Tributo a Robin Willians: entenda por que sua morte parou o mundo

Tributo a Robin Willians: entenda por que sua morte parou o mundo

Desde a semana passada incontáveis manifestações de afeto, curiosidade e consternação foram divulgadas após o suicídio de um dos astros mais queridos de Hollywood.
Era só abrir a internet e fotos, vídeos e textos lembravam o ator e tentavam entender e explicar o que aconteceu com ele.
Entretanto, mais do que falar sobre o que aconteceu, é importante que relembremos o motivo de tanto o amarmos.
Abaixo, em 4 minutos, veja cenas de sensibilidade extrema de alguns de seus maiores filmes e entenda por que sua morte parou o mundo.

Veja também:

Por que uma pessoa se mata? Entenda o suicídio.

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E se pudéssemos recomeçar? Seria assim…

E se pudéssemos recomeçar? Seria assim…

Às vezes parece que a vida passa tão rápido que ela poderia ser retratada em uma dança…

E se pudéssemos recomeçar?

Foi o que esse vídeo nos mostrou…

Dança comigo? 🙂

O anúncio é da rede KFC.

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Paulo Autran interpreta Fernando Pessoa: “Grandes são os desertos.”

Paulo Autran interpreta Fernando Pessoa: “Grandes são os desertos.”

Para celebrar a verdadeira e única poesia de Fernando Pessoa, reproduzo aqui o poema “Grandes são os desertos”, assinado por seu heterônimo Álvaro de Campos.

O vídeo trás a interpretação de um dos atores mais queridos e competentes da história do teatro, cinema e televisão nacional: Paulo Autran.

Isso sim é Fernando Pessoa!

Grandes são os desertos

 

Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Não são algumas toneladas de pedras ou tijolos ao alto
Que disfarçam o solo, o tal solo que é tudo.
Grandes são os desertos e as almas desertas e grandes
Desertas porque não passa por elas senão elas mesmas,
Grandes porque de ali se vê tudo, e tudo morreu.

Grandes são os desertos, minha alma!
Grandes são os desertos.

Não tirei bilhete para a vida,
Errei a porta do sentimento,
Não houve vontade ou ocasião que eu não perdesse.
Hoje não me resta, em vésperas de viagem,
Com a mala aberta esperando a arrumação adiada,
Sentado na cadeira em companhia com as camisas que não cabem,
Hoje não me resta (à parte o incômodo de estar assim sentado)
Senão saber isto:
Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Grande é a vida, e não vale a pena haver vida.

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.
Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ter que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.
Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.
Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.

Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim.

Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa

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Câmera ultravioleta revela efeitos do sol na pele. Chocante!

Câmera ultravioleta revela efeitos do sol na pele. Chocante!

Nesse experimento pessoas são aleatoriamente convidadas para ver imagens de seus rostos através de uma câmera ultravioleta.
O resultado? Chocante pois nas imagens todos os pontos da pele já mais deteriorados pelo sol ficam evidentes em manchas escuras e sardas.
A prova dos estragos e da falta de cuidados fica ainda mais evidente quando aparecem as imagens das crianças. Como elas ainda foram pouco expostas ao sol, suas peles são bonitas e sem manchas.

Depois desse vídeo ficará mais fácil lembrar de usar o filtro solar!

Fonte indicada: Sedentário

Informação é prevenção!

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Eu não fui feliz, meu filho. Então você está proibido de sê-lo.

Eu não fui feliz, meu filho. Então você está proibido de sê-lo.

Por Adriano Silva

Esses dias ouvi um pai ceifando opções de carreira numa conversa que estabelecia com o filho adolescente com o vaticínio: “isso não dá dinheiro”.

Não era bem uma conversa, era mais um monólogo – o menino tentava construir uma frase, expressar um desejo, e o pai descia a marreta paterna, embalada nesse raciocínio dinheirista. Logo ele que não era assim a pessoa mais feliz do mundo no trabalho – não tinha uma carreira, tinha um emprego que lhe rendia algum dinheiro e quase nenhuma felicidade profissional.

É curioso como temos a capacidade de reproduzir como herança imposta aos nossos filhos as coisas que deram menos certo para a gente. Quase como uma sabotagem à geração seguinte – “eu não fui feliz, eu não segui minhas paixões, eu não ouvi meu coração, e tratei de obedecer meus pais, e agora você me deve tudo isso. Não ouse se realizar profissionalmente! Especialmente em alguma coisa que eu não entenda ou que não me dê orgulho”.

Esse mesmo pai, ou essa mesma mãe, segue adiante em seu modo de pensar: “Não ouse se realizar afetivamente num modelo que não seja o matrimônio heterossexual – porque eu não saberia como contar isso para os meus amigos e teria vergonha de você, além de uma sensação insustentável de ter falhado em passar os valores da geração que me precedeu para a geração que me sucederá”. Não importa que esses valores sejam velhos de muitas décadas e não representem mais a vida como ela acontece hoje. “Não ouse ter uma religião que não for a minha (pior do que tudo é não ter crença alguma) ou torcer para um time que não seja o meu ou ignorar qualquer régua fundamental à minha vida – ela deveria também reger a sua também”.

Eu, em silêncio, pensava no quanto divirjo daquele pai. Só para ficar no campo profissional: o principal objetivo de uma carreira não é ganhar dinheiro – é obter o máximo de satisfação consigo mesmo, com aquilo que você faz, com aquilo que você é. Uma carreira existe para gerar o sentimento de realização, para criar na pessoa a sensação de que ela está construindo uma obra relevante para si mesmo e para os demais. Dinheiro é consequência disso. Ele vem depois, como recompensa – não pode vir antes, como critério de escolha. A grana não é um detalhe desimportante. Ao contrário: ela é fundamental. Mas ele vem, de um jeito ou de outro, em maior ou menor medida. E ela não é a medida de todas as coisas. Nem mesmo o critério mais importante de êxito na vida. Então por que não gerar as condições para que o dinheiro seja gerado a partir de uma situação que permita a você – ou ao seu filho! – ser feliz? Fazer o que se gosta sem ganhar dinheiro pode ser uma situação bem desagradável. Muito mais desesperador é ganhar dinheiro com algo que você não tem o menor gosto de fazer.

A fala daquele pai, podando seu filho na raiz, tentando manter o garoto dentro do molde de vida que ele considerava o mais apropriado, expressava um desejo paterno de que o menino se desse bem na vida. Mas expressava, de modo muito mais eloquente, os medos que assombravam aquele pai. E as suas dificuldades para deixar que o garoto vivesse a sua vida do jeito dele – um jeito que talvez fosse completamente diverso do seu. E a arrogância de quem se agarra a clichês em franca obsolescência e acha que sabe de tudo melhor do que todo mundo – especialmente quanto o assunto é a vida dos outros.

O molde comportamental que armamos para nós mesmos, como uma armadilha mental, e que adoramos passar adiante, inclusive como forma de validarmos o molde que utilizamos para organizar nossa própria vida, é de um reducionismo atroz. Nesse processo em que uma geração quer entalhar a outra à sua imagem e semelhança – numa exercício de autoafirmação, por mais infelizes que tenhamos sido em vários aspectos de nossas vidas –, eliminamos as diferenças, as individualidades, os desejos e o sonhos particulares de quem só está começando a viver.

Para aquele pai, o molde era um uniforme corporativo – cada vez mais gasto, diga-se. Antigamente, a tríade respeitável girava em torno de medicina/advocacia/engenharia. Quem não estava aí, estava fora. Hoje, a esperança dos pais reside no quadrilátero administração/marketing/engenharia/economia. Essas seriam as chaves, imaginam eles, para encontrar um lugar ao sol no mundo corporativo. Como se só houvesse essas opções no mundo corporativo. Como se o mundo corporativo fosse a única opção de construção de um carreira digna e feliz. Como se essa fosse, sem sombra de dúvida e sem possibilidade de discussão, a melhor opção.

A falta de visão, ou de coragem, daquele pai, somada a sua soberba em impor a sua visão ao filho, de cima para baixo, sem possibilidade de arguição, numa catequese covarde e injusta, fechava portas para o garoto em vez de abri-las. O pai não se colocava como facilitador, mas como inquisidor. Um situação extremamente com a maior cara de novela das 7, mas que infelizmente continua acontecendo a rodo por aí, como um clichê lamentável.

Ou você cria seu filho para que ele tome decisões autônomas, incluindo aquelas que negam veementemente o seu jeito de fazer as coisas, ou você estará sendo um péssimo pai. Não respeitar as escolhas do seu filho é desrespeitar seu filho. E desinstrumentalizá-lo diante da vida e, pior, diante dele mesmo.

+ Adriano Silva

 

Carta aos profissionais frustrados

Carta aos profissionais frustrados

Se você é uma daquelas pessoas que passa a semana esperando a sexta-feira e depois passa o final de semana ansioso com medo da segunda… Se fosse começa o ano marcando os feriados da folhinha para saber quando não irá trabalhar… Se você comemora quando tem uma consulta médica pois “ganhará” um atestado e não precisará voltar para a empresa…. Sinto te dizer, mas você certamente é um profissional frustrado com o que faz. contioutra.com - Carta aos profissionais frustrados

São Paulo, 18 de agosto de 2014

Prezado profissional frustrado,

Venho por meio desta mostrar a minha solidariedade com relação à sua frustração laboral e convidá-lo para fazer algo que talvez você tenha se desacostumado: pensar em si mesmo e na vida horrorosa e insatisfatória que você vem levando.

Já no começo dessa carta preciso informá-lo de que ela não é uma carta feita para quem não gosta, ou pior, para quem não sabe ouvir verdades. Se esse for o seu caso, já pode parar por aqui e voltar para a Internet.

Se você continuou, presumo que você está disposto a ouvir o que tenho a dizer. Então ouça com atenção:

“Não é fácil conseguir o que se quer”

Digo mais:

“Mais complicado ainda é conseguir se sustentar com a renda proveniente de um trabalho escolhido”.

E quer saber por que é difícil?

“É difícil simplesmente porque as pessoas acham que as coisas têm que ser fáceis e não fazem planos e nem se organizam para alcançarem seus objetivos.”

Ou seja, aquela frase dita com tanta ironia de que “as coisas não caem do céu” era verdadeira, mas mesmo assim você passou boa parte de sua vida esperando que caíssem.

E é aí que já vem um primeiro ponto de sua grande responsabilidade, meu caro profissional frustrado, se você não quer continuar assim, um dia vai ter que entender que o maior responsável por seus próprios atos é você mesmo. Em outras palavras, se não souber o que quer fazer, se não trabalhar em seu próprio potencial e, mais longe ainda, se não acreditar que é capaz de realizar algo, você nunca, me ouviu bem, NUNCA, sairá de sua posição de insatisfação.

Tenho mais alguns dados de realidade para mostrar:

1- Sim, eu sei que a educação nesse país não é boa. Entretanto foi aqui que você nasceu e se você não correr atrás do que não teve, não adianta ficar com cara feia.

2- Sabe aquele profissional bem sucedido que você tanto admira? quer saber o que, muitas vezes, diferencia você de dele? É a PERSISTÊNCIA. Na maioria das vezes aquela pessoa que está dando certo no que faz só é diferente de você no ponto em ela não desistiu fácil e soube esperar com disciplina. Relembro, esperar não é ficar parado, esperar é manter-se em movimento, porém construindo os planos paralelamente como, por exemplo, quando estou em um trabalho que não gosto mas estudo a noite para um concurso ou quando trabalho em uma segunda função que ainda não me dá renda suficiente, mas que um dia quero que seja meu único trabalho.

3- Reclamar não resolve problema. Para você sair desse ciclo vicioso de insatisfação você precisa sim, ter consciência dos motivos que te levam a reclamar, mas precisa fazer algo a respeito ou não será nada além de uma pessoa chata de se conviver.

4- Estabilidade no trabalho, seja qual for, não existe. Mesmo no serviço público basta você  “pisar no calo” de alguém errado e você preferirá nem ter nascido.

5- Ganhar mais não significa viver melhor! Muitas vezes o aumento em carga horária e o grau de responsabilidades assumidos por uma porcentagem maior no salário são tão grandes que, sem perceber, você estará vendendo toda a sua saúde e o restinho de alegria em viver que tinha.

Ou seja, será que não está na hora de você parar, refletir sobre o que realmente quer e traçar planos com metas e dados realistas de execução (mesmo que sejam a longo prazo)?

Pense, por favor, pense a respeito!

Att.

Josie Conti

 

E se a Coca-Cola fizesse um comercial falando a verdade?

E se a Coca-Cola fizesse um comercial falando a verdade?

Uma pessoa de nome fictício, John Pemberton, pegou vários comerciais antigos da Coca-Cola e os juntou com um texto onde descreve o produto com dados reais.

Com certeza o resultado é a propaganda da Coca- Cola  mais direta e honesta já vista. 

Você já pensou se todos os comerciais de refrigerante fossem honestos assim? 

Vídeo original feito e postado por John Pemberton.

Fonte indicada: Social Fly

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O perfeito idiota brasileiro

O perfeito idiota brasileiro

Por Adriano Silva

Ele não faz trabalhos domésticos. Não tem gosto nem respeito por trabalhos manuais. Se puder, atrapalha o trabalho de quem pega no pesado. Trata-se de uma tradição lusitana, ibérica, que vem sendo reproduzida aqui na colônia desde os tempos em que os negros carregavam em barris, nas costas, a toilete dos seus proprietários, e eram chamados de “tigres” – porque os excrementos lhes caíam sobre as costas, formando listras. O Perfeito Idiota Brasileiro, ou PIB, também não ajuda em casa por influência da mamãe, que nunca deixou que ele participasse das tarefas – nem mesmo por ou tirar uma mesa, nem mesmo arrumar a própria cama. Ele atira suas coisas pela casa, no chão, em qualquer lugar, e as deixa lá, pelo caminho. Não é com ele. Ele foi criado irresponsável e inconsequente. É o tipo de cara que pede um copo d’água deitado no sofá. E não faz nenhuma questão de mudar. O PIB é um especialista em não fazer, em fazer de conta, em empurrar com a barriga, em se fazer de morto. Ele sabe que alguém fará por ele. Então ele se desenvolveu um sujeito preguiçoso. Folgado. Que se escora nos outros, não reconhece obrigações e que adora levar vantagem. Esse é o seu esporte predileto – transformar quem o cerca em seus otários particulares.

contioutra.com - O perfeito idiota brasileiro
Uso indevido de vaga de deficientes em shopping.

O tempo do Perfeito Idiota Brasileiro vale mais que o das demais pessoas. É a mãe que fura a fila de carros no colégio dos filhos. É a moça que estaciona em vaga para deficientes ou para idosos no shopping. É o casal que atrasa uma hora num jantar com os amigos. A lei e as regras só valem para os outros. O PIB não aceita restrições. Para ele, só privilégios e prerrogativas. Um direito divino – porque ele é melhor que todos os outros. É um adepto do vale tudo social, do cada um por si e do seja o que Deus quiser. Só tem olhos para o próprio umbigo e os únicos interesses válidos são os seus.

O PIB é o parâmetro de tudo. Quanto mais alguém for diferente dele, mais errado esse alguém estará. Ele tem preconceito contra pretos, pardos, pobres, nordestinos, baixos, gordos, gente do interior, gente que mora longe. E ele é sexista para caramba. Mesma lógica: quem não é da sua tribo, do seu quintal, é torto. E às vezes até quem é da tribo entra na moenda dos seus pré-julgamentos e da sua maledicência. A discriminação também é um jeito de você se tornar externo, e oposto, a um padrão que reconhece em si, mas de que não gosta. É quando o narigudo se insurge contra narizes grandes. O PIB adora isso.

O PIB anda de metrô. Em Paris. Ou em Manhattan. Até em Buenos Aires ele encara. Aqui, nem a pau. Melhor uma hora de trânsito e R$ 25 de estacionamento do que 15 minutos com a galera no vagão. É que o Perfeito Idiota tem um medo bizarro de parecer pobre. E o modo mais direto de não parecer pobre é evitar ambientes em que ele possa ser confundido com um despossuído qualquer. Daí a fobia do PIB por qualquer forma de transporte coletivo.

Outro modo de nunca parecer pobre é pagar caro. O PIB adora pagar caro. Faz questão. Não apenas porque, para ele, caro é sinônimo de bom. Mas, principalmente, porque caro é sinônimo de “cheguei lá” e “eu posso”. O sujeito acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou buscar ofertas, é coisa de pobre. E exibe marcas como penduricalhos numa árvore de natal. É assim que se mostra para os outros. Se pudesse, deixaria as etiquetas presas ao que veste e carrega. O PIB compra para se afirmar. Essa é a sua religião. E ele não se importa em ficar no vermelho – preocupação com ter as contas em dia, afinal é coisa de pobre.

O PIB é cleptomaníaco. Sua obsessão por ter, e sua mania de locupletação material, lhe fazem roubar roupão de hotel e garrafinha de bebida do avião e amostra grátis de perfume em loja de departamento. Ele pega qualquer produto que esteja sendo ofertado numa degustação no supermercado. Mesmo que não goste daquilo. O PIB gosta de pagar caro, mas ama uma boca-livre.

E o PIB detesta ler. Então este texto é inútil, já que dificilmente chegará às mãos de um Perfeito Idiota Brasileiro legítimo, certo? Errado. Qualquer um de nós corre o risco de se comportar assim. O Perfeito Idiota é muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.

Um sistema ético que, infelizmente, virou a cara do Brasil. Ele está na atitude da magistrada que bloqueou, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar o carro. Ele está no uso descarado dos acostamentos nas estradas. E está, principalmente, na luz amarela do semáforo. No Brasil, ela é um sinal para avançar, que ainda dá tempo – enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, que não dá mais tempo. Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual em nome da coletividade. E isso o PIB prefere morrer antes de fazer.

Na verdade, basta um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PIB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney. Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmo deveres – não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa dois que lhe permita burlar o fisco. Entender que a coisa pública é de todos – e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, não atrasar mais do que gostaria que atrasassem com você. Se algum desses códigos sociais lhe parecer alienígena em algum momento, cuidado: você pode estar contaminado pelo vírus do PIB. Reaja, porque enquanto não erradicarmos esse mal nunca vamos ser uma sociedade para valer.

Leia também: O perfeito idiota brasileiro 2

+ Adriano Silva

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8 lições de vida que Mafalda me ensinou

8 lições de vida que Mafalda me ensinou

Mafalda  é uma menina que vive na Argentina dos anos 1960. É filha de pais normais de classe média, vai à escola, possui alguns amigos com quem realiza brincadeiras pertinentes a sua idade e viaja com a família para a praia no período de férias. No entanto, ela é muito mais do que esta simples descrição pode dizer.

Mafalda tornou-se uma das mais famosas e caricatas personagens do mundo dos quadrinhos. Criada pelo desenhista argentino Quino, completou  50 anos em setembro de 2014.

Na Argentina ela  está classificada entre as dez personalidades do país do século 20. Suas falas e reflexões continuam atuais e fazem até o mais apático dos seres parar para pensar.

Abaixo, compartilho com vocês 8 lições de vida que Mafalda me ensinou.

Espero que gostem!

Josie Conti

1- Preocupar-me com o que acontece com o mundo que vai muito além do próprio quintal.

contioutra.com - 8 lições de vida que Mafalda me ensinou

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2- Usar humor para criticar a política.

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Mafalda tinha uma tartaruga de estimação que muitos comparavam com o presidente, por sua atuação inexpressiva na economia e política: ela se chamava “Burocracia”.

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3- Posicionar-me socialmente

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4- Não me conformar

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5- Odiar a injustiça, a guerra, as armas nucleares, o racismo e as absurdas convenções dos adultos

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6- Amar boa música

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7- Acreditar que pode haver paz no mundo

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8- Não perder a delicadeza

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Ah, se você se lembrou de mais lições da Mafalda, conte para nós nos comentários!

Você passa seus dias estressada e muito cansada? Veja isso antes que seja tarde!

Você passa seus dias estressada e muito cansada? Veja isso antes que seja tarde!

Você está sempre estressada?

Já acorda cansada?

Faz diversas coisas ao mesmo tempo?

No final do dia parece que foi atropelada por um trem?

Se as respostas forem sim, leve esse vídeo em grande consideração.

Vídeo original feito por Go Red for Women.

Fonte indicada: Social Fly

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O amor mora nos detalhes

O amor mora nos detalhes

Por Patrícia Pinheiro

Não sei quanto a outros sentimentos, mas, falando de amor, não penso duas vezes antes de afirmar que, sim, ele se encontra nos detalhes. O amor está na tranquilidade que, muitas vezes, o outro nos traz apenas de fazer-se ali, presente, mesmo que em um cômodo distinto da casa. Nem sempre é questão de cheiro e toque; ele está também no impalpável, na cumplicidade invisível de um sentimento que não demanda excesso de palavras. Amar é também encontrar serenidade nos espaços e silêncios, é não precisar de provas diárias para lembrar-se de que se é totalmente idolatrado e aceito; mas carregar a paz e a certeza de uma entrega mútua que não permite dúvidas, pois é sentida em todos os lugares.

O amor está na telepatia, no conhecer o outro tão bem a ponto de antecipar suas palavras e pensamentos e, mesmo assim, sempre surpreender-se com a magia que é conectar-se tão profundamente com alguém a ponto de pronunciar frases sincronizadas, de ouvir o outro falar alguma coisa e pensar “nossa, eu ia falar exatamente a mesma coisa”.

contioutra.com - O amor mora nos detalhes
Art Gustav Klimt

O amor está na falta, na saudade absurda que sentimos do sorriso torto, da textura de sua camiseta favorita, do cheiro do pescoço e do cabelo bagunçado do outro. É esquecer-se propositalmente de todas essas coisas só para se apaixonar novamente por elas no reencontro. O amor é reencontro. É uma constante mistura dolorida e gostosa de uma saudade daquilo que, muitas vezes, ainda nem aconteceu.

O amor está, também, não necessariamente no concordar, afinal, e, felizmente, sempre haverá discordâncias e opiniões divergentes. Um será mais “relax”, tomará decisões precipitadas e impensadas e sempre irá adiar mais um pouquinho as consequentes preocupações, enquanto o outro será mais atento, meticuloso, sofrerá mais por antecedência do que por reais consequências. Mas, muito antes de compreensão, o amor está no respeito, na sensibilidade de saber ouvir mesmo que ainda assim não decida concordar, na não necessidade de mudar para agradar ou adequar-se ao outro; mas na liberdade de reinventar-se naturalmente, na tranquilidade de ser exatamente aquilo que se é.

O amor está em todos risos, ora tímidos, ora escandalosos; nos silêncios e também nos barulhos; nas pernas bambas e na força da união de dois corpos; no respirar tranquilo e também no não conseguir respirar; na coragem de incluir alguém nos seus planos, mesmo sabendo que amanhã já não seremos mais os mesmos; mas está, acima de tudo, exatamente no turbilhão de detalhes não denotáveis que surgem em nossas mentes quando alguém nos faz aquela difícil pergunta: “o que é o amor?”

Por favor, pare de comprar e entenda o que se passa com você

Por favor, pare de comprar e entenda o que se passa com você

Você está caminhando no shopping center, vê uma camisa linda, em cinco minutos ela já está na sua sacola. Na loja em frente, um par de sapatos chama sua atenção: pronto, mais um item comprado. Ao fim do passeio, você chega em casa com uma porção de pacotes recheados dos mais variados itens, sentindo um misto de prazer e culpa por ter gastado mais do que devia e ter comprado coisas que você nem sabe se vai usar. Se você se reconheceu nesta cena e este comportamento for frequente, cuidado: você pode ser um comprador compulsivo.

contioutra.com - Por favor, pare de comprar e entenda o que se passa com você

Muita gente imagina que os comportamentos compulsivos estão apenas associados a drogas como álcool, maconha, cocaína e nicotina, por exemplo. De fato, dependentes de droga manifestam esse tipo de comportamento, mas a compulsão não está relacionada exclusivamente com o uso de substâncias químicas. Pode estar ligada a outras situações que provocam prazer, como fazer compras ou passar horas em frente do computador. Quem não conhece pessoas que compram compulsivamente, estouram o limite do cartão de crédito, do cheque especial e a conta no banco de uma forma deletéria para si mesmas. Esses comportamentos, tanto quanto os relacionados com o uso de drogas, interferem com o mecanismo de prazer e podem adquirir características patológicas, de certa forma incontroláveis.

Uma pessoa que realmente sofre com o transtorno de comprar compulsivo dificilmente consegue se controlar. Ela pode até dizer que vai ao shopping apenas “olhar as vitrines” – do mesmo modo que um alcoolista diz que vai à uma festa e não vai beber – mas sempre acaba voltando pra casa com uma sacola (ou várias).

Segundo o neuropsicólogo Daniel Fuentes, coordenador de Ensino e Pesquisa do Ambulatório do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso (AMJO), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a proporção é de quatro mulheres para cada homem com a doença.

Os especialistas ainda não sabem precisamente o porquê da oneomania ser mais comum em mulheres, mas acreditam que o motivo está diretamente relacionado a condições culturais. Os fatores que levam a doença a afetar principalmente as mulheres são objeto de estudo da equipe do AMJO.

Para Fuentes, a doença pode estar associada a transtornos do humor e de ansiedade, dependência de substâncias psicoativas (álcool, tóxicos ou medicamentos), transtornos alimentares (bulimia, anorexia) e de controles de impulsos.

A oneomania também emerge para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão. É um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido. Ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer, explica a psicóloga Denise Gimenez Ramos, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP.

Os oneomaníacos têm o consumo como vício, assim como um alcoólatra que necessita da bebida. Enquanto está comprando, a pessoa sente alívio e prazer dos sintomas, que passado um tempo voltam rapidamente. O efeito do ato de comprar é semelhante ao de tomar uma droga.

Compradores compulsivos demoram a assumir seu problema

Assim como todos os dependentes, os compulsivos demoram a assumir seu problema. A idade média de início da doença é aos 18 anos, no entanto o comportamento só é percebido como problemático 10 anos mais tarde.

Uma pessoa pode passar anos comprando compulsivamente e adquirindo dívidas de até dez vezes a sua renda mensal, até perceber que sofre de uma doença. A ajuda só é procurada quando a situação financeira da pessoa e, na maioria das vezes, a de sua família, chega a uma condição insustentável.

Segundo especialistas, há tratamento para a oneomania, mas ainda não existe um remédio que combata o desejo compulsivo de comprar. Sabe-se que, atualmente, a melhor forma de se tratar pessoas com este problema é por meio da psicoterapia, além da necessidade de freqüentar grupos de auto-ajuda, como os Devedores Anônimos, concluem os especialistas.

Teste: como saber se você é um comprador compulsivo 

(Desenvolvido por coordenadores do Ambulatório de Jogos Patológicos e Outros Transtornos do Impulso (AMJO), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas)

1- Não resiste ao impulso de comprar?

2- Gasta mais que o planejado e se prejudica financeiramente?

3- Impede ou prejudica seus planos de vida e das pessoas à sua volta?

4- Precisa efetuar a compra de qualquer forma, independente do produto comprado?

5- Percebe que está comprando coisas que não usa ou usa muito pouco?

6- Assume dívidas acima de cinco vezes o valor de sua renda mensal?

Se a maioria de suas respostas foi SIM, você já aponta problemas com o hábito de comprar. No entanto, o diagnóstico exato só pode ser dado a partir de entrevistas com profissionais da área. Este teste é uma descrição dos sintomas mais comuns apresentados pelos compradores compulsivos e serve para indicar uma possível oniomania.

Devedores anônimos existem em São Paulo desde 1997 

O grupo está no Brasil há quatro anos. Ele foi criado em abril de 1997 e tem como base a proposta dos Devedores Anônimos norte-americano e europeu.

O grupo presta serviços em São Paulo (Grande São Paulo, Pirituba, Mococa), Paraná e Rio de Janeiro e deve chegar a Minas Gerais e Bahia no próximo ano. Os encontros são semanais e duram, em média, 2 horas.

Devedores Anônimos (DA)
Rua Santa Ifigênia, 30, Igreja Santa Ifigênia – Centro, São Paulo -SP
Fone: (011) 229-6706 ou 229-4066

Fontes:

Comportamentos Compulsivos

Você gosta de comprar ou é compulsivo?

6 dicas para você finalmente parar de gastar dinheiro à toa.

Endividado

Quando gastar se torna uma obsessão

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Precisa de ajuda?

Leia essa informação importante

Vocês sabiam que serviços psicológicos podem ser realizados através da internet desde que atendam ao Código de Ética Profissional do psicólogo e à Resolução do CFP n.º 11/2012?

Abaixo compartilho um site confiável sobre o assunto para quem quiser conhecer e obter mais informações sobre os serviços. Compartilhem também, pois vocês podem ajudar alguém que não tem condições de se locomover com facilidade, esteja em locais distantes ou mesmo queira otimizar seu tempo através do uso da internet.

http://www.apsicanalistaonline.com.br/

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HOJE, É AMAR- por Carlos Lobato

HOJE, É AMAR- por Carlos Lobato

HOJE, É AMAR

Quando percebi a razão do dia de hoje,

alterei completamente o significado da vida.

Olhei para mim, no espelho do quarto.

O quarto. Um dos meus Templos.

Eu, omnipresente de todas as minhas coisas,

não flutuo na passiva vaidade que me reflete.

Reflectir é uma história permanente.

Reflectir, reflexo, uma mistura estranha.

A tendência é criar confusão e certezas comigo.

A grande maioria das pessoas é tão diferente de mim,

ao ponto de confundir reflexão com depressão.

E eu. Eu, o meu próprio Ego e único proprietário,

confundo-me com a lógica que os outros não entendem.

Se saio à rua, esta minha rua que não gosto minimamente,

absorvo a monotonia sincronizada, os hábitos das pessoas.

Há apenas vidas mecanizadas, cheia de sons surdos e,

movimentos animados por uma imaginação pouco fértil.

De resto, há um espelho que os reflete e,

por isso, vivem sempre virados do avesso.

Só eu sou diferente de todos os outros,

até de mim (do outro). Torno-me eremita do meu Ego.

Só o mar me entende, às vezes.

Só o Sol me aconselha, tantas vezes.

De resto, degusto toda a beleza da vida,

quase toda e, por inerência assimilada,

pairo no ar, no espaço e, no meu interior.

Hoje, afinal, é um dia feliz. Como todos os outros.

Os receios, morrem assim que abro a janela do quarto.

O primeiro brilho que me invade, cega-me e,

é um recarregar de baterias, uma reciclagem própria,

que me faz cantar, que me faz escrever e,

amar cada vez mais, este privilégio da vida.

Quando percebi a razão do dia de hoje,

reaprendi pela milionésima vez,

que a vida não acontece, vive-se!

08 de ABRIL, 2014

Carlos Lobato

Nota da CONTIoutra: O poema acima foi reproduzido com a autorização do autor.

contioutra.com - HOJE, É AMAR- por Carlos Lobato

Carlos Lobato, nascido em 1962 em Lisboa, teve o privilégio de fazer farte de uma geração jovem que viveu a transição do antigo regime em Portugal para a nova democracia, em Abril de 1974. Tempos conturbados de escola, onde o caos imperou durante alguns anos de liceu, mas com a sorte e aproveitamento de entrada no país “da cultura que se fazia lá fora”, assim como o desenvolvimento nacional das artes da escrita, música, teatro, pintura, que aos poucos foram conquistando o espaço cultural nacional, tão vazio até então. Usufruiu do negócio livreiro do pai, na altura, onde o prazer pela leitura e escrita se enraizou pelo fácil acesso a obras literárias. A escrita sempre fez parte da sua vida, não se tendo nunca preocupado em guardar o que escrevia, até muito recentemente. Habita atualmente em Londres no Reino Unido. (Fonte)

+ Carlos Lobato

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Se você não sabe o que fazer com sua vida, leia isto.

Se você não sabe o que fazer com sua vida, leia isto.

Às vezes na vida, nós nos encontramos em um beco sem saída, ou numa encruzilhada, ou em um caminho que parece ir a lugar nenhum…

Não importa em que estágio você está na vida, se você está infeliz com ela, ou se não tem certeza de como proceder,você apenas sente que precisa reavaliar sua situação antes de continuar.

Quando eu estava no colégio, eu me lembro de ter pensado que eu tinha que escolher uma carreira em que eu seria feliz pelos próximos 50 ou mais anos de minha vida. Eu me lembro que essa era uma tarefa simplesmente assustadora.

Como você pode saber o que vai te fazer feliz pelo resto de sua vida, especialmente se você tiver apenas 16 anos?

Abaixo, leia algumas dicas de como se reavaliar quando você simplesmente não sabe o que fazer… 🙂

contioutra.com - Se você não sabe o que fazer com sua vida, leia isto.

Lembre-se que você não tem como adivinhar o futuro, entretanto, tudo que você aprende no presente faz parte de sua bagagem

A vida é cheia de reviravoltas. Talvez hoje você goste de fazer jóias e descubra que pode vendê-las. Em cinco anos  você pode ser um designer de jóias de sucesso ou pode simplesmente descobrir que, devido a seu gosto estético e habilidades manuais pode ser uma excelente arquiteta ou decoradora de interiores. Não importa o quão simples e singelo é o que você faz, toda experiência te aprimora como ser humano e te leva para etapas superiores. O segredo é ter a humildade para aprender, a flexibilidade para se adaptar a novas situações e a criatividade de aproveitar sua história anterior para seguir ou, pelo contrário, para saber  exatamente o que você não quer mais fazer.

Tente ser confortável com o desconforto.

Nossa vida pode ser muito desconfortável. Às vezes não temos dinheiro suficiente para fazer todas as coisas que queremos ou mesmo que precisamos fazer. Aliás, o fato de não termos é justamente o que nos motiva a lutar para continuar. Quanto nosso sonho está vinculado a um projeto pessoal, necessitaremos de muito tempo, dedicação, sacrifícios e economia para que os objetivos sejam alcançados. Entretanto, provavelmente será essa experiência adquirida no percurso a única capaz de fazer com que sejamos capazes de sustentar nosso próprio negócio. Ou você nunca parou para se perguntar por que os herdeiros destroem os patrimônios tão facilmente? Exato, porque não foram eles que construíram.

A vida é incerta. Siga com ela.

Coisas acontecem o tempo todo e, por mais que você não queira pensar sobre isso, tudo pode mudar brusca e inesperadamente. Seja pela morte de alguém, seja pela perda de um emprego estável quando você já tem uma idade mais avançada, seja por causa de um desastre da natureza ou grave acidente. Você simplesmente não tem a certeza que acha que tem sobre o seu futuro. E aí eu te digo, para lidar com mudanças tão sofridas e radicais, não seria mais fácil se você tivesse trilhado uma vida onde já se mudou e já se adaptou em diversas outras ocasiões? Uma demissão ou transferência de cidade, ao contrário do que se pensa, pode ser uma grande benção em sua vida! Siga e aprenda com as mudanças que a vida impõe!

Supere as distrações

Você não está ficando mais jovem. Desculpe, mas é verdade. Se você não começar a se organizar para perseguir seus sonhos, você pode acabar no final de sua vida, sem nada nem para se arrepender. Se você pensa seriamente sobre a busca de um sonho, dê os primeiros passos. Desligue suas notificações do Facebook e comece a trabalhar. Você não vai chegar a lugar nenhum apenas pensando sobre o quão grande você poderia ser.

Tenha seu próprio tempo

Tire algum tempo para si mesmo. Reflita e saiba mais sobre si mesmo. Medite. Não gosta de ficar quieto? Saia para caminhar sozinho e pense enquanto anda. Anote as coisas que lhe interessam e as coisas que você poderia fazer mesmo se não precisasse ganhar por isso. É disso que você gosta! Sonhe grande. Acalme a sua mente e realmente imagina-se fazendo essas coisas.

Seja voluntário, ajude alguém que não você mesmo e aprenda algo novo

Todos os sonhos do mundo não vão ajudá-lo se você não arregaçar as mangas e sujar as mãos. Às vezes, nós pensamos que queremos fazer alguma coisa e, em seguida, uma vez que experimentamos, percebemos que aquilo pode não ser o tipo de trabalho que gostamos. Também pode acontecer exatamente o contrário e, após experimentar uma atividade que achamos que nunca gostaríamos, descobrimos que aquilo pode ser muito interessante. Aprender dá um prazer que, se não for colocado em prática, pode ser esquecido. Ajudar alguém a fazer algo promove uma realização pessoal que muitos nem conhecem.

Esbanje sonhos, mas não se esqueça de suas metas

Eu sei que você sabe que o dinheiro não cai do céu e também precisa de dinheiro agora. Muitas vezes, fazer algo que não é nosso ideal pode ser só um degrau no caminho de nosso sonho. A diferença é a seguinte, você pode passar a vida fazendo algo que não gosta se não se organizar para poder seguir com suas metas. É por isso que traçar objetivos e etapas é tão importante. Nada é tão ruim se soubermos que aquilo é só uma etapa de um caminho que traçamos e estamos lutando para construir.

Atenda a porta.

A oportunidade pode estar batendo, mas se você não atender a porta, como você pode tirar proveito dela? Você deve aproveitar as oportunidades quando elas são apresentadas a você. Nem sempre as oportunidade virão no momento certo, mas não importa.  Lembre-se da sua felicidade.

Feche esse laptop e vá buscar sua vida.

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