Na França, galinhas substituem agrotóxicos em plantações

Na França, galinhas substituem agrotóxicos em plantações

Muito se fala hoje em dia sobre os malefícios do uso contínuo de agrotóxicos nos alimentos.

Para os que ainda não estão familiarizados com o termo, agrotóxicos são substâncias químicas sintéticas utilizadas para matar pragas, insetos, bactérias, fungos e outras plantas. A intoxicação por agrotóxicos pode causar diversas doenças, como, câncer, paralisia, problemas neurológicos, dificuldades respiratórias, irritações na pele, alergias, aborto e má formação do feto, entre outras. Só por esses motivos, o uso de agrotóxicos em plantações já é visto com ressalvas em quase todo o mundo. E se você se perguntou agora se existe uma alternativa ao uso de agrotóxicos, nós dizemos que sim.

Um arborista francês chamado Christophe Bitault desenvolveu uma alternativa sustentável ao uso de pesticidas. Quando, há doze anos, começou a trabalhar com agricultura orgânica, sentiu a necessidade de revisar as suas práticas. Foi então que ele resolveu instalar galinhas pretas em seu pomar para preservar suas árvores frutíferas.

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Após testes bem sucedidos, Bitault descobriu que as galinhas negras locais de Janzé devoraram as pragas. “Fizemos um primeiro teste colocando 80 galinhas em 3 hectares, deixando as outras parcelas sem nenhum tratamento”, diz o produtor agrícola.

No primeiro ano, ele descobriu que 80% dos insetos, pequenos insetos que atacam as árvores frutíferas haviam desaparecido das terras onde as galinhas estavam instaladas. Uma ótima notícia, afinal esses insetos destroem até 90% da produção.

O agricultor decidiu então comprar algumas galinhas para fins de reprodução, uma vez que a espécie é cada vez mais rara. Ele rapidamente percebeu a eficácia desta solução e decidiu implantá-la em uma escala maior.

Hoje ele cria 200 galinhas pretas. Eles são tão eficazes que o produtor nem precisa alimentá-las. O produtor também está satisfeito com a qualidade dos ovos de suas galinhas criadas ao ar livre. “Eles são excelentes e os chefs os amam!”, Diz Christophe Bitault. As galinhas vivem ao lado de 120 ovelhas nos 30 hectares da fazenda. “As ovelhas e galinhas vivem em paz nos jardins”, diz o produtor.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Esses cachorros caminham e tiram uma foto juntos todos os dias

Esses cachorros caminham e tiram uma foto juntos todos os dias

Se você é dono de algum pet, você definitivamente entende que ter um animal não é uma tarefa fácil. A grande maioria deles são criaturas adoráveis que sempre vão estar lá para nos acolher, porém, precisamos cuidar e dedicar nosso tempo e nossa energia a eles. Contudo, nem todo mundo está disposto a dedicar o tempo necessário para nossos amigos de quatro patas.

Saratoga Dog Walkers, em Nova York, oferece uma grande oportunidade para esses que amam seus cachorros, mas não têm tempo para sair com eles.

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Eles caminham com os cachorros juntos diariamente, dando-lhes socialização, exercício, interatividade, estrutura e contentamento. Também desenvolvem um grande senso comunitário, o que é extremamente importante para ajudar o cachorro com suas habilidades.

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Esses cães são completamente cooperativos e cada um deles senta ao lado do outro, olham para a câmera e fazem a pose para as fotos. Temos que admitir que demonstram ser uma grande família feliz!

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Esse programa teve início em 2011 e rapidamente ficou muito popular na região.

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Ninguém consegue ficar indiferente a toda essa fofura! <3

Fonte indicada: Bored Panda
Créditos das imagens: Saratoga Dog Walkers
Via Revista Carpe Diem

Bairro em Londres idealiza corredor de flores de 11 km para as abelhas

Bairro em Londres idealiza corredor de flores de 11 km para as abelhas

As abelhas terão um cantinho todo especial para elas em Londres, na Inglaterra. Isso porque o conselho municipal de Brent resolveu plantar flores silvestres em parques e espaços verdes, no intuito de atrair polinizadores, especialmente as abelhas.

A iniciativa veio para tentar solucionar um problema que vem se agravando. Um estudo recente revelou uma queda enorme no número de insetos polinizadores em todo o Reino Unido desde os anos 80. De acordo com os pesquisadores, um fator que pode ter influenciado nisso é a perda de habitats. Mais de 97% dos prados de flores silvestres tem desaparecido desde a Segunda Guerra Mundial. borboletas, abelhas, libélulas e mariposas dependem destas flores para prosperar.

Na tentativa de deter o declínio da biodiversidade, o Brent Council idealizou um “corredor de abelhas” em todo o distrito. Espécies como a Primula veris, Photinia e Papaver somniferum estão entre as escolhidas.

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Cllr Krupa Sheth semeando em um parque urbano da cidade. Foto: Brent Council

“As abelhas e outros insetos são tão importantes para polinizar as plantações que fornecem os alimentos que comemos. Precisamos fazer tudo o que pudermos para ajudá-los a prosperar. Estou orgulhosa do compromisso em aumentar a biodiversidade e esperamos ver os prados em plena floração em alguns meses”, afirmou Cllr Krupa Sheth, líder de meio ambiente do conselho.

O projeto ainda tem a intenção de trazer o colorido das flores para a cidade. A meta é inaugurar o corredor para polinizadores até o verão, que na Europa tem início em 21 de junho.

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Redação CONTI outra. Com informações de Ciclo Vivo

Amor líquido: a realidade do amor no século 21?

Amor líquido: a realidade do amor no século 21?

Imagine que um velho careca aparece e, enquanto fuma cachimbo, diz: “os celulares ajudam a conectar as pessoas que estão longe, mas permitem que aqueles que estão próximos se distanciem ”. Esta é uma frase de Zygmunt Bauman, recentemente falecido, que cunhou o termo amor líquido, entre outras dimensões líquidas que freqüentemente definem nossa realidade.

A seguir, propomos um breve caminho sobre o conceito de amor líquido de Zygmunt Bauman . Vamos tentar acima de tudo entender se esse conceito realmente caracteriza o amor no século em que vivemos.

Quem foi Zygmunt Bauman?

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Antes de prosseguir, é bom saber quem era Bauman. Este bom velhote à primeira vista era na verdade um importante filósofo e psicólogo polonês. Infelizmente, ele morreu há alguns meses atrás.

No entanto, a posteridade se beneficiará de seu enorme trabalho de pesquisa sobre questões atuais, como classes sociais ou pós-modernismo. Após a década de 1950, sob a influência e o eco de fatos tão importantes quanto o holocausto nazista ou a ascensão do socialismo, Bauman se concentrou em tópicos mais atuais relacionados ao final do século XX e início do século XXI.

Durante os últimos anos, o trabalho de Bauman enfocou o pós-modernismo, a globalização, o consumismo e a nova pobreza. Daqui surgiu o conceito de modernidade líquida que nos remete ao tema que discutiremos hoje: o amor líquido.

Amor líquido no mundo moderno

Bauman cunhou o termo “líquido” com um significado diferente, para explicar sua visão das sociedades no mundo moderno. Para o sociólogo, a fragilidade do vínculo é a realidade de nossos relacionamentos. Líquido, devido à maleabilidade da forma e a facilidade de divisão dos elementos em estado líquido.

Infelizmente, a mente afiada do filósofo valorizava a sociedade atual como um mundo ocasional. A maioria das pessoas que fazem parte dela busca satisfação momentânea: algo pontual que nos faz feliz por alguns minutos. Um momento antes é desejado e imediatamente depois de esquecido.

Segundo Bauman, isso se deve ao fato de que um dos elementos do amor relacional, o amor-próprio, também é líquido. Como podemos amar alguém antes de não termos aprendido a nos amar? O que podemos oferecer aos outros se não temos nada importante para oferecer? O que podemos fazer com os outros quando eles nos oferecem algo importante? Nossa falta de auto-estima nos leva a nos engajar em relacionamentos que se dissolvem em questão de segundos.

Por isso, graças à poética singular de Bauman, o termo amor líquido, e tudo o que se reflete em nossa realidade atual, nos escapa de nossas mãos, porque não somos capazes de solidificá-lo e apreendê-lo com a força necessária, exatamente como acontece com o ‘amor próprio. Vivemos no mundo efêmero do momento como colecionadores de eventos líquidos. Todos os dias é cada vez mais difícil para nós criar uma realidade sólida formada por amor-próprio e relacionamentos reais que duram ao longo do tempo com a consistência necessária.

Por esta razão, graças à poética singular de Bauman, o termo amor líquido e tudo o que é refletido em nossa realidade atual, nós saímos do controle, porque não podemos solidificá-lo ou compreendê-lo com a força necessária, exatamente como acontece com o ‘amor próprio. Vivemos no mundo efêmero do momento como colecionadores de eventos líquidos. A cada dia achamos cada vez mais difícil criar uma realidade sólida formada por amor próprio e relacionamentos reais que durarão ao longo do tempo com a consistência necessária.

A necessidade de amor próprio para estabelecer relacionamentos verdadeiros

Para Bauman, os seres humanos modernos precisam de compromissos fortes. E o primeiro deve ser com você mesmo. Sem autorrespeito, sem responsabilidade pessoal, sem a capacidade de transcender, raramente estaremos dispostos a ter relacionamentos sólidos.

Bauman disse que hoje em dia, em vez de relacionamentos, estabelecemos conexões. Exatamente como dissemos no começo deste artigo com a frase sobre telefones, a tecnologia que nos permite manter contato. No entanto, não o usamos para nos aprofundar, mas para nos conectar.

Curiosamente, nesse sentido, podemos observar o paradoxo de que quanto menos transcendentes somos pessoalmente, mais individualistas nos tornamos. Além disso, é nesse contexto que geralmente sentimos a necessidade oportuna de sermos temporariamente satisfeitos. Eventos fugazes com um começo e um fim, que vão do real ao virtual.

Como dar ao amor líquido um gostinho da realidade

O amor líquido atual é mais real a cada dia. As relações que são estabelecidas são desprovidas de substância e carecem de conteúdo e compromisso. Contudo, não podemos nos deixar levar pelo desespero e pela temporalidade.

Felizmente, existe uma arma poderosa com a qual lutar contra a inconsistência do amor líquido. Chama-se educação, mas para usá-la e obter bons resultados, você precisa começar desde a infância.

É preciso formar crianças seguras, de alta autoestima, conscientes de si e da necessidade de estabelecer relações reais e duradouras. Crianças livres, capazes de pensar e confiantes em todos os projetos que podem empreender.

“Amar significa abrir a porta para esse destino, para o mais sublime das condições humanas em que o medo se funde com o prazer em uma liga indissolúvel, cujos elementos não podem ser separados”
-Zygmunt Bauman-

Caso contrário, nossos filhos, como muitos de nós, sentirão o amor líquido da realidade líquida desse mundo líquido. Ou pelo menos é o que Zygmunt Bauman acreditava. O que você acha?

Traduzido do original exploringyourmind. Via Pensar Contemporâneo

Vítima de bullying, adolescente dá a volta por cima e cria o próprio vestido para baile de formatura

Vítima de bullying, adolescente dá a volta por cima e cria o próprio vestido para baile de formatura

Você provavelmente já conhece a história da garota que sofre bullying no colégio e dá a volta por cima, sendo eleita rainha do baile de formatura. Esse enredo à la Cinderela é o plot de muitos filmes americanos voltados para o público adolescente que fizeram enorme sucesso nos cinemas (e na Sessão da Tarde!) a partir da segunda metade dos anos 90. Mas a história que você vai ler agora é vida real.

A protagonista deste conto de fadas moderno é a jovem norte-americana Kyemah McEntyre, de 18 anos, que sofreu preconceito por parte de seus colegas de turma e foi muitas vezes chamada de “feia” ou “zangada”, mas conseguiu dar a volta por cima ao chamar a atenção de todos no seu baile de formatura usando um belíssimo vestido que ela mesma desenhou. Ela foi até eleita rainha do baile.

A garota, que mora em New Jersey, soltou toda a sua criatividade e, se inspirando em suas raízes africanas, desenhou um vestido deslumbrante e único, que deixou os seus colegas embasbacados. A peça foi confeccionada por uma costureira local, com base no esboço de Kyemah.

O visual de Kyemah também fez muito sucesso na internet. Os usuários de redes sociais elogiaram a sua iniciativa e a forma como ele enfrentou o bullying. Um verdadeiro conto de fadas, não é mesmo? A diferença é que nesta história a princesa não precisa ser salva por um príncipe. Ela deu a volta por cima usando a sua própria força e os seus próprios talentos.

Confira as fotos e se inspire:

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Redação CONTI outra. Com informações de Hypeness

Todas as fotos ©Kyemah McEntyre

10 coisas que apenas pessoas com ansiedade de alta funcionalidade entenderão

10 coisas que apenas pessoas com ansiedade de alta funcionalidade entenderão
Young woman taking break at office

É fácil identificar a ansiedade quando ela se manifesta de maneiras mais óbvias, como ataques de pânico e grandes alterações de humor.

No entanto, a condição pode ser mais sutil. Você pode se sentir angustiado, mas continuar a funcionar normalmente no seu dia-a-dia, o que significa que ninguém ao seu redor realmente percebe o que está acontecendo com você internamente.

Esta forma particular de ansiedade é muitas vezes referida como ansiedade de alto funcionamento ou alta funcionalidade.

De acordo com a psicóloga Alicia Clark, autora de “Hack Your Anxiety”, este não é um diagnóstico clínico, mas sim um termo genérico para descrever a experiência de uma pessoa que vive com uma quantidade considerável de ansiedade, mas sem as limitações “funcionais” necessárias para satisfazer os critérios “oficiais” do transtorno de ansiedade.

Os sinais

Se você acha que este pode ser o seu caso, dê uma olhada nos sinais da condição listados a seguir para saber se você se identifica.

Vale lembrar que a ansiedade, mesmo em níveis baixos, pode ser administrada e tratada –para isso, você precisa procurar um profissional de saúde.

1. Você se destaca em sua carreira, mas tem dificuldade em sua vida pessoal
Uma atitude comum entre as pessoas que têm ansiedade de alto funcionamento é a tendência de aplicar os mesmos padrões de comportamento que o ajudam a se destacar em sua carreira em sua vida pessoal.

Segundo Simon Rego, psicólogo do Montefiore Medical Center e professor de psiquiatria e ciências comportamentais na Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, isso não é bom porque as pessoas em sua vida pessoal não são seus colegas de trabalho ou subordinados e as coisas fora desse ambiente raramente se desenrolarão da mesma maneira que dentro do seu escritório.

Sua vida pessoal é imprevisível e incontrolável, e definir o sucesso nessa área não é tão claro e mensurável quanto objetivos de carreira normalmente são. Algumas pessoas têm dificuldade em lidar com isso até o ponto em que quase nunca se sentem à vontade fora do trabalho.

2. Você parece ambicioso, mas é na verdade ansioso
Na superfície, hábitos como trabalhar longas horas e responder instantaneamente a e-mails podem parecer ambição. Na realidade, porém, pode ser sua ansiedade falando mais alto.

O que te alimenta não é um forte desejo de ter sucesso, mas sim o medo de não ter sucesso. Ter medo de resultados indesejados, como arruinar sua reputação ou fracassar no trabalho, pode ser um fator determinante para esse comportamento, conforme explica o psicólogo clínico Carly Claney.

3. Você parece bem, mas por dentro está sofrendo
De acordo com Alicia Clark, pessoas com ansiedade de alto funcionamento tendem a ser planejadoras e criadoras de listas.

A ideia é de que isso coloca a pessoa “no controle” de todas as áreas da sua vida. Contudo, essas listas e agendamentos podem ser mais cansativos e causar mais estresse do que o razoável.

À medida que sua ansiedade aumenta e a fadiga se instala, você pode se ver priorizando seu tempo na forma de esquiva ou fuga dos compromissos, o que pode agravar ainda mais a condição.

4. A interrupção de sua rotina te chateia
Quando sua forma de lidar com a ansiedade é planejar com antecedência (ter rotinas ajuda a criar um sentimento de “segurança” em sua vida), forças externas que atrapalham seus planos podem ser perturbadoras.

A chateação pode ser uma emoção secundária do medo de perder o controle, o que pode levar a mais ansiedade.

5. Sua mente nunca para, mesmo quando você está exausto
“As pessoas com ansiedade de alto funcionamento podem conceitualmente reconhecer a necessidade de equilíbrio e descanso para continuar usando sua ansiedade de forma eficaz, mas parar para relaxar ou desligar nem sempre é fácil”, afirma Clark.

Por exemplo, as noites geralmente são preenchidas com tarefas domésticas, ou a culpa de não realizar tarefas se houver descanso. E, quando você tenta descansar, geralmente é na forma de tarefas ou hobbies que são (levemente) menos cansativos.

6. Quando você está com os outros, sua mente está sempre em outro lugar
Com ansiedade de alto funcionamento, surge a preocupação mental, que pode deixá-lo pensando sobre o trabalho quando está com os amigos ou obcecando sobre a discussão que teve com seu parceiro durante uma reunião de trabalho.

“Como você está acostumado a processar as coisas rapidamente, e muitas vezes em sua cabeça, estar totalmente presente com os outros pode ser um desafio”, esclarece Clark.

Isso, por sua vez, pode fazer com que o tempo de inatividade pareça inquietante, não importa o quanto você queira desligar ou estar presente em um momento com amigos ou família. Como resultado, isso pode causar – você adivinhou – mais ansiedade.

7. Você fica chateado com coisas que a maioria das pessoas não fica
Pessoas com ansiedade tendem a ser sensíveis ao seu ambiente. “Você sente as coisas mais profundamente, está mais consciente das diferenças sutis e está quase sempre usando recursos internos para tolerar fatores irritantes em segundo plano, mesmo que não esteja consciente disso”, explica Clark.

Do que estamos falando? Talvez roupas desconfortáveis, temperatura desagradável, ruídos, luzes brilhantes.

Um pequeno irritante para a maioria pode ser um grande irritante para alguém com ansiedade de alto funcionamento. Quanto mais você precisar que as coisas sejam de uma determinada maneira para administrar sua ansiedade, mais perturbado você se tornará quando elas não forem.

8. Você frequentemente cancela planos porque não tem energia para “fingir”
É preciso uma enorme quantidade de energia para manter os padrões excessivamente altos que podem surgir com a ansiedade de alto funcionamento.

“É cansativo ficar preocupado o tempo todo e criar rotinas para aumentar a segurança para lidar com isso”, conta Rego. Isso pode resultar em desistir dos planos que você fez porque acha que não tem saco para “fingir” nada para os outros.

9. Dias de folga parecem mais trabalhosos do que trabalhar
Um dia de folga para alguém com ansiedade de alto funcionamento é quando ela pensa que pode finalmente fazer todas as outras coisas da sua lista de tarefas, em vez de usar o momento para descansar ou recarregar as energias.

“Encarar uma lista de tarefas mais longa do que o tempo para terminá-la, com um nível de energia esgotado, pode fazer com que esses dias pareçam ainda mais desgastantes do que um dia de trabalho”, resume Clark.

Como resultado, você pode terminar seus dias de folga pensando mais no que não realizou do que no que realmente fez.

10. Seus sentimentos são descartados pelos outros porque você parece bem ou está se saindo bem no serviço
Talvez a realidade mais frustrante de viver com ansiedade de alto funcionamento seja o mal-entendido que a acompanha.

Seus sentimentos de fracasso ou de estar fora do controle podem não fazer sentido para os outros, e você pode se sentir invalidado por isso.

Quando sua tentativa de vulnerabilidade é mal compreendida ou descartada, ela pode solidificar a crença de que o fracasso não é uma opção para você, o que exacerba ainda mais sua ansiedade.

Saiba que esse tipo de existência pode ser gerenciado. Converse com seu médico ou um profissional de saúde mental se sua ansiedade se tornar desgastante demais; você merece se sentir melhor. [HuffPost]

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Fonte indicada: hypescience

Colírio que evita perda de visão por diabéticos é desenvolvido pela Unicamp

Colírio que evita perda de visão por diabéticos é desenvolvido pela Unicamp

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes. Nos últimos dez anos, a taxa de incidência da doença cresceu 61,8%. E um dos maiores temores dos portadores da doença é a perda de visão. Mas uma boa notícia surgiu para trazer esperança a quem convive com esse temor: um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um colírio para a prevenção e combate da degeneração gradativa que ocorre com frequência nos olhos das pessoas com diabetes, a chamada retinopatia diabética.

“A grande vantagem desse achado é o fato de não ser invasivo. Por ser tópico não implica em riscos e cria uma barreira contra as alterações neurodegenerativas que afeta os diabéticos”, explicou a pesquisadora da FCM Jacqueline Mendonça Lopes de Faria.

Ainda de acordo com a cientista, a descoberta surgiu de uma pesquisa que já se desenvolve há 20 anos. “É consequência de um estudo de 20 anos para entender o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea no tecido ocular.”

A pesquisadora também ressalta que a hiperglicemia – excesso de açúcar no sangue no organismo dos diabéticos – faz com que vários órgãos sejam comprometidos. Em cerca de 40% dos casos, a doença leva a complicações na retina provocadas pelo efeito tóxico da glicose. O sistema nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. “Isso ocorre, muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa.”

O tratamento da retinopatia diabética é feito atualmente com opções invasivas, como a fotocoagulação com laser, injeções intravítrea ou mesmo cirurgia. A expectativa dos pesquisadores da Unicamp é que, além de servir para a cura da retinopatia diabética, a descoberta dessa tecnologia possa ser benéfica também no tratamento de outras anomalias da visão, como o glaucoma.

A eficácia da fórmula já foi comprovada em testes em laboratórios da Unicamp. Antes de ser transformado em medicamento para a distribuição e comercialização, porém, o colírio tem de ser submetido à fase clínica de testes, com os ensaios em seres humanos. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer porque os testes dependem do interesse de empresas em fazer o licenciamento da tecnologia junto com a agência de inovação da universidade, a Inova Unicamp. No teste com os roedores, não foram observados efeitos adversos e o colírio mostrou-se eficaz na proteção do sistema nervoso da retina.

Além da pesquisadora Jacqueline Mendonça Lopes de Faria, colaboraram na pesquisa a professora Maria Helena Andrade Santana; a pesquisadora Mariana Aparecida Brunini Rosales e a aluna de mestrado Aline Borelli Alonso. Os estudos receberam financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério de Educação.

E essa é mais uma prova da importância dos trabalhos de pesquisa no Brasil. A nós cabe parabenizar e incentivar o trabalho dos nosso pesquisadores brasileiros.

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Redação CONTI OUTRA. Com informações de Agência BrasilSorocabaniceS

Quem tem amigas tem crises de riso

Quem tem amigas tem crises de riso

Quem tem amigas tem crises de riso, inesperadas e explosivas, aquelas que chamam a atenção, que ruborizam as bochechas e tiram as lágrimas enquanto nós imediatamente cauterizamos a irritante tristeza cotidiana do coração.

A amizade muitas vezes tem muitos efeitos colaterais, mas um deles, o mais catártico, é, sem dúvida, o prazer de rir em companhia. De fato, é curioso saber que na escala do alívio emocional, assim como o choro sempre será muito melhor do que o choro silencioso, o riso também é mais benéfico do que uma simples risada.

Eu gosto daquelas amigas com quem compartilhar loucuras, tardes de café e risos. Eu gosto deles porque vieram por acaso, quase sem saber como se tornar minha verdadeira família.

Na verdade, não há dor mais prazerosa do que aquela que é instalada em nosso estômago, produzida por muitos e compartilhados ataques de riso. Porque esse sentimento é um reflexo da coesão social e do bem-estar, e porque a amizade é também uma forma de reciclar lágrimas e decepções para permitir que o riso se eleve como autêntico arquiteto da sabedoria.

Os ataques de riso que suavizam a adversidade

O humor mais admirável é aquele que surge da adversidade e que, por sua vez, temos o prazer de compartilhar com pessoas significativas para nós. No caso das mulheres, a amizade é, sem dúvida, o melhor apoio diário para promover a liberação emocional e a catarse.

Na verdade, de acordo com um estudo publicado na revista “Psycholgy Today”, sabe-se que a amizade entre os homens é mais instrumental e menos emocional e embora a ligação pode ser tão estreita e significativa, se não atingir essa profundidade como cúmplice, tão íntimo e intuitivo onde conferir um apoio moral autêntico.

Em momentos difíceis, é comum que o grupo de amigos acabe com um comentário súbito que dá faísca à penumbra e também explode o pensamento para remover a tensão. Logo, alguém leva um passo adiante, um salto para o irônico, em direção ao absurdo, para fazer com que a segunda, eles aparecem, os verdadeiros curandeiros da alma, as pílulas reais penalidades diárias: histeria.

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Risos, cola para cérebros

O riso pode parecer trivial, instantâneo efêmero, depois caótico, explosivo ou sem muito sentido, no entanto, age como uma verdadeira “cola” para o cérebro. Sempre esconde algum significado e raramente uma emoção tem um impacto e uma transcendência social tão alta quanto o riso.

Greg Bryant, professor da Universidade da Califórnia (UCLA) fez um estudo curioso que poderia revelar-se apenas ouvir alguns segundos, o tipo de riso que são compartilhados entre duas pessoas, para deduzir se eles são a família, amigos, e que a qualidade desse Amizade Este trabalho realizado em vários países e culturas, por sua vez, demonstrou algo que os antropólogos já sabiam.

O riso faz parte do nosso desenvolvimento evolutivo e é também um mecanismo instintivo que favorece a cooperação entre o ser humano. Nosso cérebro nos lembra que as alianças sociais são boas, que elas são necessárias para sobreviver, portanto, que o riso age como um imã emocional prodigioso. Se pudermos atender a sua intensidade, musicalidade ou cadência, deduziremos em que fase esse relacionamento se encontra.

Agora veja, os risos, temperados pela cumplicidade mais íntima de dois olhares que são lidos e sentidos do coração, decoram a autêntica poção para construir as amizades mais duradouras. São esses laços que nos tiram do chão, o açúcar para digerir a amargura do dia e aquela fórmula magistral para nos convencer de que o mundo sempre valerá a pena enquanto houver pessoas excepcionais.

O riso ataca, portanto, nos ajuda a sobreviver e nos unir e isso é algo que agrada ao cérebro e, portanto, mais uma vez, nos recompensa com endorfinas para nos ajudar a aliviar o estresse e aliviar o labirinto de nossas tensões e o abismo de nossos medos.

Agora, como apontamos no início, sorrisos simples não curam, nem as lágrimas contidas ou disfarçadas curam. O que cura é o choro e o que faz o coração feliz é o riso mais alto.

Texto de Valeria Sabater, traduzido e editado para A Soma de Todos os Afetos

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Podemos decidir sobre a toxicidade do cotidiano e a nossa saúde

Podemos decidir sobre a toxicidade do cotidiano e a nossa saúde

Temos que decidir sempre sobre a toxicidade e a nossa saúde. E isso não é nem de perto uma questão sobre drogas. É sobre as perspectivas mentais que nos colocamos, sobre aquilo que sempre estamos colocando para dentro. Se confiamos nas aparências, estamos fritos. Se confiamos nas de dentro, também. Porque tudo em nossa época fala de toxicidade. Quando menos esperamos, estamos esterilizando, podando, congelando, envenenando nossa experiência mais uma vez. Pactos muito profundos de subnutrição, desatenção e autossabotagem que recebemos.

Os exercícios de reorganização constante e o encontro com os espaços reflexivos e contemplativos são a ponte para aquilo que não se contamina, a saúde que nunca cessa. Não importa qual é o seu caminho, beba dessa água e se banhe com ela. Não se perca com o dolorido. Constantemente renovando-a, você vai ter as forças necessárias para seguir, lutar e partilhar o que realmente importa: somos todos fontes, gostamos de brilhar e queremos tudo que é gente feliz.

Não é sobre derrotar ninguém. É sobre, a partir da nossa cura, ajudarmos as pessoas a se curarem.

João Vale Neto

O Brasil está há vários anos passando por uma crise profunda e multifacetada, que penso ainda levar um tempo considerável para cessar. Nós brasileiros nunca acompanhamos tanto o andamento das tramitações do congresso e as falas dos políticos como agora.

Como tudo na vida, isso tem um lado positivo e um negativo. O positivo é que aos poucos vamos aprendendo o quanto os assuntos políticos são importantes e o negativo é que se não buscamos boas fontes de informação, podemos cair nas conhecidas fake news, que existem aos milhares!

Devido à polarização gigantesca que existe entre quem apoia e quem não apoia o novo governo, as redes sociais de um modo geral, têm se tornado um ambiente bastante tóxico, no qual muitas pessoas agridem umas às outras, escrevem comentários violentos, carregados de preconceitos, de intolerâncias, de verdades absolutas etc.

Confesso que isso tem me cansado e certamente vem cansando milhões de pessoas! E ler as palavras do querido João Vale me fizeram refletir sobre o quanto é importante decidindo pela saúde mental e emocional, buscando a fonte do equilíbrio dentro de si.

Eu que trabalho com a escrita, que por natureza é um exercício que exige criatividade, é fundamental ter a consciência de que preciso ser como uma fonte de águas límpidas para que o que escreva reverbere no coração dos leitores e gere boas reflexões.

Esses espaços reflexivos e contemplativos que ele fala são esse remédio natural que pode nos reequilibrar: “são a ponte para aquilo que não se contamina, a saúde que nunca cessa”. Essas foram as palavras dele que mais me tocaram.

Inclusive eu li esses dias um texto de desabado de uma querida amiga que escreve textos lindíssimos e ajuda milhares de pessoas com eles. Ela contava que optou pela sua saúde mental ao deixar de acompanhar muitas páginas e textos que falam sobre as questões políticas. A toxicidade dos comentários e das notícias estava destruindo sua criatividade e aos poucos estava lhe deixando amarga e desanimada.

Ela tem essa consciência de que a escrita é um processo de cura tanto para ela própria quanto para os seus leitores. Nessa hora eu pego carona na sua reflexão e digo o mesmo em relação a mim. Já escrevi em diversos textos que a escrita me dá um sentido mais profundo de viver e faz parte da minha missão de vida.

Os textos contribuem nos processos de cura de muita gente, mas isso só é possível porque escrevo de coração, buscando essa fonte de águas límpidas.

Tenho exercitado esse filtrar de informações, porque se mergulhasse de cabeça em tudo que vem acontecendo uma hora acabaria adoecendo e teria que dar um stop meio que à força, entende?

Sei que muita gente vai se identificar com o que estou colocando aqui, por isso fiz questão de compartilhar tudo isso.

Portanto. Busquemos mais o silêncio, a quietude, esses espaços contemplativos. Dessa forma além de estarmos cuidando da nossa saúde integral, teremos condições de ajudar no caminho de cura, de amor e de consciência de muitas outras pessoas…

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Photo by Alejandro Zappoli from Pexels

Obrigada, mãe.

Obrigada, mãe.

Mães são anjos que vem à Terra para cuidar dos filhos e de todos ao seu redor. São seres especiais que tem a missão de ensinar o verdadeiro amor incondicional ao próximo. Às vezes a gente luta pela nossa individualidade, não vê a hora de correr dali e voar sozinho. E só quando voamos é que entendemos tudo que ela nos ensinou (e ensina), nos aconselhou (e aconselha), nos desaprovou (e desaprova) e nos amou (e ama). Você não precisa ter um filho pra entender o que é ser mãe. Você só precisa olhar pra trás e ver tudo que ela significa pra você e pra pessoa que você se tornou.

Todos nós temos vários sonhos na infância. Dizemos aos nossos pais que “não vemos a hora de dirigir, termos nosso próprio carro, não precisar mais arrumar a cama de manhã…” E então nossos pedidos se realizam. A cada conquista entendemos que a vida é implacável e não nos ensina com o mesmo afeto que a nossa família. E ai balançamos a cabeça, suspiramos fundo, e começamos a comparar o antes de depois da vida debaixo do teto deles / longe das asas deles.

E nos damos conta que:
É bom ser independente. Mas bom, bom mesmo, é ter aquela pessoa que diz que te ama toda noite, te esperando chegar da academia com seu chá mate já quentinho na bancada, aguardando para te perguntar como foi o seu dia, mesmo que você não pergunte como foi o dela.

É bom, é muito bom escolher sua própria comida. Mas bom, bom mesmo, é chegar perto de casa na hora da janta e sentir o cheiro do feijão temperadinho lá da esquina. Você sabe que aquele feijão vem das mãos dela e, conforme entra em casa, sente os outros aromas: o bife refogado, a salada de batata com maionese que ela aprendeu na TV Cultura, o pudim de pão que só ela tem mão pra fazer. Não importa a sua dieta, você desiste de qualquer projeto quando sente o cheiro daquela que é a melhor comida do mundo.

É bom chegar a hora que você quiser, sem se importar com o amanhã. Mas bom, bom mesmo, é quando seu telefone toca de hora em hora com alguém preocupada do outro lado da linha, pedindo pra você ter cuidado, não beber, dirigir devagar, e ir pra casa em segurança.

É bom escolher suas próprias roupas de acordo com seu humor, peso e estilo. Mas bom, bom mesmo é quando você sai de casa e escuta “Não vai levar uma blusa? Eu vi na tv que vai chover”. Mãe tem acordo com a meteorologia. Ela nunca erra, e se você arriscar não ouví-la… chuva na certa, torrencial, com alguns granizos na sua cabeça dura.

É bom decidir tudo sozinha – sua vida, seus empregos, seus namorados. Mas bom, bom mesmo, é ter o ouvido atento daquela que preza pela sua vida mais do que pela dela própria, e te dá conselhos inteligentes e que vão te evitar algumas pedras ao longo da sua caminhada. Cada palavra de carinho que sua mãe te dá é um alerta com sinalizadores sobre quais são os melhores caminhos a seguir. Às vezes você os segue, às vezes não. Às vezes você ouve um “eu te disse”, às vezes é você quem diz e ela, sorrindo, concorda e acompanha suas vitórias.

É bom ter saúde. Malhar, tomar suas vitaminas e seus chás que garantem a imunidade perfeita. Mas também é bom quando você chega em casa gripada e ela te olha assustada, tira rápido sua bolsa do seu ombro e te manda “tomar um banho quente e ir deitar já”. Quando você chega no seu quarto depois disso, ela te espera ali, sentada na cama, com um comprimido de antigripal e um chá de mel e limão milagroso – cheio do maior milagre o mundo, o amor de mãe.

O carinho de mãe não nos protege do mundo, afinal todos temos nossos desafios. Mas é muito melhor aprender as lições de bondade e caráter com ela do que fora do nosso portão, porque a vida bate sem dó. Enquanto sua mãe te deixava de castigo trancado no quarto um dia inteiro para “pensar no que você fez de errado”, a vida te derruba e não bate na porta com seu jantar depois.

Só uma mãe tira a comida do prato para que o filho coma um pedacinho maior do bife de casquinha. Só ela nos faz carinho quando chegamos em casa chorando por alguma desilusão. Só ela nos ouve, mesmo que nem sempre nos compreenda. Só ela nos olha com ternura por nossos acertos e com terror por prever nossos tropeços. Só ela se divide em dez e cuida da gente, dos nossos irmãos, do nosso pai, dos nossos avós, das nossas tias, dos nossos primos, tudo no mesmo dia e na mesma hora se precisar.

Só ela faz a lista do mercado, limpa a casa, encera o assoalho da sala, trabalha em dois empregos como professora, corrige todas as provas das suas salas, nos alimenta, dá banho no cachorrinho, nos ajuda com nossas tarefas, faz janta pro nosso pai, assiste a novela, monta presépio e árvore de natal, nos ensina a fazer oração antes de dormir, e depois fica horas acordada ouvindo nosso pai desabafar sobre os problemas no trabalho.

Toda mãe é mesmo igual. Igual na dedicação, no amor incondicional, na energia extra para vencer todos os dias e na capacidade de ser muitas ao mesmo tempo. Toda mãe é um poço de compaixão. E bom, bom mesmo, é quando você tem a chance de reconhecer e retribuir todos esses sentimentos enquanto ela ainda está aqui para olhar nos seus olhos e ouvir você dizer “Mãe, te amo!”

Imagem de capa: kikovic/shutterstock

Extinção de espécies aumenta em escala sem precedentes, alerta relatório do IPBES

Extinção de espécies aumenta em escala sem precedentes, alerta relatório do IPBES

Por ELTON ALISSON | AGÊNCIA FAPESP

As taxas de extinção de espécies animais e vegetais estão aumentando em uma escala sem precedentes. A abundância média de espécies nativas na maioria dos principais hábitats terrestres caiu em, pelo menos, 20%, principalmente desde 1900. Mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 33% dos corais e mais de um terço de todos os mamíferos estão ameaçados.

Essa perda é resultado direto da atividade humana e constitui uma grave ameaça ao bem-estar humano em todas as regiões do mundo, alerta um grupo de cientistas de 50 países, incluindo do Brasil. Eles são autores da primeira avaliação global do estado da natureza da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês).

O sumário para os formuladores de políticas do relatório foi lançado nesta segunda-feira (06/05), em Paris, após ter sido aprovado por 132 países durante a sétima sessão plenária do órgão, chamado de “IPCC para a biodiversidade”, que aconteceu na semana passada na capital francesa.

“A saúde dos ecossistemas de que toda a humanidade e as espécies dependem está se deteriorando mais rapidamente do que nunca. Estamos erodindo os próprios alicerces de nossas economias, meios de subsistência, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida em todo o mundo”, disse Robert Watson, presidente da IPBES.

Elaborado ao longo dos últimos três anos por 145 especialistas, com contribuições de outros 310 autores, o relatório avaliou mudanças na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos – como o fornecimento de alimentos e de água – durante as últimas cinco décadas. Para isso, foi feita uma revisão sistemática de cerca de 15 mil fontes científicas, governamentais e de conhecimento indígena e de comunidades tradicionais.

“Esse é primeiro relatório intergovernamental que foca não só a biodiversidade, mas também suas interações com trajetórias de desenvolvimento econômico e com fatores que afetam a natureza, como as mudanças climáticas”, disse Eduardo Sonnewend Brondizio, professor da Indiana University, dos Estados Unidos, à Agência FAPESP.

“Nunca tantos dados, de diferentes áreas, como das ciências naturais e sociais, foram reunidos para fazer uma avaliação detalhada da condição do ambiente em escala global e em uma perspectiva integrada de interação com a sociedade”, disse Brondizio.

Radicado há mais de 20 anos nos Estados Unidos, o cientista brasileiro, que foi um dos três copresidentes do relatório, é um dos pesquisadores responsáveis por um projeto apoiado pela FAPESP em parceria com o Belmont Forum – um consórcio das principais agências financiadoras de projetos de pesquisa sobre mudanças ambientais no mundo.

Os outros brasileiros autores do relatório são Ana Paula Aguiar, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Bernardo Baeta Neves Strassburg, do Instituto Internacional de Sustentabilidade (ISS); Cristina Adams, da Universidade de São Paulo (USP); Gabriel Henrique Lui, do Ministério do Meio Ambiente; Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha, da USP; Pedro Henrique Santin Brancalion, também da USP; e Rafael Dias Loyola, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

“A contribuição dos autores brasileiros foi excepcional porque todos eles conseguiram trazer uma perspectiva social e ecológica integrada para o relatório. Eles colocaram suas respectivas especialidades, como ecologia, políticas públicas e cenários ambientais, em um contexto interdisciplinar”, disse Brondizio.

Rede mais desgastada

O relatório aponta que ecossistemas, espécies, populações selvagens, variedades locais de plantas e de animais domesticados estão encolhendo, deteriorando ou desaparecendo. Dessa forma, a rede essencial e interconectada da vida na Terra está ficando menor e cada vez mais desgastada.

Pelo menos 680 espécies de vertebrados foram levadas à extinção desde o século 16 e mais de 9% de todas as raças domesticadas de mamíferos usados para alimentação e agricultura foram extintas até 2016. Além disso, estima-se que 1 milhão de espécies animais e vegetais estão agora ameaçadas de extinção.

Entre os fatores responsáveis por esse declínio de espécies estão, em ordem decrescente, as mudanças no uso da terra e do mar, a exploração direta de organismos, as mudanças climáticas, a poluição e espécies tóxicas invasoras.

Desde 1980, as emissões de gases do efeito estufa dobraram, elevando a temperatura média global em pelo menos 0,7 ºC. O aquecimento global já tem afetado a natureza, do ecossistema à genética das espécies, e os impactos devem aumentar nas próximas décadas, em alguns casos, superando o impacto da mudança do uso da terra e do mar e outros fatores, apontam os autores.

“O sumário mostra que a situação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, essenciais para a qualidade de vida, é ainda mais crítica do que a do aquecimento global”, disse Carlos Joly, professor da Unicamp e coordenador do programa BIOTA-FAPESP.

Joly coordenou o Painel Multidisciplinar de Especialistas da IPBES nos seus primeiros anos de existência, ao lado do australiano Mark Londsdeale, da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO), e é membro da coordenação da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES, na sigla em inglês), cuja criação foi inspirada na IPBES.

O relatório também destaca que três quartos do meio ambiente terrestre e 66% do ambiente marinho foram significativamente alterados pelas ações humanas. Em média, essas tendências foram menos severas ou evitadas em áreas mantidas ou geridas por povos indígenas e comunidades locais.

Mais de um terço da superfície terrestre do mundo e quase 75% dos recursos de água doce são agora dedicados à produção agrícola ou pecuária. O valor da produção agrícola aumentou em cerca de 300% desde 1970, a extração de madeira aumentou em 45% e aproximadamente 60 bilhões de toneladas de recursos renováveis e não renováveis são extraídos globalmente a cada ano – número que quase duplicou desde 1980.

A degradação da terra, contudo, reduziu a produtividade de 23% da superfície terrestre global. Até US$ 577 bilhões em safras globais anuais estão em risco de perda de polinizadores e entre 100 e 300 milhões de pessoas estão em risco aumentado de inundações e furacões devido à perda de hábitats costeiros e proteção, ressaltam os autores do relatório.

A poluição plástica cresceu 10 vezes desde 1980 e entre 300 e 400 milhões de toneladas de metais pesados, solventes, lama tóxica e outros resíduos de instalações industriais são despejados anualmente nas águas do mundo.

Os fertilizantes usados na agricultura e que entram nos ecossistemas costeiros produziram mais de 400 “zonas mortas” oceânicas, totalizando mais de 245 mil quilômetros quadrados (km2) – uma área combinada maior que a do Reino Unido, calcularam os pesquisadores.

“O relatório mostra que as populações mais ricas ou privilegiadas se acostumaram a ignorar os problemas ambientais porque não convivem com os impactos no dia a dia. São as populações mais pobres ou menos privilegiadas que estão sofrendo o impacto desse padrão de vida, na forma de poluição, desmatamento e atividades de mineração em lugares longe dos olhos do resto do mundo”, disse Brondizio.

Segundo os pesquisadores, as tendências negativas na natureza continuarão até 2050 e, além desse período, persistem em todos os cenários de política explorados no relatório, exceto aqueles que incluem mudanças transformadoras – devido aos impactos projetados de mudanças crescentes no uso da terra, exploração de organismos e mudança climática, embora com diferenças significativas entre regiões.

Apesar do progresso nas políticas de preservação, os autores consideram que as metas globais para conservar e usar a natureza de forma sustentável e para alcançar a sustentabilidade não podem ser alcançadas nas trajetórias atuais. As metas até 2030 e para além desse período podem ser alcançadas apenas por meio de mudanças transformadoras e de fatores políticos e tecnológicos, ponderam.

Uma das ações indicadas é a adoção de abordagens integradas e intersetoriais de gestão que levem em conta as compensações da produção de alimentos e energia, infraestrutura, manejo de água doce e costeira e conservação da biodiversidade.

“Ainda não chegamos a um ponto de irreversibilidade na perda de biodiversidade e a consequente degradação dos serviços ecossistêmicos essenciais para a qualidade de vida. Se tomarmos decisões agora, para, em conjunto e de forma coordenada e cooperativa, promovermos mudanças transformativas integradas, inclusivas e baseadas no melhor conhecimento científico disponível, é possível reverter a velocidade da degradação”, disse Joly.

“Isso passa, obrigatoriamente, por conseguir cumprir as metas do Acordo de Paris, pois o aquecimento global já é um dos principais impulsionadores da perda de biodiversidade e degradação dos serviços ecossistêmicos”, ressaltou.

Os autores também identificam como um elemento-chave de políticas futuras mais sustentáveis a evolução dos sistemas financeiros e econômicos globais, visando a construção de uma economia global sustentável, afastando-se do atual paradigma limitado de crescimento econômico.

“O relatório mostra que é preciso mudar a narrativa de que o desenvolvimento econômico é um fim em si mesmo e que todos os custos para alcançá-lo, como a degradação ambiental e a desigualdade social, são inevitáveis e justificáveis”, disse Brondizio.

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FOTOS: REPRODUÇÃO | WIKIMEDIA COMMONS

EDIÇÃO DE IMAGEM:LUIS PAULO SILVA

Mais informações: www.ipbes.net 

Fonte indicada: UNICAMP

As mães nunca morrem – Fabíola Simões

As mães nunca morrem – Fabíola Simões

Há uma frase linda, atribuída a Marcos Luedy, que diz: “As mães nunca morrem. Elas entardecem, tingem de nuvens os cabelos e viram pôr do sol”.

Estive refletindo sobre essa frase recentemente, depois que um amigo perdeu a mãe repentinamente. É difícil consolar alguém numa situação dessas, ainda mais se nunca passamos por isso. Mas imagino que, com o tempo, essa falta se transforme em algo mais suave e suportável, semelhante à descoberta de que as mães não morrem, elas continuam vivas dentro de nós, nos gestos, nas características que herdamos e principalmente no olhar que é nosso, mas que a partir desse momento também carregará um tanto da percepção e sensibilidade delas.

Lidar com a ausência, com a dor dilacerante proveniente da falta, com o vazio que resta e que não pode ser preenchido por nada, é difícil e assustador. Mas então, num dia inesperado, talvez a gente entenda que as coisas não acabam, elas se transformam. E com as mães não poderia ser diferente. Mais que importantes, elas são matrizes do tecido de que somos feitos. Mais que necessárias, são um eco dentro de nós nos lembrando o caminho a seguir. E mesmo aquelas que não geraram, emprestaram a seus filhos características que ajudaram a construir quem eles se tornaram. Isso não se perde quando elas partem. Sempre residirá naquele emaranhado de histórias, manias, gestos e percepções, se somando às experiências vividas e adquiridas, mas permanecendo e resistindo como memória viva e indestrutível.

Minha mãe tem o belíssimo costume de fazer livros de memórias para seus netos. Em cada página, um pedacinho de si mesma e de seu afeto por eles e por nós, seus filhos. Esses cadernos decorados serão herdados pelas nossas crianças e perpetuarão a memória de minha mãe no futuro. Porém, muito além da garantia dos cadernos, ela permanecerá viva pela forma como toca cada um de nós: com amor, alegria, generosidade e compreensão. Enquanto nós vivermos, essas sensações jamais serão perdidas.

As mães nunca morrem. Elas se afastam, e a neblina das primeiras horas encobre o que antes era visível e palpável. Dentro de nós, antigos sons chamando para o jantar ou contando histórias antes de dormir nos dão a certeza de que, mesmo que se diga que tudo passa, elas não passarão. O que acontece é que elas se transformam. Vão entardecendo e sendo encobertas, mas caminharão para sempre junto de nós, na alma e no coração.

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O processo libertador de saber perdoar

O processo libertador de saber perdoar

Somente com o perdão é possível fechar os capítulos para continuar avançando na busca da verdadeira paz espiritual.

O perdão constitui, do ponto de vista emocional e ético, um dos atos mais representativos do espírito humano.

Tem uma conotação moral profunda, uma vez que, não importa qual o dano que nos foi infligido, temos a capacidade de deixá-lo no passado; para avançar para o futuro com novas perspectivas.

Por que afirmamos que o perdão é libertador?

Quando uma pessoa faz uma ofensa, esta é condicionada ao nível de consciência a sofrer as conseqeências de suas ações.

Mas também sofremos por não podermos superar o dano emocional que tal ofensa causou em nós.

É por isso que perdoar não é apenas libertador para aquele que cometeu o erro, mas também para o ofendido, pois ambos são desalojados de uma carga emocional; que só causa uma inquietação contínua e um estado de ansiedade e angústia.

Para que o perdão alcance o mais alto nível libertador, devemos estar muito claros em nossas mentes com esse ato.

Pois devemos estar plenamente conscientes de que o que fazemos por nós mesmos, e não pela pessoa perdoada.

Por que muitas pessoas acham difícil perdoar?

A maioria das pessoas que reluta em conceder perdão, porque há uma tendência a acreditar que elas seriam novamente expostas ao dano que lhes foi infligido; e que o mais justo é que a outra pessoa sofra as consequências de sua falta.

O ato de perdoar não implica necessariamente que estamos estoicamente aceitando o que essa pessoa fez para nós, e que essa pessoa não precisa enfrentar as consequências de sua afronta.

O detalhe é que, se nosso objetivo é superar o episódio e não nos desgastar, devemos nos concentrar em pensar um pouco egoístas e deixar claro que, no final, os grandes vencedores serão nós mesmos; libertar-se de todas aquelas emoções que bloqueiam nossa mente e não nos permitem avançar.

É por essa razão que o ato do perdão é considerado uma das virtudes das pessoas que possuem um alto nível de inteligência emocional.

O que acontece quando não perdoamos?

Não podemos, pela nossa paz espiritual, recriar em nossas mentes episódios dolorosos do passado.

O ressentimento e o ressentimento são emoções negativas, que podem se tornar uma condição para nosso bem-estar; repetindo a dor sofrida repetidas vezes.

Da mesma forma, não saber perdoar traz consequências sérias que não só deixam seus traços emocionalmente, uma vez que a raiva também afeta nossa condição física; causando diferentes condições, como insônia, problemas digestivos e até mesmo a supressão do nosso sistema imunológico.

O ressentimento só piora as coisas

Normalmente, quando deixamos de ter contato com a pessoa que nos fez a afronta, tendemos a esquecer o assunto com muito mais facilidade do que se o perpetrador fosse uma pessoa do nosso meio ambiente.

No primeiro caso, se persistirmos em não perdoar, o dano é feito diretamente a nós mesmos.

No segundo caso, as coisas tendem a ficar um pouco mais complicadas porque há uma ruptura nas relações interpessoais; emocionalmente afetando tanto aqueles diretamente envolvidos na discordância quanto o resto das pessoas.

Se não quisermos nos tornar vítimas do ressentimento, devemos primeiro entender que nossa recusa em perdoar; Pode gerar emoções negativas que acabam nos afetando profundamente.

Sentimentos como raiva e desamparo servem apenas para prejudicar as relações com as pessoas em nosso ambiente, criando situações desconfortáveis ​​que certamente piorarão as coisas e tornarão a reconciliação ainda mais difícil.

Aprenda a perdoar

O essencial para podermos perdoar do coração daqueles que nos ofenderam é perceber que somos os únicos que podem pôr fim ao capítulo e virar a página; desde que somos responsáveis ​​por nossos sentimentos.

É muito provável que talvez não tenhamos merecido o que nos aconteceu, mas depende em grande parte de como nos sentiremos a respeito no futuro.

Temos que internalizar que em nós há a decisão de transformar situações negativas em oportunidades de crescimento pessoal, para se tornarem seres resilientes.

Via A Soma de Todos os Afetos

Fonte indicada: menteasombrosa
Imagem de capa: Pexels

Elas ficaram amigas no hospital, e agora celebram juntas a vitória contra o câncer

Elas ficaram amigas no hospital, e agora celebram juntas a vitória contra o câncer

A amizade entre as meninas Avalynn, Chloe, Laure e McKinley nasceu em circunstâncias difíceis. Elas se conheceram enquanto eram submetidas a um tratamento contra o câncer no Hospital Johns Hopkins All Children, em St. Petersburg, na Flórida, EUA. Hoje todas celebram a vitória contra a doença e provam que coisas boas podem surgir mesmo nos momentos mais difíceis.

Depois de três anos de tratamento, em que elas lutaram juntas pela vida, as quatro melhores amigas celebraram a remissão da doença com um ensaio fotográfico que revela a sintonia especial entre elas.

Nas fotos, que extrapolam todos os limites de fofura, cada uma das meninas vestia uma camiseta que fazia referência a uma virtude na luta para derrotar a doença maligna: Surviver (sobrevivente), Brave (valente), Fearless (destemida) e Strong (forte). A melhor representação do termo “girl power”, não é?

Chloe foi diagnosticada com câncer de pulmão, algo incrivelmente raro em crianças. As demais foram diagnosticadas com leucemia linfoblástica aguda, o câncer infantil mais comum, e ao mesmo mais difícil de tratar, uma vez que ele atinge o sistema imunológico.

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A história dessa amizade teve início quando, em 2016, os médicos do Hospital Infantil Johns Hopkins presentearam as meninas com os tutus cor-de-rosa para, de alguma forma, melhorar seu estado de humor e promover alívio no estresse e na ansiedade. Quando elas chegaram na salinha para receber os presentes, alguém aproveitou ao vê-las sentadas juntas e tirou uma foto. Três anos depois, elas voltaram para comemorar a remissão da doença e refizeram a foto.

Amizade é tudo! Se for para enfrentar os obstáculos da vida, que seja ao lado das minhas amigas, e de preferência usando tutus cor-de-rosa.

Redação CONTI outra. Com informações de Razões para Acreditar
Imagens: Reprodução / Hospital John Hopkins

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