O método de Marie Kondo para ordenar a vida, arrumando a casa

O método de Marie Kondo para ordenar a vida, arrumando a casa

O método Marie Kondo indica que arrumar a casa ajuda a ordenar a vida. A desordem dos objetos é o reflexo de certo caos interior. Ao mesmo tempo, esse labirinto externo gera uma sensação de perplexidade interna. Ambos os aspectos estão fortemente inter-relacionados.

Marie Kondo é uma mulher japonesa, autora do livro “A magia da ordem “. Ela se tornou um verdadeiro guru no campo. Não é por nada que aparece na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da Revista Times, em 2015. Seus livros e vídeos são alguns dos mais consultados do planeta.

Quando o fim do ano se aproxima, muitos de nós começam a procurar a melhor maneira de ordenar nossa casa e ordenar nossa vida. É um momento favorável para aplicar o método Marie Kondo. Vamos ver em que consiste.

O método Marie Kondo e o efeito rebote

Um dos conceitos importantes do método Marie Kondo é o “efeito rebote”. Começa a funcionar quando as pessoas querem selecionar um espaço e separar tudo o que não usam. Mesmo que, muitas vezes eles classificam isso de uma maneira ordenada.

No final, o que acontece é que os espaços destinados a armazenar as coisas estão saturados. Agora, no método Marie Kondo, a organização não é armazenada. À medida que os espaços de armazenamento são ocupados, tudo começa novamente a ser dividido em diferentes partes. Esse é o efeito rebote.

Aprendendo a jogar fora o que não funciona

A maioria das pessoas tem muita dificuldade em jogar as coisas fora. No entanto, o segredo da ordem é justamente superar esse problema. Isto é indicado pelo método Marie Kondo. O que você deve fazer é aprender a jogar sem compaixão. É claro que “jogar” também implica doar.

Segundo Marie Kondo, apenas os objetos que nos fazem felizes devem ser mantidos. Cada objeto adquire um significado emocional. Alguns são cativantes. Outros, por outro lado, são indiferentes a nós. Estes são os que não precisam ficar em casa. Sua única função é obstruir.

Se você tem que pensar muito sobre se deve ou não jogar algo fora, a resposta é: jogue fora. Já com os objetos que nos fazem felizes não há dúvidas.
Naturalmente, antes de se livrar de um objeto, é conveniente agradecer pelo serviço prestado. Também diga adeus. Parece bobo, mas Marie Kondo diz que é um bom antídoto contra certos sentimentos de culpa. Aqueles que aparecem em muitas pessoas quando jogam algo.

Os passos do método Marie Kondo

O método Marie Kondo é composto por nove etapas. Cada um deles deve estar completo, antes de passar para o próximo. Ela e seus milhares de seguidores dizem que isso funciona. Apenas uma pequena decisão é necessária para realizá-lo. Os passos a seguir são:

  • Jogue fora tudo que não nos faz feliz.
  • Armazene apenas aquilo que traz alegria para nossas vidas.
  • Ordenar por categoria, não por local. Isso significa que você deve decidir arrumar TODAS as roupas e arrumar apenas o quarto, por exemplo.
  • Sempre comece com roupas. A roupa é mais fácil de puxar porque você sabe rapidamente se ela está desgastada ou não.
  • Organize as roupas restantes na vertical . Forme pequenos retângulos com roupas. Em seguida, armazene-o verticalmente. O resultado final é algo como uma biblioteca de roupas.
  • Não deixe para depois. É melhor começar e terminar uma vez com cada categoria.
  • Dê valor aos objetos que você mantém . Se eles não têm um significado, eles não precisam estar em sua.
  • Faça a limpeza na solidão . Se você estiver procurando por companhia, certamente eles o persuadirão a não se livrar do que você tem que jogar fora.
  • Não compre móveis novos para guardar. Isso só deve ser feito se você não os tiver. Caso contrário, o seu móvel é suficiente.

Aqueles que o aplicaram dizem que o método Marie Kondo é uma grande ajuda . Especialmente para acumuladores compulsivos nostálgicos e não-patológicos. Se você está pensando em colocar tudo em ordem antes do final do ano, vale a pena aplicá-lo.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de La Mente es Maravillosa.

Excesso de ordem ou de caos não nos faz bem

Excesso de ordem ou de caos não nos faz bem

Estava ouvindo o quadro Revista CBN com a Petria Chaves e fiquei muito reflexivo ao ouvir uma entrevista que ela fez ao Prof. Silvio Anaz, que é Doutor em Comunicação pela PUC-SP. [Link aqui].

O foco da entrevista era falar sobre ordem e caos não apenas na sociedade, mas como algo que faz parte da história da humanidade. Logo no início da entrevista o Silvio contou um pouco desse processo histórico e até comentou um pouco sobre a Mitologia Grega.

Existe uma obra do século VIII a.C atribuída ao poeta grego Hesíodo chamada Teogonia, na qual ele conta sobre a origem dos deuses e segundo a obra o primeiro deus a surgir foi Caos e a partir dele surge Dia e Noite, daí tudo vai se desenrolando. É uma obra magnífica! Recomendo a todos essa leitura.

Em outras palavras, caos e ordem sempre existiram desde o início dos tempos. É impossível haver só ordem ou só caos, os dois estão sempre interconectados.

A frase que o Silvio disse que mais me impactou foi essa aqui: “Excesso de ordem ou excesso de caos representam a morte”.  Vamos entender melhor isso! O caos é até estudado em Física e vem associado com um conceito interessante de entropia. Quem nunca ouviu a conhecida frase? “Tudo tende à desordem…”. Sendo bem simplista, entropia é essa tendência à desordem das coisas.

Dou aulas de Física e sempre me utilizo de um exemplo super didático para explicar isso. Se você espatifa um ovo no chão, esse ovo jamais voltará a ser bonitinho e oval como era. A única maneira de ele voltar a ser como era é você filmar a queda e colocar o vídeo da filmagem rodando de trás pra frente, assim você vê aquela clássica cena de filme na qual um ovo se reconstitui. Mas na mesma hora você pensa: “Ah! O vídeo está rodando de trás pra frente…”. Não é bacana isso?

contioutra.com - Excesso de ordem ou de caos não nos faz bem

O caos ou desordem está ligada a tudo que tem MOVIMENTO. Já a ordem total ou absoluta está ligada à ausência de movimento. E a total ausência de movimento é a morte.

Inclusive o conceito filosófico de morte é bem mais amplo do que o biológico ou o conceito religioso. Não vou me estender nisso para que a reflexão não fique mais complexa. Sei que esse tema dá pano pra manga.

É legal levar para a nossa vida prática. Quando uma casa está arrumada demais, essa é a prova concreta de que não existe movimento dentro dela. Inclusive até psicólogos e terapeutas utilizam uma frase que virou clichê hoje em dia: “Uma casa muito arrumada é uma casa triste”. Ou seja, um pouquinho de desordem faz bem, é sinal de que há vida, há movimento na casa.

Outro exemplo é nosso próprio corpo. Se ele ficar parado demais é como se estivéssemos mortos. Inclusive diversas doenças surgem por conta do sedentarismo. Veja que interessante! Uma das mais comuns qual é: Pressão alta. Ela vem de quê? Quase sempre das artérias e veias que ficam entupidas por causa da gordura que se acumula. Essa gordura impede o quê? O sangue de circular. E o que o sangue representa? Vida e movimento! Essa é a metafísica da saúde, que estou explicando a você da forma mais simples que eu posso transmitir!

Esse assunto é riquíssimo, está na Física, na Filosofia, na Psicologia, na Medicina, na Arte, na natureza, nos ambientes, está até mesmo nos relacionamentos!

Perceba! O que acontece quando um relacionamento é harmônico demais, o casal parece que é perfeito, que nunca briga, que nunca discute, que nunca há discordâncias etc? É um relacionamento de fachada! Todo bom relacionamento tem lá a sua pitada de caos. Eu até me atrevo a dizer que essa pitada de caos é um tempero especial nos relacionamentos! hehe

Enfim, o resumo de tudo que quero dizer nesse texto é: ordem e caos são importantes, mas devem estar juntos e jamais em excesso, pois como disse o Silvio Anaz, o excesso dos dois representa a morte!

Vou deixar essa viagem filosófica por aqui. Se quiser ampliar a conversa fique à vontade para comentar. O que coloquei aqui foi apenas um grãozinho de areia na imensidão desse tema…

Aprenda a identificar os sinais de energia negativa em sua vida

Aprenda a identificar os sinais de energia negativa em sua vida

Anda com dificuldades de se concentrar? Dormindo mal à noite? Tendo pesadelos?
Sentindo arrepios inexplicáveis? Tudo isso pode ser sinal de que você anda rodeado de energias densas e negativas.

Outros sintomas de energias negativas são discussões a troco de nada; cansaço físico e mental; além de uma vontade aparente de se isolar do mundo.

O fato é que as energias tóxicas vão se sobrepondo sobre nosso ânimo como finas camadas de poeira. E, quando menos esperamos, acabam por nos causar um peso enorme na alma.

Mas, afinal, de onde vêm essas auras escuras que esmorecem nossa alegria e roubam nossa energia para fazer a vida fluir?

Podem vir de encontros aparentemente inocentes com pessoas aleatórias ao longo do dia. Podem vir até de alimentos preparados por pessoas que estavam infelizes. Os espiritualistas afirmam, inclusive, que podemos estar sendo bombardeados por nossos próprios pensamentos, quando ficamos ocupando nossas mentes com notícias trágicas ou imagens desastrosas, por exemplo.

Mas… O que fazer nesses casos?

Ao chegar em casa, tire toda sua roupa, de preferência logo na área de serviço. Coloque tudo pra lavar, acrescentando uma boa colher de sal à água do enxague.

Tire também os sapatos. Lave-os, incluindo as solas e coloque numa janela ou local arejado para secar.

O próximo passo é tomar um banho morno bem perfumado e jogar, do pescoço pra baixo, uma mistura de água com sal grosso. Enrole-se numa toalha e deixe a pele secar.

Depois, tome um chá, coma uma fruta e peça a proteção dos seres de luz.

Feito isso, prepare três copos de água com sal grosso, coloque um na sala num lugar discreto, outro na cozinha e o terceiro no seu quarto, embaixo da cama. No dia seguinte, jogue fora a água dos três copos.

E, agora, minha linda? Agora é vida que segue! Deixe o escuro lá fora e convide para dentro de sua casa apenas o que for LUZ! Porque a gente pode dissipar as trevas, mas precisa mesmo é mantê-las bem longe de nós!

“Quem muito engole, no final se engasga”: entenda os riscos de silenciar as emoções

“Quem muito engole, no final se engasga”: entenda os riscos de silenciar as emoções

“Quem muito engole, no final se engasga”, diz um velho ditado que provavelmente você já ouviu em algum momento. Freud também nos alertou sobre os perigos de silenciar os sentimentos dizendo: “As emoções reprimidas nunca morrem. Elas são enterradas vivas e virão à luz da pior maneira “.

De fato, às vezes a sabedoria popular encontra apoio na ciência. Em certos casos, reprimir nossos sentimentos e pensamentos, por medo de ofender os outros ou de sermos vulneráveis, pode acabar causando danos a nós mesmos. As emoções que se acumulam nos ferem em silêncio, tornam-se fantasmas que danificam nosso corpo e mente.

Se você não expressar o que sente, você não será capaz de se defender

Se você não expressar seu desconforto, é provável que a pessoa que está machucando você não esteja totalmente ciente das consequências que suas palavras ou atitudes têm sobre você. Muitas vezes esperamos que sejam os outros que percebam que estão transgredindo, que adivinhem nossos sentimentos e pensamentos.

Aqueles que nos rodeiam não são adivinhos e, embora seja verdade que eles possam intuir algumas coisas, às vezes possam estar muito ensimesmados para perceber o impacto negativo que suas palavras ou comportamentos provocam. Portanto, cabe a nós fazer notar que eles estão nos causando danos. Precisamos encontrar um equilíbrio entre os momentos em que é mais sensato calar a boca e aqueles em que é necessário falar para defender nossas necessidades e proteger nosso equilíbrio emocional.

As emoções reprimidas tornam-se problemas psicossomáticos

Mente e corpo formam uma unidade, portanto não é estranho que emoções e sentimentos reprimidos acabem se expressando através de problemas psicossomáticos. Um estudo muito interessante realizado na Universidade de Aalto revelou como diferentes emoções afetam nosso corpo, gerando diferentes reações. A raiva contida, por exemplo, foi associada com o dobro do risco de sofrer um ataque cardíaco.

Sabe-se também que o estresse desencadeia a produção de cortisol, hormônio que gera processos inflamatórios muito prejudiciais às células do nosso corpo e que estão na base de doenças tão graves quanto o câncer.

De fato, um estudo clássico realizado na Universidade de Stanford revelou que pessoas com uma tendência a reprimir suas emoções, classificadas como “personalidades repressivas”, reagem com uma ativação fisiológica maior diante de situações desafiadoras do que pessoas que sofrem de ansiedade.

Em geral, pessoas com tendência a silenciar seus sentimentos correm maior risco de que estas venham à luz na forma de sintomas psicossomáticos, que vão desde tensões musculares e dores de cabeça até problemas gastrointestinais, dermatológicos ou até doenças mais sérias e graves. A calma do repressor tende a prejudicar a saúde.

Alívio emocional: expressar seus sentimentos é fundamental para o seu bem-estar

Por muito tempo considerou-se mal gosto ventilar as emoções. De fato, quando crianças, fomos ensinados que não devemos chorar ou ficar com raiva. Como resultado, muitos adultos nunca aprenderam a administrar assertivamente seus estados emocionais, eles simplesmente os reprimem.

Neurocientistas da Universidade de Wisconsin apreciaram que os cérebros daqueles que desenvolveram uma “personalidade repressora” funcionam de maneira relativamente diferente. Na prática, mensagens inquietantes ou perturbadoras levam muito mais tempo para ir de um hemisfério a outro. No entanto, o mesmo não ocorre com mensagens neutras ou positivas, o que indica que é uma reação aprendida ao longo do tempo.

No entanto, o alívio emocional é fundamental para o nosso bem-estar psicológico e físico. Falar sobre como nos sentimos ou como os outros nos fazem sentir, sem medo, nos permitirá desenvolver relacionamentos interpessoais mais maduros e autênticos, enquanto nos ajuda a estabelecer limites saudáveis.

Como conseguir isso?

1. Esteja ciente de suas emoções e sua causa. Se uma pessoa sempre reprimiu suas emoções, é provável que seja difícil para elas mergulhar nelas. Ainda assim, é essencial que você aprenda a identificar o que sente, que você diferencie a raiva do ressentimento, por exemplo, e seja capaz de detectar o que faz com que você se sinta assim. É um exercício profundo de autoconhecimento para o qual você precisa expandir seu vocabulário emocional através desta lista de emoções e sentimentos.

2. Suponha que tudo tenha um limite. Os limites não são negativos, pelo contrário, porque permitem que outras pessoas saibam até onde podem ir. Se você não colocar limites em seus relacionamentos interpessoais, é provável que outros acabem se aproveitando de sua bondade ou de sua capacidade de apoiar tudo sem dizer nada, apertando a corda cada vez mais. É importante que esses limites garantam a satisfação de suas necessidades.

3. Dizer o que pensa não tem por que ferir os outros. Defender seus direitos não implica prejudicar os outros. Você não precisa se tornar um kamikaze da verdade, mas suportar estoicamente as críticas doentias e os ataques de pessoas tóxicas só o machucarão. O ideal é que você aprenda a dizer o que pensa e sente em relação ao outro, mas assumindo uma postura firme.

4. Procure por uma maneira assertiva de desabafar. Você não pode sempre dizer aos outros diretamente o que você sente. No entanto, isso não significa que você deva silenciar essas emoções. Você pode dar uma saída através de técnicas como a cadeira vazia, na qual você imagina que a pessoa com quem quer conversar está bem na sua frente. No entanto, tenha cuidado, porque os psicólogos da Iowa State University descobriram que algumas formas de exalar emoções podem ter o efeito oposto, fazendo com que você se sinta pior. A chave está em encontrar a maneira de praticar o alívio emocional de uma maneira que lhe permita recuperar o equilíbrio perdido, escapando do controle exercido por essas emoções do seu inconsciente.

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Traduzido do original: Rincón de la Psicología. Via Revista Pazes

Pare de se culpar por ser humana!

Pare de se culpar por ser humana!

Todos nós temos o desejo de sermos perfeitos. No trabalho, com a família, amigos… O corpo perfeito, o comportamento perfeito, ser a mãe e esposa prefeita. Passamos a vida nos julgando e condenando por não ser como a modelo da foto, a mãe dos filmes e novelas, ou por não ter a vida que nossos pais sonharam pra nós. E quando somos perfeccionistas a coisa fica muito pior. Vivemos sob uma pressão imensurável.

Quando me vi apaixonada pela primeira vez depois de ter me recuperado de um divórcio devastador, eu me senti culpada. Tive vergonha, medo, tristeza… Eu tinha prometido a mim mesma que nunca mais me apaixonaria por ninguém, porque acreditava que eram os sentimentos que me faziam fraca. Como eu iria cumprir minha missão de ajudar outras mulheres que já passaram pelas inúmeras coisas que passei se estava cega de paixão? Eu não podia permitir isso!

Desabafei com minha irmã. E ela me deu um choque de realidade com sua autenticidade sagitariana: “Pare de se culpar por ser humana!”. E foi aí que eu tive um grande salto de consciência: o que me tornou a mulher que sou hoje foi justamente a minha maneira de lidar e crescer com o que me acontece. O que me torna única, especial, foi a minha constante busca por evoluir, melhorar, crescer. Estamos na terra pra isso: evoluir! Se fossemos perfeitos, não estaríamos reencarnados: seríamos deuses.

Pare de se culpar por ser quem você é. Se ame, se aceite e não seja tão dura com você mesmo. Humanos erram, e o que nos torna diferentes é a forma que lidam com esses erros, superamos e os vencemos. Não se culpe por amar, sofrer, errar, acertar. A vida é isso! Não impregne a sua mente com coisas negativas como o julgamento e culpa. Isso só te puxa pra baixo. Não permita!

A propósito: se apaixone, sim! Ame, sim! Isso não é sinal de fraqueza. Muito pelo contrário: só os fortes podem se amar tanto que sobre uma quantidade considerável de paixão e felicidade para dividir com outra pessoa. Seja forte! Viva o que é recíproco e lembre-se: você não é perfeita! Mas, quem é? Você está dando o melhor de si e é isso que importa!

Muito obrigada!

Namaste

Estudo confirma que ter uma irmã mais velha te deixa mais feliz e faz de você uma pessoa melhor

Estudo confirma que ter uma irmã mais velha te deixa mais feliz e faz de você uma pessoa melhor

Na verdade, sim, você tem que agradecer a sua irmã.

Se você tem uma irmã mais velha, você provavelmente já percebeu os benefícios que ela trouxe para sua vida, e independentemente das brigas que possa ter, tê-la é algo que lhe dá grandes benefícios. Você se lembra daquela época em que você estava chateado na escola, quando estava triste ou quando tinha que esconder algo de seus pais?

É nesses momentos em que sua irmã aparece, e, embora em algum momento você pensou que eles não poderiam se dar por causa de suas diferenças ou as vezes que alguém pegou as roupas do guarda roupa da outra, eu te aviso que é deixado para trás porque ter uma irmã melhora suas habilidades sociais.

Além disso, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Brigham Young, ter uma irmã protege você de se sentir sozinha, tímida e até com medo e que no futuro ela teria como consequência uma proteção contra a depressão.

Os resultados também mostraram que ter uma irmã mais velha promove saúde mental positiva, maior capacidade de comunicação , sendo capaz de resolver melhor os conflitos e até mesmo ser mais compreensivo com o meio ambiente.

É que, independentemente, as disputas com sua irmã, farão com que você possa regular suas emoções e desenvolver essa habilidade que você continuará usando o resto de sua vida. Outro ponto importante é que quando você tem uma irmã, você pode falar sobre diferentes tópicos de uma maneira melhor e até mesmo confiar na outra para expressar os problemas que você está passando.

Notavelmente meninas que tiveram uma irmã mais velha, vivem de uma forma mais positiva, irmãs mais velhas são frequentemente vistas como um exemplo, permitindo-lhes para se sentir mais livre ao longo de sua vida.

Portanto, você deve valorizá-la e tentar fazer com que as ligações que elas formem, desde que sejam pequenas, se tornem mais fortes com o tempo. Lembre-se que, mesmo que você não queira, é quem conhece você desde que nasceu e sempre saberá como fazer você feliz.

Tradução de CONTI outra, do original de UPSOCL.

Como a vida muda após a morte dos pais

Como a vida muda após a morte dos pais

Após a morte dos pais, a vida muda muito. Ou talvez muito. Enfrentar orfanato, mesmo para adultos, é uma experiência esmagadora. No fundo de todas as pessoas vive sempre aquela criança que sempre pode ir à mãe ou ao pai para se sentir protegida. Mas quando eles saem, essa opção desaparece para sempre.

Você vai parar de vê-los, não uma semana, nem um mês, mas o resto da sua vida. Os pais são as pessoas que nos trouxeram ao mundo e com quem vocês compartilharam os mais íntimos e frágeis momentos. São eles que fizeram com que nos tornássemos o que somos.

Morte: melhor falar sobre isso do que viver um grande abismo …

Nós nunca estamos totalmente preparados para enfrentar a morte, especialmente se for um dos nossos pais. É uma grande adversidade que é difícil de superar completamente. Normalmente, o máximo que se consegue é assumi-la e conviver com ela. Para superá-la, pelo menos em teoria, teríamos que entender e a morte, no sentido estrito, é totalmente incompreensível. É um dos grandes mistérios da existência: talvez o maior.

Obviamente, a maneira como integramos as perdas tem muito a ver com o modo como elas ocorreram. A morte das chamadas causas naturais” é dolorosa, mas uma morte por um acidente ou um assassinato pode ser ainda mais. Se a morte foi precedida por uma doença longa, a situação é muito diferente de quando ocorreu de repente.

Também afeta a diferença de tempo entre a morte de um e do outro: se é por um curto período de tempo, o duelo será mais complexo. Se, por outro lado, o período for mais longo, provavelmente estaremos um pouco melhor preparados para aceitá-lo.

Não é apenas um corpo, mas todo um universo. Um mundo feito de palavras, de carícias, de gestos. Inclusive, de conselhos reiterativos que às vezes alimentavam um pouco e “manias” que nos faziam sorrir ou esfregar nossas cabeças porque os reconhecemos neles.

A morte não avisa. Pode-se presumir, mas nunca anuncia exatamente quando chegará. Tudo é sintetizado num instante e esse momento é categórico e decisivo: irreversível. Tantas experiências vividas ao lado deles, boas e ruins, repentinamente estremecem e caem em lembranças. O ciclo foi cumprido e é hora de dizer adeus .

“O que é, sem ser …”

Pensamos, em geral, que nunca chegará naquele dia, até que chegue e se torne real. Estamos em choque e só vemos uma caixa, com um corpo rígido e imóvel, que não fala nem se move. O que está lá, sem estar lá …

Porque com a morte começam a entender muitos aspectos da vida das pessoas falecidas. Uma compreensão mais profunda aparece. Talvez, o fato de não apresentar os entes queridos, suscite em nós o entendimento sobre o porquê de muitas atitudes até então incompreensíveis, contraditórias ou mesmo repulsivas.

Portanto, a morte pode trazer consigo um sentimento de culpa em relação a quem morreu . É necessário lutar contra esse sentimento, já que ele não contribui com nada, mas afunda mais na tristeza, sem poder remediar nada. Por que culpar a si mesmo se cometeu erros? Somos seres humanos e acompanhando essa despedida tem que haver um perdão: daquele que vai para aquele que permanece ou aquele que fica para aquele que sai.

Aprecie-os enquanto puder: eles não serão para sempre …
Quando os pais morrem, independentemente da idade, as pessoas muitas vezes experimentam um sentimento de abandono. É uma morte diferente das outras. Por sua vez, algumas pessoas se recusam a dar isso a importância que merece o fato, como um mecanismo de defesa na forma de uma negação secreta. Mas esses duelos não resolvidos retornam na forma de doença, fadiga, irritabilidade ou sintomas de depressão .

Os pais são o primeiro amor

Não importa quantos conflitos ou diferenças você tenha tido com eles: eles são seres únicos e insubstituíveis no mundo emocional. Apesar de sermos autônomos e independentes, embora nosso relacionamento com eles tenha sido tortuoso. Quando eles se vão, sua falta é experimentada como “nunca mais” para uma forma de proteção e apoio que, de uma forma ou de outra, sempre esteve lá.

De fato, aqueles que não conheceram seus pais, ou os abandonaram cedo, tendem a levar a vida inteira com essas ausências como um fardo. Uma ausência que é presença: permanece no coração um lugar que sempre os exige.

Em qualquer caso, uma das grandes perdas na vida é a dos pais. Pode ser difícil superar se houve injustiça ou negligência ao lidar com eles. Portanto, enquanto estão vivos, é importante perceber que os pais não estarão lá para sempre. Que são, genética e psicologicamente, a realidade que nos deu origem. Que eles são únicos e que a vida vai mudar para sempre quando eles saírem.

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Tradução feita CONTI outra, do original de La Mente es Maravillosa

Muitos homens não procuram a mulher das suas vidas, mas sim a substituição de uma mãe

Muitos homens não procuram a mulher das suas vidas, mas sim a substituição de uma mãe

Muitas vezes a procura por parte de um homem para encontrar uma parceira é mais parecida com o a procura de uma figura materna, que tradicionalmente é associada a uma companhia feminina.

A mulher, por sua vez, em alguns casos, sente-se satisfeita em satisfazer as necessidades maternas de seu parceiro, sentindo-se sua principal provedora de afeto e fornecendo requisitos vitais. Elas geram laços de dependência e se tornam indispensáveis ​​para seus parceiros.

Em outros casos, há outro perfil de uma mulher que só quer ser a mãe de seus filhos, no caso de tê-los e quem quer um relacionamento mais equilibrado em termos de responsabilidades e papéis. Normalmente, esse tipo de mulher é aquele que exige tempo para si, aquele que é economicamente independente, aquele que ocupa seu tempo em atividades que a preenchem.

Isso não significa que esse tipo de mulher não atenda, não consinta ou não se preocupe com o parceiro. Só que ela pode diferenciar seu papel de mulher e seu papel de mãe.

Não poderia ser generalizado às causas que fazem o homem ir atrás de uma mãe substituta, porque existem muitas justificativas:

  • Ele não teve a presença de um cuidador em sua vida ou que ele lhe deu um tratamento de qualidade, ou pelo menos essa é a sua crença.
  • Ele vem de um lar de consentimento e talvez com uma predominância de comportamentos machistas, onde recebia tudo o que precisava das figuras femininas de sua casa e isso era natural.
  • Ele não sabe como cuidar de si mesmo.
  • Ele prefere que alguém cuide dele, mesmo quando o restante das responsabilidades é compartilhado.
  • Eles se sentem eternamente filhos e só buscam substitutos do cuidado e do afeto materno.

Cada um é a consequência de suas crenças, de sua formação, de sua educação, dos valores e princípios que eles instilaram e adquiriram ao longo do caminho. Para todas as pessoas que emanam uma vibração, existe uma alma colaborativa que está disponível para materializar o seu desejo e nós não tentamos julgar ou criticar qualquer posição.

O que vale a pena lembrar é que as mulheres não devem se tornar mães de seus parceiros, menos frequentemente ocorre o contrário, o que também não é saudável para um relacionamento. As ligações devem basear-se em coisas diferentes daquilo que uma relação mãe-filho alimenta, e o homem que procura alguém para substituir a mãe deve avaliar o que é perdido sem procurar uma mulher para acompanhá-lo e apoiá-lo todos os dias, procurar ser um homem melhor e talvez não um filho melhor (pelo menos não dela).

Por: Sara Espejo

Tradução feita pela CONTI outra, do original de Rincon del Tibet

“Piper”: Um curta-metragem bonito e emocionante para superar medos

“Piper”: Um curta-metragem bonito e emocionante para superar medos

Todos nós temos medos, alguns desses medos vêm mesmo de nossa infância, outros foram criados ao longo dos anos, já que experimentamos experiências dolorosas ou mesmo traumáticas. No entanto, a maioria desses medos é irracional e muitos deles são limitantes.

Agora a Pixar, com a genialidade e o nível de detalhe com o qual estamos acostumados, lançou um lindo curta-metragem sobre medos e como vencê-los. Dirigido por Alan Barillaro e produzido por Marc Sondheimer, dura apenas seis minutos e merece cada minuto de exibição.

Na verdade, é uma obra de arte para compartilhar com as crianças, quando eles estão passando por esse estágio em que crescer parece intimidante. Assim, eles podem aprender que, com coragem, eles podem não apenas superar seus medos, mas também aproveitá-los e desfrutar de todas aquelas coisas que o medo limita.

Para os mais curiosos, vale ressaltar que o título vem do “sandpiper “, que é o nome em inglês para essa ave que vive em áreas úmidas.

Traduzido pela CONTI outra, do original de Rincon Psicologia.

Eu mereço me libertar

Eu mereço me libertar

Das pessoas que me incomodam, dos caminhos que não me acrescentam, das coisas que não me trazem algum tipo de saudade misturada com nostalgia.

Eu cheguei naquela fase de não tratar mais as minhas escolhas como definitivas. De não achar que as amizades que mantive e os relacionamentos que iniciei, precisam ser perpetuados – mesmo quando eles significam sufocos e ausências. Já faz um tempo em que amadureci a ideia de apenas agradecer e insistir naquelas relações públicas de afetos.

Hoje só o profundo e o honesto me interessa. Quero saber dos bons pensamentos, das gentilezas que a gente entrega sem medo, sem economia. Porque o mundo anda foda quando o assunto envolve empatia. Faço questão de ser bem-vindo somente onde sou querido. Prefiro preservar a minha paz com uns poucos encontros do que ter inúmeros motivos para perder o senso de quem sou por gente que não entende da própria jornada.

Dói bastante encarar esse processo de autoconhecimento, de seletividade emocional. Mas é importante pra mim evoluir e entender o meu papel nisso tudo. Não quero viver uma vida de experiências rasas, de emoções que tocam os pés mas nunca o corpo inteiro.

Eu mereço me libertar. Eu mereço me soltar de tudo aquilo que me trava o amor, que me faz imaginar que eu sou menos. Eu mereço não pedir desculpas por quem eu posso e quero me tornar.

O único animal que mata por ódio é o bicho homem

O único animal que mata por ódio é o bicho homem

O assassinato cruel e desumano de um cão por funcionário terceirizado de uma unidade de tradicional rede de supermercados vem causando intensa comoção Brasil afora, principalmente através das redes sociais. Quem tiver estômago para assistir às cenas dantescas captadas pelas câmeras de segurança do local no mínimo se revoltará fortemente. A humanidade vem se perdendo e o que de humano restará não se sabe. Muito há para se temer.

A população de homens cresceu e, junto com ela, a de animais também. A convivência se faz necessária e conviver requer olhar para fora, pensar além de si. Quanto mais for colocado como primazia o eu, em detrimento do todo, menos o homem será capaz de ter compaixão, de ter empatia. Quem somente pensa em si mesmo não tem tempo para mais ninguém. E o afeto, que se desenvolve no relacionamento com o outro, vai se rareando. Prejudica-se, assim, o afeto por gente, o afeto por bicho.

As pessoas parecem não ter mais tempo para socializar, para ouvir o outro, para olhar o que existe lá fora, ocupadas que estão com a própria vida, com as contas, com os boletos, com as cobranças no escritório. Valorizam-se as aparências, o exterior, os ambientes higiênicos. E, supostamente por conta da visita de um superior, a gerência da loja pediu que dessem um jeito naquele cachorro, cuja presença pegava mal, apesar de o animalzinho só querer brincar, amar, viver.

E talvez tenha sido esta a razão de tanta revolta: o cachorrinho segue o seu algoz abanando o rabinho, contente, esperando receber algo de bom, no mínimo um carinho. Mas foi ao encontro da tortura, do sofrimento e da morte. Certamente, essa fatalidade ao menos servirá como um marco da causa animal, porque os rumos dessa luta ganharam novos contornos, vozes extremamente fortes e mais simpatizantes pelo país.

Infelizmente, não existe nenhum ser capaz de odiar como o homem. Odeia semelhantes, dessemelhantes e afins. Odeia quem pensa diferente, quem não pensa, quem ousa pensar. Odeia, apesar de carregar o mundo dentro de si. Odeia plantas, flores, florestas. Odeia gatos, odeia cães. Apesar do amor que vê, que lê, que tentam lhe ensinar. Odeia. E mata. E se mata. E acabará exterminando a si mesmo…

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Imagem: Geraldo Felício

“Não se acha a paz evitando a vida”

“Não se acha a paz evitando a vida”

A famosa frase é de Virginia Woolf. Uma escritora que, engolindo sua fragilidade emocional consequente de abusos sexuais e traumáticos, conseguiu deixar mensagens de coragem, força e esperança para seus leitores.

Virginia era complexa. Suas obras mais ainda. Não tive o prazer de conhecer alguém que conseguisse ler Virgínia, sem antes, estudar sua personalidade. A forma como a autora via a vida e encarava seus traumas formavam a base de toda sua criação literária. Por isso, a necessidade de conhecer Virginia minuciosamente. Como a própria autora dizia: “cada um tem o seu passado fechado em si, tal como um livro que se conhece de cor, livro de que os amigos apenas levam o título”.
Colocando a autora nos sites de busca, provavelmente, os resultados serão voltados para o suicídio cometido pela autora em 1941. Porém, limitar-se a essa informação como condição de conhecer as obras de Virgínia é como comer o chocolate granulado sem tocar no brigadeiro.

As obras de Virginia carregam algo intrigante: apesar de escritas há anos, os temas continuam sendo atuais e marcantes. O grande problema é que, por possuir recursos narrativos complexos com mudanças rápidas de ponto de vista, muitos leitores desistem das obras por considerarem “incoerentes e cansativas”. Temos aqui duas linhas de pensamento: os que consideram Virginia “entediante” e os que a consideram atemporal diante dos temas abordados em suas obras.

Um exemplo disso é “Um Teto Todo Seu (1929)” onde a autora revela seus pensamentos e ideias sobre o feminismo, através de questionamentos feitos para o próprio leitor: “Por que os homens bebem vinho e as mulheres água?” “Por que um sexo é tão próspero e o outro, tão pobre?” “Que efeito tem a pobreza sobre a ficção?” “Quais as condições necessárias para a criação de obras de arte?” “Vocês têm noção de quantos livros sobre mulheres são escritos no decorrer de um ano?” “Vocês têm noção de quantos são escritos por homens?” “Têm ciência de que vocês são talvez o animal mais debatido no universo?” (p. 41 e 43).
Virginia fugia do estereótipo de submissa e doce (como era o “aceito” pela sociedade da época). Os temas de suas obras eram gritos de liberdade femininos em forma de versos: ““Não há barreira, fechadura ou ferrolho que possas impor à liberdade da minha mente”.
Em Orlando de 1972, obra que descreve a história de um nobre rapaz que, um dia, acorda e se vê mulher, fica explícito a inconformidade de Virginia diante da crueldade a que as pessoas são expostas: “não imaginavam que o que chamamos “vida” e “realidade” estivesse relacionado com ignorância e brutalidade.” (p.207).

Audaciosa, bipolar e corajosa. Essa seria a definição perfeita de Virginia se não fosse por um detalhe: a escritora não limitava-se. Sua coragem não permitia que as críticas a abalassem ou que mudassem sua forma de pensar. A verdade é que, considerada ou não uma boa escritora, para ela, pouco importava, afinal:” escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial”.

As crianças estão mais “perdidas” dentro da casa do que na rua.

As crianças estão mais “perdidas” dentro da casa do que na rua.

As crianças não estão “perdidas” na rua. Na verdade, essa perda começa no lar com aquele pai ausente, com aquela mãe sempre ocupada, com um grupo de necessidades não satisfeitas e frustrações não gerenciadas. Um adolescente é desenraizado depois de uma infância de desapego e um amor que nunca soube educar, orientar, ajudar.

Vamos começar deixando claro que sempre haverá exceções. Obviamente, há crianças com comportamentos desadaptativos que cresceram em lares onde há harmonia e adolescentes responsáveis ​​que conseguiram distanciar-se de uma família disfuncional. Há sempre eventos específicos que escapam dessa dinâmica mais clássica, em que o que acontece todos os dias em uma casa irremediavelmente marca o comportamento da criança no exterior.

De fato, por mais curioso que pareça, um pai ou uma mãe nem sempre acabam aceitando esse tipo de responsabilidade. Na verdade, quando um comportamento agressivo evidencia-se no filho na escola por exemplo, e o contato com os pais pelo tutor é tomado, é comum que a família culpabilize o sistema da escola e da comunidade escolar por “não saber educar” para não intencione as necessidades e aplique estratégias apropriadas.

Embora seja verdade que, quando se trata da educação de uma criança, somos todos agentes ativos (escola, mídia, organizações sociais …), é a família que fará o conceito de respeito germinar no cérebro infantil, gerando auto-estima e empatia .

Propomos refletir sobre isso.

As crianças, o legado mais importante do nosso futuro

H. G Wells disse uma vez que a educação do futuro estaria de mãos dadas com a própria catástrofe. Em seu famoso trabalho “The Time Machine”, ele visualizou que, para o ano 802.701, a humanidade seria dividida em dois tipos de sociedade. Um deles, o que viveria na superfície, seria o Eloi, uma população sem escrita, sem empatia, inteligência ou força física.

Segundo Wells, o estilo educacional que prevaleceu em seu tempo já apontava resultados nesse sentido. O início dos testes padronizados, a competitividade, a crise financeira, o curto período de tempo dos pais de educar seus filhos e nenhuma preocupação para incentivar a curiosidade infantil ou desejo inerente de aprender revela que, nos primeiros dias do século XX, o famoso escritor não previa nada de bom para as futuras gerações.

Não se trata de alimentar tanto pessimismo, mas de colocar sobre a mesa um estado de alerta e um senso de responsabilidade. Por exemplo, algo que muitos terapeutas, conselheiros escolares e professores fazem é reclamar sobre a falta de apoio da família muitas vezes encontrados ao fazer a intervenção com o adolescente problemático, ou com a criança que mostra problemas emocionais ou de aprendizagem.

Crianças difíceis, pais ocupados e emoções conflitantes

Há crianças difíceis e exigentes que gostam de agir como verdadeiros tiranos . Há adolescentes incapazes de assumir responsabilidades e que amam ultrapassar os limites que os outros lhes impõem, aproximando-se quase à delinquência. Todos nós sabemos mais de um caso, no entanto, devemos estar cientes de algo: nada disso é novo. Nada disso é causado pela Internet, videogames ou um sistema educacional permissivo.

Afinal, essas crianças demonstram as mesmas necessidades e comportamentos que sempre foram contextualizados em novos tempos. Portanto, a primeira coisa que devemos fazer é não patologizar a infância ou a adolescência. A segunda coisa é assumir a responsabilidade que pertence a cada um, seja como educadores, profissionais de saúde, disseminadores ou agentes sociais. O terceiro e não menos importante, é entender que as crianças são, sem dúvida, o futuro da Terra, mas antes de tudo, são filhos de seus pais.

Vamos refletir sobre alguns aspectos importantes abaixo.

Os ingredientes da educação autêntica

Quando um professor chama uma mãe ou pai para avisá-los sobre o mau comportamento de uma criança, a primeira coisa que a família sente é que eles estão questionando o amor que sentem por seus filhos. Não é certo. O que acontece é que, às vezes, esse afeto, esse amor sincero é projetado de maneira errada.

Querer uma criança não é satisfazer todos os seus caprichos , não é abrir todas as fronteiras ou evitar dar-lhe algo negativo. O amor autêntico é o guia, aquele que inicia desde muito cedo um verdadeiro senso de responsabilidade na criança e sabe como administrar suas frustrações dando um “NÃO” na hora certa.
A educação de qualidade conhece as emoções e compreende a paciência . A criança exigente não pára seu comportamento com um grito ou duas horas de solidão no próprio quarto. O que ele exige e obrigado é ser atendido com palavras, com novos estímulos, com exemplos e com respostas para cada uma de suas perguntas ávidas.
Devemos também estar conscientes de que nesta era onde muitas mães e pais são forçados a trabalhar dias com pouca ou nenhuma reconciliação com a vida familiar, o que importa não é o tempo real que compartilhamos com as crianças.

Os pais que conhecem as necessidades do intento, as emoções, que estão presentes para orientar, promover interesses, sonhos e ilusões, são aqueles que deixam vestígios e também raízes em seus filhos, impedindo que essas crianças os procurem na rua.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de La Mente es Maravillosa

Espiritualidade e religiosidade: caminhos que se encontram

Espiritualidade e religiosidade: caminhos que se encontram

É necessário diferenciar os conceitos de espiritualidade e religiosidade. A religiosidade tem relação com as instituições religiosas. Enquanto, a compreensão sobre espiritualidade passou a narrar às experiências individuais de transcendência.

A espiritualidade é a prática do cuidado com a alma, que nos dá a consciência de que somos seres transcendentais à vida terrena, e nos ajuda a refletir de onde viemos e para onde vamos. Ela é uma fonte majestosa para nossa mente e corpo, pois nos acende a consciência do amor e à vontade fraternal de conviver com as pessoas.

Espiritualizar-se é adquirir o entendimento e a vivência do livre-arbítrio e da verdade, do respeito à vida e a valorização da bondade. É um caminho não egoísta e nem excessivamente altruísta, que nos abastece de energias positivas a fim de vivermos melhor na escola, no trabalho, na família e na sociedade, buscando o equilíbrio nessas relações.
Por isso, o exercício da espiritualidade é saudável ao nosso psiquismo. É um manancial, que nos conecta com uma “energia superior”, que se pode avocar de Deus, de divindades ou de forças da natureza.

Os indivíduos que são cristãos, judeus, budistas, espíritas, umbandistas e assim por diante podem desenvolver a sua espiritualidade vinculada às suas religiões. Além disso, aqueles que não participam de rituais religiosos e os agnósticos teístas também conseguem expandir a sua espiritualidade.

A religiosidade das pessoas está associada às igrejas que frequentam, através de missas, cultos ou demais rituais, que seguem determinados ensinamentos. As religiões têm seus dogmas sobre a vida após a morte e normas de condutas para viver em sociedade, que são oriundas de tradições que se desenvolveram em uma comunidade.

A origem dessa fé se baseia no conjunto de práticas, que religa com o transcendente: Deus, Alá, Buda ou diferentes divindades. É indiscutível a influência da religiosidade no jeito de agir e pensar do sujeito sobre o – que é certo ou errado – para ele.
Temos que inclusive considerar a relevância da religiosidade popular, que reúne crenças e rituais de fontes não oficiais, que são ignoradas pelas autoridades religiosas. Gente pobre e humilde que busca nessas narrativas simbólicas respostas ao desamparo, que funcionam como “placebo” para tanto sofrimento.

Mas, em nome da espiritualidade e da religiosidade se utilizam métodos autoritários, transformando os seus adeptos em fanáticos, que – acreditam cegamente – que a sua fé é superior a de outrem. Esses conceitos usados de modo neurótico perdem o seu valor e afastam as pessoas.

Portanto, a conexão entre esses caminhos nos ajuda a encontrar soluções aos momentos difíceis que vivenciamos. Enfim, a espiritualidade e a religiosidade psiquicamente sadias incorporam princípios, que bloqueiam os instintos de morte, tais como: promiscuidade, voracidade e ganância, etc. E fortalecem os instintos de vida, entre eles: paciência, sabedoria e empatia.

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