O artista visual Philip Scott Johnson, usando Abrosoft Fantamorph, criou esse vídeo que ilustra a evolução dos retratos femininos durante 500 anos.
O vídeo é tão bom que foi eleito o “vídeo mais criativo” do segundo Youtube Awards.
O Fotoplayer americano foi um instrumento criado pela empresa American Fotoplayer entre os anos de 1912 e 1925. O Fotoplayer é um tipo de piano especificamente desenvolvido para fornecer música e efeitos sonoros para filmes mudos.
Quando os primeiros produtores de cinema entenderam a importância da música em um filme, pianos automáticos (aqueles dos desenhos do pica-pau) foram instalados nos pequenos teatros usados para a exibição das películas. Com o passar do tempo estes pianos tornaram-se bem mais elaborados, incomportando elementos de efeitos sonoros inseridos em grandes armários ligados ao piano. Como funcionava?
O Fotoplayer (instrumento) tocava piano e órgão de tubos mecanicamente usando um motor elétrico, uma bomba de ar, e rolos de piano, enquanto o usuário do Fotoplayer iria acompanhar a ação na tela enquanto puxava as cordas, apertava botões, e pressionava os pedais para produzir sons relacionáveis ao que estava acontecendo na tela. Apito de barco a vapor, um gorjeio de pássaros, vento, trovão, a campainha do telefone, bem como muitos outros. Em Fotoplayers especificamente, a maioria dos efeitos foram criados usando cordões de couro com alças de madeira nas extremidades que os efeitos foram diretamente conectado. Por exemplo, o efeito de som apito barco a vapor foi criado utilizando um agregado de fole com um apito no final. Puxando o fio comprimido o fole, entregando uma rajada de ar para o apito. Criando um rufar de tambores, por outro lado foi um pouco mais complicado. Era necessário um dispositivo de relógio para cronometrar os ataques do tambor que exigia constante enrolamento. (Wikipédia)
A inveja é um sentimento quase universal ligado à admiração. É um fenômeno relativamente simples e quase inevitável. Acontece quando duas pessoas se conhecem, se comparam e, nessa comparação, admiram no outro propriedades que elas não têm, o que pode fazer com que se sintam incomodadas ou humilhadas.
Devido à vergonha que as pessoas têm de sentir inveja, ela acaba se manifestando muitas vezes através do afastamento da relação ou de hostilidades sutis por parte do invejoso.
O fotógrafo australiano Bill Gekas criou uma série de imagens da filha de 5 anos, Athena, com homenagens à pinturas clássicas. Inspirado em artistas como Rembrandt e Caravaggio, ele desenvolveu belas fotografias, ao mesmo tempo em que ensinou um pouco de história da arte à filha.
Um mecanismo de defesa para sobrevivência de muitos animais é a imobilidade. Nesse vídeo, um gatinho muito esperto finge-se de morto para enganar o cão e ganhar tempo antes de fugir. No final, a cena fica muito engraçada. A fuga é digna de um bom filme de ação.
“Eles vêem pouco, mas enxergam muito: ‘Janela da Alma’ é um filme luminoso.”
José Saramago, Oliver Sacks, Marieta Severo, Manoel de Barros são só alguns dos grandes nomes que falam sobre o assunto no documentário…Também encontramos depoimentos fabulosos de diversos cineastas que nos explicam como é o “seu” mundo, como aprenderam a ver a realidade. Realmente fantástico!
MARIO SERGIO CONTI
da Folha de S.Paulo, no Rio
O filósofo José Arthur Giannotti disse certa vez que os cientistas sociais brasileiros não deveriam se restringir a pensar temas nacionais. Para ele, pesquisar e escrever sobre, digamos, os alfaiates do Piauí não é necessariamente sinal de nacionalismo.
A dedicação exclusiva a assuntos brasileiros pode ser indício de colonialismo: as grandes questões ficariam por conta de pensadores dos países dominantes, enquanto os periféricos se conformariam em lidar com coisas pequenas.
“Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho, é um documentário que segue o postulado de Giannotti. Ele enfrenta um tema abstrato, a visão, sem os travos do subdesenvolvimento.
Os diretores pensam grande já no título, que alude à frase de Leonardo da Vinci: o olho é a janela da alma, o espelho do mundo.
Eles entrevistaram artistas, intelectuais e pessoas ditas comuns da Europa e do Brasil. Recorreram à filosofia, à medicina, à biologia, à música e à literatura para investigar o que é a visão.
O resultado é um filme que enriquece a visão que se tem da visão. Os 19 entrevistados, com graus de acuidade visual que vão da miopia à cegueira, discorrem sobre ver, não ver e ver de maneira única, intransferível.
O leque de entrevistados é amplo. Entre eles estão o músico Hermeto Pascoal, o escritor José Saramago, a atriz alemã Hanna Schygulla, o poeta Manoel de Barros, a cineasta Agnès Varda, o neurologista inglês Oliver Sacks.
Absolutamente tudo o que dizem ou fazem é pertinente e interessante. Não há enrolação, não se desperdiça imagem ou silêncio.
Acompanhando a torrente de discursos, as imagens são focadas, desfocadas e refocadas, alterando a percepção do espectador. O documentário mostra um mundo saturado de imagens que visam atrair o olhar para o consumo (as da propaganda) e o contrasta com paisagens desoladas, onde não há nada para ver.
A abstração também é confrontada com visões bem concretas. O vereador cego Arnaldo Godoy, de Belo Horizonte, conta com ótimo humor como é a vida sem enxergar nada. O filósofo esloveno Eugen Bavcar, também ele cego, mostra como tira ótimas fotografias. É preciso ver para crer.
Seria fácil, num filme como esse, cair na abstração pretensamente poética -citando Bergson, Borges, Milton e quetais- e dela não sair. Ou então ir para o pólo oposto, enfileirando esquisitices uma após a outra.
João Jardim e Walter Carvalho habilmente vão de um pólo ao outro, tornando o filme cada vez mais denso, cada vez mais claro e opaco. A tese central, a de que a visão é construção cultural, e não um dado da natureza, é exposta por meio de nuanças.
“Janela da Alma” está longe, contudo, de ser um filme de tese. Ele é uma expressão pessoal. João Jardim (diretor de documentários como “Terra Brasil” e “Free Tibet”) e Walter Carvalho (diretor de fotografia de “Abril Despedaçado”) são duas toupeiras míopes: o primeiro usa óculos de 8 graus; Carvalho, 7,5.
Eles vêem pouco, mas enxergam muito: “Janela da Alma” é um filme luminoso.
JANELA DA ALMA
Direção: João Jardim
Produção: Brasil, 2001
Com: José Saramago, Wim Wenders
English description:
Nineteen people with differing degrees of visual impairment – from mild nearsightedness to total blindness – discuss how they see themselves, how they see others and how they perceive the world. Writer and Nobel laureate José Saramago, musician Hermeto Paschoal, filmmaker Wim Wenders, blind Franco-Slovenian photographer Evgen Bavcar, neurologist Oliver Sacks, actress Marieta Severo, blind city councilman Arnaldo Godoy, among others, make personal and surprising revelations about various aspects of vision – the physiological working of the eye; the use of glasses and what it means about personality; the meaning of seeing or not seeing in a world saturated by images; and, also, the importance of emotions in transforming reality if, that is, there is such a thing common to all. Unusual images, of burning trees or empty deserts, link the interviews, which vary from deep to funny to poetic. (from IMDB’s Plot Summary)
A empatia é a capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias.
Ser empático permite que vivamos em comunidade com respeito e dignidade.
Na minha opinião, a sensibilidade para ser empático é uma das maiores qualidades que alguém pode ter.
Para a alegria dos espectadores de uma prova de rali na França, uma lebre surgiu na pista logo após um carro da competição passar, o que fez com que os presentes ficassem empolgados com o caricato episódio e passassem a torcer frenéticamente pela lebre.
Após algumas análises, cheguei a conclusão que, se ela mantiver o ritmo, é bem capaz de pegar uma boa classificação!
PS: Na verdade acho que a coitadinha ficou assustada, mas a cena ficou impagável.
Negação, raiva, barganha, depressão e finalmente a aceitação são os 5 estágios do luto que aparecem enquanto as pessoas vão adaptando suas reações ao tentar lidar com uma determinada realidade.
O luto é enfrentado não só quando existe a morte mas também com perdas materiais, em deternimadas situações de mudança ou perda da convivência com alguém.
As fases variam em tempo e podem oscilar e não acontecer necessariamente nessa ordem, mas essa é a sequência mais comum.
O modelo dos 5 estágios foi proposto por Elisabeth Kübler-Ross em seu livro On Death and Dying, publicado em 1969. Os estágios se popularizaram e são conhecidos como Os Cinco Estágios do Luto (ou da Dor da Morte, ou da Perspectiva da Morte).
Qualquer semelhança com situações cotidianas provavelmente são a mais pura realidade.
Uma maneira simplificada de ver os estágios pode ser descrita através das frases:
Negação: “Isso não pode estar acontecendo.”
Raiva: “Por que eu? Não é justo.”
Barganha: “Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem.”
Depressão: “Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer coisa?”
Aceitação: “Tudo vai acabar bem.”
Espero que as informações tenham ajudado!
Josie Conti
Descrevo os 5 estágios no video:
Abaixo, uma animação descontraída mostra uma girafa afundando em um poço de areia movediça e vivendo os 5 estágios.
André Boto foi eleito Fotógrafo Europeu do Ano em 2010, pela FEP (Federação Europeia de Fotógrafos). O trabalho na edição e montagem de imagens valeu-lhe o prêmio. O fotógrafo português publicou recentemente um vídeo no YouTube onde revela alguns dos «segredos» para passar de uma fotografia normal a uma imagem extraordinária.
O vídeo de quase cinco minutos parte de uma fotografia normal captada em Segóvia, Espanha, e mostra o trabalho de edição e montagem, através do programa Photoshop, para conseguir uma imagem final que parece ilustrar um cenário tirado de um filme de fantasia.
Os poucos minutos do vídeo não mostram, no entanto, as cerca de seis a sete horas que André Boto demorou na execução da imagem e as «muito mais horas que isso a planear, pensar e projectar as dificuldades e a escolher as imagens correctas para se integrarem».
Com certeza esse baterista australiano sabe o que faz. Não há quem não pare para assistir a sua fantástica apresentação nas ruas de Sydney pois ele tira o melhor som dos seus instrumentos: baldes!
Assista e entenderá o motivo desse vídeo ter se tornado viral.
Claudio Thebas é escritor, palhaço, e integrante do Jogando no Quintal, grupo teatral paulistano pioneiro na linguagem do improviso no Brasil. É também co-criador do núcleo de palhaços chamado Forças Armadas, que atua em regiões que passam por crises de algum tipo, como catástrofes naturais, desigualdade social, etc. O fato de trabalhar sempre em relação direta com as pessoas o fez voltar seu interesse sobre a escuta, ou melhor, a falta dela, e como esta afeta a nossa sociedade.
TEDxJardimBotânico é um evento organizado de forma independente e acontece sob licença do TED, uma organização sem fins lucrativos com o espírito de promover ideias que merecem ser espalhadas e que começou como uma conferência de quatro dias na Califórnia, 25 anos atrás, e cresceu para apoiar ideias que mudam o mundo através de múltiplas iniciativas. Este evento é organizado por pessoas que acreditam no poder transformador das ideias.