Luana: Conheça a primeira fisioterapeuta do Brasil com Síndrome de Down

Luana: Conheça a primeira fisioterapeuta do Brasil com Síndrome de Down

Luana Dallacorte de Moura, 24 anos, é jovem e tem síndrome de Down. Mas não é isso que a define. No dia 17 de março, pela faculdade CNEC ela se formou em Fisioterapia e brindou a todos com as seguintes palavras:

“Escolhi a fisioterapia porque amo as crianças e idosos, me identifico muito com cadeirantes, pessoas com síndromes, autistas e percebo que tenho a missão de tratar a saúde de todas as pessoas de uma maneira global.”

Luana conta como na sua prática de fisioterapeuta quer manter um diálogo franco com a família dos pacientes especiais, superando os velhos tabus de comunicação ao fazer um diagnóstico ou propor novos terapias.

“Não tenho nenhum preconceito de falar. Meu trabalho de conclusão de curso focou no tratamento dos meus futuros pacientes.”

Luan projeta atuar na teoria e prática da “Gameterapia”, terapia que  utiliza de videogames em sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas que, humanizando o tratamento muitas vezes doloroso e exaustivo, possibilita interatividade ganhos de qualidade com pacientes com deficiência. Considerado inovador e elogiado pelos professores, o tema do TCC foi “O tratamento de gameterapia nos portadores de paralisia cerebral”.

Luana conta que as pessoas com dificuldade de locomoção precisam ser incentivadas a mudar certos paradigmas mentais; por isso, ela considera fundamental exercitar o cérebro com ferramentas virtuais, como os jogos.

Luana traçou a estratégia de seu trabalho, reconhecendo as limitações psicológicas que muitos pacientes enfrentam e  que os impedem de avançar. “Um cadeirante, por exemplo, pode sentir medo de caminhar,” reflete.

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, não há conhecimento “de outra pessoa com a síndrome que tenha se formado em Fisioterapia”. Além da modernidade do trabalho sugerido por Luana para o prosseguimento de sua carreira, trata-se de uma pioneira no Brasil, alguém que está abrindo fronteiras antes ainda não desbravadas por pessoas com síndrome de Down.

Com informações de Razões para Acreditar

Evitar pessoas prontas para o conflito é bom para a saúde e o espírito

Evitar pessoas prontas para o conflito é bom para a saúde e o espírito

Distanciar-se dos conflitos melhora nossa saúde física e emocional. Há pessoas que nos sufocam, que roubam nossa energia e aniquilam nossa capacidade de reagir. Elas são verdadeiras destruidoras de nossa saúde e de nossa paz interior, tornam nossas emoções doentes e distorcem nossa sensibilidade.

A verdade é que com o tempo acabamos não conhecendo nada sobre pessoas que acreditávamos conhecer e percebemos que vivemos em submissão às suas necessidades, à sua retórica, ao seu comportamento e, acima de tudo, às suas emoções tóxicas .

Essas pessoas não sabem respeitar ou levar em consideração outras pessoas que usam como fantoches seu próprio mau caráter ou como alvos de seus conflitos pessoais, internos e externos. Essas pessoas não vivem e não deixam viver, consequentemente retêm o desenvolvimento e o crescimento pessoal dos que as rodeiam.

Como é óbvio, mesmo que seja a coisa mais adequada, nem sempre podemos nos distanciar fisicamente dessas pessoas, por exemplo, elas podem ser parentes ou colegas de trabalho. No entanto, se podemos nos distanciar, seria o remédio mais apropriado para a nossa saúde .

Em ambos os casos, o mais importante é ter uma distância emocional, ou seja, ter força suficiente para nos manter longe de seu alcance.

Como se afastar emocionalmente de alguém que nos machuca?

Se há alguém em sua vida que o machuca, você pode se antecipar às ações dela, porque sabe que suas reações ou intenções são cada vez mais previsíveis.

Nesse sentido, devemos sublinhar o que dissemos antes, que é possível que as pessoas ao nosso redor realmente não queiram criar um clima negativo, mas que não sabem como se relacionar de outra maneira.

Ao deixar de dar importância ao que essas pessoas fazem e concentrando sua atenção nos problemas que elas criam, você terá mais chances de ter oportunidades de crescimento e não vai mais prejudicar sua força e auto-estima.

Por estas razões, você tem que jogar com as expectativas. Esperamos muito dos outros que não podemos aceitar a realidade pelo que é. Isso gera desilusão e submissão, alimentando uma atmosfera na qual é muito complicado respirar.

Manter a perspectiva nos ajudará a obter certa indiferença e sair desta montanha-russa emocional, conseguindo separar nossas preocupações das dos outros e nos livrar de suas inseguranças e reações desproporcionais.

A ideia é aliviar nossa mente e ser capaz de expor nossos pensamentos e emoções sem medo das conseqüências quando chegar a hora. Isso nos permitirá obter um resultado rápido, direto e satisfatório: nossos problemas diminuirão e poderemos viver em paz.

Quando nos afastamos da dor, nos aproximamos da felicidade

Afaste-se do medo e aproxime-se da indiferença. Não seja esmagado tentando manter uma boa impressão dos outros ou pensando que eles sempre têm boas intenções.

Dizem que quando alguém pretende nos machucar, o melhor desprezo é a falta de cuidado; isto é, não deixando que estes minem nossa auto-estima e ignorando as mensagens negativas.

Ambientes tóxicos e conflituosos têm uma incrível capacidade de devastação para nossa saúde e quanto mais nos distanciamos deles, melhor seremos.

A vida é curta demais para viver angustiada. Por esta razão, ame as pessoas que o trate bem e se afaste daqueles que não o fazem, sem remorso.

Originalmente publicado em lamenteemeravigliosa.it

Via Pensar Contemporâneo

No face a gente deixa de seguir; na vida a gente deixa de se importar

No face a gente deixa de seguir; na vida a gente deixa de se importar

A gente cansa. Por mais que a gente ame, a gente cansa. Talvez essa coisa de amor incondicional seja uma balela, porque não dá para se relacionar sem que se imponham mínimas condições. Sempre há condições que sustentam o amor. Não há dignidade que sobreviva a repetidas decepções. Ninguém aguenta ser feito de tonto por muito tempo.

Há uma aura mais magnânima que envolve o amor de uma mãe por um filho. Dizem que mães amam incondicionalmente, o que deve ser verdade até certo ponto. Sim, vemos mães às portas de presídios, ao lado de camas de hospitais, lutando contra traficantes que aliciam seus filhos para as drogas. No entanto, mesmo e apesar de toda força que esse amor carrega, mães também devem se cansar uma ou outra hora.

Todos temos um instinto de sobrevivência muito forte dentro de nós. Há, inclusive, relatos de mães que, após terem sido resgatadas dos campos de concentração nazistas, demonstraram remorso por terem comido da porção de ração de seus filhos lá dentro. Fome é instinto. Fome nos torna como animais na selva. O físico, portanto, a necessidade de sobrevivência, é uma das condições do amor. Ninguém aceita morrer, fisicamente e emocionalmente.

Embora o nível de tolerância varie de pessoa para pessoa, todos têm o seu limite. As redes sociais são um exemplo disso: aguentamos seguir alguém, virtualmente, até o momento em que se torna insuportável manter aquela pessoa nos contatos. Na vida, ocorre de maneira similar, pois chega uma hora em que temos de nos afastar, para respirar de novo, para obter leveza, para obter cura, para conseguir sobreviver.

Parece muita crueldade deixar de se importar, mas, em muitos casos, essa atitude nos salva e salva também o outro. Algumas pessoas só vão acordar para a realidade quando perceberem que sua atitude afasta as pessoas, quando conseguirem entender que erram, que são ingratas e que ninguém é obrigado a lhes servir de bandeja o que elas mesmas devem conseguir por seus próprios meios. Ninguém quer ser pai e mãe de parceiro.

Caso não estejamos inteiros e equilibrados, por conta de pessoas ingratas e que se recusam a mudar, jamais poderemos ajudar com propriedade aqueles que são gratos e capazes de entender que nem tudo será possível fazermos. Não podemos gastar energia com quem não merece. Isso é fato. Isso é lógico. Isso deve ser nosso mantra, todas as manhãs. Vida que segue. Vida que tem que seguir.

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Eles são casados, mas não são cúmplices

Eles são casados, mas não são cúmplices

Essa é uma realidade nada romântica, porém, muito comum. Existem casais que dividem a casa e a cama, mas, são estranhos no quesito cumplicidade.

Existem cônjuges que não compartilham segredos, nem medos, nem sonhos porque eles não percebem no parceiro alguém que torce por eles.

São parcerias nas quais os envolvidos não vivenciam a graça e a riqueza de ter, de fato, um ombro amigo à disposição sob o mesmo teto. O ressentimento e a desconfiança ditam as regras da convivência.

Imagine a sensação de sentir-se angustiado(a) e não ter a segurança de compartilhar isso com o próprio cônjuge? E a decepção de perceber o parceiro tripudiando em cima daquele desabafo tão doloroso, que você fez aos prantos? E o hábito de omitir informações financeiras um do outro (esconder dinheiro, comprar escondido, mentir sobre algum ganho etc.)? Pois é, tudo isso é comum em muitos casamentos.

Muitos casamentos que são um verdadeiro cárcere para as emoções dos envolvidos. Muitos deles duram muito, comemoram, inclusive, bodas de ouro. É que a nossa sociedade insiste em chamar de “casamento que deu certo” aquele que dura muito tempo, a qualidade vem ao caso. Se a pessoa estiver com uma aliança no dedo e com o status de casada, está tudo nos conformes. Pouco importa se está infeliz, amargurada, desrespeitada ou maltratada.

Em contrapartida, aquelas pessoas que se separam, justamente por se darem conta de que não encontraram no casamento uma atmosfera de harmonia, amor e confiança, são criticadas e julgadas da pior forma possível pelo seu meio social e familiar.

Nessa brincadeira de mal gosto, têm muitas pessoas adoecendo de tanta infelicidade no casamento, mas estão ali presas. A vida passando e elas empenhadas em sustentar essa máscara de pessoa bem casada.

Para muitas pessoas, o casamento constitui uma fonte de adoecimento psíquico, afinal, como ter saúde ao lado de alguém que só critica, que não respeita, que não dá afeto, que maltrata, que não se importa?

Na realidade, existem muitas pessoas dormindo com o inimigo, mas, por estarem fragilizadas, sentem-se sem força para buscar um outro caminho.

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Imagem de capa: Photo by João Jesus from Pexels

Loja fica lotada após filho postar no Twitter que pai estava triste pela falta de clientes

Loja fica lotada após filho postar no Twitter que pai estava triste pela falta de clientes

O twitter é uma ferramenta poderosa. Há quem diga que lá é onde se encontram as pessoas mais cultas das redes sociais. E, acredite se quiser, seus 140 caracteres tem poder.

Foi o que aconteceu quando, nos EUA, numa postagem de um filho amoroso e preocupado. Devido a tristeza de seu pai- que não estava conseguindo clientes em sua pequena loja de donuts- o filho redigiu um texto que sensibilizou centenas de pessoas.

No texto, postado no twitter da empresa Billy’s Donuts, ele disse:

“My dad is sad cause no one is coming to his new donut shop”

“Meu pai está triste porque ninguém está vindo em sua nova loja de donuts”, em tradução livre

O resultado veio logo em seguida quando as pessoas começaram a compartilhar tanto a mensagem quanto as imagens do estacionamento vazio e do balcão cheio de produtos.

O sucesso foi tanto que, em 24 horas, o local estava lotado e até funcionários do Twitter enviaram um tweet de apoio à loja:

“Nós estaremos lá amanhã”, postou a conta oficial da rede social, que enviou os profissionais até o estabelecimento.

…E eles foram!

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“Até os funcionários do Twitter visitaram a loja. Foto: Reprodução/Twitter” 

Confira o Tweet que deu origem a essa revolução!

A família relatou que os resultados foram surpreendentes e nós, aqui, ficamos felizes em saber que as pessoas ainda são capazes de se sensibilizar e ter atitudes que possam ajudar a quem está precisando!

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Com informações de Gazeta do Povo

Imagens reprodução Twitter.

Eu quero rir com você até que nós fiquemos velhinhas

Eu quero rir com você até que nós fiquemos velhinhas

Amizades são uma parte importante da vida, pois algo é dito que os amigos são como a família que podemos escolher. Na vida encontramos muitas pessoas, mas elas são contadas nos dedos de uma mão quem podemos considerar verdadeiros amigos. Essas pessoas entram em nossa história para ficar para sempre e nos sentimos tão perto que não podemos imaginar nossas vidas sem elas.

Se você tiver a sorte de ter alguém em sua vida, cuide dela e mantenha-a ao seu lado, então quando elas estiverem velhas, elas continuarão a te acompanhar e a rir como fazem hoje.

Estas são 10 características de amizades bonitas e verdadeiras:

1. Concentre-se no bem.

Bons amigos não precisam te impressionar. Isso é muito trabalho. Os amigos realmente enxergam além da superfície e apreciam suas boas qualidades.

2. Seja real.

Os amigos podem realmente rir ou chorar, fazer bobagens ou ficar sérios, e ainda sentir o calor da verdadeira conexão.

3. O amor conta.

Você reconhece bons amigos, no entanto, quando eles reconhecem o seu afeto, eles permanecem com você, mesmo que as coisas fiquem feias.

4. Erros são parte da vida.

Amigos de verdade não condenam você por cometer erros; Somos todos humanos e cometemos erros. Nós aprendemos enquanto crescemos.

5. Saldos de energia.

Amizades verdadeiras possuem uma liderança fixa. É sobre ser capaz de se revezar: entender e ser entendido, dar e receber apoio, e que você se importa o suficiente para ouvir o que não é dito.

6. Peça perdão.

Quando há conflitos, verdadeiros amigos encontram a coragem de falar com você em vez de fofocar e deixar o desconforto aumentar. Verdadeiros amigos entendem, e porque eles entendem, eles são capazes de perdão.

7. Lealdade, cuidado e conexão.

A verdadeira lealdade à amizade é fundamental e a conexão é a norma. Você sabe que eles estão lá cuidando de você. Os amigos realmente olham para além do flash da personalidade e ficam com a essência.

8. Deixe o outro crescer.

A dinâmica e as pessoas mudam. Amigos de verdade dão espaço uns aos outros para crescer, tempo para recalibrar e abrir a porta para compartilhar o que só é aprendido através da experiência.

9. Regue a planta.

Tal como acontece com as plantas, as amizades devem ser regadas também. Amigos realmente ligam para ver como é. Seja no dia-a-dia ou nos aniversários, é sempre algo especial.

10. Comemore as boas coisas.

Amigos de verdade celebram suas vitórias. Eles querem o melhor para você e você se preocupa muito em estar realmente feliz com seus sucessos. Sua alegria é sua alegria.

Traduzido e adaptado do site Rincón del Tibet, via A Soma de Todos os Afetos

Infelizmente, muitos pais confundem dar presentes com estar presente.

Infelizmente, muitos pais confundem dar presentes com estar presente.

Não há um dia sequer em que abrimos os jornais e não vemos alguma notícia sobre violência entre jovens. Desde tempos remotos, o conflito de gerações faz com que a juventude carregue uma aura de rebeldia e perdição, no entanto, parece que se torna cada vez mais difícil alcançar a maturidade adulta, haja vista a intolerância à frustração que é característica comum a muitas crianças, adolescentes, jovens e até mesmo supostos adultos.

Por mais razões que se enumerem como sendo motivadoras dessa onda de intolerância e de pessoas mimadas, que não aceitam o contraditório e o diferente, o que mais se destaca é a incapacidade de lidar com o que não dá certo, quando as coisas não saem do jeito que se queria. Daí se deduz que as novas gerações não estão sendo contrariadas o suficiente, durante o seu desenvolvimento emocional, ou seja, não desenvolvem a capacidade de atravessar caminhos que não querem. Fazem birra mesmo depois de grandes.

Infelizmente, hoje, a maioria dos responsáveis pelas famílias necessita trabalhar o dia todo, sobrando pouco tempo disponível para ficar com as crianças. Assim, muitos pais, como desencargo de consciência, acabam optando por uma educação mais condescendente, uma vez que se sentem mal por ficarem tanto tempo longe e não querem contrariar o filho nos poucos momentos que têm para desfrutar juntos. Além de muitos não quererem que seus filhos sofram.

Talvez seja também este um dos maiores estragos a um filho: poupá-lo do sofrimento, da dor, da frustração. Por que, afinal, não querer que nossos filhos passem pelos perrengues por que nós passamos, se foi, em muito, por causa desses obstáculos, que nos tornamos adultos responsáveis e éticos? O sofrimento vem pra todo mundo, ou seja, pais não podem evitar que seus filhos sofram, apenas conseguirão tampar o sol com a peneira – e não por muito tempo.

É preciso, ainda, que fique clara a questão do abandono dessas crianças. Abandonar um filho não é somente deixá-lo com outras pessoas. Um filho pode sentir abandono dentro de casa, quando os pais estão ali do lado. Cuidar não tem a ver com o que se compra. Presentes jamais substituirão presença, afinal, o pior tipo de solidão é aquela que sentimos quando não estamos sozinhos. Embora seja lugar comum, precisamos ter a consciência de que a qualidade do tempo que passamos junto com nossos filhos independe da quantidade de horas. Importar-se vale mais do que ficar ao lado olhando no celular.

No mais, digam não, digam não muitas vezes. As crianças precisam aprender que a vida não vai dar certo em tudo, que elas provavelmente não comprarão tudo o que quiserem, que haverá pessoas que não gostarão delas e não as amarão de volta. Não romantizem sofrimento, nem violência. O que faz mal e machuca não tem graça e não deve ser tolerado. Ensinem que as pessoas só mudam por si próprias e que, quando a gente se coloca no lugar do outro, a gente consegue entender muita coisa e ser menos injusto.

Ensinem seus filhos que a dor do outro não é brincadeira, que procurar ajuda não é feio e que psicólogo não serve só “pra gente louca”. E não esqueçam: ensinem as crianças a amar, sempre. Ensinem as crianças a amar a natureza, os animais, as pessoas. Ensinem as crianças a amarem a si mesmas. Falta amor neste mundo que adoece a cada dia. Falta amor…

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Imagem: Pixabay

‘A saúde é o espelho do que pensamos’– Deepak Chopra

‘A saúde é o espelho do que pensamos’– Deepak Chopra

O famoso médico indiano afirma que os pensamentos interferem na maneira como o organismo funciona e defende que o melhor caminho para uma vida saudável é saber ouvir o próprio corpo

Antes de perguntar ao médico o que fazer para viver mais e com melhor qualidade de vida, faça essa pergunta ao seu próprio corpo. Descobrir como ele se sente antes da tomada de decisões é um dos segredos para conseguir adotar hábitos saudáveis e chegar a um estado de perfeita saúde. Essa é uma das principais posições do médico indiano Deepak Chopra, 65 anos, autor de livros como “As Sete Leis Espirituais do Sucesso” e “Conexão Saúde” e admirado por celebridades como a cantora Madonna e a apresentadora Oprah Winfrey.

O endocrinologista radicado nos Estados Unidos usa como base de seus tratamentos os princípios da medicina ayurvédica, criada há mais de cinco mil anos na Índia. Ela preconiza a prevenção das doenças por meio de uma sintonia entre o corpo e a mente que poderia ser obtida, por exemplo, com a prática da ioga e da meditação.

Em sua clínica na Califórnia, no entanto, o médico também se utiliza dos instrumentos da medicina ocidental quando acha necessário. É, por excelência, um defensor da medicina integrativa, uma corrente cada vez mais forte que prega a união entre os conhecimentos da medicina praticada no Ocidente com os recursos oferecidos por terapias como a acupuntura. “É preciso caminhar para uma integração de tratamentos”, defende.

Embora o sr. tenha nascido na Índia, aprendeu a meditar em Boston, nos Estados Unidos. Também foi médico em tempo integral em um hospital de Massachusetts. Como foi sua transição da medicina convencional para a ayurvédica?

Por meio da meditação, percebi que havia muitos mecanismos que a medicina não explicava porque olhava na direção errada. Ela, às vezes de modo eficaz, se concentra em um estado de doença, e não de saúde. Mas cheguei à conclusão de que a experiência da Ayurveda é simples, integrada. É um caminho de volta para o pleno funcionamento biológico.

Mas seus princípios podem ser aplicados hoje, para o homem ocidental, com os mesmos efeitos?

Não só podem como estão sendo usados para isso. Os meus pacientes seguem as recomendações, são capazes de analisar a própria vida, ouvir o próprio corpo, controlar a hipertensão, a diabetes. Eles aprendem a prestar atenção no funcionamento do organismo. E hoje temos aparelhos de biofeedback que dão uma medida do quanto um pensamento e uma atitude podem determinar uma resposta fisiológica e controlar uma doença. Essa tecnologia comprova o que o corpo já sabia e que pode ser percebido em um estado de atenção.

De que maneira isso melhora a saúde?

A saúde é o espelho da nossa consciência, do que pensamos. Atualmente, estudos comprovam que pensamentos geram respostas fisiológicas correspondentes, que podem ser positivas ou negativas. Cada estado de humor fica impresso em nossas células. Mas temos a capacidade de controlar algumas reações do organismo por meio do domínio dos pensamentos.

Como fazer isso?

Pode-se voltar a atenção para si mesmo, pensar na qualidade dos relacionamentos, questionar o próprio corpo e relacionar o bem-estar com as escolhas diárias. Tudo isso não é feito de uma maneira estritamente racional, mas com o pensamento que passa pela intuição do organismo sobre o que é a saúde ou simplesmente nos perguntando se estamos bem ou não.

O que significa não pensar de uma maneira racional? O que é esse pensamento? Intuitivo?

É um processo que nos livra dos condicionamentos. É preciso alguma inocência para ouvir o corpo.

Uma técnica descrita em um dos seus livros para auxiliar a prática de uma vida saudável é justamente perguntar ao corpo, antes de uma tomada de decisão, se ele se sente confortável com aquela escolha. De que modo isso é benéfico?

A resposta de conforto é uma medida do que nos é caro, do que nos é saudável, do que irá produzir uma sensação de bem-estar. Ela nos livra da dúvida, de um peso e nos coloca na direção da saúde.

Para o tratamento de muitas doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão, os médicos frisam a importância de adotar hábitos mais saudáveis. Mas muitos não conseguem. O que poderia ajudá-los?

Posso dar alguns mecanismos: atenção, repetição, foco no presente e o entendimento de que o novo hábito a ser instaurado é bom. Quando ele se instaura, a consciência consegue encontrar um canal para se sentir bem. Sem o hábito, o corpo se esforça para atender a consciência e, numa mente voltada para o cigarro e o álcool, por exemplo, vai se flexibilizar ao máximo até chegar à exaustão, dando espaço a doenças.

Qual a sua opinião sobre a medicina ocidental?

Há muitos tratamentos válidos que ajudam o corpo físico a combater uma enfermidade já instaurada, mas eles obtêm comprovadamente mais sucesso quando integrados a outras terapias. É preciso caminhar para uma integração de terapias. O problema é que algumas vezes a ciência do Ocidente se pauta em modelos reducionistas e a natureza não funciona dessa maneira. É preciso entender quando há outros mecanismos relacionados que, de algum modo, também podem intervir no processo de uma cura. É o que a medicina integrativa, na tentativa de unir essas terapias, está querendo mudar.

Pode citar exemplos de comprovação científica de bons resultados dessa integração?

Um estudo publicado na revista científica “The Lancet Oncology” mostrou que técnicas de meditação e ioga podem aumentar a quantidade de telomerase, enzima associada à proteção contra o envelhecimento precoce. Ela é responsável pelo aumento do comprimento dos telômeros, estruturas presentes nos extremos dos cromossomos cujo encurtamento está ligado ao envelhecimento e ao surgimento de males como o câncer. Em um outro extremo, uma pesquisa divulgada no “The New England Journal of Medicine” mostrou que a cirurgia de ponte de safena feita apenas como um recurso de prevenção em pacientes estáveis só conseguiu aumentar a expectativa de vida em 3% dos indivíduos que passaram pelo procedimento.

Qual seria o tratamento indicado para doenças crônicas?

Hoje, sabe-se que 95% dessas enfermidades são motivadas por fatores que envolvem um estresse sobre o organismo. A medicina ocidental é capaz de dar uma resposta positiva imediata para médicos e pacientes com drogas e tratamentos comprovadamente capazes de reduzir um tumor, por exemplo. Essa intervenção mais urgente é necessária em alguns casos, mas em outros ela é dispensável porque é preciso fazer uma análise mais profunda sobre as origens da doença e ter uma atitude de cura, de saúde, com alimentação adequada e bons relacionamentos.

No seu livro “Cura Quântica”, o sr. descreve o caso de uma paciente com câncer de mama que acabou curada submetendo-se à quimioterapia e às técnicas da medicina ayurvédica. E, embora o câncer dela tenha tido remissão, ela continuou com a quimioterapia. Por que isso aconteceu?

As pessoas tomam decisões baseadas naquilo que confiam, no que acreditam ser válido para a situação que enfrentam. É uma avaliação difícil. Eu faria uma análise diferente.

O sr. não teme que seus pacientes deixem de seguir os tratamentos convencionais, abandonando os remédios, por exemplo?

Não é essa a minha orientação.

Em “As Leis Espirituais do Sucesso”, o sr. descreve a necessidade de não darmos importância aos resultados. Este seria o caminho para que eles, os resultados, de fato sejam obtidos. Pode explicar isso?

É o que chamo de lei do desprendimento. O desprendimento dá espaço para a fé enquanto o apego aos resultados abre caminho ao medo e à insegurança. Quando você se prende ao resultado, opta por um símbolo que limita a natureza. A ordem natural tem uma ação que vai muito além de variáveis usadas para quantificar o efeito de um tratamento, por exemplo. O desprendimento dá espaço para uma busca profunda pelo bem-estar.

Hoje a medicina sabe sobre o peso das emoções na nossa saúde. Mas, de alguma maneira, não estamos conseguindo chegar a uma vida sem estresse. Onde estamos falhando?

É um caminho que cada um precisa trilhar, questionar de que modo algumas escolhas se refletem na saúde. Há pessoas conseguindo fazer isso com muito sucesso.

Para alguns de seus pacientes que sofrem de insônia, o sr. recomenda, como tratamento, permanecer acordado de 48 a 56 horas. Como isso funciona?

Essas pessoas estão em desequilíbrio biológico. Ficar em vigília por mais tempo comprovadamente renova o organismo e proporciona um recomeço.

Deepak Chopra nasceu no ano de 1947 em Nova Deli, na Índia. Graduado em Medicina pela Universidade de Nova Deli, Chopra também escreve sobre espiritualidade e medicina corpo–mente, tema conhecido como ayurveda. O escritor é especialista em endocrinologia e exerce a profissão desde 1971. Chefiou a equipe do New England Memorial Hospital, nos Estados Unidos e, em 1985, fundou a Associação Americana de Medicina Védica. Deepak Chopra escreveu mais de 25 livros de “autoajuda”, como A Cura Quântica, As Sete Leis Espirituais do Sucesso e Criando Saúde, traduzidos em 35 idiomas. A Revista Time incluiu o autor na lista das 100 personalidades do século, considerando Deepak Chopra “o poeta e profeta das medicinas alternativas”.

Via Revista Prosa, Verso e Arte –  Originalmente publicado por Isto é

Alunos premiados de escola pública do interior são barrados em Shopping “de elite” de SP. Diretora alega discriminação.

Alunos premiados de escola pública do interior são barrados em Shopping “de elite” de SP. Diretora alega discriminação.

Segundo matéria publicada em G1, em 20-03-2019, cerca de 120 alunos de escolas da zona rural de Guaratinguetá (SP) foram a shopping na zona norte de São Paulo para uma exposição infantil.

As crianças, com idades entre 6 e 10 anos, ganharam a viagem após uma premiação por mérito realizada nas escolas.

Segundo Jozeli Gonçalves, a diretora de uma das escolas, constou que o grupo já tinha os ingressos para a exposição às 14 horas, mas decidiram chegar duas horas mais cedo para incluir no passeio um almoço em uma rede de fast food. A diretora também relatou para o G1 que a comunidade e os pais das crianças se mobilizaram para custear a alimentação do grupo de alunos, assim como o dia em São Paulo. O deslocamento de ônibus para exposição foi custeado pela prefeitura. Já os ingressos haviam sido doados pela ONG Orientavida à administração e repassados às escolas.

Ainda de acordo com a diretora Jozeli, ao chegarem ao local, enquanto uma fila era organizada pelas educadoras na porta do shopping, uma mulher, que segundo a educadora era funcionária do shopping, abordou as professoras e informou que o local não poderia acomodar aquela quantidade de alunos e que o espaço ‘é de elite’.

“Nós fomos com crianças que nunca tinham ido a um shopping, que só viam fast food pela televisão. Era para ser um dia especial, mas esbarramos no preconceito. A funcionária pediu que fôssemos a uma lanchonete na esquina do shopping e ainda justificou que poderíamos ter problemas com a segurança do espaço porque o shopping era considerado de elite”, contou a diretora ao G1.

“Nós ficamos cerca de vinte minutos tentando mediar a situação até que acionamos a Secretaria de Educação do município, que articulou com a organizadora da exposição a liberação da nossa entrada. Nisso, parte dos alunos já tinha deixado o local para comer fora do shopping mesmo. Começamos a notar que os alunos maiores tinham percebido que estavam sendo barrados e não queríamos isso”, disse.

Para ela, o grupo foi discriminado social e racialmente, já que parcela das crianças são negras.

Após a negociação, o acesso foi liberado e parte dos alunos da excursão comeu no shopping. O restante do grupo só foi ao local mais tarde próximo ao horário da exposição.

“São alunos de comunidades carentes, da zona rural e com poucas oportunidades. Essa já é a realidade deles. O que sentimos ali é que essa segregação que eles já enfrentam foi repetida. Mas nós entramos e insistimos porque somos agentes transformadores e queríamos mostrar que eles têm espaço. Vê-los encantados até com a escada rolante não teve preço”, contou Jozeli para o G1.

O que os citados declararam

Em nota, a Secretaria de Educação de Guaratinguetá informou que “repudia racismo e qualquer forma de discriminação, e continua acompanhando e apoiando educadores e alunos nas providências que julgarem necessárias”.

O shopping JK Iguatemi informou que a exposição é organizada pela equipe da ONG Orientavida, cuja responsável foi acionada pelo estabelecimento para que reforce o treinamento com sua equipe de recepcionistas.

“O empreendimento reforça que não compactua com a atitude tomada pela colaboradora da mostra e ressalta que trabalha continuamente para que todos os clientes sempre se sintam acolhidos e bem-vindos”, diz trecho da nota do shopping.

A ONG Orientavida, responsável pela exposição, classificou o fato como isolado e pontual. Afirmou que tem recebido gratuitamente crianças de escolas públicas e comunidades carentes e esse foi o único incidente.

A ONG informou ainda que tomou as medidas necessárias para que o fato não se repita e que a funcionária foi desligada.

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Todas as informações são provenientes do G1, em matéria de Poliana Casemiro

Imagem de capa: Alunos da rede pública de escolas da zona rural de Guaratinguetá foram barrados em entrada de shopping — Foto: Arquivo Pessoal/Jozeli Gonçalves

Djamila Ribeiro, filósofa brasileira, será homenageada pelo Governo da França

Djamila Ribeiro, filósofa brasileira, será homenageada pelo Governo da França

O programa do governo francês Personalidade do Amanhã irá prestar uma homenagem à filósofa brasileira Djamila Ribeiro. Ela foi selecionada a partir da sua potência e projeção atual e como sua atividade tem o poder de impactar o futuro. Mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo, Djamila é ativista, pesquisadora e escreve livros sobre feminismo negro.

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A pensadora ganhou destaque nacional através de suas manifestações nas redes sociais, com destaque na luta contra o racismo. Ela possui dois livros com bom número de vendas. O “O que é lugar de fala?” e “Quem tem medo do feminismo Negro?” bateu recorde de vendas nas grandes feiras do país.

Djamila passará dez dias em um encontros oficiais pela França, como a visita aos órgãos oficiais franceses, ao parlamento europeu, agenda com o presidente Emmanuel Macron, bem como outros eventos com ativistas locais.

Nas redes sociais, a filósofa contou sobre a viagem: “penso ser uma oportunidade interessante para trocas, provocações e reflexões”.

Via Psicologias do Brasil

Uma cidade inteira comemorou a festa de 15 de uma menina com Síndrome de Down

Uma cidade inteira comemorou a festa de 15 de uma menina com Síndrome de Down

Milagros Oliveto, uma jovem com síndrome de Down que mora em San Pedro, Buenos Aires, sempre sonhou em fazer uma caravana por toda a cidade para que seus vizinhos a cumprimentassem pelo seu aniversário de 15 anos. Juntamente com sua irmã, Gabriela, dias antes da grande festa, convidaram toda a comunidade através de um vídeo, para que fizessem parte da caravana que deixaria o bairro Mitre e atravessaria a Rota 1001.

E o seu pedido foi muito bem sucedido. As calçadas estavam cheias de gente cumprimentando a menina e acompanhando-a a pé e em seus carros. “Mili é um ser de luz que só dá amor, ela me ensinou a viver”, disse Beatriz Oliveto, sua mãe, muito animada com uma emissora de rádio local.

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O jovem adolescente usava um lindo vestido branco e rosa, com uma coroa, e andava pelas ruas em um carro sem teto. Nas fotos divulgadas pelo Facebook, foi possível ver como os vizinhos vieram cumprimentá-la com entusiasmo e Mili não conseguiu esconder sua felicidade.

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“Obrigado família, amigos, conhecidos e pessoas de San Pedro, obrigado pelas mensagens aos detalhes, do imenso amor, de cada abraço (…) eu escreveria tudo que sinto, mas você que nos acompanhou com certeza viu em nossos rostos e olhinhos a felicidade que sentimos. Obrigado obrigado graciassssss San Pedro e arredores (havia pessoas de fora também) “, escreveu Beatriz em sua conta no Facebook, que descreveu a noite como a de seus sonhos.

TEXTO TRADUZIDO E ADAPTADO DE CLARÍN

Via Psicologias do Brasil

Vitimismo crônico: pessoas que trabalham em “modo queixa”

Vitimismo crônico: pessoas que trabalham em “modo queixa”

Todos nós, em algum momento ou outro, assumimos o papel de vítimas.

No entanto, assim como existem pessoas que se sentem culpadas por tudo, existem pessoas que se tornam vítimas permanentes, sofrem o que pode ser considerado uma “vitimização crônica”. Essas pessoas se disfarçam de falsas vítimas, consciente ou inconscientemente, para simular agressões inexistentes e, incidentalmente, culpar os outros, libertando-se de toda responsabilidade.

Na realidade, a vitimização crônica não é uma patologia, mas pode levar a um distúrbio paranóico, quando a pessoa insiste em culpar os outros pelos males que sofre. Além disso, esse modo de enfrentar o mundo, por si só, leva a uma visão pessimista da realidade, que produz desconforto, tanto na pessoa que reclama quanto na pessoa que recebe a culpa.

Em muitos casos, a pessoa que abraça a vitimização crônica acaba alimentando sentimentos muito negativos, como ressentimento e raiva, que levam à vitimização agressiva. É o caso típico daqueles que não apenas se queixam, mas atacam e acusam os outros, mostrando intolerância e continuamente violando os direitos das pessoas.

Raio-X de uma vítima crônica

– Deformar a realidade. Esses tipos de pessoas acreditam firmemente que a culpa do que acontece com eles é dos outros, nunca é deles. Na verdade, o problema é que eles têm uma visão distorcida da realidade, têm um locus de controle externo, e acredita que ambos os aspectos positivos e negativos que ocorrem em sua vida não depende diretamente de sua própria vontade, mas de circunstâncias externas. Além disso, eles exageram os aspectos negativos, o desenvolvimento de um pessimismo exacerbado que os levaram a se concentrar apenas nas coisas negativas que acontecem, ignorando o positivo.

– Encontram consolo no lamento. Essas pessoas acreditam que são vítimas dos outros e das circunstâncias, por isso não se sentem culpadas ou responsáveis ​​por nada que aconteça a elas. Como resultado, tudo o que resta é arrependimento. De fato, eles frequentemente sentem prazer em reclamar porque assim assumem melhor seu papel de “pobres vítimas” e conseguem atrair a atenção dos outros. Essas pessoas não pedem ajuda para resolver seus problemas, apenas lamentam seus infortúnios na busca desenfreada de compaixão e protagonismo.

– Procuram culpados continuamente. Pessoas que assumem o papel de vítimas eternas, desenvolvem uma atitude desconfiada, muitas vezes acreditam que os outros sempre agem de má fé. Por essa razão, geralmente têm um desejo quase mórbido de descobrir queixas mesquinhas, sentir-se discriminados ou maltratados, apenas para reafirmar seu papel como vítimas. Assim, acabam desenvolvendo uma hipersensibilidade e tornam-se especialistas em formar uma tempestade em um copo de água.

– São incapazes de fazer uma autocrítica sincera. Essas pessoas estão convencidas de que não são culpadas por nada, então não há nada para criticar em seus comportamentos. Como a responsabilidade pertence a outros, não aceitam críticas construtivas e, muito menos, realizam um exame minucioso de consciência que os leva a mudar de atitude. Para essas pessoas, os erros e defeitos dos outros são intoleráveis, enquanto os deles são uma simples sutileza.

Quais são suas estratégias?

Para uma pessoa assumir o papel de vítima, deve haver um culpado. Portanto, você deve desenvolver uma série de estratégias que permitam que a outra pessoa assuma a culpa no assunto. Se não tivermos conhecimento dessas estratégias, provavelmente entraremos em suas redes e estaremos dispostos a levar toda a culpa nas nossas costas.

1. Retórica vitimista.

 

Basicamente, a retórica dessa pessoa visa desqualificar os argumentos de seu adversário. No entanto, na realidade, ele não refuta suas afirmações com outros argumentos que são mais válidos, mas, ao contrário, ele cuida da suposição da outra pessoa, sem perceber, o papel de atacante. Como acontece? Ela assume o papel de vítima na discussão, de modo que a outra pessoa seja como alguém autoritário, sem empatia ou mesmo agressiva. É o que se conhece no campo da argumentação como “retórica centrista”, já que a pessoa é responsável por mostrar seu adversário como um extremista, em vez de se preocupar em refutar suas afirmações. Desta forma, qualquer argumento que seu adversário exerça será apenas uma demonstração de sua má fé.

Por exemplo, se uma pessoa se atreve a contrastar uma declaração com irrefutáveis ​​ou estatísticas do fato de fontes confiáveis, a vítima não vai responder-lhe com fatos, mas dizer algo como: “Você está sempre me atacando, agora você diz que eu estou mentindo” ou “Você está tentando impor seu ponto de vista, por favor, peça desculpas.”

2. Recuo de vítima.

Em alguns casos, o discurso da vítima visa evitar a responsabilidade e evitar pedir desculpas ou reconhecer seu erro. Portanto, ele tentará escapar da situação. Para conseguir isso, sua estratégia consiste em desacreditar o argumento do vencedor, mas sem explicitar que ele estava errado. Como acontece? Mais uma vez, assume o papel de vítima, joga com os dados ao seu bel prazer e os manipula a sua conveniência com o objetivo de semear confusão. Basicamente, essa pessoa irá projetar seus erros no outro.

Por exemplo, se uma pessoa responder com um fato comprovado, o que nega sua declaração anterior, a vítima não reconhecerá seu erro. Em qualquer caso, tentará fazer um retiro digno e dirá algo como: “Esse fato não nega o que eu disse. Por favor, não vamos criar mais confusão, é claro que é inútil discutir com você porque você não quer ouvir a razão”, quando na realidade quem cria confusão é o próprio.

3. Manipulação emocional

A manipulação emocional é uma das estratégias preferidas das vítimas crônicas. Quando essa pessoa conhece bem seu interlocutor, não hesitará em recorrer à chantagem emocional para colocar o conselho a seu favor e adotar o papel de vítima. De fato, essas pessoas são muito habilidosas em reconhecer emoções, então elas usam qualquer lampejo de dúvida ou culpa a seu favor. Como isso acontece? Eles descobrem o ponto fraco do adversário e exploram a empatia que podem sentir.

Desta forma, eles acabam envolvendo-o em sua teia de aranha, de modo que essa pessoa assuma toda a responsabilidade e o papel de carrasco, enquanto eles permanecem confortáveis ​​em seu papel como vítimas e podem continuar a lamentar.

Por exemplo, uma mãe que não quer reconhecer seus erros pode colocar a culpa na criança dizendo coisas como: “Com tudo que fiz por você, e é assim que você me paga”. No entanto, esse tipo de manipulação também é muito comum nas relações entre parceiros, entre amigos e até mesmo no ambiente de trabalho.

Como enfrentar esse tipo de gente?

O primeiro passo é perceber se estamos diante de uma pessoa que assume o papel de vítima. Então, é sobre resistir ao ataque e não nos deixar enredar em seu jogo. O mais sensato é dizer que não temos tempo para ouvir suas lamentações, que se você quiser ajuda ou uma solução, teremos o prazer de ajudá-lo, mas não estaremos dispostos a perder tempo e energia ouvindo continuamente suas queixas.

Lembre-se que o mais importante é que essas pessoas não estraguem o seu dia baixando sua dose de negatividade e, acima de tudo, não o façam se sentir culpado. Não se esqueça de que só pode machucá-lo emocionalmente, aquele a quem você lhe dá poder suficiente.

Texto traduzido e adaptado de Rincon Psicología. Via Psicologias do Brasil.

8 fatos sobre a guerra na Síria

8 fatos sobre a guerra na Síria

Na semana em que a guerra na Síria completa oito anos desde o seu estopim, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) reuniu oito fatos sobre o conflito que mostram os desafios vividos pela população do país.

1. Mais da metade da população síria foi forçada a deixar suas casas

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Moradores deslocados internamente pela violência e destruição começam a voltar para o que restou de suas casas, em Alepo. Foto: ACNUR/Hameed Marouf

A crise na Síria continua a ser a maior crise de deslocamento do mundo. Existem mais de 5,6 milhões de refugiados sírios registrados em outros países e mais de 6 milhões de pessoas vivem como deslocadas internas — elas tiveram que abandonar seus lares, mas permaneceram dentro do território sírio.

Os números significam que mais da metade da população síria foi forçada a fugir da violência. Os sírios já representam um terço da população total de refugiados no mundo.

2. Os países vizinhos acolhem a maioria dos refugiados sírios

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O ACNUR e seus parceiros estão oferecendo às crianças deslocadas em Alreyadah, Tishreen e Alepo atividades recreativas, apoio psicossocial e atenção primária de saúde, além de sessões de conscientização para as famílias e outras atividades de proteção. Foto: ACNUR/Bassam Diab

A maioria dos mais de 5,6 milhões de refugiados sírios está em apenas cinco países vizinhos: Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito. A Turquia abriga atualmente mais de 3 milhões de sírios. No Líbano, estima-se que uma em cada quatro pessoas é um refugiado sírio.

3. A maioria dos refugiados sírios vive na extrema pobreza

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Os sírios internamente deslocados em Tal Refaat, Alepo, coletam suprimentos de ajuda das equipes do ACNUR que trabalham com parceiros locais na região. Foto: ACNUR/Antwan Chnkdji

Nove em dez refugiados sírios vivem em comunidades de acolhimento em zonas rurais e urbanas de países vizinhos. Na Jordânia, 80% dos refugiados sírios que moram fora dos campos estão vivendo abaixo da linha de pobreza. No Líbano, cerca de 60% das famílias de refugiados sírios vivem em situação de pobreza extrema, com menos de 2,87 dólares por pessoa por dia.

4. Mulheres e crianças são os mais vulneráveis

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Mãe de cinco crianças, a síria Ronia Metwali vive com seus filhos numa casa no campo de refugiados de Domiz, no norte do Iraque. Foto: ACNUR/Andrew McConnell

Estima-se que 70% das pessoas em situação de vulnerabilidade na região sejam mulheres ou crianças. Cerca de 1 milhão de bebês refugiados sírios nasceram em países vizinhos.

5. As crianças sírias estão ficando para trás nos estudos

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Uma escola na cidade de Al-Khafseh, na Síria, foi parcialmente afetada pelo conflito. Foto: ACNUR/Bassam Diab

Dentro da Síria, uma em cada quatro escolas foi danificada, destruída ou usada como abrigo. Menos da metade das crianças em idade correspondente ao Ensino Fundamental I estão matriculadas na escola. São 700 mil meninos e meninas sem estudar na região.

6. A Guerra da Síria já dura mais que a Segunda Guerra Mundial

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Boushra é uma menina de 12 anos que, como muitas crianças da Síria, teve de abandonar a escola. Foto: ACNUR/Antwan Chokdi

Conforme o conflito continua, também continua a luta das famílias deslocadas dentro da Síria e além de suas fronteiras. No mundo, a Síria gera mais refugiados do que qualquer outro país. Apesar das dimensões do conflito, ele corre o risco de se tornar mais uma emergência esquecida.

7. Contra todas as probabilidades, os sírios estão sobrevivendo

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Tuqah, Khadijah e Mariam olham pela janela para a sua casa parcialmente destruída em Homs, na Síria. Foto: ACNUR/Vivian Toumeh

Em todo o mundo, as famílias sírias continuam a demonstrar coragem e resiliência, fazendo sacrifícios para colocar as necessidades de seus filhos em primeiro lugar, transformando seus abrigos temporários em casas, mostrando seu espírito empreendedor e seu profundo desejo de reconstruir suas vidas com esperança e dignidade.

8. Os sírios querem voltar para casa

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Refugiados sírios em assentamento informal no Líbano. Foto: ACNUR/I. Prickett

Em pesquisas de intenção de retorno realizadas em 2018, 76% dos refugiados sírios afirmaram que esperam voltar para a Síria um dia.

Você pode contribuir com o trabalho do ACNUR na Síria e na região fazendo uma doação. Saiba como clicando aqui.

Via nacoesunidas.org

Jovem tetraplégico tratado com células estaminais recupera movimentos na parte superior do corpo

Jovem tetraplégico tratado com células estaminais recupera movimentos na parte superior do corpo

Infelizmente, muitos são os casos de acidentes que deixam marcas para o resto da nossa vida, como o caso de um jovem chamado Kristopher Boesen que viu a sua vida a mudar drasticamente ao ter ficado tetraplégico após sofrer um acidente de viação no qual o seu carro se despistou e embateu contra uma árvore e um poste de luz.

Sem conseguir mexer o seu corpo do pescoço para baixo, os médicos alertaram a família que ele poderia mesmo nunca recuperar os movimentos.

Felizmente, a medicina têm avançado a passos largos, e por isso foi proposto a Kristopher um tratamento experimental que usa células estaminais para a reparação do tecido nervoso danificado.

Apesar deste novo tratamento não garantir que o jovem recuperasse a sua mobilidade, Kristopher decidiu correr o risco – e ainda bem!

Assim sendo, Dr. Liu, o médico responsável pelo tratamento, injetou 10 milhões de células AST-OPC1 diretamente na medula espinhal cervical de Kris. Segundo este, as células em questão são retiradas de óvulos doados que são posteriormente fertizados em laboratório.

“Normalmente, os pacientes com lesão da medula espinhal passam por uma cirurgia que estabiliza a coluna, mas faz muito pouco para restaurar a função motora ou sensorial. Com este estudo, estamos a testar o procedimento que pode melhorar a função neurológica, o que poderia significar a diferença entre estar permanentemente paralisado e poder usar os braços e as mãos. Restaurar esse nível de função pode melhorar significativamente o dia a dia de pacientes com lesões graves na coluna vertebral.”, disse Dr. Liu.

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Em apenas três semanas, Kristopher melhorou significativamente, sendo que em apenas dois meses este já começou a ser capaz de atender o telefone, escrever o seu nome e operar uma cadeira de rodas.

Com este tratamento inovador, Kris recuperou dois níveis de cordas espinais, o que fez uma enorme diferença nas suas habilidades de movimento.

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“Tudo o que eu queria desde o começo era uma chance de lutar … Mas se há uma oportunidade para eu andar de novo, então sim! Eu quero fazer o possível para fazer isso”, contou Kris.

Apesar dos médicos não garantirem que a situação de Kristopher possa alterar muito mais, estes estão determinados em continuar este tratamento experimental de forma a tentar melhorar os seus resultados e quem sabe até recuperar completamente os seus movimentos, acabando totalmente com a paralisia.

Fonte: theheartysoul, via Sábias Palavras

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