Pai deverá pagar à filha indenização de 100 mil por abandono afetivo

Pai deverá pagar à filha indenização de 100 mil por abandono afetivo

O juiz Peter Lemke Schrader, da comarca de São Luís de Montes Belos, condenou um pai a pagar R$ 100 mil à filha mais velha a título de dano moral por abandono afetivo. A ausência do genitor teria ocasionado quadro depressivo e prejuízos de ordem moral à jovem. De acordo com a autora do processo, ela nunca recebeu afeto, amor e nem oportunidade de convivência com o pai, tendo sido desamparada afetiva e materialmente por ele.

Afirmou que durante a infância e adolescência morou em São Luís de Montes Belos, mas que o genitor nunca teria comparecido às festas de aniversários, datas comemorativas, reuniões e momentos festivos na escola e que, por conta do descaso, chegou a sofrer bullying. Além disso, argumentou que o réu por diversas vezes deixou de pagar pensão alimentícia, tendo retornado a fazê-lo somente após o ajuizamento de ações na Justiça.

Em sua defesa, o genitor afirmou que não há comprovação dos danos sofridos e que não houve abandono afetivo. Garantiu que sempre nutriu afeto, mas a genitora dificultou a aproximação entre ele e a filha. Afirmou, ainda, passar por problemas de saúde, sofrendo de artrose aguda no ombro, o que reduz sua capacidade laboral e econômica.

Juízo

Para o magistrado que analisou o caso, não se pode admitir que a atuação lesiva do genitor cessou no momento em que a filha atingiu a maioridade. “O sofrimento que se segue é a perpetuação dos efeitos passados”, afirmou, acrescentando que a dor e o sofrimento experimentados não só se reforçam, mas renascem a cada dia em que acorda e se vê sozinha, sem direito ao abraço, atenção, cuidado e companhia paterna.

Segundo relato de uma testemunha, a mãe se afastou do país quando a requerente tinha cinco anos, tendo ficado ausente por 10 anos, vindo ao Brasil de tempos em tempos. “Ora, se a dificuldade de convivência com a genitora fosse o empecilho para a aproximação, no momento em que a mãe foi morar no exterior não haveria mais razão a impedir o réu de buscar o convívio com a filha”, frisou o juiz Peter Schrader, rechaçando a tese de defesa do réu.

“Se a autora, mesmo passando por problemas psicológicos, vem conseguindo vencer os obstáculos a fim de galgar posição mais favorável, buscando sua realização pessoal e profissional por cursar medicina, isso demonstra que, apesar das dificuldades, é uma pessoa forte e deveria ser motivo de orgulho para o réu”, afirmou o magistrado, condenando o genitor ao pagamento de R$ 100 mil, acrescidos de juros a partir de maio de 2013.

Abandono Afetivo

Peter Schrader explicou que o abandono afetivo se materializa quando, por vontade própria e com plena consciência da atitude, o ascendente deixa de prestar o necessário e obrigatório dever de cuidar e assistir afetivamente seu descendente. Segundo ele, a conduta pode ser definida pelo ato omissivo ou comissivo do genitor –– quando o agente faz alguma coisa que estava proibido ––, que conscientemente não desempenha a paternidade de forma adequada.

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Em setembro de 2015, a Comissão de Direitos Humanos aprovou, por meio do Projeto de Lei do Senado (PLS) 700/2007, uma mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente, que impõe reparação dos danos ao pai ou à mãe que deixar de prestar assistência afetiva aos filhos, seja pela convivência, seja por visitação periódica, passando a caracterizar o abandono moral dos filhos como ilícitos civil e penal.

O PLS propõe a prevenção e solução de casos “intoleráveis” de negligência dos pais para com os filhos e estabelece que, o artigo 3º do ECA, passe a vigorar acrescido de artigo que prevê pena de detenção de um a seis meses para “quem deixar, sem justa causa, de prestar assistência moral ao filho menor de 18 anos, prejudicando-lhe o desenvolvimento psicológico e social”. O projeto foi remetido à Câmara dos Deputados em outubro de 2015.

Família

Peter Schrader afirmou que, embora não haja previsão em lei ou dispositivo que autorize expressamente a aplicação da indenização moral no âmbito das relações familiares, também não há restrição nesse sentido. “Deste modo, é possível entender que a família, como meio de realização de seus membros e de garantia da dignidade da pessoa humana, não deve ficar à margem da proteção jurídica e alheia aos princípios inerentes à responsabilidade civil”, frisou, explicando que o dano ocasionado por um integrante da família pode se apresentar ainda mais gravoso que o produzido por terceiro, em virtude da proximidade e envolvimento sentimental existente entre os sujeitos.

Segundo o magistrado, fica a expectativa, para outros filhos abandonados afetivamente pelos genitores, de que o Poder Judiciário tem capacidade para punir pais inconscientes. “Com isso, demonstrar à sociedade que a paternidade responsável deve ser o ponto de partida para a melhoria das relações familiares e para a adequada formação psicológica e social das crianças e adolescentes, primando-se sempre pela salvaguarda da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social”, pontuou. (Texto: Weber Witt – estagiário do Centro de Comunicação Social do TJGO)

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Fonte: TJ-GO Via Nação Jurídica

Imagem de Ella87 por Pixabay

Em experimento, choques elétricos no cérebro deram a idosos a memória de um jovem de 20 anos

Em experimento, choques elétricos no cérebro deram a idosos a memória de um jovem de 20 anos

Você já perdeu o próprio carro dentro do estacionamento do shopping porque não se lembrava de onde o tinha estacionado? Você já saiu andando sem rumo dentro da própria casa tentando se lembrar do que foi fazer quando se levantou do sofá? Você já se atrasou para sair de casa porque perdeu um bom tempo procurando a chave do carro? Pois saiba que você não é o único. O caos da vida moderna faz com que a memória às vezes falhe. E a situação pode piorar conforme a idade vai avançando. Mas não desanime ainda, caro leitor, pois o resultado de um experimento recente pode ser uma esperança a todos nós desmemoriados.

De acordo com um novo estudo da Universidade de Boston (EUA), choques leves de corrente alternada no cérebro podem restaurar memórias em declínio de idosos (com idades entre 60 e 76 anos) para os mesmos níveis de desempenho observados em adultos jovens (de 20 a 29 anos), pelo menos por uma hora. Os resultados da pesquisa apontam que talvez a estimulação cerebral não invasiva possa, um dia, ser usada como terapia para problemas de memória. E nós torcemos muito para que isso aconteça!

No experimento, os pesquisadores Robert Reinhart e John Nguyen pediram a 42 idosos que fizessem um teste de memória simples. Primeiro, os participantes viram uma imagem de alta qualidade de um objeto, textura ou cor, depois uma imagem em branco por uma fração de segundo, seguida de outra imagem, ou idêntica à primeira ou ligeiramente diferente. Antes da estimulação cerebral, os idosos podiam detectar diferenças com uma taxa de precisão de 80%. Um grupo diferente de 42 pessoas mais jovens teve uma taxa de precisão de cerca de 90%.

Os pesquisadores então estimularam os cérebros dos adultos mais velhos por 25 minutos, enquanto o grupo mais jovem fez um tratamento simulado – eles também usaram os eletrodos, mas não receberam nenhuma corrente elétrica. A estimulação cerebral que os idosos experimentaram estava sintonizada especificamente com os ritmos de seus cérebros. Após a estimulação, o grupo mais velho atingiu a mesma taxa de precisão de 90% do grupo mais jovem. Essa melhoria durou durante todo o teste de memória de 50 minutos.

Em um experimento subsequente, os pesquisadores tentaram reverter o achado: eles usaram a estimulação cerebral para dessincronizar as ondas cerebrais dos participantes jovens, o que fez com que eles se saíssem pior no teste de memória.

Reinhart e Nguyen concluíram que “ao customizar a estimulação elétrica para dinâmicas de rede individuais, pode ser possível influenciar assinaturas putativas de conectividade funcional intra e interregional, e aumentar rapidamente a função da memória de trabalho em idosos”.

Os cientistas enfatizam que ainda não está claro se os benefícios vistos em um jogo de memória se traduzirão em melhorias clínicas no “mundo real” para aqueles que sofrem com problemas de memória, mas, de qualquer forma, os experimentos apontam um caminho bastante interessante para que um dia possamos não mais nos preocupar com os famigerados lapsos de memória.

E o que mais eu tinha para dizer mesmo?

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Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica Nature Neuroscience. [ArsTechnica]

Com informações de Hypescience

VÍDEO: “Quando senti o coração batendo em minha mão, chorei”, diz PM que salvou bebê engasgado em Marília

VÍDEO: “Quando senti o coração batendo em minha mão, chorei”, diz PM que salvou bebê engasgado em Marília

No último dia 16/4, os policiais militares Renato Toroco e Robson Thiago de Souza salvaram a vida de um recém-nascido na cidade de Marília, interior de São Paulo.

Uma câmera de segurança do quartel registrou todo o acontecido, da entrada dos pais em busca de socorro a rápida manobra realizada pelos policiais. Os pais acompanharam ao lado desesperados.

Os policiais realizaram a manobra de Heimlich (método de desobstrução de vias aéreas) por 3 vezes, fazendo com que ele voltasse a respirar.

Taroco relatou que o bebê só voltou a respirar na terceira vez em que realizou a manobra. Emocionado, ele comentou sobre o momento:  “Quando senti o coração batendo em minha mão, chorei”, lembra.

Em seguida, a criança foi encaminhada ao hospital e, segundo a equipe médica, passa bem.

Vejam o vídeo, abaixo.

Nossos sinceros parabéns a essa dupla de heróis!

Com informações de Correio Braziliense

“Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis…”

“Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis…”
Pope Francis arrives to lead the weekly general audience in Saint Peter's Square at the Vatican March 27, 2013. Holy Week is celebrated in many Christian traditions during the week before Easter. REUTERS/Tony Gentile (VATICAN - Tags: RELIGION)

Muitas pessoas têm se desiludido com a vida porque têm enfrentado dificuldades que parecem estar acima de suas forças. E é realmente difícil manter a fé de pé enquanto o coração padece. Para todos estes, o Papa Francisco traz um recado que pode mudar a forma de ver os fatos: “Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos”.

Talvez a fé precise ser ressignificada. Precisamos entender que ela é, antes de tudo, uma luz que nos guia e nos faz persistir quando todo o mais parece ter dado errado. É um refúgio, que não representa fuga, mas sim o encontro de um abrigo que ofereça um pouco de segurança para nosso coração em apuros.

Sob esse ponto de vista é possível que a fé possa ser restaurada, reaprendida, recapitulada. E traga mais esperança, ao invés de desconsolo.
A fé é o que nos agiganta, nos encoraja, nos levanta. É a fé quem nos impulsiona para que nos tornemos do tamanho dos nossos sonhos. É ela também quem nos faz permanecer firmes diante das tempestades que caem sobre nós.

Muita gente tem se envergonhado de dizer que tem fé porque os problemas parecem estar falando mais alto, porque não consegue evitar ou se livrar de situações difíceis. E isso acontece justamente no pior momento, porque a falta de fé pode conduzir à desesperança. E nada se faz sem esperança, não é mesmo?

Trata-se de ter fé no que é divino sim, se assim for sua escolha. Se a fé no Superior te move, cultive-a. Saboreie essa conexão, porque ela tem potencial para te fazer sentir uma pessoa melhor, mais capaz e até mesmo, agraciada. Muitas pessoas fazem da fé sua maior fonte de força e se sentem mais felizes com isso.

Mas esta crença no divino está intimamente ligada à necessidade de se ter fé na vida em si; no ato de acreditar que tudo passa, até mesmo os momentos mais difíceis e que ao final, tudo dará certo. Crer que a tempestade dará lugar à bonança, mesmo que hoje isso ainda pareça distante de acontecer. É importante manter a fé nas pessoas, acreditar que nem todas são más ou nos querem o mal e que a felicidade voltará a sorrir para nós, mais ou menos dias.

É imprescindível manter a fé apesar dos obstáculos, independente do quão difícil eles sejam difíceis de vencer. Que a música de Gonzaguinha, aqui transcrita, contribua para que a fé reencontre espaço em seu coração:

“Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs. Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar. Fé na vida, fé no homem, fé no que virá. Nós podemos tudo, nós podemos mais. Vamos lá fazer o que será.”

Mantenha sua fé acesa e acredite que dias melhores virão. Obstáculos existem para serem superados, lembre-se sempre disso.

Menina de 9 anos alfabetiza vendedor de picolé de 68 anos e o registro viraliza na internet

Menina de 9 anos alfabetiza vendedor de picolé de 68 anos e o registro viraliza na internet

Uma cena comoveu a internet nos últimos dias e levou muita gente a pensar sobre responsabilidade social, empatia e sobre como pequenos gestos são o suficiente para transformar a vida de alguém. Os protagonistas desta cena são, a menina Bárbara Matos Costa, de 9 anos; e o vendedor de picolés Francisco Santana Filho, o Zezinho, de 68 anos. A união destas duas pessoas de gerações e realidades sociais tão distintas viralizou nas redes sociais, e esta é uma das melhores histórias que você vai ler hoje.

Há 44 anos, Zezinho vende picolés em frente ao Colégio Diocesano, instituição particular de Crato (CE), situada na região do Cariri cearense. Como muitos brasileiros, o idoso passou a maior parte de sua vida analfabeto. Mas esta é uma realidade que o vendedor de picolés está aos poucos deixando para trás, porque ele agora conta com a ajuda especial de uma professora bastante dedicada, a pequena Bárbara, aluna do Diocesano que, há dois anos vem reservando um tempinho após as aulas para ensinar Zezinho a ler e a escrever.

A cena foi flagrada pela psicopedagoga Risélia Maria, que imediatamente fez o registro e postou nas redes sociais. Na foto, Bárbara e Zezinho estão sentados no chão, em frente à escola, em meio a mais uma aula da “professora Bárbara”. Sobre o aluno, a menina conta:

“O Zezinho merece um dez! (…) Às vezes, eu escrevo uma palavra com tracinhos para ele cobrir, como ‘picolé’ e ‘amor’. Também coloco as letrinhas para ele juntar”.

Zezinho, que acreditava já “não ter cabeça” para aprender mais nada, não esconde a emoção ao falar sobre o progresso no seu aprendizado: “Já sei assinar meu nome e juntar algumas letras. Ela me ensina aos pouquinhos e eu vou aprendendo devagar.”, contou o idoso.

E o belo gesto de Bárbara pode ter deixado sementes, porque a professora Risélia, sensibilizada com a história de Zezinho, também já se dispôs a ensiná-lo.

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Com informações de Correio Braziliense

Imagem de capa:  Risélia Maria/Divulgação

“A coisa perfeita que meu médico disse sobre minha vida com uma doença sem cura”

“A coisa perfeita que meu médico disse sobre minha vida com uma doença sem cura”

Meu médico estava sentado em sua mesa de frente para seu computador enquanto lia meu prontuário e se atualizou sobre os vários especialistas que eu tinha visto e os exames que eu tinha feito desde a minha última consulta com ele.

Ele se virou e disse: “Então você praticamente se tornou um paciente profissional”.

É verdade. Eu vi vários novos especialistas ultimamente e estou esperando para ver mais alguns. Isso é bom porque significa que depois de anos tentando convencer educadamente meus médicos de que há outras coisas acontecendo, estou finalmente chegando a algum lugar. Eu ainda não sei exatamente onde é “em algum lugar”, mas estou feliz de estar no mesmo caminho e sou grata pelos médicos comprometidos e compreensivos que estão me ajudando a chegar lá.

Mas ainda é difícil. Estou cansada de esperar meses para as consultas chegarem. Estou cansada de experimentar tentativa e erro com novos medicamentos. Estou cansada de não me sentir bem todos os dias. Expressei essa frustração ao meu médico, embora soubesse que não havia nada que ele pudesse fazer a respeito. O que ele me disse, no entanto, realmente ajudou.

Ele disse: “Eu sei. Mas você está fazendo um bom trabalho e acho que está lidando com tudo muito bem.”

Foi a coisa perfeita para se dizer. Não havia pressão sobre mim para me dar um rosto corajoso. Não havia expectativa de que eu deveria estar otimista o tempo todo. Não houve motivação com falsa esperança ou consolo vazio.

Em vez disso, havia consciência da parte “crônica” da minha doença crônica. Havia permissão para ser realista e uma compreensão de que eu estava cansada. Mas também era bom saber que, embora às vezes parecesse estar presa no lugar, sobrecarregada pela minha doença, eu na verdade ainda estava seguindo em frente.

E por tudo isso, também me senti encorajada. Eu estava fazendo um bom trabalho. Eu poderia continuar fazendo isso.

Era exatamente o que eu precisava ouvir, e não posso deixar de pensar que talvez você precise ouvir também.

Então eu quero te dizer que você está fazendo um bom trabalho.

Talvez, como eu, você carregue uma doença crônica ou uma deficiência. Quando você sente que está correndo em círculos em busca de um diagnóstico, está defendendo por si mesmo. Quando você se depara com tratamentos e procedimentos difíceis, está se dando uma chance de um futuro melhor.

E quando você se depara com um tubo de alimentação, uma cadeira de rodas ou qualquer outro dispositivo médico, você está trabalhando dentro de suas limitações para ser o melhor possível e viver uma vida o mais completa possível. Você está fazendo um bom trabalho.

Talvez você ame e cuide de alguém com uma doença crônica ou uma deficiência. Quando você está derrubando as paredes da sua zona de conforto para aprender a cuidar do seu ente querido, você está trabalhando para aceitar o seu novo normal. Quando você está colocando horas de planejamento e preparação para ajudar seu ente querido a continuar com a vida da forma mais normal possível, você está provando que uma vida desafiadora ainda pode ser significativa.

Quando você deixa de lado sua exaustão, dor e medo para ajudar seu ente querido através de seus próprios sentimentos, você está ensinando-o a ser resiliente. Você está fazendo um bom trabalho.

Todos nós temos alguma coisa. Não precisa nem ser doença ou uma deficiência. Todos nós temos coisas em nossas vidas que são difíceis.

Às vezes somos derrotados. Às vezes estamos com raiva de nossas circunstâncias e sentimos pena de nós mesmos. Às vezes nos comparamos com os outros e ficamos com ciúmes daqueles que parecem ter mais facilidade. E tudo bem, porque outras vezes nossos espíritos triunfam.

Outras vezes, escolhemos rir em vez de chorar e optar por sermos gratos pelo que temos em vez de nos sentirmos amargurados com o que perdemos. Outras vezes, nos aproximamos e pegamos tudo o que aprendemos através de nossas lutas para ajudar alguém a enfrentar a sua própria.

Nós não temos tudo o tempo todo. Nós não devemos. Mas nós fazemos o que podemos. Nós fazemos nosso melhor.

Portanto, não tenha medo de se dar algum crédito e reconhecer sua própria força. Não tenha medo de se dar a afirmação de que você precisa. Se você está prosperando ou simplesmente sobrevivendo, você está fazendo o seu melhor.

E você está fazendo um bom trabalho.

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Texto de Catherine Richardson para o The Mighty, via Psicologias do Brasil

Bebê experimenta primeiro par de óculos e tem a melhor reação ao enxergar o rosto dos pais pela primeira vez

Bebê experimenta primeiro par de óculos e tem a melhor reação ao enxergar o rosto dos pais pela primeira vez

Se você usa óculos, provavelmente se lembra do momento em que enxergou claramente pela primeira vez.

Muitas pessoas nem percebem que sua visão está prejudicada até obter lentes corretivas. De repente, com a adição de uma lente pequena, o mundo entra em foco e você vê as coisas como elas realmente são. As árvores não são mais grandes manchas verdes; elas têm folhas individuais! As placas de rua ficam repentinamente legíveis e as palavras nas páginas de um livro entram em foco.

Christian pode não ter que se preocupar em dirigir ainda, mas mesmo quando bebê, sua visão era tão ruim que ele nem conseguia identificar os rostos de seus pais. Assim que ele pegou o primeiro par de óculos, tudo isso estava prestes a mudar!

Em um vídeo fofíssimo que viralizou nas redes, Christian experimenta seu primeiro par de óculos personalizados. Enquanto sua mãe desliza ansiosamente as novas especificações sobre a cabeça de Christian, ele começa a chorar em protesto, mas no segundo em que as lentes estão presas no lugar, toda a sua personalidade muda.

Os olhos de Christian se arregalam em choque quando o mundo entra em foco, uma grande diferença do mundo nebuloso que ele viu desde o nascimento. Parece que ele literalmente não pode acreditar em seus olhos!

No começo, ele não tem certeza do que pensa sobre toda essa clareza, mas quando ouve seus pais falarem com ele, todo o seu rosto se ilumina com pura alegria. Ele solta uma grande gargalhada e seu rosto se abre no sorriso mais doce e animado que já vimos há séculos. É como se ele estivesse dizendo: “Uau, então é assim que você é!”

Este é o vídeo que deveria ser mostrado aos oftalmologistas quando estiverem estudando para suas ocupações. É possível imaginar que este é o tipo de situação de mudança de vida que faz o trabalho de um oftalmologista valer a pena.

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Com informações de inspiremore

Com drones, eles liberam sementes de árvores para restaurar as florestas. Eles podem plantar até 400 mil por dia

Com drones, eles liberam sementes de árvores para restaurar as florestas. Eles podem plantar até 400 mil por dia

O planeta está em perigo e precisa que nós o salvemos. E não é apenas tornando-se consciente que ajudamos o meio ambiente, mas também a nós mesmos.

Entre 1990 e 2016, o mundo perdeu 502 mil quilômetros quadrados de floresta, segundo dados da National Geographic. Uma combinação de sentimento indiscriminado por seres humanos e fatores naturais, como incêndios florestais, matou centenas de árvores. E isso é muito sério e preocupante.

A Biocarbon Engineering é uma empresa que tem procurado ajudar e, em setembro, começaram a plantar sementes no sul de Yangon, na Birmânia. Agora, as sementes se tornaram um grupo de manguezais, com cerca de 20 centímetros de altura, e agora a empresa está procurando “reproduzir esse sucesso” em outros lugares, disse a co-fundadora da Fast Company, Irina Fedorenko.

A entidade também usou drones para plantar árvores e pastagens em minas abandonadas na Austrália, como em outras partes do local.

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Desde o início do projeto, em 2012, mais de seis milhões de árvores foram plantadas pela organização sem fins lucrativos Worldview Impact, que recentemente trabalhou com a Biocarbon Engineering.

Muitos desses seis milhões de sementes foram plantados manualmente, o que leva tempo, então a Worldview Impact espera usar mais drones no futuro, agora que eles provaram ser bem-sucedidos.

Estima-se que dois operadores trabalhando com 10 drones possam plantar 400 mil árvores por dia. Eles voam sobre as áreas e mapeiam o terreno, enquanto coletam dados sobre a condição do solo e a topografia para determinar os melhores locais para o plantio de sementes.

Em seguida, eles lançam vagens biodegradáveis ​​no chão, que são preenchidas com uma semente germinada e os nutrientes de que necessita.

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É claro que as condições devem estar corretas para que o processo seja bem-sucedido, por exemplo, uma maré inesperada pode arruinar tudo.

O projeto deverá ter um grande impacto na mudança climática, já que os pesquisadores calcularam recentemente que há espaço suficiente no planeta para plantar 1,2 bilhão de árvores, o suficiente para absorver mais carbono a cada ano do que os humanos emitem.

Fonte indicada: UPSOCL, tradução A Soma de Todos os Afetos

A Vida é Bela: um filme sobre a superação de adversidades

A Vida é Bela: um filme sobre a superação de adversidades

A Vida é Bela é provavelmente o filme italiano mais reconhecido e aclamado internacionalmente. O roteiro, a trilha sonora e as interpretações dos atores fazem dele um filme inesquecível, capaz de ir do riso às lágrimas e transmitir uma infinidade de emoções. Em suma, uma obra-prima do cinema carregado de mensagens, dirigido e estrelado por Roberto Benigni em 1997.

Este filme é inspirado na história de Rubino Romeo Salmoni, um sobrevivente de Auschwitz que narra sua experiência nesse livro. O filme é sobre a história de Guido Orefice, um judeu-italiano que se muda para Arezzo para trabalhar no hotel de seu tio. Logo, ele vai encontrar Dora, uma professora de uma família rica, semelhante ao regime fascista. Guido fará todo o possível para conquistar Dora, ele sempre aparece inesperadamente e tentará surpreendê-la de todas as formas possíveis.

Finalmente, o amor entre os dois triunfa e eles têm um filho, Giosué; Guido parece sorrir para a vida. No entanto, a Segunda Guerra Mundial fará com que sua vida inteira desmorone e acabe em um campo de concentração.

A vida é bela, nos leva a uma Itália submersa no fascismo e nos leva aos horrores dos campos de concentração. Ele faz isso de uma maneira diferente, ele nos apresenta essa história como uma espécie de conto com um final amargo.

A vida é bela, do cômico ao trágico

A vida é bela começa em um tom alegre, divertido e engraçado; De fato, por causa de suas primeiras cenas, dificilmente podemos adivinhar que estamos diante de um drama, embora tenhamos visto a ascensão do fascismo na Itália desde o início.

A ideologia fascista que prevaleceu na época fez que em 1938 fosse publicado o Manifesto da raça, texto assinado por cientistas italianos que endossavam a existência de raças humanas superiores. Essas raças foram divididas em pequenas e grandes raças, onde a ária era, naturalmente, a grande raça. Essas ideias, juntamente com as leis raciais fascistas, foram explicadas nas escolas e, assim, as crianças evitariam se unir aos judeus para não alterar sua “pureza”.

É possível que um judeu desrespeite essas leis raciais? É possível a um judeu desmantelar toda uma teoria fascista de cada vez diante de um grupo de crianças? Sim, é, pelo menos, na vida é bonita.

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Guido finge ser um inspetor do ministério que deve oferecer uma conversa com as crianças sobre o Manifesto da raça. Na verdade, Guido quer chamar a atenção de Dora, mas o que a cena mostra é que somos todos iguais.

Guido aponta seu umbigo como um autêntico umbigo italiano, suas orelhas, etc. As crianças, quando veem, imitam e riem. Assim, Guido consegue desmistificar essas diferenças para o manifesto apelando porque ele é judeu e não tem nenhuma característica física que o distingue de essas crianças italianas “puramente arianas”.

Esta cena certamente nos traz todo um sorriso, mas é um sorriso amargo quando se considera o verdadeiro significado que eu tinha que falar, o que essas crianças suposto ouvir uma palestra sobre Senhor das raças humanas.

Guido zomba de todas essas crenças, desmantela toda a ideologia racista com comentários espirituosos e engraçados. É um personagem que nos conquista desde o início, é despreocupado, muito criativo e sua luta para conquistar Dora nos fascina. Nada impede, nem mesmo o fascismo.

A vida de Guido e sua família é truncada pelo Holocausto, Guido sai com seu filho e tio para um campo de concentração. Dora, sendo italiana e não judia, não é obrigada a ir, mas decide sair voluntariamente para tentar ficar com sua família.

A partir deste momento, o filme toma um rumo radical, o tom alegre e despreocupado caminha para a tragédia. Mas Guido não perde o sorriso por um momento, sempre tenta lutar por sua sobrevivência e a de sua família e começa a inventar uma história que evita o sofrimento do pequeno Giosué.

A luta e sacrifício de Guido

Uma frase, uma crença ou uma ideia podem fazer o mundo de uma pessoa mudar completamente, que a nossa maneira de ver a vida é transformada e que tudo faz sentido. Ferruccio, amigo de Guido, conta a ele no início do filme que, segundo Schopenhauer, “com a vontade você pode fazer tudo”. Esta frase marcará Guido para sempre. No início, ele vai usá-lo comicamente, mas com o tempo, percebemos que será o seu modo de vida.

Guido tem um propósito, ele quer sobreviver, mas, acima de tudo, ele quer que seu filho faça isso. Ele lutará até o fim, tentando impedir que seu filho perca seu sorriso, seja feliz no inferno. Ele sacrificará sua própria segurança para que seu filho não veja os horrores do campo de concentração, ele fará todo o possível para encontrar Dora e enviar sinais para que ele saiba que ainda estão vivos.

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Guido é um exemplo de luta e superação de adversidades. Sua grande imaginação e vontade criarão uma falsa realidade para que seu filho não tenha consciência do que está vivendo. Isso fará você acreditar que tudo é um jogo, que eles são gratuitos e podem sair quando quiserem, mas se eles resistirem e conseguirem ganhar mil pontos, eles terão sua recompensa. Por outro lado, Giosue sempre sonhou em ter um tanque real, portanto, Guido vai fazer você acreditar que o prêmio será que e, portanto, acreditamos em Giosué a vontade de viver.

Guido não sabe se eles vão sobreviver, não sabe quanto tempo eles devem permanecer no campo, mas o seu desejo de sobreviver é mais forte do que qualquer incerteza. Ela não deixa seu filho o ver devastado, triste ou não querendo viver. A vida é bela mostra-nos que a felicidade às vezes é a nossa maneira de encarar a vida, para aceitar e lidar com a adversidade.

Apesar da grande destruição que ocorreu nos campos de concentração, também houve sobreviventes, pessoas que conseguiram enfrentar a tortura, a fome e a injustiça. Um exemplo disso é o psiquiatra Viktor Frankl que, depois de a sua sobrevivência num campo de concentração, publicado Em Busca de Sentido.

A Vida É Bela é um exemplo de excelência, nos faz ver a beleza em horror e liberdade, mesmo onde ela não existe, nos faz rir e chorar … Guido tinha uma razão, uma vontade e conseguiu criar esse sentimento em seu filho. Assim, apesar da crueza do filme, podemos dizer que a sua luta e seus esforços foram recompensados.

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, via Lamenteesmaravillosa

Mulheres se unem para doar brinquedos de pano a crianças internadas em hospital e também saem beneficiadas

Mulheres se unem para doar brinquedos de pano a crianças internadas em hospital e também saem beneficiadas

Já diz a sabedoria popular: Quem espalha o bem, recebe em dobro. E quem comprova essa máxima é um grupo de mulheres de diferentes idades, que há seis anos se reúne em Paulínia (SP) para fabricar brinquedos de pano que são posteriormente doados a crianças que passam por momentos difíceis e precisam de uma alegria. E a união dessas mulheres foi capaz de criar uma rede do bem, em que todos são beneficiados, quem recebe, e quem doa.

As bonecas e bichinhos de pano confeccionadas pelas mulheres de Paulínia têm alegrado muitas crianças ao longo dos seis anos do projeto “Joelhos de Pano”. É o caso da pequena Daiane, de 7 anos, que está internada na ala pediátrica do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, e vibrou ao ganhar uma boneca. O semblante abatido pelas horas de leito e a medicação onipresente, desaparecem com o raiar do sorriso. “Ela tem o cabelo igual ao meu”, disse a menina ao portal G1.

Do outro lado desta rede do bem está Alice Pezzutti, de 54 anos, uma das voluntárias do projeto. Ela chegou no grupo há três anos, quando ainda lidava com o luto. Em 2011, no intervalo de sete meses, perdeu o marido de um ataque no coração e depois o único filho, de 25 anos, em um acidente.

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Alice Pezzutti, de 54 anos, conta que trabalho voluntário ajudou a superar o luto — Foto: Fernando Evans/G1

“Aqui vi que o que estamos fazendo vai levar alegria às pessoas. E por mais triste que você esteja, isso te incentiva. Me vi como exemplo. Fazer o trabalho voluntário trouxe um sossego para o coração, serviu como superação”, conta Alice.

Uma das criadoras do projeto, Elisandra Bueno, de 37 anos, falou sobre a poderosa sinergia entre as mulheres que se unem para espalhar o bem: “Com o tempo virou um grupo de arteterapia, de recuperação conjunta. Além do retorno das crianças que recebem os brinquedos, nos ajudamos. Se tem alguém passando uma dificuldade, compartilhamos isso, no grupo e fora daqui”.

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João, de 10 anos, pulou da cama e foi correndo brincar com o tubarão de pano que ganhou no HC — Foto: Fernando Evans/G1

As voluntárias do projeto “Joelhos de Pano” produzem, em média, 50 bonecas ou brinquedos a cada três reuniões. Além de atender pedidos de doações, que chegam pela rede social do grupo, o Joelhos de Pano vende brinquedos para financiar o projeto.

Boas ações são sempre vias de mão dupla. Que tal seguir o exemplo das mulheres de Paulínia e juntar a sua comunidade para espalhar o bem?

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Imagem de capa: Daiane, de 7 anos, sorri ao receber boneca de pano no HC da Unicamp — Foto: Fernando Evans/G1. Com informações da matéria de G1

Os dez princípios básicos para educar os filhos, segundo o psicólogo Laurence Steinberg

Os dez princípios básicos para educar os filhos, segundo o psicólogo Laurence Steinberg

O desafio de criar os filhos tornou-se uma das áreas do comportamento humano mais exaustivamente pesquisadas. Foram tantas e tão diversas as receitas surgidas ao longo dos últimos anos que os pais , ao fim e ao cabo, ficaram desnorteados.

Afinal , o que funciona? Existem fórmulas que se aplicadas com critério , vão criar ambiente favorável para os filhos se tornarem em adultos emocionalmente equilibrados e com chance de ser produtivos e felizes?

O psicólogo Laurence Steinberg, da Temple University, um dos profissionais mais conceituados dos E.U.A, acredita ter encontrado um denominador na quase infindável bateria de pesquisas e reflexões entre pais e filhos. Num esforço extraordinário de síntese de meio século de pesquisas comportamentais , Steinberg resumiu em dez principios básicos toda a gama de atitude e reacções que os pais devem se condicionar a ter em relação aos filhos.

Parece simples demais, mas por trás desse enunciado ergue-se uma das mais consistentes propostas de educação infantil surgida nos últimos anos. As ideias de Steinberg estão expostas no seu livro,” The 10 basic Principles of Good Parenting”( Os Dez Principios Básicos para Educar os Filhos), lançado em 2004 nos EUA,onde se tornou imediato sucesso entre pais e especialistas.

1.As atitudes do dia-a-dia são mais importantes que os conselhos.
Os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo.

2.Demonstre afecto incondicional pelo seu filho. Isso não o tornará mimado.
É muito saudável abraçar e beijar os filhos,independentemente da idade.

3.Envolva-se com a vida de seu filho.
A falta de monitoramento aumenta os riscos deles se envolverem com drogas, álcool,delinquência e gravidez precoce.

4.Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento.
A técnica que funciona em certa idade é um desastre em outra.

5.Estabeleça regras e limites desde cedo.
Com o tempo,eles ajudam o seu filho a administrar o seu próprio comportamento.

6. Encorage o seu filho a se tornar independente.
Muitos pais,erroneamente ,associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.

7.Seja coerente.
Se as regras do jogo mudam a cada dia ,ou são esquecidas, a culpa pelo mau comportamento é dos pais,não da crianca.

8. Evite castigos físicos e agressões verbais.
A punição é necessária,mas acompanhada de violéncia ela tem efeito nocivo a curto e a longo prazo.

9.explique as suas decisões e ouça o ponto de vista do seu filho.
Ele aceitará as suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.

10.Trate seu filho com respeito.
A criança trata os outros da forma como é tratada pelos pais.

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Via Pensar Contemporâneo

Artistas holandeses pintam uma prateleira gigante em um prédio de apartamentos com livros favoritos dos moradores

Artistas holandeses pintam uma prateleira gigante em um prédio de apartamentos com livros favoritos dos moradores

Enquanto muitos artistas de rua escolhem prédios abandonados e antigos trilhos de trem como telas para suas obras-primas explosivas, o artista de rua holandês Jan Is De Man opta por outro caminho: fazer trabalhos animados para as comunidades locais que desejam se conectar. Seu objetivo é criar projetos “de onde todos se identificam”, solicitando a participação dos moradores que o encomendam. O presente mais recente de De Man para um bairro é uma inacreditável estante de três níveis em um prédio de apartamentos em Utrecht, na Holanda. O artista foi ajudado pelo artista de rua Deef Feed.

Vejam o antes:

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“Eu conheço muito bem as pessoas que moram no térreo. Eles queriam um mural feito por mim há muito tempo. Eles também queriam me deixar livre no meu design, desde que eu trouxesse algo positivo para a vizinhança deles.”, disse Jan Is De Man

Parte do conceito era envolver os moradores no processo artístico, “Entramos na comunidade perguntando às pessoas sobre quais seriam os seus livros favoritos e pudemos colocar 8 idiomas e culturas juntas no mesmo conceito. Todos, todas as idades, todas as culturas, todas as línguas foram bem-vindas. A única regra que estabeleci para participar deste projeto de arte foi: nenhum livro político ou livros religiosos. Além disso, todo título de livro era bem-vindo “.

Jan De Man e Deef Feed levaram uma semana para trabalhar em tempo integral para trazer a ideia de papel para a parede do prédio. Ele disse que a parte mais difícil foi o conceito de planejamento inicial.

Vejam os resultados:

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Desde que o mural foi inaugurado, tornou-se não apenas uma fonte artística para reunir vizinhos, mas também para as pessoas pararem para visitar e tirar uma foto literária. “O bairro onde esse trabalho foi feito é cheio de culturas diferentes. E percebi que esse projeto uniu as pessoas. E essa união aconteceu através de livros. Independentemente das diferenças nas culturas, independentemente das diferenças nas opiniões políticas. Independentemente de ser extrema direita ou extrema esquerda “.

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Com informações de Nation.comHypeness

Fotos: Jan Is De Man

Há abusos que não deixam feridas na pele, mas na alma

Há abusos que não deixam feridas na pele, mas na alma

Há abusos que não deixam vestígios físicos, mas emocionais, abrindo feridas difíceis de cicatrizar e curar. Situações protagonizadas pelo domínio de uma pessoa sobre outra, onde o desprezo, a ignorância ou a crítica são os principais elementos de um relacionamento.

Uma palavra, um gesto ou simplesmente um silêncio pode ser suficiente para lançar uma adaga direta em nosso coração. Um coração que vai se debilitando pouco a pouco, sendo anestesiado antes de qualquer possibilidade de rebelião, porque o medo e a culpa foram estabelecidos.

O abuso emocional é um processo de destruição psicológica no qual a força emocional de uma pessoa é completamente violada.

Seduzir para aprisionar

O abuso emocional é uma realidade muito presente em nossos dias que não entende idade, sexo ou status social. Seja no casal ou na família ou até no trabalho, todos nós podemos ser vítimas dessa situação em qualquer momento de nossas vidas.

O perigo de abuso desse tipo são suas conseqüências e sua capacidade de passar despercebida. O abuso emocional é um processo silencioso que, quando dá a cara, já faz muito tempo desde que se originou, tendo consequências devastadoras para a pessoa que foi vítima.

Seu início é lento e silencioso, exercido por uma pessoa disfarçada de encanto, com o objetivo de seduzir suas vítimas para capturá-las, principalmente nos relacionamentos. Desta forma, a realidade que o abusador mostra é uma realidade falsa, cheia de promessas e desejos que nunca se tornarão realidade.

“O abusador vai preparando o terreno para que a outra pessoa caia em suas rédeas pouco a pouco e assim ter êxito finalmente em influenciá-la, dominá-la e privá-la de qualquer liberdade possível.”

O poder da prisão mental

O abuso emocional é um potente veneno que destrói a identidade da pessoa, roubando-lhe a força emocional. Ocorre indiretamente, através das grades abertas, que deixam entrar a insinuação que busca culpar e instilar a dúvida nas vítimas.

A vítima do abuso emocional encontra-se presa em uma prisão mental de deficiência e insegurança em que sua auto-estima enfraquece pouco a pouco.

Assim, quando a vítima já foi aprisionada, o abusador começa a se descobrir na frente dela por meio de desprezo, críticas, insultos ou até silêncios. Portanto, os traços desses abusos não são físicos e não há ferimentos visíveis na pele da vítima, porque o abuso emocional é exercido através de palavras, silêncios ou gestos.

Tanto é o dano que é exercido nestas situações que o medo de agir para libertar-se é visto em muitos casos como um impossível. A prisão mental é tão sólida que a vítima entra em uma situação profunda de desamparo, que não consegue imaginar sair.

As feridas invisíveis na alma

As feridas do abuso emocional são feridas profundas que atingem os recessos mais profundos do interior da vítima. Elas não podem ser vistas ou ouvidas, mas são terrivelmente sentidas pela pessoa que as sofre. Feridas escondidas para os outros, mas profundamente dolorosas para a pessoa que sofre.

“As feridas do abuso emocional criam um profundo buraco na auto-estima da pessoa, quebrando toda avaliação positiva de si mesma.”

São feridas originadas pelo desprezo e desqualificações que o abusador dirige à vítima. Feridas invisíveis e enraizadas no medo, culpa e dúvida que arrebatam a crença de qualquer possibilidade de agir para se livrar da situação em que a vítima está.

Essas feridas sangram não apenas em cada encontro, mas também na expectativa de que possam ocorrer. O importante é que a pessoa não dê por perdida a possibilidade de abandonar a situação em que se encontra e que leve em conta que essas feridas podem ser consertadas com ajuda.

Como consertar as marcas do abuso emocional na alma?

Nestes casos, o fator mais importante é que a vítima possa identificar a situação em que se encontra presa, onde carrega toda a responsabilidade e culpa que o agressor a induziu. Portanto, tornar-se consciente de que estamos em um processo de abuso emocional é o primeiro passo para sermos livres.

Uma vez que sabemos onde estamos imersos, recuperar nossos entes queridos e apoiá-los para que eles possam facilitar a saída desta situação nos ajudará a avançar. Pouco a pouco, com seus gestos de amor e carinho, podemos preencher algumas lacunas que surgiram em nosso interior.

Além disso, buscar ajuda de um profissional especializado nos facilitará a reconstruir nossa identidade e auto-estima, para reparar todas aquelas feridas emocionais invisíveis que habitam nosso interior. Dessa forma, podemos nos encontrar novamente com nós mesmos.

Reparar as marcas do abuso emocional em nossa alma não será um processo simples e rápido, mas complexo e lento. No entanto, a satisfação de nos encontrarmos novamente sempre valerá a pena.

Finalmente, não podemos esquecer que cada um de nós também pode causar feridas na alma dos outros quando desprezamos, ignoramos ou criticamos sem ter que chegar a situações de abuso emocional. As palavras e os nossos gestos são uma espada de dois gumes que deve ser cuidada …

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Do site La Mente es Maravillosa, via Pensar Contemporâneo

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PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

Os 90 são os novos 30: Vovó faz sucesso nas redes usando roupas da bisneta e esbanjando alegria

Os 90 são os novos 30: Vovó faz sucesso nas redes usando roupas da bisneta e esbanjando alegria
Baddiewinkle turns 89 on July 18.

O nome real dela é Helen Ruth Van Winkle, mas na internet ela é conhecida por um nome muito mais descolado: Baddie Winkle. A simpática vovó de 90 anos fez sua estréia no universo dos digital influencers quando a sua neta publicou uma foto no Twitter em que ela vestia roupas da bisneta. Desde então ela se tornou um fenômeno de popularidade nas redes, provando definitivamente que os 90 são os novos 30.

Sempre sorridente e exibindo look coloridos e ousados, Baddie já arrebatou uma legião de fãs. São quase 4 milhões de seguidores só no instagram. Provando que veio mesmo pra ficar, ela participa de vários eventos de moda e se tornou, segundo a Forbes, uma das 30 pessoas mais influentes da internet.

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Em 2017, Baddie Winkle visitou 11 cidades ao redor do mundo, inclusive o Rio de Janeiro. Na ocasião, ela disse à revista Glamour: “Sempre ouvi falar e todo mundo conhece o Rio de Janeiro. Parece ser exótico, e é. É um país lindo. Eu pensei, ‘se vou sair do país, que seja o Brasil'”.

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Aos 90 anos, Baddie Winkle coloriu e reinventou a própria vida. Não é demais? E você aí com medo de se arriscar.

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Com informações de Revista Marie Claire e Revista Glamour

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