A sociedade corrupta que reclama da corrupção

A sociedade corrupta que reclama da corrupção

Por: JANNINE DIAS, do Obvious

O assunto político tem tomado grandes proporções ultimamente. As mídias sociais estão repletas de revoltas contra os políticos em geral e afirmações extremas sobre os mesmos, o ódio contra a corrupção que afeta a população é mais do que aceitável, é necessário. As páginas nas redes sociais pedindo impeachment (mesmo que escrito errado) da presidente e esbravejando contra a corrupção dos poderosos ganham milhares e milhares de seguidores todos os dias e defensores mais que calorosos. Pessoas que votaram em um candidato se sentem superiores e adoram gritar aos quatro ventos que não colaboraram com o caos regrado à corrupção que temos vivido atualmente. Será?

Quando nos perguntamos o porquê de ser praticamente impossível encontrar um candidato com a ficha limpa bem posicionado no Brasil, dificilmente obtemos respostas. O problema em geral está na população. É isso aí, somos nós mesmos, que não apenas tememos o desconhecido como colaboramos diretamente para a corrupção geral.

Sabe aquele dinheiro que você, mesmo vendo o rapaz derrubar, botou no bolso correndo antes que ele percebesse que caiu? Aquele dinheiro que, ao dar o troco, o atendente do supermercado te passou sobrando e você manteve silêncio e se sentiu satisfeito, sortudo? Àquele produto que você comprou baratinho mesmo desconfiando que era roubado, àquela prestação que você espera “caducar” no sistema de proteção de crédito e não pretende pagar nunca? E aquele dia que você fingiu estar dormindo no banco colorido do ônibus para não precisar ceder o lugar para a gestante ou o idoso que entrou? Você entrou pelas portas traseiras do ônibus se sentindo o maioral e ainda é cheio de desculpas? Pois é. Sabia que os políticos corruptos também inventam um monte de desculpas para justificar seus atos? Você é tão corrupto e egoísta quanto os odiosos políticos que você acusa com tanto ardor.

Você sai por ai, esbravejando contra todos e se sentindo vítima da corrupção que você mesmo alimenta, mas está sempre tentando levar vantagem em tudo. A diferença entre você e os nossos políticos é que você tem menos poder. Do contrário, seria mais um se divertindo com o dinheiro público. Se você aproveita todas as oportunidades, mesmo que incorretas, para se dar bem nas situações, comece a pensar em suas atitudes antes de sair acusando por aí. Vamos aprimorar nosso próprio caráter para garantir melhores pessoas no poder futuramente, a começar por nós mesmos?

Texto de Jannine Dias

Depressão é aquela sensação de que nada ao seu redor tem graça

Depressão é aquela sensação de que nada ao seu redor tem graça

Depressão: para muitos, frescura. Para outros: falta de fé. Para alguns, preguiça. E por aí segue a linha de rotulações e definições que mais jogam esse alguém no fundo do poço do que propriamente ajudam.

Infelizmente vivemos em uma sociedade que não compreende a depressão. Eu, há alguns anos, convivi com esse monstrinho que deixa o nosso mundo tão sem cor, sem vida e sem sentido.

Levantar pela manhã era um peso. Amanhecer e perceber que você terá que enfrentar o dia, quando tudo está tão vazio e triste dentro de você, é uma batalha. Para alguns isso é “falta de gratidão pela vida”. E sabe? eu por muito tempo me culpei. Achava que eu estava desperdiçando o dom da vida e como isso me deixava ainda pior! Mas, depois de um tempo compreendi que a dor me incapacitava; não a dor física, mas a dor da alma.

Fazer as refeições também eram difíceis: Algumas vezes eu comia loucamente, outras não conseguia comer nada. Ter que conviver com as pessoas me desgastava muito. Eu me sentia incomodada em todos os lugares que ia, não via o tempo passar e tudo, literalmente tudo, era sem graça.

E novamente eu voltava para casa me achando um problema. Depois de algum tempo eu parei de sorrir e vestir uma máscara. Não era lá tão sociável e fui taxada de “chata”. Mal sabiam aquelas pessoas o quanto eu precisava ser forte para estar ali entre tanta gente.

Eu me sentia sozinha, mesmo na multidão. Eu não sentia que tinha espaço em lugar algum e na vida de ninguém. E então chegava a noite e dormir se tornou o meu refúgio. Assim, o tempo passava mais depressa e quem sabe amanhã essa dor já não passou? Mas, então, vinha a madrugada e, com ela, acordar com o peito angustiado. E novamente eu caía em lágrimas.

Sabe, ninguém, NINGUÉM quer se sentir assim. Ninguém gosta de sentir tanta tristeza ao ponto de se sentir impotente. Ninguém gosta de não ver graça na vida, nas coisas, nos amigos e nos lugares. Ninguém gosta de sentir que carrega um peso nas costas sempre que sai de casa. De se olhar no espelho e não contemplar a sua beleza. De não sentir vontade de se cuidar, de se amar e só querer dormir para o tempo passar rápido e assim não sentir mais tanta dor, tanto choro, tanta angústia.

Eu lutei. Não foi fácil. Precisei reconhecer que eu necessitava de ajuda e que aquele dragão – a depressão – só ia me devorar aos poucos. Não foi do dia para a noite, mas aos poucos fui me reencontrando. Hoje entendo que tudo bem você ficar triste. Tudo bem você chorar e sentir. Dias ruins acontecem, problemas existem, mas há sim beleza na vida. Descobri que as coisas simples são as mais extraordinárias!

Isso não é um texto de superação. É um texto de desabafo e de reflexão. Muita gente precisa, sim, de ajuda e não sabe para onde correr. A incompreensão das pessoas faz com que muita gente esconda o que sente, por medo de julgamentos. Quem dera se todas as pessoas que convivem com esse monstrinho, diariamente se libertassem dessa tal de “frescura”, quem dera fosse tão simples como um resfriado em que a gente toma um chazinho e logo passa.

AJUDA NÃO é julgar isso como falta de religiosidade, de fé, ou qualquer coisa do tipo. AJUDA é orientar a buscar ajuda, é apoiar, ouvir, compreender.

Empatia resolve muita coisa. Às vezes, tudo que esse alguém precisa é de um espaço pra poder falar, botar para fora o que sente, sem ninguém julgar ser mais ou menos. Então, ouça e ame. Sem julgamentos.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Nasce uma estrela”

Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filho, e dar a eles tantas alegrias…Do jeito que eles me deram.

Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filho, e dar a eles tantas alegrias…Do jeito que eles me deram.

Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filho, e dar a eles tantas alegrias…

…Do jeito que eles me deram. Quero retribuir tudo o que desfrutei deles fazendo as mesmas coisas.

Oh, eles vão adorar!

Escreverei nas paredes com lápis de cores diversas, pularei nos sofás de sapatos e tudo.

Beberei das garrafas e as deixarei vazias e fora da geladeira, entupirei de papel os vasos sanitários; como eles ficarão bravos com isso!

(Quando eu estiver velhinha e for morar com meus filhos)…

Quando eles estiverem ao telefone e não puderem me alcançar, vou aproveitar para brincar com o açúcar ou com a água sanitária.

Eles vão balançar suas cabeças e correr atrás de mim.

Mas, eu estarei escondida debaixo da cama.

Quando me chamarem para o jantar que eles prepararam, não vou comer as verduras, as saladas ou a carne, vou engasgar com o quiabo e derramar leite na mesa, e quando se zangarem, corro ― se for capaz!

Sentarei bem perto da TV e vou mudar de canal o tempo todo.

Tirarei as meias pela sala e perderei sempre um pé; e vou brincar na lama até o final do dia.

E mais tarde, à noite, já deitada, vou agradecer a Deus por tudo, fechar meus olhinhos para dormir, e meus filhos vão olhar para mim com um meio sorriso e vão dizer:

― Ela é tão doce quando está dormindo!

Por Luciana Viter

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Fonte: Casa da Vovó. Via Bem mais Mulher

20 frases de Raul Seixas que são capazes de metamorfosear o seu dia

20 frases de Raul Seixas que são capazes de metamorfosear o seu dia

Chamado de “Pai do Rock Brasileiro” e “Maluco Beleza, o baiano Raul Seixas foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro.

Infelizmente morreu jovem, aos 44 anos, em 1989.

Para lembra-lo, entretanto, trazemos hoje uma seleção com 20 de suas frases, citações e fragmentos de música.

Aproveite!

1- Eu perdi o meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prá terra traz coisas do ar.
Apendi o segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar…

2- O amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar.

 

2- O amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar.

3- Nada é eterno, mas algumas coisas permanecem.

4- Não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida.

5- Pare o mundo que eu quero descer!

6- Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio.

7- É chato chegar a um objetivo num instante.

8- Se eu fosse burro, não sofria tanto.

9- A desobediência é uma virtude necessária à criatividade.

10- Do materialismo ao espiritualismo é uma simples questão de esperar esgotarem-se os limites do primeiro.

11- A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.

12- Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo.

13- As pessoas não morrem, só acordam do sonho da vida.

14- Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes. Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

15- Você procurando respostas olhando pro espaço, e eu tão ocupado vivendo…
Eu não me pergunto, eu faço!

16- Eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz!

17- Enquanto todos praguejavam contra o frio, eu fiz a cama na varanda.

18- Não sei onde eu to indo, mas sei que eu to no meu caminho.

19- Sou tímido e sensível à flor da pele, no palco é a hora de vomitar.

20- As pessoas não morrem, só acordam do sonho da vida.

Quer compreender um adulto? Investigue a infância dele!

Quer compreender um adulto?  Investigue a infância dele!

A Psicologia, em suas mais variadas abordagens teóricas, confirma o poder da influência dos acontecimentos na infância ao longo da vida do indivíduo. Desse modo, fica claro que o que aconteceu na nossa infância acompanha-nos pela vida inteira, obviamente, cada pessoa terá a sua própria maneira de elaborar o que lhe aconteceu, então, uma mesma experiência dolorosa poderá resultar em diferentes consequências emocionais na vida daqueles que a sofreram.

Algumas pessoas terão mais facilidade de superar, enquanto outras ficarão emocionalmente presas àquele episódio independente do tempo que tenha passado. Se nem todo adulto possui imunidade emocional capaz de “blindá-lo” contra possíveis danos emocionais, imagine uma criança. Diante dessa vulnerabilidade, as crianças tornam-se alvos fáceis das influências que recebem das pessoas que, de uma forma ou de outra, interagem com elas.

É na infância que construímos o alicerce para o nosso “eu” adulto, então, as vivências nessa fase poderão definir o modo como iremos nos portar ao longo da vida. Mediante essa constatação, fica muito claro sobre o porquê de termos determinados medos, fobias, coragem, persistência etc. Uma criança que sempre recebeu críticas severas quando errava, mesmo durante uma brincadeira, quando adulto terá o conceito de que errar é algo inadmissível, o que poderá configurar em um limitador do seu potencial criativo.

Seguramente, ele será um adulto com muita dificuldade em tomar iniciativa, pois estará condicionado ao medo de errar e sentir-se fracassado, e, consequentemente, punido.

Diferentemente de uma criança que conviveu com adultos que a apoiaram nas suas limitações, levando-a a compreender que o erro é plenamente aceitável e que faz parte do desenvolvimento e do aprendizado dela. Existem muitas pessoas com potenciais de águia, vivendo como galinhas, e, provavelmente, a raiz desse modo de viver está lá nos primeiros anos de vida. Infelizmente, muitas pessoas nascem num contexto bastante castrador para o desenvolvimento delas. Muitas pessoas queixam-se da pobreza material que viveram na infância, atribuindo a ela quase a totalidade das suas dificuldades, o que muitos ignoram é o fato de que é plenamente possível uma criança tornar-se um adulto livre de sequelas emocionais mesmo tendo nascido num contexto tão pobre do ponto de vista financeiro e material. Ocorre que há uma interpretação equivocada sobre o conceito de criança feliz.

Nossa sociedade capitalista e extremamente consumista nos leva a acreditar que uma criança, para ser feliz, precisa ter coisas, brinquedos caros, eletrônicos de última geração, tênis caríssimos etc. Entretanto, falta o real entendimento do que é fundamental na infância. As crianças precisam de afeto, de contato físico, de brincadeiras que estimulem a criatividade e a interatividade. As crianças precisam de pais apaixonados por elas, não de um tablet que acabou de lançar. De nada adiantará enchermos os quartos dos nossos pequenos de brinquedos importados, se não temos tempo, capacidade ou interesse em sentar em sua cama e ler uma história para elas. O afeto não custa dinheiro e é o bem mais precioso que podemos ofertar às nossas crianças.

Uma pessoa que não recebeu afeto na infância experimentará uma sensação de vazio interior que nada poderá suprir. Não adianta tentar preencher a lacuna deixada pela falta de afeto com compras, vícios e ostentações. Seguramente, se pararmos para pensar sobre as experiências mais gostosas que tivemos, iremos perceber que elas não estavam, necessariamente, relacionadas ao ter coisas. Perceberemos que aquilo que deixou saudades está vinculado ao afeto, à convivência com alguém, á alegria das brincadeiras na infância etc. O contexto em que nos encontramos mostra-se desanimador no que diz respeito à qualidade das interações entre as crianças e seus pais, considerando que a nossa sociedade consumista e capitalista nos convoca a estar sempre correndo atrás do dinheiro.

Em decorrência disso, muitas áreas profissionais serão cada vez mais promissoras e requisitadas, dentre elas a psicologia e a psiquiatria, pois a tendência é que os consultórios estejam cada vez mais lotados de pessoas bem sucedidas financeiramente e com as emoções decretando falência.

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15 Lições de vida importantes que Santo Agostinho nos deixou

15 Lições de vida importantes que Santo Agostinho nos deixou

Principal filósofo do período da filosofia conhecido como Patrística, Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um filósofo da idade média cujo trabalho ajudou a fundar as bases da filosofia adotada pela Igreja Católica, bem como levantar questões que influenciaram a toda a história posterior da filosofia.

Até Agostinho os filósofos cristãos defendiam que o fundamento e a essência da vida deveriam ser a fé, particularmente, a fé cristã. A partir da fé os homens tomariam decisões importantes em suas vidas e realizariam os julgamentos morais, para a razão era legada a atuação na vida cotidiana, em decisões menores e rotineiras. Agostinho, por outro lado, conhecedor da filosofia por traz de diversas religiões e muito bem versado em filosofia geral, buscava na razão a justificativa para a fé.

Entre os muitos tópicos nos quais trabalhou, explorou a questão da liberdade humana, na forma do livre arbítrio, defendendo que a Graça Divina seria o elemento garantidor da liberdade. Formulou ainda a doutrina do pecado original e a teoria da guerra justa.

Segundo Agostinho, os cristãos deveriam ser filosoficamente e pessoalmente pacifistas. Isto significa dizer que os cristãos deveriam defender a paz, optando por ela por princípio, sempre que possível, mas permite que, quando não for possível estabelecer a paz, faça-se a guerra. Entendeu que uma postura pacifica perante um mal que apenas poderia ser parado pela violência é um pecado, uma vez que permite a perpetuação deste mal.

Agostinho deixou um legado gigantesco, com importantes frases que, independentemente da sua religião, te farão refletir sobre o modo como você encara a vida.

Selecionamos algumas mensagens de Santo Agostinho que são verdadeiros ensinamentos, seja você cristão ou pagão.

Qual o limite do amor?

“A medida do amor é amar sem medida” – Santo Agostinho

O amor é uma daquelas coisas que não conhece o excesso. Quando o sentimento é verdadeiro e sadio, não existem motivos para medi-lo ou limitá-lo. Ame sem limites!

Não faça por fazer…

“Não basta fazer as coisas boas, é preciso fazê-las bem.” – Santo Agostinho

Para que algo dê certo – seja uma tarefa, plano ou objetivo – precisamos de determinação e comprometimento com aquilo que desejamos cumprir. A vontade é importante, mas não vale de nada sem o esforço, o empenho e o compromisso.

Por isso, coloque o seu coração em tudo o que for fazer. Não se contente em finalizar metas, mas em aprender durante o percurso e dar o melhor de si em cada novo desafio!

Aprenda a esperar para aprender

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência” – Santo Agostinho

Ter paciência é uma das lições que mais custa aprender para a maioria das pessoas. Vivemos numa geração acostumada com o imediatismo das coisas. Mas, nem tudo na vida acontece no momento que você quer… Devemos aprender a esperar. Este é um dos passos mais importantes rumo à sabedoria.

Avance para as próximas páginas!

“O mundo é um livro e quem fica sentado em casa lê somente uma página.” – Santo Agostinho

O mundo é muito mais do que os seus olhos podem ver! Permita-se explorar e conhecer sentimentos, lugares e costumes que estão fora da sua “zona de conforto”.

Não viva preso no seu “cubo de vidro”, onde tudo é familiar e fácil. Vá, saia, experimente, caia e levante-se algumas vezes! Somente assim conseguirá conhecer o mundo e saber como é realmente viver nele…

A verdade (quase sempre) dói

“As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta.” – Santo Agostinho

A verdade nem sempre será aquilo que desejamos ouvir. Precisamos estar conscientes de que não somos perfeitos… Todos erram, mas é na tentativa de melhorar e mudar que crescemos e nos fortalecemos.

Em constante renovação

“Nada estará perdido enquanto estivermos em busca.” – Santo Agostinho

“Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer.” – Santo Agostinho

Não dê nada como garantido. Por mais longa que tenha sido a busca ou a caminhada, nunca desista de continuar seguindo. Sempre há algo de novo espreitando nas esquinas da vida. Fique atento!

O que deve ser realmente importante para você

“Não andes averiguando quanto tens, mas o que tu és.
A verdadeira felicidade não consiste em ter muito, mas em contentar-se com pouco.” – Santo Agostinho

“Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.” – Santo Agostinho

As coisas nem sempre podem sair como planejamos, mas quando são feitas com os “ingredientes” certos, pode ter a certeza que tudo valerá a pena.

Três regras básicas

“Conhece-te, aceita-te, supera-te.” – Santo Agostinho

São três etapas muito importantes que constantemente precisamos ultrapassar.

Ligações que são essenciais

“necessitamos um do outro para sermos nós mesmos.” – Santo Agostinho

Fortalecendo o que realmente vale a pena

“Preocupas-te se a árvore de tua vida tem galhos apodrecidos? Não percas tempo; cuida bem da raiz e não terás de andar pelos galhos.” – Santo Agostinho

Agostinho se refere à importância de priorizarmos e valorizarmos a nossa essência, o nosso núcleo, a nossa base. Se você tiver bons princípios, por mais que alguns ramos da sua vida se quebrem, você nunca definhará. O fator principal para a reconstrução está na sua essência!

Eliminando o mal pela fonte…

“O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios”. – Santo Agostinho

As filhas da Esperança

“A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.” – Santo Agostinho

Uma é espelho da outra

“Onde não há caridade não pode haver justiça.” – Santo Agostinho

Compartilhe com o mundo aquilo que você gostaria que fosse partilhado contigo. Por mais “feia” e “grosseira” que a humanidade possa parecer, às vezes, tudo o que precisamos para mudar as energias ao nosso redor é encher o mundo com o máximo de coisas boas.

Do site Pensador.Via Pensar Contemporâneo

Quando a ausência não é sentida, nem a chegada é festejada

Quando a ausência não é sentida, nem a chegada é festejada

Acredito que a solidão a dois seja uma das piores frustrações que uma pessoa possa experimentar. Sabe quando alguém se casa sem amar e sem ser amado? Falo daqueles “amores” arranjados, onde não há admiração, nem tesão, nem amor, tudo é movido pelo medo de ficar só,  não sabendo os envolvidos que  a solidão mais destruidora é aquela que se experimenta ao lado de alguém.

Deve ser horrível sentir que o seu abraço não encaixa no outro, pior ainda, é a certeza de que o outro não faz questão de ser abraçado por você. Deve ser desolador olhar uma boca e não sentir sede de beijá-la, mesmo regressando de uma longa viagem sem o parceiro.

Chega a constranger  aquele sexo sem afeto, sempre. Aquele toque que não diz nada, aquele  ritual cronometrado e previsível como quem ‘bate o ponto’. Aquele sexo puramente fisiológico, sem entrega, sem alma, cheio de reservas. E, depois, quando acaba, não existe aquela vontade de ficarem grudadinhos, sem falar nada ou falando o que vier à cabeça.

Eu falo sobre a ausência da sensação de pertencimento na própria relação, é o sentir-se o tanto faz para o outro, é se dar conta de que sua ausência não é sentida, tampouco a sua chegada é festejada. Certamente, tudo isso machuca e angustia  o outro lá no íntimo da alma. Não quero dizer que relacionamento feliz é aquele cheio de desejo o tempo todo, mas é fato que o desejo dá o ar da graça com uma certa frequência e isso é vital para qualquer união.

Esmaga a autoestima de qualquer pessoa se dar conta de que o parceiro não a conhece em sua essência e não faz nenhuma questão disso. Não há interesse em se aprofundar no outro, em olhar nos olhos de verdade, em decifrar os sorrisos ou os silêncios. Juntos e tão sozinhos, desolados numa relação que não oferece aquilo que tanto anseiam: amar e ser amado.

Solidão a dois é aquele sentimento de que o outro não tem a senha para acessar a nossa intimidade mais autêntica e genuína. É olhada, mas não ser enxergada; é ser poesia aos olhos de um analfabeto.

Não se lamente por envelhecer, é um privilégio negado a muitos!

Não se lamente por envelhecer, é um privilégio negado a muitos!

Por Raquel Aldana

Envelhecer é um privilégio, uma arte, um presente. Somar cabelos brancos, arrancar folhas no calendário e fazer aniversário deveria ser sempre um motivo de alegria. De alegria pela vida e pelo que estar aqui representa.

Todas as nossas mudanças físicas são reflexo da vida, algo do que nos podemos sentir muito orgulhosos.

Temos que agradecer pela oportunidade de fazer aniversário, pois graças a ele, cada dia podemos compartilhar momentos com aquelas pessoas que mais gostamos, podemos desfrutar dos prazeres da vida, desenhar sorrisos e construir com nossa presença um mundo melhor…

As rugas nos fazem lembrar onde estiveram os sorrisos

As rugas são um sincero e bonito reflexo da idade, contada com os sorrisos dos nossos rostos. Mas quando começam a aparecer, nos fazem perceber quão efêmera e fugaz é a vida.

Como consequência, frequentemente isso nos faz sentir desajustados e incômodos quando, na verdade, deveria ser um motivo de alegria. Como é possível que nos entristeça ter a oportunidade de fazer aniversário?

Porque temos medo de que, ao envelhecermos, percamos capacidades. Porque pensamos na velhice como um castigo, de maneira pejorativa e humilhante. Do mesmo modo, fazer aniversário nos faz olhar para trás e nos expõe ao que fizemos durante nossa vida.

Dizer obrigado por cada ano completo

Deveríamos agradecer à vida pela oportunidade de permanecer e de ter a capacidade e a consciência de desfrutar. Que sentido tem nos lamentarmos e nos queixarmos por termos possibilidades? Não é verdade que daríamos o que fosse para ter aqueles que perdemos do nosso lado? Por que não colocamos vontade na vida e deixamos de dissimular nosso caminhar?

Fazer aniversário deveria ser um motivo de alegria. Cada dia conta com 1440 minutos de novas opções, de maravilhosos pensamentos, de centenas de matizes em nossos sentimentos. Cada segundo nos faz mais capazes de experimentar e de aproveitar todas as opções que surgem ao nosso redor.

Cada ano é uma medalha, uma oportunidade para acumular lembranças, para fazer nossos os instantes, para soprar as velas com força e orgulho. Deseje continuar cumprindo sonhos, segundos, minutos, horas, dias, meses e anos… E, sobretudo, poder celebrá-los com a vida e com as pessoas que o rodeiam.

QUANTOS ANOS TENHO?

Tenho a idade em que as coisas se olham com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.

Tenho os anos em que os sonhos começam a se acariciar com os dedos e as ilusões se tornam esperança.

Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma louca labareda, ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão desejada. E outras, é um remanso de paz, como o entardecer na praia.

Quantos anos tenho? Não preciso de um número marcar, pois meus desejos alcançados, as lágrimas que pelo caminho derramei ao ver minhas ilusões quebradas…
Valem muito mais do que isso.

O que importa se fizer vinte, quarenta, ou sessenta!
O que importa é a idade que sinto.

Tenho os anos que preciso para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pelo atalho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus desejos.

Quantos anos tenho? Isso a quem importa!
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto.

– José Saramago –

***

Entre a infância e a velhice há um instante chamado vida

Não se lamente por envelhecer. A vida é um presente que nem todos temos o privilégio de desfrutar. É um frasco de suspiros, de tropeços, de aprendizagens, de prazeres e de sofrimentos. Por isso, em si mesma, é maravilhosa.

E também por isso é imprescindível aproveitar cada momento, fazê-lo nosso, nos sentirmos afortunados. Acumular juventude é uma arte que consiste em fazer com que seja mais importante a vida dos anos do que os anos de vida.

Não é tão importante se somamos cabelos brancos, rugas ou se nosso corpo nos pede trégua a cada manhã. O que verdadeiramente é relevante é crescer, porque no final das contas, fazer aniversário é inevitável, mas envelhecer é opcional.

***

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Tudo que afasta você de si mesmo é uma pequena morte

Tudo que afasta você de si mesmo é uma pequena morte

A gente passa a vida atrás de conquistar pessoas, coisas, situações, lugares… por meio dos quais acreditamos piamente que alcançaremos “um tal de lugar melhor”. Sim, dito desta forma soa até fúnebre. Trata-se de um eufemismo muito usual entre nós. Na hora que temos de lidar com a morte – esse tabu incompreensível – costumamos dizer que “Fulana ou fulano foram para um lugar melhor!”. E dizemos isso de forma automática e irrefletida, porque no momento de uma perda dessas não há mesmo muito o que se possa dizer.

Somos um bando de papagaios treinados nessa arte de repetir, repetir e repetir frases prontas, planos prontos, ideias prontas, muitas vezes com origens duvidosas ou desconhecidas. Afinal, vai saber quem foi o primeiro ser humano a dizer que “Fulano ou fulana foi para um lugar melhor”.

E que lugar melhor seria esse? Há garantias? Alguém pode mesmo jurar, de pés juntos, que ao partirmos desta vamos MESMO para uma melhor? Ora, ora… Salvo os espiritualistas, essa gente iluminada que pode desfrutar da vida encarnada mais feliz, posto que tem como certo que há de verdade um outro lado, todos nós, os outros mortais, só temos mesmo um mar de incertezas pela frente.

Há religiões, inclusive, que afirmam que vamos todos para uma espécie de sala de espera, onde devemos ficar até o dia do juízo final, para só então, sermos julgados e ouvirmos ser proferida nossa sentença, que tanto pode ser o céu quanto o outro lugar, aquele que fica mais embaixo, onde – dizem – faz um calor dos infernos!

Morrer vamos todos! Essa talvez seja a única certeza entre nós; e tanto faz se a gente crê em anjos que tocam arpas, no umbral, no purgatório, ou num diabo calmo e paciente que vive pleno a esperar por aqueles que não andaram na linha. Mas, afinal de contas, o que é de fato considerado pecado para condenar uma criatura de Deus a ficar eternamente no lado oposto do paraíso? Alguns palpites até que dá para arriscar, não é mesmo?

Matou? Vai derreter. Roubou merenda de criança? Idem. Desviou verba de aposentadoria de velhinhos? Ahhhhh… meu amigo, melhor ir fechando uns pacotes turísticos pra Teresina, pra ir se acostumando.

Mas… e delitos menores? Tipo colar na prova de química orgânica? Ou dizer pra nutricionista que não comeu nenhum carboidrato e que a balança dela certamente está com defeito? E aquela dor de barriga imaginária que rendeu uma folga em plena quarta-feira? Delitos menores determinam nossa ida sem volta para Teresina? Digo… para lá, pra aquele lugar que você sabe onde?

Eu que passei a minha vida sem entender por que diabos eu não nasci na Islândia, posto que de-tes-to calor, amo dias nublados e amo ainda mais uma boa garoa… morro de medo desse povo do juízo final estar certo.

É gente, e nesses tempos bicudos de polarização, todo mundo jura que tem absoluta certeza do que diz, quando em verdade nunca se esteve tão perdido. Pior coisa que pode acontecer para uma civilização é viver arrotando certezas. As certezas anulam a pesquisa, embrutecem o pensamento e enferrujam a capacidade de refletir feito ferrugem de maresia num gira-gira de parquinho à beira-mar.

O que pode nos salvar, então, de morrermos em vida? De sermos soterrados por essas certezas da esquerda, da direita, do centro, de cima e de baixo? O que pode nos proteger do peso de não duvidar?

Nada! A não ser a nossa resistência ao comodismo de ficarmos repetindo frases, ideias ou planos que não são nossos, que não brotaram no nosso peito e que, portanto, se forem plantadas em nossa alma, cuja essência não saberá conter esse broto alienígena, haverá de matá-lo antes que germine.

Tudo que afasta você de si mesmo é uma pequena morte. É uma pequena morte esquecer as canções da infância, deixar de se lambuzar de manga ou caqui, parar de rir à toa, abandonar os sonhos que nos fizeram chegar vivos até aqui.

A vida é esse bichinho inquieto e barulhento que mora aí no seu peito. Ele precisa ser amado, acolhido, bem-quisto, bem-vindo… para que a sua infância se converta em rebeldia e essa rebeldia seja boa e linda, e doce e eterna… a ponto de te fazer questionar a que veio até o último suspiro.

Misofonia: você se irrita com o som de alguém mastigando?

Misofonia: você se irrita com o som de alguém mastigando?

Você sabe o que é misofonia? Algumas pessoas são mais sensíveis do que outras, e estas se aborrecem por causa de barulhos uníssonos que, para outros, são muitas vezes ignorados: como gotas de água, mastigação, chiclete ou ruídos repetitivos, como batidas de lápis. Para pessoas altamente sensíveis luzes brilhantes, desordem, um cheiro mais forte do que o habitual ou certos sons podem ser torturas reais.

Existe uma sensibilidade especial chamada misofonia que implica uma aversão aos sons cotidianos produzidos por outras pessoas, como mastigar, tossir, chorar, ou engolir de gute gute… Na verdade, essas pessoas não conseguem suportar o som que outros provocam. E este é um problema que afeta aproximadamente 20% da população.

Misofonia: o desconforto visceral que não pode ser explicado
Os sons que incomodam a pessoa com misofonía geralmente têm uma intensidade muito baixa, da ordem de 40 a 50 decibéis, o que significa que estão bem abaixo de uma conversa normal, pelo que, em muitos casos, dificilmente são audíveis para o resto das pessoas.

No entanto, para aqueles que sofrem de misofonía esses sons podem se tornar tortura. Ouvir alguém que mastiga pode desencadear estresse, irritação e em casos extremos até raiva violenta. É por isso que, em muitas ocasiões, as discussões são geradas na mesa.

A pessoa com misofonia pode pedir a outra pessoa para mastigar mais devagar e silenciosamente, mas essa pessoa pode se sentir atacada e não entende como esse baixo som pode causar desconforto. Como resultado, ela conclui que essa pessoa tem algo contra ela, que ela está brava por nenhuma razão ou que ela é amarga por outra causa e está descontando com isso.

Para evitar tais discussões, a pessoa com misofonía, às vezes, prefere permanecer em silêncio e simplesmente se levanta e sai da mesa. No entanto, esse gesto também causa constrangimento nos outros comensais, porque eles não entendem a atitude, a razão de tamanha irritabilidade.

Curiosamente, esse sentimento de desconforto é amplificado ainda mais quando os sons são provenientes de pessoas próximas. É por isso que a hipersensibilidade geralmente cria problemas em suas relações interpessoais, já que as outras pessoas se sentem rejeitadas.

Quais são as causas da misofonía?

Na base é um problema de tolerância aos sons. Uma hipótese é que é uma desordem neurológica, provavelmente nas altas estruturas do sistema nervoso central. Poderia ser um dano ao córtex pré-frontal medial, ou um problema semelhante ao zumbido, um som fantasma que geralmente é devido ao dano nas células ciliadas da cóclea.

Outra hipótese indica uma correlação entre misofonia e distúrbios obsessivo-compulsivos, enfatizando a existência de experiências negativas relacionadas a este tipo de sons. Na prática, essa repulsão poderia vir de um pequeno trauma que desencadeou um crescimento excessivo da amígdala, sem controle dos lobos pré-frontais. Portanto, a pessoa experimentaria uma reação visceral que é muito difícil de controlar

Na verdade, por mais que a pessoa tente, ele não pode deixar de ouvir esse som. Nesse sentido, um estudo realizado na Universidade da Califórnia é revelador. Os neurocientistas receberam a tarefa de verificar se a aversão a esses sons era real. Para fazer isso, eles pediram às pessoas com misofonia para ouvir uma série de sons e avaliar o nível de desconforto que eles produziram. Outro grupo de pessoas que não tiveram esse problema ouviu os mesmos sons e indicou o quanto eles incomodaram.

Enquanto expostos aos sons, os eletrodos mediam a condutividade elétrica da pele para detectar o nível de ativação fisiológica. Os resultados mostraram que as pessoas com misofonia suavam mais e tinham um maior nível de ativação fisiológica em sons como o goma de mascar. No entanto, quando ouviram sons mais relaxantes como a chuva, eles não mostraram essa reação.

Aprender a se concentrar no positivo

Existem diferentes estratégias para lidar com a misofonía. Antes de alcançar o ponto em que a ira o domine, você pode atenuar o ruído. Por exemplo, o zumbido de um ventilador em movimento, pode ser tolerado se no ambiente estiver tocando uma música relaxante ou sons brandos como o de uma cascata. Estas podem ser soluções que satisfaçam todos os que estão reunidos ao redor da mesa.

Também seria conveniente explicar às pessoas importantes para você o que acontece com você, pelo menos você entenderá que não é uma questão de rejeição ou mau humor, mas um problema real que você tem que lutar todos os dias.

Além disso, tenha em mente que cada situação, por mais negativa que possa parecer, sempre pode ter um lado positivo. Um estudo conduzido por psicólogos da Northwestern University descobriu que quanto mais você for afetado por esses tipos de ruído, mais provável é que você seja um gênio criativo.
Na verdade, a criatividade tem sido associada à atenção atípica. Todos nós temos um sistema de entrada sensorial que tem uma base neurológica e nos permite eliminar todos esses estímulos desnecessários, de modo que o cérebro não acabe “saturando”.

De acordo com esta pesquisa, ter um sistema de entrada sensorial de “vazamento” nos permite integrar ideias fora de foco, levando a soluções mais criativas no mundo real. Portanto, embora seja verdade que a misofonía pode causar muitas dores de cabeça, você também pode aproveitar-se dela como gatilhos de inspirações artísticas. Grandes gênios ao longo da história se revelaram misofonos, mesmo que a palavra ainda nem existisse, como por exemplo: Charles Chaplin, Isaac Newton, Edgar Allan Poe, Vincent van Gogh e John Nash, o matemático que inspirou o filme Uma Mente Brilhante. Você, assim como eles, pode estar com toda a sua a genialidade escondida. Só precisa aprender a controlar sua misofonía – e isso pode ser feito com a ajuda de um especialista – e depois é só abusar da genialidade.

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Publicado originalmente em Rincón de lá psicología – Tradução e livre adaptação – Portal Raízes
Fontes:

Zabelina, DL et. Al. (2015) Criatividade e bloqueio sensorial indexado pela P50: Abertura sensorial seletiva versus vazada em pensadores divergentes e realizadores criativos. Neuropsicologia ; 69: 77-84.
Schröder, A. et. Al. (2013) Misofonia: Critérios diagnósticos para um novo transtorno psiquiátrico. PLoS One ; 8 (1).
Edelstein, M. et. Al. (2013) Misofonia: investigações fisiológicas e descrições de casos. Frontiers in Human Neuroscience ; 7: 296.

Fibromialgia mistério resolvido, finalmente!

Fibromialgia mistério resolvido, finalmente!

Pesquisadores descobriram a principal fonte de dor em pacientes com fibromialgia, e ao contrário do que muitos acreditam, não derivam do cérebro.

Os resultados marcam o fim de um mistério de décadas sobre a doença, que muitos médicos acreditavam ser fruto da imaginação dos pacientes.

O mistério da fibromialgia deixou milhões de pessoas que sofrem à procura de esperança em medicamentos para a dor.

Até recentemente, muitos médicos pensavam que a doença era “imaginária” ou psicológica, mas os cientistas agora revelaram que a principal fonte de dor resulta de um excesso de fibras nervosas sensoriais presentes ao redor dos vasos sanguíneos localizadas na palma das mãos.

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A descoberta pode levar a novos tratamentos e talvez até mesmo a uma cura total no futuro, trazendo alívio para milhões de pessoas suspeitas de ter essa doença.

Para resolver o mistério da fibromialgia, os pesquisadores concentraram a atenção na pele da mão de uma paciente que tinha uma falta de fibras nervosas sensoriais, que causavam uma reação reduzida à dor.

Eles então pegaram amostras da pele das mãos de pacientes com fibromialgia, e foram surpreendidos ao encontrar uma quantidade extremamente excessiva de um determinado tipo de fibra nervosa.

Anteriormente os cientistas pensavam que essas fibras fossem apenas responsáveis por regular o fluxo de sangue, e que não desempenhassem qualquer papel na sensação de dor, mas agora eles descobriram que há uma ligação direta entre estes nervos e a dor corporal generalizada.

A descoberta também pode resolver a questão persistente de porque muitos doentes têm mãos extremamente dolorosas, bem como outros “pontos sensíveis” em todo o corpo, e porque o tempo frio parece agravar os sintomas. Além de sentir dor profunda generalizada, muitos pacientes com fibromialgia também sofrem de fadiga debilitante.

O neurocientista Dr. Frank L. Rice explicou: “Nós anteriormente pensávamos que estas terminações nervosas só estivessem envolvidas na regulação do fluxo sanguíneo em um nível subconsciente, mas agora temos evidências de que as terminações dos vasos sanguíneos também podem contribuir para o nosso sentido consciente do toque, e também da dor “, disse Rice.

“Este fluxo de sangue mal administrado pode ser a fonte de dores musculares e da sensação de fadiga nos pacientes com fibromialgia.”

Os tratamentos atuais para a doença não trouxeram alívio completo para os milhões de pessoas que sofrem. Terapias incluem analgésicos narcóticos; medicamentos anti-convulsivos, anti-depressivos e conselhos, mesmo simples, tais como “dormir mais e exercitar regularmente.”

Agora que a causa da fibromialgia foi identificada, os pacientes estão ansiosos para uma eventual cura.

Nota: A Revista Saber Viver Mais divulga conteúdos populares de caráter, muitas vezes, não científico. Procure sempre profissionais da saúde para diagnósticos e tratamentos.

Para conhecer o médico que realizou a pesquisa clique aqui.

Fonte: Revista Pazes

As mulheres independentes são fortes e não se escondem à sombra de ninguém!

As mulheres independentes são fortes e não se escondem à sombra de ninguém!

As mulheres independentes são diferentes. Elas têm sua própria identidade, não aceitam se esconder à sombra de ninguém e lutam todos os dias por seus objetivos de vida. Não são todas pessoas que conseguem ter mulheres assim ao seu lado, principalmente em um relacionamento romântico.

Por muito tempo, as mulheres foram ensinadas a se submeterem aos desejos de outras pessoas, e essa “regra” por muitos anos limitou as vidas de muitas de nós, que se viram obrigadas a abandonar os seus sonhos e autenticidade. De fato, por muito tempo as mulheres tiveram que fingir se sentirem confortáveis com vidas medianas, quando na verdade sabiam que tinham tudo o que era preciso para conquistarem sua felicidade por conta própria.

Hoje em dia as coisas estão diferentes e estamos caminhando para uma mudança. Temos mais espaço para nos expressarmos verdadeiramente, exigir nossos direitos e escolher nossa felicidade acima de qualquer coisa.

Muitas coisas ainda precisam mudar, mas grandes conquistas já foram feitas.

Agora, temos a escolha de não depender apenas de nós mesmas para termos nossas coisas e realizarmos nossos sonhos. Salvo casos particulares, nós escolhemos sozinhas as pessoas com as quais queremos viver nossas vidas, e o fazemos por amor. Além disso, a sociedade está mais aberta a apoiar as mulheres, o que muito contribui para aumentarmos nossa autoconfiança, senso de liberdade e independência.

Cada vez mais as mulheres estão despertando sua luz interna e nutrindo sua essência, tornando-se as únicas mestras de suas vidas.

Essas mulheres são esclarecidas, motivadas em sua jornada, educadas e respeitosas consigo mesmas, definindo limites saudáveis e escolhendo, com cuidado, quem querem em suas vidas.

As mulheres fortes e independentes sabem que uma relação, seja romântica, familiar ou social, só vale a pena se for sustentada pelo amor e que nada compra a sua liberdade e felicidade.

As mulheres fortes e independentes não aceitam ser controladas porque sabem o seu valor, e querem pessoas que as respeitem ao seu lado.

Os parceiros sábios que valorizam as mulheres independentes ao seu lado são grandes exemplos de amor verdadeiro, altruísmo e respeito. Eles mostram o que o verdadeiro amor é, permitir que a outra pessoa cresça e conquiste seus próprios sonhos, sem se sentirem ameaçados ou inferiorizados.

As mulheres já foram magoadas antes, mas amadureceram e aprenderam a se colocar em primeiro lugar. Como consequência, seus relacionamentos melhoraram. Elas sabem que o amor é construído todos os dias por duas pessoas comprometidas e que não há espaço para egoísmo e orgulho em relacionamentos verdadeiros.

As mulheres independentes são fortes, e isso não é para qualquer um.

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Foto: Zô Guimarães/Folhapress

Via Justiça de Saia

O educador Albert Einstein

O educador Albert Einstein

Para a mente de muitas pessoas, o grande Albert Einstein era um físico genial que contribuiu para a ciência e para o desenvolvimento da Física de forma espetacular. Porém, há uma lado dele que era também muito desenvolvido e precisa ser explorado, ele era muito sábio e um verdadeiro educador. Ele escreveu livros e textos muito interessantes que não tratavam de Física pura, e isso faz dele um físico mais que especial, um físico inesquecível.

Uma de suas frases extremamente sábias que mostram o seu lado educador é a seguinte: “Se você quer que crianças sejam inteligentes, leia contos de fadas para elas. Se você quer que elas sejam mais inteligentes, leia mais contos de fadas para elas”. Essa frase, apesar de curta, traz grandes ensinamentos, principalmente aos pais, que estão deixando de fazer com que seus filhos cresçam intelectualmente do jeito certo. Falo isso desta forma porque os filhos da atualidade estão crescendo sabendo muito mais do que os filhos das gerações passadas, porém, eles estão se transformando em meros repetidores de informações, não estão inovando, estão perdendo o encanto pelo desbravamento, pela curiosidade, pelos “porquês”, pelas coisas simples e singelas etc. A educação atual precisa ser urgentemente reformulada, pois estamos formando uma espécie de robôs decoradores de informações vastas e que, na grande maioria das vezes, estas informações não levam a muito coisa além de uma aprovação no ENEM.

Por que o Einstein sugeriu que se lesse mais contos de fadas para os filhos? Porque as coisas novas só podem surgir a partir de uma imaginação desenvolvida, de uma visão desprendida do óbvio. Os contos de fadas fazem as crianças viajarem por um universo totalmente particular e cheio de aventuras fantásticas. E lendo essas histórias para eles, certamente eles crescerão com um olhar mais aguçado e se tornarão mais inteligentes.

Mas por que não fazemos isso? Acredito que o principal motivo é o sistema no qual estamos inseridos, que força os pais a ensinarem aos filhos apenas o óbvio, e dessa forma apenas fazer o que todo mundo faz. Um pensamento comum na mente de algumas pais é achar que essas histórias para crianças são “batidas demais” e que não podem trazer algo de novo para seus filhos. Nessa hora eles se enganam redondamente! Aquilo que é batido para os pais não é para os filhos, pois essas histórias eles estão lendo ou ouvindo pela primeira vez, e não há beleza maior do que descobrir algo pela primeira vez. Isso é algo que tenho forte dentro de mim e pretendo ter esse pensamento por toda a minha vida, eu quero sempre descobrir algo pela primeira vez e me tornar desta forma um ser humano cada vez melhor e com mais recursos…

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“Quanto mais sabemos, melhor vemos as coisas que nos rodeiam. Por outro lado, quanto melhor vemos as coisas, melhor a compreendemos. Se mantivermos os olhos e os ouvidos bem abertos, descobriremos sempre alguma coisa pela primeira vez”.

Jostein Gaarder 

Para desenvolver a criatividade é preciso ter tempo de pensar sobre a vida, sobre o mundo, sobre as possibilidades etc. O Einstein desenvolveu a teoria da relatividade através de muita imaginação e pensamento criativo. É importante ressaltar a ideia de tempo. Quando ele teve as suas ideias mais brilhantes, trabalhava no escritório de patentes e tinha muito tempo livre todos os dias, nesse tempo livre ele parava pra pensar sobre o universo e teve grandes insightsque mudaram a história da Física…

Ler para os filhos histórias infantis e contos de fadas, além de fazê-los criar prazer pela leitura, ainda tem um ingrediente a mais que é a proximidade física, o contato olho no olho, o cheiro, o abraço, o beijo. Não tem nada melhor do que ler para o seu filho uma história que ele adore e no final escutar: “Obrigado papai! Adorei essa história! Vou dormir pensando nela!…”. E dar um grande beijo carinhoso. Desta forma simples, você pode estar educando um novo Einstein para esse planeta! Não é fantástico?

Acredito que você ainda não parou para pensar sobre o que acabei de colocar e espero que esse pequeno texto lhe leve a uma boa reflexão. Ainda não tenho filhos, mas quando eu for pai quero ser assim com meus filhos. Vou ler para eles histórias que eles amem, e não que eu ame, isso é outro ingrediente fundamental. Nós não estamos nas suas mentes e aquilo que parece ótimo para nós, pode não ser para eles e devemos ter essa consciência. Devemos ler para eles, e não para o nosso reflexo no espelho, entende?

Vamos aprender um pouco mais com esse educador maluco chamado Albert Einstein? Ele não é apenas o homem da relatividade, do efeito fotoelétrico, da teoria de campos… Ele também é um grande educador, que deu a dica preciosa para criar novos meninos gênios! Aos que tiverem a sabedoria para acolher sua mensagem, a sementinha já está lançada. Que ela encontre terra fértil para germinar…

Diga-me como você fecha o punho e revelarei sua personalidade oculta

Diga-me como você fecha o punho e revelarei sua personalidade oculta

Muitos movimentos ou posturas que fazemos com o nosso corpo não nos ensinaram, simplesmente os escolhemos naturalmente ou inconscientemente. É por isso que desta vez nos basearemos na maneira como você fecha sua mão, porque essa posição do punho revela muitas características sobre sua personalidade, à maneira como você se relaciona com os outros ou com sua vida.

É um teste simples que não demorará, você só precisa observar cuidadosamente como você coloca os dedos quando você fecha as mãos, isso acaba revelando inclusive coisas sobre sua vida amorosa e como é o seu caráter.

Fechar o punho é uma ação mais normal, às vezes por estresse, por estar frustrado, chateado, entre outros. E talvez você não conheça muito sobre esta prática, mas te revelaremos coisas de sua personalidade que o deixarão impressionado. A primeira coisa que você precisa fazer é fechar e olhar com atenção, agora, olhe para a imagem e selecione aquela que mais se assemelha à maneira como você fechou o punho, pronto para conhecer sua personalidade?

Veja os opções:

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Resultados:

1. Todos os dedos sobre o polegar 

Outros tendem a olhar para você assim: Para os outros, você é criativo, as pessoas que têm criatividade geralmente são pessoas muito inteligentes. Sua emoção contagia a todos, seu entusiasmo e disposição estão sempre na ordem do dia, no entanto, às vezes você pode se tornar muito mutável. O que acha melhor para você é as artes pela forma como você tende a se expressar, você tem talento, tem sensibilidade e madeira de artista. As pessoas consideram você inteligente e cauteloso (a). Harmonia e tranquilidade é parte de sua vida diária.

Como você realmente é: Você é uma pessoa tranquila, gentil por natureza e prudente. Você é alguém muito sociável e fácil de lidar. Você é uma alma livre que vai atrás da realização de seus sonhos e, embora você seja muito legal, você opta por ter poucos, mas amigos verdadeiros.

No relacionamento: O drama não é o seu, você prefere um relacionamento tranquilo sem tanto problema, um relacionamento onde você pode ser você mesmo e sentir-se livre e relaxado. Mas, às vezes, mesmo quando você não está nada confortável, você fica porque é muito compassivo, você não gosta de magoar e quando eles te machucam, você costuma perdoar muito rapidamente e esquecer, uma característica que muito poucos têm. Você não gosta de dramas. Portanto, você prefere situações relaxadas e confortáveis. Se acertarmos, não deixe de nos apoiar com um like e deixar sua opinião nos comentários.

2. Polegar sobre os dedos 

Outros tendem a olhar para você assim: Você é uma pessoa muito amigável, as pessoas tendem a confiar em você facilmente, tem carisma e talento. Você geralmente recebe a admiração e o respeito dos outros; Você é inteligente, generoso e gentil. Sua autoestima realmente é incrível. Você é flexível e atento e sempre tenta ser justo de acordo com a situação.

Como você realmente é: Às vezes, o medo geralmente o domina e o faz incapaz de fazer muitas coisas, você sempre tem medo de que eles machuquem você, é muito sensível e de bom coração. Suas expectativas são muito grandes, mas você tem medo de perder e prefere não arriscar. O que faz você feliz é quando aquelas pessoas que você ama demonstram sua apreciação, e estão lá quando você precisa, pois você geralmente é alguém que está sempre lá quando eles precisam, ou seja, você gosta de reciprocidade.

No relacionamento: Você não sabe como deixar o passado e tampouco consegue se livrar de lembranças que te machucam. Você sempre tem medo de abrir seu coração, embora quisesse, mas teme fracassar. Então você escolheu colocar uma barreira e se mostrar alguém desinteressado com o tema do amor. Se acertarmos, não deixe de nos apoiar com um like e deixar sua opinião nos comentários.

3. Polegar sobre um dedo

Outros tendem a olhar para você assim: Suas principais armas são a intuição e a imaginação. Eles o veem como alguém generoso e cooperativo, mas às vezes com certas inseguranças. Você é entusiasmado, mas apenas com o que é do seu agrado. É curioso e explorador, não gosta de permanecer com dúvidas, é impaciente e persistente, está procurando por seus interesses. Você tem um grande senso de humor, algo que acaba atraindo a atenção de todos, então você tende a ser sempre rodeado de muitas pessoas. Você tem uma madeira de líder.

Como você realmente é: Você ama a honestidade, você não é uma pessoa que caminha com rodeios, pois sempre demonstra muita segurança em você e suas ações. Você é muito gentil e respeitoso, demonstra muita nobreza e gentileza, mas fique de olho! Pois muitas pessoas se aproveitam disso. O bom é que você tem um sexto sentido para identificar aqueles que estão com você para apreciação e aqueles que são por interesse.

No relacionamento: Você simplesmente gosta de ser um pouco reservado em assuntos de amor. Embora o amor seja muito importante, você tende a colocá-lo em segundo plano, seus sonhos são sua prioridade, mas, claro, você também sonha com um futuro ao lado de alguém que você realmente quer, mas você gosta de estabelecer prioridades.

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Nota da página: conteúdo de entretenimento, sem valor científico.

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Via Portal Raízes

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