Almas gêmeas- tirinhas

Almas gêmeas- tirinhas

TEORIA DAS ALMAS GÊMEAS – Emmanuel

No sagrado mistério da vida, cada coração possui no Infinito a alma gêmea da sua, companheira divina para a viagem à gloriosa imortalidade.
Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união perene é-lhes a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados no crime ou na inconsciência, experimentaram a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam mais intimamente, envolvendo umas para as outras num turbilhão de ansiedades angustiosas; atração que é superior a todas as expressões convencionais da vida terrestre.

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DIZEM QUE TODA VEZ QUE COMPARTILHAMOS ESSE BUDA SORRIDENTE, RECEBEMOS BOAS NOTICIAS E DINHEIRO

DIZEM QUE TODA VEZ QUE COMPARTILHAMOS ESSE BUDA SORRIDENTE, RECEBEMOS BOAS NOTICIAS E DINHEIRO

Na verdade esse não é uma estátua de Buda, mas sim a estátua do deus Hotei, um dos Sete Deuses Japoneses da Fortuna, erroneamente confundido como um “Buda gordo”. Hotei é o deus da prosperidade, generosidade e felicidade.
DIZEM QUE TODA VEZ QUE COMPARTILHAMOS A IMAGEM DE HOTEI, RECEBEMOS BOAS NOTICIAS E DINHEIRO.
QUE ASSIM SEJA !

Independente de qualquer coisa, ele é lindo e simpático!!!

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Feliz 2014! A mais linda mensagem de ANO NOVO!

Feliz 2014! A mais linda mensagem de ANO NOVO!

Vem aí um ANO NOVO.
Então, respire fundo…
Receba as novas energias…
E esteja pronto para novos pensamentos…

Afinal, este será o melhor ANO de sua VIDA.
Então deixe que o seu coração se encha de paz..
E que o amor invada sua alma…

Não espere apenas um BOM ANO.
Abrace o Grande ANO.
Reflita sobre tudo o que passou.
Aprenda com o que viveu.
Ressignifique…
E revigore suas expectativas.

Afinal, vem aí Um NOVO ANO cheio de oportunidades.
Que ele seja afortunado…
Que prevaleça o perdão …
Que você sorria 365 dias, sem perder o fôlego
E que a cooperação seja tão comum quando dormir e acordar.

E que a cada amanhecer você seja grato por estar vivo,
E por poder recomeçar…
E assim, sinta a felicidade irradiar a sua vida…
E tenha a certeza de que neste NOVO ANO, tudo de bom, será ainda melhor!
Deivison Pedroza

Como saber que alguém está mentindo para você

Como saber que alguém está mentindo para você

Em um dia normal podemos ser enganados de 10 a 200 vezes. Mas como saber se alguém está mentindo para você? As pistas para detectar estas mentiras podem ser sutis e intuitivas. Pamela Meyer, autora de “Liespotting” (Detectando mentiras), mostra maneiras usadas por quem é treinado para reconhecer tentativas de engano. Ela também fala sobre como, apesar de tantas mentiras, a honestidade é um valor que ainda vale a pena preservar.
TED com Pamela Meyer: Como detectar um mentiroso

legendas em português

Trecho do filme “O mágico de Oz” e curiosidades sobre o filme

Trecho do filme “O mágico de Oz” e curiosidades sobre o filme

Para quem, como eu, adora cinema, o site “Adoro Cinema”, além das descrições de filmes, sempre trás uma lista de curiosidades sobre os filmes.
Abaixo transcrevi as curiosidades do filme “O mágico de Oz” para introduzir o lindo trecho em que Dorothy Gale (Judy Garland) canta “Somewhere over the rainbow”.
Impossível não voltar no tempo!

– A MGM pagou a L. Frank Baum a quantia de US$ 75 mil pelos direitos de adaptação cinematográfica de seu livro, uma quantia recorde na época.
– O Mágico de Oz teve 4 diretores. Richard Thorpe iniciou as filmagens e rodou por várias semanas até ser demitido pelos produtores, que consideraram seu trabalho insatisfatório. Nenhuma das cenas rodadas por Thorpe foi incluída na versão final do filme.
– Ainda em busca de um diretor substituto, os produtores contrataram George Cukor como diretor temporário. Victor Fleming assumiu a direção logo em seguida, mas teve que abandoná-la após ser contratado para dirigir …E o Vento Levou.
– Após a saída de Fleming, King Vidor foi contratado para rodar as sequências restantes. Vidor basicamente apenas rodou as cenas em preto e branco, situadas em Kansas.
– O roteiro de O Mágico de Oz foi escrito tendo em mente o ator W.C. Fields para interpretar o mágico de Oz, porém o produtor Mervyn LeRoy procurou antes Ed Wynn, que recusou o papel. LeRoy ofereceu então um salário de US$ 75 mil a Fields, que recusou e pediu US$ 100 mil. Foi a vez então do produtor recusar a oferta.
– Frank Morgan chegou a fazer um teste com uma maquiagem que deixava o Mágico de Oz parecido com o do livro de L. Frank Baum, mas esta foi descartada. Ocorreram mais 5 testes até se chegar à caracterização final do personagem.
– Inicialmente seria a atriz Gale Sondergaard quem interpretaria a Bruxa Má do Oeste, fazendo uma personagem glamourosa e sedutora como a bruxa má de Branca de Neve e os 7 Anões (1937). Posteriormente os produtores decidiram que a Bruxa Má do Oeste, assim como a grande maioria das bruxas, teria que ser também feia. Foi quando a atriz desistiu da personagem, por não concordar em aparecer feia no filme.
– Ray Bolger inicialmente foi escalado para interpretar o Homem de Lata. Foi após muita insistência do ator que ele conseguiu mudar de papel e interpretar o Espantalho, personagem o qual seu ídolo de infância, Fred Stone, interpretara em 1902.
– Buddy Ebsen, que inicialmente interpretaria o Espantalho, iria interpretar o Homem de Lata após a mudança pedida por Ray Bolger. Porém, como o alumínio usado na confecção da roupa do personagem era tóxico e gerava uma alergia em Ebsen, este teve que desistir do papel.
– No lugar de Buddy Ebsen foi contratado Jack Haley, que usou uma roupa que diminuía a inalação do alumínio por parte de quem a estivesse usando. Ao ser contratado Haley não sabia do efeito que a roupa causara em Ebsen, acreditando que este tivesse sido demitido pelo estúdio.
– Os produtores chegaram a cogitar a possibilidade de usar um leão de verdade no filme, com sua voz sendo dublada por um ator contratado.
– A cada um dos munchkins que aparecem no filme foi pago US$ 50 por semana, enquanto que ao dono do cachorro Totó foi pago US$ 125 por semana.
– Várias das vozes dos munchkins foram dubladas por cantores profissionais, já que muitos de seus intérpretes não sabiam cantar ou até mesmo não falavam inglês corretamente.
– De todos os munchkins apenas dois deles têm a voz real de seus intérpretes ouvida em O Mágico de Oz: a dos que entregam a Dorothy um buquê de flores, logo após sua chegada a Oz.
– A maquiagem usada por Bert Lahr para compôr o Leão o impossibilitava de comer objetos sólidos, sob o risco dela ser desfeita. Isto fez com que o ator apenas se alimentasse de sopas e milk-shakes durante boa parte das filmagens.
– A atriz Margaret Hamilton, intérprete da Bruxa Má do Oeste, teve que ficar afastada dos sets de filmagens por mais de um mês, após ter se queimado seriamente ao rodar a cena do desaparecimento de sua personagem da terra dos munchkins.
– A estrada de tijolos amarelos inicialmente seria verde. A mudança de cor aconteceu após uma das paralisações nas filmagens, quando ficou definido que a cor amarela seria a melhor a ser usada em um filme feito com Technicolor.
– A Bruxa Má do Oeste de O Mágico de Oz tem dois olhos, enquanto que no livro tem apenas um.
– A torre de uma base militar em West Point serviu de cenário para a torre da Bruxa Má do Oeste.
– Os cavalos do palácio da Cidade de Esmeraldas foram pintados com cristais Jell-O. As cenas em que eles aparecem tiveram que ser rodadas rapidamente, para evitar que os cavalos lambessem sua pele e removessem a tintura.
– Inicialmente O Mágico de Oz teria as presenças de Betty Haynes como a Princesa Betty de Oz e Kenny Baker, como seu amante. A dupla chegou a gravar com Judy Garland uma das canções do filme mas, após várias revisões do roteiro, acabaram ficando de fora do filme.
– Uma outra versão de “Over the Rainbow” chegou a ser gravada por Judy Garland, quando sua personagem estava encarcerada no castelo da Bruxa Má do Oeste. Durante sua realização a atriz começou a chorar espontaneamente, devido à tristeza da cena. Esta sequência terminou ficando de fora da edição final de O Mágico de Oz.
– O orçamento de O Mágico de Oz foi de US$ 2,7 milhões, sendo que o filme arrecadou US$ 3 milhões em seu primeiro lançamento nos cinemas.
– A Warner Bros. foi a responsável pelo relançamento do filme nos cinemas norte-americanos, em 1998.

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Amar é estar vulnerável, mas feliz!

Amar é estar vulnerável, mas feliz!

Amar é estar vulnerável, mas feliz!
Essa tirinha mostra de maneira bem humorada o quanto um relacionamento pode nos ferir quando algo não dá certo. Após a decepção, a tendência das pessoas é se fechar para novas experiências (guardar suas dores, sentimentos e coração ferido num baú e, se possível, ainda jogar a chave fora). Entretanto, depois de um tempo, a esperança e a ilusão podem voltar e, quando a pessoa menos espera, lá está ela novamente, voando vulnerável…

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Musas do cinema, por Philip Scott Johnson (até os dias atuais)

Musas do cinema, por Philip Scott Johnson (até os dias atuais)

by Philip Scott Johnson

Mary Pickford, Lillian Gish, Gloria Swanson, Marlene Dietrich, Norma Shearer, Ruth Chatterton, Jean Harlow, Katharine Hepburn, Carole Lombard, Bette Davis, Greta Garbo, Barbara Stanwyck, Vivien Leigh, Greer Garson, Hedy Lamarr, Rita Hayworth, Gene Tierney, Olivia de Havilland, Ingrid Bergman, Joan Crawford, Ginger Rogers, Loretta Young, Deborah Kerr, Judy Garland, Anne Baxter, Lauren Bacall, Susan Hayward, Ava Gardner, Marilyn Monroe, Grace Kelly, Lana Turner, Elizabeth Taylor, Kim Novak, Audrey Hepburn, Dorothy Dandridge, Shirley MacLaine, Natalie Wood, Rita Moreno, Janet Leigh, Brigitte Bardot, Sophia Loren, Ann Margret, Julie Andrews, Raquel Welch, Tuesday Weld, Jane Fonda, Julie Christie, Faye Dunaway, Catherine Deneuve, Jacqueline Bisset, Candice Bergen, Isabella Rossellini, Diane Keaton, Goldie Hawn, Meryl Streep, Susan Sarandon, Jessica Lange, Michelle Pfeiffer, Sigourney Weaver, Kathleen Turner, Holly Hunter, Jodie Foster, Angela Bassett, Demi Moore, Sharon Stone, Meg Ryan, Julia Roberts, Salma Hayek, Sandra Bullock, Julianne Moore, Diane Lane, Nicole Kidman, Catherine Zeta-Jones, Angelina Jolie, Charlize Theron, Reese Witherspoon, Halle Berry

Music: Bach’s Prelude from Suite for Solo Cello No. 1 in G Major, BWV 1007 performed by Yo-Yo Ma

Contact information:
[email protected]

500 anos de evolução nos retratos femininos

500 anos de evolução nos retratos femininos

O artista visual Philip Scott Johnson, usando Abrosoft Fantamorph, criou esse vídeo que ilustra a evolução dos retratos femininos durante 500 anos.
O vídeo é tão bom que foi eleito o “vídeo mais criativo” do segundo Youtube Awards.

O início do som nos cinemas: conheça o Fotoplayer, o curioso instrumento responsável por isso!

O início do som nos cinemas: conheça o Fotoplayer, o curioso instrumento responsável por isso!

O Fotoplayer americano foi um instrumento criado pela empresa American Fotoplayer entre os anos de 1912 e 1925. O Fotoplayer é um tipo de piano especificamente desenvolvido para fornecer música e efeitos sonoros para filmes mudos.
Quando os primeiros produtores de cinema entenderam a importância da música em um filme, pianos automáticos (aqueles dos desenhos do pica-pau) foram instalados nos pequenos teatros usados para a exibição das películas. Com o passar do tempo estes pianos tornaram-se bem mais elaborados, incomportando elementos de efeitos sonoros inseridos em grandes armários ligados ao piano.
Como funcionava?
O Fotoplayer (instrumento) tocava piano e órgão de tubos mecanicamente usando um motor elétrico, uma bomba de ar, e rolos de piano, enquanto o usuário do Fotoplayer iria acompanhar a ação na tela enquanto puxava as cordas, apertava botões, e pressionava os pedais para produzir sons relacionáveis ​​ao que estava acontecendo na tela. Apito de barco a vapor, um gorjeio de pássaros, vento, trovão, a campainha do telefone, bem como muitos outros. Em Fotoplayers especificamente, a maioria dos efeitos foram criados usando cordões de couro com alças de madeira nas extremidades que os efeitos foram diretamente conectado. Por exemplo, o efeito de som apito barco a vapor foi criado utilizando um agregado de fole com um apito no final. Puxando o fio comprimido o fole, entregando uma rajada de ar para o apito. Criando um rufar de tambores, por outro lado foi um pouco mais complicado. Era necessário um dispositivo de relógio para cronometrar os ataques do tambor que exigia constante enrolamento. (Wikipédia)

Quando a inveja é recíproca – Flávio Gikovate

Quando a inveja é recíproca – Flávio Gikovate

A inveja é um sentimento quase universal ligado à admiração. É um fenômeno relativamente simples e quase inevitável. Acontece quando duas pessoas se conhecem, se comparam e, nessa comparação, admiram no outro propriedades que elas não têm, o que pode fazer com que se sintam incomodadas ou humilhadas.
Devido à vergonha que as pessoas têm de sentir inveja, ela acaba se manifestando muitas vezes através do afastamento da relação ou de hostilidades sutis por parte do invejoso.

Para mais informações sobre Flávio Gikovate
Site: www.flaviogikovate.com.br
Facebook: www.facebook.com/FGikovate
Twitter: www.twitter.com/flavio_gikovate
Livros: www.gikovatelojavirtual.com.br


Esse blog possui a autorização de Flávio Gikovate para reprodução desse material.

Fotógrafo recria pinturas clássicas com filha de cinco anos

Fotógrafo recria pinturas clássicas com filha de cinco anos

O fotógrafo australiano Bill Gekas criou uma série de imagens da filha de 5 anos, Athena, com homenagens à pinturas clássicas. Inspirado em artistas como Rembrandt e Caravaggio, ele desenvolveu belas fotografias, ao mesmo tempo em que ensinou um pouco de história da arte à filha.

 

 

contioutra.com - Fotógrafo recria pinturas clássicas com filha de cinco anos

Veja galeria com as imagens.

Fonte mais do que indicada: Catraca Livre

Para mais informações sobre o artista: http://www.billgekas.com

Gatinho esperto engana cão (HUMOR)

Gatinho esperto engana cão (HUMOR)

Um mecanismo de defesa para sobrevivência de muitos animais é a imobilidade. Nesse vídeo, um gatinho muito esperto finge-se de morto para enganar o cão e ganhar tempo antes de fugir. No final, a cena fica muito engraçada. A fuga é digna de um bom filme de ação.

Janela da Alma – Documentário (com José Saramago!)

Janela da Alma – Documentário (com José Saramago!)

“Eles vêem pouco, mas enxergam muito: ‘Janela da Alma’ é um filme luminoso.”

José Saramago, Oliver Sacks, Marieta Severo, Manoel de Barros são só alguns dos grandes nomes que falam sobre o assunto no documentário…Também encontramos depoimentos fabulosos de diversos cineastas que nos explicam como é o “seu” mundo, como aprenderam a ver a realidade. Realmente fantástico!

MARIO SERGIO CONTI
da Folha de S.Paulo, no Rio

O filósofo José Arthur Giannotti disse certa vez que os cientistas sociais brasileiros não deveriam se restringir a pensar temas nacionais. Para ele, pesquisar e escrever sobre, digamos, os alfaiates do Piauí não é necessariamente sinal de nacionalismo.

A dedicação exclusiva a assuntos brasileiros pode ser indício de colonialismo: as grandes questões ficariam por conta de pensadores dos países dominantes, enquanto os periféricos se conformariam em lidar com coisas pequenas.

“Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho, é um documentário que segue o postulado de Giannotti. Ele enfrenta um tema abstrato, a visão, sem os travos do subdesenvolvimento.

Os diretores pensam grande já no título, que alude à frase de Leonardo da Vinci: o olho é a janela da alma, o espelho do mundo.
Eles entrevistaram artistas, intelectuais e pessoas ditas comuns da Europa e do Brasil. Recorreram à filosofia, à medicina, à biologia, à música e à literatura para investigar o que é a visão.

O resultado é um filme que enriquece a visão que se tem da visão. Os 19 entrevistados, com graus de acuidade visual que vão da miopia à cegueira, discorrem sobre ver, não ver e ver de maneira única, intransferível.

O leque de entrevistados é amplo. Entre eles estão o músico Hermeto Pascoal, o escritor José Saramago, a atriz alemã Hanna Schygulla, o poeta Manoel de Barros, a cineasta Agnès Varda, o neurologista inglês Oliver Sacks.

Absolutamente tudo o que dizem ou fazem é pertinente e interessante. Não há enrolação, não se desperdiça imagem ou silêncio.

Acompanhando a torrente de discursos, as imagens são focadas, desfocadas e refocadas, alterando a percepção do espectador. O documentário mostra um mundo saturado de imagens que visam atrair o olhar para o consumo (as da propaganda) e o contrasta com paisagens desoladas, onde não há nada para ver.

A abstração também é confrontada com visões bem concretas. O vereador cego Arnaldo Godoy, de Belo Horizonte, conta com ótimo humor como é a vida sem enxergar nada. O filósofo esloveno Eugen Bavcar, também ele cego, mostra como tira ótimas fotografias. É preciso ver para crer.

Seria fácil, num filme como esse, cair na abstração pretensamente poética -citando Bergson, Borges, Milton e quetais- e dela não sair. Ou então ir para o pólo oposto, enfileirando esquisitices uma após a outra.

João Jardim e Walter Carvalho habilmente vão de um pólo ao outro, tornando o filme cada vez mais denso, cada vez mais claro e opaco. A tese central, a de que a visão é construção cultural, e não um dado da natureza, é exposta por meio de nuanças.

“Janela da Alma” está longe, contudo, de ser um filme de tese. Ele é uma expressão pessoal. João Jardim (diretor de documentários como “Terra Brasil” e “Free Tibet”) e Walter Carvalho (diretor de fotografia de “Abril Despedaçado”) são duas toupeiras míopes: o primeiro usa óculos de 8 graus; Carvalho, 7,5.

Eles vêem pouco, mas enxergam muito: “Janela da Alma” é um filme luminoso.

JANELA DA ALMA
Direção: João Jardim
Produção: Brasil, 2001
Com: José Saramago, Wim Wenders

English description:

Nineteen people with differing degrees of visual impairment – from mild nearsightedness to total blindness – discuss how they see themselves, how they see others and how they perceive the world. Writer and Nobel laureate José Saramago, musician Hermeto Paschoal, filmmaker Wim Wenders, blind Franco-Slovenian photographer Evgen Bavcar, neurologist Oliver Sacks, actress Marieta Severo, blind city councilman Arnaldo Godoy, among others, make personal and surprising revelations about various aspects of vision – the physiological working of the eye; the use of glasses and what it means about personality; the meaning of seeing or not seeing in a world saturated by images; and, also, the importance of emotions in transforming reality if, that is, there is such a thing common to all. Unusual images, of burning trees or empty deserts, link the interviews, which vary from deep to funny to poetic. (from IMDB’s Plot Summary)

Fonte indicada: Folha online

Papai Noel e as Renas: uma melodiosa parceria!

Papai Noel e as Renas: uma melodiosa parceria!

Até hoje ninguém conhecia os dotes vocais do Sr. Noel. Algo me diz que, durante o ano, ele ganha a vida fazendo cover do Elvis….

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