Não seja a muleta de alguém

Não seja a muleta de alguém

Eu tenho certeza de que você conhece alguém que já tenha se prestado ao papel de muleta para alguém. Eu me refiro àquela pessoa que está sendo usada como curativo para o coração de alguém, mas, não se valoriza o suficiente para recusar essa condição.

É um perfil de pessoa que, por alguma razão, não se sente digna de ser amada por ser quem é, então, ela fica à espreita, na expectativa de encontrar alguém que esteja vivendo um luto amoroso para que ela possa oferecer seus cuidados e, quem sabe, ser recompensada com alguma migalha.

A pessoa se dedica integralmente a quem está em profundo sofrimento por um outro alguém, seja um(a) ex ou um amor platônico. Ela tem consciência de que não é admirada, não é desejada e, nem é alvo da atração do outro, mas, ela nutre a esperança de ser aceita por gratidão.

Lamentavelmente, essa pessoa vai se comportar como um cachorro espiando alguém se alimentar, à espera de que alguma migalha caia ao chão para que ele coma. Ela ficará sempre à disposição para enxugar as lágrimas do ferido, vai ouvir todas as lamúrias, vai se dar conta do quanto a pessoa é arreada os quatro pneus e o estepe por outra…mas, tudo bem, ela fica ali.

Há relacionamentos que nascem dessa dinâmica, o ferido acaba tentando esquecer o passado com essa pessoa que está ali, o tempo todo, disponível e sedenta por um fiapo de atenção. É o tipo de relacionamento mais deplorável que existe, você percebe claramente alguém se comportando como quem está fazendo um favor, sem nenhuma empolgação, sem brilho nos olhos e, um outro se desdobrando para agradar, desesperado(a) para se tornar prioridade na vida de quem a trata como uma opção fajuta.

O tempo passa, o ferido restabelece um pouco as forças, e percebe que não tem como permanecer ao lado de alguém que não admira. Então, ele deixa a bengala de lado e alça voo. Estava escrito, né?

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Há “pessoas mágicas” nos cercando em todos os lugares

Há “pessoas mágicas” nos cercando em todos os lugares

Há “pessoas mágicas” nos cercando em todos os lugares. São aqueles com quem você conhece felicidade, aqueles que te ajudam a voar, a brilhar e a diminuir o peso nas suas costas. Eles, pessoas com quem você compartilha cumplicidade, permanência.

Às vezes não é necessário dizer “estou do seu lado” porque há muitas palavras. Às vezes você se encaixa com uma pessoa e como se do nada você é guiado pela melodia de “me ame bem”. É um elo saudável, claro em conteúdo, aberto a experiências. A amizade é um daqueles olhares sinceros que aliviam as tristezas e nos ajudam a nos livrar dos obstáculos que nos são apresentados.

“Existem pessoas mágicas. Eu prometo, eu os vi. Eles estão escondidos em todos os cantos do planeta. Disfarçados como gente normal. Escondendo seu jeito especial de ser. Eles tentam se comportar como os outros. É por isso que, às vezes, é tão difícil encontrá-los. Mas quando você os descobre, não há como voltar atrás. Você não pode se livrar de sua memória. Não conte a ninguém, mas eles dizem que sua magia é tão forte que, se você tocá-los uma vez, eles fazem isso para sempre.” – Autor desconhecido –

Amigos verdadeiros são contados nos dedos de uma mão

Amigos verdadeiros são contados nos dedos de uma mão. Esta é uma grande verdade que provavelmente ninguém pode negar. Isso é natural, porque não podemos acertar expectativas, sentimentos, emoções, pensamentos e hobbies com cada pessoa que passa pela nossa vida.

Há pessoas com as quais nos conectamos de uma maneira especial e experiências nos conectam, usando isso para sustentar um dos planos mais importantes da nossa vida: o social. Como Aristóteles disse, somos animais sociais e, portanto, precisamos que essas uniões se sintam completas.

As “pessoas mágicas” são aquelas que têm grandes qualidades sociais e emocionais, que nos dão seu apoio, nos resgatam e nos guiam.

Inteligência social e seus dois principais ingredientes

Inteligência social é definida como a capacidade de as pessoas se relacionarem. De acordo com Daniel Goleman, isso tem dois ingredientes principais para obter um bom sabor do prato principal:

A consciência social: é a capacidade de ser sensível ao estado interno de outra pessoa, de perceber sinais emocionais não verbais e de compreender seus sentimentos, pensamentos e intenções. É, portanto, de:

. Sintonizar e realmente escutar a outra pessoa.
. Permitir que o outro diga o que ele quer dizer.
. Dar a possibilidade de que a conversa siga um curso igual para todos.
. Para isso, um conhecimento verdadeiro de como funcionamos no nível social é essencial, porque sem isso não seremos capazes de decodificar os sinais sociais que são revelados.

Aptidão social: é a capacidade que nos permite estabelecer bons relacionamentos e se relacionar com as necessidades dos outros. Em outras palavras, além de ser socialmente consciente, temos que saber como construir trocas fluidas e eficientes. Para isso você precisa:

. Aprenda a se apresentar
. Se preocupar com as necessidades dos outros e agir de acordo.

Em suma, a inteligência social não está apenas levando tempo para ouvir, mas sintonizando-se profundamente com os sentimentos dos outros e dando origem a um contato mais íntimo que sustenta. As “pessoas mágicas” são socialmente e emocionalmente inteligentes, o que lhes dá esse status, um dom de expressividade que atrai os outros.

Nesse sentido, como temos dito, existem relações que são forjadas e potencializam a possibilidade de compartilhar o que nos move. Essas uniões nos engodam à vida, nos encorajam a ser melhores e a descobrir as áreas escuras que obscurecem nossa alma.

Na verdade, embora possa parecer distante, a inteligência social e emocional é algo que está ao nosso alcance. Portanto, não descarte o cruzamento com “pessoas mágicas” hoje e, acima de tudo, não descarte a possibilidade de liberar magia para alguém.

Traduzido e adaptado do site La Mente es Maravillosa

Imagem de capa: Pexels

Cão de abrigo mostra que sabe fazer a sua cama à futura família adotiva

Cão de abrigo mostra que sabe fazer a sua cama à futura família adotiva

O pessoal do abrigo não resistiu em capturar a sua rotina diária num pequeno vídeo e publicou nas redes sociais.

Por mais de um mês, um simpático pit bull chamado Rush decidiu fazer sua cama dentro da jaula gelada, onde ficou no abrigo da Sociedade para a Melhoria de Condições para Animais Heteros (SICSA) em Ohio, no Canadá.

QUANDO CHEGOU DA RUA, NÃO FAZIA IDEIA DO QUE ERA UMA CAMA COM MANTINHAS QUENTES.

No entanto, ele fez isso com tanto esforço e um rosto tão adorável, que a equipe do refúgio não resistiu em capturar a sua rotina diária em vídeo e enviá-lo para as redes sociais.

Em poucas horas o vídeo se tornou viral e todos ficaram impressionados com sua inteligência, ternura e graça. No entanto, faltando a coisa mais importante: Encontre uma casa onde eles lhe deram comida, amor e uma cama de verdade.

O abrigo continuou procurando uma família enquanto assistia desanimado entre os bares, até hoje finalmente, poderia fazer o importante anúncio através de sua conta do Facebook: “Estamos muito animados em anunciar que o Rush tem uma nova família!”

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Este é um casal da Califórnia, Estados Unidos, que perdeu seu animal de estimação recentemente e que considerou um verdadeiro sinal do destino adotar o Rush.

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Rush teve um final feliz e provavelmente continuará a se comportar como um cavalheiro que faz a cama em sua nova casa. Esperamos que sua família adotiva nos mantenha informados sobre sua nova vida cheia de amor. Mas o mais importante: deixe-nos saber se você tem outras habilidades de ordem e limpeza na manga.

Via Mulher Contemporânea

Conheça a Blue Java, a banana azul com textura de sorvete e sabor de baunilha

Conheça a Blue Java, a banana azul com textura de sorvete e sabor de baunilha

Parece coisa de peça publicitária enganosa, mas não é. Realmente existe uma banana com textura bastante semelhante a sorvete, sabor de baunilha e cor azulada; e o nome dela é banana Blue Java. Esta que podemos considerar uma “prima de segundo grau” da banana que conhecemos no Brasil, pode ser facilmente encontrada no Havaí, na Oceania e em alguns países das Américas Central e do Sul.

A planta da Blue Java tem uma aparência de chamar a atenção de qualquer um, alcançando até seis metros de altura e com frutos maiores que os das bananeiras que conhecemos no Brasil. A fruta é mais azul quando nova, depois vai perdendo a coloração e adquirindo uma tonalidade mais pálida.
Não há um consenso sobre a origem da banana Blue Java, porém, de acordo com a Sociedade Internacional da Banana, a variedade teve seus primeiros registros de cultivo na Índia, e posteriormente foi exportada para outros países.

Com certeza, enquanto lia este texto, você deve ter se animado em experimentar a banana azul com textura de sorvete e sabor de baunilha, mas a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – infelizmente não traz boas notícias. No Brasil, a banana Blue Java ainda é difícil de ser encontrada, e a opção é visitar os países em que ela é comercializada.

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*Com informações da Gazeta do Povo.

Na Espanha, pais passam a ter licença paternidade de 8 semanas

Na Espanha, pais passam a ter licença paternidade de 8 semanas

As primeiras semanas de vida de um bebê são sempre períodos muito importantes para as famílias. Um bebê recém-nascido requer uma série de cuidados especiais, e, além disso, os pais precisam se adaptar a uma nova realidade, que inclui, mamadeiras, troca de fraldas, noites mal dormidas e afins.

E, para que essa experiência seja vivida com um mínimo de tranquilidade, e mesmo por uma questão logística, se faz necessário que pais e mães tenham direito a um afastamento remunerado do trabalho. No Brasil, assim como na maioria dos países ao redor do globo, as mães têm direito a uma licença maternidade, que, em geral, é consideravelmente maior do que o período de dispensa a que os pais têm direito após o nascimento de um filho. No Brasil são cinco dias para os pais – podendo chegar a 20 em casos de funcionários cujas empresas são cadastradas no Programa Empresa Cidadã. – contra 120 dias para as mães.

Mas vem crescendo nos últimos tempos a discussão à respeito da igual responsabilidade que pais e mães têm sobre o bebê, desde os seus primeiros dias de vida. Uma das reivindicações dos que defendem essa ideia é justamente um maior período de licença paternidade aos homens. E é na esteira desta discussão que entrou em vigor hoje na Espanha uma nova lei que determina a prorrogação do período de licença paternidade de cinco para oito semanas.

Ao longo das primeiras duas semanas de vida do bebê, o pai deve ficar completamente afastado do trabalho. Já as seis semanas restantes da licença paternidade podem ser interrompidas e divididas, desde que sejam cumpridas até que o filho complete um ano. Todo o período deve ser remunerado.

O decreto ainda prevê uma transição gradual para que, em 2021, o tempo das licenças maternidade e paternidade se igualem. Primeiro, serão as oito semanas deste ano, passando para 12 no ano que vem e chegando a 16 em 2021.

Na nova determinação, as famílias em situação de pobreza passarão a receber um auxílio de até 588 euros por criança por ano, dependendo de sua situação financeira.

Para famílias pobres, a compensação passa de 291 euros anuais para 341 (49 euros por mês); e para famílias que vivem na extrema pobreza o valor pode chegar a 588 euros.

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*Com informações do portal G1.

Imagem de capa: Homem brinca com criança em Barcelona, na Espanha — Foto: Reprodução/Pixabay

6 excelentes razões para assistir Dumbo assim que tiver chance

6 excelentes razões para assistir Dumbo assim que tiver chance

Dumbo é a emocionante história do filhote de elefante separado de sua mãe e discriminado por ter orelhas gigantes — que, como descobre mais tarde, são a chave para fazê-lo voar.

Confira 6 motivos, escritos pela jornalista Larissa Lopes, para Revista Crescer  e que, segundo ela, justificam que vejamos a nova versão do clássico, que estreiou quase 80 anos depois do lançamento da animação original, de 1941.

1- Bullying

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Desde pequeno, o filhote Dumbo é alvo de risadas e piadas de mau gosto por causa de suas enormes orelhas. Enquanto os humanos não conseguem ver a beleza do que o torna tão especial, o elefantinho recebe o carinho de sua mãe e é acolhido pelas crianças, que vão ajudá-lo a encontrar dentro de si a força para voar em busca de seus sonhos.

2 – Amor de mãe

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Prepare os lencinhos para os encontros e desencontros da Sra. Jumbo e Dumbo, enquanto são vendidos para diferentes circos. Toda a doçura da relação é captada pela música tema do filme, Baby Mine, interpretada pela banda Arcade Fire: “meu amor, não chore / meu amor, enxugue seus olhos / descanse sua cabeça perto do meu coração / nunca vamos nos separar, meu bebê.”

Ouça:

3 – A magia do circo

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“O circo sempre esteve aberto para acolher pessoas de todos os lugares, dos extremos da sociedade. É a natureza do circo”, afirma Kristian Kristof, artista circense húngaro que assumiu a coreografia do filme, em entrevista coletiva à imprensa brasileira. Em Dumbo, Kristof coordenou dezenas de artistas em um dos maiores números acrobáticos já gravados para o cinema.

4 – Tim Burton

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Conhecido por filmes como Eduardo Mãos de Tesoura (1990) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), Tim Burton deixou a estética sombria de lado para se entregar às cores do circo no novo filme. Em parceria com a Disney, o cineasta norte-americano já dirigiu O Estranho Mundo de Jack (1993), James e o Pêssego Gigante (1996), Alice no País das Maravilhas (2010), Frankenweenie (2012) e Alice Através do Espelho (2016).

5 – Respeito aos animais

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O bem-estar dos animais foi uma das maiores preocupações da produção e também o principal motivo de ter aceitado trabalhar em Dumbo, afirma Kristian Kristof. “Assim que os cachorros perdiam o interesse no que nós queríamos que eles fizessem, nós parávamos. Então, os animais não eram forçados a fazer nada que eles não quisessem”, garante o coreógrafo hungaro.

6 – Mensagem positiva para as meninas

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Milly Farrier, personagem interpretada pela jovem Nico Parker, de apenas 14 anos, sonha em ser uma grande cientista — o que surpreende sua família e a trupe do circo dos Irmãos Medici, que vivem da arte circense por gerações. Com seu olhar perspicaz e atencioso, Milly prova pouco a pouco que tem talento de sobra para solucionar os desafios de Dumbo através da ciência.

Nos últimos anos, a Disney tem investido em formas de incentivar meninas a seguirem carreiras cinetíficas. Em 2018, uma pesquisa financiada pela produtora apontou que, na América Latina, metade dos pais considera que a baixa participação das mulheres nessas áreas seja consequência dos poucos estímulos que elas recebem da família e da escola.

Assista ao trailer de Dumbo:

Imagens reprodução/ divulgação

Não se mede caráter por aparência, nem por palavras

Não se mede caráter por aparência, nem por palavras

Não se mede caráter por aparência, nem por palavras. As atitudes são as mais honestas manifestações de uma alma. Energia não mente, e o que pode estar disfarçado atrás de uma fala bonita, logo a conduta revela. Prestar atenção nas atitudes nos poupa de enganos.

E nesse caso, nosso maior compromisso deve estar alinhando com as nossas escolhas, afinal, estamos aonde nos colocamos, e só cabe a nós mesmos as manobras de libertação de determinada situação.

O que podemos fazer é preservar nossos espaços sagrados e regar com amor nossas ações alinhadas com nossos sentimentos, que devem partir de uma mente alerta e vigiada.

Tudo acontece por meio de uma permissão. Podemos nos acolher quando as escolhas partiram de um engano, e nada é em vão. Os maiores aprendizados são aqueles que provém dos erros. Tudo segue um divino propósito.

Não podemos controlar ninguém nem mudar ninguém. Aceitar cada universo como ele é, permite que aceitemos a realidade como ela se apresenta, com menos fantasia e mais clareza.

Estamos todos na escola da vida. Pessoas chegam para nos ensinar, inspirar, partem quando sentem que devem partir, mas algo sempre fica, o aprendizado.

Aprendemos a ser como elas, a não ser como elas, e o mais importante, a buscar ser apenas nós mesmos, com beleza, natureza, honestidade, e lealdade aos nossos seres, sonhos e à nossa própria felicidade.

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Imagem de capa: © Goro Fujita   © Melani Sie

 

Falta encanto em nosso cotidiano. Estamos exaustos.

Falta encanto em nosso cotidiano. Estamos exaustos.

A falta de afeto está nos consumindo, estamos desaprendendo a criar vínculos, os abraços andam cada vez mais escassos e, o olho no olho deu lugar ao olho na tela.

Vivemos dentro de uma bolha, cercados de inseguranças que incluem o medo da violência e o sentimento de culpa por não dedicarmos tempo suficiente a quem amamos.

Estamos cada vez mais isolados, mas nos iludimos, achamos que a realidade é diferente porque levamos em conta a quantidade de contatos que temos nas redes sociais. Não paramos para pensar que, quem se importa conosco nem sempre têm redes sociais.

Já não interagimos mais com os nossos vizinhos, já não tomamos um cafezinho com os mais próximos porque usamos o pouco tempo que nos resta para descansar.

Estamos exaustos, esgotados fisicamente e mentalmente. Acordamos cedo, dormimos tarde, enfrentamos um trânsito caótico diariamente e, já chegamos ao trabalho fatigados, essa é a realidade da maioria das pessoas.

Largamos os nossos filhos sob os cuidados de pessoas que nem conhecemos direito ou creches e, isso nos acarreta culpa, ansiedade e remorso.

As crianças já não brincam mais, não ralam o joelho, não exploram o seu potencial criativo, afinal, elas interagem com um tablet. Nesse contexto, vamos criando pessoas com dificuldade de criar vínculos, individualistas e sem capacidade de se colocarem no lugar do outro.

Estamos cada vez mais tecnológicos e menos empáticos. Tornou-se raridade alguém que seja um bom ouvinte, a maioria só quer falar. O adoecimento psíquico está generalizado, nunca vimos uma geração tão triste. Já não se veem adolescentes com olhos vibrantes como os do passado. Eles estão cada vez mais sem energia e com o olhar sem brilho. Fica a impressão que a tecnologia está roubando a vida deles. Falta encanto e sobra cobrança sobre ter que fazer, ter que se destacar, ter que competir…ter que pensar no futuro.

Por todos os lados há um lembrete de que devemos correr atrás do nosso futuro, mas não há nada que incentive o afeto, o carinho, o lado lúdico de viver. Isso está fazendo muita falta.

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Eu aprendi a dizer “sim” sem medo e “não” sem culpa

Eu aprendi a dizer “sim” sem medo e “não” sem culpa

Vivo sem medo e perdi a vergonha, agora não tenho medo de lhe dizer que no seu metro quadrado você pode fazer o que quiser, mas no meu, quero o seu respeito. Digo “não” àqueles que me trazem tempestades em dias claros e digo “sim” à minha vida, aos meus desejos e, claro, à minha dignidade. Auto-afirmação sem atacar é uma atitude e comportamento que nem todos sabem como realizar.

Às vezes, o orgulho se confunde com o egoísmo ou a reafirmação de si mesmo com a imposição dos próprios valores. Agora, dizer “sim” sem medo e “não” sem culpa é muito mais do que um exercício necessário de higiene mental e sobrevivência.

No nosso dia a dia, muitas vezes nos encontramos com o mesmo tipo de pessoas. Por um lado, há aqueles que desejam ficar bem com todos e sempre têm um “sim” abnegado e dedicado em seus lábios. No lado oposto, são os mais enervados. Aqueles de “ninguém tem o direito de me dizer o que fazer” ou “eu não lhe devo nada, então saia do meu caminho”.

Os extremos nunca são bons, porque a chave para uma sobrevivência respeitosa e sábia é nesse centro em que nos afirmamos sem atacar e sem nos tornar tão permeáveis a ponto de nos diluir nos ditames de outras pessoas para agradá-las.

Propomos refletir sobre isso no artigo a seguir.

Diga “sim” sem medo: validação como pessoa

Quando somos crianças, ninguém nos ensina o que é chamado de auto-estima. Dependendo da nossa educação e das experiências que temos ao longo da nossa infância e adolescência, vamos desenvolver um “substituto” para sobreviver mais ou menos. Agora, os verdadeiros testes de fogo estão chegando com o tempo. São instantes complexos para os quais ninguém nos preparou, momentos nos quais colocar nossos medos, nosso desamparo ou coragem à prova para nos adaptarmos a esse mundo tremendamente complexo.

Onde nem os egos inflados nem os egos emaciados vão ser funcionais ou até menos felizes. Dizer “sim” sem medo, mas com respeito a cada uma de nossas aspirações e necessidades, é uma necessidade vital. Muitos, por exemplo, educam-nos sem o saberem na “lei do desgaste pessoal”: nessa complacência externa em que procuramos a aprovação frequente dos outros.

Nossa dignidade, nesses casos, está encerrada nas chaves do medo e na mais pura indecisão. Da mesma forma, também é comum silenciar e afogar desejos e vontades por medo de ser sancionado ou pior, sendo rejeitados por aqueles que nos rodeiam ao ver a decepção em seus rostos. Pouco e no caso de não reagir, acabamos nos invalidando, tirando a legitimidade de ter voz, respirar e, simplesmente, poder dizer “sim” quando a vida os convida a viver.

Diga “não” sem culpa, sendo congruente

Aceitar-se, longe do que muitos dizem, leva uma vida inteira. A auto-aceitação, como a auto-estima, deve ser um esporte obrigatório para praticar desde a infância. Deve ser essa religião de cura, bem como libertção onde podemos acreditar em nós mesmos e, ao mesmo tempo, em nossa capacidade de sermos respeitados e respeitarmos os outros.

Porque viver sem medo de dizer “sim” e sem acusações de consciência para dizer “não” é viver congruente, é sobreviver em todas as áreas da nossa existência, conferindo um respeito genuíno e total pela nossa própria auto-estima e por todos os que nos rodeiam. Sugerimos que você leve em conta as seguintes dimensões para aprender a dizer “não” sempre que precisar sem qualquer encargo de consciência.

Como ser assertivo sem ter acusações de consciência

Auto-afirmação sem atacar é uma arte que devemos realizar com elegância concisa, mas com precisão fina. Nada do que dizemos deve levar a mal-entendidos, cada palavra deve nos definir e moldar nossas necessidades, nossos direitos vitais e nossos limites intransponíveis. Dizer “não” quando os outros esperam um “sim” de você não é um ato de traição. É auto-afirmativo na sua posição, para que os outros possam agir de acordo, conhecendo-o melhor como pessoa.

Dar um “não” a tempo salva vidas e especialmente a sua. Poupa de situações que colocam o jugo de infelicidade, dos grilhões do imposições egoístas que devemos nos defender. O “não” deve ser dado a tempo, sem medo e sem vergonha alguma.

Quem ama você vai aceitá-lo com respeito e, na verdade, nem vai se surpreender, porque conhece você. Agora, quem quer que se oponha à sua recusa ou se sinta traído, tem apenas duas opções, aceitar ou sair pela porta dos fundos do seu coração.

Em conclusão, trata-se apenas de praticar a autenticidade e essa sensação de sobrevivência onde finalmente os véus e todas as vergonhas caem. Porque a felicidade está além da linha do medo, daquilo que devemos superar com coragem, com as nossas cabeças erguidas, nossos olhos abertos e nossos corações alegres.

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TEXTO TRADUZIDO DE LA MENTE ES MARAVILLOSA

Alunos invadem pátio de hospital para cantar parabéns a professora com leucemia

Alunos invadem pátio de hospital para cantar parabéns a professora com leucemia

Cerca de 300 alunos e professores homenagearam de um jeito muito bonito uma professora internada com leucemia.
O grupo foi até o pátio do Hospital Tacchini, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul e entoaram cânticos de parabéns para Ivanete Bernardi, a aniversariante de 49 anos.

Da janela do seu quarto no hospital, Ivanente assistium o coro, cartazes e cartões de gratidão e incentivo de suas turmas para ela.

Na semana passada, familiares de Ivanete contaram à direção do Instituto Cecília sobre o aniversário da professora. Os alunos souberam e passaram a organizar a homenagem para Ivanete Bernardi.

“Eles mesmos sugeriram a surpresa. Nos emocionamos desde o momento em que eles planejaram”. A homenagem, como tinha de ser, foi um momento de emoção tanto para a professora quando para os seus alunos. “Muitos professores e alunos choraram durante o parabéns porque ela é uma pessoa sempre alegre. Dificilmente a vemos triste. Ela merecia esse momento”, contou a diretora Susiane Hinnah.

O Hospital Tacchini apóia práticas de humanização como esta, em seu atual modelo de gestão. “Há estudos que indicam que ações como estas trazem mais força, energia e apresentam melhoras aos pacientes. Principalmente os que têm internação prolongada, porque ficam mais frágeis, com dor — elucida a gerente de enfermagem Marcela Dachery.

Com informações de Pinheiros/CBS

 

Eu gosto do simples: um abraço, um obrigado, um “cuide-se”

Eu gosto do simples: um abraço, um obrigado, um “cuide-se”

Eu gosto do simples: um abraço, um obrigado, um “cuide-se”. Considero-me um fiel admirador de pessoas simples, porque para mim são as mais belas, aquelas que se deixam guiar pelo bom senso, pela sua intuição e por aquele coração que não conhece artifícios.

É curioso e inspirador saber que, atualmente, tanto nas abordagens de desenvolvimento pessoal quanto no campo das grandes organizações, tornou-se moda “resgatar” o valor do simples. De fato, muitos especialistas em marketing e publicidade têm um lema que quase nunca falha “simplifique e algo acontecerá”.

Gosto do cheiro das pessoas comuns, é a fragrância de respeito, um “bom dia” com um grande sorriso, um “ter cuidado” com grande sinceridade … Sem falsidade em sua bela parece ainda menos em suas almas

Antonio Machado disse “que é típico de homens com cabeças pequenas atacar tudo o que não cabe em suas cabeças”. É sem dúvida um bom exemplo para descrever este tipo de personalidades para quem as coisas simples não têm significado. Eles confundem o simples com “o simplista”. Agora, a simplicidade não tem nada a ver com os ingênuos e menos com os tolos.

Na verdade, esse conceito contém um grande poder do qual quase não estamos cientes.

A beleza da simplicidade em atos cotidianos

Muitas vezes, muitas vezes se diz que a vida é como uma teia de aranha. Nossas linhas são misturadas em ângulos estranhos, tomamos caminhos errados, nossos esforços não correspondem ao que foi alcançado e, em última análise, foram anexadas a estas realidades assustadoramente complexos e assustadores.

Por que nos custa muito nos deleitar com a simplicidade dos atos cotidianos? Por que a vida é tão complicada? De certa forma, tem muito a ver com o que indicamos há pouco. A alma simples e o olhar humilde são dimensões que não se encaixam muito bem em uma sociedade que associa o complexo ao efetivo e, consequentemente, a felicidade.

Vendemos computadores com muitos programas, movendo-se com infinitas aplicações, as lojas oferecem-nos infinitos tipos de tratamento do cabelo, e cada dia nos lembram que o que é bom ter muitos estudos, muitos títulos, muitos amigos … A complexidade associada a este ideia de felicidade dourada que, na realidade, nem sempre é cumprida.

Algo que devemos ter em mente é que as coisas grandes acontecem quando os pequenos se saem bem e, para isso, nada melhor do que praticar a arte da simplicidade em nossos atos diários.

Movendo-se com calma, estar ciente do que nos rodeia e fazendo uso do senso comum e da intuição são, sem dúvida, as melhores estratégias para desfazer cada nó de nossas complexidades vitais. Devemos confiar um pouco mais em nosso instinto e sermos receptivos à voz do coração.

Às vezes, deixamos passar boa parte de nossa “cota de vida” imersa em esforços frustrados que nos separam completamente do que realmente queremos. Portanto, lembre-se que a complexidade não deve ser admirada, deve ser evitada, porque a arte de saber quais coisas devemos ignorar será a única maneira que nos permitirá encontrar o que realmente merecemos.

A saber: amor, liberdade, integridade e realização pessoal.

Traduzido e adaptado do site lamenteesmaravillosa

Mãe de menino

Mãe de menino

Ser mãe de menino é torcer por dias de vento para que os papagaios ganhem altura e os aviões de papel deslizem pelo ar. É aprender a simplificar, a não ser tão perfeccionista, a tolerar meias encardidas e camisetas manchadas de terra e ferrugem.

É rir do som de pum, participar de competições de alcance de cuspe, dar bronca pelo arroto na hora das refeições, aprender a tolerar cheiro de suor e chulé e rir escondido da fascinação dele por coisas nojentas.

É ficar com a língua azul ao provar o chiclete irado, caminhar olhando para o chão em busca de insetos asquerosos para a nova coleção e ficar atenta aos gravetos certos para a cerca realista do reino dos dinossauros.

É andar sem ter pressa, prestar atenção ao momento presente, rir de si mesma e chorar um pouquinho só de lembrar do amor que carrega no peito.

É achar graça num cheeseburger repleto de catchup, dar risada de qualquer besteira, orar a Deus pedindo saúde para continuar ao lado dele por muitos anos.

É sonhar com um mundo sem preconceitos e acreditar que a nova geração de meninos pode ser melhor que a nossa.

Ser mãe de menino é aprender a baixar fontes diferentes no celular, dançar como os personagens do Fortnite, aprender a calcular a distância de uma cidade ao epicentro de um terremoto. É ter coragem, enfrentar medos bobos, superar as problematizações da vida e improvisar.

É aprender a ser criativa, a dar um jeito em qualquer coisa difícil, a se concentrar no que é essencial. É amar incondicionalmente, proteger, aceitar as diferenças e singularidades de cada um.

É decorar o nome de todos os amigos do Relâmpago McQuenn, entender de impedimento e escanteio, lidar com o desejo dele de ser arquiteto só por causa do Minecraft, responder a perguntas insistentes sobre o funcionamento de um carro e de como dirigi-lo.

Ser mãe de menino é sair em defesa do sexo masculino e educa-lo para que seja um bom homem. É acreditar que meninos também são sensíveis, capazes de gestos nobres, carregados de empatia. É ajuda-lo a enxergar as mulheres como parceiras, dignas de respeito e igualdade de direitos. É ampara-lo enquanto é um menino, e dar ferramentas para que se torne resiliente e forte. É aproxima-lo de Deus e prepara-lo para os momentos de dor que o amadurecimento trouxer.

É ser aluna, aprendiz de antropóloga e bióloga, jogadora de futebol, guitarrista e skatista. É entrar numa livraria e só ter olhos para os “Diários de um Banana”, conectar-se ao YouTube para procurar dicas de origamis de papel, aprender a fazer curativos em cotovelos ralados, descobrir o poder de um saquinho de gelo acompanhado de “vai sarar”, ir dormir com saudade da intensidade.

Ser mãe de menino é aventurar-se num território até então desconhecido e descobrir que a vida tornou-se muito mais rica com a chegada dele. É apaixonar-se por alguém com a metade de seu tamanho que te olha com admiração e diz que você é a rainha do reino de seu coração. É perceber que pouco a pouco ele está crescendo, a voz engrossando, a adolescência se aproximando. E aceitar que logo virão novos tempos, novas referências, aventuras intensas. Mas ter a certeza que para sempre você será exemplo e modelo de perfeição, pois para um filho nada se compara a uma mãe que o amou com devoção.

*Dedico este texto ao meu menino Bernardo, que ontem completou 13 anos. Te amo filho!

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*Compre meu livro “Felicidade Distraída” aqui: https://amzn.to/2P8Hl2p

Imagem de capa: Pexels

Professora de 92 anos melhora de saúde alfabetizando sua cuidadora

Professora de 92 anos melhora de saúde alfabetizando sua cuidadora

Ensinar e aprender algo sobre o mundo tem um poder de transformar a nossa interação com o mundo, e transformar para melhor. A professora Ione Nóbrega, aposentada de 92 anos, tem uma história que nos instiga a pensar sobre isso. Alguns dias atrás ela se sentia apática e o corpo muito mais adoecido, porém este quadro começou a mudar quando ela teve espaço para a prática que é apaixonada; lecionar.

Ao tomar conhecimento que sua recém-contratada cuidadora, Maria, de 35 anos, não sabia ler nem escrever, Ione passou a usar de sua experiência para alfabetizá-la.

“Quando a vovó soube disso, tratou logo de perguntar se ela queria aprender. Com a resposta afirmativa, vovó começou a ensinar”, conta Manuela Praxedes, advogada de 32 anos e neta de dona Ione, em entrevista ao site SNB.

 

A cuidadora de Ione, Maria, mãe de três meninos, topou na hora. A possibilidade de ajudar com seus conhecimentos uma pessoa deu ânimo novo para dona Ione que quando mais jovem alfabetizava e aconselhava centenas de alunos. O prazer de ser mestre afetou positivamente seu corpo e sua mente, melhorando significadamente sua qualidade de vida.

A professora aposentada é moradora de Fortaleza, no Ceará. No passado esteve como proprietária do tradicional colégio Instituto Nóbrega, sediado na capital cearense. Dona Ione e Maria fazem as aulas à mesa todos os dias pela manhã, antes do início do expediente da cuidadora.

As aulas, iniciadas de março, estão surtindo resultados positivos. A neta de Ione, Manuela, fez esta foto do caderno de Maria do seu primeiro ditado completo, com algumas palavras escritas, expondo o progresso da cuidadora.

contioutra.com - Professora de 92 anos melhora de saúde alfabetizando sua cuidadora

Via Psicologias do Brasil

Nunca engane quem acredita em você

Nunca engane quem acredita em você

É muito triste ser enganado justamente por alguém em quem acreditamos, em quem confiamos. As pessoas com quem construímos um relacionamento sólido, baseado na confiança, conquistada com o tempo, são como uma segurança em nossas vidas, algo certo, em meio a um mundo cada vez mais assustador.

Qualquer tipo de relacionamento, seja amoroso, familiar, seja de amizade ou profissional, baseia-se, sobretudo na confiança entre as partes. Confiamos na verdade, na transparência do outro, para ficarmos mais à vontade, mais seguros de que, ao menos ali, não sofreremos, porque, ao menos ali, existe alguma constância, algo a que nos agarramos sem hesitação.

Quando nos sentimos bem junto com alguém, acabamos baixando a guarda, desnudando-nos a alma, os sonhos, os nossos afetos mais profundos. Conseguimos, assim, ser autênticos sem medo, falando daquilo que queremos, daquilo que tememos, daquilo que nos move por dentro. Acreditar em alguém é importante, para que não nos sintamos sozinhos demais.

Por isso mesmo é que dói tanto quando nos decepcionamos com alguém de quem jamais esperávamos algo ruim. Demora tanto para estabelecermos um alto grau de confiança no outro, que, quando isso cai por terra, nós nos sentimos muito mal. Porque a gente se abre, a gente conta tudo, doa-se, compartilhando o que somos por inteiro e, sem esperar, a gente dá de cara contra o muro da decepção. Dói demais a desconstrução da confiança.

Não engane ninguém e, sobretudo, jamais engane quem acredita em você, quem ficou ao seu lado partilhando afeto e verdade. Confiança é como um tesouro, que demora a ser encontrado, mas frágil quando se quebra por conta de mentira, de traição, de decepção. Poder confiar e ser objeto de confiança é uma das maiores riquezas que alguém pode ter nessa vida.

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Imagem: Photo by Ricardo Moura from Pexels

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