Flávia Azevedo: ‘Não vim ao mundo para ser mãe de quem devia ser parceiro’

Flávia Azevedo: ‘Não vim ao mundo para ser mãe de quem devia ser parceiro’

Não que eu tenha nada a ver com a vida de Mozão e Mozinha nem queira me meter no café que Buzunguinha faz pra Buzungão, todo dia de manhã. Cada casal tem seus códigos, hábitos, carinhos, infernos e costumes particulares. Tenho nada com isso não. Mas o que mais se lê nos grupos de mulheres (que abundam nas redes sociais), é esposa reclamando que não aguenta mais cuidar de marido como se fosse filho. Isso, dito de diversas maneiras. Muitas vezes, em posts anônimos. Outras, com um misto de saco cheio e culpa. Fato é que a figura do “marido meninão” não faz mais sucesso como antigamente. Claro. Felizmente.

O mundo mudou e não somos mais obrigadas. Eu mesma, se for pra casar com um cara que não consiga escolher as próprias roupas, cozinhar a própria comida, lavar os próprios pratos, cuidar dos próprios filhos e limpar a própria casa sendo um parceiro adulto em todas as questões cotidianas, tô fora. É bem mais lucro ficar sozinha. Porque a outra coisa boa é que não precisamos mais casar.

Lembro, sem saudade nenhuma, do namorado que, sem tirar os olhos da tevê, me estendeu o copo dizendo “falta açúcar” assim, como se fosse minha obrigação adequar o suco ao paladar dele. Se ele mesmo não tomasse uma atitude, estaria mumificado, naquela posição, até hoje. Eu só olhei, nem precisei dizer nada. Recado dado e entendido. É que o rapaz chegou (e foi dispensado) na minha vida depois que descobri que não vim ao mundo para ser mãe de quem devia ser parceiro.

Antes, no entanto, lavei umas cuecas. Já achei que fosse minha obrigação. Mais do que isso, escolhi roupas para homens que se diziam incapazes de decidir o que vestir. Fiz faxinas em casas de namorados porque “homem não sabe limpar casa” e aceitei roupas sujas jogadas pela sala que eu havia acabado de arrumar porque “homem é assim mesmo”.

O ponto alto dessa fase louca, foi ser aconselhada a aceitar comportamentos estranhos do pai do meu filho, quando nosso bebê nasceu. Segundo a pessoa que me aconselhou, ele devia estar com ciúmes, estranhando o fato de ter que dividir atenção com o filho dele! E eu, em plena depressão pós parto, exausta dos cuidados com um recém nascido, é que deveria compreender. Ah, tá. Caguei. Não compreendi. Não quero compreender certas coisas. Acabou. E já me perdoei pelo tempo investido em relações que não se parecem em nada com a parceria que eu mereço.

Não faço questão de dividir minha vida com quem se aproveita de mim. Ou com quem é babaca ao ponto de, depois de adulto, não conseguir reverter hábitos da família de origem. Foi educado assim? Cure-se. Reeduque-se. Reaja. Sempre é tempo. Eu nunca tinha feito uma faxina até decidir ir morar sozinha, aprendi a cozinhar pesquisando em sites de culinária e sei como cuidar do meu filho porque leio, me informo e procuro saber.

Compreender, aceitar, cuidar, acolher, perdoar são verbos lindos, cheios de poesia e necessários à boa convivência entre humanos. Mas não são exclusivamente femininos. Gostosa é a troca. Homens não são naturalmente infantis até a morte, mas ainda são condicionados a viver assim. Mulheres não são geneticamente subservientes ou programadas para cuidar dos outros. E nem maduras por natureza. Vamos colocar os pingos nos is: casamento não é adoção e marido não é filho. Não mais. Por mais que ainda, muitas vezes, pareça ser assim.

Flavia Azevedo é produtora e mãe de Leo

Fonte indicada: Correio 24 Horas

TOP 6 alimentos inflamatórios que você deveria evitar para ter boa saúde

TOP 6 alimentos inflamatórios que você deveria evitar para ter boa saúde

A inflamação crônica tem sido associada a muitas doenças. Então, ao evitar esses alimentos, sua saúde pode ser beneficiada.

Sabemos que a inflamação está na raiz de muitas doenças sérias. O câncer perpetua-se pela inflamação: tumores crescem conforme o processo inflamatório toma conta. Da mesma forma, problemas como artrite, fibromialgia, diabetes e obesidade têm sido relacionados à inflamação crônica no corpo. Dietas anti-inflamatórias são importantes, podendo reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e até reverter a doença. Alguns alimentos anti-inflamatórios incluem folhosos verde-escuros, uvas roxas, nozes, sementes e legumes coloridos.

Mas, você já se perguntou quais os alimentos causam inflamação e devem ser evitados? Aqui está a nossa lista dos alimentos mais inflamatórios:

1 – Derivados de farinha de trigo

“Farinha de trigo fica no topo da lista porque ela vira açúcar branco já em sua boca”, diz Julie Daniluk, autora de “As refeições que curam a inflamação”. Os amidos tornam-se açúcares instantaneamente, é por isso que aumentam a glicose no sangue tão rápido. Quando o açúcar no seu sangue atinge picos, você acaba tendo um processo inflamatório.

2 – Batatas fritas

“O problema é que fritar alimentos no óleo em temperaturas extremamente altas – o suficiente para criar uma borda crocante – produz uma neurotoxina chamada acrilamida”, relata o Instituto Nacional do Câncer, “que provoca inflamação”.

Uma maneira de resolver esse problema é diminuir o tempo de fritura ou assar no forno em baixas temperaturas. Para evitar o problema, asse as batatas no forno e procure por chips ​​que não contenham óleo. Salgadinhos orgânicos de milho cozido são bons substitutos.

3 – Salsichas grelhadas

O maior problema com salsichas, e você provavelmente também deve incluir o bacon aqui, é que contêm nitratos. Nós sempre ouvimos que nitrato é um químico cancerígeno que causa inflamação. Pior: nós cozinhamos gordura animal em altas temperaturas na grelha e as “marquinhas” pretas que surgem do contato com a grelha – chamadas creosote – são cancerígenas também.

A vitamina C pode protegê-lo de nitratos, por isso, se você aprecia estes alimentos, Daniluk diz para consumir laranja ou seu suco, junto com eles. Se quiser contornar o problema totalmente, é melhor assar os alimentos e tentar mudar para o bacon sem nitrato.

4 – Álcool

Em pequenas quantidades, o álcool não deve causar problemas. Mas o álcool é naturalmente irritante para o nosso interior, diz Daniluk. Beber muito pode permitir que as bactérias passem do forro intestinal para a corrente sanguínea, provocando a inflamação.

5 – Pipoca de micro-ondas

O aroma artificial de manteiga na pipoca tem sido associado à inflamação. Daniluk diz que é prejudicial tanto aos pulmões quanto ao fígado, e sua preocupação é que, se a fumaça do saco de vapor é conhecida por irritar muito o pulmão, imagine só o malefício que ela pode causar no seu sistema digestivo. Também contém gorduras de óleos parcialmente hidrogenados e altamente processados. Quando cozidos a uma temperatura elevada, formam a gordura trans, também inflamatória.

Uma boa tática é colocar 4 colheres de sopa de milho de pipoca em um saco de papel marrom e dobrar a parte superior firmemente. Leve ao micro-ondas por dois minutos ou até que uma quantidade certa de grãos tenha estourado. Parmesão e alecrim podem ser polvilhados.

6 – Doces artificialmente coloridos

Corantes artificiais são sintetizados a partir de subprodutos do petróleo que podem causar problemas na química do organismo e das funções hormonais, o que pode levar à inflamação. Oito corantes alimentares permanecem em uso nos Estados Unidos, embora com muita discussão.

Alguns pesquisadores acreditam que eles são responsáveis ​​por vários males:  enxaqueca, mal de Alzheimer e mal de Parkinson. Como alternativa, doces com corantes e aromatizantes naturais como bala de goma, pirulitos e chicletes estão disponíveis em diversas lojas e mercearias. Pigmentos naturais são derivados de beterraba e cenoura. Procure sempre pelos rótulos de doces que dizem“não contém corantes artificiais, aromatizantes ou conservantes”.

MNN / Brasil Post ] Via Jornal da Ciência

Um teste de personalidade diferente de qualquer outro que você já fez!

Um teste de personalidade diferente de qualquer outro que você já fez!

Seu subconsciente é incrível. Ele abandona toda a lógica e pensa simbolicamente. É o portão que o liga ao mundo do intangível. Hoje, te desafiamos a mergulhar nesse mundo incrível. Para quê? Um teste de personalidade diferente de qualquer outro que você já fez! Acredita-se que esse teste, chamado de “Teste de Personalidade Tibetano” foi criado em conjunto pelo Dalai Lama. Para completá-lo corretamente, você precisa pensar abstratamente. Não gaste muito tempo focando em cada exercício; basta ir com o fluxo e escolher as respostas que surgem em sua cabeça…Pegue um bloco de notas e uma caneta e prepare-se para aprender muito sobre si mesmo! Pronto? Vamos começar!

1 – Imagine que há cinco animais a sua frente

Uma vaca, uma ovelha, um tigre, um cavalo e um porco. Coloque os animais na ordem que faz você se sentir feliz. Lembre-se, não pense muito profundamente; basta escrever os nomes dos animais em uma ordem que você gosta.

2 – Dê um adjetivo a cada substantivo nessa lista

O cão é _______.
O gato é _______.
O rato é _______.
O café é _______.
O mar é _______.
Use apenas um adjetivo por substantivo.

3 – Pense em 5 pessoas que são importantes em sua vida

Para cada uma das cinco pessoas, escolha uma cor na lista a seguir:

Amarelo
Laranja
Vermelho
Branco
Verde
Você só pode escolher uma cor por pessoa. Lembre-se, não escolha sabiamente – escolha intuitivamente. Então o que tudo isso significa?

Pergunta 1 – Suas prioridades

Vaca: Sua carreira
Tigre: Sua autoestima
Ovelha: Amor
Cavalo: Família
Porco: Dinheiro
A maneira como você ordenou estas coisas é, evidentemente, um indicativo das suas prioridades na vida.

Pergunta 2 – Sua atitude perante a vida

Cachorro: Sua personalidade
Gato: Personalidade do seu parceiro
Rato: Personalidade dos seus inimigos
Café: Opinião sobre sexo
Mar: Sua vida em geral
O adjetivo que você escolheu para descrever cada substantivo diz respeito a sua visão subconsciente do que aquele substantivo representa.

Pergunta 3 – Sua atitude para com as pessoas

Amarelo: Alguém que teve um grande impacto em sua vida.
Laranja: Alguém que considera ser um verdadeiro amigo.
Vermelho: Alguém que você ama incondicionalmente.
Branco: A alma gêmea.
Verde: Alguém que você nunca vai esquecer.

Qual precisão você daria a seus resultados? Se você aprendeu algo sobre si mesmo através do Teste de Personalidade Tibetano, não deixe de passar esta mensagem aos seus amigos!

Fonte: David Wolfe

Nota da página: conteúdo publicado com o objetivo de entretenimento.

“Nunca me deixou faltar um lápis”- jovem conclui faculdade e dedica conquista à mãe, que é gari

“Nunca me deixou faltar um lápis”- jovem conclui faculdade e dedica conquista à mãe, que é gari

Originalmente publicado no Jornal O Povo

É sempre emocionante quando, diante de importantes feitos, alguém, para além dos próprios méritos e do próprio esforço, reconhece os méritos e os esforços daqueles que o rodeiam e que criaram as condições para que aquelas vitórias se viabilizassem. Não raro nos deparamos com indivíduos mesquinhos que, tendo ascendido socialmente, passam a se envergonhar dos próprios pais, muitas vezes de origem humilde e que por eles tanto fizeram: esse com certeza não é o caso de Lorenzo.

Lorenzo Menezes concluiu o ensino superior no último dia 1º de novembro, em Administração, pela Faculdade Anísio Teixeira. O jovem passou por dificuldades no percurso que levou até o diploma, mas contou com o apoio e com a força de sua mãe, auxiliar de limpeza em Feira de Santana, na Bahia. Após a formatura, em publicação no Instagram, Lorenzo descreveu o caminho percorrido, agradeceu a persistência de sua mãe e ofereceu, como homenagem, o canudo à dona Edivan.

“Esta ao meu lado na foto é a minha mãe. Sim, é a mesma pessoa na foto. Minha mãe é auxiliar de limpeza, profissão mais conhecida como “gari”. Quando eu era pequeno, esta mulher nunca me deixou faltar um lápis, nem uma borracha, nem um caderno para eu estudar. Todos os anos, lembro como era a correria da minha mãe para não perder a data de matricular a gente, de comprar os materiais escolares, o uniforme e nos guiar sempre para o melhor caminho”, descreveu Lorenzo em seu post na rede social.

Estudante da rede pública do maternal ao ensino médio, Lorenzo sonhavam em ingressar no ensino superior. Ele reconheceu que a concorrência nas universidades públicas era grande e qualificada e optou por fazer um pré-vestibular para aumentar suas chances de conseguir uma vaga. Entretanto, a condição financeira foi entrave.

“Foi aí que surgiu a ideia de vender trufa para pagar a mensalidade! Conversei com minha mãe, tive todo apoio do mundo e corri atrás! Lá estava eu, terminando o último ano do ensino médio, indo para o cursinho de tarde e à noite, me esforçando para valorizar todo esforço que esta mulher fez por mim”, afirmou. Os esforços deram resultados e Lorenzo conquistou uma bolsa integral na faculdade.

Em outra postagem, na qual ele está usando uma beca, Lorenzo descreveu o sentimento após se tornar bacharel em administração. “É inexplicável a emoção que sentimos quando um objetivo é alcançado. Só tenho a agradecer e bradar júbilos de glória por esta Vitória! É emocionante gritar: Eu consegui! Não desistam dos seus sonhos, todos nós somos capazes de realizá-lo”, comemorou.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Olá, para quem não me conhece me chamo Enzo Menezes. Esta ao meu lado na foto é a minha mãe, sim, é a mesma pessoa na foto. Para quem não sabe, minha mãe é auxiliar de limpeza, profissão mais conhecida como “gari”, “varredor de rua”… Quando eu era pequeno, esta mulher nunca me deixou faltar um lápis, nem uma borracha, nem um caderno para eu estudar. Agraciada pelo programa Bolsa Família, ela utilizava cada centavo para auxiliar na minha educação e na de meus dois outros irmãos, bem como nunca deixou faltar comida na mesa para nos alimentarmos… Todos os anos, lembro como era a correria da minha mãe para não perder a data de matricular a gente, de comprar os materias escolares, o uniforme e nos guiar sempre para o melhor caminho. Minha mãe não tem o 1° grau completo e as dificuldades da vida fizeram com que ela se esforçasse ao máximo para que nós não passassemos pelas mesmas. Estudei em escolas pública do maternal ao ensino médio me esforçando sempre para obter o máximo de conhecimento. Tive muito a ajuda de grandes mestres nesta caminhada, que me incentivaram a não parar. Foi então que no último ano do ensino médio eu decidir entrar para o programa Universade para todos, onde eu pude me preparar melhor para o vestibular. Entretanto, eu via a concorrência e as dificuldades que teria para passar logo de cara… Vendo vários amigos meus estudando em um Cursinho pré-vestibular particular, enxerguei uma oportunidade de reforçar todo conhecimento que estava recebendo… Mas eu não tinha dinheiro, nem minha mãe… Foi ai que surgiu a ideia de vender trufa para pagar a mensalidade! Conversei com minha mãe, tive todo apoio do mundo e corri atrás! Lá estava eu, terminando o último ano do ensino médio, indo pro cursinho de tarde e a noite, me esforçando para valorizar todo esforço que esta mulher fez por mim. O tempo passou e lá estava eu, agraciado com uma bolsa integral no ProUni, pronto para ingressar na faculdade e esta não foi a única notícia boa do ano, meus pais também foram abençoados com o sonho deles através do Minha Casa Minha Vida, comprando uma casa e montando ela com o projeto Minha Casa Melhor.

Uma publicação compartilhada por lorenzo com l de lindu (@menezes_lorenzo) em

Via: Revista Pazes

E se todo mundo ao redor da Terra desse um pulo ao mesmo tempo? O que aconteceria?

E se todo mundo ao redor da Terra desse um pulo ao mesmo tempo? O que aconteceria?

Dias atrás uma criança me fez exatamente esta pergunta. Confesso que na hora não sabia muito bem o que responder. Fiquei com a impressão de já ter estado às voltas com tal inquietação; só não me lembrava muito bem se essa pergunta já havia sido formulada por mim ou a mim, ou se já tinha ouvido algo a respeito no rádio, visto na TV ou na Web ou lido em algum lugar.

Dessas perguntas típicas da curiosidade infantil ou juvenil, e que vai nos abandonando aos poucos, à medida que nossos olhos param de olhar para o céu, as estrelas, o universo e ficam mais interessados no orifício de nossos próprios umbigos ou numa observação Voyer da vida alheia.

Confesso também que a tal pergunta me deixou encafifada acerca do tema e lá fui eu me aventurar pelas pesquisas no mundo do Google. Encontrei algumas explicações bastante interessantes que me fizeram refletir…

Segundo os estudiosos, o fato de estarmos espalhados pelo globo, desqualificaria a força do nosso gesto, posto que a massa da Terra é muitas vezes superior à massa dos aproximadamente 7 bilhões de seres humanos que o habitam. Pode até ser que causássemos um brevíssimo tremor; mas nada que pudesse ser considerado impactante.

Entretanto, deixaria de ser improvável o dano real ao planeta, caso nos dispuséssemos a sair do nosso lugar e promovêssemos um encontro marcado num mesmo ponto geográfico. Aí sim, nossos pulos isolados, se fossem aproximados teriam algum poder.

A energia advinda do pulo, se irradiaria para os nossos pés e depois, seria transferida para o ar e para o chão. Para começar, os pulos produziriam um som potente, que reverberaria por toda a Terra, com um volume de cerca de 200 decibéis. Este seria o som mais alto já produzido neste planeta, podendo, inclusive, danificar alguns tímpanos. Os aviões a jato produzem som de 150 decibéis. E nosso limite de dor é de no máximo 120 decibéis.

Para complicar ainda mais a nossa vida, o chão poderia tremer. E se o salto fosse efetivado perto da costa, poderia provocar um tsunami com ondas de até 30 metros de altura. O tremor ainda causaria um terremoto com magnitude variando de 4 a 8, na escala Richter. Isso significa que prédios, pontes, estradas e estruturas urbanas poderiam sofrer danos terríveis.

A partir dessa aparente inofensiva indagação, acabei por me ver num labirinto de ideias acerca da nossa natureza, que parece ter sido talhada mais para a destruição do que para a construção. E, mesmo para destruir, nossas forças dispersas não serviriam para nada.

Para o bem ou para o mal, é imprescindível que saiamos do isolamento. Que compreendamos que não somos nada nessa imensidão de coisas desconhecidas, cuja natureza é um completo mistério para nós.

Precisamos entender que se ficarmos esperneando em particular, cada um no seu quadrado, vamos acabar encaixotados pela liderança daqueles que, de olho no poder de dominação, unem-se até aos inimigos confessos, quando se trata de atingir ou conseguir satisfazer algum desejo pessoal.

É de mãos dadas e entrelaçadas que vamos conseguir “sacudir o mundo”. Deixemos de lado então o nosso desejo perene de subjugar o outro, a necessidade de ter sempre razão e a mania de achar que somos muito importantes. Somos coisa nenhuma! Somos uma poeirinha cósmica no universo. Isolados somos nada. Juntos somos a força que pode reverter os erros, reparar os danos e transformar o mundo num lugar onde seja seguro, alegre e prazeroso viver.

O pai que cuida do filho não “ajuda”, apenas exerce a paternidade

O pai que cuida do filho não “ajuda”, apenas exerce a paternidade

O pai que acalma o choro do bebê, que o balança no colo, que troca as fraldas e que lhe ensina as primeiras palavras não está “ajudando” a mãe, está exercendo o papel mais maravilhoso e responsável de sua vida: o da paternidade. Essa é, sem dúvida, uma armadilha escondida da linguagem em que muitas vezes caímos e que é necessário transformar.

Nos dias de hoje, e para a nossa surpresa, continuamos a ouvir muitas pessoas dizendo em voz alta a clássica frase “meu parceiro me ajuda com as tarefas de casa” ou “eu ajudo a minha mulher a cuidar das crianças”. É como se as tarefas e as responsabilidades de uma casa e de uma família tivessem patrimônio, uma característica associada ao gênero e que ainda não evoluiu nada nos nossos padrões de pensamento.

A figura do pai é igualmente relevante à de uma mãe. Contudo, é claro que o primeiro vínculo de apego do recém-nascido durante os primeiros meses se centra na figura materna. No entanto, atualmente a clássica imagem do progenitor cujo foco é a férrea autoridade e o sustento básico do lar deixou de ser sustentável e deve ser invalidada.

Precisamos colocar um fim no sistema patriarcal ultrapassado em que as tarefas são sexualizadas em rosa e azul para provocar mudanças reais na nossa sociedade. Para isso, devemos semear a mudança no âmbito privado de nossos lares e, acima de tudo, em nossa linguagem.

Porque o pai não “ajuda”, não é alguém que passa pela casa e facilita o trabalho de sua parceira de vez em quando. Um pai é alguém que sabe estar presente, que ama, que cuida e que se responsabiliza por aquilo que dá sentido à sua vida: sua família.

O cérebro dos homens durante a criação

Algo que todos nós sabemos é que o cérebro das mães passa por mudanças assombrosas durante a criação de um bebê. A própria gravidez, a amamentação, assim como a tarefa de cuidar da criança todos os dias favorecem uma reestruturação cerebral com fins adaptativos. É algo impressionante. Além de a oxitocina aumentar, as sinapses neuronais mudam para aumentar a sensibilidade e a percepção para que a mulher possa reconhecer o estado emocional de seu bebê.

Mas o que acontece com o pai? Será que ele é um mero espectador biologicamente imune a tal acontecimento? Nada disso. O cérebro dos homens também muda, e faz isso de uma forma simplesmente espetacular. Segundo um estudo realizado pelo “Centro de Ciências do Cérebro Gonda da Universidade de Bar-Ilan”, se um homem exerce um papel primário ao cuidar de seu bebê, ele experimenta a mesma mudança neuronal que uma mulher.

Através de várias imagens do cérebro, retiradas em estudos realizados tanto em pais heterossexuais como homossexuais, foi possível ver que a atividade de suas amígdalas era 5 vezes mais intensa do que o normal. Esta estrutura está relacionada com a advertência do perigo e com uma maior sensibilidade ao mundo emocional dos bebês.

Desta forma, e este dado pode surpreender a qualquer um, o nível de oxitocina secretada por um pai que exerce o papel de cuidador primário é igual ao de uma mulher que também cumpre seu papel como mãe. Tudo isso nos revela algo que já sabíamos: um pai pode se relacionar com seus filhos no mesmo nível emocional que a mãe.

A paternidade e a maternidade responsável

Existem pais que não sabem estar presentes. Existem mães tóxicas, pais maravilhosos que criam seus filhos sozinhos, e mães extraordinárias que deixam marcas inapagáveis no coração de seus filhos. Criar um filho é um desafio e tanto, algo para o qual nem todos estão preparados e que muitos outros enfrentam como o desafio mais enriquecedor de suas vidas.

“Homens e mulheres devem se sentir livres para serem fortes. É hora de vermos os gêneros como um conjunto, não como um jogo de polos opostos. Temos que parar de desafiarmos uns aos outros.”
-Discurso de Emma Watson na ONU-

Com isso, queremos deixar claro uma coisa: a boa paternidade e a boa maternidade não têm a ver com gêneros, mas com pessoas. Além disso, cada parceiro tem consciência de suas próprias necessidades e irá realizar suas tarefas de criação e atenção com base em suas características. Ou seja, são os próprios membros do casal que estabelecem a partilha e as responsabilidades do lar com base na disponibilidade de cada um.

Chegar a acordos, ser cúmplices um do outro e deixar claro que o cuidado dos filhos é responsabilidade mútua e não exclusividade de um só irá criar uma harmonia favorecedora em que a criança irá crescer com felicidade, pois terá acima de tudo um ótimo exemplo.

Da mesma forma, e além dos grandes esforços que cada família realiza no seio de seu próprio lar, é necessário que a sociedade também seja sensível a esse tipo de linguagem que alimenta os rótulos sexistas e os estereótipos.

As mães que continuam com sua carreira profissional e que lutam para ter uma posição na sociedade não são “mães ruins”, e nem estão deixando de cuidar de seus filhos. Por outro lado, os pais que dão a mamadeira, que buscam remédios para as cólicas de seus bebês, que vão comprar fraldas ou que dão banho nas crianças todas as noites não estão ajudando: estão exercendo sua paternidade.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Receita única que limpa intestino, controla colesterol e derrete a gordura da barriga

Receita única que limpa intestino, controla colesterol e derrete a gordura da barriga

Que o limão e uma fruta extraordinária ninguém duvida!

O limão tem uma incrível capacidade de alcalinizar nosso corpo, com capacidade de eliminar várias toxinas, deixando-nos mais dispostos e resistentes.

Basicamente do limão se aproveita tudo, porém a maioria das pessoas desperdiça a casca, que é uma das partes mais ricas do limão.

Vamos te ensinar uma receita que vai possibilitar aproveitar todo o limão, sem desperdiçar nada desta fruta extraordinária.

Essa receita é a Farinha de Limão, você vai usar a casca de limão que é rica em fibras como a pectina. A farinha de limão ajuda a limpar o intestino e intensificar a perda de peso.

Além disso, a casca do limão contém d-limoneno, que tem propriedades anticancerígenas e ajuda a dissolver cálculos renais e a evitar entupimento nas artérias.

Assim sendo, a farinha do limão nos possibilita o uso integral desta poderosa fruta, com enormes benefícios à saúde.

A receita é muito fácil, você pode fazer em casa mesmo, é muito fácil!

Ingredientes

10 limões

Modo de preparo

Se possível use limões orgânicos nesta receita.

Corte os limões pela metade e faça uma deliciosa limonada com eles. As cascas espremidas não irão para o lixo.

Lave-as imediatamente em água corrente para eliminar qualquer resíduo de suco, com a parte da polpa para baixo coloque em um escorredor para drenar o excesso.

Quando as cascas estiverem secas (sem excesso de água), você vai triturá-las no liquidificador, aos poucos, sem usar água.

Com as cascas completamente trituradas, coloque em uma assadeira de vidro e leve ao forno na temperatura mínima, sempre mexendo para evitar que queime no fundo e nas laterais da forma.

A dica é deixar a porta do forno levemente entreaberta para controlar melhor e evitar o supercozimento.

Quando as cascas estiverem secas, totalmente desidratadas, retire do forno e deixe esfriar. Bata de novo no liquidificador até virar uma farinha.

Passe a farinha em uma peneira e armazene em um frasco de vidro com tampa. Conserve na geladeira.

Como usar?

Consuma no máximo 3 colheres (café) por dia. Você pode usar a farinha em sucos, vitaminas, chás, lanches e sopas.

Você pode também usá-la sobre o arroz, feijão ou macarrão ou na salada. A farinha além de ter propriedade medicinal, deixa os pratos mais saborosos.

Informações: Treinando e Dietando. Via Saber Viver Mais

Você não precisa de um amor, você precisa se amar

Você não precisa de um amor, você precisa se amar

Vamos bater um papo? Quero falar sobre algo que tenho ouvido com frequência desde criança: ‘esse é o meu destino’. Sendo mais específica, vou falar disso no âmbito dos relacionamentos. Eu tenho percebido pessoas que estão sempre andando em círculos e, muitas se queixam comigo, externando uma frustração diante de situações que sempre se repetem.

Algumas percebem as sucessivas frustrações amorosas como um destino, ou seja, algo sobre o qual elas não têm nenhum controle ou poder para mudar. Será mesmo? Vou direto ao ponto: percebo que algumas pessoas têm um verdadeiro pavor em ficar sozinhas, diante disso, elas se sujeitam a qualquer relacionamento para terem o status de “relacionamento sério”, e, salvo engano, em tempos de redes sociais, esse desespero parece mais evidente.

Muitas pessoas saem de uma relação abusiva e, ainda destroçadas emocionalmente, partem em busca de outro parceiro. Como se estivessem fugindo de si mesmas, de um confronto íntimo, mergulham de cara na primeira oportunidade que aparece. Elas não se permitem viver o luto da ruptura, tampouco se permitem olhar para dentro de si para uma auto análise. Ter alguém de novo em suas vidas acaba tornando uma questão urgente, inadiável, ainda que o novo candidato não tenha nada a lhe oferecer, e o que é pior, evidenciando total incompatibilidade com ela.

Dessa forma, tudo vai se repetindo, por estar tão fragilizada, a pessoa não exige nenhum critério do outro para se envolver. A questão aqui é ter alguém para se sentir acompanhada, ainda que seja uma fonte geradora de estresse e desgaste emocional. E, a cada ruptura, sua imunidade emocional vai se esvaindo até chegar num ponto em que ela perde, por completo, o seu poder de discernir entre o que pode ou não ser tolerado numa relação.

Isso só vai passar quando a pessoa decidir dar um basta e focar em si mesma, buscando ajuda psicológica para lidar com as questões que a empurram para esse comportamento. É preciso compreender que o outro não vai nos acrescentar nada enquanto ela não estiver bem consigo mesma. E outra coisa: dificilmente uma pessoa que está mal consigo mesma vai atrair alguém que agregue em sua vida. Alguém que não se aceita e que acredita que só tem valor se tiver uma companhia acaba atraindo parceiros tóxicos que acabam validando essse sentimento de menos valia, é como um ímã.

Mas não entenda esse texto como uma crítica, sei que quem se comporta assim precisa de ajuda e não de julgamento. Só quero alertar para que, se for o seu caso, busque ajuda, e, se você convive com pessoas com esse perfil, tente ajudá-las de alguma forma. Quero lembrar também, que relacionamentos infelizes não são destino, são escolhas que as pessoas fazem por não acreditarem que merecem ser felizes.

Nunca é tarde: aos 87, TCC escrito à mão, Dona Luísa se forma em Nutrição

Nunca é tarde: aos 87, TCC escrito à mão, Dona Luísa se forma em Nutrição

Quantos de nós, mais novos que dona Luísa, já nos privamos de experiências importantes, vivências que nos engrandeceriam, em razão da ilusão de que não valeria a pena o esforço por já não termos “idade para isso”? Vez ou outra nos aparecem pessoas como dona Luísa para nos lembrar da verdade que aquela antiga frase de Fernando Pessoa encerra: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Luísa Valencic Ficara, de 87 anos, italiana, veio para a América do Sul no período da Segunda Guerra Mundial. Morou em três países sul-americanos até se mudar para Jundiaí, no interior de São Paulo, onde vive há mais de 40 anos. Em entrevista ao G1 ela relembra o momento de sua formatura: “Fui contente por terminar a minha tarefa. Achei que fosse ficar nervosa quando fosse receber o diploma, mas na hora estava bem calma”.

Com o falecimento da irmã e do marido, a idosa conta que decidiu “ocupar a cabeça” e, por isso, se matriculou na faculdade. Após seis anos de curso a imigrante conseguiu o tão sonhado diploma. Na cerimônia não havia nenhum parente da idosa, que mora sozinha, mas isso não diminuiu sua alegria. “Ganhei muitos abraços do mestre de cerimônia e da turma toda. Foi lindo”, comentou.

Rachel Ciaramella da Silva acompanhava a colação de grau de uma prima quando se supreendeu ao ver todos de pé para aplaudir Dona Luísa.

“Foi muito emocionante. Quando ela entrou, todo mundo ficou de pé e eu fiquei sem entender muita coisa, mas assim que a vi já que toda aquela homenagem era um presente para o esforço dela. Imagine, 87 anos e se formar na faculdade. Tem que comemorar”, comentou.

“O que me maltratou um pouco foi que eu não sabia nada de computação”, conta dona Luísa. Isso, contudo, passou longe de ser um obstáculo intransponível para ela, que fez todo o seu trabalho de conclusão de curso (o TCC), sobre a cana-de-açúcar no Brasil, à mão. Foram os funcionários da faculdade que ajudaram a idosa a digitar todo o trabalho para ser apresentado à banca.

Mesmo com o diploma em mãos, nos planos de dona Luísa não pensa em parar de estudar tão cedo. A idosa – que também escreve poemas e frequenta aulas de alemão, inglês e francês – já pensa em ingressar na pós-graduação.”Eu sei que vai chegar a hora de parar, mas enquanto isso eu vou em frente. Muita gente com a minha idade passa a maior parte do tempo dormindo”, conclui.

Via Revista Pazes

Ensinemos as crianças a serem felizes, em vez de serem perfeitas

Ensinemos as crianças a serem felizes, em vez de serem perfeitas

Por: Sara Espejo – Rincón del Tibet

As primeiras idades são fundamentais para todos os seres humanos, a necessidade de proteção, a dependência de seus cuidadores, sua sede de amor e a satisfação de suas demandas é o que determinará, em grande medida, como se desenvolverão em suas vidas como adultos.

A maioria das culturas deixa de lado as principais necessidades das crianças e o propósito da vida como tal, para colocá-los em uma corrida para a qual elas nem estão preparados, argumentando competitividade, qualidades de liderança, independência, encorajamento e atitudes que o ajudam a se destacar, superando as habilidades dos outros.

As crianças, como boas esponjas, absorvem tudo o que suas principais fontes de influência lhes oferecem e são as ideias e crenças básicas que as acompanharão durante a maior parte de suas vidas. Somente quando o adulto questiona essas crenças ele é capaz de transformá-las em favor.

As crianças não precisam aprender a ir ao banheiro aos dois anos de idade, nem aprender a ler aos quatro, tampouco precisam estar no rol de honra, nem ter uma parede ostentando medalhas. Isso não significa que isso seja errado, mas você não deve pressionar uma criança a fazer algo diferente do que a faz feliz, você não deve comparar, e muito menos traçar um prognóstico de sua vida para suas primeiras demonstrações de presença ou ausências. talentos

Somos todos especiais para algo, pressionamos uma criança a se destacar em um esporte, sacrificando suas horas de jogo, a recreação não é necessária, muito menos quando isso é resultado dos caprichos dos pais ou dos sonhos frustrados. Se ensinarmos as crianças a ouvir, a fazer o que gostam, a pensar, a administrar suas emoções, certamente lhes daremos ferramentas para que possam escolher suas próprias opções, mesmo desde a infância.

É sempre útil uma orientação, alguma sugestão, mas a imposição não deve ser um recurso, muitas vezes os presentes da criança não se desenvolvem para encorajá-los a realizar qualquer outra atividade que consideremos ser a melhor para eles.

Entenda que a melhor coisa para as crianças é manter essa essência com o seu ser, o que lhes permite ter o equilíbrio que mais perde com o passar dos anos, à medida que começam a estabelecer prioridades erradas logo no início.

A contribuição mais valiosa que podemos oferecer aos nossos filhos é o amor, o respeito pelos seus tempos, pelos seus gostos, pelas suas preferências, pelo tempo de qualidade que oferecemos, pelo interesse que mostramos nas suas coisas, mesmo que os vejamos muito pequenos. É isso que definirá sua segurança, sua autoconfiança, seu amor próprio, seu senso de pertencimento. O que deve ser encorajado é o impulso de ser melhor que eles mesmos, de fazer de si mesmos, dia após dia, sua melhor versão, não importa o que o irmão, o colega de classe ou o filho do vizinho faça.

Cada ser é único e tem todo o direito de ser feliz, rodeado de pessoas que valorizam o que é, quem o guia sem forçá-lo, todo mundo merece crescer e ser formado por ser amado, por quem o rodeia e aprender todos os dias a se amar mesmo. Quando essas bases são bem fundamentadas, haverá pouca chance de ele não estar alinhado com sua felicidade e certamente se destacará, mas não porque procure competir, mas porque saberá o que quer, o que o faz feliz e será muito difícil para ele não trabalhar.

Não será perfeito, mas será mais claro do que muitos o propósito da vida, que não é outro senão: ser feliz!

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Via Pensar Contemporâneo

Sintomas de estresse: eles alteram seu corpo de 21 formas, mesmo que você não note

Sintomas de estresse: eles alteram seu corpo de 21 formas, mesmo que você não note

O mundo contemporâneo acarreta um conjunto contínuo de excessos de demandas, cansaço e afazeres que sobrecarregam nossos organismo gerando estresse. Tudo isso superestimula nosso sistema endócrino- conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos hormônios- acarretando alterações físicas no organismo.

Dentre essas mudanças, segundo o site Vix, podemos mencionar descontrole emocional e até mesmo uma maior probabilidade para o desenvolvimento de doenças. Uma alternativa para perceber a hora de reduzir o ritmo é observar os sinais e sintomas do estresse no corpo.

Afinal, o que é o estresse?

Elizabeth Zamerul Ally, psiquiatra e psicoterapeuta e especialista em dependência química e codependência, afirma, ainda segundo o site Vix,  que o organismo reage a momentos de tensão ou ameaça com a ativação do estado de alerta, que promove diversas reações bioquímicas com o intuito de salvar a pessoa do possível perigo. Por causa disso são produzidas e liberadas no organismo neurosubstâncias provenientes da glândula suprarrenal que dilatam os vasos sanguíneos de órgãos vitais do corpo, a fim de preservá-los perante a situação de risco, e diminuem a circulação dos locais menos importantes assim como aumentam a glicemia e transformam gordura em energia disponível.

É importante desmitificar que o estresse em momentos pontuais é positivo, pois ele nos movimenta e nos protege. O problema acontece quando existe um estresse constante com a liberação frequente dos hormônios  e é essa sobrecarga química constante que desequilibra nosso organismo e nos faz mal.

“Ainda não há um consenso do porquê uma pessoa evolui do estresse para doença, mas as alterações hormonais que ele acarreta provocam repercussões orgânicas e mentais importantes”, ressalta a psiquiatra Elizabeth Zamerul Ally.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com a pessoa, mas, de modo geral, estão listados abaixo alguns dos principiais:

Tensão excessiva e constante
Dor muscular
Agitação
Impaciência
Tremor
Fraqueza
Fadiga que surge mesmo após atividades simples
Enjoo
Irritação
Palpitação
Suor frio
Diarreia
Dificuldade em dormir
Falta de ar
Tontura e vertigem
Memória fraca
Boca seca
Calafrios
Formigamento
Queda de cabelo (Alopecia areata)

Lembrem-se que a presença de alguns desses sintomas não confirma que existe um quadro de estresse. “Cada sinal precisa ser analisado em conjunto com outras manifestações concomitantes, além de todo o contexto da pessoa, histórico de sintomas e circunstâncias”, lembra a Dra. Elizabeth Zamerul Ally

A pele e o estresse

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A pele é também uma vitrine frequente para quadros de estresse. Dermatites de contato alérgicas, caspa, psoríase, vitiligo e suor excessivo são alguns exemplos de quadros associados ao aumento de estresse. A diminuição da imunidade relacionada ao estresse, também piora os quadros de herpes.

O que fazer?

Tríade alimentação saudável, prática de exercícios físicos e mudança de hábitos pode auxiliar- o objetivo sempre será o equilíbrio entre as diversas esferas da vida da pessoa e, para isso, cada indivíduo deve buscar as válvulas de escape que melhor se adequarem as suas personalidades. Alguns buscam meditação, outros esportes, outros gostam de permanecer mais tempo quietos e sozinhos, outros buscam os amigos. Não existe regra e sim resultados.

A psicoterapia e o uso de medicações tranquilizantes também podem ser utilizados.

VÍDEO COMPLEMENTAR- entrevista com Dra. Márcia Senra

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Com informações do artigo escrito por Lígia Loterio para o site Vix

Site Elizabeth Zamerul Ally.

Seria o fim das cirurgias? Cientistas desenvolvem colírio que “derrete” a catarata nos olhos

Seria o fim das cirurgias? Cientistas desenvolvem colírio que “derrete” a catarata nos olhos

Cientistas norte-americanos descobriram que o Lanosterol, um esteroide sintetizado pelo organismo, isto é, que ocorre naturalmente, é capaz de derreter Cataratas e impedir seu desenvolvimento quando administrado regularmente pelos pacientes por meio de um colírio desenvolvido.

O estudo foi publicado pela revista Nature, e se aprovado para uso humano o colírio pode, em breve, colocar no mercado um tratamento não-invasivo para indivíduos com formas moderadas de catarata.

A Catarata, de acordo com Grupo HOSP (Hospital de Olhos de São Paulo) nada mais é do que uma opacificação do cristalino – lente natural localizada no globo ocular – responsável pela focalização da visão, seja para perto ou longe. Ocorre geralmente em pessoas com mais 40 anos de idade e passa a se desenvolver quando há acúmulo de proteínas na região, ou, em outros casos, hereditariamente.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Catarata é responsável pode cerca de 47,8% dos casos de cegueira no mundo e atualmente só pode ser tratada através de cirurgia – a lente natural danificada é removida e substituída por uma artificial.

A princípio, os cientistas tomaram conhecimento das habilidades do Lanosterol quando observaram duas crianças chinesas que sofriam de uma forma hereditária de catarata. Após alguns exames, ficou claro que elas compartilhavam uma mutação que bloqueava a produção de Lanosterol pelo organismo, de acordo com relatos publicados pelo Science Alert. Os pais, no entanto, não possuíam a mutação e não desenvolveram a condição. Sendo assim, a partir dessa observação, a equipe de pesquisa propôs que o esteroide poderia desempenhar um papel muito importante na formação da catarata.

Após uma série de experimentos realizada em lentes humanas doadas para estudos, coelhos vivos e cães, os resultados mostraram repetidamente que o produto foi capaz de reduzir significativamente o tamanho da catarata.

Embora ainda não esteja totalmente claro para os cientistas como o esteroide está funcionando, acreditam que ele possa estar impedido que as proteínas se acumulem. De acordo com um artigo publicado pela Tech Times, se funcionar em seres humanos, colírios do tipo poderiam oferecer um tratamento além das cirurgias – embora sejam relativamente seguras e simples – para pacientes com formas moderadas de cataratas, que seriam tratados a partir da administração de algumas gotinhas nos olhos.

Nature / Science Alert / Hospital de Olhos / Tech Times / Medical Daily ] [ Foto: Reprodução / Diário de Biologia ]. Via Jornal da Ciência

Esse simples teste revelará seu estado de humor nesse momento

Esse simples teste revelará seu estado de humor nesse momento

Há alguns testes projetivos para diagnosticar a personalidade, e eles são parecidos com os já famosos testes associativos. Eles ajudam tanto a avaliar a personalidade em geral como a identificar certos traços.

Preparamos para você um teste similar- não cientifico- que pode lhe ajudar a conhecer o nível da sua saúde psicológica atual e indicar sua maior fonte de preocupação.

Nas não se esqueça: para uma avaliação técnica real e precisa, procure a ajuda de um profissional especializado.

Observe o desenho por, no máximo, 10 segundos e memorize aquilo que viu primeiro

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Pronto? Agora, vejamos os resultados

1. Você viu uma caverna

contioutra.com - Esse simples teste revelará seu estado de humor nesse momentoÉ muito difícil alguém conseguir arruinar seu equilíbrio. É uma pessoa tranquila, que sempre tenta ver apenas o lado bom de qualquer situação. Graças à sua força interior e otimismo, não se deixa abater pelas situações negativas. As pessoas costumam lhe procurar para pedir conselhos ou ajuda.

Apoie seus entes queridos e compartilhe com eles sua energia positiva.

2. Você viu um disco voador

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Você parece estar sempre prestes a explodir. Por conta da baixa resistência ao estresse, tem problemas de saúde frequentes. Talvez sofra com insônia ou pesadelos.
Não guarde tudo dentro de si nem se incomode com qualquer bobagem. Isso pode provocar enxaquecas, náuseas e outros problemas.

3. Você viu o rosto de um extraterrestre

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Você tende a procurar problema em tudo. Por conta do hábito de ver dificuldades até onde não tem, acaba vivendo num constante estresse.
É preciso se controlar e deixar de gastar forças em preocupações infundadas. Ao enfrentar uma situação difícil, tente observá-la por outro ângulo. Para facilitar a luta contra o estresse, não esqueça de realizar exercícios respiratórios, eles são realmente eficazes.
Inspire profundamente pelo nariz e expire lentamente pela boca.
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Fonte indicada: Incrível, via Coruja Professor
Nota da página: conteúdo sem valor científico. Uso para entretenimento.

Índios pataxó se formam médicos, vestidos a caráter

Índios pataxó se formam médicos, vestidos a caráter

Amaynara Silva Souza e Vazigton Guedes Oliveira, ambos de 27 anos, são dois jovens que pertencem a etnia pataxó, formaram-se médicos pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Detalhe: eles foram receber os diplomas a caráter, rostos pintados, cocar com grandes penas e muitos adereços coloridos.

Na tradição indigena, as pinturas nos rostos são comuns entre as tribos em datas festivas. E na colação de grau não poderia ser diferente:

“Esperei por esse dia minha vida toda”, diz Amaynara.

Ela veio das terras indígenas de Carmésia, no Vale do Rio de Doce mineiro, e ele de Cumuruxatiba, no Sul da Bahia, para se juntarem à turma com 130 alunos.

Ela relata que o desejo em fazer medicina, que é um dos cursos mais concorridos, nasceu da necessidade de melhorar a qualidade de vida das tribos.

A intenção dos novos médicos é se especializar em medicina de família e comunidade e retornar os conhecimentos obtidos na universidade para as aldeias indígenas.

Vazigton, mais conhecido como Zig na classe, afirma que os médicos que atendem nessas áreas costumam se deslocar de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Eles ficam muito pouco tempo. Tem um rodízio muito grande e, consequentemente, não há o acompanhamento do paciente. Quando você se acostuma, ele já vai sair”, conta Zig.

Os colegas da  faculdade disseram que a troca de experiências também foi muito importante.

“Assim como vamos levar o conhecimento para as nossas comunidades, nós trouxemos também informação sobre o nosso povo, que ainda é muito desconhecido, para as salas de aula. Acho que essa troca é muito enriquecedora para a universidade. Se você conhece uma cultura, você aprende a respeitá-la”, afirma Amaynara, exaltando o orgulho por sua origem.

Cotas

Tanto Amaynara quanto Vazigton, entraram para o curso por meio de um  programa da universidade federal que integra as ações afirmativas para indígenas. Assim como as cotas e a formação de educadores indígenas, abrindo vagas adicionais a integrantes

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Informações: Só Noticia Boa. Via Bem mais Mulher.

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