Eduardo Bolsonaro se pronuncia sobre decisão do Governo Trump de retirar sanções contra Moraes

Eduardo Bolsonaro se pronuncia sobre decisão do Governo Trump de retirar sanções contra Moraes

Sanções internacionais costumam virar termômetro de pressão política — e, quando são retiradas, o barulho costuma ser tão grande quanto quando são impostas.

Foi nesse clima que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou, nesta sexta-feira (12), a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar as punições aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em publicação no X (antigo Twitter), Eduardo disse ter recebido com “pesar” a informação de que Washington voltou atrás e avaliou que o país desperdiçou uma “janela de oportunidade” para “enfrentar seus próprios problemas estruturais”.

A medida do governo norte-americano tirou Moraes e sua esposa, Viviane, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. O comunicado americano, porém, não apresenta as razões para a exclusão dos nomes. A legislação é usada pelos EUA para punir estrangeiros e Moraes havia sido incluído em julho deste ano.

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🔎 Na prática, a sanção travava qualquer eventual patrimônio do ministro, da esposa e de uma empresa ligada ao casal em território americano, além de impedir que cidadãos dos EUA realizassem negócios com o magistrado.

Nos bastidores, a GloboNews apurou com o Itamaraty que o governo brasileiro já vinha percebendo sinais de que o recuo poderia ocorrer desde o último telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump.

A leitura interna era de que o assunto poderia ser resolvido antes do fim do ano e que vinha sendo tratado em reuniões em diferentes níveis — incluindo conversas entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, além de tratativas no plano presidencial.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, é citado como um dos principais articuladores das sanções contra Moraes e outras autoridades brasileiras adotadas pela gestão norte-americana.

Quando a punição foi anunciada, o governo dos EUA justificou a decisão mencionando o processo que corria no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à época ainda réu por tentativa de golpe de Estado após a derrota para Lula (PT) em 2022.

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Em 11 de setembro, Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão e cumpre pena na Superintentendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. No mesmo mês, o governo dos Estados Unidos incluiu a esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, na lista.

Na ocasião, Moraes reagiu ao enquadramento e chamou a sanção de “ilegal e lamentável”. A manifestação oficial do STF trouxe a seguinte mensagem:

“Independência do Judiciário, coragem institucional e defesa à Soberania nacional fazem parte do universo republicano dos juízes brasileiros, que não aceitarão coações ou obstruções no exercício de sua missão constitucional conferida soberanamente pelo Povo brasileiro”, dizia o comunicado divulgado pelo STF.

A seguir, a íntegra do texto divulgado por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo:

NOTA PÚBLICA

“Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil.

Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual.

Esperamos sinceramente que a decisão do Presidente @realDonaldTrump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas.

Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro.

Eduardo Bolsonaro

Paulo Figueiredo”

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Governo americano retira Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky — e você não vai acreditar na reação de Trump

Governo americano retira Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky — e você não vai acreditar na reação de Trump

Pouca coisa mexe tão rápido com conta bancária, visto e negócios quanto aparecer — e depois desaparecer — na lista de sanções do Tesouro dos EUA.

Foi exatamente isso que aconteceu nesta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025: o governo americano removeu o ministro do STF Alexandre de Moraes e a esposa dele, a advogada Viviane Barci de Moraes, do rol de alvos da chamada Lei Magnitsky.

Até agora, não veio explicação oficial do motivo da retirada – e Trump se manteve calado à respeito desta decisão. Ainda que tenha passado toda a tarde de sexta-feira postando em sua rede social, a Truth Social.

A mudança foi registrada como atualização ligada ao Tesouro/OFAC (o órgão americano que administra sanções).

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Na prática, sair da lista significa que deixam de valer as travas associadas ao programa: bens e interesses em bens sob jurisdição dos EUA podem deixar de ficar bloqueados, e pessoas e empresas americanas deixam de estar proibidas de manter transações com os nomes que eram sancionados.

Moraes havia entrado na lista em 30 de julho de 2025, quando o Tesouro dos EUA anunciou sanções sob o guarda-chuva do Global Magnitsky (via E.O. 13818), alegando, entre outros pontos, decisões que resultariam em prisões preventivas arbitrárias e restrições à liberdade de expressão.

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No fim de setembro, a medida foi ampliada para incluir Viviane Barci de Moraes e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, apontado pelos americanos como parte de uma rede de apoio ao ministro.

Quando as sanções foram impostas, o pano de fundo citado por autoridades e reportagens internacionais era o avanço dos processos no STF envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Ele acabou condenado pelo Supremo em 11 de setembro de 2025 a 27 anos e 3 meses de prisão no caso da tentativa de golpe após a derrota eleitoral de 2022 — julgamento em que Moraes foi relator.

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Fonte: US Government

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Onde assistir às séries mais assistidas de graça?

Onde assistir às séries mais assistidas de graça?

No competitivo mercado do entretenimento, poucas produções conseguem alcançar o status de “fenômeno”, tornando-se verdadeiros ativos culturais que dominam as conversas e definem tendências. Para o espectador que gosta de estar por dentro dos maiores sucessos, a boa notícia é que não é preciso ter múltiplas assinaturas para acessar alguns dos títulos mais aclamados. Investigamos o cenário e descobrimos onde você pode encontrar as series mais assistidas de forma totalmente gratuita e legal, prontas para justificar por que conquistaram uma legião de fãs.

O drama de sobrevivência que quebrou a internet: ‘O Domo’ (Under the Dome)

Baseada na obra de Stephen King, O Domo chegou à televisão com uma premissa de alto impacto que era impossível de ignorar: em um dia comum, uma pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por uma redoma invisível e impenetrável. Sem internet, sem sinal de celular e com recursos limitados, os moradores precisam lutar pela sobrevivência enquanto tentam desvendar o mistério por trás de sua prisão transparente. A série se tornou um sucesso instantâneo por sua capacidade de gerar suspense e especulação a cada episódio.

O que a transformou em um evento de audiência foi sua estrutura de “sala de pressão”. A redoma não era apenas uma barreira física; era um catalisador que expunha o melhor e o pior da natureza humana. Vimos alianças sendo forjadas e desfeitas, segredos vindo à tona e pessoas comuns sendo forçadas a tomar decisões extraordinárias. A cada semana, o público se reunia para teorizar sobre a origem do domo e quem sobreviveria à próxima crise, tornando a série um dos últimos grandes fenômenos da TV aberta que unia os espectadores em uma experiência coletiva.

A saga ninja que definiu uma geração: ‘Boruto: Naruto Next Generations’

Poucas franquias no mundo têm o poder e a longevidade de Naruto. Portanto, quando a história de uma nova geração foi anunciada, o sucesso era quase garantido. Boruto acompanha o filho de Naruto, um jovem ninja talentoso, mas que vive à sombra do legado de seu pai, o herói que salvou o mundo e se tornou o líder da Vila da Folha. A série explora a complexa relação entre pai e filho e a dificuldade de encontrar a própria identidade quando se carrega um sobrenome tão pesado.

O apelo massivo de Boruto vem de sua capacidade de agradar a duas gerações simultaneamente. Para os fãs antigos, é uma oportunidade de revisitar personagens queridos e vê-los em seus papéis de pais e mentores. Para o novo público, é uma porta de entrada para um universo fascinante, com uma nova equipe de protagonistas carismáticos e desafios inéditos. A mistura de nostalgia com o frescor de uma nova aventura fez da série um sucesso global, provando que a força da franquia é um ativo que continua a render frutos.

A história de amor que transcende a morte: ‘Ghost – Do Outro Lado da Vida’ (a série)

Transformar um dos filmes de romance mais icônicos de todos os tempos em uma série parecia uma aposta arriscada, mas a versão asiática de Ghost provou que uma boa história de amor é universal e atemporal. A trama, que segue a premissa do original, acompanha um casal cujo amor é tragicamente interrompido pela morte do protagonista. No entanto, ele permanece na Terra como um fantasma para proteger sua amada e desvendar a verdade por trás de seu assassinato.

O que torna esta adaptação tão assistida é sua habilidade de recapturar a emoção do clássico, ao mesmo tempo em que aprofunda a mitologia e o drama dos personagens, algo que o formato de série permite. A química entre os protagonistas e as cenas comoventes que exploram a dor da perda e a força do amor que transcende barreiras físicas ressoaram com o público global. A produção prova que uma fórmula de sucesso, quando bem executada e adaptada culturalmente, pode se tornar um fenômeno por si só.

O poder de uma boa história

O que une essas produções tão diferentes é a capacidade de criar uma conexão poderosa com o público. Seja através de um mistério de alto conceito que nos prende a cada semana, da continuação de um legado que amamos, ou da releitura de uma história de amor universal, elas dominaram a audiência porque souberam contar histórias que nos fazem sentir. São a prova de que, no mercado do entretenimento, o ativo mais valioso sempre será uma narrativa que consegue capturar a imaginação de milhões.

Brasileira lança site que desmascara históricos de agressão em segundos — e já virou pânico entre abusadores

Brasileira lança site que desmascara históricos de agressão em segundos — e já virou pânico entre abusadores

Antes de combinar um encontro, muita gente já olha o Instagram, o LinkedIn e até o Facebook da pessoa. Foto com cachorro, amigos, faculdade, viagens.

Mas tem uma parte da história que não aparece em feed nenhum: processos por agressão, medidas protetivas, mandados de prisão.

Foi nessa lacuna — entre a vida pública “perfeita” e o que corre silenciosamente na Justiça — que a curitibana Sabrine Matos decidiu mexer ao criar a Plinq, uma plataforma feita para que mulheres consigam verificar se um possível parceiro tem histórico de violência.

A ideia nasceu depois de uma notícia que muita gente preferia não ter lido. O caso da jornalista Vanessa Riccardi (ou Vanessa Ricarte, como também aparece em algumas reportagens), assassinada pelo ex-noivo em 2025, virou gatilho para Sabrine.

Só depois da morte de Vanessa veio à tona que o homem acumulava diversos processos de violência doméstica — informações públicas, mas difíceis de encontrar para quem não é da área jurídica.

Sabrine conta que ficou com aquela história martelando na cabeça e começou a se perguntar quantas mulheres estavam se relacionando com homens com histórico de agressão sem saber disso.

Dados do Instituto Patrícia Galvão ajudam a dimensionar o problema: pesquisas com recorte nacional apontam que uma parcela expressiva das brasileiras já sofreu ameaças, agressões ou situações de violência por parte de parceiros ou ex-parceiros.

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Como funciona a Plinq na prática

A Plinq é uma plataforma de background check focado em relacionamentos. A usuária entra, faz o cadastro e, mediante uma assinatura anual (R$ 97, segundo entrevistas recentes com a fundadora), passa a ter acesso ilimitado a consultas.

O funcionamento é simples: com nome completo, CPF ou, em alguns casos, telefone e data de nascimento, o sistema vasculha bases de dados públicas — como tribunais de justiça e diários oficiais — e organiza o que encontra sobre aquela pessoa:

  1. processos criminais,
  2. eventuais mandados de prisão,
  3. registros ligados a violência doméstica e outros tipos de crime.

Em vez de despejar páginas de termos jurídicos, a Plinq traduz esse conteúdo em alertas visuais:

  • bandeira verde para quando não há registros encontrados em bancos públicos;
  • bandeira amarela para situações que merecem atenção;
  • bandeira vermelha para casos com múltiplas ocorrências ou indícios mais graves.

O sistema ainda exibe textos explicativos, em linguagem simples, sobre o que cada tipo de processo significa e qual tipo de cuidado faz sentido naquele cenário.

A proposta é que qualquer mulher, mesmo sem formação jurídica, consiga entender o básico do que está lendo e usar essa informação na hora de decidir se segue ou não com o relacionamento.

Um ponto importante: a Plinq trabalha só com dados públicos, já disponíveis em sites oficiais. A plataforma não invade sistemas, não acessa informações sigilosas e segue a LGPD, segundo Sabrine e os materiais oficiais do projeto.

Na prática, o que ela faz é organizar, limpar e traduzir em poucos cliques o que hoje exigiria tempo, paciência e algum conhecimento jurídico para ser encontrado.

Quem está por trás da ideia

A história da fundadora ajuda a entender por que o projeto avançou tão rápido. Ainda jovem, Sabrine empreendeu em outros negócios, trabalhou com marketing e growth em startups e criou uma agência de outbound sales antes de chegar à Plinq.

Experiência com vendas, narrativa, teste rápido de ideias e produtos digitais virou combustível para tirar o projeto do papel em poucos meses, mesmo sem saber programar.

Para desenvolver a primeira versão do site, ela recorreu a uma plataforma no-code (Lovable), daquelas que permitem criar ferramentas complexas usando blocos já prontos, sem escrever uma linha de código. A prioridade era ter algo funcional e testar rápido com usuárias reais, não criar um “produto perfeito de vitrine”.

Lançada em maio de 2025, a Plinq rapidamente viralizou em redes sociais e, em poucas semanas, já somava dezenas de milhares de usuárias e projeções ambiciosas de faturamento para o primeiro ano de operação.

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Casos reais e impacto na vida cotidiana

Relatos de quem usa a Plinq ajudam a visualizar o impacto da ferramenta no dia a dia. Em entrevistas, Sabrine menciona casos em que a plataforma revelou antecedentes por agressão, racismo, tráfico e até homicídio de homens com quem as usuárias estavam prestes a sair ou já se relacionavam.

Em mais de uma situação, essa descoberta levou ao cancelamento de encontros, fim de vínculos e, potencialmente, à prevenção de violências mais graves.

Em outro exemplo citado por uma das primeiras usuárias, o recurso passou a ser usado não só para “verificar o crush”, mas também para checar prestadores de serviço, como motoristas de aplicativo, o que mostra como a ideia extrapola o namoro e se conecta com segurança em outros momentos da rotina.

Segurança, limites e debates

Uma dúvida recorrente é se a ferramenta “carimba” alguém como agressor. A resposta é mais complexa. A Plinq não emite condenações, não julga o caráter da pessoa consultada.

Ela só mostra, de forma organizada, o que já está disponível em bases públicas: existência de processos, tipo de acusação, estágio do caso. Quem interpreta esse contexto e decide o que fazer é a usuária.

Outro ponto sensível é o equilíbrio entre segurança e privacidade.

Especialistas em direito digital lembram que, mesmo tratando de documentos públicos, a exposição concentrada de informações pode gerar questionamentos jurídicos, principalmente de homens que se sintam prejudicados pela forma como os dados aparecem.

Por isso, a startup mantém acompanhamento jurídico e ajusta o produto conforme o entendimento sobre proteção de dados evolui no país.

A própria plataforma reforça avisos importantes:

  1. ausência de registros públicos não significa “certidão de pessoa perfeita”;
  2. processos em segredo de justiça nem sempre permitem saber se aquele homem é vítima, acusado ou outra parte;
  3. conhecer os dados é só uma parte do cuidado — conversa franca, rede de apoio e acesso a canais oficiais de denúncia seguem sendo essenciais para quem se vê em situação de risco.

Próximos passos: do site para “central de segurança”

O plano de Sabrine e do time é ampliar a Plinq para além da consulta de antecedentes. A startup trabalha em recursos como:

  • aplicativo com botão de emergência, que envia localização em tempo real para contatos de confiança;
  • sistema de check-in de segurança (se a mulher não confirmar que está bem em determinado horário, o app avisa os contatos);
  • camada de verificação social, em que mulheres possam registrar experiências com determinadas pessoas, respeitando limites legais.

No campo dos negócios, a empresa prepara uma rodada de investimento com foco em mulheres investidoras, seguindo a lógica de um produto pensado por e para mulheres desde a concepção até a governança.

A ideia é consolidar a Plinq como referência em segurança feminina mediada por tecnologia — começando pelos relacionamentos, mas de olho em toda a rede de interações em que dados públicos podem servir de ferramenta de proteção.

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Fonte: Exame | APG

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Você está guardando pilhas usadas? Então está sentado em um tesouro que quase ninguém aproveita

Você está guardando pilhas usadas? Então está sentado em um tesouro que quase ninguém aproveita

Abra aquela gaveta da bagunça mentalmente: controle remoto velho, lanterna que não acende há anos, relógio parado… e um monte de pilhas largadas ali, sem função. Muita gente olha para isso e enxerga só “tralha”.

Mas esse pequeno estoque esquecido pode virar duas coisas ao mesmo tempo: um problema ambiental se for parar no lixo comum e um material precioso para projetos criativos de decoração e educação ambiental dentro de casa.

Antes de pensar em jogar tudo fora, vale saber que pilhas descarregadas ainda carregam um “valor escondido”: metais reaproveitáveis, visual interessante para decoração e um ótimo gancho para conversar com crianças e adultos sobre consumo e reciclagem.

Com cuidado no manuseio e sem improvisar naquilo que envolve segurança, dá para transformar esse monte de pilha parada em peças decorativas únicas, com pegada sustentável e aparência profissional.

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Por que pilhas usadas podem ser tratadas como um “tesouro”

Quando falamos em pilha usada, a primeira reação costuma ser de descarte. Mas olhar para elas com mais atenção muda o jogo:

Metais importantes lá dentro

Pilhas comuns podem conter zinco, manganês, níquel e outros componentes valiosos para a reciclagem industrial.

Quando vão para pontos de coleta específicos, esses materiais são separados e voltam para a cadeia produtiva em forma de novos produtos, em vez de irem poluir solo e água.

Formatos que funcionam bem na decoração

O corpo metálico, cilíndrico, alinhado lado a lado, cria um efeito visual bem diferente de um objeto de decoração comum.

Em conjunto, as pilhas podem render peças com cara de oficina criativa, estúdio de artista, mesa de designer — algo mais urbano, com aparência “técnica”, que foge do decor bonitinho tradicional.

Ferramenta prática de educação ambiental

Ter em casa um objeto feito com pilhas reaproveitadas é quase um lembrete permanente: lixo eletrônico não some só porque saiu da sua mão.

Um porta-lápis, um porta-retrato ou outra peça feita com pilhas viram assunto na hora, geram curiosidade e abrem espaço para falar sobre reciclagem com amigos, filhos e visitas.

Mas há uma regra básica: somente use pilhas que estejam inteiras, sem ferrugem, sem deformações e sem qualquer sinal de vazamento.

Pilhas com superfície esbranquiçada, “inchadas” ou quebradas devem ir direto para pontos de coleta de lixo eletrônico. Nada de usar em artesanato, muito menos de abrir ou lixar pilha danificada.

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Ideia prática: porta-lápis com visual industrial feito de pilhas

Entre todas as possibilidades, um porta-lápis é um ótimo projeto para começar: é útil, ocupa pouco espaço, fica bonito na mesa e ainda reaproveita várias pilhas de uma vez.

A proposta aqui é criar uma espécie de “copinho” com laterais formadas pelas pilhas, dando aquele aspecto de peça robusta e moderna.

Você vai precisar de:

  • 10 a 15 pilhas AA ou AAA usadas, mas em bom estado (sem corrosão, sem vazamento)
  • 1 tubo de papelão firme (pode ser de papel alumínio, filme plástico ou rolo de papel-toalha cortado)
  • Cola quente ou cola epóxi de boa qualidade
  • Tinta em spray ou acrílica (tons metálicos, preto, cobre ou outros que você goste)
  • 1 base de madeira fina ou papelão grosso para o fundo
  • Luvas e máscara para cuidar da sua segurança ao manusear as pilhas
  • Lixa fina (opcional, para uniformizar a superfície)
  • Verniz em spray (opcional, para proteger o resultado final)

Passo a passo detalhado

Seleção e limpeza das pilhas

Separe as pilhas que estão visualmente inteiras. Limpe-as com um pano seco, conferindo se não há pontos de ferrugem, vazamento ou partes quebradas. Se alguma etiqueta estiver soltando, retire com cuidado. Se quiser um acabamento mais uniforme, você pode passar uma lixa bem fina só na superfície externa, sem forçar e sempre com luvas.

Pintura opcional das pilhas

Caso você queira um visual mais “custom”, use tinta em spray ou acrílica para pintar as pilhas. Tons metálicos dão um ar de peça tecnológica; preto fosco deixa tudo mais elegante; cores diferentes podem criar um efeito gráfico. Pinte em local arejado, proteja a superfície com jornal ou papelão e aguarde secar completamente antes de seguir.

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Preparação do tubo central

Corte o tubo de papelão na altura que você deseja para o porta-lápis, algo em torno de 10 a 12 cm costuma funcionar bem. Esse tubo será o “miolo” da peça, responsável por manter a estrutura firme e dar espaço interno para os lápis e canetas.

Colagem das pilhas ao redor do tubo

Com o tubo já cortado e seco, aplique cola em uma faixa vertical e cole a primeira pilha em pé, encostada ao tubo. Vá colando as demais bem juntinhas, lado a lado, até cobrir toda a volta. A ideia é formar uma espécie de “parede” de pilhas. Pressione alguns segundos cada pilha para garantir boa fixação, respeitando o tempo de cura indicado na cola escolhida.

Colocação da base

Apoie o conjunto sobre a base de madeira ou papelão grosso e marque o contorno. Recorte essa base com folga de alguns milímetros e cole na parte inferior do tubo, fechando o fundo do porta-lápis. Isso evita que canetas escapem e dá estabilidade ao objeto.

Acabamento final

Se você tiver pintado as pilhas antes e quiser proteger a cor, aplique uma camada de verniz em spray sobre a peça pronta, sempre em ambiente ventilado. Além de realçar o aspecto metálico, isso ajuda a conservar o visual por mais tempo.

O resultado é um porta-lápis firme, com cara de objeto de design, montado a partir de um material que normalmente iria para o lixo.

Outras criações possíveis usando pilhas usadas

Depois de testar o porta-lápis, dá para avançar para outros projetos decorativos, sempre com pilhas em bom estado físico:

Molduras de porta-retratos personalizadas

Você pode colar pilhas em toda a volta de uma moldura simples de madeira ou plástico, criando bordas com aspecto industrial. Dá para pintar tudo em uma cor só ou combinar tons diferentes para fazer padrões gráficos.

Figuras decorativas minimalistas

Ao colar pilhas entre si em diferentes alturas, surgem pequenas esculturas: uma árvore de Natal estilizada, um “totem” para enfeitar a prateleira, formas geométricas que funcionam como peso de papel. Fica discreto e moderno.

Porta-velas estruturado

Utilizando um copo de vidro resistente para a vela no centro, as pilhas podem ser coladas ao redor dele, formando uma espécie de “cintura” metálica externa. O copo de vidro é o responsável pela segurança da vela; as pilhas servem apenas como parte externa decorativa. É importante manter sempre a chama longe das pilhas e nunca deixar vela acesa sem supervisão.

Cuidados que você não pode ignorar e descarte correto

Alguns pontos precisam ser levados a sério para que o reaproveitamento seja seguro:

  1. pilhas com vazamento, ferrugem, deformadas ou estufadas devem ir diretamente para pontos de coleta de pilhas e baterias, encontrados em mercados, lojas de eletrônicos, bancos e alguns prédios públicos;
  2. não use ferramentas para furar, serrar ou abrir pilhas; isso aumenta muito o risco de contato com substâncias tóxicas;
  3. mantenha as peças feitas com pilhas fora do alcance de crianças pequenas e animais;
  4. quando você decidir desmontar o objeto, encaminhe todas as pilhas para descarte ambientalmente adequado.

O que não tiver uso em projetos criativos continua sendo lixo eletrônico e precisa seguir para reciclagem especializada.

Assim, aquelas pilhas esquecidas em casa se transformam em algo útil duas vezes: primeiro como peça decorativa, depois como material devolvido para a cadeia de reciclagem em pontos de coleta certificados.

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“5% de oxigênio”: ex de Cauã Reymond volta a falar e revela o que ficou de fora do vídeo no Instagram

“5% de oxigênio”: ex de Cauã Reymond volta a falar e revela o que ficou de fora do vídeo no Instagram

Antes de aparecer em um vídeo institucional do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Mariana Goldfarb já vinha dando pistas públicas de algo que não cabia nas manchetes sobre “casal perfeito”.

Em entrevistas e podcasts, a modelo comentava crises de saúde, isolamento, ansiedade e uma sensação constante de exaustão emocional.

Agora, ao emprestar o rosto a uma campanha oficial contra a violência psicológica, ela conecta essas vivências pessoais a um problema que atravessa a vida de muitas mulheres – inclusive aquelas que, por fora, parecem “bem resolvidas” e bem-sucedidas.

No vídeo gravado para o MP-RJ, que integra a campanha nacional “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência e do Racismo contra as Mulheres”, promovida pelo Ministério das Mulheres em parceria com órgãos estaduais, Mariana relata que só percebeu a gravidade da situação quando se sentiu “com 5% de oxigênio”.

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Ou usava essa última reserva de força para sair dali, ou sentia que algo dentro dela iria morrer. Ela conta que entendeu, com o tempo, que vivia um relacionamento abusivo desde muito cedo – mas sem conseguir dar nome a isso.

A modelo descreve como a violência emocional foi se instalando em detalhes que, na época, pareciam “coisas da convivência”: tratamento de silêncio como punição, clima de tensão constante, comentários que minavam amizades e afastavam a família, culpa jogada sobre ela a cada conflito.

Segundo Mariana, esse tipo de dinâmica não tem nada de amoroso: gira em torno de poder, dominação e controle.

A modelo conta que vivia em estado de alerta, “pisando em ovos”, fazendo de tudo para que o dia terminasse em paz — e, mesmo assim, a sensação era de fracasso diário.

O corpo dela reagiu antes que a ficha caísse por completo. De acordo com o relato, vieram queda de cabelo, tremores nos olhos, falta de apetite, anorexia, insônia e um cansaço que não passava.

Para anestesiar a dor, Mariana diz ter recorrido à bebida, aumentando o consumo de álcool na tentativa de afastar a realidade.

Amigos e familiares apontavam que “aquilo estava errado”, porque já não reconheciam a mesma pessoa: o brilho tinha sumido, como se alguém estivesse sugando a energia dela o tempo todo.

Esse vídeo para o MP-RJ não surge do nada; ele se soma a outras falas recentes de Mariana sobre o tema.

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Em 2024, em entrevista ao podcast “Bom Dia, Obvious”, ela já havia descrito um relacionamento em que se sentia isolada, submetida a “tortura psicológica” marcada por silêncio prolongado, confusão mental e sintomas físicos como queda de cabelo e noites em claro.

Na época, ela afirmou que entrou nesse tipo de relação justamente por buscar validação externa, o que a deixava mais vulnerável à manipulação. A saída veio com terapia, estudo sobre violência de gênero e apoio da irmã, que a ajudou a deixar a casa e recomeçar em um ambiente menor, porém em paz.

O que Mariana descreve se encaixa no que a Lei Maria da Penha classifica como violência psicológica: condutas que causam dano emocional, diminuem a autoestima, perturbam o desenvolvimento da mulher e visam controlar suas ações, crenças e decisões — muitas vezes por meio de humilhação, manipulação, isolamento, vigilância, chantagem e desqualificação constante.

Não é preciso xingamento explícito ou agressão física para que exista violência; às vezes, o que corrói são o silêncio calculado, o desprezo, a inversão de culpa e a tentativa de cortar laços com amigos e família, exatamente como ela relata.

Ao comentar as perguntas frequentes que escuta — “por que você não saiu antes?” —, Mariana reforça outro ponto sensível: romper com esse ciclo não depende só de força de vontade.

O abuso emocional costuma criar uma mistura de medo, dependência afetiva, confusão e esperança de que “dessa vez vai mudar”, o que prende muitas mulheres por anos. É justamente por isso que campanhas públicas insistem em nomear essa forma de violência, explicar seus sinais e lembrar que a responsabilidade nunca é da vítima.

A participação de Mariana integra a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência e do Racismo contra as Mulheres”, que acontece em todo o país entre 20 de novembro e 10 de dezembro, com ações de órgãos do Judiciário, Ministério Público, movimentos sociais e secretarias de mulheres.

A mobilização busca dar visibilidade às diferentes formas de agressão — física, sexual, moral, patrimonial e psicológica — e incentivar a busca por ajuda, inclusive por meio do Disque 180 e de redes locais de acolhimento.

O vídeo de Mariana está sendo difundido nos canais oficiais do MP-RJ e nas redes sociais, somando a identidade de uma figura conhecida a uma pauta que, na prática, diz respeito à vida de muitas mulheres que ainda não conseguiram usar os seus “5% de oxigênio” para pedir socorro.

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O que ninguém te avisou: estes alimentos ‘inocentes’ elevam sua pressão perigosamente!

O que ninguém te avisou: estes alimentos ‘inocentes’ elevam sua pressão perigosamente!

Quem tem pressão alta costuma ouvir sempre o mesmo conselho: “tem que cortar o sal”. O que quase ninguém conta é que o sal que vai no saleiro nem sempre é o principal problema. A maior parte do sódio entra escondida, misturada em alimentos prontos, embutidos, molhos, lanches “rápidos” e bebidas que parecem inofensivas.

A OMS recomenda menos de 2.000 mg de sódio por dia (aprox. 5 g de sal, menos de uma colher de chá) para adultos.

Em muitos países, a média de consumo passa fácil do dobro disso, principalmente por causa dos industrializados.

Se a sua pressão já é alta, esses excessos vão “apertando” seus vasos sanguíneos, exigem mais esforço do coração e favorecem infarto, AVC e insuficiência cardíaca ao longo do tempo.

Abaixo, vamos direto ao ponto: por que linguiça, miojo, mortadela, batata frita, pão e refrigerante são uma péssima dupla com a sua pressão — e o que fazer na prática para reduzir o estrago.

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1. Linguiça: sal, gordura e aditivos em dose concentrada

A linguiça é um tipo clássico de carne processada: passa por cura, defumação e leva conservantes como nitrito/nitrato de sódio. Isso concentra sódio e gordura saturada, combinação ligada ao aumento da pressão e do risco cardiovascular.

Estudos com carnes processadas mostram que o consumo frequente está associado a maior risco de hipertensão e doenças do coração, justamente pelo excesso de sal e aditivos.

Na prática:

  • Reserve linguiça para situações muito pontuais, e não como “carne de todo dia”.
  • Em casa, priorize carnes frescas (frango, carne bovina magra, peixe) temperadas com alho, cebola, ervas e limão.
  • Se comer fora, tente não somar linguiça com outros itens salgados (queijo muito salgado, batata frita, molho pronto etc.).

2. Miojo: o pacotinho de tempero é uma bomba de sódio

O macarrão instantâneo parece prático, barato e “inocente”, mas o problema está sobretudo no sachê de tempero, cheio de sal, realçadores de sabor e gordura. Diretrizes de alimentação com baixo sódio colocam esses produtos instantâneos (sopas prontas, noodles, risotos prontos) na lista do que deve ser limitado ao máximo.

Estudos brasileiros apontam que reduzir hambúrgueres, carnes processadas, salgadinhos e macarrão instantâneo ajuda na prevenção de insuficiência cardíaca e melhora a saúde cardiovascular, justamente pelo corte no excesso de sal.

Como diminuir o impacto se “bateu a pressa”:

  • Use só metade do sachê de tempero (ou menos) e complete com temperos naturais.
  • Cozinhe o macarrão e aproveite o formato, mas faça um “macarrão improvisado” com:
  • fio de azeite,
  • alho e cebola refogados,
  • legumes picados (cenoura, abobrinha, brócolis),
  • um pouco de frango desfiado ou ovo mexido.

Melhor ainda: tenha macarrão comum em casa (até o espaguete simples) e faça em quantidade para mais refeições.

3. Mortadela: o sanduíche rápido que pesa na pressão

Mortadela entra naquela categoria do “lanchinho rápido”: pão, fatias generosas, queijo… e pronto. O problema é que ela reúne vários pontos negativos para quem tem hipertensão:

Muito sódio por porção;

Gordura saturada;

Conservantes ligados a aumento de risco cardiovascular e de alguns tipos de câncer quando consumidos com frequência.

Trocas mais amigáveis para a pressão:

  • Em vez de mortadela diária, use:
  • frango desfiado caseiro,
  • carne moída refogada com pouco sal,
  • ovo cozido ou mexido,
  • pasta de atum com pouco sal.

Complete o sanduíche com folhas, tomate e cenoura ralada, que ajudam a aumentar o volume e reduzir a vontade de exagerar no recheio salgado.

4. Batata frita: combinação de gordura, sal e repetição

Aqui o problema é dupla: fritura + sal. Estudos mostram que quem consome fritura com frequência (várias vezes na semana) tem risco maior de desenvolver hipertensão, além de mais chances de ganhar peso e ter alterações de colesterol.

Quando a batata é congelada e já vem temperada, entra ainda mais sódio na conta.

Ideias mais leves para o dia a dia:

  • Troque a batata frita por batata assada em forno ou airfryer, com pouco óleo.
  • Use ervas (alecrim, páprica, orégano) no lugar de muito sal.
  • Alterne batata com mandioquinha, abóbora, mandioca cozida ou assada.

Se você come batata frita sempre que sai, vale estabelecer um acordo com você mesmo: não precisa ser nunca mais, mas também não pode ser toda vez.

contioutra.com - O que ninguém te avisou: estes alimentos ‘inocentes’ elevam sua pressão perigosamente!

5. Pão: fonte de “sal escondido” na rotina

Pão francês, pão de forma, bisnaguinha… toda hora tem algum pão na mesa. Muita gente pensa só no carboidrato, mas o sódio do pão também conta — e bastante. Em diversos países, o pão aparece como uma das principais fontes de sal do dia, ajudando a empurrar a pressão para cima.

Um dos problemas é a soma: 1 pão no café, outro no lanche, torrada, bolacha salgada… quando percebe, boa parte da cota de sódio diária veio do “pãozinho” e dos parentes dele.

Como reorganizar isso:

  • Reduza a quantidade diária: em vez de 3 pães ao longo do dia, tente 1 ou 2.
  • Intercale com:
  • tapioca com pouco recheio salgado,
  • cuscuz com legumes,
  • frutas com aveia e iogurte natural.
  • Prefira versões com menos sódio quando possível (alguns pães integrais ou especiais informam isso no rótulo) e leia a tabela nutricional.

6. Refrigerante: açúcar, sódio e pressão subindo aos poucos

Refrigerante é um combo complicado para quem tem pressão alta:

Geralmente traz muito açúcar, que favorece ganho de peso, resistência à insulina e alterações metabólicas.

Pode conter sódio na fórmula, somando no total do dia.

Revisões científicas mostram que o consumo frequente de bebidas açucaradas (refrigerantes, chás e sucos adoçados) está associado a maiores níveis de pressão arterial e maior incidência de hipertensão.

Estudos com brasileiros reforçam a ligação entre refrigerante diário, sobrepeso e pressão alta.

Mais recentemente, pesquisa mostrou que até um copo de refrigerante adoçado por dia já aumenta o risco de desenvolver pressão alta em comparação com quem não bebe.

Caminhos para mudar isso:

  • Reduzir a frequência: se hoje é todo dia, tente começar por alguns dias da semana sem.
  • Substituir por:
  • água com rodelas de limão, laranja ou hortelã,
  • chá gelado sem açúcar,
  • água com gás com gotinhas de suco de fruta.

Evitar “trocar” o problema por outro: versões diet/zero podem não ter açúcar, mas muitas vezes mantêm cafeína e aditivos; para quem tem pressão alta, também merecem moderação.

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Fontes: OMS | PMC

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Da carteira no bolso ao celular na mão: a revolução silenciosa dos pagamentos

Da carteira no bolso ao celular na mão: a revolução silenciosa dos pagamentos

Há poucos anos, sair de casa sem carteira era impensável. Dinheiro, cartões, documentos — tudo fazia parte do “kit básico” para qualquer saída. Hoje, muita gente já vive uma realidade completamente diferente: basta o celular na mão. Os pagamentos por aproximação transformaram o jeito como compramos, vendemos e lidamos com o dinheiro, sem que a maioria de nós tenha notado o quão profunda foi essa mudança.

Com um simples toque no celular, smartwatch ou cartão, a transação acontece em segundos, sem senha, sem fila, sem contato. Essa tecnologia, que parecia distante ou até desconfiável no início, se tornou parte do nosso cotidiano — especialmente após a pandemia, quando a busca por formas de pagamento sem contato ganhou ainda mais força.

A praticidade que virou hábito

A maior revolução tecnológica é aquela que se torna invisível, que se encaixa tão bem na rotina que ninguém mais questiona. E foi isso que aconteceu com os pagamentos por aproximação. De uma inovação vista com curiosidade, eles passaram a ser uma preferência — tanto entre consumidores quanto entre vendedores.

No transporte público, nas padarias, farmácias, cafés, feiras ou lojas de rua, é cada vez mais comum ver clientes simplesmente encostando o celular no terminal de pagamento. E com a chegada de tecnologias como o Tap to Pay no iPhone, nem é mais necessário ter uma maquininha: o próprio celular do vendedor vira um terminal de pagamento, ampliando ainda mais o acesso à mobilidade financeira.

Essa mudança trouxe mais do que praticidade. Ela redesenhou o papel da carteira física, diminuiu o uso de dinheiro em papel, agilizou filas e promoveu um novo tipo de liberdade para quem vende e para quem compra.

Mais segurança e menos contato

Outro fator importante na adoção desse tipo de pagamento é a sensação de segurança. Ao contrário do que se pensava no início, os pagamentos por aproximação são altamente protegidos por camadas de criptografia e validação biométrica — como reconhecimento facial ou digital.

Além disso, o fato de não precisar digitar senha ou manusear dinheiro evita situações de exposição, contágio ou até perda de cartões. Essa segurança aliada à praticidade conquistou especialmente o público jovem e conectado, mas também vem ganhando espaço entre pessoas que antes tinham resistência a usar novas tecnologias.

Para quem vende, o risco de golpes com dinheiro falso ou troco errado diminui, e o controle financeiro se torna mais preciso, já que tudo é registrado automaticamente nas plataformas digitais.

O impacto nos pequenos negócios e no trabalho autônomo

Uma das transformações mais significativas que os pagamentos por aproximação trouxeram foi no universo dos pequenos negócios. Comerciantes de bairro, autônomos, profissionais liberais e vendedores ambulantes ganharam uma nova forma de receber — rápida, acessível e sem depender de grandes estruturas.

Com soluções que funcionam diretamente no smartphone, como o Tap to Pay, é possível vender sem maquininha, sem taxas fixas e com mais mobilidade. Basta ter um celular compatível e uma conexão à internet. O cliente aproxima o cartão ou o celular e pronto: venda realizada.

Isso é especialmente relevante em contextos onde a agilidade e a simplicidade fazem diferença, como em feiras, eventos, atendimento domiciliar, salões de beleza, deliverys informais e serviços por aplicativo. O vendedor consegue aceitar pagamentos com a mesma facilidade de uma grande loja, e o cliente sente que está sendo atendido com profissionalismo.

Quando tecnologia se encontra com inclusão

Apesar de ser uma inovação digital, os pagamentos por aproximação não ficaram restritos a grandes centros urbanos. Pelo contrário: eles vêm ganhando espaço também em regiões periféricas e cidades menores, onde o acesso ao sistema bancário tradicional muitas vezes é limitado.

A possibilidade de aceitar pagamentos pelo celular, sem depender de bancos físicos ou maquininhas caras, permite que mais pessoas possam empreender e vender com autonomia. É tecnologia a serviço da inclusão — sem exigir formação técnica, crédito aprovado ou alto investimento inicial.

Além disso, essa evolução ajuda também os consumidores que vivem em áreas mais afastadas, onde o dinheiro em espécie pode ser mais difícil de acessar. Com a aproximação, basta o celular para resolver tudo, de uma compra de R$ 5 a uma prestação de serviço mais cara.

Pagamentos invisíveis, relações mais humanas

Curiosamente, enquanto os pagamentos por aproximação tornam o processo de venda mais rápido e menos visível, eles acabam valorizando ainda mais o lado humano das relações comerciais. Com menos tempo gasto contando troco, digitando senha ou esperando autorização, sobra mais tempo para conversar, ouvir, atender melhor.

O cliente se sente respeitado, não precisa esperar e pode resolver tudo em segundos. Já o vendedor ganha agilidade para atender mais pessoas e manter o foco na experiência que oferece.

Essa tecnologia silenciosa, que opera em segundo plano, fortalece justamente o que é mais importante: o vínculo entre pessoas.

O celular como centro da vida financeira

Se antes o celular era usado apenas para ligações e mensagens, hoje ele concentra boa parte da vida financeira das pessoas. Com o avanço dos aplicativos de pagamento e das carteiras digitais, ele virou banco, carteira, cartão e até maquininha.

A chegada dos pagamentos por aproximação diretamente no iPhone, sem dispositivos extras, marca um novo momento: o do vendedor que carrega tudo o que precisa no bolso, sem fios, sem aparelhos, sem limites.

Essa flexibilidade é especialmente valiosa para quem trabalha por conta própria ou gerencia o próprio tempo. Dá para vender em casa, na rua, no carro, em eventos, em qualquer lugar onde o cliente esteja — sem depender de infraestrutura.

Para conhecer melhor como ativar essa função no seu celular e começar a vender apenas com um toque, você pode acessar pagamentos por aproximação e conferir como funciona.

 

7 sinais silenciosos de que você sofreu um trauma infantil (e como a ciência explica isso)

7 sinais silenciosos de que você sofreu um trauma infantil (e como a ciência explica isso)

A ideia de que “criança esquece fácil” não se sustenta mais diante da ciência. Um dos estudos mais influentes sobre o tema é o ACE Study (Adverse Childhood Experiences), conduzido por Vincent Felitti e Robert Anda, que mostrou como experiências adversas na infância — abuso, negligência, violência doméstica, humilhações constantes, abandono emocional — deixam marcas profundas no cérebro, no corpo e na forma como nos relacionamos na vida adulta.

Essas marcas nem sempre aparecem como lembranças claras. Muitas vezes, surgem como ansiedade, dificuldade de confiar, crises nos relacionamentos ou uma sensação vaga de que “tem algo errado” com você. Uma ideia muito presente no trabalho da psicóloga Josie Conti é que quando você entende o trauma, entende também que muitas das suas reações foram, por anos, tentativas de proteção.

A seguir, veja 7 sinais silenciosos que podem indicar que você viveu um trauma importante na infância.


1. Você vive em estado de alerta constante
Mesmo em situações aparentemente seguras, você se sente tenso, esperando que algo ruim aconteça. Isso é chamado de hipervigilância. É como se o corpo tivesse aprendido lá atrás que o mundo não é confiável — e nunca mais tivesse relaxado completamente.

2. Confiar em alguém parece sempre arriscado
Você até se relaciona, mas sempre com um pé atrás. A sensação é de que, a qualquer momento, a pessoa pode te trair, abandonar ou magoar. Em muitos casos, isso nasce de uma infância em que as figuras de cuidado eram imprevisíveis, agressivas, ausentes ou emocionalmente frias.

3. Você se culpa por quase tudo
Quando algo dá errado, a primeira reação é pensar: “a culpa é minha”. Adultos traumatizados com frequência carregam uma crença de fundo de que são insuficientes, problemáticos ou “defeituosos”. Isso costuma vir de anos ouvindo críticas, xingamentos, comparações ou sendo responsabilizado por problemas da família.

4. Dificuldade de saber o que sente (ou medo de sentir demais)
Em vez de perceber claramente tristeza, raiva, medo ou alegria, você sente um “nó” difícil de traduzir. Às vezes, parece mais fácil bloquear tudo do que entrar em contato com as emoções. Muitas crianças traumatizadas aprendem a “desligar” para suportar o que vivem — e chegam à vida adulta com esse modo automático ativado.

5. Medo exagerado de rejeição e abandono
Uma mensagem não respondida, um encontro cancelado, um silêncio um pouco maior… e o pânico aparece. Você sente que vai ser deixado de lado a qualquer momento. Esse medo costuma vir de vínculos iniciais rompidos, figuras de apego instáveis ou ameaças constantes de abandono.

6. Repetição de relacionamentos e situações destrutivas
Você sai de um relacionamento ruim e entra em outro muito parecido. Muda de ambiente, mas encontra o mesmo tipo de chefe abusivo, amigos que te usam, parceiros que te desrespeitam. A psicologia chama isso de compulsão à repetição: o cérebro tenta, sem perceber, recriar o cenário conhecido para tentar “consertar” algo que nunca foi curado.

7. Reações emocionais intensas a “pequenas coisas”
Uma crítica leve, um tom de voz mais alto, um esquecimento bobo… e, de repente, você está chorando, tendo crise de ansiedade ou explodindo de raiva. De fora, pode parecer exagero. Por dentro, é como se aquela situação tivesse apertado um botão que ativa memórias emocionais profundas, ligadas ao trauma.


Esses sinais não significam que você é fraco ou dramático. Significam que algo aconteceu com você em um período em que deveria haver proteção e cuidado — e não houve. E isso importa.

Um exemplo muito conhecido é o da atriz Viola Davis, vencedora do Oscar. Em sua autobiografia, ela relata ter crescido em meio à pobreza, violência e situações de extrema vulnerabilidade. Por anos, essas experiências impactaram sua autoestima, seus relacionamentos e sua saúde emocional. Falar sobre isso publicamente não apagou o passado — mas ajudou a ressignificá-lo e abriu espaço para que outras pessoas reconhecessem suas próprias dores.


E o que fazer com isso? O papel de terapias como o EMDR

Se você se identificou com vários desses sinais, não é um diagnóstico, mas pode ser um alerta para buscar ajuda profissional. Hoje, além da psicoterapia tradicional, existem abordagens específicas para trauma, como o EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing).

O EMDR é uma forma de tratamento que trabalha diretamente com as memórias traumáticas, usando estimulação bilateral (como movimentos oculares guiados, toques alternados ou sons) para ajudar o cérebro a “reprocessar” experiências dolorosas que ficaram “presas” no sistema nervoso. Em vez de apagar o passado, o EMDR diminui a carga emocional dessas lembranças, para que elas deixem de dominar suas reações no presente.

Aliado a um acompanhamento psicoterapêutico acolhedor e ético, esse tipo de técnica pode ajudar a reconstruir a sensação de segurança interna, fortalecer a autoestima e abrir espaço para relações mais saudáveis.

Reconhecer que houve trauma não é se vitimizar. É, como diria a ideia central muitas vezes reforçada por profissionais como Josie Conti: “Nada muda o que aconteceu, mas tudo pode mudar na forma como isso vive dentro de você.”

Agende um horário com a psicóloga Josie Conti.

Agricultura Familiar e Inovação: O Futuro Verde do Acre

Agricultura Familiar e Inovação: O Futuro Verde do Acre

A Transformação da Agricultura Familiar no Acre

No estado do Acre, a agricultura familiar tem passado por profundas transformações nos últimos anos. Com a introdução de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis, pequenos agricultores estão conseguindo aumentar a produtividade e garantir um futuro mais próspero para suas famílias. Esse avanço é resultado de uma combinação entre o respeito às tradições locais e a adoção de novos métodos de cultivo, que juntos estão redefinindo o setor agrícola na região.

Tecnologias Sustentáveis para um Futuro Melhor

A integração de tecnologias sustentáveis tem sido fundamental para o desenvolvimento da agricultura familiar no Acre. Ferramentas como sistemas de irrigação eficientes, drones para monitoramento de plantações e uso de energias renováveis estão se tornando cada vez mais comuns entre os agricultores locais. Essas inovações não só aumentam a produtividade, mas também ajudam a preservar o meio ambiente, promovendo uma produção mais ecológica.

Leia também: Tecnologia e Tradição: Uma Nova Era para a Agricultura Familiar no Brasil

Educação e Capacitação dos Agricultores

A educação e a capacitação são pilares essenciais para a transformação da agricultura familiar. Programas de treinamento têm sido oferecidos a agricultores em diversas partes do estado, capacitando-os para utilizar novas tecnologias e práticas sustentáveis. Essa educação continuada é crucial para que os pequenos produtores possam adotar inovações de forma eficiente, garantindo a aplicação correta e segura das novas técnicas.

O Impacto Econômico para as Comunidades

A modernização da agricultura familiar não se limita apenas ao aumento da produtividade. Ela também tem um impacto significativo na economia local, gerando emprego e renda para as comunidades. Com o aumento da produção agrícola, há uma maior circulação de dinheiro na região, o que leva ao desenvolvimento de outros setores, como o comércio e os serviços. Isso cria um ciclo econômico positivo que beneficia toda a comunidade.

Desafios e Oportunidades

Apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem enfrentados. A falta de acesso a crédito e a dificuldade em comercializar os produtos no mercado são obstáculos que muitos agricultores ainda enfrentam. No entanto, as oportunidades de crescimento são enormes. Iniciativas de cooperação entre o governo, empresas privadas e organizações não-governamentais estão buscando soluções para esses desafios, promovendo políticas de apoio e financiamento específico para pequenos produtores.

A Importância da Pesquisa e Inovação

A pesquisa e a inovação continuam a ser fundamentais para a evolução da agricultura familiar no Acre. Investimentos em estudos que buscam novas variedades de culturas adaptadas ao clima local, bem como técnicas aprimoradas de manejo do solo, são essenciais para garantir a sustentabilidade a longo prazo. Resultados do Jogo do Bicho em São Paulo têm mostrado que, quando há investimento em pesquisa, os resultados são significativos, refletindo em melhorias para todos os envolvidos no processo.

Perspectivas para o Futurocanva

O futuro da agricultura familiar no Acre é promissor. Com a continuidade dos investimentos em tecnologia e educação, juntamente com políticas públicas eficazes, é esperado que os pequenos agricultores continuem a prosperar, garantindo sua sustentabilidade econômica e ambiental. Este modelo de desenvolvimento, que alia tradição e inovação, serve de exemplo para outras regiões do Brasil e do mundo, mostrando que é possível unir o melhor dos dois mundos para um futuro mais verde e sustentável.

Riscos de contratar crédito sem planejamento em momentos de instabilidade econômica

Riscos de contratar crédito sem planejamento em momentos de instabilidade econômica

Contratar crédito sem um planejamento adequado pode ser extremamente arriscado, especialmente em períodos de instabilidade econômica. As taxas de juros elevadas, variação cambial ou inflação podem aumentar o custo do crédito inesperadamente, tornando o pagamento mais difícil e comprometendo a saúde financeira.

A falta de planejamento pode resultar em dívidas impagáveis e impactar negativamente o bem-estar financeiro e emocional. Em períodos de instabilidade econômica, esses riscos são agravados, podendo causar endividamento crescente, restrição de acesso a novas linhas de crédito e aumento do estresse financeiro.

Investir em estratégias como análise de orçamento, simulação de parcelas e comparação de taxas é a chave para assegurar um bom negócio, garantindo escolhas conscientes e maior controle sobre as finanças. Um crédito consignado CLT pode aparecer como alternativa para quem precisa de recursos imediatos com parcelas descontadas direto do salário, reduzindo o risco de inadimplência e trazendo mais segurança no planejamento financeiro.

Endividamento excessivo

A contratação de crédito sem planejamento pode gerar endividamento excessivo, quando as dívidas ultrapassam a capacidade de pagamento. Um sinal comum desse cenário é recorrer a novas linhas de crédito somente para quitar compromissos anteriores.

A ausência de controle financeiro aumenta a dependência de empréstimos e cartões de crédito, dificultando a saída do ciclo de dívidas. Avaliar as condições financeiras, acompanhar regularmente o orçamento e evitar contrair novas pendências antes de quitar as existentes ajuda a manter o equilíbrio e reduzir o risco de endividamento excessivo.

Inadimplência e seus efeitos

Contratar crédito sem organização prévia pode ocasionar inadimplência, impactando negativamente o score de crédito e dificultando o acesso a novos empréstimos no futuro. Isso pode agravar ainda mais a situação financeira do consumidor, gerando inclusão em cadastros negativos e aumento das taxas de juros.

Manter um fundo de emergência e buscar renegociar dívidas quando necessário ajuda a reduzir esses riscos. Essas medidas permitem lidar com imprevistos sem comprometer os pagamentos e manter o controle das finanças.

Aumento das taxas de juros

Outro risco da falta de planejamento é a exposição ao risco de aumento das taxas de juros, especialmente em períodos de instabilidade econômica. Alterações nas políticas monetárias ou mudanças no mercado financeiro podem elevar o custo do crédito inesperadamente.

O aumento das taxas impacta o valor das parcelas, tornando o pagamento mais difícil e comprometendo o orçamento. Optar por taxas fixas sempre que possível é uma alternativa para reduzir esse risco e oferece maior previsibilidade financeira.

Comprometimento excessivo da renda

Não se planejar para contratar um empréstimo pode comprometer a renda mensal e dificultar o pagamento de outras despesas essenciais. Isso aumenta o risco de endividamento e limita a capacidade de lidar com imprevistos financeiros.

Limitar o percentual da renda comprometida com dívidas pode evitar essa situação. Calcular esse percentual envolve a análise detalhada das despesas mensais, cortando gastos supérfluos e ajustando prioridades financeiras para garantir que as obrigações sejam cumpridas sem comprometer o equilíbrio do orçamento.

Dicas para se planejar e utilizar o crédito estrategicamente

Planejar o uso do crédito de forma estratégica envolve ter um orçamento detalhado e avaliar cuidadosamente as próprias condições financeiras. Considerar cenários econômicos adversos ajuda a preparar-se para imprevistos e evitar surpresas desagradáveis.

Criar um fundo de emergência e optar por taxas de juros fixas, sempre que possível, contribui para um controle mais seguro das finanças. Além disso, ao recorrer a crédito, optar por modalidades consignadas pode ser uma alternativa interessante para evitar inadimplência, pois as parcelas são descontadas direto da renda.

Investir em educação financeira é essencial, afinal, permite compreender melhor os riscos e benefícios de cada tipo de crédito e tomar decisões mais conscientes. Assim, é possível minimizar riscos como endividamento excessivo e perda de controle financeiro, mantendo a saúde financeira estável.

Mapa de alerta: ciclone avança, pode levar chuva de 160 mm e causar transtornos em vários estados

Mapa de alerta: ciclone avança, pode levar chuva de 160 mm e causar transtornos em vários estados

Uma virada intensa no padrão de tempo está no radar para o começo de dezembro, segundo a Meteored.

A combinação entre a formação de um ciclone e a atuação da ZCAS deve espalhar temporais, rajadas de vento que podem chegar a 100 km/h e acumulados de chuva perto dos 160 mm em alguns pontos do país, o suficiente para causar transtornos em áreas urbanas e rurais.

Até segunda-feira (8), o cenário ainda é de tempo firme na maior parte da região Sul e em áreas do Sudeste. É nesse dia que começa o processo de ciclogênese, ou seja, o desenvolvimento do ciclone.

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De acordo com os meteorologistas, as primeiras tempestades mais fortes tendem a se concentrar no oeste do Rio Grande do Sul, com pancadas intensas e risco de vento forte já nas primeiras horas de atuação do sistema.

O meteorologista Matheus Manente, da Meteored, explica que uma área de baixa pressão vai se aprofundar sobre o Sul do Brasil, organizando a atmosfera para o surgimento de um ciclone mais intenso e de uma frente fria associada.

Esse conjunto é o que favorece a formação de tempestades severas, com nuvens carregadas, queda brusca de pressão e possibilidade de tempo muito instável em grande parte da região.

Na terça-feira (9), o sistema avança e passa a influenciar outros estados. A projeção é de temporais com potencial para alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos de encostas, principalmente em áreas mais vulneráveis. Também há chance de queda de granizo em pontos isolados ao longo da atuação da frente fria.

Entre os dias 8 e 15 de dezembro, a Meteored destaca que a chuva volumosa deve se concentrar, principalmente, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e no oeste de Minas Gerais.

Nessas áreas, os acumulados podem se somar ao longo de vários dias seguidos de instabilidade, aumentando o risco de problemas como enxurradas e interrupções em estradas.

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Depois da formação mais organizada do ciclone na terça, a tendência é que a chuva perca força no Sul já na quarta-feira (10). Para quinta-feira (11), a previsão indica um período de tempo firme na maior parte da região Sul, com sol predominando e ar mais seco voltando a ganhar espaço.

Isso não significa trégua geral: as tempestades continuam atuando sobre o extremo norte do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo por causa do avanço da frente fria em direção ao interior do país. Nessas áreas, seguem valendo os alertas para temporais, rajadas de vento e chuva frequente.

Ao longo da semana, o sistema deve organizar uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).

Esse corredor de umidade ajuda a manter a chuva intensa e persistente sobre partes do Sudeste e do Centro-Oeste, mantendo o cenário de tempo carregado e acumulados elevados de precipitação justamente nos estados que já estão na mira do ciclone.

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Fonte: TEMPO

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Esse sapato “feio” que parece uma batata virou obsessão na moda — e o motivo é simples

Esse sapato “feio” que parece uma batata virou obsessão na moda — e o motivo é simples

Um dos sinais mais claros de que a moda mudou de rumo nos últimos anos está nos pés das pessoas.

De repente, aqueles sapatos largos, arredondados, meio desengonçados — que muita gente chamaria de “feios” sem pensar duas vezes — começaram a aparecer em tudo quanto é lugar: aeroporto, feed de Instagram, passarela, escritório, supermercado.

O apelido pegou: sapato batata. E é justamente esse formato gordinho, cheio, “inflado”, que virou objeto de desejo em um momento em que conforto passou a pesar mais do que aparência formal.

Quando você olha com carinho para esse tipo de calçado, logo enxerga a família inteira: o slipper da Ugg, queridinho de surfistas, de estudantes e, depois, da moda de luxo; o clog Boston da Birkenstock, com aquela parte da frente arredondada que lembra um legume gorduchinho; mules, slip-ons e tênis que parecem ter sido modelados em argila ou espuma, sempre com a ponta generosa e a sola acolchoada.

Não é coincidência que tanta marca esteja apostando nesse visual: existe uma história longa por trás dessa forma estranha que, de repente, virou tendência.

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O “vai e vem” da ponta do sapato

Ao longo dos anos, a moda vive mexendo no formato do bico dos sapatos: épocas de pontas finíssimas são seguidas por fases em que o desenho arredondado volta com força.

Segundo Elizabeth Semmelhack, diretora do Bata Shoe Museum, em Toronto, os modelos mais largos costumam ganhar espaço quando o pé já passou tempo demais sofrendo com calçados apertados e duros.

Na época do movimento sufragista, entre os anos 1910 e início dos anos 1920, por exemplo, as mulheres começaram a usar botas com pontas curtas e baixinhas, apelidadas de “nariz de buldogue”, como reação aos saltos altos extremamente finos e bicos agudos que vinham antes. Era uma forma de respirar um pouco, literalmente, dentro dos sapatos.

Os “sapatos batata” atuais, explica Semmelhack, têm parentesco direto com modelos ortopédicos que ficaram conhecidos nos anos 1970.

Em meio ao crescimento de mercados naturais, lojas de produtos orgânicos e estúdios de ioga, muita gente se sentiu atraída por calçados que prometiam alinhamento postural, conforto e bem-estar.

Um dos símbolos dessa fase foi o Earth Shoe, modelo dinamarquês com solado curioso, que deixou de ser nicho para virar fenômeno de vendas nos Estados Unidos em 1973.

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Das prateleiras alternativas aos tênis gigantes

Mesmo depois que o Earth Shoe perdeu o brilho, o formato arredondado continuou reaparecendo aqui e ali. Em 1994, um artigo do New York Times se referiu ao Nike Air Moc — um tênis sem cadarço, quase um saco que abraçava o pé — como “sapato batata”.

A graça estava justamente no contraste com o Air Jordan, símbolo do tênis atlético, estruturado e cheio de detalhes: o Air Moc era o avesso disso, todo minimalista e fofinho.

Na mesma década, o skate ajudou a reforçar o visual volumoso. Marcas como DC, Etnies e Globe começaram a lançar tênis exageradamente grandes, com línguas grossas, espuma por todo lado e silhueta robusta.

Eram o oposto dos slip-ons finos da Vans: em vez de leveza, acolchoamento total, como se o pé estivesse enterrado numa batata assada prestes a transbordar.

Nada disso, porém, se compara ao momento recente, em que o formato “batata” saiu de nicho e virou regra em muita coleção.

Quando o conforto virou prioridade oficial

A virada decisiva veio na pandemia. Com gente trancada em casa, trocando roupa de trabalho por moletom e passando mais tempo em ambientes informais, a exigência sobre o calçado mudou.

Sapato social duro perdeu espaço para modelos que pudessem ser calçados e tirados rápido, não machucassem e combinassem com um dia de computador, sofá, mercado e reunião no vídeo.

Foi aí que clogs, mules e slip-ons arredondados entraram de vez no radar. Em 2020, o site Hypebeast chegou a chamar o Birkenstock Boston de “o sapato perfeito para o momento”.

Dois anos depois, o modelo continuava em alta, aparecendo entre os produtos mais desejados do Lyst Index, ranking que monitora o comportamento de compra na moda global.

Em paralelo, as Crocs viveram um renascimento curioso. O que já foi tratado como sapato “brega” virou objeto de colaboração com estilistas e marcas importantes, fazendo parcerias com designers como Simone Rocha e até com franquias de entretenimento, incluindo personagens de desenhos e séries. A lógica por trás do sucesso, como resumiu o stylist e comprador Jian DeLeon, era direta: conforto e praticidade.

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Birkenstock Boston, clones e variações

Com a explosão de interesse no Boston, o clog da Birkenstock deixou de ser um modelo discreto e virou referência que todo mundo queria copiar ou adaptar.

A marca precisou ampliar a linha: surgiram versões com solado mais robusto, modelos pensados para chefs e trabalhadores que passam o dia em pé, alternativas com forro de pelo competindo diretamente com a Ugg e novas cores e materiais.

A linha de alta gama Birkenstock 1774 passou a receber colaborações com designers convidados. Entre eles, o francês Thibo Denis, da Louis Vuitton, que vê nos sapatos exagerados uma forma de definir a personalidade de quem usa.

Para ele, aumentar a escala do calçado faz com que o pé vire ponto focal do look. Ainda assim, Denis faz uma ressalva: não quer ser visto apenas como o “designer do tamanho gigante” — a preocupação principal, segundo ele, é simples e muito física: “o pé precisa de espaço”.

Yeezy Foam Runner e a corrida pelo sapato mais estranho

Quando o “sapato batata” virou item de desejo, as marcas começaram a testar limites de formato e material.

O professor Dal Chodha, especialista em comunicação de moda na Central Saint Martins, comenta que parte dessa movimentação veio de uma leitura superficial de tendência: se o mercado está comprando sapatos mais largos, muita gente corre para lançar versões parecidas sem pensar tanto no conceito.

Em meio a isso, um modelo específico se destacou: o Yeezy Foam Runner, assinado por Kanye West e lançado em 2020.

Feito em espuma, com recortes vazados e cores que lembram areia e argila, o tênis tinha aparência orgânica, quase escultural, mas sem delicadeza. O visual dividiu opiniões, e justamente por isso se tornou altamente influente.

Nem todas as marcas escolheram seguir a linha “alienígena”. Várias preferiram ficar no caminho seguro: clogs e mules que, de longe, lembram muito o Birkenstock Boston. Prada, Brunello Cucinelli, Isabel Marant, Fendi e Burberry, por exemplo, apresentaram modelos com frente arredondada e estrutura semelhante.

Paralelamente, redes acessíveis como Shein e varejistas como Steve Madden passaram a vender alternativas mais baratas, mostrando que o formato tinha se espalhado da passarela à loja de departamento sem cerimônia.

De trauma de sapato social ao carinho pelo “sapato batata”

Se, de um lado, tem explicação histórica e análise de tendência, do outro existe a experiência concreta de quem usa.

Muita gente que cresceu usando tênis de skate enormes ou sandálias mais largas acabou abandonando esse tipo de calçado ao entrar na vida adulta, trocando por sapatos sociais rígidos ou tênis de perfil baixo, considerados “mais elegantes” para trabalho.

A pandemia reabriu essa conversa. Com o tempo livre em casa e o clima mais informal, quem sempre se virava com oxford, scarpin ou sapatênis começou a testar clogs, slippers inflados, slides com solas mais altas e modelos vendidos como “sapatos de recuperação”, pensados para aliviar o pé depois de um treino ou de um dia puxado.

Aos poucos, a pergunta mudou de “esse sapato é bonito?” para “por que eu me forcei a usar coisa apertada por tanto tempo?”.

O resultado prático apareceu no armário: muita gente vendeu ou largou de vez sapatos duros, investiu em opções mais largas e descobriu que é possível ter um calçado com cara de moda que, ao mesmo tempo, deixa os dedos se espalharem.

Mesmo com o retorno de tendências de tênis mais finos — como modelos retrô dos anos 70, entre eles Adidas Samba e Onitsuka Tiger, além dos chamados “tênis bailarina” — bastou um dia pisando em piso irregular para lembrar por que o “sapato batata” tinha conquistado tanta gente.

E, na hora de sair de casa de novo, o caminho de volta foi rápido: dos tênis estreitos para o clog gorducho, dos sapatos delicados para o modelo que abraça o pé. No fim das contas, entre estética e dor, a frase de Thibo Denis ajuda a explicar por que esse sapato “feio” segue em alta: o pé realmente precisa de espaço.

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Essa minissérie da Netflix quebrou recordes com 112 milhões de views e (quase) ninguém acredita no motivo

Essa minissérie da Netflix quebrou recordes com 112 milhões de views e (quase) ninguém acredita no motivo

De vez em quando aparece uma minissérie que não só domina o catálogo por algumas semanas, como mexe com hábitos fora da tela. Foi o que aconteceu com O Gambito da Rainha, produção lançada em 2020 que transformou um jogo clássico em assunto de bar, de redes sociais e de lojas de brinquedo.

Em pouco tempo, a história da enxadrista Beth Harmon virou referência quando se fala em qualidade de roteiro, atuação e direção — e, de quebra, ajudou a popularizar o xadrez de um jeito que não se via há décadas.

Hoje, mais de cinco anos depois da estreia, a minissérie continua firme entre os títulos mais lembrados da Netflix. E há um motivo concreto para isso: ela quebrou recordes.

De acordo com dados divulgados pelo próprio serviço e por veículos especializados, O Gambito da Rainha alcançou cerca de 112,8 milhões de visualizações nos primeiros 91 dias, tornando-se, na época, a minissérie mais assistida da história da plataforma antes de ser ultrapassada por produções posteriores.

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Leia tambémA Netflix lançou um filme tão impactante que já é apontado como sua maior obra-prima — e mal chegou ao catálogo!

Uma adaptação que levou três décadas para sair do papel

O caminho até a Netflix foi longo. O romance “The Queen’s Gambit”, de Walter Tevis, foi publicado nos anos 1980, e desde o início havia interesse em adaptar a história para o audiovisual.

O produtor Allan Scott comprou os direitos ainda no começo dos anos 1990 e passou anos tentando viabilizar o projeto em diferentes formatos, sem sucesso.

A virada acontece quando a Netflix decide bancar o projeto, com Scott Frank à frente do roteiro e da direção.

A partir desse ponto, a adaptação finalmente sai do rascunho para a produção efetiva: sete episódios, lançados em outubro de 2020, ambientados entre os anos 1950 e 1960, acompanhando a ascensão de Beth Harmon, uma órfã com talento absurdo para o xadrez e um histórico complexo de dependência química.

Essa combinação de bastidores longos com execução muito cuidadosa ajuda a explicar por que a minissérie tem cara de projeto que foi pensado em detalhe, e não feito às pressas só para ocupar espaço no catálogo.

Anya Taylor-Joy no centro de tudo – e muito bem cercada

Um dos pontos mais comentados desde a estreia é a escolha de Anya Taylor-Joy para viver Beth Harmon.

A atriz já chamava atenção em filmes anteriores, mas aqui ganhou um papel que exige mudança de postura, de expressão e de intensidade ao longo de vários anos da vida da personagem.

Cada fase da protagonista — da adolescente introvertida na casa adotiva até a estrela do circuito internacional de xadrez — pede nuances diferentes, e ela entrega isso com consistência.

Ao mesmo tempo, a minissérie cuida para que Beth não vire um “show de uma pessoa só”.

O elenco de apoio é construído com zelo: figuras como Mr. Shaibel, o zelador que ensina xadrez à menina no orfanato, Jolene, amiga de infância, e rivais que se tornam aliados, como Harry Beltik e Benny Watts, ganham tempo de tela suficiente para ter presença real na trama.

Nenhum deles está ali só para servir de escada; todos ajudam a mostrar diferentes lados da protagonista e do ambiente competitivo em que ela se insere.

Esse equilíbrio faz diferença: o público acompanha a trajetória de Beth, mas também entende como as relações em volta dela influenciam vitórias, recaídas e decisões importantes.

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Forma de biografia, liberdade de ficção

O Gambito da Rainha tem cara de biografia clássica, mas fala de uma personagem que não existiu. Beth Harmon é criação de Walter Tevis, o que dá a Scott Frank um espaço maior para montar a vida da protagonista do jeito que melhor serve à narrativa.

A minissérie escolhe contar a história de maneira linear, do orfanato à consagração nos grandes torneios internacionais. Essa estrutura facilita a conexão de quem assiste com a evolução da personagem: é possível ver com clareza como traumas, medos, vícios e talentos vão se acumulando.

Ao mesmo tempo, como não há obrigação de seguir fatos históricos, o roteiro tem liberdade para construir partidas, rivais e situações dramáticas que condensam dilemas internos de Beth — sem virar documentário, mas também sem se afastar completamente do ambiente real do xadrez competitivo.

Outro detalhe importante é o cuidado com o jogo em si. A produção contou com nomes como Garry Kasparov e Bruce Pandolfini como consultores, o que ajudou a deixar as partidas críveis e visualmente interessantes tanto para quem entende do esporte quanto para quem nunca estudou uma abertura na vida.

Fenômeno de audiência e efeito fora da tela

Quando a minissérie chegou ao catálogo, o impacto foi rápido. Em poucas semanas, liderou rankings internos da Netflix em vários países e se tornou, segundo a própria plataforma, sua série limitada roteirizada mais vista até então, com dezenas de milhões de lares assistindo no primeiro mês e mais de 112 milhões de visualizações acumuladas em três meses.

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Mas o barulho não ficou restrito aos números da tela inicial. Veículos como The Washington Post, The New York Times e outros apontaram um boom de interesse em xadrez logo depois do lançamento: aumento expressivo na venda de tabuleiros, crescimento nas buscas em sites especializados, explosão de novos cadastros em plataformas de jogo online e maior participação de mulheres entre novos praticantes.

Além dos dados de audiência, a minissérie colecionou prêmios importantes, incluindo 11 Emmys, entre eles o de Melhor Minissérie ou Série Antológica, e dois Globos de Ouro, incluindo Melhor Minissérie e Melhor Atriz para Anya Taylor-Joy.

Esses reconhecimentos consolidaram O Gambito da Rainha como uma das produções mais marcantes da fase recente da Netflix.

Nesse conjunto — desempenho de audiência, efeitos no interesse pelo xadrez, reconhecimento de crítica e prêmios — está o motivo pelo qual, mesmo depois de ter seu recorde superado por outras produções, O Gambito da Rainha continua sendo aquela minissérie que muita gente recomenda quando alguém pergunta: “O que vale começar hoje na Netflix?”

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