“Homens” que pensam com a outra cabeça

“Homens” que pensam com a outra cabeça

Tenho nojo de homens velhos que viram a cabeça para cobiçar meninas que poderiam ser suas filhas e, até suas netas! Infelizmente eles não são poucos. Vivem por aí, escondidos por trás de vidas de fachada. E são perigosos, muito perigosos.

Em pleno século XXI a nossa sociedade – que já passou de podre -, exibe um cenário de tirar o sono. Ostenta “homens” que mal sabem usar a cabeça de cima porque pensam 99% do tempo com a cabeça de baixo.

São seres abjetos que se escondem atrás de discursos morais recheados de pensamentos preconceituosos e distribuem – de graça -, falas de defesa à moral da família brasileira e aos bons costumes.

Confesso que tenho vontade de vomitar primeiro e, depois, de esfregar a cara desses sujeitos na sujeira que é de fato a realidade de suas vidas.

Estas criaturas, em geral, têm família, filhos, filhas, esposas, netos e netas. Muitos usam aquele anel circular no dedo anelar da mão esquerda. Fizeram juras de fidelidade e de estarem presentes ao santo matrimônio “até que a morte os separe”.

O curioso é que a maioria de nós faz vista grossa a essa espécie. Muitas esposas, inclusive, sabem o tipo de sujeito ao qual uniram suas vidas e ignoram seu comportamento.

Será medo? Comodismo? Cumplicidade?

O fato é que se você que se incomoda com isso, não pode ficar quieta – ou quieto. Precisamos reagir.

Há alguns anos atrás, minha filha contava 12 ou 13 anos. Estávamos em férias. Fazia calor. Tínhamos voltado da piscina do prédio. Eu me lembrei de que tinha de ir buscar uma encomenda no shopping e minha filha quis ir comigo.

A menina vestiu um short e uma camiseta em cima do biquíni, calçou um par de chinelos e fomos juntas ao shopping. Quando andávamos pelos corredores olhando vitrines, passou por nós um homem adulto, de terno e gravata, de mãos dadas com uma mulher de sua idade.

O infeliz quase quebrou o pescoço para cobiçar a minha filha. O sangue subiu!!! Pedi à menina que entrasse na loja para pedir um sapato para experimentar e disse que já voltava.

Fui atrás do casal. Puxei o homem pelo braço e perguntei “Você é doente ou é só sem vergonha mesmo?”! O cara deu um risinho irônico e disse “Não a conheço, minha senhora…”!. Ao que eu respondi “Também não o conheço. Mas conheço bem a sua laia. Tome vergonha e pare de olhar para meninas que poderiam ser sua filha. Respeite a sua companheira!”.

Deixei o casal às turras para trás. Para minha alegria, a moça reconheceu o tipo de escória a quem estava dando a mão. E, se meu santo é forte como imagino, o sujeito deve ter ficado em maus lençóis.

O que é errado, é errado. Não há desculpa para falta de caráter. Nem para nos omitirmos mais. Enquanto formos omissos, nossas meninas não estarão em segurança. Nossas meninas correm perigo. E ele é BEM REAL!

É a forma de sair da relação que traduz o caráter da pessoa. Não a forma de entrar.

É a forma de sair da relação que traduz o caráter da pessoa. Não a forma de entrar.

Você já se percebeu tentando desvendar a verdadeira personalidade de alguém que você se relacionou? Creio que essa dúvida rouba a paz de muitas pessoas. Isso porque é comum você iniciar um relacionamento com um perfil de pessoa e, ao final, percebe que está com alguém completamente diferente.

Bem, eu não sou especialista nesse assunto, e isso aqui está longe de ser um artigo científico. Eu vou apenas dar o meu pitaco, levando em conta o meu olhar sobre a minha bagagem de vivências relacionadas às decepções amorosas. Vou citar também, vivências de outras pessoas que, de alguma forma, tomei conhecimento. Todos os exemplos são reais.

Sendo bem objetiva, o seu ex não era aquele gentleman cheio da moral e bons costumes que chegou em sua vida, aquilo era um personagem. A identidade real dele é a que o levou  a se envolver com alguém que você considerava sua melhor amiga. Ah, para não deixar dúvidas, ele a engravidou.

Moço, a sua ex não era aquela mulher parceira que parecia disposta a desbravar qualquer dificuldade contigo, aquilo era uma máscara. Ela é aquela que te abandonou quando você perdeu aquele cargo comissionado na empresa e ficou sem grana para bancar as regalias de costume. Ah, e sem o menor constrangimento, ela começou a postar fotos se esbaldando com outro, duas semanas depois de te deixar.

Amiga, o seu ex não é aquele cara gentil, carinhoso, compreensivo e super apoiador daquele seu projeto, foi assim que ele te encantou, né? Ele é aquele homem intolerante, ciumento, possessivo, controlador, manipulador, paranoico e tosco que se apresentou do meio para o fim da relação. O cara que te conquistou por te incentivar tanto nos seus projetos, já não suportava mais te ver realizando o que tanto te fascina. Ah, já ía me esquecendo: ele entrou numa paranoia de querer te afastar de todos os seus amigos, justo você que trabalha no ambiente virtual e precisa interagir. Daí, um dia você cismou de dar uma conferida nas redes sociais dele e quase teve um infarto. O cara era um galanteador de mão cheia, você confirmou isso nas fotos das amigas dele que estavam públicas. Ele não perdoava nem as casadas, caiu na rede era peixe para ele. Que criatura mais falso moralista e hipócrita hein, amiga? Então, esqueça o gentleman do início, ele é esse moço do final da história de vocês.

Então, é basicamente isso, é a forma como a pessoa sai de um relacionamento que traduz a identidade dela. Isso porque ninguém consegue manter uma máscara por muito tempo. No início a pessoa escolhe uma personagem para representar e encantar o outro. Contudo, conforme a relação avança, a cola da máscara vai derretendo até que ela caia, geralmente culminando com o fim da relação.

Não estou generalizando, não estou dizendo que todas as pessoas são mascaradas ao entrarem num relacionamento. Eu quero dizer que é você deve se ater à forma como ela se mostra quando vai se sentindo mais confortável no convívio, aquilo, sim, é a pessoa de verdade.

Pode, sim, acontecer de alguém sair de uma relação sem deixar o ex parceiro com a sensação de ter comprado gato por lebre. Há relações que acabam sem macular a imagem dos envolvidos, o fim se deu porque o sentimento que unia os dois abrandou de uma forma que não motivava mais a continuação do elo. Nesses casos, as pessoas rompem sem ressentimento, e, posteriormente, olham para trás e pensam “não estou mais com fulano(a), mas ele é um excelente homem ou mulher. A gente sente orgulho ao invés de frustração e vergonha.

Abraçar, confortar e assistir não é estragar, é também educar

Abraçar, confortar e assistir não é estragar, é também educar

Malcriar não tem nada a ver com consolar, atender às necessidades, extinguir medos ou nutrir-se com abraços ou carícias. Quem pratica a “má criação” é quem ignora e abandoa, cometendo o erro de pensar que a mente de um bebê é como o de um adulto que entende manipulação ou chantagem.

Em um estudo interessante sobre inteligência afetiva, foi demonstrado que o que a maioria dos bebês experimenta ao longo do dia é a dor psicológica. Muito mais que dor física. É, sem dúvida, um detalhe que vale a pena levar em conta: o sofrimento emocional do mais jovem tem a ver com fatores como fome, medo ou sensação de insegurança.

São fatores instintivos que implicam um desconforto autêntico, e isso é algo que cada criança demonstrará de um modo particular e diferente dos outros. Haverá bebês mais exigentes do que outros e, por essa razão, como mães, precisamos entender a realidade específica de cada criança, sabendo que aquele que atende às necessidades não estraga. Que oferecer segurança e estratégias é educar.

Nós convidamos você a se aprofundar neste tópico que, por vezes, suscita alguma controvérsia.

Consolar, a arte de entender necessidades

Se um amigo nosso chora, não o deixamos fazê-lo até ele se esgotar. Se nosso parceiro, nossa irmã ou nosso pai chorar, não os deixamos em um quarto até que eles passem. Por que devemos também fazer isso com nossos filhos?

Consolar é a arte excepcional de saber como intuir as necessidades e saber como implantar estratégias de cuidado adequadas para curar essas dores psíquicas ou emocionais. Por essa razão, às vezes não basta dizer “acalme-se, nada acontece”, para uma criança pequena o que confere maior poder de consolo é o contato físico e aquele tom de voz capaz de falar com calma e proximidade.

São pequenas coisas que geram impressões autênticas no cérebro de um bebê que está amadurecendo e onde qualquer estímulo, assim como qualquer falta, determinará seu desenvolvimento subsequente. Vamos ver aspectos mais interessantes.

A sabedoria do “bem”

Os termos são importantes em nossa linguagem, mas às vezes as expressões mais populares tendem a sempre ver comportamentos patológicos onde existem apenas processos naturais. É muito possível, por exemplo, que você também tenha se visto na situação de ter que suportar os comentários de seus amigos ou parentes quando você segura seus filhos em seus braços para aliviar seu choro ou sua raiva.

“Você está estragando tudo”, eles nos dizem. Permanecemos em silêncio, sabendo que não é esse o caso, porque entendemos que um reforço positivo no momento certo evita birras, reduz o estresse e faz com que nossos filhos se sintam mais seguros para explorar seu entorno no seu próprio ritmo.

  • A sabedoria do benquerente sabe que as conseqüências do choro prolongado e desassistido trazem efeitos indesejáveis. Do ponto de vista neurológico, o que causa é que há estresse, e um alto nível de cortisol altera a química dos neurotransmissores, o medo se intensifica e uma necessidade maior de atenção.
  • A sabedoria do bom crente sabe que confortar, abraçar e “estar presente” melhora o vínculo com nossos filhos. Nossos filhos precisarão deste apego seguro durante os primeiros três anos. É um estágio em que suas necessidades vitais tendem a ser simples, mas essenciais: segurança, afeição, reconhecimento e estímulo enriquecedor para favorecer a conectividade neuronal.

Uma criança que tem permissão para chorar até que ela acabe ou que não receba abraços ou carícias é um bebê que constrói uma idéia um tanto hostil do mundo, um cenário do qual “ele sempre estará esperando por coisas”, um mundo do qual se defender às vezes. com raiva, ou da qual esperar reforços com os quais se encontrar.

Não é adequado.

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Promova o desenvolvimento emocional para ajudar a crescer

A educação emocional não começa quando a criança já é competente na comunicação, quando já colocamos regras, para estabelecer limites e negociar regras. Um bebê de oito meses que puxa nossos cabelos quando fica bravo é uma pessoa que procura canalizar sua raiva e frustração.

  • A educação emocional começa a partir do primeiro dia em que deixamos nosso bebê no berço depois de chegar do hospital. Depois de dar à luz Não podemos esquecer que a primeira ancoragem emocional se origina no nascimento, com aquele primeiro contato pele a pele entre o bebê e sua mãe.
  • A amamentação é um pilar maravilhoso para continuar construindo esse vínculo que transmite segurança, tranquilidade e bem-estar. Mais tarde, a arte de consolar respeitosamente permitirá que você continue crescendo em segurança.
  • Abordar as reações negativas também não está estragando. O menino de dois anos puxando um brinquedo para baixo com raiva ou arranhando seu irmão ou sua mãe, esconde uma emoção que supera e canal que há para saber, entender e gerenciar.

A tarefa de entender as emoções e de trabalhar com elas é algo que requer paciência e intuição, algo que nunca devemos esquecer “só porque são pequenas”. As pequenas coisas de hoje podem ser transformadas em grandes abismos amanhã, por isso, é necessário que prestemos atenção, que as alimentemos com emoções positivas, pondo em prática a arte do bem-estar.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, via Eresmama

Caminhar torna o cérebro mais criativo e cura as tristezas!

Caminhar torna o cérebro mais criativo e cura as tristezas!

Um dos defensores desse pensamento é José Ángel Obeso, neurologista e diretor do Centro Integral de Neurociências de Madri, na Espanha. Ele trabalha em hospitais com pessoas que sofrem de depressão, e foi capaz de concluir que uma hora de caminhada por dia, principalmente em ambientes naturais, é terapêutico e aumenta a qualidade de vida.

Quando vivemos longos períodos em estados de depressão e ansiedade, somos prejudicados nos processos cognitivos, como memória, criatividade, assimilação e compreensão do mundo ao nosso redor. As caminhadas podem ajudar uma pessoa a se livrar dos efeitos negativos da depressão e ansiedade, ampliando sua visão e perspectivas.

A infelicidade causada pelo costume do “automático”

Cada vez mais nossos hábitos estão automatizando nossos cérebros, o que favorece o estresse e contribui para a infelicidade. A rotina, muitas vezes entediante e sem perspectivas, coloca-nos em uma espiral de depressão e desânimo. Dessa maneira, nossos cérebros tornam-se mais preguiçosos e lentos, porque não há nada novo para despertar sua atenção, nenhum estímulo que, verdadeiramente, valha a pena. Experimentamos perdas de memória, causadas pela motivação praticamente inexistente e menos conexões neurais.

Essa realidade é muito perigosa e para nossa qualidade de vida, pois nossa rotina resume-se à mesmice, não existem novidades ou coisas que despertem sentimentos de prazer, criatividade, alegria e motivação. Tudo funciona de forma mecânica.
O Dr. José Ángel Obeso, defende que a decorrência dessa automatização dos processos cerebrais é mais frequente em grandes polos, nos quais vivem pessoas que raramente dedicam tempo as suas necessidades, e vivem em ambientes poluídos e tóxicos, com um grande nível de estresse e ansiedade.

As caminhadas como uma forma de libertação

É importante que o hábito de caminhar não seja visto como uma obrigação, mas como um compromisso pessoal de libertação. Os efeitos positivos dessa prática não são sentidos logo no primeiro dia, mas após cerca de uma semana, já se torna um hábito, e a partir daí conseguimos identificar os benefícios, segundo José Ángel Obeso.

Os benefícios principais das caminhadas são:

Eliminação das preocupações: enquanto caminhamos, nossas mentes não precisam estar focadas nos problemas ou preocupações da vida. É uma atividade tranquila e fácil de ser realizada, que nos relaxa e permite a entrada de ar puro no corpo, que nos renova. Esse relaxamento estimula o lobo frontal, parte do cérebro responsável pela criatividade e humor. Isso, aliado a liberação de endorfinas, cria a situação perfeita para a transformação corporal que nos torna mais otimistas e criativos.
Melhora do estado de espírito: Durante as caminhadas, o cortisol, hormônio de resposta ao estresse, some e leva consigo os fatores que nos causam negatividade. A partir dessa mudança, começamos a enxergar as coisas com mais entusiasmo, confiança e otimismo.
Contato com a natureza:

Estamos acostumados a nos espremer em espaços fechados durante todas as nossas vidas: casas, empresas, supermercados, shoppings, e essa constante limitação pode nos sobrecarregar. No entanto, quando praticamos nossas caminhadas em espaços naturais, sentimos verdadeira liberdade e oportunidade de expansão. Por esse motivo, José Ángel Obeso, defende que devemos buscar proximidade com a natureza.

A conexão com o natural é uma necessidade humana para melhoria de vida, pois proporciona absorção de oxigênio puro, novos estímulos, perspectivas e paisagens.
Faça dessa leitura uma motivação para começar a caminhar todos os dias, mesmo que por pouco tempo. Comece devagar, mas comprometa-se consigo mesmo e sua plenitude de vida!

Vá a parques, lagos, florestas, praias. Você notará uma grande mudança em sua saúde física e emocional.

Fonte: O Segredo, via Psicologias do Brasil

Há pessoas que não percebem o que fazemos por elas, até que paramos de fazer

Há pessoas que não percebem o que fazemos por elas, até que paramos de fazer

Pequenos gestos que melhoram o dia a dia. Grandes entregas que marcam o curso da vida. A ajuda pode ter milhares de formas diferentes. Pode ser aquela pessoa que facilita o dia, de um fundo discreto, para que tudo flua melhor. Ou pode ser aquela pessoa que faz um grande sacrifício com um sorriso nos lábios, sem revelar o verdadeiro custo daquilo que ele nos oferece.

Todos nós, em algum momento, ajudamos alguém. E nos sentimos bem com isso. O desgaste emocional começa quando nossa ajuda não é reconhecida, quando damos e damos, sem receber nada em troca, quando os outros não percebem tudo o que fazemos por eles e até mesmo pressupõem que é nossa obrigação.

que é ignorar o valor das coisas boas da vida. Essas pessoas presumem que nossa ajuda e apoio estão simplesmente lá, que eles têm direito a isso, e não apreciam isso na medida adequada.

“Síndrome da garantia”: Quando pela força de ajuda, nos tornamos invisíveis

A “síndrome de garantia” está relacionada à capacidade de adaptação, um processo pelo qual as pessoas rapidamente se acostumam a ambientes, situações e relacionamentos. Na prática, é provável que essa pessoa tenha se sentido animada na primeira vez que você a ajudou, e ela agradeceu por esse gesto, mas depois ela assumiu como algo natural, o mecanismo psicológico de dessensibilização foi ativado e essa ajuda deixou de ser um Novidade para se tornar algo familiar.

Obviamente, a capacidade de adaptação é importante, especialmente para evitar o sofrimento desnecessário causado por mudanças drásticas, mas joga contra os relacionamentos. Devemos pensar sobre relacionamentos e ajudar como uma planta que deve ser cuidada todos os dias. Se assumirmos que a planta sempre estará lá e não precisa dos nossos cuidados, um dia ela simplesmente secará.

Quando isso acontece, a pessoa se sentirá desorientada, como se de repente sua estrutura de suporte tivesse desmoronado. De fato, é exatamente isso que acontece: por não cuidar de um relacionamento que lhe deu valor real, o link foi quebrado e perdeu uma importante fonte de ajuda. Só então ele valoriza o que ele tinha garantido até então. Embora talvez seja tarde demais.

Dar muito e receber pouco, cansa

Dar muito e receber pouco, esgota. Embora seja importante ajudar sem esperar retorno, também precisamos receber sem ter que pedir. Na verdade, o psicólogo Adam Grant, da Universidade da Pensilvânia, explicou que podemos imaginar as relações interpessoais como uma linha, onde em uma ponta se encontra o receber e na outra está o doar ajuda.

Em algumas fases da vida, podemos estar em um ponto mais próximo de um dos extremos, como quando temos que cuidar de uma pessoa amada, mas em um sentido geral, o ideal seria nos encontrarmos em um ponto mais intermediário, onde podemos dar sem isso se converta numa hemorragia energética porque também recebemos apoio e ajuda.

Não é nem mesmo sobre a pessoa que ajudamos “devolvendo o favor”. Não é um quid pro quo (tomar uma coisa por outra), mas estabelecer esse vínculo emocional profundo e freqüentemente indestrutível, baseado na gratidão e no reconhecimento. Pelo contrário, quando ajudamos e o outro se torna exigente ou menospreza nossa contribuição, essa ajuda se torna um fardo psicológico.

A ajuda também tem limites

“Ajuda teu semelhante a levantar a sua carga, porém, não a carregue por ele”, recomendou Pitágoras séculos atrás. Esse filósofo e matemático grego sabia que há um limite para a entrega, o sacrifício e a ajuda; um limite além do qual acabamos sendo drenados emocionalmente, especialmente quando outras pessoas não reconhecem o que fazemos por elas.

Séculos depois, experimentos psicológicos provaram o conselho pitagórico. Em um estudo realizado na University of British Columbia, os participantes receberam uma quantia em dinheiro. Metade deles foram convidados a gastá-lo consigo mesmos e a outra metade para usá-lo em ajudar outras pessoas. No final, aqueles que gastaram dinheiro com os outros relataram sentir-se mais felizes do que aqueles que gastaram o dinheiro consigo mesmos. Sabemos, sem sombra de dúvida, que ser compassivo e ajudar os outros nos beneficia psicologicamente. Com certos limites.

A empatia, por exemplo, pode nos consumir, levando-nos a adotar de tal maneira o sofrimento dos outros que negligenciamos nossos próprios sentimentos e necessidades. Na verdade, aqueles que sempre priorizam as emoções dos outros são mais propensos a sofrer de ansiedade ou depressão. É o que é conhecido como “fadiga da empatia”, que fundamentalmente afeta aqueles que continuamente ajudam os outros, tornando-se os pilares que o sustentam.

Em outro estudo, realizado na Universidade Northwestern, os pesquisadores analisaram os efeitos da empatia sobre os pais de 247 adolescentes. Eles descobriram que a adoção de uma atitude empática melhorou o relacionamento e a felicidade da família, mas quando os pais se envolveram demais nos problemas de seus filhos, eles experimentaram mais estresse e acionaram os marcadores da inflamação crônica. Isso significa que carregar o fardo de alguém, sem poder decidir ou agir em seu lugar, aumenta nossa carga psicológica e fisiológica, deixando-nos mais vulneráveis.

Que lições práticas podemos tirar?

1. Desenvolva uma preocupação empática. Existem diferentes tipos de empatia, há uma empatia que o prende no sofrimento dos outros e outra que permite que você se conecte, mas administre esse desconforto, para que os problemas dos outros não o arrastem. Lembre-se de que, por mais que você possa ajudar, as decisões finais nunca estarão em suas mãos e, portanto, seu envolvimento emocional também deve estar limitado ao que você pode fazer.

2. Não exagere, ajudando. Às vezes a ajuda, embora bem intencionada, pode prejudicar gerando atitudes egocêntricas, exigentes ou dependentes no outro. Portanto, a ajuda deve sempre ser dosada, projetada para que a outra cresça, não para que ocorra dependência.

3. Não se perca. A filósofa Ayn Rand argumentou que, se queremos desenvolver uma boa saúde mental, devemos cultivar o egoísmo racional, que nada mais é do que cuidar de nossas necessidades e interesses, pois em muitas ocasiões os relegamos a um segundo ou terceiro plano, para acabar sofrendo o mesmo consequências.

***

Fonte: Rincón de la Psicología . Via Pensar Contemporâneo

Algumas páginas a gente não vira, a gente rasga

Algumas páginas a gente não vira, a gente rasga

É inegável o peso que um passado mal resolvido pode ter em nossas vidas. Muitas vezes, fica difícil apressar os passos em direção ao futuro desejado, carregando pendências dentro de si. É preciso colocar um ponto final em tudo o que não tem mais jeito. Se necessário, é preciso apagar aquilo de uma vez por todas.

Enquanto vivermos, faremos escolhas equivocadas, amaremos a pessoa errada, confiaremos em quem não deveríamos, falaremos o que era para ser guardado. É assim que a gente cresce, aprende e se torna menos suscetível de cometer as mesmas burradas. A não ser que a pessoa se negue a repensar a própria vida, julgando-se a dona da verdade; do contrário, os erros podem ser benéficos, apontando-nos quais caminhos evitar e nunca mais seguir.

Ninguém consegue caminhar com segurança, enquanto ainda guarda cicatrizes emocionais, enquanto seu coração está preenchido com inseguranças e pesos mal resolvidos. Recomeçar implica libertar-se das amarras que impediam um olhar esperançoso diante do horizonte lá na frente, diante do amanhã. Pendências são como nós, que diminuem a fé, atravancando todas as possibilidades que se encontram disponíveis diariamente a cada um de nós.

Na verdade, nem tudo o que ficou lá atrás deve ser revisitado. Embora digam que o passado é lugar de referência e não de residência, algumas pessoas e certos acontecimentos devem mesmo é ser enterrados, esquecidos, deletados de nossa memória, de nossa vida. Alguns erros a gente lembra para não repeti-los, mas há passados que não trarão absolutamente nada de bom ao serem trazidos de volta. Vale mesmo é rasgar essas páginas e, se possível, queimá-las.

Como se vê, o passado pode, sim, muitas vezes, servir-nos de lição, como parâmetro de comportamentos que não devemos repetir. Refletir sobre o que estamos fazendo de nossas vidas é extremamente necessário, porém, existem passagens tão doloridas e traumáticas, que devem permanecer bem longe de nossa vida, de nossos pensamentos, de nossas lembranças. É assim que a dor cicatriza de vez.

“Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa para esconder.”

“Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa para esconder.”

A máxima bíblica “não julgueis para não serdes julgados” parece não encontrar o seu lugar. Tampouco, o corre-corre da vida moderna é capaz de evitar esse desperdício de tempo. Ele ainda é gasto com a feia mania de falar da vida alheia e repreender as escolhas e caminhos dos outros como se fossem propriedade pública e disponível.

Chico Xavier revelou ter aprendido a importância e a beleza de não julgar, dizendo: “Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja.”

Acontece que o julgamento costuma ser atrelado à maledicência, ao saber tudo sobre todos, e isso é uma inverdade absoluta. Mesmo acompanhando uma pessoa de perto, convivendo com bastante proximidade, não é possível conhecer todos os desejos, motivos e motivações do coração de alguém.

“O coração dos outros é terra onde ninguém vai”, assegura um ditado antigo. E é exatamente disso que se trata. Ninguém sabe o suficiente sobre alguém, a ponto de ter poder ou conhecimento de causa para julgá-lo. É impossível conhecer todas as verdades contidas dentro do coração de uma pessoa. Da mesma forma, não é dada a ninguém a capacidade de compreender todas as emoções e sentimentos que essa pessoa já viveu; todas as dores, incertezas e angústias que ela já experimentou. Isso é motivo claro e suficiente para afirmar que ninguém deve julgar ninguém por atos ou escolhas que tenham sido adotados.

De outro lado, e com base nesses mesmos argumentos, ninguém deve se intimidar pelos dedos indicadores que lhes são apontados, se o que levar a isso for apenas um julgamento. É sabedoria conseguir concentrar-se nos valores que regem os atos e na consciência tranquila. Se ao terminar de um dia, eles não acusam nem condenam, não há o que temer.

Não podemos nos tornar reféns do que pensam sobre nós. Madre Teresa de Calcutá afirmou: “Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.” E vê-se claramente que o amor tem se tornado cada vez mais condicional. Há amor enquanto cabemos em uma determinada medida, somos de determinado jeito, pensamos de tal forma. Fora de certo padrão não servimos bem, incomodamos, somos julgados. E julgados por pesos e medidas particulares, baseados em convicções e perspectivas pouco amplas. Somos comparados às expectativas que tinham sobre nós e quando elas não se realizam, pronto: há um julgamento instantâneo e pouco misericordioso.

Cada pessoa tem uma história que foi feita por erros e acertos e que merece ser respeitada. Tentar, acertar e errar faz parte da vida de cada um de nós, julgar é que não precisa fazer. É perfeitamente dispensável.

A isso acrescenta-se o fato de que cada sentença pode dizer mais sobre quem a proferiu do que sobre a quem ela se refere. Renato Russo repetiria que “quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa para esconder”. Sempre há vidro rondando nossos telhados, afinal. E sendo assim, nenhum de nós está apto a julgar, não é mesmo?

Colégio espanhol ensina meninos a cozinhar, limpar e passar roupa.

Colégio espanhol ensina meninos a cozinhar, limpar e passar roupa.

Na cidade de Vigo, província espanhola de Pontevedra, uma escola está revolucionando a forma de ensinar crianças e adolescentes, tornando-se notícia mundo afora. No Colégio Montebelo, todos os jovens do sexo masculino são ensinados que as tarefas domésticas não são exclusividade das mulheres, e que não há associação natural entre o trabalho em casa ao sexo feminino.

Aqui eles aprendem tarefas domésticas básicas, como cozinhar, engomar e limpar a casa. A disciplina foi denominada “Home Skills” (Habilidades Domésticas) e instituída no início desde ano letivo. Foi muito bem recepcionada pelos alunos, apresentando altas taxas de participação e presença. Além disso, tem transmitido bem sua mensagem principal, de que não há afazeres domésticos apenas para as meninas, muito pelo contrário, todos devem ajudar coletivamente em casa.

O colégio que ensina rapazes a cozinhar, limpar e passar a ferro

“Trata-se de um autêntico desafio para os alunos que, de repente, se deparam com um ferro de passar e as suas diferentes configurações segundo o tipo de roupa, entre fogões com um avental preso à cintura ou colocando roupas de molho para depois as lavarem à mão”, descreveu o Colégio Montebelo na sua página oficial no Facebook.

contioutra.com - Colégio espanhol ensina meninos a cozinhar, limpar e passar roupa.

A iniciativa foi considerada inédita e genial por promover de forma efetiva, desde a primeira idade, a igualdade de gênero e preparar gerações futuras, por meio da educação, para uma vida mais equilibrada em família.

Gabriel Bravo, que é professor da instituição, foi o mentor por trás do projeto. Ele acredita que as aulas renderão bons frutos futuros: “Pareceu-nos muito útil que os nossos alunos aprendessem estas tarefas para que, um dia mais tarde em que formem família, saibam que a casa é de dois e que não é obrigação apenas da mulher limpar, lavar louça e passar roupa”, explicou o mentor.

O colégio que ensina rapazes a cozinhar, limpar e passar a ferro

A ideia de criar uma disciplina específica sobre os afazeres domésticos foi recebida com alguma resistência por parte dos jovens. No entanto, rapidamente foi absorvida pelos alunos, que manifestaram satisfação e, sobretudo, aceitação, pelas novas aulas: “Têm uma atitude positiva nas aulas, acham que são simultaneamente divertidas e instrutivas”, revelou Gabriel Bravo, citado pelo jornal argentino Clarín.

O projeto revolucionário se tornou bem-sucedido internacionalmente: o Colégio Montebelo foi manchete em países do mundo todo, desde o México ao Chile, inspirando possibilidades de implantação do mesmo curso em outros países. Além disso, Gabriel disse que recebeu milhares de elogios e interações de encorajamento para que dê prosseguimento à disciplina.

Após aprenderem a lavar, engomar e cozinhar nas aulas de Habilidades Domésticas, a próxima lição dos alunos, conforme disseram os jovens será… costurar botões.

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Fonte: Notícias Magazine
Fotos: Divulgação/Facebook

Pessoas inteligentes dormem tarde, falam palavrão e são bagunceiras, diz estudo.

Pessoas inteligentes dormem tarde, falam palavrão e são bagunceiras, diz estudo.

Entre os testes, estava a contagem de xingamentos que os participantes falavam durante um minuto.

Quanto maior a quantidade, mais alto o Q.I.

Dormir tarde, falar palavrão e fazer muita bagunça. Se você se identifica com esses hábitos, provavelmente o seu Q.I. (quociente de inteligência) é mais alto do que a média. Um estudo realizado pelo Departamento de Psicologia da Faculdade Marist e pela Universidade de Minnesota, ambas nos Estados Unidos, apontou que pessoas inteligentes são mais propensas a dormir tarde, usar mais palavrões e fazer bagunceiras.

Entre os testes realizados, estava a contagem de xingamentos que os participantes falavam durante um minuto, que concluiu que quanto mais palavrões a pessoa falava durante o tempo, maior era sua pontuação no teste de inteligência. Outra característica em comum encontrada entre os participantes com Q.I. alto era a tendência a dormir tarde da noite.

Já os estudiosos da Universidade de Minnesota encontraram evidências de que bagunceiros também apresentam Q.I. mais elevado. A conclusão aponta ambientes desarrumados são mais interessantes para desenvolver atividades criativas e que se preocupar menos com limpeza e organização libera sua mente para se desenvolver de formas mais interessantes.

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Fonte: Minha Vida

Estudante de medicina comove-se com tamanha humildade de mulher prestes a dar à luz pela primeira vez

Estudante de medicina comove-se com tamanha humildade de mulher prestes a dar à luz pela primeira vez

Quantos de nós seríamos capazes de dar TUDO o que temos por alguém? Foi precisamente isso que deixou o estudante, Jhonatan Guimarães, de Campina Grande, Paraíba, a pensar, após assistir uma mulher grávida durante o seu primeiro parto.

Esta sua experiência deixou-o de tal forma emocionado que Jhonatan decidiu partilhar o seu sentimento através de um relato incrível que acabou por ser compartilhado por Christine – uma doula profissional – no seu Facebook.

A história é sobre uma mulher humilde que se encontrava há mais de 6 horas em trabalho de parto do seu primeiro filho – ou neste caso, filha, Ivy. Contudo, ela estava tão assustada que acabou por dizer algo a Jhonatan que o marcou!

Contudo, este acabou por se tornar viral com mais de 100 mil gostos e 35 mil partilhas!

Se ainda não tiveste a oportunidade de ler o texto na íntegra, então aqui tens!

“O DIA EM QUE ME ROUBARAM DE MIM

Ontem, em mais um plantão de rotina na Maternidade de Campina Grande PB, fui roubado de mim.

E quando eu consegui perceber isso, fiquei perplexo.

Cheguei na maternidade as 18:35 e dei início a mais um plantão que tinha tudo pra ser iguais aos outros, se não fosse por tamanho roubo. Fiquei encarregado de fazer a evolução de Fernanda grávida em situação sócio-econômica bem complicada.

Apresentei-me pra ela e disse que naquela noite eu a acompanharia. As horas passavam como um trem bala.

O hospital estava cheio!

Porém, nessa rápida passagem das horas, eu pude conhecer um pouco mais da história de Fernanda e, posteriormente, fiquei perplexo, mas sentindo uma felicidade plena, jamais sentida.

Fernanda teria seu primeiro filho naquela madrugada, e no meio da nossa longa conversa tive o privilégio de conhecê-la.

Seria mãe aos 23 anos, solteira, e que TODA sua renda vinha do campo, da plantação de frutas.

É agricultura na sua “terrinha” que cultivou atrás da sua própria casa.

Estava em trabalho de parto há cerca de 6 horas e, a medida que a hora passava, ficava um pouco assustada, pois as dores aumentavam e a insegurança também.

Fiquei ao seu lado nesses momentos e pude vivenciar uma das coisas mais maravilhosas que vivi nessa vida de meu Deus.

Eu pude ouvir a seguinte frase:

“Doutor, você me faz um favor, eu tô com muito medo e queria que o senhor ficasse aqui até Ivy nascer e eu PROMETO trazer um caixote de JACAS pra sua família amanhã logo cedo, não é muito, MAS É TUDO QUE EU TENHO.”

Aquela mulher me roubou de mim. Naquele instante eu me senti anestesiado, não sentia meus pés. As minhas mãos, segurando as dela, ficaram trêmulas e pude sentir a minha própria saliva indo embora, boca seca.

Entrei num processo de auto análise e me deparei com a escuridão.

Com a escuridão do egoismo, da auto satisfação, da não divisão com o semelhante, de ser insuficiente.

Eu, naquele momento, não fui mais o mesmo, eu fui roubado de mim.

Meu plantão acabou, fui para minha casa e pensei: “Em que eu tenho dado TUDO que tenho?.”

Cheguei a conclusão que darei TUDO que tenho a muitas “fernandas” que precisam de mim.”

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Fonte indicada: Inspiring Life

O que é Storytelling e como aplicar em seus negócios

O que é Storytelling e como aplicar em seus negócios

Os holofotes estavam apontados para o palestrante sobre o palco. Diante dele, mais de 100 pares de olhos e ouvidos permaneciam atentos para o que ele dizia.

“Storytelling, traduzindo de maneira literal é contar histórias” – ele falou.

Em seguida, com o microfone sempre próximo dos seus lábios, aquele experiente CEO de uma empresa de hospedagem de sites prosseguiu falando sobre Storytelling. Ele disse que contar histórias faz parte da cultura humana.

Desde a pré-história, quando homens da caverna sentavam ao redor de uma fogueira para narrar lendas, passando pelas tabernas da Idade Média até a Netflix dos dias de hoje, as histórias, ficcionais ou não, fazem parte do nosso dia a dia.

– Tá, mas e o que isso tem a ver com o empreendimento de um negócio? – Alguém do auditório perguntou.

– Tudo. – Ele disse sorrindo, como se estivesse aguardando que alguém proferisse tal pergunta.

Contar histórias para vender mais

O palestrante, andando de um lado ao outro do palco, destacou que histórias apelam para o lado emocional do consumidor e isso ajuda a vender um produto.

– Não é por acaso que a Coca-Cola sempre tem um singelo comercial de Natal narrando uma historinha. – Ele concluiu.

Ciente de que naquele instante ele precisava focar a sua conversa no que interessava para fisgar a atenção do público, ele indagou:

– O que alguém precisa saber sobre como criar um blog?

– Uma boa plataforma. – Alguém da plateia prontamente respondeu.

– Exato. – Ele disse, salientando ainda o quanto o WordPress pode ajudar nesse quesito.

Em seguida, o palestrante destacou também que escolher o plano de hospedagem ideal também é importante para o blog. E que se o blog é um projeto de grande porte, que a hospedagem VPS, assim como outras igualmente robustas, é a mais adequada.

E logo depois, para prosseguir o assunto, ele argumentou que além da plataforma, de uma boa hospedagem e outros recursos importantes, o conteúdo é o ápice de um blog de qualidade.

E é aí, em termos de conteúdo, que entram a criação de boas histórias, pois elas podem auxiliar o empreendedor a se aproximar do cliente. E assim o palestrante prosseguiu:

– Cada pessoa é a protagonista da sua própria história. O cliente que vai para uma loja para comprar uma TV está protagonizando uma jornada. O Santo Graal dessa história, nesse caso, é o aparelho de televisão. Aliás, não é por acaso que hoje em dia falamos na “jornada do cliente”.

O palestrante, empolgado com o assunto, lembrou de um antigo comercial de TV que vendia lingerie. A protagonista do comercial era uma adolescente que experimentava pela primeira vez um sutiã.

Várias telespectadoras se identificavam com aquele ritual de passagem da adolescência para a vida adulta. Esse comercial era uma boa história.

Como contar uma boa história

Antes de prosseguir com a sua conversa, o palestrante sorveu um gole de água e em seguida prosseguiu:

– De Machado de Assis a Stephen King, o elo de identificação entre a história e o público são os personagens que a protagonizam. A partir do momento que o público se vê naquele personagem, ele será fisgado.

De repente um braço emergiu em meio ao público ali presente:

– E como eu faço para criar essa empatia, essa identificação com o público? – A moça de braço erguido indagou.

O palestrante imediatamente respondeu:

– Você precisa conhecer o seu público e procurar entender como o produto que você oferece poderá ajudar esse público a solucionar um determinado problema.

Lembrem-se: Não importa o formato, se é um texto em seu blog, uma postagem no Facebook ou um vídeo do seu produto no Youtube, a questão da identificação, de fazer o público desejar o seu produto, é o ingrediente de uma boa história.

Além disso, o Storytelling deve fazer parte da sua estratégia de Marketing Digital. Imagine, por exemplo, que você pode narrar uma história que começa com um texto em seu blog.

A sequência dela pode ser no formato vídeo, bem como ela pode ter outros desdobramentos em postagens no seu Facebook. Enfim, as alternativas e possibilidades irão depender dos seus objetivos e da sua criatividade.

O fato é que ao narrar boas histórias você tem totais condições de converter os leads, ou seja, as pessoas que estão interessadas em seu produto, em clientes consolidados. Ninguém resiste a uma boa história.

Enfim, pessoal, foi um prazer ter conversado com vocês essa noite. – Finalizou o palestrante enquanto escutava o som dos aplausos direcionados ao palco.

Conclusão

Quem participou da palestra já sabia que registrar um domínio é importante para quem tem um blog. Afinal, o domínio é o endereço do empreendedor na internet.

Além disso, já sabia também da relevância de uma boa história, afinal, crescemos ouvindo histórias. Faltava apenas saber o quanto Empreendedorismo e uma boa narrativa formam um par perfeito.

Portanto, para você se aproximar do seu público, torne ele protagonista de uma história e não apenas um coadjuvante que compra o seu projeto.

Lucifer, o malvado favorito da Netflix

Lucifer, o malvado favorito da Netflix

“Lucifer” é um seriado televisivo criado por Tom Kapinos, em 2016, quando estreou no canal Fox. Seu argumento baseia-se na personagem de HQ criada por Neil Gaiman e que acabou se tornando spin-off da série em quadrinhos homônima, escrita por Mike Carey. A Fox anunciou o término da série após a 3ª temporada, mas o canal Netflix, devido ao seu grande sucesso junto ao público, comprou os direitos autorais da saga, para produzir a 4ª temporada.

Muito desse sucesso se deve ao ator Tom Ellis, que nos presenteia com um Lucifer charmoso, inteligente, carismático e humano. É perfeito o entrosamento entre ele e a personagem Chloe, detetive com quem acaba trabalhando, após renunciar ao trono no reino das trevas, para ajudar a polícia a desvendar assassinatos. A policial, inclusive, torna Lucifer vulnerável, pois, perto dela, seus poderes somem. Ambos se apaixonam, mas, até o momento, não consumaram a paixão, o que aumenta a torcida pelo final feliz entre os dois.

Além da atuação primorosa do protagonista, o sucesso da série se deve ao fato de que consegue nos fazer refletir sobre várias questões relacionadas ao bem e ao mal e sua inegável relativização. É interessante assistir ao rei das trevas se apaixonando e passando pelas dúvidas e dores que os humanos carregam vida afora. É interessante pensar nos perigos que o amor traz, tornando-nos suscetíveis ao sofrimento, bem como ver uma divindade em crise existencial, no divã de sua psicoterapeuta, Linda.

Para apreciar as histórias, no entanto, é preciso entrar no clima humorístico a que a série se propõe, sem comparar os conceitos televisivos com as crenças pessoais, pois trata-se uma visão peculiar e fictícia do diabo. Não é preciso interpretar nada ali, à luz da teologia, pois nem é essa a intenção dos episódios. As histórias apenas utilizam a figura de Lucifer para, no fundo, colocar os próprios homens como responsáveis pelos seus atos.

Lucifer, inclusive, deixa claro, na série, que os homens o culpam por aquilo que cada um faz porque quer. O inferno é simplesmente resultado da culpa que os humanos carregam dentro de si após a morte, diz a personagem, e eles inclusive podem sair de lá, caso tentem, mas os remorsos os impedem de evitar o castigo eterno de suas almas. E essa não deixa de ser uma interpretação interessante, enquanto se responsabilizam as pessoas pelo que fazem, sem isentá-las de arcar com as consequências do que fazem de suas vidas.

Por isso é que pode ser extremamente divertido assistir despretensiosamente à série. Rende boas risadas e reflexões interessantes sobre o bem e o mal, que está dentro de cada um de nós, e sobre as punições que carregamos também dentro de nós, afinal, ninguém poderá ser mais implacável conosco do que nossa própria consciência – nem mesmo Lucifer.

Ajude as crianças a celebrarem suas diferenças com bonecas com as mesmas características!

Ajude as crianças a celebrarem suas diferenças com bonecas com as mesmas características!

Amy Jandrisevits faz bonecas que ajudam as crianças a não se envergonharem de serem diferentes das outras. Crianças com deficiência e condições raras são finalmente representadas.

Graças aos estereótipos que têm sido implementados na indústria de brinquedos, tais como as populares barbies loiras, esbeltas e musculosos heróis de ação, por exemplo, muitas crianças foram afetadas por essas imagens irreais, especialmente aqueles que sofrem de deficiência ou doenças que não são comuns.

Para eles é muito difícil encontrar brinquedos com os quais se sintam representados, o que gera que desde cedo eles se sintam discriminados.

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Percebendo esse problema, uma mulher de Wisconsin, nos Estados Unidos, chamada Amy Jandrisevits, decidiu criar bonecas para ajudar milhares de crianças.

Foi assim que ela criou o “Uma boneca como eu”, que cria figuras de pelúcia idênticas aos seus futuros proprietários, “é a minha crença sincera de que bonecos devem se parecer com seus proprietários e eles devem estar disponíveis em todas as cores, gêneros e tipos de corpo”, disse Amy à mídia local.
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Ela criou bonecos com diferentes cores de pele, com toupeiras, óculos, com albinismo, prótese, marcas de nascença e todos os tipos de malformações. Seu objetivo é fazer as crianças se sentirem incluídas e aceitas graças a esse projeto que realmente a enche de paixão.

Ela quer que as crianças entendam que o “normal” vem em todas as formas, tamanhos e cores, promove a autoconfiança e as ajuda a aceitar a aparência delas, fazendo com que elas se sintam confortáveis ​​em seus próprios corpos.

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“Estou grata e empolgada por continuar costurando para que as crianças possam olhar para o doce rosto de uma boneca e se ver refletida nela”, concluiu Jandrisevits.

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Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

 

Sobre ter de sorrir quando se está em frangalhos

Sobre ter de sorrir quando se está em frangalhos

Os outros apenas nos imaginam. Olham para nossa camada mais superficial – aquela capa de força que usamos para enfrentar o mundo -, e tecem sobre nós as mais fantasiosas conjecturas.

Já cansei de ouvir de bocas muito bem-intencionadas a frase: “Mas, você é tão forte!”. Não, eu não sou forte. Pelo menos, não todas as vinte e quatro horas do dia. Sou forte, muitas vezes, porque tenho de ser, porque é o que esperam de mim, porque não há outra alternativa.

E assim acontece com todos nós. Quantas vezes não saímos da cama de manhã por falta de escolha? Quantas vezes não ofertamos um sorriso porque não temos condições de mais nada? Quantas vezes não calamos nossa voz, simplesmente porque não há nada de bom para se dizer?

Somos todos sobreviventes. E ainda temos de lidar com a culpa real de entendermos que há milhões de pessoas em situação muito, muito pior do que a nossa.

Penso que para aqueles que têm algum tipo de apego às religiões ou a Deus, a coisa fique um tantinho menos penosa. Deve ser um real alento acreditar que há alguém ou algo acima de nós com poderes sobrenaturais, e que seja capaz de nos ajudar a carregar o peso da bagagem.

Deve ser bom acreditar que ao ficar de joelhos e orar, há um ser supremo que nos olhe e escute e que venha aliviar o nosso coração. Sorte dos que creem, penso eu… Porque não crer gera uma enorme solidão.

Crer-se por conta própria nesse mundo aumenta um bocado a carga de responsabilidade. Conta-se com os semelhantes para carregar o jugo de cada dia. Só que os semelhantes têm seus próprios pesos a carregar; raramente estão disponíveis para estender a mão, emprestar um ombro ou oferecer alguma escuta amorosa.

Porque tem hora que só precisamos mesmo é desaguar. Botar para fora um pouco dos rejeitos internos, dividir, esvaziar.

Este texto é sobre os corajosos que juntam seus caquinhos de manhã para dar conta da vida e, de alguma forma miraculosamente incrível, retornam às suas casas inteiros no final do dia.

Este texto é para você que, apesar da dor, encontra um jeito de permanecer de pé. Porque há dias que estar de pé é simplesmente um feito extraordinariamente heroico!

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