Restaurante de Messi doa comida aos desabrigados durante inverno argentino

Restaurante de Messi doa comida aos desabrigados durante inverno argentino

Muitos países da América do Sul tem sentido o efeito das baixas temperaturas nos últimos dias, incluindo a Argentina. E, sempre que o frio é mais rigoroso, quem sofre mais são as pessoas que vivem em situação de rua.

A situação chamou a atenção de Lionel Messi, cinco vezes eleito o melhor jogador de futebol do mundo. Ele então resolveu abrir as portas de seu restaurante, o Bar VIP Rosario, para que as pessoas que estão desabrigadas possam se alimentar por 15 dias.

O restaurante, que foi fundado pela família do jogador, está oferecendo comida e bebida quentes aos moradores de rua. “Muitas pessoas vieram e foram respeitosas. Nós vamos manter isso por 15 dias, todas as noites, das 19h às 21h”, destacou Ariel Almada, gerente do estabelecimento, em entrevista ao jornal Marca.

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Reprodução/Facebook.

Em sua página no Facebook, o Bar VIP Rosario chamou atenção para a ação. “Se você sabe de alguém em situação de rua, convide-o para o VIP. Oferecemos um prato abundante e, acima de tudo, quente para que todos possam ir dormir cheios e com o coração feliz.”

Segundo a divulgação, o restaurante também está organizando uma campanha de arrecadação de agasalhos, que serão doados aos moradores de rua.

E este é mais um exemplo de como ações tão simples podem fazer a diferença na vida de alguém em um momento de desamparo.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Época Negócios.
Foto destacada: Reprodução/AmatHair.

“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.”

“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.”

Em um dos diálogos do livro O Pequeno Príncipe, está escrito: “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar. Trata-se de uma afirmação nada fictícia. É um risco real, quase eminente.

Todos nós nos deixamos cativar um dia. Intencionalmente ou não, conscientes ou não. Entregamos o que há de mais precioso: nossa essência, nossa intimidade, nossos segredos. Nos entregamos para relações profundas, amigáveis ou familiares ou para relacionamentos amorosos. Ficamos cativos, com a guarda baixa e desejosos de que tenhamos acertado na construção desses vínculos.

Toda entrega é um ato de coragem, por ser uma doação de nós mesmos. É uma abertura incerta e que pode nos deixar vulneráveis. Afinal, nem sempre as relações se inspiram no “felizes para sempre.”

E a gente chora porque, em algum momento, nós nos entregamos e vemos nossa entrega não ser valorizada. Nos deixamos conquistar; confiamos, sem imaginar que uma divergência surgida de natureza qualquer nos faria sofrer. Se o amor não foi recíproco, se a amizade não viu retorno, se os laços foram desfeitos por motivos vários…as lágrimas deixam de ser apenas um risco.

Todos nós temos um passado que machuca ao ser lembrado. Uma decepção advinda de uma entrega. Todos conhecemos uma alma ingrata, ou insensível, que não soube dar valor às nossas preciosidades. Mas isso deve ser apenas um passado, que se foi e deixou suas lições. Muito embora esse passado doa, não pode justificar nenhum tipo de isolamento. De jeito nenhum. Não podemos ficar amarrados às lembranças dolorosas e deixar de viver as novas experiências. Não podemos construir muros em nossos sentimentos, nem nos afastarmos de todas as outras pessoas. Superar sem se endurecer, eis o segredo.

É claro que superar não quer dizer que uma experiência triste deixou de existir. Depois de uma dor, de uma tristeza profunda, de uma decepção muito grande, nunca mais voltamos a ser os mesmos. Algo passou a ser diferente dentro de nós. Mas, a reconstrução é o caminho mais viável. Superar é isso, aliás. É deixar algo ruim para trás e recomeçar, mesmo sob o risco de chorar novamente.

A vida é um eterno risco, afinal. Viver é arriscar-se, todos os dias. Por isso mesmo, desfaça-se dos elos que tão somente te amarram. Livre-se das relações que se tornaram fardos. Tome suas providências, mas lembre-se: não se impeça de se deixar cativar novamente. Permita-se cativar de novo, e mais uma vez, e sempre. Aceite abrir a janela da alma, se entregar, arriscar novamente. Deixe o que é velho seguir seu caminho, até se esconder atrás das novas lembranças e recomece.

Deixe passar quem não te valorizou. Entregue-se para o futuro, siga em frente, permita-se cativar de novo. Sempre tem espaço para uma nova amizade, um novo amor. Sempre haverá um jeito de viver algo novo, nas páginas novas você decidir preencher.

É verdade: a gente corre o risco de chorar. Vai ser sempre assim. Porém, que esse temor não te impeça. Aposte que sempre haverá alguém que saberá como te cativar e te manter feliz assim. Mas aposte com o coração, porque já sabemos que só se enxerga bem assim.

“O essencial é invisível aos olhos”, dizem, e isso também está longe de ser ficção.
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Imagem de Diégo GERNAIS por Pixabay

Menino faz festa de aniversário e ninguém aparece, então estranhos se mobilizam e enchem a sua festa

Menino faz festa de aniversário e ninguém aparece, então estranhos se mobilizam e enchem a sua festa

O dia da festa de aniversário é geralmente um dos mais felizes e divertidos do ano para uma criança. E, tendo isso em mente, o pequeno Colten Raymer alegremente planejou uma festa de aniversário com o tema de Fortnite para comemorar os seus sete anos de idade. Seu aniversário é em agosto, mas ele e sua mãe, Meagan, decidiram fazer uma festa em junho para convidar seus colegas de escola.

Mas, no grande dia, quando o garotinho se pôs a esperar ansiosamente em um parque em Keystone Heights, na Flórida, rodeado de bexigas, docinhos e lembrancinhas, ele viveu um dos maiores pesadelos que uma criança poderia viver – dentro do seu universo, claro! Nenhum dos seus amigos compareceu à festa. Colten ficou arrasado.

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“Foi muito doloroso porque esta seria a sua primeira festa com seus amigos da escola”, disse Meagan . “Ele estava muito animado com isso e até agora não sabe por que eles não apareceram .”

Meagan simplesmente não podia deixar a festa do filho terminar em tanta desilusão. Ela então decidiu agir e fez um post em um grupo no Facebook, perguntando se alguém poderia vir à festa do filho. Certamente, alguns dos quase 9.000 membros do grupo poderiam passar alguns minutos na festa para iluminar o dia de Colten.

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A resposta a deixou atordoada – e muito grata. “Não apenas cerca de 40 a 50 pessoas apareceram com presentes, mas o Corpo de Bombeiros do Condado de Clay e o Gabinete do Xerife do Condado de Clay apareceram!”, Disse Meagan .

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A carinha triste de Colten rapidamente se transformou em um enorme sorriso quando ele fez novos amigos, abriu presentes, experimentou equipamentos de bombeiro, e até mesmo subiu dentro de um caminhão de bombeiros!

Meagan diz que tudo o que seu filho pôde fazer diante da surpresa foi sorrir e agradecer a todos. Apesar do começo difícil, o menino diz que foi o melhor aniversário de todos. E é tudo graças aos estranhos que passaram por ele.

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“Eu nunca esperei que isso acabasse assim. Somos novos na comunidade, por isso não conhecemos ninguém. Somos muito gratos ”, acrescentou Meagan . “É inacreditável o que eles fizeram por um completo estranho. É bom saber que esta é uma comunidade muito solidária em um momento de necessidade. ”

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Os colegas da escola de Colten podem não ter aparecido, mas o menininho terminou o dia com tantos novos amigos que se importavam com ele antes mesmo de se conhecerem! Se antes ele não sabia que era amado, agora ele com certeza sabe. Feliz aniversário adiantado, Colten!

Redação Conti outra. Com informações de Inspire More

Imagens Facebook

As pessoas que leem muitos livros são muito mais educadas, gentis e empáticas, mostra o estudo

As pessoas que leem muitos livros são muito mais educadas, gentis e empáticas, mostra o estudo

Ser um rato de biblioteca é compreensivelmente considerado um hobby solitário. Afinal, ao contrário de assistir televisão, seria muito difícil ler um livro com um grupo ou mesmo com outra pessoa. As pessoas livrescistas têm sido estereotipadas como solitárias e introvertidas.

Bem, a ciência está nos dizendo que esses rótulos podem ser falsos. Segundo a pesquisa, as pessoas que leem mais especificamente ficção tendem a exibir comportamentos mais sociáveis ​​e são mais empáticas.

Esta conclusão é baseada em um estudo britânico da Kingston University, em Londres. Os pesquisadores perguntaram a 123 pessoas sobre seus hábitos de leitura ou televisão. Eles também notaram que gêneros gostavam – comédia, não-ficção, romance ou drama.

Os pesquisadores então testaram suas habilidades sociais, fazendo perguntas como: Com que frequência você considera os pontos de vista de outras pessoas em comparação com os seus? Ou você sai do seu caminho para ajudar ativamente os outros?

Pode-se pensar que aqueles que preferem assistir à televisão exibem um comportamento mais sociável. Isso faria sentido. Devido ao enorme fluxo de livros, é mais provável que duas pessoas tenham assistido ao mesmo programa do que lido o mesmo livro.

No entanto, os resultados mostraram o contrário. Em leitores de livros versus espectadores de TV, os leitores de livros ficaram no topo ao exibir um comportamento mais empático. Eles também descobriram que aqueles que assistiam principalmente à televisão na verdade exibiam um comportamento mais antissocial.

O que é interessante, como observou a pesquisadora Rose Turner, foi que “todas as formas de ficção não eram iguais”. Os leitores de ficção mostraram as melhores habilidades sociais. Especificamente, quando divididos por gênero, eles viram que os leitores de comédia eram os melhores em se relacionar com as pessoas. Os amantes de romance e drama eram os mais empáticos e mais habilidosos em ver as coisas através dos olhos dos outros.

Estes resultados são fascinantes (para não mencionar um impulso do ego para nós, os leitores); no entanto, eles levantam a antiga questão “galinha ou ovo”. É que ler ficção pode ajudar uma pessoa a tornar-se mais empática ou pessoas com empatia simplesmente leem mais ficção?

Talvez os telespectadores que acham que poderiam usar um pouco mais de empatia possam fazer sua própria experiência. Pegue um pouco de ficção e observe as mudanças dentro de você.

Via Revista Pazes

Proposta de meia entrada para doadores de sangue é aprovada na Câmara

Proposta de meia entrada para doadores de sangue é aprovada na Câmara

Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,6% da população brasileira doa sangue, ou seja, apenas 16 pessoas em cada mil habitantes. O número é baixo e composto por uma maioria de jovens entre 18 e 29 – 42% do total. Mas um projeto de lei, aprovado no Senado na última quarta-feira (10), promete oferecer um estímulo a mais para que as pessoas se voluntariem a doar sangue.

O projeto visa estender a meia-entrada aos doadores regulares de sangue. Na prática, o usuário precisa comprovar ao menos três doações no período de um ano. Cabe ressaltar que a proposta, aprovada durante a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), passou em caráter terminativa, portanto precisa ainda ser apreciada pela Câmara.

“Também farão jus ao benefício da meia-entrada os doadores regulares de sangue que comprovem, por meio da apresentação de documento oficial de identidade e de carteira de doador emitida por entidade autorizada pelo Poder Público, a realização de um mínimo de três doações em um período de doze meses”, diz o texto que modifica a Lei da Meia-Entrada, de 2013, que beneficia estudantes, idosos, pessoas com deficiência e seus acompanhantes, além de jovens de baixa renda entre 15 e 29 anos.

A proposta é do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e serve, segundo ele, para aumentar o fluxo de doadores de sangue no país.

“Esse percentual está abaixo de parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de engajamento de ao menos 4% da população de um país nesse tipo de doação. A escassez é então um grande problema para os bancos de sangue do país, visto que a doação é essencial para a saúde pública”, pontuou o parlamentar à EBC.

Ele argumentou ainda que a prerrogativa da meia-entrada já realidade no Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná. “Por compreender que a doação de sangue é medida crucial para a saúde pública, acredito que o Estado deve sempre buscar os mais variados incentivos para o ato, haja vista que o bem jurídico que aqui se busca promover, a vida, é o mais importante de todos”, complementou.

A modificação da lei, se posta em prática, pode servir para impulsionar significativamente a doação de sangue no país, de modo que os estoques de bolsas de sangue em hospitais sejam constantemente abastecidos. Além do mais, conceder meia-entrada a mais pessoas significa que mais gente vai ter acesso à cultura, então estamos na torcida para que o projeto seja aprovado e posto em prática!

Redação CONTI outra. com informações de hypeness

Acesse o site do Ministério da Saúde para saber mais sobre doação de sangue.

Fotos: EBC

Igreja acolhe 70 moradores de rua em dias de frio intenso

Igreja acolhe 70 moradores de rua em dias de frio intenso

O frio intenso que vem atingindo o país nos últimos dias trouxe à tona a preocupação com a situação das muitas pessoas que moram nas ruas, e que, naturalmente, não tem como se proteger adequadamente diante das baixas temperaturas. Mas felizmente ainda há pessoas dispostas a ajudar a quem mais precisa.

A Paróquia de São João Batista, em São Carlos (SP), por exemplo, decidiu abrigar os moradores de rua da cidade no salão de festas da igreja, que tem capacidade para 70 pessoas. Dezenas de voluntários contribuíram para a realização da ação. Eles ainda se dispuseram a preparar lanches para os desabrigados.

Os perfis das pessoas atendidas são muito variados. Cada uma tem uma história de vida e muitos não tiveram oportunidade de planejá-la. “Minha família eu não vejo mais. Meu pai morreu, minha mãe morreu também há 20 anos”, disse Carlito José de Pereira.
Com a chegada da frente fria, a vida dos moradores em situação de rua fica ainda mais difícil. Sem abrigo, eles enfrentam a chuva e os dias frios.

“Difícil, quando molha as coisas ainda porque não tem onde guardar, aí tem que deixar em algum lugar, ensacar para dormir na rua de novo”, afirmou Fernando Souza.

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“Diante dessa demanda que estamos tendo, de um frio bastante severo que a gente já pode sentir nessa noite agora, nós tomamos a iniciativa para oferecer um lugar para essas pessoas dormirem”, explicou o padre João Victor Bulle.

A igreja disponibilizou colchões, cobertores, kits de limpeza e alimentação a cada um. Os voluntários também serviram caldo quente na janta, e pão e bolo no café da manhã.
Larissa Rodrigues, que é moradora de rua, conta que acordou cedo e com um sorriso no rosto para tomar o café da manhã. Ela contou que foi recebida com muita atenção e respeito.

“São poucas pessoas que ajudam, são poucas pessoas que têm um coração bom para ajudar os moradores de rua, é complicado mesmo.”
Um dos voluntários morou na rua há menos de dois anos e sabe da importância de ajudar.

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“Eu já passei por essa situação há algum tempo e hoje estou tentando retribuir de um jeito gratificante, que é ajudar aquelas pessoas que necessitam, como tive nessa situação e me ajudaram, hoje posso fazer para outras pessoas também” , afirmou Wesley Borges.

Na madrugada mais fria do ano até o momento, o gesto de solidariedade e amor ao próximo proporcionou mais do que uma bebida quente e um cobertor. “O bom coração das pessoas aquece muito mais”, disse Larissa.

Redação CONTI outra. Com informações de G1

Qual o impacto da atividade física em pacientes com fibromialgia?

Qual o impacto da atividade física em pacientes com fibromialgia?

Por  – Editorias: Ciências da Saúde – URL Curta: jornal.usp.br/?p=243685

Um artigo publicado na revista Medicina (Ribeirão Preto. Online) avalia a prática de atividade física, os sintomas de depressão e a qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. A doença é sentida em várias partes do corpo e tem difícil diagnóstico. Provoca uma dor “músculo-esquelética”, além de outros sintomas como depressão, cansaço e insônia, e atinge cerca de 2,5% da população brasileira. Trata-se de uma síndrome complexa e a maioria dos pacientes também relata rigidez muscular e dor após esforço físico, sendo considerada a segunda doença reumática mais comum, depois da osteoartrite. Muitos pacientes fazem uso exclusivo de terapia medicamentosa, sendo necessário um tratamento que abarque várias frentes.

Foram avaliados 50 pacientes adultos com diagnóstico da doença (49 mulheres e apenas um homem), idade média de 47 anos, brancos, casados e com filhos. A pesquisa mostrou que, apesar de observada uma correlação entre pior qualidade de vida, intensidade da dor e sintomas de depressão, a melhora desses sintomas típicos da fibromialgia é atribuída às atividades físicas. Entretanto, não foi contabilizada a quantidade da atividade praticada, se pouca ou muita, para que ocorra uma melhora importante.

Esses resultados podem estar relacionados aos métodos imperfeitos aplicados para medição, e “a uma possível distorção dos pacientes ao quantificarem o tempo e a intensidade da atividade praticada”. Os dados coletados com outros métodos de pesquisa talvez mostrassem um outro resultado, porém este estudo, apesar de constatar alguma melhora, “não sugere impacto significativo da atividade física na melhora dos sintomas de dor, qualidade de vida e depressão em pacientes com fibromialgia”.

Os autores salientam que para compreender o conceito de atividade física e exercício físico são necessários estudos mais aprofundados, pois a “prática do exercício físico influencia várias vias relacionadas às áreas de modulação da dor”. Estudos prévios demonstraram que a prática de exercício físico aeróbico contribui no controle da dor, fadiga, depressão e qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.

A dor crônica é um importante fator causal para redução da qualidade de vida desses pacientes, o comprometimento do desempenho ocupacional e alteração do humor e depressão (que está entre as doenças psiquiátricas mais frequentes – aproximadamente 30% dos pacientes), mostram estudos.

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Pessoas com o diagnóstico de síndrome da fibromialgia podem receber tratamento na FMUSP – Ilustração: Reprodução/Fibromyalgia And Depression

Considerada uma intervenção não medicamentosa, a atividade física atua positivamente na redução da dor, na melhora da qualidade de vida e da depressão.
Os autores salientam, no caso da fibromialgia, a dificuldade em medir a intensidade da dor e a relação com a atividade física, pois a subjetividade interfere na análise. Por isso, “é possível que a ausência de diferença entre pacientes que relataram diversas intensidades de atividade física esteja relacionada ao instrumento de avaliação utilizado”. Isso pode pode ter influenciado os resultados.

Os pesquisadores avaliaram a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia em relação aos seguintes domínios: capacidade funcional, status de trabalho, distúrbios psicológicos, sintomas físicos e dolorosos. Quem tem fibromialgia demonstra maior depressão, dor e, consequentemente, pior qualidade de vida do que a população normal “e os portadores de outras doenças reumatológicas como os portadores de osteoartrite de joelhos e artrite reumatoide”. Caminhada ou corrida, academia e hidroginástica não se mostram tão eficazes para a melhora dos sintomas como as atividades mais socializadas, como aulas de dança de salão, esportes ou outras modalidades de dança.

Artigo
CONTE, M.; DUMBRA, G. A.; ROMA, D.; FUCUTA, P.; MIYAZA, M. C. Fibromialgia: atividade física, depressão e qualidade de vida. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 51, n. 4, p. 281-290, 2018. ISSN: 2176-7262. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v51i4p281-290. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/154927. Acesso em: 02 abr. 2019.

Via Jornal USP

Fazenda solar produz 17.000 toneladas de alimentos sem agrotóxicos e sem agredir o solo

Fazenda solar produz 17.000 toneladas de alimentos sem agrotóxicos e sem agredir o solo

A agricultura é provavelmente a profissão mais antiga do mundo, é o que fez com que nossos ancestrais passassem de nômades a sedentários e é assim que todas as culturas e etnias do mundo começaram.

Por milhares de anos, a agricultura tem sido o pilar de qualquer sociedade e desempenha um papel muito importante na vida cotidiana de todos os seres humanos. Embora os métodos possam ser diferentes dependendo da região, é claro que tem havido avanços cada vez mais importantes para tornar a agricultura mais eficiente.

Agora, um grupo de cientistas encontrou um caminho que permite que os agricultores cresçam nos lugares mais inóspitos, mesmo sem um punhado de terra. Graças a essa tecnologia, o problema da superexploração de recursos finitos, como água, terra e energia, também pode ser resolvido.

A Sundrops Farms, uma empresa focada na criação de agricultura sustentável, fabricou uma série de estufas de alta tecnologia que oferecem soluções viáveis para plantações em locais que de outra forma seriam impossíveis.

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Em 2010, a empresa abriu sua primeira fazenda em Port Augusta, na Austrália, um deserto que, em circunstâncias normais, nunca poderia ser cultivado usando métodos tradicionais. Usando a água do mar e a luz solar natural , a Sundrop Farms criou uma técnica agrícola mais sustentável.

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A empresa desenvolveu uma tecnologia que integra ” energia solar, geração de eletricidade, produção de água doce e hidroponia “. E, de acordo com a empresa, essa tecnologia produz tanta comida quanto a agricultura tradicional.

As estufas de alta tecnologia da Sundrop podem produzir 17.000 toneladas métricas de alimentos por ano. Usa cascas de coco em vez de terra, 23.000 espelhos para refletir a energia solar do sol do deserto e a água do mar dessalinizada para irrigar as plantações em 20 hectares de terra.

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E quando se trata de manter as pragas sob controle, Sundrop diz que não há necessidade de produtos químicos. “Além de usar insetos carnívoros para controlar as pragas, também descobrimos que eles não gostam da água salgada que usamos para ajudar a manter nossas estufas frescas”.

Uma tecnologia que poderia melhorar muito a maneira como recebemos comida e cuidamos do planeta.

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Pesquisadora da USP produz chocolate funcional com probióticos

Pesquisadora da USP produz chocolate funcional com probióticos

Por  – Editorias: Ciências da Saúde – URL Curta: jornal.usp.br/?p=139176

Novo chocolate funcional, produzido na USP, contém micro-organismos vivos que conferem mais benefícios à saúde humana. Além das propriedades antioxidantes presentes no cacau, os probióticos melhoram as funções gastrointestinais, reduzem o risco de constipação e a possibilidade de desenvolvimento de várias doenças como o câncer de cólon. A pesquisa, que foi feita na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, traz novas alternativas para o mercado de alimentos. O chocolate meio amargo poderá substituir os produtos lácteos encontrados nos supermercados que não podem ser consumidos por pessoas com intolerância à lactose, alérgicos ou com restrição de proteína animal.

Os probióticos aplicados ao chocolate foram o Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis, semelhantes aos presentes naturalmente no organismo humano, mas que ao longo da vida vão se perdendo pelo consumo de alguns alimentos industrializados que afetam a flora intestinal, como o açúcar, abusos de medicamentos e o estresse. Os micro-organismos têm um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico e estão associados ao combate de doenças gastrointestinais, redução da biossíntese do colesterol, inibição de células cancerígenas e possuem atividade antimicrobiana contra a Helicobacter pylori e diversos fungos. A ingestão regular e em quantidade adequada de probióticos restaura a flora intestinal e repovoa o organismo de bactérias boas.

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Partículas lipídicas com os probióticos encapsulados – Foto: Arquivo pessoal da pesquisadora

Os lactobacilos são mais comumente encontrados em iogurte, sucos, sorvetes e cremes porque os produtos lácteos são boas matrizes para veiculação dos micro-organismos. O grande desafio da pesquisa foi encontrar uma forma de incorporar os bioativos em outros produtos que os mantivessem vivos, explica a engenheira de alimentos, Marluci Palazzolli da Silva, autora do mestrado que deu origem ao chocolate funcional.

Em laboratório, Marluci dividiu o processo de incorporação dos probióticos no chocolate meio amargo em duas etapas: na primeira, microencapsulou os probióticos com gordura vegetal por um método chamado spray chilling, onde a mistura de probióticos e a gordura vegetal aquecida foi atomizada a frio produzindo partículas lipídicas. O objetivo foi proteger os micro-organismos do contato com o oxigênio, com a umidade e demais ingredientes do chocolate; na segunda etapa, a pesquisadora preparou amostras de chocolate sem a encapsulamento dos micro-organismos. As amostras de chocolate foram produzidas em parceria com o Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).

Em ambos os processos, segundo a pesquisadora, tiveram resultados positivos em relação à possibilidade de o chocolate meio amargo ser uma matriz alimentícia aceitável para a incorporação dos probióticos. Porém, a técnica que utilizou spray chilling se mostrou mais eficiente porque a digestão da gordura, que neste caso encapsulou os bioativos, ocorreu no intestino, onde os micro-organismos efetivamente possuem melhor ação. Nos dois processos, os micro-organismos sobreviveram, havendo, inclusive, a manutenção da quantidade de bactérias.

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Marluci Palazzolli da Silva, autora do estudo que deu origem ao novo chocolate funcional – Foto: Arquivo pessoal da pesquisadora

Depois de pronto, o chocolate foi avaliado por cem provadores para comprovar a aceitação do produto que teve nota acima de sete em uma escala de nove pontos. Perguntado aos voluntários se comprariam o chocolate funcional quando estivesse no mercado, cerca de 75% demonstraram intenção de compra.

Segundo a pesquisadora, considerando a boa aceitação do chocolate, a manutenção da viabilidade dos probióticos e o efeito antioxidante pela presença dos compostos fenólicos no cacau, os resultados da pesquisa indicaram o potencial do produto para a diversificação dos alimentos probióticos disponíveis no mercado, conclui.

A dissertação Desenvolvimento e caracterização de chocolate meio amargo contendo micro-organismo probiótico na forma livre e encapsulada que resultou no chocolate funcional foi defendida por Marluci Palazzolli da Silva, sob orientação da professora Carmem Sílvia Favaro Trindade, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP.

 

Via Jornal USP

Eu também faço isso, acordo meu filho com beijos

Eu também faço isso, acordo meu filho com beijos

Despertar nossos filhos com beijos é um ritual emocional e social do qual todas as crianças podem se beneficiar desde muito cedo. Não é apenas uma maneira de ajudá-los a abrir os olhos carinhosamente, é também um mecanismo excepcional para celebrar o novo dia, reforçando o vínculo mãe e filho (ou pai e filho).

Se há algo que não podemos esquecer é que todo o nosso universo social está carregado de ritos e costumes cotidianos que constroem nossa realidade, cobrando-a de significados mais ou menos positivos. Os costumes que ocorrem em uma casa também influenciam o modo como as crianças entendem o mundo.

Se uma criança não tem esse tipo de reforço emocional baseado em um abraço de boa noite, um beijo de bom dia, um “como está o dia?” Depois da escola ou naqueles detalhes inesperados com os quais transmitir alegrias e Surpreende periodicamente, aquele pequeno crescerá pensando que no mundo, as emoções positivas não têm valor.

Um beijo de manhã é um presente para ambos que devem ser praticados diariamente. Algo que a princípio pode parecer bobo, na verdade contém muitas dinâmicas psicológicas e emocionais que é interessante saber.

Como para beijar nossos filhos no período da manhã é muito saudável

Sabemos que eles crescerão, estamos muito conscientes de que chegará um dia em que eles vão fugir. Não importa. O ideal é começar desde o primeiro dia em que chegam ao mundo para dar àquelas amostras de afeto como forma de alimentação e desenvolvimento do seu cérebro, graças a esse carinho que conforta.

Um novo dia começa e a mamãe te ama

É muito possível que seu bebê tenha deixado você dormir muito pouco, você pode ter acordado a cada três horas para amamentá-lo ou dar-lhe uma mamadeira nos primeiros meses de vida. No entanto, quando o novo dia chega e você tem que levantá-los, você faz isso “beijando-os”.

. Este ato muito natural é uma maneira sensacional de estar “presente”, de moldar isso aqui e agora, onde a transmissão de emoções conforta a criança e faz com que ela se sinta segura e amada.

. Um beijo é um sinal de amor e uma linguagem que nossos filhos aprenderão imediatamente.

. Por sua vez, embora existam muitas maneiras de dizer “eu te amo”, o que é inscrito nos abraços, beijos e carícias que compõem a linguagem não-verbal, é o que detém mais poder.

O abraço de boa noite e o beijo de bom dia

Nós já sabemos que um beijo de bom dia é muito positivo para desenvolver em nosso filho esse vínculo afetivo, onde podemos mergulhar nos rituais sociais que caracterizam nossa família. No entanto, não podemos esquecer que o ato de ir dormir também precisa desse pequeno reforço emocional que muitas crianças apreciam.

. Enquanto nossos filhos crescem, eles vão dormir mais horas seguidas sem precisar de nós. No entanto, não podemos esquecer que, em média, uma criança precisa dormir entre 10 e 13 horas.

. É, sem dúvida, muito tempo e uma maneira de incentivar um descanso profundo, seguro e feliz está favorecendo uma despedida adequada.

. Em nosso espaço, já falamos com você em várias ocasiões sobre como é apropriado ler uma história para nossos filhos, mesmo que eles ainda sejam muito pequenos. Depois de ler a história, algo tão simples como dar-lhes um profundo e longo abraço fará com que se sintam mais relaxados.

Para que uma criança se sinta amada é necessário que cuidemos desse tipo de ritual diário. Se criarmos nossos filhos às pressas, vestindo-os rapidamente para levá-los ao berçário ou à casa dos pais, ou se os colocarmos na cama rapidamente à noite com a ideia de poder fazer outras coisas em casa, negligenciaremos o mais importante: o mundo emocional e psicológico das próprias crianças.

Não há pressa, respeitemos os tempos das crianças e as atendamos em todas as suas necessidades: biológicas, psicológicas e afetivas.

. Algo tão simples como acordá-los para beijos, dando-lhes momentos preciosos onde abraçar, falar e fazê-los rir compõem aqueles momentos significativos que deixam um impacto muito positivo em seu cérebro.

. Ajudá-los a chegar ao novo dia com um sorriso e com uma mãe e um pai que mostram o quanto eles os amam, lhes permitirá crescer com segurança, sempre tendo-nos como sua principal referência.

À medida que envelhecem, eles podem já estar um pouco desconfortáveis ​​com estas exibições efusivas de afeto, mas por dentro, mesmo que você não acredite, eles ainda serão gratos.

Artigo extraído e adaptado por A Soma de Todos os Afetos do site Eresmamá

“Se você ama, sofre. Se não ama, adoece”

“Se você ama, sofre. Se não ama, adoece”

Essa frase “Se você ama, sofre. Se não ama, adoece” é uma das mais notáveis de Sigmund Freud, pois ela nos revela que no momento que nascemos e abrimos os nossos olhos para o mundo, já sofremos de uma ausência: a carência do outro.

Porém, quando nos tornamos adultos sabemos que o amor converge em diferentes modos de sofrimento: que vão desde amar e não ser amado, da perplexa revelação de que amor não resolve tudo, e de que existem pessoas que não querem amar.

Por caminhos confusos ou enviesados, alguns homens e mulheres acabam entrando na pior forma de amar: que é o amor patológico que atinge, sobretudo, as mulheres que não conseguem estabelecer relações emocionalmente estáveis.

Para as pessoas que amam demais, ou seja, de maneira obsessiva, apaixonar-se é algo cruel e, ao mesmo tempo fascinante para esse imaginário romântico, que mora na cabeça e no coração de gente que acredita, cegamente, que esse tipo de amor é grandioso, e que exige sacrifício e despersonalização.

Na verdade, estamos falando de um sentimento incontrolável, que não nasce de emoções saudáveis por alguém, mas de uma carência insuportável que provoca ansiedade e angústia, atordoando a vida, dos que amam demais, e que por isso sofrem e adoecem

Essa é uma sensação químico-física de um amor, que se caracteriza como patológico: como se fosse à dependência de um poderoso alucinógeno, que mantém os indivíduos a permanecer em relações abusivas por medo de serem abandonos.

As turbulências do amor patológico têm levado eles ou elas aos consultórios psicoterapêuticos, com problemas de sono, aflições, dificuldades de concentração, alterações alimentares e outras disfunções, em consequência dos desleixos que ocorrem na codependência.

Assim, o amor patológico pode ocorrer com pessoas de diversas idades, opções de gênero e níveis sociais, mas não apenas entre casais. Por exemplo, algumas mães gostam tanto de seus filhos que acabam com o namoro deles e têm amigos que apresentam ciúmes doentio um pelo outro, impedindo que eles vivam a própria vida.

É como disse o poeta português Luís de Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente.” Entretanto, esse fogo e ferida podem se transformar em uma patologia, em que as pessoas que amam demais se sujeitam a humilhação e a submissão para estar com o outro.

Nesta citação de Freud, descobrimos que a marca do amor é a ambivalência, que pode se confundir em uma relação de amor e ódio, que podemos traduzir no conflito entre a pulsão de vida (Eros) e a pulsão de morte (Tânatos), que costumam enlaçar de amor homens, mulheres, que misturam seus “deuses” e “demônios”.

Portanto, o amor patológico funciona como um pêndulo entre o Eros e o Tânatos, mas com a curva para a pulsão de morte. Contudo, para desenvolver um amor maduro, sábio e responsável, como nos ensina o psicanalista Erich Fromm, é necessário trabalharmos quatro dimensões: o cuidado, a responsabilidade, o respeito e o conhecimento.

Depois de perder o emprego, homem oferece serviço de ‘diaristo’ em Curitiba

Depois de perder o emprego, homem oferece serviço de ‘diaristo’ em Curitiba

“Em dias de crise é preciso se reinventar!” Essa velha máxima pode parecer clichê motivacional, ou discurso pronto de palestras sobre empreendedorismo, mas algumas pessoas que vivem suas próprias crises – juntamente com a crise financeira que o país atravessa – estão sendo obrigados a rever seus conceitos e colocar em prática este conselho. É o caso do paranaense Luiz Henrique Mendes, de 31 anos, que vem fazendo sucesso em Curitiba e Região Metropolitana com uma função não muito comum, a de ‘diaristo’, como ele mesmo prefere chamar.

Luis contou ao G1 que, como aprendeu a limpar a casa e fazer as tarefas do dia a dia desde pequeno, resolveu ganhar dinheiro com isso. Além de tudo, ele diz que sempre admirou o trabalho das diaristas.

O trabalho de limpeza nas casas tem sido o único ganha pão de Luis desde que ele perdeu o emprego. Segundo o ‘diaristo’, as clientes gostam tanto do capricho, que ele ultimamente está com a agenda lotada.

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Homem trabalha como diaristo em Curitiba e Região — Foto: Reprodução/RPC

A diária, segundo Mendes, custa entre R$ 160 e R$ 200. O preço varia conforme a quantidade de horas trabalhadas.

“Eu limpo tudo. A única coisa que eu não faço é lavar e passar roupa. Eu faço na minha casa, mas na casa dos clientes eu respeito porque acho que é uma questão muito íntima”, explicou.

Luis deixou o preconceito de lado e resolveu arregaçar as mangas para enfrentar a crise, e faz isso com orgulho e um sorriso no rosto, um exemplo pára todos nós!

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

A gula não se resume a comer muito

A gula não se resume a comer muito

Quando se fala em gula o primeiro pensamento que nos vem é comida não é mesmo? Mas uma coisa que a grande maioria das pessoas não sabe é que a gula não se resume apenas a comer muito, vai muito mais além, e quero nesse texto ampliar a reflexão.

A palavra gula é praticamente um derivado da palavra goela, que por sua vez é sinônimo de garganta, que faz conexão com o esôfago, canal que leva os alimentos até o estômago. É por isso também que tentemos a pensar na gula como o ato de comer em excesso.

Uma análise psicológica profunda necessariamente nos remete à infância e nossos primeiros anos de vida. A vontade de comer demais sempre está ligada a alguma carência afetiva. Até os 2 ou 3 anos a criança se encontra no que Sigmund Freud denominou de fase oral, na qual experimentamos o mundo e as sensações de prazer e desprazer através da boca.

Os estudos em Psicologia comprovam que as crianças cujas mães não amamentaram unindo a alimentação com o toque físico, o olhar, o cheiro e a atenção voltados para a criança, elas vão crescendo com uma sensação de rejeição, de falta de carinho, de escassez etc. Quando já na adolescência ou vida adulta a pessoa come em excesso, é como se ela inconscientemente estivesse buscando preencher essa lacuna de afeto com algo que dê um prazer semelhante à amamentação. Não aprofundarei nesse ponto porque é bem complexo e repleto de nuances!

A mente de uma pessoa que tem gula é repleta de medo do sofrimento, da escassez, da fome. E é aqui que quero aprofundar mais. Existem diversas facetas da gula que vale a pena ser citadas, inclusive há um ditado para o comportamento guloso: “Querer abarcar o mundo com as pernas”. Você sabia que aquelas pessoas que passam o dia inteiro buscando algo que preencha 100% do tempo têm gula em maior ou menor grau? Por exemplo. Ela olha sua agenda e horários livres e está sempre querendo colocar algo para preencher, como um esporte, uma aula de música, um curso de línguas estrangeiras, uma nova série no Netflix etc.

Existe um medo de se achar incompetente, ou preguiçosa, ou improdutiva nas pessoas com essa tendência. E quanto à questão de séries ou filmes pode ser um sentimento de estar desconectado ou desatualizado em relação aos amigos! E o sofrimento que tudo isso pode gerar muitas vezes é gigantesco. A ansiedade talvez seja o maior deles. O que tem de pessoas que hoje são diagnosticadas com a TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) é estarrecedor. Muitas delas têm essa gula e nem percebem…

Mas o que fazer para curar ou pelo menos melhorar nisso Isaias? A primeira coisa é identificar que tem essa gula psíquica. A leitura desse texto já pode ser esse primeiro insight! A segunda é investigar o passado e tentar entender onde e quando faltou afeto?

Como as carências afetivas começaram a se instalar? E a melhor maneira de identificar é buscando algum auxílio psicológico ou terapêutico. Eu sempre gosto de enfatizar que 100% das pessoas deveria fazer alguma terapia, porque viver nesse mundo repleto de desafios de todas as naturezas gera desarmonias e desequilíbrios até entre as famílias mais estruturadas e harmoniosas!

Um 3º ponto está ligado ao nosso EGO, que busca ser reconhecido, aplaudido, enaltecido. Uma pergunta que eu mesmo me fiz e foi transformadora é a seguinte: “Se eu fizer tal coisa um pouco mais pra frente qual será o prejuízo real para minha vida?”. Aqui entra a gula por preencher o tempo com “n”atividades. É preciso pensar nas prioridades. Por exemplo: eu farei um intercâmbio nos EUA em menos de 1 ano, então estudar inglês é uma prioridade, mas será que ao mesmo tempo fazer 8 cadeiras na faculdade seria também uma prioridade? Você poderia diminuir o número de cadeiras para se dedicar mais ao estudo do inglês.

Outro exemplo, estou assistindo a uma série no Netflix que tem 10 temporadas com mais de 20 episódios em cada uma. Por que assistir 5, 6, 7 episódios em sequência, podendo prejudicar outras atividades importantes ou o próprio sono? Seria mais inteligente se programar para assistir a 1 ou 2 episódios todos os dias.

São pequenas atitudes que podem nos ajudar a vencer essa gula, que como citei, se inicia na nossa mente que busca preencher alguma carência com algo que gere prazer imediato, mas junto com o prazer traz efeitos colaterais bem negativos como obesidade, ansiedade, sono excessivo, estafa, perfeccionismo etc. etc.

Siga essas dicas práticas que você rapidamente perceberá mudanças positivas acontecendo na sua vida…

Photo by Malcolm Garret from Pexels

A vida vai lhe colocar diante daquela situação mal resolvida

A vida vai lhe colocar diante daquela situação mal resolvida

A vida sempre encontra uma forma de possibilitar o nosso reencontro com algo que ficou pendente. Isso não é, necessariamente, algo negativo, eu defino como um fechamento de ciclo que acontece fora do prazo previsto.

O que voltam são situações que precisam ser resolvidas porque estão causando, em nós, um prejuízo na esfera espiritual ou emocional, nos aprisionando. O Universo analisa o que você precisa rever para pontuar e tocar o seu barco.

Sabe aquele amor platônico que você foi ficou no seu imaginário e acabou atrapalhando a sua vida sentimental? Você nunca conseguiu achar graça em ninguém, porque ficou preso energeticamente a ela. Dependendo da complexidade dessa ligação, o destino poderá colocar a pessoa em sua frente para que você pontue isso. É possível que você a olhe e não sinta absolutamente nada. Ou pode ser que você entre em contato com o péssimo caráter dela e se desencante de vez, chegando ao ponto de agradecer a Deus por não ter dado certo no passado.

O Universo entende que você precisava tirar as suas próprias conclusões de que não perdeu nada, você estará fechando aquele ciclo ali e, dando adeus internamente àquela pessoa. Pode acontecer, também, a confirmação de que vocês se querem de verdade, vocês poderão viver a história que foi impedida no passado. Pode ser uma história pelo resto da vida, ou um breve romance para que vocês troquem a energia que ficaram se devendo.

A vida pode lhe colocar numa situação em que você reconheça uma grande injustiça que cometeu com alguém, e ela vai lhe possibilitar a chance de pedir perdão ou reparar aquele erro de alguma outra forma. Pode ocorrer também de você ter sido o injustiçado e receber esse pedido de perdão.

Não teremos como prosseguir carregando algumas dúvidas, culpas, remorsos ou outros sentimentos destrutivos. Por isso, de vez em quando somos surpreendidos com o passado batendo na nossa porta. Que tenhamos a sabedoria de entender o propósito da visita e que sejam colocados todos os pingos nos is.

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Photo by NastyaSensei Sens from Pexels

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