Deus só tira algo de nós se for para dar algo melhor ainda!

Deus só tira algo de nós se for para dar algo melhor ainda!

Vivemos num mundo onde muitas vezes nos decepcionamos, com pessoas que convivemos, que fazem parte de nosso dia, e principalmente que amamos incondicionalmente, exatamente por isso temos maior facilidade de nos decepcionar, porque acabamos criando em nossas mentes e acreditamos que elas sejam praticamente, como super-heróis, e heroínas, e ao vermos que elas também falham, surte um efeito doloroso…

Quanto a perda de pessoas, objetos, algo que realmente queremos, muitas vezes, não conseguimos simplesmente entender, e ficamos, nos martirizando do porque disso acontecer justamente conosco, sendo assim ao perder algo que realmente queríamos, almejávamos, a decepção é certa, pensamos aonde foi que erramos, e o que poderia ter sido diferente?

Mas, muitas vezes, esquecemos que quando Deus permite que nós percamos algo que realmente amávamos ou queríamos. Pode ser porque ele quer nos dar algo melhor, ou simplesmente porque ainda não é chegada a hora, de o termos…

Quando as coisas parecem ser difíceis claro que não devemos desistir na hora, porque Deus quer ver qual o preço que realmente estamos dispostos a pagar, para obter o que queremos, e se realmente somos merecedores. É necessário lutar, porque sem lutas, não há vitórias, e sem vitórias não há realizações, uma coisa leva a outra…

Devemos dar o nosso melhor, no que for, pedir auxílio de Deus em tudo. Devemos ser dependentes dele e aceitar sua vontade porque só ele tem a plena certeza do que realmente é bom para nós…

Precisamos lutar. Não devemos desistir do que queremos. As adversidades podem acontecer, mas quando Deus quer não há quem o impeça de fazer, quantas vezes você achava que não tinha mais solução, para um determinado assunto, e de repente vê tudo se encaminhando, tudo sendo guiado, como se uma mão colocasse as coisas no seu devido lugar? Acontece que não parece uma mão, é a mão de Deus que se move ao seu favor.

E se realmente ele não conceder o que teu coração deseja, é porque ele tem preparado algo melhor pra você, lute, e quando for a hora certa vai acontecer.

Pe. Fabio de Melo

“A Vida”, profunda reflexão atribuída a Bert Hellinger que vai impactar você

“A Vida”, profunda reflexão atribuída a Bert Hellinger que vai impactar você

Profunda reflexão de Bert Hellinger, o alemão que já foi padre, largou o celibato e tornou-se psicoterapeuta e escritor. Atualmente está com 93 anos.

Bert Hellinger, além de terapeuta é um pensador e pesquisador magnífico.

Bert é reconhecido mundialmente pelas Constelações Familiares, e em algumas comunidades ele não é aceito, por trazer afirmações duras sobre temas polêmicos. Ele afirma que seu compromisso é a orientação e o cuidado com as pessoas, e não com os ideais. Portanto, ele não tem medo de não ser aceito, desde que acredite que esteja contribuindo para o crescimento e desenvolvimento das pessoas, através do seu trabalho!

“A vida” por Bert Hellinger

“A vida decepciona-o para você parar de viver com ilusões e ver a realidade.
A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante.
A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “É”.
A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar agradecer.
A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro.
A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição.
A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio.
A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”.
A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé.

A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou permite, até que você pare de tentar comprá-lo.
A vida lhe distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém.
A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo.
A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar em ti.
A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de tentar controlar.
A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e tapas, até você finalmente ouvir.
A vida envia raios e tempestades, para acordá-lo.
A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até que você decida deixar seu ego morrer.
A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens e grandeza e comece a servir.
A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe.
A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um milagre.

A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender a viver.
A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém, para então tornar-se tudo.
A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir.
A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus caprichos e birras e aprecie a respiração.
A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para a vida e buscá-los.
A vida te nega Deus, até você vê-lo em todos e em tudo.
A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta… Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste… até que só o AMOR permaneça em ti”

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Fonte indicada: Pensar Contemporâneo

É melhor ficar sozinho do que com alguém que nos faz sentir sozinhos

É melhor ficar sozinho do que com alguém que nos faz sentir sozinhos

Há certos momentos em que podemos nos sentir sozinhos, mesmo se estivermos cercados de pessoas. Estar com os outros não significa se conectar com eles. Por exemplo, em uma festa em que não nos encaixamos, não ficaremos apenas entediados, mas podemos nos sentir excluídos, esquisitos e solitários. No entanto, mais cedo ou mais tarde essa festa chegará ao fim e tudo terminará aí. Vamos voltar para nossa casa e nos livrar dessas sensações desagradáveis.

O problema começa quando as pessoas com as quais nos relacionamos todos os dias, as pessoas que devem estar mais próximas do nosso coração, nos fazem sentir sozinhos. Se não percebermos que a “solidão acompanhada” no tempo ou simplesmente não soubermos como acabar com essa situação, invadiremos um imenso vazio e sofreremos feridas emocionais que dificilmente serão curadas.

Os sinais que indicam que estamos sozinhos, mesmo quando acompanhados

Nós tendemos a pensar que, ao encontrar um parceiro ou ter um filho, nunca nos sentiremos sozinhos novamente. Infelizmente, isso nem sempre é o caso. O tipo de relacionamento que é estabelecido e os conflitos que surgem ao longo do tempo podem nos fazer, quando acompanhados, sentir-nos sozinhos e incompreendidos. No entanto, às vezes leva muito tempo para entender de onde vem esse sentimento de vazio e deixamos passar anos antes de agir. Até então, nosso equilíbrio emocional terá se deteriorado muito.

A boa notícia é que é possível para evitar que esta situação se agrave, simplesmente reconhecendo os sinais de que estamos realmente sozinhos, mesmo se temos alguém do nosso lado:

– A pessoa que deve motivá-lo em seus novos projetos e ideias, e não desmotivá-lo e criar obstáculos.

– A pessoa que deve apoiá-lo em tempos difíceis culpa você pelo que aconteceu.

– A pessoa que deve compartilhar seus interesses, critica você constantemente e não leva em conta seus gostos e necessidades.

– A pessoa que deve estar ao seu lado não passa tempo de qualidade, então você não se sente entendido ou amado.

– A pessoa que deve ajudá-lo a crescer e melhorar, faz você se sentir inferior.

As feridas emocionais deixadas pela “solidão acompanhada”

Passar tempo com a pessoa errada pode se tornar uma experiência muito negativa que abrirá feridas emocionais sérias. Nestes casos, um sentimento profundo de culpa aparece frequentemente, bem como um enorme vazio. Na verdade, o problema é que muitas vezes a solidão é sentida como uma rejeição. Assim, pouco a pouco, essa pessoa se sentirá cada vez mais inadequada e indigna de afeto. Se você não resolver esta situação a tempo, a depressão pode espreitar ao virar da esquina quando a pessoa é mergulhada em um estado de apatia e perde a alegria de viver.

Em outros casos, a pessoa que se sente sozinha pode fazer todo o possível para se aproximar do outro e se conectar emocionalmente. Porém, não encontrando a resposta esperada, esta busca de conexão pode ser transformada em busca de aprovação, o que acabará gerando uma dependência emocional. Neste ponto, o humor e a auto-estima da pessoa dependerão da atenção, elogio ou crítica do outro, que se elevarão a bordo de uma montanha-russa emocional que acabará causando grandes desequilíbrios.

Por que é tão difícil quebrar tudo?

Tomar a decisão de terminar um relacionamento que realmente nos faz sentir sozinhos pode se tornar muito complicado, devido a vários fatores.

Nada é preto e branco. Nas relações interpessoais, nada é preto e branco. Isso significa que talvez a pessoa que hoje nos faz sentir sozinhos, em outro momento, tenha sido uma fonte de alegria, apoio e satisfação. Essas lembranças nos fazem ficar atados ao passado, evitando os problemas do presente.

Medo de sair da zona de conforto. Embora estejamos conscientes de que não estamos atravessando precisamente o nosso melhor momento, é provável que nos acostumemos a essa situação, que tenhamos encontrado um equilíbrio dentro desse mal-estar e temos medo de que nossa decisão piore as coisas. O hábito e as rotinas são motivos muito poderosos que nos mantêm atados a situações que nos magoam.

Rejeição a “falha”. Em muitas ocasiões, quando decidimos dar à outra pessoa uma segunda, terceira ou quarta chance, estamos realmente dando a nós mesmos. Existem aqueles que acreditam, por exemplo, que o divórcio implica que eles falharam, e eles se recusam a aceitá-lo, se esforçando para dar vida a um relacionamento que já morreu.

A solidão escolhida: Desfrutar de sua companhia é um presente extraordinário

Deixando uma relação em que nos sentimos sós, uma relação que, em vez de satisfazer as nossas necessidades cria problemas e cria lacunas, é um ato de auto-estima e muitas vezes até mesmo a sobrevivência. Apostar no seu equilíbrio psicológico e dar-se outra chance, desta vez para o real, é o melhor presente que você pode dar a si mesmo.

Neste ponto, não se trata de encontrar outra pessoa para preencher essa lacuna, mas aprender a ser bom consigo mesmo, desfrutar de sua própria companhia e fazer as coisas que nos agradam e nos fazem sentir vivos. Trata-se de assumir esse estágio como uma fase de crescimento e descoberta, a fim de aceitar e fechar as feridas deixadas por esse relacionamento.

O poeta inglês John Milton já havia dito no século XVII: “A solidão às vezes é a melhor companhia, e uma aposentadoria curta traz um retorno agradável “.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de Rincon Psicologia

Cúrcuma ajuda na recuperação de pacientes com doença de Alzheimer

Cúrcuma ajuda na recuperação de pacientes com doença de Alzheimer

A cúrcuma tem sido utilizado na Índia há mais de 5.000 anos, e talvez seja por isso que, ainda hoje, suas populações rurais e urbanas têm uma das mais baixas prevalência de taxas de doença de Alzheimer no mundo. Um estudo recente descobriu que menos de um grama de cúrcuma por dia, tomado por três meses, ajuda na recuperação dos pacientes com Alzheimer.

Cúrcuma

A doença de Alzheimer: um rito moderno perturbador que precede a morte

Um diagnóstico da doença de Alzheimer, infelizmente, se tornou um rito de passagem nos chamados países desenvolvidos. O Alzheimer é considerada a forma mais comum de demência, que é definida como uma grave perda de função cognitiva em pessoas com deficiência anteriormente além do que é esperado de envelhecimento normal.

Um estudo de 2006 estimou que 26 milhões de pessoas no mundo sofrem de doença de Alzheimer, e 2050, a prevalência, momento em que, 1 em cada 85 pessoas em todo o mundo serão afetados pela doença vai quadruplicar.

Dado o escopo global do problema, o interesse em intervenções preventivas e terapêuticas seguras e eficazes dentro das profissões médicas e alternativas convencionais estão crescendo.

Cúrcuma ajuda na recuperação de pacientes com doença de Alzheimer

No final do ano passado, um estudo notável foi publicado na revista Ayu, intitulado ” Efeitos da cúrcuma na doença de Alzheimer com sintomas comportamentais e psicológicos de demência “. Os pesquisadores descrevem três pacientes com doença de Alzheimer, cujos sintomas comportamentais foram “marcadamente melhorados”, como resultado do consumo de 764 miligramas de cúrcuma (curcumina 100 mg / dia) por 12 semanas. Segundo o estudo:

“Os três pacientes mostraram irritabilidade, agitação, ansiedade e apatia, dois pacientes sofrem de incontinência urinária. Eles foram prescritos cápsulas de açafrão em pó e começaram a se recuperar desses sintomas, sem qualquer reação adversa nos dados de sintomas e laboratório clínico. “

Após apenas 3 meses de tratamento, tanto os sintomas dos pacientes quanto a sobrecarga dos cuidadores diminuíram significativamente.

Este estudo ilustra o quão poderosa pode ser uma simples intervenção natural usando uma erva culinária comprovada ao longo do tempo. Dado que a cúrcuma tem sido utilizada medicinalmente e como um ingrediente de culinária há mais de 5.000 anos de cultura indiana, mesmo alcançado o status de uma “deusa de ouro” não devemos ser surpreendidos com este resultado.

Na verdade, estudos epidemiológicos revelam que as populações indígenas têm uma prevalência muito baixa da doença de Alzheimer em relação às nações ocidentais, e isso é verdade para ambas as áreas rurais e urbanas “ocidentalizada” da Índia.

Poderia a cúrcuma ser uma das principais razões para essa realidade?

Propriedades da cúrcuma contra a doença de Alzheimer

Pesquisas pré-clínicas adicionais indicam que a curcumina (e seus análogos) tem efeitos inibitórios e protetores contra a doença, associando as proteínas β-amilóide de Alzheimer.

Outros mecanismos para combater a doença de Alzheimer incluem:

Anti-inflamatório: Verificou-se que a curcumina desempenha um papel protetor contra a proteína associada à inflamação β-amilóide.

Anti-oxidante: A curcumina pode reduzir o dano através de propriedades antioxidantes.

Anti-citotóxico: A curcumina parece proteger contra os efeitos das proteínas β-amilóides que danificam as células.

Anti-amiloidogénico: cúrcuma contém uma variedade de compostos (curcumina, tetra-hidrocurcumina, desmetoxicurcumina bisdemetoxicurcumina e) que podem atacar a causa patológica da doença de Alzheimer raiz, impedindo a formação de proteína β-amilóide.

Neurorrestauradora: curcuminóides parece resgatar a longo – potenciação termo (uma indicação de memória funcional) deteriorado por péptido amilóide, e pode inverter o dano fisiológico, restaurando neurites distorcidas e perturbar placas existentes.

Propriedades metálicas quelantes: A curcumina tem uma afinidade de ligação mais elevada para ferro e cobre em vez de zinco, o que pode contribuir para o seu efeito protetor sobre a doença de Alzheimer, como o ferro danos mediados podem desempenhar um papel patológico.

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Nota da página: nunca inclua alimentos ou deixe te tomar medicamentos sem a avaliação de um profissional técnico responsável.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de La Vida Lúcida

Os atos falhos acontecem sem querer, querendo… E quais são os seus?

Os atos falhos acontecem sem querer, querendo… E quais são os seus?

Para a psicanálise, o acesso ao inconsciente é sinuoso e pode ser inteligível por erros, lapsos e distrações. Por isso, os atos falhos são um recurso eficaz para acessar o nosso inconsciente. O conceito de ato falho provém da expressão latina “lapsus linguae”, que se constitui em um erro na fala, na memória, na escrita ou numa ação, que são o múnus entre o inconsciente e o consciente.

Eles surgem em nossos erros corriqueiros. Mas estão no locus do discurso verbal ou dos desejos reprimidos, afetando até a nossa percepção, que se vê enredada pelas fixações do inconsciente. Em 1901, Freud publicou a obra A Psicopatologia da Vida Cotidiana, que têm no âmbito dos seus objetivos analisar como o inconsciente revela os erros e falhas cotidianas, que são classificados por:

1. Atos falhos na linguagem: fala escrita, leitura;
2. Atos falhos de esquecimento: falha na memória;
3. Atos falhos no comportamento: cair, quebrar, derrubar, tropeçar, etc.

Os atos falhos não se constituem só erros ou falhas sem significado, mas também em acertos na perspectiva do desejo inconsciente. É como disse Freud: “Tais erros não são apenas erros, não são falhas sem significado. Se investigarmos o porquê de acontecerem, veremos que – por outro ponto de vista – o erro é um acerto”.

Linguagem: Um exemplo, o cônjuge que troca na sua fala o nome da esposa pelo da amante. E a mulher que persiste em chamar o atual marido pelo nome do ex-companheiro.

Esquecimento: Outro exemplo simples é quando nos esquecemos de ligar para alguma pessoa. Porém, se formos investigar, notaremos que seria como se “o nosso eu” não desejasse ligar.

Comportamento: A célebre frase do personagem Chaves, que exprime: “Foi sem querer, querendo”. Ele é um menino travesso na vila onde mora, que manifesta os seus atos falhos sem querer (consciente), mas também querendo (inconscientemente).

Linguagem/esquecimento: Uma jovem perdeu seu cachorrinho de estimação. O cãozinho era traquina e a moça reclamava por ele ser dessa maneira. Transcorrem alguns dias ela ganha outro filhote de alguém, que tenta confortá-la. No entanto, a garota chama sempre o novo pet pelo nome do antigo, porque ela deseja que seu bichinho esteja vivo.

É através dos atos falhos, que vamos vivenciar um conflito entre um traço mnêmico, ou seja, a forma de como os estímulos se inscreve em nossa memória, depositados no inconsciente e consciente. Então, os nossos atos falhos são causados por uma formação de compromisso entre dois significantes, um do lado do desejo e o outro do lado da repressão.

Portanto, os atos falhos acontecem sem querer, querendo, como repete Chaves. E quais são os seus? No momento que conseguimos identificá-los podemos entender as questões que ficaram mal resolvidas dentro de nós, que tentamos encobrir de alguma forma. Afinal, é preciso dar atenção aos atos falhos, pois deles virão os ajustes e os acertos necessários.

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Imagem de capa: Créditos: Morbid Anatomy Museum.

O Reino Unido proibiu a venda de cachorros e gatos em lojas

O Reino Unido proibiu a venda de  cachorros e gatos em lojas

O governo britânico anunciou que proibirá as lojas de animais de vender filhotes de cães e gatinhos com menos de seis meses para impedir a exploração e maus-tratos de animais de estimação.

Aqueles que querem comprar ou adotar um filhote ou um gatinho com menos de seis meses devem ir diretamente a um criador ou a um abrigo” , disse o Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (Defra).

Várias pesquisas públicas realizadas anteriormente mostram que 95% da população é a favor dessa lei, que será implementada em 2019, segundo o governo.

Ela é chamada de lei de Lucy, a lei de Lucy , é em honra de um filhote de cachorro da raça Cavalier King Charles Spaniel, resgatado de uma “fazenda filhote de cachorro” no País de Gales em 2013.

A cadela passou a maior parte de sua vida em uma jaula, e seus quadris se fundiram devido à falta de exercício .

contioutra.com - O Reino Unido proibiu a venda de  cachorros e gatos em lojas

Uma mulher, Lisa Garner, levou-a para sua casa e sensibilizou seus concidadãos, via redes sociais, sobre o abuso de animais.

Um dos objetivos desta nova lei é “acabar com as terríveis condições de filhotes nas fazendas”, além disso, as lojas de animais só serão autorizadas a lidar com abrigos que respeitem o bem-estar animal ou diretamente com os incubatórios.

Estima-se que 49% da população do Reino Unido tem pelo menos um animal, com 11,1 milhões de gatos, 8,9 milhões de cães, e um milhão de coelhos.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de InfoBae

Estudo diz que as pessoas com “letra feia” são mais espertas.

Estudo diz que as pessoas com “letra feia” são mais espertas.

Se alguém criticar sua caligrafia… é porque inveja sua inteligência!

Se já zombaram de quão mal você escreve, e você nunca entendeu nada, parabéns, é hora de se gabar do seu intelecto superior. De acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Yale (Estados Unidos) e publicada pelo American Journal of Psychology, as pessoas com as letras mais feias são geralmente as mais inteligentes.

O relatório indica que os alunos com melhores qualificações costumam expressar suas ideias em textos escritos com menos elaboração.

A deficiência no desenvolvimento da escrita deve ser por conta de que seus cérebros ganham velocidade em suas mãos, tentando acrescentar tanta informação no menor tempo possível, é por isso que, quem escreve mais feio também escreve rápido.

“Crianças com letras ruins mostraram altas habilidades mentais e agilidade mental acima da média. Para eles, a informação que receberam foi mais importante do que lutar por uma boa letra.” -Psicólogo Arnold L. Gesell, da Universidade de Yale

O conceito de inteligência nos diz que é mais inteligente quem resolve os problemas no menor tempo possível, o que requer uma grande virtude: a agilidade mental. Crianças com maior agilidade mental em teoria devem ser as mais inteligentes. É por isso que a inteligência está relacionada à deficiência na escrita.

Apesar do problema ter uma solução, Gessel também afirmou que, com a prática, coordenando corretamente a visão, o cérebro e a mão, a escrita pode ser melhorada. Mas as pessoas raramente se preocupam em melhorar a compreensão de sua escrita.

 

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

Para pior auto-estima, maior fanatismo

Para pior auto-estima, maior fanatismo

Os seres humanos são uma espécie gregária. Isto é, desde tempos ancestrais, vivemos em comunidade. Por essa razão, penso que tentar compreender como o cérebro funciona, separando-o da cultura e da sociedade a que pertence, é tão artificial e absurdo quanto fingir estudar os hábitos de um peixe retirando-o da água. Somos seres sociais. Nossa identidade é construída em parte de acordo com os olhos dos outros.

O mesmo é verdade para a auto-estima. A opinião que temos de nós mesmos é a amalgama final da interação de muitos fatores internos, tais como nossas características de temperamento, personalidade e fatores externos; isto é, tudo que vem do ambiente, como a educação que nossos pais nos deram ou a vizinhança em que crescemos.

Não é incomum afirmar que nosso senso de valor pessoal depende em grande parte do grupo ao qual pertencemos. O conceito que temos de nós mesmos é moldado não apenas por nossa identidade pessoal, mas também por uma identidade social .

A ligação entre auto-estima e fanatismo

O sentimento de pertencimento que emerge do fato de ser membro de um grupo pode, assim, contribuir para fortalecer ou enfraquecer nossa auto-estima. Portanto, quanto mais características positivas dermos ao nosso grupo, se é um partido político, um clube de futebol ou qualquer outra coisa, mais sentiremos melhor com nós mesmos .

A identidade social se funde com a identidade pessoal e isso tem um impacto direto na autoestima. Se eu acho que o grupo que me acolheu é fantástico, isso também me torna, como indivíduo, um ser fantástico. E é aí que nós encontramos o germe de fanatismo: Aqueles que lutam tenazmente para defender as bandeiras do grupo, em última instância estão defendendo a sua própria auto – estima, pois se sentem ameaçados.

Pesquisas em psicologia postulam uma equação simples: quanto mais baixa nossa auto-estima, maior a necessidade de identificação com uma comunidade poderosa que nos ajude a consertá-la ou ao menos sustentá-la. Quanto mais inseguros nos sentimos e quanto mais duvidamos do que valemos, mais forte é o impulso de salvaguardar nosso orgulho pessoal, associando-o a um sólido grupo de pertencimento.

Naturalmente, essa equação não é matemática; isto é, não se aplica a 100% das pessoas. Mas isso se aplica a muitos deles. Pelo menos no Ocidente, que é o lado do planeta de onde vem a pesquisa, a correlação entre baixa autoestima e fanatismo é significativa. Temos aqui alguns dos piores defeitos que temos como espécie. A seguir estão alguns exemplos.

1. Nacionalismo

Configurado como a crença absurda de que somos melhores que os cidadãos do país vizinho simplesmente porque nascemos aleatoriamente deste lado de uma fronteira, e não do outro. O orgulho patriótico se intensifica quando é acompanhado por um senso de moralidade que acreditamos ser inerente à nossa sociedade, como a ideia de que “Deus está do nosso lado” ou “O bem sempre triunfa sobre o mal e somos bons”.

2. Sectarismo Religioso

Deixando de lado o fundamentalismo (para sua obviedade) um dos mais notáveis ​​nestes casos respeito é o que ocorreu em 1978 na Guiana, onde mais de 900 pessoas que compunham a comunidade dos povos Temple cometeu suicídio submissa e impensadamente seguindo as ordens do Pastor Jim Jones, o líder espiritual do grupo.

3. O dogmatismo das ideias

A polarização em grupos antagônicos que atacam ou defendem uma causa específica geralmente é um sintoma ruim. O recente debate sobre a descriminalização do aborto na Argentina é um exemplo claro de que levou a grande parte da sociedade a se dividir em dois campos opostos e irreconciliáveis, onde os aspectos morais e argumentos científicos foram relegados para segundo plano , ofuscado por um discussão superficial em que não importava a chegada a conclusões lógicas, mas a vitória da própria posição em contraposição. Nesse sentido, culpar alguém ou demonizar o adversário nos fornece a desculpa perfeita para não nos encarregarmos de nossas próprias frustrações.

3. Afiliação política a todo custo

O grande mérito de Adolf Hitler, e isso permitiu que ele chegasse ao poder nos anos 30 na Alemanha, era dizer às pessoas exatamente o que elas precisavam ouvir, na hora certa. A moral alemã foi devastada após a grande guerra. Nesse contexto de crise generalizada e baixa autoestima social, Hitler sabia como canalizar a frustração das pessoas e conversar com elas para que elas começassem a se sentir orgulhosas de quem eram antes.

Com uma auto-estima tão deteriorada, até mesmo um povo educado como o alemão não resistiu e autorizou Hitler com os resultados que todos nós já conhecemos. “É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram enganadas”, disse Mark Twain.

4. A “paixão” esportiva

Especialmente no futebol, nos estádios ocorrem muitas batalhas reais. Em relação a este último ponto é comum ouvir muitas pessoas dizendo coisas como: “Ganhamos, somos os melhores” destacando o desejo pessoal para alcançar o maior identificação possível com seu grupo. Pelo contrário, dificilmente vamos ouvir alguém exclamar: “Nós perdemos, somos os piores!” (Em face da derrota amarga).

Conclusão

Somente aqueles que não se sentem bem na vida tentam melhorar sua auto-imagem, ligando-a a pessoas de sucesso. Eles não buscam prestígio em suas próprias conquistas, mas em outras pessoas. No outro extremo, aqueles que têm uma boa opinião sobre si mesmos não precisam reforçá-la apelando para a glória dos outros.

A premissa é válida que uma maior intransigência com relação a uma ideia ou doutrina, é provável que mais prejudicada seja a auto-estima e senso de identidade pessoal do indivíduo que a proclama. Nós nos sentimos superiores (de todas as maneiras possíveis) à mesma medida em que nos convencemos de que nosso grupo é o melhor, e essa é uma das piores falácias em que podemos cair.

 

Tradução feita pela CONTI outra, do original de Psicologya y Mente

Parece que acabou, mas pode ser o início da melhor fase de sua vida

Parece que acabou, mas pode ser o início da melhor fase de sua vida

É claro que, quando algo de ruim nos acontece, ficamos arrasados e desesperançosos de início. Não existe positivismo algum que seja capaz de fazer com que não nos abalemos com os tombos que a vida dá. Mesmo assim, o que determina nosso reerguimento não é o que nos fere, mas a forma como cicatrizamos nossas feridas.

E, quanto mais depositamos nossas forças em algo, mais aquilo tem potencial para nos machucar. É assim com situações, é assim com pessoas: somos devastados quando os sonhos mais fortes caem por terra. Somos assolados quando alguém em quem tanto confiamos nos decepciona. Teremos, sim, um tempo de tristeza e revolta, porém, a demora exagerada nessas escuridões é perigosa e faz mal.

Por mais que tentem nos animar, no momento em que algo desmorona, acabamos não enxergando nada ali na frente, além de dor e vazio. Uma demissão inesperada, uma traição, um adeus precoce, uma doença repentina: a vida às vezes vem com tudo para cima da gente. Vem derrubando o que encontrar e levando embora pessoas e coisas que já estavam dentro de nós. Vem e quebra a nossa alma.

Não existe quem não seja quebrado pela vida, pois as jornadas se fazem e se refazem, com altos e baixos, em tempos de sol que brilha e em tempos de tempestades torrenciais. Ninguém foge ao que é seu, ao que lhe estiver reservado, ao que deve colher, de acordo com o que plantou. Sorrir e chorar, semear e colher, cair e levantar, é disso que se constitui o caminho de todos nós.

A gente quer que tudo seja fácil, que os amores sejam para sempre, que a lealdade nunca acabe, que a amizade só se fortaleça, mas nada é fácil, nunca será. Os fatos são imprevisíveis, as pessoas idem. Cabe-nos, portanto, enfrentar o sofrimento, senti-lo, deixando-o livre dentro de nós, para que possamos superá-lo e expulsá-lo, enquanto o novo vem se aproximando.

Acredite: nenhum espaço dentro de nós tende a permanecer vazio, porque nossa alma precisa ser preenchida – o vazio dói demais. Há muitas coisas boas para acontecer, bem melhores do que muito daquilo que foi embora. Manter essa esperança, faça sol ou chova muito, é o que nos fará enxergar novas oportunidades e novas pessoas querendo nossa acolhida. Você pode até achar que tudo acabou, mas pode ser o início da melhor fase de sua vida.

Bird Box: Psicóloga desvenda mensagens subliminares do filme

Bird Box: Psicóloga desvenda mensagens subliminares do filme

Protagonizado por Sandra Bullock, o filme “Bird Box”, estreou na Netflix já fazendo barulho e dividindo opiniões. Há os que não se agradaram, os que gostaram muito e, como sempre, os que inevitavelmente comparam com o livro, já que “Bird Box” foi baseado no livro de mesmo nome de Josh Malerman – publicado no Brasil pela Editora Intrínseca com o título “Caixa de Pássaros”.

O filme mostra a história de pessoas que são obrigadas a viver escondidas e vendadas, pois criaturas misteriosas e não visíveis para quem assiste, provocam o suicídio em quem enxergá-las. O maior desafio da personagem de Sandra Bullock é levar seus dois filhos para um abrigo em segurança, mas todo trajeto deve ser feito com venda nos olhos.

Segundo algumas interpretações (muito bem elaboradas, diga-se de passagem), a diretora dinamarquesa Susanne Bier usa o tema do “pós apocaliptico” apenas como metáfora para passar outra mensagem: a questão da depressão que afeta mais e mais pessoas em todo o mundo a cada dia.

Aqui apresentamos uma análise elaborada pela psicologa Gabriela Granero, vale muito a pena a leitura.

No início do filme a personagem principal tem dificuldade de se vincular e mostra uma incapacidade de amar, pinta no quadro a solidão instaurada dentro de si, o que evidencia seus sintomas depressivos e uma latente infelicidade.

Correlacionado ao período que vivemos na qual depressão é a doença do nosso século.
Depois o filme mostra que a “coisa” está se espalhando por todos países e ninguém está imune, a não ser aqueles que não olham, a “coisa” que se espalha, faz uma analogia a sociedade contemporânea, da qual está adoecida, e todos estão se contaminando só de olhar uns para os outros.

Esse adoecimento contemporâneo pode ser visto na enorme quantidade de pessoas com transtornos mentais (depressão, pânico, toc, TAG), além do isolamento social, a invasão tecnológica, o excesso de consumismo, etc.

O pânico é muito bem representado no filme em diversas cenas, mas talvez a mais visível seja quando estão indo ao supermercado e o personagem negro se desespera.

Esses sofrimentos estão levando as pessoas ao suicídios, muito bem representada no filme.
Também podemos relacionar com a onda de suicídios coletivos ocorridos nesse últimos ano, em pessoas de todas as faixas etárias.

Para não se “contaminar” os personagens fecham os olhos, as vezes precisamos fechar os olhos frente aos disparadores que causam adoecimento na contemporaneidade para que possamos sobreviver, porém mais do que fechar os olhos é preciso descobrir uma nova forma de viver.

Porém, se reinventar constitui-se em um árduo trabalho, as vendas fazem alusão a:
Ah, como é difícil se acostumar a viver de uma outra maneira.

A travessia do rio no filme , representa as travessia diária que temos que fazer para não nos contaminarmos/adoecermos, porém essa travessia não é um caminho fácil mais composto de correntezas.

Além do que muitas vezes é preciso fazer difícies escolhas, como no momento que a personagem tem que escolher entre o garoto e a garota.

Quantas vezes na nossa vida não nos vemos em um beco sem saída? Sem saber qual decisão tomar?

Outro ponto são os “loucos” do filme, que fazem alusão aos transtornos mentais inerentes em todos ser humano, na qual ninguém está imune a escapar.

As cenas de suicídios, pânicos são chocantes e metaforicamente representam a fragilidade humana, o desespero muito bem retratado no filme, é o desespero interno que estamos vivenciando.

Outro ponto que não pode ser esquecido, é com relação aos pássaros, sensíveis a captar quando a “coisa” está chegando.

Quantas vezes sentimos uma “coisa” que não sabemos nomear, as vezes não somos capazes de reconhecer nossos próprios sentimentos.

Em uma determinada parte do filme, o personagem Tom diz que teve um sonho na qual os pássaros estavam em um ninho em cima da árvore, e eles foram embora e voaram.

Essa metáfora representa a liberdade emocional e social que todo ser humano almeja, mas que é muito difícil encontrar. Somos como pássaros presos em gaiolas.

As gaiolas representam a escravidão evidenciada no filme, as vendas fazem analogia ao fato de que não estamos vendo a gravidade da nossa situação, com o pânico instaurado a única saída possível é o suicídio. Será que não estamos engaiolados?

Será que não ouvimos vozes que nos querem convencer do contrários? Como a cena em que estão na floresta, a atriz principal e as crianças ouvem vozes que a confundem.
Quantas vozes nos atrapalham o nosso crescimento emocional?

Por fim, quando a personagem faz a travessia do rio, essa desenvolve a sua capacidade de amar, Tom não vai com ela, pois essa travessia é única, muitas vezes temos que fazer-la sozinha.

O final do filme é o mais surpreendente, os únicos que não foram contaminados são os cegos, outra metáfora muito forte.
Eles não vêem fisicamente, mas tem a habilidade de olhar internamente pra si, por isso não são “contaminados pela coisa”.

Ao final a personagem principal, aprende a amar e a lidar com seus sintomas depressivos, a capacidade de amar a salva da sua solidão e dá sentido a sua vida.
Ao dar um nome ao garota e a garota, fica nítido que ela perdeu o medo de se vincular. E perdeu o medo de perder as pessoas, já que essa perdeu sua irmã, sua amiga grávida e outros amigos.

Chegar na comunidade é alcançar a liberdade, representada ao soltar os pássaros da gaiolas, chegar a comunidade é desejo de alcançar a “cura” e mais do que isso fugir desse adoecimento contemporâneo.

Nessa comunidade as pessoas estão convivendo uma com as outras e as crianças estão brincando, e detalhe as crianças não estão no celular.

Porém, ainda sim, os personagens não alcançaram a liberdade em sua completude, pois estão presos em uma “gaiola de pessoas”.

Será possível alcançar a felicidade em sua plenitude?

O conceito de saúde mental de acordo com a OMS é “o completo bem estar físico, mental e social.”
Será possível alcançar essa completude? O sofrimento não é inerente a nossa condição?

Enfim, o filme está cheio de mensagens subliminares mas as vezes estamos com os olhos vendados e não conseguimos ver.

Gabriela Souza Granero é psicóloga,
pós-graduada em psicoterapia psicanálitica pelo Uni-Facef
Mestranda em Psicologia pela UFTM

Fonte indicada: Pensar Contemporâneo

Quem tem um cachorro em sua vida tem um tesouro

Quem tem um cachorro em sua vida tem um tesouro

Quem tem um cachorro em sua vida tem uma fortuna. Esta é uma declaração em que poucos vão se surpreender, mas é especialmente para aqueles que desfrutaram da companhia de um anjo de quatro patas e que enxergaram a magia que esses seres maravilhosos têm.

Nós recebemos um amor intenso e único deles. E eles se tornam a nossa família: a sabedoria tremenda, eternas crianças e possuem imensa inteligência emocional, portanto, acabam por ser os melhores conhecedores de nossos costumes, sentimentos e pensamentos. Os melhores conhecedores e os maiores merecedores dos nossos sorrisos.

Com apenas um olhar eles decifram nosso estado emocional, nos acompanham, nos divertem e nos fazem sentir especiais, únicos e essenciais. Assim, com suas leis particulares de propriedade (eles têm o direito de tudo) e seus lindos olhos suplicantes, eles obtêm de nós até o que juramos nunca permitir (por exemplo, dormir em nossa cama).

As regras do cão para o seu humano

Existem certas regras que quando você mora com um cachorro são inquestionáveis. É assim que nossos animais nos educam, nos domesticam ou nos treinam.. Eles colocam os princípios da coexistência e a “luta” por seus próprios direitos acaba se tornando uma luta tenra e divertida.

Assim, não podemos deixar de sorrir quando os identificamos com suas regras surpreendentes de ditadores carinhosos da casa. Vamos ver:

Regra #1: Você deve me dar para provar tudo o que você come.

Regra #2: Não me anime e me coloque no banheiro depois, eu mereço uma brincadeira.

Regra #3: Você não vai mais sozinho no banheiro para fazer suas necessidades.

Regra #4: Não me diga para calar a boca quando eu começar a latir, eu tenho minhas razões. Algo está acontecendo lá fora!!

Regra #5: Vou dormir em qualquer lugar da casa, de preferência onde fica em seu caminho.

Regra #6: Você não pode entrar na casa cheirando outros cães e pensar que não terá consequências.

Regra #7: Deixe-me sair sempre que eu perguntar, mesmo se acabei de entrar. Eu preciso ter certeza de que cheirei tudo corretamente.

Regra #8: Você tem permissão para dormir na cama, mas você não precisa se mover, é melhor se colocar em um canto e não me incomodar.

Regra #9: Se cair no chão, é meu!!! Eu vou olhar triste para você se você  não me deixar pegar.

Regra #10: Não pense em sair de um quarto sem mim.

A riqueza emocional de compartilhar a vida com um animal

Seja um cachorro, gato ou coelho, compartilhar nossa vida com um animal é uma bênção , porque nos ensina a respeitar, amar e estruturar a vida de uma maneira diferente. Há muitas pessoas que pensam que ter um animal o limita, porque, por exemplo, você não pode ir a qualquer lugar com eles em férias ou você tem que levar em conta muitas outras necessidades.

Mas quem tem um cachorro ou qualquer outro animal sente isso como parte de sua família e os sentimentos compensam todos esses “pequenos inconvenientes”. É verdade que, se não dividíssemos a vida com eles, nosso portfólio seria mais completo, mas nosso coração ficaria mais vazio.

O que eles trazem a você emocionalmente e fisicamente supõe uma enorme riqueza que não pode ser compensada com todo o dinheiro do mundo. Assim, aprender o que é ter um animal, entender como você os ama e completar a nossa família com a sua presença é uma oportunidade que todos devemos ter em nossas vidas.

É claro, sempre com consciência e respeito, saber como os amantes de animais sabem que cuidar e amar um deles é uma responsabilidade que não pode ser ignorada e que nos oferece a possibilidade de adquirir um grande conhecimento em diversas áreas da nossa vida.

“Porque especialmente a nossa maior riqueza quando desfrutamos da sua companhia é a emocional, que é incomparável e nos faz imensamente felizes. Essa é a nossa maior fortuna.”

***

Tradução feita pela CONTI outra, do original de Rincon del Tibet

Foto de Yingchou Han no Unsplash

SÓ PODIA SER MESMO DE PERNAMBUCO

SÓ PODIA SER MESMO DE PERNAMBUCO

Por Fabrício Carpinejar

Só podia ser de Pernambuco a poesia geométrica de João Cabral, o teatro da vida real, a morte e vida severina.

Só podia ser de Pernambuco o frevo, o maracatu, o Galo da Madrugada, a alegria ecumênica.

Só podia ser de Pernambuco os bonecos de Olinda, o olhar oceânico do alto das igrejas e dos muros brancos.

Só podia ser de Pernambuco a literatura de cordel, o raciocínio rápido do repente, a magia dos violeiros.

Só podia ser de Pernambuco Manuel Bandeira e a Estrela da Manhã.

Só podia ser de Pernambuco Nelson Rodrigues e o seu carinho pelos vira-latas mancos.

Só podia ser de Pernambuco a infância misteriosa de Clarice Lispector, a descoberta da leitura.

Só podia ser de Pernambuco Chico Science e o movimento manguebeat.

Só podia ser de Pernambuco a cerâmica de Francisco Brennand e seus 1001 dias iluminados de esculturas e azulejos.

Só podia ser de Pernambuco o modernismo de Cícero Dias, que já dizia em sua pintura: “Eu vi o mundo… ele começava no Recife”.

Só podia ser de Pernambuco a pedagogia de Paulo Freire (do oprimido, da libertação, do compromisso, da autonomia e da solidariedade).

Só podia ser de Pernambuco o cinema inovador de Kleber Mendonça Filho (“O Som ao Redor” e “Aquarius”) e de Cláudio Assis (“Amarelo Manga” e “Febre do Rato”).

Só podia ser de Pernambuco a irreverência contagiante de Chacrinha.

Só podia ser de Pernambuco a sociologia de Gilberto Freyre, profeta do multiculturalismo.

Só podia ser de Pernambuco Vavá, o peito de aço, bicampeão mundial de futebol.

Só podia ser de Pernambuco Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Só podia ser de Pernambuco o abolicionista Joaquim Nabuco.

Tem razão. Só podia ser mesmo de Pernambuco.

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Relembre o caso

Ao postar, na última terça-feira (25), afirmando que ‘o Twitter é a rede que mais tem professores, estudiosos, cientistas e lacradores culturais’, Frota foi surpreendido por um comentário: ‘Também tem ator pornô que não paga a pensão do filho’. De forma pejorativa, respondeu: ‘só podia ser de Pernambuco’. A publicação gerou uma repercussão negativa entre os usuários da rede. (Fonte- Diário de Pernambuco)

Senhor percebe que não pode pagar por seus medicamentos e uma mulher se oferece para quitar a conta

Senhor percebe que não pode pagar por seus medicamentos e uma mulher se oferece para quitar a conta

O homem ficou nervoso quando lhe disseram o preço, pois não tinha o dinheiro. Inesperadamente, uma mulher desconhecida o ajudou.

A mulher, cuja identidade é desconhecida, estava na sessão de farmácias da Walgreens, nos Estados Unidos, quando por acaso ouviu uma conversa entre o farmacêutico e um homem idoso.

Aparentemente, o senhor estava no local para pegar medicamentos referentes a 3 meses de tratamento. Tudo estava indo bem até que o farmacêutico informou o idoso de que seus suprimentos de medicação tinham um custo total de 170 dólares.

O homem verificou seus pertences e percebeu que não tinha dinheiro suficiente para pagar. A cena se tornou um momento tenso e complicado para o senhor, que ficou nervoso e perguntou se poderia levar apenas um mês de tratamento, em vez de três.

Felizmente, a mulher que já observava a cena,  se aproximou do balcão e se ofereceu para pagar os remédios do senhor. O ato de bondade demonstrado por uma pessoa anônima, com um coração generoso e afetuoso, fez com que as pessoas que testemunharam tudo se chorassem.
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Ler histórias sobre pessoas que fazem gestos bondosos nos dá esperança na humanidade. Mas, além de derreter nossos corações, essas histórias despertam a compaixão da comunidade. Nós também não podemos perder a oportunidade de sermos gentisl!

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Tradução e adaptação CONTI outra, do original de UPSOCL 

Com olhos encantados, Ana Jácomo

Com olhos encantados, Ana Jácomo

Que nada me tire o olhar que vê miudeza. Repara na folha caindo. Nota desenho de nuvem. Sorri pra céu azulzinho. Flagra borboleta abraçando flor.

Que nada me tire os olhos demorados em olhos amados. Isso que me faz perceber mudança de Lua. Procurar estrelas na noite. Ter vontade de molhar a vida no mar. Sentir prazer com os pés descalços na areia. Experimentar gratidão por tanto. Por tudo.

Que nada me tire a lembrança de que joaninha existe. O ouvido bom pra encontrar passarinho. A mão que sente textura de árvore. A reverência pelo canto do vento. A espera pelo pôr do sol. O cheiro de terra molhada que anuncia chuva.

Que nada me tire a alegria pela canção bonita. O encanto pela delicadeza. A tristeza pelo que machuca. O interesse por gente. O coração tocado pela amizade do animal. Os olhos marejados pela história de amor.

Que nada me tire a sensibilidade. A admiração. A surpresa. A capacidade de sentimento. Os olhos macios. Eu não suportaria esta passagem pelo mundo com apatia.

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Nota da Conti outra: Ana Jácomo, depois de um tempo de ausência, está de volta ao Facebook. Se você a adora tanto quanto nós, siga sua página ANA JÁCOMO.

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