Com três horas de terapia, você pode proteger adolescentes de transtornos mentais

Com três horas de terapia, você pode proteger adolescentes de transtornos mentais

Duas sessões de 1h30min (apenas) foram associadas com uma diminuição de 33% de desenvolvimento de transtornos mentais em adolescentes. Isso é o que conclui uma investigação multicêntrica conduzida entre parcerias de universidades do Canadá e da Europa.

Realizada na área metropolitana de Londres, dados apontaram que esse tipo de intervenção ajudou a diminuir problemas como a depressão e ansiedade (com uma redução de até 26%), bem como problemas ligados a comportamentos agressivos e impulsivos nos adolescentes (com uma diminuição de até 36%).

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Feitas em grupo, as intervenções também contatam com a presença do professor, que os ajudou a identificar os gatilhos situacionais, capacitando-os assim a continuar lidando com os problemas que apareciam de forma construtiva.

E a investigação não parou por aí. A cada seis meses, os alunos ainda faziam testes para o acompanhamento dos resultados e, além da diminuição da depressão, ansiedade, transtornos do pânico, e problemas de interação social, os riscos de pensamentos suicidas também decaíram sensivelmente naqueles que foram identificados inicialmente.

Perceba então que pequenas intervenções como essas podem, na verdade, ter grande impacto na saúde mental dos nossos pequenos e isso poderia ser adotado como um modelo a ser implementado em muitos ambientes escolares.

Raciocine comigo: se uma intervenção em grupo e com apenas 3 horas de duração fez um efeito desse, imagine então uma boa psicoterapia individual, o que não poderá fazer por seu filho ou mesmo por você?… Pense nisso!

Fonte indicada: Blog Dr Cristiano Nabuco

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Informação importante Vocês sabiam que serviços psicológicos podem ser realizados através da internet desde que atendam ao Código de Ética Profissional do psicólogo e à Resolução do CFP n.º 11/2012?

Abaixo compartilho um site confiável sobre o assunto para quem quiser conhecer e obter mais informações sobre os serviços. Compartilhem também, pois vocês podem ajudar alguém que não tem condições de se locomover com facilidade, esteja em locais distantes ou mesmo queira otimizar seu tempo através do uso da internet.

http://www.apsicanalistaonline.com.br/

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Você tem medo de um abraço?

Você tem medo de um abraço?

O toque entre as pessoas é algo fundamental para o desenvolvimento e estreitamento dos afetos.

Quem é que, em um dia triste, não sentiu vontade de ganhar um abraço bem apertado? Um abraço daqueles que chamamos de “abraço de urso”?

Nesse vídeo, um experimento social mostra um homem vestido de urso que foi para as ruas (aparentemente na Alemanha), causou grande estranheza, mas, depois do primeiro abraço, gerou diversão, descontração e troca de carinho.

Mande esse abraço de urso para seus amigos também! Compartilhe coisas boas e mensagens positivas!!!

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Como é que eu vou ensinar a minha linda filha a amar seu corpo, se eu mesma não fizer o mesmo?

Como é que eu vou ensinar a minha linda filha a amar seu corpo, se eu mesma não fizer o mesmo?

Esta foi a pergunta que mudou a percepção que ex-fisiculturista Taryn Brumfitt tinha do próprio corpo. Depois de dar à luz a filha, o corpo de Taryn mudou significativamente e desencadeou uma auto-estima tão baixa que ela não se considerava em condições  mínimas nem mesmo para uma cirurgia plástica.

No entanto, após partilhar uma imagem sua “antes e depois” que desafiava o conceito do ideal estético pregado socialmente, ela teve milhares de respostas de mulheres de todo o mundo que a apoiaram e  escreveram agradecendo por sua bravura.

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Isto inspirou Taryn para criar uma campanha Kickstarter que aborda a questão das mulheres que, de maneira geral,  possuem uma dificuldade tão grande em aceitar seus corpos de forma positiva.

O documentário começa com um simples pedido: “Descrever o seu corpo em uma única palavra”, e depois de ouvir as respostas genuinamente tristes, vem o desenrolar do documentário que busca pregar a aceitação e o amor próprio dentro dos padrões reais e possíveis.

Abaixo, o trailler do documentário em inglês.

Traduzido e adaptado do original: Life Hach

 

Conselhos para um relacionamento feliz! Animação Pixar

Conselhos para um relacionamento feliz! Animação Pixar

Casados, namorados, independente de religião, quem é que nunca sonhou em ter um relacionamento feliz com alguém que amou?
Nessa animação da Pixar, um lindo casalzinho vive algumas experiências boas e tristes que acontecem durante uma vida compartilhada.
Os conselhos vão aparecendo no rodapé.
Esse foi o vídeo com a melhor qualidade que achei por isso usei mesmo tendo uma introdução de um casamento.
Espero que gostem!!!


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Esse mendigo não quer esmola e sim um abraço. Vejam a reação das pessoas.

Esse mendigo não quer esmola e sim um abraço. Vejam a reação das pessoas.

É fácil sentirmos compaixão por alguém que está longe de nós, muitas vezes apenas retratado em uma imagem ou do outra lado da televisão. Entretanto, quando a pobreza bate à nossa porta nem sempre o sentimento desencadeado é terno e amoroso. Junto com a pobreza chegam a sujeira, o cheiro, o medo do direfente que pode representar uma ameaça.

Nesse experimento social, um homem vestido de mendigo pede um abraço para as pessoas que estão com ele no ônibus. Quando a primeira pessoa o abraça todos os presentes começam aplaudir e o ambiente todo se enche de emoção.  Uma linda mensagem de amor, fé e aceitação.

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Conheça Chini: a cachorrinha fotogênica com mais de 30 empregos

Conheça Chini: a cachorrinha fotogênica com mais de 30 empregos

Irina Werning  é a responsável pelo projeto fotográfico onde Chini, uma cachorrinha da raça “Cão de Crista Chinês” . aparece desempenhado funções das mais diversas profissões.  

Depois de tirar algumas fotos de Chini, Irina soube que  teria que dedicar toda uma série de fotos para sua cachorrinha fotogência. Durante um ano inteiro, ela construiu pequenos cenários para Chini.

Os resultados são adoráveis!

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Confira mais de Chini , aqui .

Tradudido de Distractify

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Ela faz ursinhos com os uniformes dos soldados que morreram na guerra

Ela faz ursinhos com os uniformes dos soldados que morreram na guerra

Matthew Freeman era um piloto fuzileiro que perdeu a vida  no Afeganistão em 2009. Sabendo como muitas outras famílias (especialmente as crianças) estavam experimentando tragédias semelhantes em suas vidas, sua mãe, Lisa, começou um projeto significativo para ajudar entes queridos a lidar com a perda de seus familiares. Ela agora cria ursos de pelúcia utilizando os uniformes dos soldados que morreram e, com isso, garante que as famílias terão consigo algo concreto que representa a pessoa amada que sacrificou a vida pelo país.

O projeto, chamado Matthew´s Bears (Os ursos de Matthew), originalmente começou como uma forma de Lisa para lidar com a perda de seu filho

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Nesse projeto, qualquer membro da família que perdeu um ente querido no serviço militar pode enviar em seu uniforme de serviço e tê-lo transformado em um urso de pelúcia.

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Os ursos são especialmente significativos para as crianças que perderam os pais na guerra

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Os ursos são gratuitos; Lisa sabe que as famílias já pagaram o sacrifício final por perder alguém tão querido para eles

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Lisa sabe que mesmo não estando fisicamente com ela, Matthews sabe exatamente o que está fazendo … e ele aprova

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“Ele está amando que algo de bom está acontecendo apesar da tragédia”, diz ela.

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Os “Ursos de Matthew” são muito mais do que apenas animais fofinhos de pelúcia

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Eles são um memorial de amor para aqueles que perderam suas vidas em serviço … e uma maneira para que as famílias mantenham uma lembrança concreta de quem lhes foi tirado.

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 Lisa também é responsável pelo Projeto Matthew Freeman – uma organização sem fins lucrativos que ajuda os esforços de educação, tanto nos Estados Unidos e em outras partes do mundo (especialmente Afeganistão). Por favor, dedique um momento para verificar o projeto no Facebook e fazer uma doação para esta causa muito digna!

Traduzido do original Dristractify

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Para pedir paz na Palestina, vila cria jardim com granadas inativas

Para pedir paz na Palestina, vila cria jardim com granadas inativas

“Uma flor nasceu na granada!
Passem de longe, blindados, tanques, rio de aço do tráfego
Uma flor ainda desbotada
rompe o gás lacrimogêneo
É feia. Mas é flor. Furou o cartucho, o tédio, o nojo e o ódio.”
Carlos Drummond de Andrade

Na pequena vila de Bilin, perto da capital Ramallah, na Palestina, uma mulher criou um jardim para homenagear os civis mortos durante os conflitos entre Israel e a Palestina. As flores foram plantadas em granadas desativadas.

Tudo começou quando, num incrível sinal de resistência, uma mulher acumulou granadas durante as ofensivas dos soldados israelenses e dos locais palestinianos, decidindo depois ‘plantá-las’ num lugar que a Palestina reclamou como seu há dois anos. A batalha judicial acabou originando a construção do Muro da Cisjordânia, uma controversa barreira erguida pelos israelenses que, quando concluída, terá mais de 700 km de extensão.

Mohammed Khatib, um dos organizadores da vila onde o jardim foi feito, afirma que o objetivo é mostrar que a vida pode nascer também da morte. O uso de uma arma como recipiente para plantas é uma ótima forma de chamar a atenção para uma região cansada de guerra e de perdas humanas dos dois lados.

Por agora, e até que o conflito seja resolvido, resta a satisfação de ver que a guerra ainda não destruiu tudo, muito menos a esperança das pessoas.

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Fonte mais do que indicada: Hypeness

Todas as fotos © Majdi Mohammed

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40 segundos e uma mensagem que te deixará sem palavras

40 segundos e uma mensagem que te deixará sem palavras

“Não posso esperar até eu crescer”. É com essa  frase que uma criança vítima de abusos inicia a narrativa desse vídeo.

A violência doméstica não é algo incomum e ela aumenta na medida que o silêncio perpetua os crimes que são realizados por quem deveria proteger.

Denunciem e protejam quem não aguenta mais sofrer agressões, mas ainda tem que crescer para conseguir se defender.

Fonte mais do que indicada: Social Fly

O dia em que o Cristo Redentor fechou os braços

O dia em que o Cristo Redentor fechou os braços

O Cristo Redentor “fechou” os braços, num abraço simbólico ao Rio de Janeiro.
O efeito – uma ilusão de ótica provocada por projeção de luzes e imagens – faz parte da campanha “Carinho de Verdade”, de combate à violência e exploração sexual de crianças.
Para simular o abraço, o cineasta Fernando Salis usou oito projetores, que cobriram a estátua com imagens do Rio, como voos de asa-delta, as florestas e até mesmo o trânsito. 
Ao som de Bachianas Brasileiras n.º 7, de Villa Lobos, e com animação em 3 D. A animação tem seu ponto  culminante com o “maior abraço do mundo”!

Esse espetáculo de luzes e efeitos aconteceu em outubro de 2010 e abriu a campanha Carinho de Verdade do SESI, no Rio de janeiro.

Definitivamente “vale a pena ver de novo”.

Via Silvio Lico

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O menino que escrevia versos- por Mia Couto

O menino que escrevia versos- por Mia Couto

Mia Couto nasceu em 1955, na Beira, Moçambique. É biólogo, jornalista e autor de mais de trinta livros, entre prosa e poesia. Seu romance Terra sonâmbula é considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários e, em 2013, foi vencedor do Prêmio Camões, o mais prestigioso da língua portuguesa. É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.

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O MENINO QUE ESCREVIA VERSOS

De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?

(versos do menino que fazia versos)

— Ele escreve versos!

Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha.

— Há antecedentes na família?

— Desculpe doutor?

O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias:

— Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol.

Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela, tinham sido lua-de-mel. Para ele, não fora senão período de rodagem. O filho fora confeccionado nesses namoros de unha suja, restos de combustível manchando o lençol. E oleosas confissões de amor.

Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e para a escola do miúdo. Mas eis que começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis rabiscados com versos. O filho confessou, sem pestanejo, a autoria do feito.

— São meus versos, sim.

O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-refrega com as meninas, se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se queda em ponto morto?

Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse examinado.

— O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte eléctrica.

Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe espreitassem o nível do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não importava. O que urgia era pôr cobro àquela vergonha familiar.

Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino:

— Dói-te alguma coisa?

—Dói-me a vida, doutor.

O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já Dona Serafina aproveitava o momento: Está a ver, doutor? Está ver? O médico voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo:

— E o que fazes quando te assaltam essas dores?

— O que melhor sei fazer, excelência.

— E o que é?

— É sonhar.

Serafina voltou à carga e desferiu uma chapada na nuca do filho. Não lembrava o que o pai lhe dissera sobre os sonhos? Que fosse sonhar longe! Mas o filho reagiu: longe, porquê? Perto, o sonho aleijaria alguém? O pai teria, sim, receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe.

O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida, foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos desses que já nem há, só no antigamente, coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor o interrompeu:

— Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clinica psiquiátrica.

A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio. Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na próxima semana. E trouxesse o paciente.

Na semana seguinte, foram os últimos a ser atendi dos. O médico, sisudo, taciturneou: o miúdo não teria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu.

— Não continuas a escrever?

— Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida — disse, apontando um novo caderninho — quase a meio.

O médico chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O menino carecia de internamento urgente.

— Não temos dinheiro — fungou a mãe entre soluços.

— Não importa — respondeu o doutor.

Que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o menino seria sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu.

Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta num recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a voz pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração. E o médico, abreviando silêncios:

— Não pare, meu filho. Continue lendo…

+ Mia Couto

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A história de uma gata alpinista e seu dono

A história de uma gata alpinista e seu dono

Abandonada pelos donos anteriores com apenas alguns dias de vida, a gata Millie foi adotada por Craig Armstrong, norte americano de Utah,  desde então passou a acompanhar o dono durante suas escaladas. O que ele não esperava é que a gatinha seria ainda melhor do que ele mesmo na tarefa, o que serviu de mote para a série fotográfica “My Climbing Partner Eats Chicken Liver” (tradução para português: “O meu parceiro de escalada come fígado de frango”).

Embora doméstica, a felina gosta mesmo é de aventura. Armstrong relatou que ela tem todas as qualidades de um bom parceiro de escalada, pois nunca reclama, mesmo que o caminho esteja ruim. Os dois amigos saem em busca de trilhas todos os fins de semana, chegando a concluir percursos de quase 10 km, e acampam à noite, enquanto seus outros gatos ficam em casa fazendo companhia para a namorada do alpinista. “A Millie é perfeita, é um talento natural nas montanhas. Certifico-me sempre que ela come a melhor comida de gato possível”, afirmou o orgulhoso dono ao site Back Country.

Confira abaixo algumas fotos dos dois aventureiros:

No topo do Devil’s Golf Ball

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Cruzando o Ferguson Canyon

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Na ilha de Stansbury

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Durante a neve na montanha Stansbury

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Na trilha 1000′ of Fun em Stansbury

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Pulando rochas no Moe’s Valley

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Em exploração no Wild Horse Canyon

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Com seu dono, Craig Armstrong

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Todas as fotos © Craig Armstrong

Fonte indicada: Hypeness

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Ela é linda, mexe o corpo no palco e dá um show de bom humor

Ela é linda, mexe o corpo no palco e dá um show de bom humor

Maysoon Zayid, uma americana de descendência árabe, nasceu com paralisia cerebral devido a um erro médico durante seu parto. Desde então, ela teve que superar várias dificuldades—por ser mulher, árabe e, ainda por cima, deficiente. Mas apesar disso tudo, ela não perde o bom humor—jamais.

Não percam esse incrível vídeo!!!

Fonte indicada: Social Fly (eu adoro essa página)

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O que é ser uma pessoa madura?

O que é ser uma pessoa madura?

A maturidade emocional pode ser definida como algo muito parecido com a inteligência emocional.
Quem é maduro emocionalmente tem boa tolerância à frustração e contrariedade; tem boa formação moral; tem habilidade e delicadeza no trato com as outras pessoas; tem humor razoavelmente estável; tem controle racional sobre as emoções; aprende com os erros e sabe lidar com as incertezas da vida.

Esse blog possui a autorização de Flávio Gikovate para reprodução desse material.

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