Fotógrafa doa câmera a menino cearense que teve pedido ironizado no Facebook e a história viraliza

Fotógrafa doa câmera a menino cearense que teve pedido ironizado no Facebook e a história viraliza

Acostumada a estar atrás das câmeras, a fotógrafa Natália Freitas, de Itapira, no interior de São Paulo, está tendo que se adaptar com os holofotes voltados para ela desde que uma atitude sua ganhou grande repercussão em todo o Brasil, principalmente entre profissionais da fotografia.

O primeiro ato desta história emocionante se deu quando um pedido de ajuda foi postado em um grupo no Facebook. O menino Samuel Alves, de 14 anos, usou a rede social para revelar que seu sonho é ser repórter. Na postagem, ele ainda pediu a doação de uma câmera fotográfica, publicando inclusive uma imagem ilustrativa de uma câmera da Canon com valor aproximado superior a R$ 2 mil.

Com o pedido, Samuel tinha a intenção de melhorar sua estrutura de transmissões pela internet. Mas as respostas no grupo não foram muito empáticas ao apelo do garoto.

Diversos internautas passaram a ironizar o pedido, inclusive dizendo que queriam também a doação de um carro.Em um primeiro momento, o menino, que é morador do interior do Ceará e tem uma origem bastante humilde, respondeu alguns dos comentários irônicos feitos na sua postagem.

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E, quando já não tinha mais esperanças de receber a doação, o menino se deparou com o seguinte comentário: “Sou fotógrafa e tenho uma câmera desta para te dar de presente. Será uma honra te dar a câmera que comecei a fotografar. Ela é uma câmera que me trouxe muito sucesso e com certeza trará para você. Acredito em você e jamais permita que alguém tire seu amor na reportagem”.

Natália, a autora do comentário, tomou a decisão de ajudar Samuel ao se deparar com a postagem dele e com as mensagens dedicadas a satirizar o pedido sincero do menino cearense. “Entrei em contato com ele e já combinamos que a entrega da câmera será pelo Correio. Em nenhum momento fiz isso pensando em marketing, ajudo outras pessoas de diversas maneiras e nunca precisei nem quis mostrar. Mas esse assunto viralizou por ser algo público, na internet, ganhou uma proporção que eu não imaginava. Um turbilhão de emoção e de acontecimentos tomaram conta de mim”, relata fotógrafa.

O gesto nobre da fotógrafa itapirense gerou comoção imediata nos internautas, que viralizaram a história. Até o grupo do Wedding Brasil, maior congresso de fotografia da América Latina, compartilhou a postagem de Samuel e o comentário de Natália.

De acordo com a fotógrafa, ela decidiu agir da melhor forma possível ao se deparar com a postagem e com a “a arrogância do ser humano em zombar de um menino de apenas 14 anos cujo sonho é ter uma câmera profissional e ser repórter (…)agi de coração, sem esperar nada em troca…” , relatou Natália ao portal Itapira News.

Samuel mora em uma cidade pequena do interior do Ceará, distante cerca de 400 quilômetros da capital Fortaleza. Criou um canal no Youtube e sonha em se tornar repórter. Quer cursar jornalismo. De origem humilde, é também tímido – barreira que consegue superar diante das câmeras.

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Com informações de Itapira News

Abelhas dormem abraçadas no centro de uma flor e o registro encanta o mundo

Abelhas dormem abraçadas no centro de uma flor e o registro encanta o mundo

A lente da câmera do fotógrafo de vida selvagem Joe Nelly foi responsável por registrar uma cena que atinge os mais altos níveis de fofura. A fotografia, que é capaz de fazer suspirar até o mais insensível dos seres humanos, retrata duas simpáticas abelhas dormindo abraçadinhas no centro de uma flor. Dá pra resistir?

A história por trás do registro teve início quando Joe e sua noiva Niccole foram procurar flores de papoula em um campo florido. No caminho de volta para casa eles passaram por um aglomerado de flores rosas, perto da rodovia. E, no meio de todas as flores rosas, havia uma florzinha laranja, que chamou atenção de Niccole. Ela ouviu o barulho de abelhas voando por perto, e então notou que algumas flores tinham abelhas imóveis em seus centros.

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“Eu cheguei perto e observei por um tempo, e mais abelhas apareceram. Logo, todas as flores vazias estavam ocupadas, e uma abelha acabou sobrando. Ela se enfiou em uma flor aberta e ficou com outra abelha. Enquanto eu olhava, ela cambaleava quase como se estivesse bêbada, e se aconchegou”, conta Joe.

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De acordo com o serviço florestal do Departamento de Agricultura dos EUA, as abelhas da espécie Diadasia diminuta fazem ninhos em solo parcialmente compactado nas margens de estradas de terra na região noroeste dos Estados Unidos. Como as abelhas não têm pálpebras, é difícil saber com certeza se elas estão dormindo, mas pesquisadores observaram que é possível saber que elas estão tirando uma soneca quando elas param de mover suas antenas. Em algumas situações elas também se deitam de lado. Bom, ao menos nesse aspecto, o sono das abelhas se parece com o nosso.

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Para fazer a fotografia que vem derretendo corações ao redor do mundo, Joe Nelly usou uma Nikon d750 e uma lente macro 150mm com um flash macro Nikon R1C1. Agora resta uma pergunta, você também se surpreendeu ao constatar que nunca tinha parado para pensar que as abelhas dormem?

Vejam as imagens mais aproximadas!

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Com informações de Bored PandaBBC, Hypescience

Mais informações: jmneelyphotography.com | Facebook | Instagram

Mergulhador que salvou meninos da Tailândia é salvo após também ficar preso em caverna

Mergulhador que salvou meninos da Tailândia é salvo após também ficar preso em caverna

“Curiosa coincidência” é o termo que muita gente deve ter usado para adjetivar uma notícia que ganhou destaque nos tablóides do mundo todo nos últimos dias. O mergulhador Josh Bratchley, que no ano passado ajudou a salvar os 12 meninos e seu treinador presos em uma caverna na Tailândia, precisou, na última terça-feira, ser salvo após também ficar preso em uma caverna nos Estados Unidos.

Segundo a BBC News Brasil, Josh Bratchley estava explorando uma caverna inundada no condado de Jackson, no Tennessee (EUA), mas não conseguiu voltar à sua entrada. Ele ficou 28 horas preso no local até ser resgatado por colegas mergulhadores. Ele foi encontrado esperando, calmamente, num bolsão de ar.

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Foto: Reuters / BBC News Brasil

O britânico deveria ter retornado por volta das 15h (horário do Tennessee) de terça-feira. Como não apareceu, foi acionado o alarme. A partir daí, autoridades foram informadas ainda na madrugada de quarta-feira sobre o desaparecimento de Bratchley e mergulhadores de diferentes lugares dos EUA foram ajudar na busca do colega.

As equipes de resgate entraram no sistema de cavernas de 120 metros de profundidade por volta das 18h, hora local, e Bratchley foi trazido de volta cerca de uma hora depois.

“Ele estava acordado, alerta e orientado… Seu único pedido quando retornou foi que ele queria comer pizza.”, disse Derek Woolbright, um dos responsáveis pelo resgate.

Bratchley foi examinado por médicos que atestaram que ele estava “estável”. O britânico recusou tratamento adicional.

Ex-membro da Associação de Resgate da Caverna Devon, no Reino Unido, Bratchley fez parte equipe de especialistas em mergulho que ajudaram a salvar os 12 estudantes e o treinador de futebol da caverna inundada na Tailândia, em um junho do ano passado.

Os meninos do time de futebol Wild Boars foram passear pela província tailandesa de Chiang Rai com seu técnico e terminaram presos dentro de uma caverna em uma montanha. Ficaram 18 dias presos no local, mas foram todos resgatados com vida.

Bratchley trabalha como meteorologista da força aérea britânica no País de Gales. Ele foi condecorado pelo trabalho de resgate na Tailândia e entrou, em 2019, para a lista dos agraciados com o título da Ordem do Império Britânico, uma das principais honrarias do Reino Unido.

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Com informações de Terra

Supermercado holandês inaugura primeiro corredor sem plástico do mundo

Supermercado holandês inaugura primeiro corredor sem plástico do mundo

Na mesma medida em que as práticas sustentáveis se espalham ao redor do mundo, os hábitos do nosso dia a dia que hoje sabemos ser nocivos ao meio ambiente, vem sendo aos poucos abolidos. Um dos grandes vilões do ecossistema, o uso do plástico, por exemplo, tem sido alvo de ações de contenção em várias partes do globo. E a mais recente vitória dos defensores do meio ambiente é mérito de uma loja em Amsterdã, que se tornou o primeiro supermercado de produtos sem plástico da Europa.

Na loja, mais de 700 produtos sem plástico foram dispostos em um só corredor. Há quem considere a iniciativa da loja holandesa um ponto inicial na virada na guerra contra a poluição por plásticos.

Cientistas alertam que a poluição plástica já atingiu níveis tão alarmantes que ameaça a contaminação permanente do mundo natural. No início deste ano, uma investigação do Guardian revelou que os supermercados do Reino Unido eram uma importante fonte de resíduos de plástico, produzindo 1 milhão de toneladas por ano. E nos últimos 12 meses, ativistas pediram que todos os supermercados oferecessem um corredor sem plástico.

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E continuamos acompanhando os movimentos dessa caminhada rumo a um modelo de vida sustentável. Que venham mais iniciativas como esta! O planeta agradece.

A Plastic Planet – Plastic Free Aisle 30sec from Plastic Planet on Vimeo.

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Com informações de Hypeness

Condenada por atitude racista, rede de supermercados indeniza ex-jogador de basquete

Condenada por atitude racista, rede de supermercados indeniza ex-jogador de basquete

Em julho de 2017, Richard Augusto de Souza Pinto, de 32 anos, entrou em um supermercado da Rede Pão de Açúcar para comprar produtos e montar uma cesta para comemorar os dois anos de seu casamento. E a situação, que poderia ser apenas mais uma tarefa rotineira, ganhou outras proporções e acabou virando caso de justiça.

Na ocasião, enquanto andava pelos corredores do estabelecimento, o ex-jogador de basquete do XV de Piracicaba notou que era seguido insistentemente por um segurança do local. Quando o homem o encarou, ele questionou. “Depois de perceber que de fato ele estava me perseguindo, fui lá e perguntei se ele estava com algum problema”.

Richard, que atualmente é educador no Instituto Passe de Mágica e instrutor de musculação em uma academia de Piracicaba (SP), conta que outro segurança também se aproximou dele nos corredores do supermercado. Eles responderam que essa era a política de segurança da loja e um deles fez menção de que faria uma ligação e tomaria providências. “Eu falei ‘então liga 190’ e eles ficaram paralisados”, lembrou.

Segundo o educador, outro segurança também se aproximou. Eles responderam que essa era a política de segurança da loja e um deles fez menção de que faria uma ligação e tomaria providências. “Eu falei ‘então liga 190’ e eles ficaram paralisados”, lembrou.

Depois da discussão, ele procurou a gerência e falou com uma funcionária, que disse que aquela não era a política de segurança e se ofereceu para acompanhar o educador. “Eu falei que ela estava tentando ajudar, mas estava piorando porque eu não queria escolta para fazer a compra, queria fazer minha compra livremente”.

O ex-jogador deixou o supermercado abalado e sem concluir a compra. Em seguida, postou em uma rede social um desabafo e repúdio ao ocorrido. Algumas pessoas enviaram mensagens para apoiá-lo e uma amiga se ofereceu para voltar ao mercado com ele e pedir as imagens do circuito de segurança no dia seguinte.

Segundo o ex-atleta, a funcionária do supermercado pediu desculpas, informou que só poderia ceder as imagens com pedido judicial e, em princípio, negou que houvesse perseguição a ele. Segundo ela, os seguranças estavam de olho em um casal. O ex-atleta afirma que não havia pessoas próximas a ele.

“É um caso de preconceito mesmo, de racismo, porque antes de me responder que era política de segurança da empresa, ele [segurança] me olhou dos pés à cabeça”. O ex-atleta disse que vestia bermuda, chinelos e camiseta.

Ele entrou com a ação por danos morais com pedido de indenização de R$ 100 mil, que foi julgada parcialmente procedente pelo juiz da 5ª Vara Cível do Foro de Piracicaba, Mauro Antonini.

Antonini fixou a indenização em R$ 10 mil. “O depoimento pessoal do autor é convincente da veracidade de suas alegações, encontrando respaldo nas palavras das duas testemunhas que arrolou, ao passo que a negativa do segurança arrolada como testemunha pelo réu é insuficiente para infirmar a versão do autor”, decidiu o juiz.

Houve recurso e o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) manteve a condenação. O relator do processo no TJ-SP, desembargador Cláudio Soares Levada, apontou que não houve injúria racial e só é possível presumir que a motivação tenha sido racismo. No entanto, isso não exclui o crime.

“Fosse ou não por ser negro, pois não houve menções raciais por parte dos seguranças da ré, o fato é que o autor foi seguido sem justificativa legítima no estabelecimento, o que humilha, vexa e causa sentimento de impotência”, apontou o relator.

O trânsito em julgado do processo ocorreu em 15 de fevereiro deste ano. A indenização foi paga em 25 de fevereiro.

Em nota, a rede Pão de Açúcar informou que “repudia veemente qualquer tipo de discriminação e tem a inclusão e a diversidade como valores e compromissos”.

“A rede também participa da Coalização Empresarial pela Equidade Racial e de Gênero, que estimula a implementação de políticas e práticas empresariais no campo da diversidade e ainda disponibiliza canais para recebimento e apuração de denúncias que infrinjam o código de ética da companhia”.

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Imagem de capa: Richard de Souza Pinto foi atleta do XV de Piracicaba entre 2011 e 2017 — Foto: Reprodução/Facebook/Basquete XV de Piracicaba

Com informações de G1

Muitas pessoas ficarão irritadas quando você começar a fazer o que te deixa mais feliz

Muitas pessoas ficarão irritadas quando você começar a fazer o que te deixa mais feliz

Porque vivemos em sociedade e porque não nos sentimos muito bem ao chatear as pessoas à nossa volta, fica difícil agir pensando tão somente em nosso bem estar. O raio de nossas ações alcança muita gente, ou seja, sempre estaremos atingindo alguém enquanto tomamos atitudes e fazemos escolhas. Embora nem sempre possamos agir sem que alguém se desagrade, teremos que sobretudo nos preservar, ou os outros ficarão bem e nós não.

O mundo anda doente, as pessoas estão estressadas, raivosas, com um mínimo de tolerância e paciência. A vida moderna parece esgotar as forças de qualquer um, obrigando-nos a trabalhar excessivamente para podermos consumir a felicidade estampada nas vitrines e nas mídias em geral. Sobra pouco tempo para higiene mental e reequilíbrio de energias, por isso, seguimos constantemente cansados e com os nervos à flor da pele.

Nessa toada, muitos de nós acabamos esquecendo o lado humano e afetivo, que precisa ser regado, e priorizamos aquilo que pode ser comprado, manuseado, no plano material. Com isso, a espiritualidade e a intelectualidade são postas de lado, enquanto se buscam status, posição social, evidência midiática, corpos sarados e dentes branquinhos. Queremos ser notados, ser curtidos, ser conhecidos. Queremos ostentar marcas, modelos e viagens. Para isso, bajulamos, muitas vezes, quem não mereceria um pingo de nosso dia.

Soma-se a essa necessidade de ser bem visto socialmente, a incapacidade que muitas pessoas têm para lidar com o contraditório, com a reprovação dos olhares alheios. Muitos não suportam ver alguém chateado por conta de algo que eles fizeram. E, se não conseguirmos entender que existirão atitudes necessárias, ainda que desagradem aos outros, viveremos como reféns da aprovação alheia, assistindo à nossa felicidade indo embora, lá longe de nós.

Agir em favor de si mesmo nem sempre é egoísmo, mas apenas estratégia de sobrevivência. É preciso saber que, quando começarmos a escolher por tudo o que nos fizer mais felizes, muitos não entenderão e até mesmo ficarão irritados, porque nada causa mais inveja do que a felicidade. Portanto, se não estiver pisando ninguém pelo caminho, siga optando pelo que emociona o seu coração, escolha sorrir e vai. Quem te ama verdadeiramente torcerá por você, sempre. Vai ser feliz!

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Imagem de capa: Pexels

Este cachorro ficou com o seu dono idoso, que estava em coma, até ele acordar

Este cachorro ficou com o seu dono idoso, que estava em coma, até ele acordar

Francis Romero, de 70 anos, teve comprovados o amor incondicional e a lealdade que os cães oferecem aos seus donos. O senhor idoso entrou em coma e teve que ser internado em um hospital.

A boa notícia é que o hospital autorizou que o fiel amigo canino desse senhor o acompanhasse diariamente pelos dias em que estivesse internado. Era sabido que talvez o senhor Francis não voltasse mais a acordar. O cãozinho permaneceu ao lado de seu amado dono todo o tempo.

Finalmente, após cerca de um mês internado em coma, o senhor Francis acordou. Todos se surpreenderam, quando o senhor Francis perguntou pelo anjo que dizia em seu ouvido que ele ficaria bem. Isso ocorreu porque estímulos do ambiente são interpretado pela consciência de quem está em estado de coma. O cãozinho foi interpretado, sabiamente, como sendo um anjo.

Os animais são a melhor companhia que um ser humano pode ter, não é mesmo?

Fonte: http://www.upsocl.com/

Pessoas boas geralmente não suspeitam das maldades alheias

Pessoas boas geralmente não suspeitam das maldades alheias

Às vezes pecamos de inocentes. Não vemos as duplas intenções, o egoísmo oculto ou as falsidades envoltas em papel de embrulho e ações gentis. O mal, ou melhor, a traição ou o interesse de outros, são muito comuns em nossos relacionamentos diários.

Há aqueles que costumam pregar o que “pensa mal e você vai estar certo”. Mas pessoas boas, ou aquelas que simplesmente preferem sempre ver o melhor de tudo que as rodeia, não costumam ter essa visão de eventos.

A nobreza do coração sempre parece do lado bom das pessoas. Ele prefere se render, dar segundas chances e praticar a confiança. Assim, ao longo da vida, eles levam mais de uma decepção. Nós convidamos você a refletir sobre isso.

A maldade encoberta por egoísmos disfarçados

O psicólogo e pesquisador Howard Gardner surpreendeu a mídia com um comentário que deu a volta ao mundo. Segundo o professor de Harvard e grande promotor da inteligência humana, os maus nunca se tornam bons profissionais. Eles podem alcançar o sucesso, mas nunca a excelência.

Para Gardner, pessoas boas são aquelas que não buscam reconhecimento, mas que são motivadas em seu trabalho a oferecer um benefício bom e comum. É então, através desta visão e desse sentimento, que uma pessoa se torna um bom profissional.

O mesmo acontece no campo privado e relacional. Essa excelência “pessoal” só é alcançada promovendo o bem-estar dos outros e o respeito pela reciprocidade. Aqueles que não praticam essa abertura emocional e buscam apenas interesse próprio não constroem laços, não criam pontes ou reforçam laços.

No entanto, um problema adicional é que as pessoas com boas intenções, os nobres do coração, não costumam perceber quem vai com má intenção.

Interesse disfarçado

De acordo com vários estudos científicos realizados pelo psicólogo Robert Feldman, da Universidade de Massachusetts (Estados Unidos), cerca de sessenta por cento das pessoas dizem, em média, três mentiras por dia.

. Incluem-se omissões, exageros e até mesmo falsidades graves que perseguem um interesse egoísta. Poderíamos concluir que existem “mentiras piedosas” e “grandes falsidades”. Estes últimos são os mais destrutivos.

. Interesse secreto é aquele que procura um propósito e não hesita em realizar certos comportamentos enganosos para alcançar um fim.

. Especialistas em comportamento humano indicam que, de alguma forma, todos buscamos benefícios de todos ao nosso redor. No entanto, o mais comum é esperar respeito, reconhecimento, afeto, amizade … Dimensões que devem ser oferecidas em liberdade e por vontade própria.

As pessoas que escondem em seus corações certas gotas do mal e uma pincelada de egoísmo sutil, manipulam os outros para alcançar seus propósitos.

Há, portanto, uma clara dissonância entre seus verdadeiros sentimentos e as ações que eles implantam. Um comportamento que nem sempre podemos prever e que, em geral, pessoas boas nem sequer suspeitam.

A nobreza do coração não costuma antecipar o falso interesse

Caracterizado pela prática de confiança, respeito e altruísmo, muitas pessoas de coração nobre não antecipam o falso interesse. É assim por diferentes razões:

. O mal ou o egoísmo geralmente apresentam um comportamento encoberto que não é fácil de ver ou intuir.

. Boas pessoas são caracterizadas por grande empatia. A empatia é, acima de tudo, ser sensível às emoções dos outros, emoções como tristeza, alegria, necessidade, preocupação …

. O cérebro humano geralmente “não costuma ter empatia pelo mal ou egoísmo”. Por isso, não é percebido.

E também, quando alguém procura um propósito para nós, ele faz uso das artes sutis do engano e da manipulação. Em geral, eles despertam em nós a ternura, a amizade e outras emoções positivas que nos fazem cair em suas redes. Um processo muito complexo.

As decepções

Desapontamentos são muito frequentes no coração de uma pessoa boa. Quase ninguém tem um radar dentro para pegar a intenção maligna ou dupla do outro.

Portanto, a decepção é geralmente maior. Ficamos desapontados com a dor que nos causaram ao cair no engano. E também discordamos de nós mesmos, por não termos antecipado isso, por “pecar ingênuos”.

Entretanto, antes de nos martirizar com esse tipo de pensamento destrutivo, personalizando-os, devemos assumir o que aconteceu como uma experiência, como um aprendizado.

Decepções devem abrir nossos olhos, mas nunca fechar nossos corações. Caso contrário, deixaremos de ser nós mesmos. E isso é algo que não podemos permitir. Não deixe que o comportamento de outras pessoas o force a ser alguém que você não é.

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Fonte indicada: Mejorconsalud, via A Soma de Todos os Afetos

Imagem de OpenClipart-Vectors por Pixabay

Viajar com as amigas faz muito bem à saúde mental

Viajar com as amigas faz muito bem à saúde mental

Se alguém te perguntasse por que gostas de viajar, provavelmente responderias com algo como “porque posso conhecer o mundo” ou “conhecer novas pessoas e aprender algo sobre outras culturas”.

MAS HÁ MAIS UM BENEFÍCIO DE VIAJAR PARA ADICIONARES À TUA LISTA: O IMPACTO POSITIVO NA TUA SAÚDE MENTAL.

Não nos estamos a referir a essa viagem de negócios que fizeste no mês passado para o Japão, embora muita gente não se importasse com este estilo de vida. Pelo contrário, estamos a falar sobre as férias relaxantes que tiveste no inverno passado para as praias de areia branca de St. Thomas. Ou então o passeio pelas charmosas ruas de paralelepípedos da França. Sim, essas viagens de lazer!

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Há uma razão pela qual a maioria das pessoas se diverte tanto quando viaja, além do simples fato de você estar temporariamente fora do escritório.

Viajar não é apenas rejuvenescedor; também pode ser intelectualmente estimulante. Muitos de nós são naturalmente conectados para desfrutar de novas experiências e aventuras. E, como resultado, adotamos oportunidades para mudar as coisas da monótona rotina do dia-a-dia.

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Viajar dá-nos a hipótese de quebrar a normalidade das nossas vidas diárias e mergulhar num novo canto do mundo. Isso não nos dá apenas a chance de experimentar novos alimentos e participar em novas atividades, mas também nos permite aprender mais sobre a vida em geral. À medida que passamos a ver o mundo de uma perspectiva diferente, podemos até achar que apreciamos um pouco mais nossas próprias vidas – especialmente ao nos encontrarmos e conhecermos novas pessoas.

E além de conhecer novas pessoas, viajar também é uma ótima maneira de fortalecer os relacionamentos que tens com amigos e familiares que já conheces. De fato, um estudo conduzido pela U.S. Travel Association descobriu que um período de férias com um ente querido pode ajudar a aprofundar o teu vínculo com eles.

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No entanto também corremos o risque que uma viagem perfeitamente planeada possa dar errado. Se já viajaste e tiveste um evento imprevisível fora do teu itinerário, sabes perfeitamente como é. Na maioria das vezes, no entanto, aprendemos a tornar-nos mais flexíveis e adaptamo-nos às situações para evitar que possam estragar completamente a nossa viagem. Essas experiências também nos ensinam como nos tornarmos mais pacientes e até mesmo melhores solucionadores de problemas.

Pode ser fácil esquecer que a tua saúde mental é uma parte importante para o teu bem-estar em geral, mas com todos esses benefícios de viajar, é provável que não te esqueças disto em breve. Então vai em frente, reserva aquela viagem para a Sicília que a tanto tempo planeaste no teu pensamento. Mesmo que seja apenas para melhorar o teu bem-estar.

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Traduzido e adaptado: healthytravelblog.com Via Mulher Contemporânea

Imagem de capa: Pexels

Eu achava que nunca iria superar certas coisas que hoje nem me abalam

Eu achava que nunca iria superar certas coisas que hoje nem me abalam

O tempo é mágico. A maturidade também. Com o passar dos anos, tudo vai se tornando mais nítido, mais certo e a gente deixa de gastar energia com o que não tem serventia. Cada minuto conta, cada momento deve ser desfrutado, cada sentimento deve ser regado, porque vamos nos aproximando do fim e queremos guardar no coração somente o que vale a pena.

A gente para de se enganar com as pessoas. Aprendemos a entender que cada um oferece aquilo que possui dentro de si. Ninguém será capaz de ser e viver o que não estiver em seu coração. Por mais que tentemos mudar o outro, ou fazê-lo enxergar o que vemos, de nada adiantará, caso a própria pessoa não se disponha a isso. A mudança vem de dentro.

A gente para de se sabotar, de mentir para si mesmo, a gente perde o medo de ser feliz. Percebemos que temos, sim, o direito à felicidade, sem aquele temor de que aquilo tudo vai passar logo, de que alguma coisa ruim está por vir. O otimismo passa a ser uma companhia constante, porque olhamos para trás e conseguimos entender o tanto que conseguimos superar, suportar, aguentar. A gente passa a ter certeza de que tudo passa e a gente sobrevive bem mais forte.

A gente para de se tornar invisível, de se anular perante os outros, perante a vida, perante o mundo. Perdemos o medo de nos colocar, de nos expressar, de falar o que incomoda e não serve para nós. Nosso físico vai ficando mais vulnerável, mas a gente se fortalece por dentro e não aceita carregar pesos que não são nossos. A gente para de se sentir menos e isso nos leva a jogar fora o que faz mal, sem dó, sem culpa.

A gente para de se importar com as opiniões de quem não faz parte de nossas vidas. Percebemos que aquilo que importa é ouvir quem nos ama de verdade e caminha junto, torcendo por nós, com sinceridade e amor. Tomamos consciência de nossas potencialidades e de nossas limitações, aceitando-nos como somos, em tudo o que temos dentro de nós. Assim, quase ninguém mais consegue nos ferir, a não ser aqueles que amamos demais – isso é inevitável.

A gente para de mendigar afeto, amizade, atenção, amor. Percebemos que todo relacionamento requer disciplina, comprometimento, respeito e reciprocidade. Toda relação tem que ser uma via de mão dupla, um vai e volta, sem rodeios. Não aceitamos carregar o que é nosso e mais o que é do outro, simplesmente porque não aceitamos solidão acompanhada. Não nos permitimos ser alguém com existência nula.

Eu achava que nunca iria superar coisas que hoje nem me abalam. Eu achava que nunca iria esquecer pessoas que hoje não fazem parte de meus pensamentos. Eu achava que o sofrimento não cessaria, que o amanhã nunca chegaria, que eu não iria suportar. Hoje, eu ainda sofro quando a vida diz não, porém, tenho mais equilíbrio e força para enfrentar o que me cabe, porque sei que, lá na frente, só ficará o que for de verdade.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme Dumbo

As mulheres que se divorciam tornam-se mais atraentes e felizes depois de alguns anos separadas

As mulheres que se divorciam tornam-se mais atraentes e felizes depois de alguns anos separadas

Os processos do fim de um casamento são absolutamente dolorosos e isso é muito difícil para ambas as partes. Uma vez que a decisão é tomada, você entra em um estado de melancolia, a entrega não é a mesma e você passa dias sentindo falta da pessoa com quem você pensou em formar uma vida.

Além disso, quando você tem filhos, explicar para eles se torna uma tarefa difícil e encarar o desafio não é nada simples. No entanto, este momento horrível termina muito bem para as mulheres e a ciência confirmou isso.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Lausanne, na Suíça, analisou 10 mil casais separados. Sua autora, Linda Charvoz, explicou que, depois de um tempo, as mulheres tendem a se concentrar em si mesmas e a analisar todas as coisas negativas que o relacionamento delas tinha.

As mulheres tornam-se mais independentes, são capazes de tomar decisões por conta própria e começam a renunciar a todo o sofrimento para se concentrar nelas. Além disso, elas conseguem tirar o melhor proveito delas, ficam felizes em ser felizes e passar a confiar em si mesmas.

Além disso, há outros estudos, como um realizado pela Universidade de Kingston, no Reino Unido, que explicou que as mulheres são mais felizes do que em seu casamento depois de cinco anos se divorciaram.

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Embora se afirme que as mulheres, a princípio, têm problemas econômicos, elas tendem a ser mais felizes sem o homem que lhes causou tantos problemas, de modo que sua melhora interior é capaz de ir para o exterior.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, via UPSOCL
Imagens usadas: Pexels

“Quanto mais se vive de aparências, maiores são as carências.”

“Quanto mais se vive de aparências, maiores são as carências.”

“Diga-me o que você aparenta ser e eu vou lhe dizer o que lhe falta “, diz um ditado popular que alguns têm banido por conter verdades irritantes. Prisioneiros da ditadura da aparência, vítimas de uma sociedade de consumo, é fácil cair no erro de se preocupar demais para fornecer uma imagem social de sucesso e felicidade, esquecendo nosso verdadeiro bem-estar.

Seduzidos pelo canto das sereias das redes sociais, que nos prometem uma identidade virtual bem-sucedida e impecável, podemos priorizar tanto nossa imagem social que o “eu” acaba sendo um ator secundário, relegado a segundo plano, onde definha no insatisfação do que poderia ter sido, mas não foi.

Complexo Eróstrato: Especialistas na arte de fingir

Foi o ano 356 ac. Quando, em uma noite quente e sem lua, um homem chamado Eróstrato entrou sorrateiramente em um templo, ele pegou uma lâmpada e a levou ao pano que envolvia a estátua de Artemis para incendiá-la. Assim, ele destruiu o templo de Ártemis, uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Sua mão se moveu motivada pela fama. Ele não tinha outro propósito senão passar para a posteridade. Hoje, o “complexo de Eróstrato” é usado para indicar aquelas pessoas que procuram se destacar a todo custo, que querem se distinguir e ser o centro das atenções, mas em vez de desenvolver suas qualidades e habilidades para realmente agregar valor, elas destroem ou constroem uma personalidade fictícia.

Quem prioriza as aparências não desenvolveram totalmente todas as facetas de seu “eu” e precisam recorrer a um personagem fictício para fazer com que os outros acreditem – ou se afirmem na crença – de que são bem-sucedidos e importantes. Para atingir seu objetivo, não hesite em inventar ou adornar excessivamente situações de todos os tipos que lhes permitam transmitir a ideia de que levam uma vida feliz e bem-sucedida.

Essas pessoas ostentam suas posses materiais sem vergonha e muitas vezes se gabam de suas relações sentimentais porque para elas  são mais uma conquista. Nunca têm problemas, a vida deles é simplesmente perfeita. De fato, às vezes passam a acreditar tanto no personagem que construíram que, embora a vida esteja desmoronando ao redor deles ,  se recusam a reconhecer.

De onde é que o desejo de fingir o que não somos vem?

Na base das aparências está uma profunda necessidade de ser aceito e amado, bem como de sentir que somos importantes. Quando somos pequenos, percebemos que os “bons comportamentos” são recompensados ​​na forma de afeto e aceitação, de modo que começamos a nos adaptar ao ambiente para obter a aprovação de que precisamos.

No estágio adulto, essa resposta adaptativa pode se tornar um padrão neurótico. A pessoa que vive de aparências depende quase inteiramente das opiniões dos outros, então constrói uma imagem fictícia com a qual  pretende ganhar a aceitação que precisa.

O problema é que, em muitos casos, acaba se identificando com essa imagem. O que inicialmente foi uma resposta de sobrevivência, acaba se tornando uma super adaptação e a pessoa decide e age buscando a aprovação dos outros, esquecendo-se de si mesma. Ela se esquece de construir uma vida que a faz se sentir bem, criar uma vida que pareça boa do lado de fora.

No final, essa busca por aprovação esconde um profundo medo de ser rejeitada e perder o afeto. Essas pessoas pensam que se elas se mostrarem como são, se forem autênticas, outras não as aceitarão.

Isso significa que eles não aceitam algumas de suas características, mas em vez de empreender um trabalho interior para mudá-las,  simplesmente decidem escondê-los. Portanto, cada aparição é o reflexo de uma falta, um objetivo frustrado e / ou uma rejeição interna.

Aqueles que vivem fingindo esquecem de viver

As pessoas que vivem para fingir não desenvolveram uma boa autoconsciência, não têm uma auto-estima sólida, mas dependem emocionalmente das avaliações dos outros. Isso os leva a perder a conexão com elas mesmas,  não são capazes de identificar suas próprias necessidades e perdem de vista suas metas na vida, já que seu objetivo é limitado para buscar aprovação, construindo uma máscara atrás da qual se esconder.

Como o escritor francês La Rochefoucauld disse: “Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que no final nos disfarçamos.” De fato, é comum que essas pessoas fiquem presas na máscara que construíram, vítimas da superficialidade e das aparências, sem poderem estabelecer relações sólidas e profundas, pois estão sempre escondendo o seu verdadeiro “eu” e estão relacionadas por meio de personalidade inventada.

Por outro lado, manter essa imagem de perfeição geralmente não é fácil.  A pessoa que quer ser fiel ao caráter que construiu tem que passar por um controle constante e supervisão constante, de modo que  sofra uma grande pressão autoinfligida que pode fazê-lo explodir a qualquer momento. E isso não é felicidade. Na verdade, é o mais distante da felicidade.

Desta forma, quanto mais tentamos fingir, mais longe estaremos de conseguir o que pretendemos. É um duplo apego psicológico, porque quanto mais nos preocuparmos em fingir ser feliz, menos tempo teremos para tentar decifrar que nos faça realmente felizes.

Como fugir das aparências na sociedade das aparências?

Não podemos negar que a pressão social que existe e que todos nós gostamos de ser aceitos. No entanto, devemos supor que todos não aprovarão como vivemos ou o que pensamos. E isso não significa que tenhamos menos valor, significa simplesmente que somos únicos. A busca por aceitação e adaptação termina onde começa a corroer nossa identidade, nos levando a nos tornar algo que não somos.

TEXTO TRADUZIDO DE RINCON PSICOLOGÍA

Estudantes brasileiros criam pulseira para pais surdos sentirem choro de bebê

Estudantes brasileiros criam pulseira para pais surdos sentirem choro de bebê

Uma pulseira permite que pais com deficiência auditiva se comuniquem com seus bebês. Ela foi criada por alunos brasileiros, do Instituo Mauá de Tecnologia, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Estudantes do instituto Mauá de Tecnologia, em São Bernado do Campo, desenvolveram uma pulseira que ajuda pais surdos a se comunicarem com seus bebês. Com o nome de Silence, o dispositivo detecta o choro da criança, sem levar em conta qualquer ruído ou barulho externo do ambiente. Como funciona?

São duas pulseiras. Uma fica com o bebê e outra com os pais. Quando o bebê chora um sinal é enviado para a pulseira dos pais e ela vibra. “O sinal funciona por wi-fi, a conexão da pulseira é por Bluetooth e tem também um sistema por rádio (GPRS)”, explica o estudante Luiz Henrique Ferreira, um dos desenvolvedores.

A ideia foi elaborada como trabalho de conclusão de curso de quatro estudantes. Formados, pretendem lançar o produto no mercado em até dois anos. “Por enquanto é protótipo. Estamos atrás de investidor para alavancar o projeto, para trazer felicidade pra quem está precisando”, declara Mateus Cherem, outro criador.

A pulseira foi pensada no intuito de fortalecer a questão afetiva entre pais e filhos, pois não é possível ouvir o choro do bebê durante a noite. “Geralmente a relação familiar se torna defasada quando os filhos são ouvintes e os pais são surdos. Isso afeta o desenvolvimento da criança a longo prazo, e o produto foi desenvolvido para ajudar nesse processo”.

Matheus Camargo conta que essa questão importante que os levou a pensar um produto relacionado a design social. “Fomos atrás de relatos e casos reais, e na maioria dos que encontramos, a relação pai e filho acabava se perdendo. Isso nos inspirou”.

Com informações de G1, via Psicologias do Brasil

Morador de abrigo supera adversidades e passa em engenharia mecânica na UFMG

Morador de abrigo supera adversidades e passa em engenharia mecânica na UFMG

Cassimiro Gonçalves dos Santos Neto, de 39 anos, vivia um período bastante conturbado de sua vida. Ele tinha se desentendido com a família, terminado o noivado, perdido o emprego e ido morar em um abrigo público. Se você pensou que ele se deixou abater diantes das adversidades, está enganado, porque, provando que é possível dar a volta por cima mesmo quando o mundo parece desmoronar aos seus pés, Cassimiro seguiu em frente e agora comemora o fato de ter sido aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o curso de engenharia mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O personagem dessa história que vem inspirando muita gente é um dos 37 homens que vivem na unidade de acolhimento Professor Fábio Alves, administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte, no bairro Carlos Prates, na Região Centro-Sul, dedicado a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social. Antes de vir parar ali, Cassimiro trabalhava como técnico em mecânica, tinha uma noiva e uma casa, mas, em 2017, perdeu tudo isso. E isso aconteceu porque, depois de brigar com a mãe, ele entrou em depressão e começou a beber. “Aí eu tive só azar”, contou ele ao G1. O noivado acabou e ele tentou morar com irmãs no interior, mas sem sucesso. “Não ia no serviço, aí perdi o emprego, perdi dinheiro. Amigos também, já não existiam mais. Aí fiquei praticamente sem ninguém”, disse Cassimiro.

Ele então vendeu todos os móveis e eletrodomésticos, e ficou sem condições de pagar o aluguel. “Tudo foi se perdendo e eu fiquei sem nada”.

Desesperado, procurou ajuda com a assistência social da prefeitura e foi parar no Abrigo São Paulo, no centro da cidade. Lá, ele decidiu voltar a estudar. Se matriculou no programa de Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e terminou o ensino médio. Os professores o incentivaram a fazer o Enem.

“Naquele momento eu não tinha nada a perder mais. Aí eu fui para cima. Eu tentei fazer tudo do meu jeito. Não deu certo aí eu fui fazer do jeito certo porque o meu jeito não era o jeito certo”, falou.

Em dezembro, ele foi transferido para a unidade de acolhimento Professor Fábio Alves que funciona como uma residência. Há refeições diárias, lavanderia, armários e oficinas. No primeiro dia, Cassimiro viu um folheto sobre um concurso público do governo de Minas Gerais e decidiu se inscrever.

“Eu passei em primeiro lugar para vaga de camareiro hospitalar. Foi uma surpresa. Pena que agora não sei se vão chamar por causa da crise, né? Sigo aí na luta tentando arrumar emprego”, contou ele.

Além do trabalho, o técnico quer reatar os laços com seus três filhos. “Eu tenho mais contato com o mais velho, mas por causa de tudo que passei ainda é um processo”, contou.

Agora, ele sonha ter sua própria casa.

“Daqui é para minha casa mesmo. Do jeito que eu gosto. Adoro fazer as tarefas de casa. Café então, principalmente”.

A história de superação de Cassimiro é mais um entre muitos exemplos de que um tropeço não precisa definir toda a sua trajetória. É possível sim reinventar a própria vida.

“Deu certo. É uma coisa muito maravilhosa. Todo aquele esforço. Chegou um momento que eu estava sentado no local de prova, mas pensando assim, ‘meu Deus, não era para eu estar aqui’”, disse ele.

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Com informações de G1

Imagem de capa: Cassimiro Gonçalves Neto, morador de abrigo público, passou na UFMG para engenharia mecânica — Foto: Thais Pimentel/G1

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