa que cada interação social implica em altos riscos. Em seu estudo com os discursos, Edelstein acredita que a “experiência de não receber uma resposta do público foi particularmente estressante para eles [os narcisistas]”. As pessoas não narcisistas, em contraste, são menos dependentes dos outros para sua própria valorização, por isso ficam menos socialmente estressadas.

Além disso, a personalidade dos narcisistas torna a conexão social genuína muito difícil, o que pode exacerbar o estresse. Por exemplo, os narcisistas têm menos matéria cinzenta nas regiões cerebrais associadas com a empatia emocional. Elas também são defensivas e menos confiáveis. Assim, o enigma do narcisista, como um pesquisador observou, é que “seu comportamento social em geral acabam com as relações com as quais eles querem contar para manter sua autoimagem de grandiosidade”. Como as pessoas sem um bom suporte social são particularmente suscetíveis ao estresse, os narcisistas sofrem muito não somente com o estresse social, mas na vida de um modo geral.

Contudo, a correlação entre narcisismo e cortisol persiste mesmo quando há controle para um suporte social percebido. Por que outros motivos os narcisistas ficariam estressados? A melhor explicação em potencial – mais do que uma teoria pessoal – é que, ao ficar estressado, o narcisista se sente importante, o que reforça tanto o estresse quanto sua grandiosidade. Se os narcisistas segurassem essa autoimportância inflada, tudo o que daria errado seria aumentado na mesma escala. Seu estresse serve para mascarar sua verdadeira insignificância. Mesmo tragédias grandes podem ser excessivamente trágicas: por exemplo, sobreviventes de acontecimentos traumáticos são mais propensos a desenvolver transtorno de estresse pós-traumático se forem narcisistas.

O estresse constante predispõe os narcisistas a problemas de saúde como câncer, pressão sanguínea alta, doença arterial coronariana, diabetes e derrames, afirma Cheng. Por exemplo: um estudo descobriu que mulheres egocêntricas mostraram hiperatividade de certos indicadores cardiovasculares vinculados a doenças do coração. E um estudo longitudinal de autoria de Edelstein sugere que narcisistas hipersensíveis desenvolvem mais sintomas depressivos, problemas de saúde e uma menor satisfação com a vida na meia-idade. O estresse do narcisista – associado às suas características de impulsividade, busca pela atenção e complexos de invencibilidade – também pode instigar um meio de lidar com as adversidades nada saudável, na forma de abuso de substâncias, direção perigosa, transtornos alimentares ou sexo desprotegido.

Nas últimas três décadas, o narcisismo americano aumentou em 30%. Ao longo do tempo, o narcisismo piorou nos indivíduos com melhores condições de vida e pouca reatividade emocional. Conforme o padrão de vida em nosso país aumenta e as pessoas estão expostas a um nível menor de sofrimento, é possível que nosso narcisismo aumente com, consequentemente, nosso estresse e seus efeitos colaterais. Talvez esse seja o equilíbrio da natureza: se ficarmos muito pretensiosos, começaremos a sofrer até voltarmos a um nível de maior humildade.

Imagem de capa: Shutterstock/Randoms

TEXTO ORIGINAL DE VICE

Neta ajuda a avó a comer e ela agradece de forma completamente inesperada e emocionante

Neta ajuda a avó a comer e ela agradece de forma completamente inesperada e emocionante

Os avós são como segundos pais para nós. Eles são capazes de nos amar como se fossemos seus filhos e, “de lambuja”, ainda nos mimam. Contudo, muitas pessoas não lhes dão o devido valor e acabam por desprezá-los quando eles mais precisam de ajuda e atenção.

Felizmente, existe quem sabe valorizar o pouco tempo que temos com eles e que se dedicam para cuidar deles com o mesmo afeto e amor com que eles, um dia, já cuidaram de nós.

No vídeo, você verá uma jovem que colocou seu celular para gravar enquanto cuidada da avó, mas a resposta da avó foi tão inesperada, linda e emocionante que ela resolveu partilhar o momento através da sua página do Facebook. O resultado vem arrancando lágrimas de pessoas por todo o mundo.

Sem dúvida um vídeo emocionante que te deixará em lágrimas ?

Com informações de inspiringlife

“O pior estranho é aquele com quem já convivemos”

“O pior estranho é aquele com quem já convivemos”

Li, um dia desses, numa rede social, a seguinte mensagem: “ O pior estranho é aquele que um dia conviveu com a gente”. Me peguei pensando muito sobre isso e decidi transformar o pensamento nesse texto.

De verdade, penso que deveria existir uma lei, uma força maior que proibisse que o amor fosse transformado em ódio. Tudo bem, já sei que alguém pode discordar de mim e dizer que o amor verdadeiro jamais acaba. Então, vamos por outro caminho. Deveria ser proibido que um relacionamento, que foi tão gostoso por algum tempo, se transformasse em dor ou ferida na vida de alguém.

Gente, acredito que um dos piores lutos é aquele em que a gente tem que matar alguém que vive dentro da gente. Sabe, é aquela briga feia entre o coração e o cérebro. De um lado, a razão toda imperativa, elencando todas as razões para excluirmos aquela pessoa dos nossos pensamentos. De outro lado, o nosso coração, chorando feito uma criança que teve o seu brinquedo tomado à força. Fica aquela queda de braço insuportável.

De uma hora para outra, o coração recebe uma intimação do cérebro para se posicionar contra, justamente, alguém que é o motivo de ele bater mais acelerado, feliz e eufórico. Ah, com é doloroso esse esforço para desgostar de quem amamos. Que tarefa árdua essa de tentar mostrar ao coração que abusaram da boa fé dele. Com diz no popular: é muita judiação!

É dolorosa demais essa missão de transformar encanto em ressentimento. Eu estou falando dos amores que acabam em dores porque alguém se machucou profundamente. Seja porque faltou lealdade, seja porque faltou respeito, seja porque faltou consideração, seja porque faltou responsabilidade ou qualquer outra postura que evitasse esse rombo nas emoções de quem acreditou e se jogou numa relação. E não me venha dizer que errado é quem se apegou. Calma aí! Se a pessoa está numa relação na qual ela é alimentada o tempo todo de forma a acreditar que está vivendo algo verdadeiro, ela está, sim, no direito de criar apego. Pessoas não são máquinas com botões de liga e desliga, sentimentos são construídos em cima de reforçamentos que o parceiro oferece. Até porque não faz sentido se relacionar com o freio de mão puxado o tempo inteiro.

Então, dependendo do tipo de ruptura que um relacionamento teve, sairão dele, dois inimigos, ou, na melhor das hipóteses, dois estranhos. Dois estranhos que um dia se entregaram e se conheceram em suas versões mais encantadoras. Dois estranhos que conhecem as fragilidades um do outro. Dois estranhos que um dia se pertenceram sem reservas e, que hoje, se resumem em contatos bloqueados nas redes sociais um do outro.

A diferença entre empatia e simpatia

A diferença entre empatia e simpatia

Existem duas palavras muito parecidas, porém, com significados completamente diferentes, EMPATIA e SIMPATIA. Outro dia eu assisti a um vídeo bem curtinho que falava sobre essa diferença com maestria, ao final desse texto vou deixar o link para que você o assista.

A empatia é bem mais profunda que a simpatia. Ser empático é olhar para o sofrimento do outro e se colocar no lugar desta pessoa, imaginar a dor e o sofrimento que ela está sentindo como se fosse com a gente.

Há um detalhe muito importante aqui! A pessoa empática de verdade desenvolve pouco a pouco a ARTE DE OUVIR, algo tão raro no mundo de hoje. Todos querem falar, falar e falar, mas poucos se mostram abertos para simplesmente ouvir sem ficar “dando pitaco” o tempo todo!

As pessoas simpáticas são assim, e acho engraçado que eu já fui essa pessoa simpática. Elas têm dificuldade de se colocar no lugar dos outros e desta maneira, não criam essa conexão que faz tão bem. Existe um distanciamento, sabe? Muitas pessoas simpáticas são agradáveis, têm boa índole, mas normalmente elas ficam fechadas nos seus mundos e não criam conexões mais profundas com as outras pessoas.

Essas são as pessoas simpáticas, agora as empáticas têm mais sensibilidade para ouvir com atenção as dores alheias, sem ficarem dizendo “faça isso!”, “faça aquilo outro!”. Elas dizem: “Não sei o que dizer! Posso te dar um abraço?”.Percebe a diferença? Essa atitude é terapêutica! Gera conexão e amor, além disso, gera elos de confiança.

Ao ser empático, a probabilidade de se fazer amigos sinceros e que durem por anos ou mesmo uma vida inteira, é muito maior, porque houve essa CONEXÃO DE AMOR, que acontece pela união de corações com sentimentos parecidos, que vivenciaram dores parecidas e entendem o outro não como alguém distante, que vive num mundo separado. Não! A empatia nos leva a concluir que a dor do outro quase sempre também foi vivida por nós e isso nos põe em pé de igualdade, entende? Tira de nós esse orgulho de se achar melhor. Essa compreensão é incrível e transformadora.

Se quiser ler um pouco mais sobre isso, compartilho outro texto no qual aprofundei esse tema da EMPATIA. Vale a pena a sua leitura! E não deixe de assistir a esse vídeo logo abaixo, porque além de claro e objetivo, ainda é super engraçado…

A prática da empatia

Algumas pessoas a gente não precisa seguir, nem no face, nem na vida

Algumas pessoas a gente não precisa seguir, nem no face, nem na vida

Se chegarmos ao final do dia e fizermos um balanço do tempo que perdemos com pessoas desnecessárias, ficaremos chocados. Temos tantas atribulações e compromissos a se cumprirem, tanta coisa a ser enfrentada vida afora, que deveria ser proibido parar para passar nervoso com gente desagradável. Deveria existir um modo automático na gente para isso, mas não. Cabe a nós dar importância ao que realmente importa.

Sempre acontecem coisas boas ao longo do dia, como um sorriso acolhedor, palavras de carinho, um vento suave sob o sol. Há pessoas boas por aí e perto de nós, que ajudam, aconselham, gostam de verdade, sem se negarem à reciprocidade. Pequenas bênçãos nos são concedidas, cotidianamente, desde o momento em que abrimos os olhos com saúde, de manhã, até durante nosso sono tranquilo pela madrugada.

Por outro lado, existem pessoas amargas, revoltadas, violentas e maldosas. Uma coisa é sua vida ser dura, você ficar de mau humor, mas tentar se resolver, outra coisa é ficar culpando o mundo pelas próprias misérias e agredir a quem quer que seja. Uma coisa é opinar e defender uma causa, outra coisa é ofender qualquer um que pensa de forma diferente. Muitos indivíduos perderam a noção mínima de respeito e ultrapassam quaisquer limites, para impor seu ponto de vista.

Frequentemente, vem alguém nos ofender, em nossas postagens virtuais, gratuitamente, simplesmente porque discordam do que escrevemos. É assim também nas conversas por aí, quando somos confrontados agressivamente quanto ao que pensamos, quanto aos valores que possuímos. Devemos entender que, caso não estejamos incluídos nas escolhas do outro, elas não são da nossa conta. Sem contar esse povo maldoso que, vira e mexe, fofoca e tenta derrubar o outro, sem razão plausível.

Passar raiva será inevitável, pois o mundo é diversificado e múltiplo, e acabamos nos deparando com o que não nos agrada. Portanto, necessitamos evitar, ao máximo, procurar dissabores e situações desagradáveis, pois já existe chatice gratuita o suficiente por aí. Para deixar de seguir pessoas que não nos agradam, nas redes virtuais, basta um clique. Na vida, é do mesmo jeito, basta um clique dentro da gente, limpando nosso coração e nossa alma, para seguirmos com menos peso, com menos atraso e com mais chances de alcançar a felicidade.

E aí, qual é o seu vício? Não temos todos nossas próprias “drogas”?

E aí, qual é o seu vício? Não temos todos nossas próprias “drogas”?

Quando se fala de vício, há sempre muita gente criticando QUEM USA DROGAS, uma crítica que faz sentido, pois realmente o uso de drogas pode ser algo sério, principalmente quando se perde o controle da coisa. O que me incomoda é que parece que há um problema de definição do que significa USAR DROGAS.

Consumir maconha é usar droga, mas beber álcool também.

Consumir cocaína ou heroína é usar droga, fumar cigarros (ou charutos/cachimbo) também.

Consumir crack é usar droga, se entupir de analgésicos quando sente qualquer dorzinha também.

Consumir LSD é usar droga, tomar psicofármacos sem a devida indicação e sem acompanhamento médico também.

Mas penso que o uso de drogas em si nem é o x da questão. O problema não está no uso, mas na dependência/no vício que esse uso pode causar.

O ser humano se vicia em alguma droga (ou em alguma coisa) porque seu uso ativa “centros de recompensa” no cérebro, o que faz com que a pessoa queira viver sempre de novo tal satisfação, repetindo (e aumentando) as doses até ficar dependente física e/ou psiquicamente. Com o tempo, essa satisfação artificial termina virando rotina e passa a fazer parte do dia-a-dia da pessoa, sem que ela perceba que tudo isso é simplesmente uma fuga (já que a vida não é feita somente de satisfações!).

Ou se usa drogas para se anestesiar e esquecer as dificuldades que se passa na vida, o que, no final, dá no mesmo: pode terminar em vício!

Pois bem, se a dependência é o problema, não vejo (na base) tanta diferença entre fumar um baseado, encher a cara de cerveja ou se entupir de chocolate todos os dias. Também o chocolate (e muitos outros alimentos!) vicia, cria dependência e termina fazendo mal tanto para o corpo como para a mente.

Açúcar e gordura são duas das “drogas” que mais viciam e representam um dos vícios mais perigosos, já que nem é visto como tal.

Sinceramente, acho que o problema da dependência/do vício atinge muito mais gente do que se acredita. Até questiono se não somos todos viciados em alguma coisa, se todos nós não temos nossas próprias “drogas”.

Tem gente, por exemplo, que transforma seu trabalho em droga, se viciando nele, trabalhando demais, se entorpecendo com o que faz para fugir da realidade (de dentro de casa, por exemplo?). Já outros são completamente viciados em internet e não saem da frente do computador/do telefone! Gente, até sapato pode ser uma “droga”, pois tem muita gente viciada em comprar sapatos e já tem inúmeros pares em casa, apesar de ter somente dois pés para calçar.

Não, não quero dizer que todas as “drogas” sejam igualmente perigosas e que tudo seria a mesma coisa. Só acredito que deveríamos ser mais cuidadosos com nosso julgamento e que deveríamos questionar menos as “drogas” dos outros e refletir mais sobre as nossas próprias 😉

Imagem de capa: Albina Glisic/shutterstock

E eu fui me soltando da necessidade de querer ser amada

E eu fui me soltando da necessidade de querer ser amada

E eu fui me soltando da necessidade de querer ser amada. Fui entendendo a distância que me separava e fui medindo meu tamanho com o tempo.

Quando me reconheci gigante entendi que não eram as pessoas que me diminuíam, era eu mesma que me colocava em lugares que não me cabiam.

Eu fui vivendo diversos tamanhos até que permiti minha existência apenas ser na sua totalidade. Sem apegos, carências e expectativas.

Me libertei delas! No momento, estou neste lugar.

Não foi fácil me soltar dessas armadilhas!
Sempre achei que precisava de alguém para me amar, para então eu me sentir amada.

Achava que a não atenção era um problema meu e procurava meus defeitos em meio a tantas qualidades.

Ainda bem que fui percebendo que o amor que julgava ser essencial e completo não era nada além de uma provocação para o meu reencontro.

Me fez virar a esquina e voltar para meu centro.

Me fez ver que posso estar completa sem precisa depender das gotas de atenção.

Não é necessário forçar, é preciso saber fluir.
Se tem necessidade de ser é porque já não é mais;

E então, alguns amores foram me ensinando que não preciso deles…
Amores que me ensinaram a não ser como eles e reconhecer minhas faltas comigo mesma.

Soltei…

Permiti fluir! Sem pressão nem imaginação.
Bloqueei pensamentos loucos e me afastei dos sentimentos insanos.

Fui percebendo que tudo era cocriação.

Fui encontrando um refugio quente e caloroso em meu ser.
Permitindo me aconchegar nos meu recônditos. Me abrigar.
E nesse lugar, fui apenas observando: pensamentos, sentimentos, respiração, olhares, novos olhares…
Fui vendo que estava limitada… Limitando meu ser
gigantesco a uma ideia condicionada! A um amor fracassado.

Fui respirando, ampliando, expandindo…

Hoje me vejo gigante frente a um passado tão pequeno e ranzinzo. Tão teimoso e cheio de mania.

Confesso que por vezes minha mente brilhante e sabotadora quer me levar para aquele lugar inóspito, mas então eu olho bem para esse mente e expresso “aqui não mais, quem manda é meu coração. sossega Leão!”

E é assim que vamos domando pensamentos e emoções. Colocando cada um no seu lugar com amor.
Compreendendo que somos um banco de memórias ambulantes, trocando experiências.

Sou intensa e amorosa, mas não presto mais para corações rasos e mesquinhos.
Quanta covardia encontrei em corações egoístas. Talvez eles ainda não tenham se dado conta da profundidade do amor.

O valor dos que são modestos

O valor dos que são modestos

Nesse texto, falarei sobre um tema que chega a incomodar muita gente, exatamente porque fomos educados aqui no Brasil que falar sobre isso é coisa de gente arrogante, vaidosa, orgulhosa… O tema da modéstia.

A modéstia e a arrogância sempre aparecem juntas, mas logicamente que elas são bem diferentes. Para entender isso melhor, compartilho um pequeno texto do professor universitário, investidor e consultor de Educação, Saúde e Desenvolvimento Humano Nelson S Lima. Leia com bastante atenção…

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O valor dos que são modestos

As pessoas modestas costumam ser pacientes. E aí reside uma das suas forças. E há mais: as pessoas naturalmente modestas (não as fingidas) aprendem a confiar em mais do que um modo de ver as coisas.

É que elas, ao longo da vida, agem como que peregrinos em busca de saberes essenciais. Têm consciência dos seus limites e por isso abrem a mente a novas fontes do conhecimento.

Com a idade a avançar tornam-se pessoas sábias, maduras, pacientes, tolerantes e observadoras. Apreciam os seus próprios silêncios. E, por vezes, tornam-se grandes líderes pacifistas.

Elas seguem o velho provérbio japonês que diz: “Não estude uma coisa; habitue-se a ela” (veja o alcance deste pensamento ancestral; magnífico).

Nelson S Lima

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Ele foi muito feliz em suas palavras. Eu penso exatamente desta forma e, acima de tudo, busco colocar na prática essas palavras.

Quem me conhece pessoalmente percebe que eu tenho boa parte destas características descritas por ele nesse texto. Tá vendo como esse tema é delicado? Para algumas pessoas, tenho certeza que ao lerem isso vão pensar que sou arrogante e prepotente. Não! Isso é modéstia. Esse conceito é muito sutil. Modéstia é você reconhecer a verdade, sem rodeios, sem acrescentar e sem retirar nada. Aprendi isso com o grande terapeuta Luiz Gasparetto ouvindo uma de suas palestras na internet.

Por exemplo. Se você é um excelente profissional da área da computação. Ser modesto significa você provar aos outros que é bom nisso, nisso e naquilo outro, porém, ainda precisa aprender muito mais em algumas áreas específicas.

Entende? Ser modesto é você dizer e provar aos outros que tem conhecimentos em determinadas áreas, mas que precisa de ajuda em outras. Sabendo disso, cresce de forma mútua com os amigos.

Não é fantástico? Eu, por exemplo, ensino Matemática e Física para Ensino Médio e Superior. Eu posso dizer que tenho experiência nessas disciplinas e posso ensiná-las com qualidade. Agora não posso dizer o mesmo de Sociologia, de Inglês, de Química etc.

Tá começando a compreender o que é modéstia?

As pessoas modestas sabem que tem certo conhecimento, mas nunca se saciam completamente com eles. Estão sempre buscando coisas novas, estão sempre aprendendo e compartilhando. Isso é magnífico. Este blog é exemplo disso! Aqui eu compartilho muitas coisas que já aprendi e que continuo aprendendo. Quanto mais eu compartilho minhas experiências de vida e conhecimento, mais ele tende a crescer naturalmente. Parece um passe de mágica, mas não há mágica nenhuma nisso, é apenas a lei universal do DAR E RECEBER acontecendo.

Tudo aquilo que a gente dá de coração e despretensiosamente, volta pra gente de uma forma ou de outra. Com relação a esse blog, muitas vezes aprendo com meus próprios leitores, que comentam indicando um livro para ler, um filme para assistir, um link de um texto bacana, uma experiência de vida inspiradora etc. etc.

Nestes comentários eu cresço, os leitores crescem e todos que de alguma maneira cruzam meu caminho e o dos leitores também crescem. É uma verdadeira CORRENTE DO BEM que se forma. E essa corrente do bem surge dessa modéstia que começou comigo e com os leitores. Percebe a maravilha disso tudo?

Isso pode ser estendido para todos os ramos e áreas da vida. A modéstia é uma virtude que leva ao CRESCIMENTO COLETIVO. Esse é o resumo da ópera…

No texto, ele fala sobre os pacifistas. É verdade! Muitos se tornam líderes pacifistas. E nessa hora, é impossível não me lembrar do querido Mahatma Gandhi, um homem espetacular, humilde, simples, sincero, meigo, desapegado, sagaz e tantas outras virtudes reunidas em um único homem.

Se você já leu sobre ele, sabe que ele era advogado e tinha muito conhecimento sobre política, sobre as religiões, sobre as sociedades do mundo todo, mas não se vangloriava de ter tanto conhecimento. São assim as pessoas modestas! Eu me miro no Gandhi e em tantos outros homens inteligentíssimos que se tornaram mártires, como Nelson Mandela, Madre Teresa, São João da Cruz, Santa Teresa de Ávila, Martin Luther King e tantos outros. Seres humanos que fizeram diferença nesse planeta e deixaram um LEGADO que jamais se apagará da memória coletiva.

A modéstia pode nos levar a atingir patamares tão altos quanto destes incríveis seres humanos que acabei de citar. O que acha de caminharmos juntos nessa direção?

E você? Se considera uma pessoa modesta? Reflita sobre isso e leve essa reflexão para os seus amigos, para as pessoas mais próximas a você. A modéstia nunca começa com algo grande. Ela sempre começa nas pequenas coisas. Eu me considero uma pessoa modesta exatamente porque faço isso no meu dia a dia nas pequenas coisas. Esse texto não passa de palavras organizadas e decodificadas. Se elas fazem algum sentido para você, é porque bem antes de estarem aqui, elas foram e são verdade na minha vida.

Cresçamos juntos! Paz e luz…

Cada coração tem um tempo.

Cada coração tem um tempo.

Rompimentos, perdas, decepções. Existem dores que não podem ser evitadas. Elas precisam encontrar o seu espaço e o seu tempo para cicatrizarem dentro da gente. E cada coração tem o seu tempo. Cada coração sabe, mesmo que não no exato momento em que aconteça, o quanto consegue aguentar de certas dores.

É por isso que é importante e saudável ao nosso coração, que a gente não insista ou force para que ele cure o mais rápido possível. Querer apressá-lo a melhorar é jogar contra ele. É impedi-lo de aprender com essas emoções e, com o tempo, de ganhar o amadurecimento necessário para não mais sangrar como antes. Mesmo sendo horrível sentir algumas dores, é direito delas terem esse fôlego para curarem.

Quando não negamos a convivência com essas inseguranças, com essas quedas pelas quais passamos, desenvolvemos um sentimento chave para a nossa melhora: a resiliência. Sem marcas emocionais, sem desamores e sem conflitos internos, pouco temos a crescer. E assumir essas coisas não quer dizer que a gente tenha a obrigação de passar por tantos tropeços. Ou mesmo significa que a gente deva esconder os nossos sentimentos do mundo. Mas quando a gente encara uma dor muito forte, uma da dor que faz o coração da gente perder o equilíbrio, muitas lições são valorizadas.

O medo da solidão passa a incomodar menos, por exemplo. Ela passa a ter outro sentido, na verdade. A gente lida com ela como um ponto de partida para somar novas experiências. Para enxergar a vida com mais calma, com mais gentileza, com olhos mais de calmaria do que de tempestade. O nosso interior também ganha novos formatos, expandindo relacionamentos mais profundos e sinceros com quem amamos. Além disso, também criamos essa janela na qual deixamos ir o que/quem não nos preenche mais.

Cada coração tem um tempo. Nunca é em vão respeitá-lo. O coração às vezes é uma roda gigante que pouco a pouco encontra o seu motivo e a sua melhor vista para seguir sentindo.

Nem todos preferem as rosas

Nem todos preferem as rosas

“Eu sou um girassol, meio esquisita
Se eu fosse uma rosa, talvez você me quisesse…”

A frase acima faz parte da música “Sunflower”, do ótimo filme “Sierra Burgess é uma Loser”, comédia romântica adolescente lançada recentemente no Netflix. Assisti ao filme ao lado do meu menino, adolescentinho de doze anos que ainda está descobrindo um bocado sobre a vida e suas imperfeições, amor-próprio e auto-aceitação, insegurança e superação. O filme é lindo, cheio de mensagens importantes, alguns deslizes de nossa heroína imperfeita (sim, o “catfish” foi injusto!), e um final bonitinho. Porém, o que mais me cativou em toda a história foi ver retratado ali o quanto nossa auto estima e auto imagem pode ficar abalada quando estamos apaixonados, ou mesmo só interessados, em alguém. O quanto esse alguém vale pra gente colocar em risco tudo o que levamos anos para fortalecer: nosso amor próprio.

Uma grande amiga conheceu um carinha pelo Tinder. Conversaram por mensagens, telefonaram um para o outro, marcaram um encontro. Depois do encontro, perceberam (ambos) que não havia rolado química. Porém, ao se dirigir para casa, ela foi gradativamente se diminuindo, se amaldiçoando, se sentindo a última das mulheres. Aquele encontro, que tinha cinquenta por cento de chance de dar certo ou não, foi capaz de abalar a auto estima da minha amiga a ponto dela achar que não daria certo com mais ninguém. Um desconhecido, que por um acaso cruzou o seu caminho, tinha sido capaz de fazer vir à tona anos de auto depreciações e percepções equivocadas acerca de si mesma que tinham ficado lá atrás. Porém, a culpa não era dele. Ele tinha sido gentil, educado, cortês. Mas não tinha rolado. Para ambos. Porém, ela se sentia péssima, completamente derrotada. Era como se ela retornasse para casa com um certificado de fracassada.

No início da música que citei, Sierra canta: “Meninas como rosas em vasos de vidro; corpos perfeitos, rostos perfeitos… Se eu pudesse, mudaria durante a noite e me transformaria em algo que você gostaria…” Me comovi demais com a letra e a melodia da música, e acredito que só aqueles que alguma vez já se sentiram no fundo do poço do amor-próprio irão entender Sierra Burgess. Pois às vezes não basta termos consciência de nosso valor. Queremos que o outro, principalmente aquele em que temos interesse, também tenha. Desejamos ser aceitos, mais do que simplesmente nos aceitar. Aspiramos pelo amor do outro, muitas vezes mais do que naturalmente nos amar.

Unanimidade não existe. Em alguns momentos, você terá que aceitar que o fato de alguém não te achar incrível não determina que você não seja realmente incrível. Ele só não reconheceu isso, e tudo bem. A opinião dele é a opinião dele, e você não pode desconstruir a auto imagem positiva que você levou anos para desenvolver só porque levou um fora ou não foi escolhida.

Não é desejando ser rosas dentro de vasos de vidro que seremos perfeitas para alguém. Não é deixando de lado quem somos de verdade, abrindo mão de nossa espontaneidade, que estaremos à altura de alguém. Não é nos colocando à prova e duvidando de todas as nossas qualidades que conseguiremos nos relacionar verdadeiramente com alguém.

Sierra Burgess não tinha o físico perfeito, mas se amava. Se amava muito, e não estava nem aí para o fato de não ser notada, de não ser popular, de não ser da equipe de torcida. Porém, quando se apaixonou, as coisas mudaram. Ela queria ser correspondida, e para isso acabou indo longe demais.

Até onde você iria para ser “aprovado” por alguém? Até onde você se empenharia para ser aceito? Você rastejaria, como se o amor do outro fosse vital? Você fingiria ser outra pessoa? Você abandonaria sua família, seus antigos amigos? Você viveria ansioso, celebrando cada migalha de afeto e atenção? Alguém valeria tudo isso? Alguém teria o poder de te desestabilizar por completo?

Nem sempre seremos correspondidos ou amados como gostaríamos, e vamos ter que aceitar, mesmo que isso nos cause muita dor. Não somos perfeitos, mas agradamos a alguns e são esses que importam.

Siga o seu padrão, ande no seu tempo, respeite suas limitações, aceite suas imperfeições. Ouça sua voz, faça as pazes com suas curvas, seja leve com seu autojulgamento. Nem todos preferem as rosas, nem todos desistem dos cactos, mas quando você descobre a sua melhor versão e se ama assim, você ensina aos outros como quer ser amada. E isso basta…

https://youtu.be/6f9gE6J_gwQ

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