Eu não sabia, por Ita Portugal

Eu não sabia, por Ita Portugal

Por Ita Portugal

Eu não sabia que a saudade incomodava, que o amor era tanto e que a vida doía.

Não sabia que a mágoa machucava, que a lembrança desbotava e que a aspereza enrugava.

Eu não sabia que o caminho era longo, que as pedras incomodavam e as curvas confundiam.

Eu não sabia que o silêncio torturava, o desejo salivava e a distância traria o esquecimento. Também não sabia que a ironia maltratava e que em todos os tempos o fingimento não tinha graça nenhuma.

Eu não sabia que a preocupação esquentava a cabeça, que a noite se afeiçoava com a solidão. Eu desconhecia sobre os interesses fúteis como praga que contaminava os dias. Isso eu não sabia.

Eu não sabia que o choro era sinal de fraqueza. Pensei que arejava a alma, em algumas situações. Não sabia que as mães eram heroínas, mesmo que os filhos nem se deem conta disso, nem que os pais fazem um esforço danado para parecem certos o tempo todo com seus sermões quilométricos.

Eu não sabia que a alma fica doente e o corpo padece com isso. Que o coração é lugar para dúvidas e a razão nunca é obediente.

Eu desconhecia o sofrimento como escada para a felicidade, que o medo fragilizava e que havia um abismo entre o sonho e a realização.

Eu não sabia que o universo conspira a favor de quem faz a sua parte. Que sorte é quase uma fábula e que o discurso só funciona quando é resultado de uma prática.

Não sabia que era preciso tanto esforço para viver em um mundo contraditório.

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10 motivos para amar Mia Couto

10 motivos para amar Mia Couto

Por Nara Rúbia Ribeiro e Josie Conti

Realizamos uma pergunta aberta aos fãs de Mia Couto nas páginas do Facebook Mia Couto Oficial e CONTI outra, artes e afins:

Diga-me, por gentileza, por qual razão você ama ler Mia Couto?

Abaixo vocês encontrarão algumas das respostas que selecionamos. Será que elas contemplam também os seus sentimentos? Confiram.

1-Amo Mia Couto por seu amor à sua terra e à língua portuguesa, que ele maneja, com criatividade, reinventando-a. Suas histórias fascinam-me. Gosto de Histórias Abensonhadas. Olha o título saboroso! Miriam Grossman Menascé

2-Amo ler Mia Couto, ponto final. Alás, eu releio vezes sem conta. A Língua Portuguesa, ganhou com Ele milhares de palavras registradas em dicionário. Ele nos coloca com seus livros, em salas de cinema de longas metragens. As imagens e sentimentos são duma profundidade tal, que, conseguimos ver projetadas todas as cenas por ele descritas. Tocamos nos sentidos, nas emoções e na alma. Para mim é simplesmente o maior poeta Africano. Sou muito grata por poder lê-lo.
Bem haja! Liz Neto

3-Por ser genuíno ao elevar seu povo e apresentar as mazelas que outros nem olham. Ilsa Maria Barros Terraciano 

4- Porque a alma humana em toda a sua dimensão transborda em forma de poesia. Elizabeth Oliveira 

5-Porque ela me faz viajar, sentir nas palavras algo grandioso, dolorido e ao mesmo tempo, colorido e intenso. Ninguém escreve como ele! Márcia Milani 

6- Pelas palavras que inventa e fazem tanto sentido..Carla Barata 

7- Porque é completa em um minifúndio onde amiúde as publicações são efêmeras. Diferenciada seria um adjetivo mínimo, mas concreto. Luiz Paulo Sousa 

8- Traduzir em palavras poéticas o simbolismo oculto nos cultos e ritos sociais. Josie Conti

 9- Porque me abre os olhos da consciência…Gracinha Siqueira

10-Ele empresta poesia à dor cotidiana de seu povo.
Ele dá voz aos que a vida fez silentes.
Ele retoca a prosa como quem recolore o preto e branco de monotonia
dos dias.
Ele brinca com as palavras em estado de infância.
Nele, o fantástico tem chão de lua e um inusitado brota das estrias da terra.
Ele faz pedra parecer clarão e a lágrima ganha contornos de oceano.
Ele sabe onde a minha alma se esconde e se acoberta e bem a desnuda.
Nele, a língua é se verga, arqueia, estua
A palavra surge, como quem flutua.
Nara Rúbia Ribeiro
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Trieste, a cidade do café

Trieste, a cidade do café

Por María Beatriz Valdívia

A poucos quilômetros da divisa com a Eslovênia, Trieste é uma ponte entre a Europa ocidental e a centro-meridional e mistura caráteres mediterrâneos e centro-europeus.
Importante nó ferroviário e principal escoadouro marítimo do Império dos Habsburgo. Hoje é um nó internacional para o fluxo de mercadorias entre a Europa centro-oriental e a Ásia.
Em 2013 foi o primeiro porto italiano em termos de volume de mercadorias em trânsito, é uma das cidades com melhor qualidade de vida do país.
Seu clima é mediterrâneo, porém sem temperaturas extremas, no litoral. O vento Bora representa um fenômeno característico, com ráfagas breves mas intensas que podem superar os 180 km/h.

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Golfo de Trieste

contioutra.com - Trieste, a cidade do caféHistória

Inicialmente foi habitada por povos indoeuropeus, mais tarde começou o processo de romanização e assimilação. Com a queda do Império romano de ocidente, Trieste passou sob o controle do Império Bizantino até a chegada dos francos. No século XII virou Comuna Livre e conservou sua autonomia, até o século XVII. Em 1719 transformou-se em porto franco e consolidou uma fisionomia urbana particular, fortemente cosmopolita, plurilingue e plurireligiosa. No século XVIII o triestino substituiu o antigo dialeto local e atualmente é o idioma mais usado no âmbito familiar e em inúmeros contextos sociais formais e informais, consolidando-se em situação de diglossia com o italiano, língua administrativa e principal veículo de comunicação no âmbito público.

No período entre as duas guerras mundiais diminuíram a atividade portuária, a comercial e a financeira. A cidade perdeu a sua autonomia comunal e mudou sua configuração linguística e cultural. Com a chegada do fascismo proibiu-se o uso público do esloveno e do alemão e fecharam-se escolas e círculos culturais da comunidade eslovena.
Em 1943 a Alemanha ocupou a cidade e posteriormente o fizeram os iugoslavos, mas com o tratado de Paris (1947) ficou sob a proteção das Nações Unidas.
Com o Memorando de Londres (1954) voltou à Itália em forma temporária e pouco depois definitivamente.

Evolução demográfica

Em meados do século XVIII e até começos do século XX houve um extraordinário desenvolvimento econômico acompanhado de um notável crescimento demográfico. No final da primeira guerra mundial e com a anexação ao território italiano, as grandes mudanças geopolíticas provocaram o declínio da cidade e do seu porto. Acabada a segunda guerra mundial, muitos italianos migraram a Trieste, provocando transformações no tecido urbano. Porém, a partir de 1954, motivos políticos e sociais levaram mais de 20.000 triestinos a emigrar para a Austrália, o Canadá e a América do Sul. Na última década a redução da população foi menos marcada, graças à chegada de imigrantes da Europa oriental. Atualmente existem, junto com as populações autóctones italiana e eslovena, grupos minoritários de croatas, sérvios, gregos e alemães, além de árabes, romenos, albaneses, chineses, africanos e sul-americanos.

A Universidade de Trieste foi fundada em 1924 e adquiriu um grande prestígio. Abriga inúmeras organizações científicas internacionais e o principal parque científico italiano e atrai a cada ano milhares de estudantes do mundo inteiro. O ambiente cultural centro-europeu e a singular história de Trieste favoreceram a consolidação de escritores locais e a chegada de judeus, alemães, ingleses, eslovenos, franceses e espanhóis.

Economia

 

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Tram de Opcina, Trieste by markogts
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Porto

A produção de vinho foi sempre muito importante e uma prova disso é o Prosecco, conhecido internacionalmente.
As atividades comerciais e industriais estão ligadas ao porto.

No setor industrial, destacam-se a indústria metalúrgica e a naval. A Wärtsilä Italia é a maior produtora de motores navais da Europa e o grupo Fincantieri é líder mundial na construção de cruzeiros. Ambas têm sua casa matriz em Trieste, junto com a Italia Marittima, uma das companhias de navegação mais antigas do mundo.

A cidade sedia também companhias de seguros fundadas no período dos Habsburgos, além dos laboratórios da Alcatel e da Telit. No setor alimentar há importantes sociedades como a produtora de café Illy.

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Porto Trieste conta com um porto de grandes dimensões que representa o principal acesso marítimo dos produtos turcos na Europa. Resulta relevante, além do comércio do café, o terminal petrolífero. Quanto ao movimento de passageiros, a cada ano a atividade dos cruzeiros leva mais de 100.000 passageiros.

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Trieste durante la regata Barcolana vista dal faro della Vittoria

Cafés históricos

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Fazem parte da identidade de Trieste, os primeiros abriram na segunda metade do século XVII e assumiram na hora um toque vienês na decoração e nos serviços oferecidos.

Destacam-se:

contioutra.com - Trieste, a cidade do caféCaffè Tommaseo

Inaugurado em 1830 é o mais antigo da cidade e seu nome homenageia o escritor e patriota dálmata Tommaseo.

Os espelhos foram levados da Bélgica.

O local se tornou rapidamente um ponto de encontro privilegiado para artistas, homens de negócios e políticos.

Caffè degli Specchi

Inaugurado em 1839, localiza-se na atual Piazza dell’Unità d’Italia, no coração da cidade, num lugar privilegiado para acompanhar todos os eventos políticos, econômicos e culturais.

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Estátua em homenagem a James Joyce

Caffè Tergesteo

Com vidraças coloridas que apresentam fatos marcantes da história da cidade.

Caffè Stella Polare

Ao lado da igreja serbo-ortodoxa e próximo da Piazza della Repubblica, nasceu como um típico local austro-húngaro e foi refúgio de negociantes e intelectuais.

contioutra.com - Trieste, a cidade do caféCaffè San Marco

Aberto em 1914 virou lugar de encontro de leitores dos quotidianos e laboratório para a preparação de passaportes falsos a fim de que o patriotas anti-austríacos pudessem fugir à Itália.

Transformou-se em lugar de encontro de intelectuais como James Joyce, Umberto Saba e Italo Svevo.

Vídeo de apresentação da cidade

Fontes:Wikipedia, Trieste Coffee Cluster, Trieste, Turismo FGV IT

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Leia mais artigos

María Beatriz Valdívia

Professora de francês e português, trabalha com grupos de estudantes a partir dos 16 anos em cursos abertos à comunidade. Acredita que a atividade docente, a interação com os alunos e as amizades conquistadas ampliam horizontes e alimentam sonhos. Escreve sobre sua terra natal, a Argentina, assim como sobre tudo o que tenha a ver com desenho, pintura, viagens e literatura, temas que permitem conhecer e compreender outros jeitos de ser e viver, outros olhares.

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6 respostas da psicologia que explicam como funcionamos

6 respostas da psicologia que explicam como funcionamos

Via contioutra.com - 6 respostas da psicologia que explicam como funcionamos

Você costuma se perguntar porque certas coisas são do jeito que são? Ou como teria sido se tivesse feito diferente? A ciência está longe de oferecer todas as respostas, ainda bem ou a vida não teria graça, mas ela tem ajudado pessoas comuns a compreender melhor suas atitudes e as das pessoas com quem convive.

“Saber é metade da batalha. Quando você descobre as inúmeras formas em que nossas mentes criam percepções e ponderam decisões e, subconscientemente opera, você começa ver as vantagens da psicologia. (Buffer App Blog)”

O que você faz, a maneira como age, reage e pensa em determinadas situações não é 100% você tampouco 100% consciente. Todos nós viemos pré-programados pelos nossos genes e vamos sendo“updated” ao longo de nossas vidas. Conhecer um pouco dessa programação pode nos ajudar a viver melhor, sermos mais felizes e bem-sucedidos. A seguir, estão 6 grandes descobertas da psicologia que nos ajudam a entender melhor situações comuns do dia a dia. Tire proveito disso, humano.

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#1 Porque errar é algo positivo

Efeito Pratfall (1966)

Os dois escorregões da atriz Jennifer Lawrence não foram suficientes para evitar que o publico se apaixonasse. É o Efeito Pratfall em ação, que faz com que simpatizemos com aqueles que erram de vez em quando, como nós, do que com pessoas perfeitas que estão sempre certas e nunca cometem uma gafe. Errar é humano e quem não erra (ou faz de tudo para esconder seus erros) é visto como não natural, perfeito demais e, acredite, as pessoas não gostam de nada perfeito, já que percebem como algo sem graça e não realista. Os seres humanos possuem maior afinidade com aqueles que compartilham semelhanças, e todos nós erramos. Logo, gostamos de pessoas que também erram. Desde que esses erros não se tornem hábitos. Cometer erros é normal, mas é saudável não se acostumar com eles.

Lição: não queira ser perfeito ou ninguém gostará de você.

#2 Porque acreditar nas pessoas faz a diferença

Efeito Pigmaleão (1965)

Segundo a mitologia grega, Pigmaleão foi um escultor que se apaixonou por uma de suas esculturas que considerava a imagem de mulher perfeita. Solteiro convicto ele ficara completamente apaixonado (para não dizer louco), então a deusa Afrodite transformou a sua obra em uma mulher real e juntos tiveram até uma filha. A moral da história é que se você acredita muito em algo, isso pode se tornar realidade. Não com um passe de mágica de Atenas, mas porque você e as pessoas envolvidas trabalharão para isso, gerando novas oportunidades e se doando mais. Por exemplo, se o seu chefe lhe dá uma tarefa complicada e com prazo curto, é porque ele acredita que você é capaz. Ele espera muito de você e, certamente, o seu desempenho será maior que o de qualquer outro. Isso é especialmente positivo para líderes, acreditar na sua equipe fará com que naturalmente você ofereça melhores condições para que os resultados sejam atingidos, além de motivá-los a dar o melhor de si.

Lição: Acredite em você e nos outros. Essa é a melhor forma de incentivar bons resultados.

#3 Porque ter muitas opções levam a escolher nenhuma

Paradoxo da escolha

Eu adoro esse estudo e já perdi a conta de quantas vezes o vi citado em livros e artigos. Do ponto de vista do neuromarketing, as marcas devem trabalhar para diminuir a dor da decisão do cérebro primitivo (a parte do cérebro extremamente sensível à ameaça). Entenda “dor” como a resistência do consumidor a algo, geralmente é preço, mas pode ser qualquer dificuldade de chegar a uma decisão. O clássico estudo da geléia demonstrou que quando havia 24 opções de geléia para escolher, 60% das pessoas paravam, mas apenas 3% compravam. Por outro lado, com apenas 6 opções de geléia, o número de pessoas que paravam para ver era menor (40%), mas 30% deles compravam ao menos um produto. Em outras palavras, menos opções significa menos dor para o nosso cérebro decidir.

Lição: as pessoas adoram a liberdade da escolha, mas isso dificulta a decisão e podem acabar decidindo por nenhum.

(O outro lado: Benjamin Scheibehenne replicou vários estudos para entender quando isso ocorre realmente e o que ele descobriu foi que, na maioria das vezes, opções em excesso não fazem diferença alguma. Às vezes prejudica, mas em muitas ocasiões não afeta em nada. No entanto, a dor do cérebro primitivo realmente existe ao se deparar com muitas opções. Parece existir um número ideal em que o consumidor se sente confortável  — nem opções de menos, nem de mais — um estudo da Universidade de Bournemouth descobriu que o  número ideal de opções em um cardápio de restaurante é 7 para entradas e sobremesas e 10 para pratos principais. Talvez isso explique porque o McDonald’s tem 9 sanduíches e o Burger King 10.)

#4 Porque quanto maior a equipe, menor a iniciativa

Efeito do espectador (Bystander Effect), 1968

Você está na sala de aula com um colega e o professor faz uma pergunta. Você hesita e talvez não seja o 1º a responder. Agora pense na mesma situação, com você sendo o único na sala e havendo outros 12 na turma. Os psicólogos chamam isso de “confusão de responsabilidade”, o fenômeno de se sentir menos responsável quando há outras pessoas por perto. O estudo de Bibb Latane e John Darley que batizaram de “Efeito Espectador” diz que as chances de você receber ajuda de alguém é inversamente proporcional a quantidade de pessoas presentes. Pare para pensar como isso afeta o ambiente de trabalho e as salas de aula; equipes grandes costumam ser um problema porque um fica esperando pelo outro e quando um assume a responsabilidade, os outros presumem que o trabalho já está encaminhado.

Lição: seja direto ao pedir ajuda de alguém e  deixe claro as responsabilidades de cada um.

#5 Porque deve-se dar menos importância ao que os outros pensam

Efeito holofote (2000)

Além de ser uma completa bobagem porque impede você de ser autêntico e feliz, estudos mostram que nós não somos tão populares como imaginamos. A diferença entre o que se acha e a realidade é praticamente o dobro. Na maior parte do tempo, as pessoas estão ocupadas com milhares de outras coisas para notar nosso cabelo despenteado, a roupa velha ou que saímos dormindo na foto. Desculpa, mas você não é o centro das atenções.

Lição: não se preocupe demais com o que você fez ou que deixou de fazer, o impacto é certamente muito menor do que você pensa.

#6 Porque damos muita importância a uma coisa e esquecemos o resto

Ilusão de foco (The Focusing Illusion)

O ser humano tem uma enorme tendência a se ater a uma coisa e ignorar as outras, geralmente, é a mais negativa delas. Pense na última discussão banal com a namorada, o motivo pode ter parecido trivial para você, mas talvez porque ele não seja o real motivo. Vasculhe na sua memória por outros possíveis motivos, brigas anteriores, comentários, cara feia. A ilusão de foco do Daniel Kahneman funciona muito bem para aspectos negativos (quando se vê o problema, não a causa), mas ela está em tudo. O político que distribui cestas básicas ao povo, uma marca de fast-food com campanhas que promovem a alegria, uma matéria jornalística que diz que pessoas ricas são felizes. Todos exageram em um ponto, alterando a nossa percepção. A ilusão de foco é quando nos focamos demais em algo, dando a ele importância maior que a realidade, e deixamos de ver o que realmente importa. Somos campeões disso, e isso nos afeta de uma maneira  que nem percebemos.

Lição: procure sempre ter uma visão geral da situação, evitando se ater a fatos isolados.

[Baseado em artigo do blog Buffer App]

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14 sinais de que o seu perfeccionismo está exagerado demais

14 sinais de que o seu perfeccionismo está exagerado demais

Por Carolyn Gregoire, via contioutra.com - 14 sinais de que o seu perfeccionismo está exagerado demais

Se você já chorou alguma vez sobre tirar uma nota 8,5 ou ficar em segundo lugar em uma competição, é bem provável que você seja um perfeccionista.

A tendência vigente em nossa cultura é recompensar os perfeccionistas por sua insistência em estabelecer padrões altos e pela busca incessante de alcançar esses padrões. E de fato, os perfeccionistas muitas vezes têm alto desempenho – mas o preço desse sucesso pode ser a infelicidade e insatisfação crônicas.

“Ao tentar alcançar as estrelas, os perfeccionistas podem acabar apenas correndo atrás do vento”, alertou o psicólogo David Burns em um ensaio na revista Psychology Today em 1980. “[Os perfeccionistas] são especialmente propensos a terem relacionamentos conturbados e transtornos de humor”.

O perfeccionismo nem precisa chegar no nível Cisne Negro para detonar a sua vida e saúde. Mesmo aqueles perfeccionistas casuais (que talvez nem se julguem perfeccionistas) podem experimentar os efeitos colaterais negativos da demanda pessoal por excelência.

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Recorte do cartaz do filme “Cisne Negro”

Veja a seguir 14 sinais de que o perfeccionismo pode de fato estar te prejudicando – e maneiras simples de começar a se livrar dele.

1. Você sempre tentou agradar os outros.

Muitas vezes o perfeccionismo começa na infância. Desde cedo somos desafiados a tentar alcançar o céu – os pais e professores encorajam seus filhos a terem um alto desempenho escolar e recompensam o trabalho bem feito com aquelas estrelinhas douradas (ou em alguns casos, com uma punição se não alcançam o resultado esperado). Os perfeccionistas aprendem muito cedo a viver de acordo com as palavras “Eu realizo, logo eu sou” – e nada lhes dá maior satisfação do que impressionar os outros (ou a si mesmos) com o seu desempenho.

Infelizmente, viver sempre correndo atrás da nota 10 – seja na escola, no trabalho ou na vida – pode resultar em uma vida de constante frustração e auto-questionamento.

“A busca pela perfeição pode ser dolorosa porque muitas vezes ela é motivada tanto pelo desejo de ter um bom desempenho e também o medo das consequências de ter um desempenho insatisfatório”, diz a psicóloga Monica Ramirez Basco. “Essa é a faca de dois gumes do perfeccionismo”.

2. Você sabe que a busca pelo perfeccionismo está te prejudicando, mas você acha que isso é apenas o preço que precisa pagar para ter sucesso.

O protótipo do perfeccionista é alguém que fará de tudo (e muitas vezes fará coisas nada saudáveis) para evitar ser comum ou medíocre. É a pessoa que tem uma mentalidade “sem dor, sem conquistas” na busca pela grandeza. Apesar de nem sempre os perfeccionistas terem alto desempenho, o perfeccionismo está frequentemente ligado ao excesso de trabalho, aquelas pessoas denominadas de workaholics.

“O perfeccionista reconhece que os seus padrões altíssimos causam estresse e são pouco razoáveis, mas ele acredtia que eles os motivam a atingir níveis de excelência e produtividade que de outra forma ele nunca atingiria”, escreve Burns.

3. Você é um grande procrastinador.

A grande ironia do perfeccionismo é que apesar da característica de grande motivação para alcançar o sucesso, ele pode ser justamente o que impede a pessoa de ter sucesso. O perfeccionismo está fortemente ligado ao medo de errar (o que geralmente não é um bom motivador) e a comportamentos de auto-sabotagem, como a procrastinação excessiva.

Pesquisas mostram que o perfeccionismo voltado para o outro (uma forma distorcida do perfeccionismo motivada pelo desejo da aprovação social), está ligado à tendência de postergar o cumprimento de tarefas. Para esse tipo de perfeccionista, a procrastinação parece ter origem principalmente no temor da desaprovação vinda de outras pessoas, segundo pesquisadores da York University. Por outro lado, os ‘perfeccionistas adaptativos’ estão menos propensos à procrastinação.

4. Você é altamente crítico de outras pessoas.

Julgar os outros é um mecanismo de defesa psicológica bastante comum: nós rejeitamos em outros o que não aceitamos em nós mesmos. E quando se trata de um perfeccionista, geralmente há muito que ser rejeitado. Os perfeccionistas são pessoas altamente criteriosas e poucos escapam do seu olhar crítico.

Ao pegar mais leve com outras pessoas, alguns perfeccionistas talvez consigam dar um desconto para si mesmos também.

“Não olhe para as falhas de outros, nem para suas omissões ou comissões”, Buda sabiamente recomendou. “Ao invés disso, olhe para os seus próprios atos, para o que você fez ou deixou de fazer”.

5. Para você, é tudo ou nada.

Muitos perfeccionistas lutam com o pensamento preto-e-branco – um momento você está tendo sucesso e no próximo já é um derrotado, de acordo com sua mais recente realização ou falha – e vivem nos extremos. Se você tem tendência a ser perfeccionista, provavelmente só mergulha de cabeça em um novo projeto ou tarefa se achar que existe uma boa chance de ser bem-sucedido naquilo – e se houver o risco de dar errado, você provavelmente evitará se envolver naquilo. Pesquisas mostram que os perfeccionistas tem aversão ao risco, o que pode inibir a inovação e a criatividade.

Para os perfeccionistas, a vida é um jogo de tudo ou nada. Quando um perfeccionista se determina a fazer algo, a motivação e ambição pode levá-lo até as últimas consequências para alcançar aquele objetivo. Então, não é de se admirar que os perfeccionistas correm um grande risco de desenvolver distúrbios alimentares.

6. Você tem dificuldade em se abrir com outras pessoas.

A autora e pesquisadora Brene Brown considera que o perfeccionismo é com uma “armadura de 20 toneladas” que carregamos para nos defendermos – mas na maioria dos casos, o perfeccionismo simplesmente nos impede de ter uma verdadeira conexão com outras pessoas. Por causa do medo intenso de falhar ou de ser rejeitado, o perfeccionista muitas vezes sente dificuldade se expor ou mostrar vulnerabilidade, diz a psicóloga Shauna Springer.

“É muito difícil para um perfeccionista compartilhar a sua experiência interior com um parceiro”, escreve Springer na revista Psychology Today. “Os perfeccionistas muitas vezes sentem que precisam ser fortes e ter o controle de suas emoções o tempo inteiro. Um perfeccionista pode se esquivar de falar sobre seus medos, inseguranças, incapacidades e decepções com outras pessoas, mesmo com aquelas que são mais próximas”.

7. Você sabe que não adianta chorar sobre o leite derramado… mas você chora mesmo assim.

Seja por ter queimado o arroz ou por ter chegado cinco minutos atrasado para uma reunião, aqueles que buscam a perfeição tendem a ter uma obsessão com cada errinho que cometem. Isso pode resultar em vários pitis, crises existenciais e birras de gente grande. Quando o seu foco principal está no erro ou falha e o que lhe motiva é evitar isso a qualquer custo, até a menor pisada na bola é um atestado incontestável da sua enorme falha pessoal.

“Com a falta de uma fonte profunda e sólida de auto-estima, as falhas afetam os perfeccionistas de forma bastante séria e podem levar a crises prolongadas de depressão e afastamento para algumas pessoas”, escreve Springer.

8. Você leva tudo para o lado pessoal.

Já que eles consideram cada obstáculo e crítica como uma falha pessoal, os perfeccionistas tendem as ter menos resiliência do que outras pessoas. Ao invés de reagir aos entraves e erros, o perfeccionista sente-se derrotado, considerando cada falha como prova do medo mais profundo que continuamente o assola: “Eu não sou bom o suficiente”.

9. … E você fica na defensiva quando é criticado.

As vezes é possível identificar um perfeccionista numa conversa pela maneira em que eles se defendem por qualquer crítica, por menor que seja. A fim de preservar a auto-imagem frágil e a aparência perante os outros, o perfeccionista tenta controlar a situação defendendo-se de qualquer ameaça – mesmo quando não há necessidade de defesa.

10. Você nunca “atinge o seu objetivo” totalmente.

Já que a perfeição, obviamente, é algo impossível de se atingir, os perfeccionistas geralmente têm a sensação de que ainda não atingiram o seu objetivo totalmente, que falta alguma coisa. A cantora Christina Aguilera, perfeccionista assumida, disse em entrevista à revista InStyle em 2010 que ela se concentra em todas as coisas que ela ainda não realizou, o que a impulsiona a constantemente superar a si mesma.

“Eu sou extremamente perfeccionista e exigente comigo mesma” confessou Aguilera. “Eu gostaria de fazer mais trabalhos no cinema e eu sinto que ainda não alcancei o tipo de sucesso que eu desejo ter. Tenho certeza que haverá um ponto em que eu me sentirei em paz, sabendo que eu realizei muitas coisas”.

11. A imagem abaixo te deixa nervoso(a).

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Pessoa com uma avaliação mediana.

12. Você sente prazer em ver outra pessoa falhar, mesmo que não tenha nada a ver com você.

O sofrimento adora uma companhia e os perfeccionistas – que gastam muito tempo e energia pensando e se preocupando com as próprias falhas – podem sentir um certo alívio e mesmo prazer ao ver os desafios enfrentados por outros. Você pode até sentir-se melhor a respeito de si mesmo vendo a falha de outra pessoa, mas a longo prazo, isso só reforça o pensamento competitivo e crítico que alimenta o perfeccionismo.

13. Você secretamente nutre uma saudade dos seu tempo de escola.

Algumas pessoas detestavam a escola, mas você amava, pois lá havia uma medida do seu sucesso – você tinha tarefas, notas, feedback e um professor que estava lá para lhe dar um feedback positivo e um tapinha nas costas por um trabalho bem feito. Talvez você tenha sido o queridinho(a) do professor, ou talvez aquele com “Melhores chances de ter sucesso”. O sistema estruturado da escola e a formula simples de “trabalhe duro, tenha um bom desempenho e receba uma recompensa” oferece conforto à maioria dos perfeccionistas.

No mundo real, o sucesso é medido de outra forma. Tudo tem uma estrutura diferente. E apesar de você nunca admitir isso, por um lado você sente falta daquele mundinho onde era possível tirar nota dez e estava tudo certo.

14. Você tem uma alma culpada.

No fundo, muitas vezes os perfeccionistas são atormentados por sentimentos de culpa e de vergonha.
O perfeccionismo mal-adaptado – um impulso pela perfeição que geralmente tem sua origem na esfera social e um sentimento de pressão para ser bem-sucedido que vem de fontes externas, mais do que internas – tem uma forte relação com a ocorrência de depressão, ansiedade, vergonha e culpa.

“O perfeccionismo não tem a ver com a busca da excelência ou da melhoria, que é uma coisa saudável”, disse Brené Brown numa entrevista a Oprah. “É uma forma de pensar e sentir que diz: ‘Se eu tiver uma aparência perfeita, se eu fizer do jeito perfeito, se trabalhar e viver da maneira perfeita, eu posso evitar ou minimizar a vergonha, a culpa e o julgamento’ “.

Então qual é o remédio para isso? Brown recomenda a prática da autenticidade. Permita que os outros lhe vejam exatamente como você é e abra mão do escudo protetor do perfeccionismo para que você possa expressar a sua vulnerabilidade.

“A autenticidade é uma prática que você escolher todos os dias”, ela diz, “as vezes a cada hora do dia”.

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7 coisas que você NUNCA deve dizer aos filhos

7 coisas que você NUNCA deve dizer aos filhos

Por Michele Coronetti, viacontioutra.com - 7 coisas que você NUNCA deve dizer aos filhos

Ao longo das décadas as pessoas tentam melhorar a cada geração a forma como educam seus filhos. Há um progresso lento e muitas vezes negativo que pode ser observado entre as décadas, e é bastante controverso o que cada pai ou mãe pensa sobre como educar seus próprios filhos.

Infelizmente, a visão que muitos pais tem muda após o crescimento de seus pequenos, e eles mesmos percebem que se tivessem reagido diferente em muitas ocasiões, talvez seu sentimento de realização fosse um pouco maior depois de alguns anos.

Seguem algumas dicas:

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1. Não diga mentiras

Ninguém gosta de discutir com a criança até convencê-la a fazer algo desagradável, como tomar um remédio, vacina, injeção, passar por uma consulta médica, fazer uma prova, ficar longe dos pais ou milhares de outras coisas desagradáveis. Porém, frases como “não vai doer nada” ou qualquer outra que omita ou que seja inverdade, não são nada recomendadas para usarmos com crianças ou adolescentes. Lembre-se, os pais são seus modelos, então eles aprenderão a mentir de vez em quando se você o fizer. O mesmo vale para o tradicional “fala que eu não estou”.

2. Não diga sim o tempo todocontioutra.com - 7 coisas que você NUNCA deve dizer aos filhos

Todo responsável quer o melhor para seus amados. Mas amor não é medido através do excesso de concessões. Muito pelo contrário. A criança precisa de limites para sentir o amor e a atenção dos pais. Também não exagere nosnãospara não bloquear a criatividade do seu filho.

3. Não rotule

Já experimentou deixar uma esponja dentro de um recipiente com líquido? Da mesma forma as crianças absorvem tudo. Ela vai crescer acreditando que é burra, chata, gorda, magrela, feia… Todo ser humano possui alguma dificuldade ou imperfeição. Uma coisa é admitir e continuar vivendo, tentando vencer seu próprio desafio, a outra é ser levado a acreditar que é assim e sempre será, que não há como mudar…

4. Não compare

Seu filho já se esforça muito para ter um pouco da sua atenção diariamente. E quando há comparações do tipo: seu irmão é melhor que você, sua amiga faz isso muito bem, porque você não pode ser como o Fulano? Seu ego fica muito machucado. O resultado será baixa autoestima e rebeldia. E não pense que isso só acontece com crianças, porque mesmo depois de grandes, adolescentes e mesmo adultos, comparações ainda o afetarão.

5. Não critique

Por pior que seja o desenho, por mais engraçado que seja uma mão de bolinha com 4 ou 5 risquinhos, elogie sua disposição, criatividade, incentive, mostre aos outros com orgulho, comente suas conquistas, mas evite condenar suas realizações, estudo, trabalhos, aparência, amigos e escolhas.

6. Não diga o que não gosta de ouvir

Palavrões, piadas indecorosas, xingamentos, falar mal dos outros, reclamar de tudo, ou seja, tudo o que é desagradável e que você não quer ouvir dos outros, não diga na frente de seus filhos. Já ouviu aquele ditado “O que você faz fala tão alto que não consigo ouvir o que você diz”?

7. Não culpe

A vida de mãe ou pai não é perfeita e muitas vezes estamos tão estressados que acabamos passando o sentimento de culpa. A casa está uma bagunça, e ele provavelmente é o maior responsável, mas se você conseguir administrar a situação sem acusações diretas ou indiretas, a harmonia reinará em seu convívio e o futuro do seu filho será muito melhor.

Há muitas outras coisas que não devem ser faladas, mas existem muito mais coisas a serem ditas. E o mais importante, ame seu filho, dessa forma as palavras se tornam dispensáveis.

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O que falar para alguém que está prestes a morrer?

O que falar para alguém que está prestes a morrer?

Por Frederico Mattos

“A questão que me intriga é que vou morrer e não sei o que fazer diante da morte. Vou morrer em breve, talvez eu não receba sua resposta. Claro que não estou pendente disso para morrer (isso está infelizmente fora de minhas mãos), mas filhadaputamente o padre que veio me visitar e não gostei do que ouvi. Sei que ele trouxe palavras bondosas, mas tão vazias de real sentido para mim que aproveitei que eu estava vomitando que nem um desgraçado para enxotar aquele velho de batina. Minha doença me consome rapidamente e não acredito em nada para além desta vida, nem preciso acreditar. Sou ateu (o máximo de fé que tenho é fazer figurinhas, pois mamãe me ensinou e lembro dela quando faço) e sinceramente não me culpo por isso.”

Leia o artigo completo no blog do autor

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Amadurecer, por Patrícia Pinheiro

Amadurecer, por Patrícia Pinheiro

Por Patrícia Pinheiro

Muitas pessoas enxergam na capacidade de cozinhar, lavar, passar e administrar uma casa sozinho, como um sinal de amadurecimento. “Olha só, fulano está tendo que se virar por conta própria, está amadurecendo”.
 
Não se pode negar que a independência é um importante passo quando se fala em maturidade; mas a última é, a meu ver, algo ainda muito maior; algo quase subjetivo.
 
Você sabe que está amadurecendo quando opta por dormir no sofá da sala para não incomodar sua mãe de madrugada com a luz do computador ligado e barulhos de porta batendo. Quando a preocupação com a saúde dela lhe torna chato e questionador.
 
Amadurecer é tornar-se um pouquinho mãe de sua mãe e pai de seu pai.
Você sabe que está amadurecendo quando não deixa uma nota ruim ou uma pessoa amarga acabar com a sua paz de espírito.
Amadurecer é também ter experimentado sofrimento suficientemente verdadeiro para nos fazer capazes de aumentar diariamente o nosso limiar. É concluir que o otimismo pode até nem sempre ajudar, mas nunca há de atrapalhar.
Esqueça o banheiro limpo e o dia a dia impecavelmente organizado. De nada adianta ter uma casa brilhante e o sucesso profissional, se você não dá bom dia para o porteiro e economiza palavras com seu companheiro/a.
Amadurece aquele espera sua vez de falar, que genuinamente se coloca no lugar do outro, que não tem medo de aprender, mudar de opinião, errar e voltar atrás.
Amadurece, enfim, aquele que passa a viver de olhos e ouvidos bem abertos; que se permite sofrer e sensibilizar pelas experiências, esvaziar-se para ser capaz de ficar cheio novamente, e que, quando transborda, jamais deixa de tentar encher outros copos.

Seis erros cometidos pelos pais na educação dos filhos

Seis erros cometidos pelos pais na educação dos filhos

Por Danielle Nordi, iG

Elogiar muito uma criança pode estragá-la. Para um adolescente, discutir com os pais demonstra respeito. Estas são apenas algumas afirmações contidas em “Os 10 Erros Mais Comuns na Educação de Crianças” (Editora Lua de Papel), recém-lançado no Brasil e escrito pelos americanos Po Bronson e Ashley Merryman. No livro, os autores procuram desconstruir mitos atuais a respeito da educação das crianças a partir de resultados de pesquisas sobre o desenvolvimento infantil. Conheça alguns dos discursos equivocados mais comuns dos pais citados pelo livro e confira os comentários de especialistas.

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“Sempre elogio meu filho”

Incentivar e apoiar as atitudes de uma criança parece um caminho 100% seguro para garantir autoestima em alta. O problema é que o exagero pode levar a um efeito exatamente contrário. “Até os anos 70 não havia uma preocupação nítida com essa questão da autoestima dos filhos. Quando se começa a falar mais sobre isso, vem o exagero. Os pais começaram a elogiar qualquer coisa, mesmo que banal”, afirma Tania Zagury, mestre em educação e autora do livro “Filhos: manual de instruções” (Editora Record).

Tania ressalta que encorajar e parabenizar um filho deve fazer parte da rotina da família, desde que os pais percebam que as crianças realmente se esforçaram para atingir o objetivo. “Elogios excessivos e falta de encorajamento são dois extremos perigosos. O ideal é cada família encontrar o seu equilíbrio”.

“Deixo meu filho dormir um pouco mais tarde para ficar comigo”

De acordo com os autores do livro, pesquisas apontam que uma hora a menos de sono por dia pode significar problemas como comprometimento da capacidade intelectual, do bem-estar emocional, déficit de atenção e obesidade. Apesar de não haver ainda um consenso estabelecido pelos estudiosos, muitos defendem a ideia de danos causados pela diminuição de horas de sono para crianças e adolescentes.

“Os pais trabalham fora e acabam chegando tarde. Para compensar essa ausência permitem que seus filhos fiquem acordados até mais tarde em sua companhia. Mas isso pode ter um efeito ruim”, aponta Tania. O psicólogo clínico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Marcelo Quirino concorda: “um sono ruim pode gerar alterações afetivas, cognitivas e sociais. O sono é fundamental para uma boa saúde”.

“Ensino a meu filho que somos todos iguais”

Qual a forma ideal de falar sobre diversidade racial com as crianças? Muitos pais acreditam que expor a criança a um ambiente multirracial, sem necessariamente apontar diferenças físicas como a cor da pele, seria o suficiente para desencorajar o preconceito e fazer com que o filho encare tudo com naturalidade. Para Po Bronson e Ashley Merryman, ficar apenas no discurso de “somos todos iguais” não é o caminho ideal. Os autores do livro defendem a abordagem mais clara do tema com diálogos exatamente sobre essas diferenças físicas e por que elas não devem ser motivo de discriminação. “O discurso de que somos todos iguais é mesmo muito superficial porque simplesmente não somos iguais. Pelo menos não fisicamente”, diz Marcelo.

Psicóloga e terapeuta familiar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Marina Vasconcellos acredita que o importante é ensinar a respeitar as diferenças. “Dizer que somos todos iguais acaba sendo uma mentira mesmo. Outra abordagem é necessária”.

“A criança enxerga diferenças físicas. É uma questão visual. Precisamos ensinar que essas diferenças existem e nem por isso um é melhor do que o outro. A questão do preconceito deve ser trabalhada desde cedo com mais profundidade”, afirma Tania.

“Não discuto com meu filho adolescente”

Fase de bastante atrito, a adolescência é motivo de pavor para muitos pais. Alguns se sentem afrontados e outros desrespeitados diante de tantas discussões e confrontos. Mas será que os filhos também enxergam as discussões como uma forma de desrespeitar seus pais? “Tudo depende de como essa discussão acontece. Vozes exaltadas e xingamentos, por exemplo, não fazem parte de uma discussão saudável. Mas se é uma conversa respeitosa, é muito positivo para a família”, conta Marina.

Para fugir de tantos conflitos, muitos pais acabam sendo condescendentes com atitudes erradas dos filhos, como dirigir um carro sem permissão ou chegar embriagado em casa. Casos assim exigem posicionamento dos pais para o adolescente saber que eles se importam com seu bem-estar. “O adolescente pode confundir permissividade excessiva com falta de interesse mesmo. É preciso encontrar um equilíbrio. O interesse abusivo e o desinteresse total são igualmente prejudiciais”, ensina Marcelo Quirino.

“Meu filho é superinteligente”

Será possível detectar hoje os grandes nomes do futuro? O livro de Po Bronson e Ashley Merryman conta que milhões de crianças competem por vagas em boas escolas nos Estados Unidos, mas que em 73% dos casos todo esse processo seletivo mostrou-se equivocado. “Não há como prever se uma criança vai ser bem sucedida, mas se ela tiver uma boa educação certamente terá mais chances”, diz Tania Zagury.

“Os pais ou os avós podem até enxergar um gênio, entretanto é o coração falando alto. Tirando o emocional de campo, crianças mais precocemente estimuladas possuem maior possibilidade de desenvolvimento intelectual”, diz Tania, observando que as diferenças individuais existem e devem ser respeitadas.

“Meu filho assiste a DVDs educativos”

É sedutor pensar nos vídeos educativos disponíveis na prateleira das lojas como ajudantes poderosos no desenvolvimento da fala do seu bebê. Um engano comum, segundo os autores de “Os 10 Erros Mais Comuns na Educação de Crianças”. O assunto é tão polêmico que foi alvo de um comunicado da Academia Americana de Pediatria condenando o uso de vídeos para crianças de até dois anos de idade.

O psicólogo Marcelo Quirino explica que o desenvolvimento da linguagem é acima de tudo afetivo. “O vídeo é passivo e não estimula a interatividade com a criança. É uma ferramenta auditiva e visual. Não substitui o afeto e o diálogo entre pais e filhos”.

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6 coisas que definem uma pessoa mimada

6 coisas que definem uma pessoa mimada

Por Frederico Mattos

“Receber afago é delicioso, eu adoro dar e receber carinho, sem medo de me machucar ou de pedir, afinal não tenho nada a perder. Mas a maioria das pessoas confunde afetuosidade com mimo.”

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10 principais características das pessoas com alta capacidade de superação

10 principais características das pessoas com alta capacidade de superação

Os 10 poderes dos seres humanos superantes

Por José Luiz Tejon Megido

Desenvolvo uma tese de doutorado, na área de Ciências da Educação, sobre a Pedagogia da Superação. Na pesquisa, estudei casos reais de superação, e analisei casos de grande frustração. Estou indo desde parentes das vítimas da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, até personalidades que constituíram fundações relevantes, pós riqueza pessoal conquistada.

Identifiquei 10 características as quais denomino de 10 poderes que nos permite analisar e avaliar seres humanos com a potência instalada da superação, comparados a outros que não as possuem. Para os líderes, educadores e pedagogos, além de pais e amigos, prestar atenção nesses aspectos permitiria educar seres humanos para o inevitável reino das incertezas e a óbvia necessidade em vida da arte de superar, sob distintas e diversas circunstâncias. Aqui vão elas:

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1 – Limiar de dor. Pessoas superantes não sofrem tanto com as dores da vida, e têm maior resistência e resiliência. Suportam mais.

2 – Atraem ajuda e amor. Superantes desenvolvem o talento da sedução, se tornam seres mais amáveis e amados do que a média. Conquistam ajuda.

3 – Cultivam habilidades, desenvolvem o saber fazer, revelam um dom.Esse poder será essencial no processo superante.

4 – Amam. Possuem e estimulam a competência de saber e de gostar de amar, situações, causas, pessoas e o entorno onde vivem.

5 – Sintropia. Uma força da natureza que combate a entropia, a destruição. Isso fica revelado na pessoa com a vontade da inovação e da criatividade. Falo do patchworking da Martha, uma generosa mulher que participou do drama das vítimas do césio em Goiânia.

6 – Sentidos e significados resignificados a partir do desafio a ser superado. Aspectos mais elevados e evolutivos no por que viver.

7 – Capacidade de estabilização. Conforme cresce, supera passo a passo, consegue administrar e manter disciplina estabilizante.

8 – Neotonia, virtude de manter sua infância, sua criança interior viva. Esse poder alimenta a esperança, o jogo, a ludicidade, o aprender a aprender.

9 – Foco, potência humana de concentrar suas forças em alvos escolhidos e priorizados por valores ascensionais: o prestar atenção nas batatas.

10 – Por fim e ao longo de todo processo da superação, assumir o papel de protagonista, e fugir da vítima e da vitimização.

Para educar, atender e cuidar de seres humanos, em momentos superantes, ou em situações mesmo mais amenas, como coaching, por exemplo, cabe ao líder avaliar dentro desses 10 poderes, quais são fortemente revelados pela pessoa, quais fragilizados e outros ausentes. Atuar sobre o fortalecimento dos poderes já instalados nos seres humanos e melhorar os seus “mínimos” permitirá que todo suporte, estrutura, treinamento e apoio seja mais bem sucedido.

Nos casos de fracassos da superação, onde acompanhei inclusive um caso de suicídio, aos poucos foram sendo eliminados, no caso estudado todos os 10 poderes, um a um, até o infeliz desenlace.

Analise a si mesmo, e preste atenção nas pessoas ao seu redor. Você irá constatar esses 10 poderes como presentes ou ausentes. A boa notícia está em acreditar que todos trazem dentro de si a capacidade, o poder e a potência para desenvolver e aprender os alicerces da superação. Este diagnóstico serve para pessoas, equipes e organizações empresariais com ou sem fins lucrativos.

José Luiz Tejon Megido – Colunista da Rádio Estadão de São Paulo. Mestre em Educação, Arte e Cultura pela Universidade Mackenzie. Doutorando em Ciências da Educação pela Universidad deLa Empresa, do Uruguai. Dirigente do Núcleo de Agronegócio da ESPM. Professor de pós-graduação da FGV Incompany. Diretor Vice-Presidente de Comunicação do CCAS (Conselho Científico para a Agricultura Sustentável). PrêmioTop of Mind RH Estadão como professor palestrante brasileiro. Uma das 100 personalidades mais influentes do Agronegócio – Revista ISTO É – Dinheiro Rural. Diretor da Biomarketing; Fundador e ex-presidente da ABMR&A. Ex-diretor do Grupo do Jornal O Estado de S. Paulo, da Agroceres e executivo da Jacto S/A. Medalha do Mérito Acadêmico ESPM.

Fonte: Administradores

Florbela Espanca, a vagabunda letrada

Florbela Espanca, a vagabunda letrada

Por Lorenna Mesquita

Ah, nós mulheres, o quanto ainda temos que lutar para conseguir respeito de uma sociedade patriarcal? Algumas lá do Oriente, cansadas de serem vistas como seres inferiores, lançam mão da Lei de talião e arrancam o pênis do seu algoz, que se achava no direito de usá-las. E para elas terem chegado a esse ponto, é porque a situação já está num nível insuportável.

Mas quando começou a ideia de que o homem seria superior à mulher? E como esse conceito foi levado a diante? Afinal, quem educou essas criaturinhas? Homens e mulheres, ora pois. Machistas. Ou no mínimo pessoas adestradas, que só repetem os mesmos conceitos, geração após geração. Seguidores de religiões que não pregam o amor, que incitam o ódio aos diferentes. (Se eu continuar a discorrer sobre isso, vou começar a falar de outro assunto…)

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E pensar que ainda em 2014, há mulheres que são julgadas por um comportamento “fora do padrão”? 2014!!! Quando eu era criança, achava que por volta dessa época já teríamos os carros voadores, como os Jetsons, mas tudo bem, só temos a conversa via vídeo, internet no celular… Se voltássemos no tempo, como explicar para uma pessoa da década de 90 como é a nossa comunicação hoje e quais os avanços científicos e tecnológicos?

E por que falar de ciência e o que Florbela Espanca tem a ver com isso? “Isso” é para dizer que apesar de termos conquistado muito em todas as áreas do conhecimento, a cabeça de muita gente estagnou. Se hoje, nós mulheres temos que enfrentar tantos julgamentos, imagina o que Florbela Espanca passou na década de 20? Por receber a influência da moda e comportamento das mulheres francesas, foi chamada de vagabunda letrada.

Florbela é apenas um exemplo. Quantas mulheres receberam e ainda recebem olhares e palavras de reprovação? Algumas até apanham em casa! Será que naquela época era pior? O que de fato mudou?

“Disseram-me a mim tudo a que uma mulher perdida se não diz. Sinto-me suja de lama até o fundo de mim mesma.”

“Eu podia fazer da minha vida o que eu quiser, até mesmo um farrapo com que se varre as ruas.”

“É pensando nos homens que eu perdoo ao tigre as garras que dilaceram.”

Ainda assim, Florbela Espanca tinha orgulho de ser “diferente”:

  “Sou bem diferente das outras mulheres, eu quero antes os meus defeitos do que as virtudes de todas as outras…”

“Meu amigo, se esperas ter uma mulher sem areia nenhuma, morres de aborrecimento e de frio ao pé dela e não será com certeza ao pé de mim; comigo hás de ter sempre que pensar e que fazer, hás de rir das minhas tolices, hás de ralhar quando elas passarem a disparates (hão de ser pequeninos, e hás de gostar mais de mim assim do que se eu fosse a própria deusa Minerva com todo o juízo que todos os deuses lhe deram”.contioutra.com - Florbela Espanca, a vagabunda letrada

E bebia a vida a longos tragos…

O Nosso Mundo

Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno!
Poisando em ti o meu amor eterno
Como poisam as folhas sobre os lagos…

Os meus sonhos agora são mais vagos…
O teu olhar em mim, hoje, é mais terno…
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e pressagos!

A vida, meu Amor, quer vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?…
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?…
O mundo, Amor?… As nossas bocas juntas!…

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Depressão é doença séria: Lidando com quem não entende o que é depressão

Depressão é doença séria: Lidando com quem não entende o que é depressão

Uma vez confirmado o diagnóstico da depressão, a pessoa precisa realmente se cuidar para ter qualidade de vida e não se entregar a doença.

A depressão é uma doença psíquica e, como todas as outras doenças físicas, precisa de medicação (na maioria das vezes), tratamento e acompanhamento.

Como entender a doença e viver melhor após o diagnóstico

Há muitas razões porque as pessoas desenvolvem doenças psíquicas como depressão. Não lhe ajudará ficar se culpando ou lamentando os fatos, apenas cuide de você e ame-se a ponto de saber que há tratamento e você não precisa ficar sofrendo por isso. Procure ajuda profissional, se necessário, como a de um psicoterapeuta que faça o acompanhamento com a medicação. Isso é base para você viver melhor.

Situações que uma pessoa portadora de depressão irá encontrar

Uma vez constatada a doença, algumas situações poderão surgir, como por exemplo:

    • Pessoas que sabem que você tem depressão e não lhe contam problemas achando que isso lhe colocará mais para baixo.
    • Pessoas que se afastam, pois se ficarem perto de você pensam que vão “pegar” o “desânimo” e “pessimismo”.
    • Pessoas que lhe dirão que depressão é fruto do pecado, que você deve ter feito algo errado, por isso está depressivo.
    • Pessoas que acham que depressão é falta do que fazer.
    • Pessoas que acham que você está fazendo drama para chamar a atenção.

E muitas outras situações de pessoas que não entendem que depressão é uma doença a partir de um desequilíbrio bioquímico e que precisa de tratamento como qualquer outra. Embora a ciência não tenha descoberto a causa exata, pois há vários níveis da mesma, não acoberta o fato de que a própria ciência já avançou e muito na busca de respostas.

Estando ciente de tudo isso, aprenda como lidar com pessoas que não entendem o que é depressão:

1. Seja discreto

Não fique falando a todos que encontrar que tem depressão. Ninguém fala a todo instante dos problemas de saúde que tem, principalmente a desconhecidos. Entretanto, tenha muito claro que ter uma doença não é vergonha, o único objetivo de ser discreto é não ser julgado por pessoas que não têm conhecimento sobre o assunto ou mesmo por quem não faz parte de sua rede afetiva e que vão efetivamente te ajudar.

2. Eleja em quem confiar

Você saberá em quem confiar quando a pessoa não lhe julga e aceita você da mesma forma. Talvez sejam poucos que entendam ou estejam interessados em aprender o que realmente é depressão. Esse é um momento importante para si mesmo e para estar perto de quem se ama. Tente manter uma rotina e envolva pessoas queridas nela.

3. Sorria

Acredite na força de seu sorriso como compaixão pela falta de conhecimento alheio. Ou seja, se ouvir algo que acha desnecessário, não precisa explicar nada que não queira.

4. Diminua o ritmo

Isso significa não deixar que a fadiga e situações de estresse lhe tragam novas crises depressivas. Você precisa desse tempo em um ritmo um pouco mais lento.

5. Delegue

A depressão muitas vezes aparece porque exigimos demais de nós mesmos. Essa pode ser uma oportunidade de lidar diferente com as pessoas que estão ao seu redor.

6. Seja grato e tenha paciência consigo mesmo

Isso faz parte do amor próprio. Reconheça o quanto já fez de bom para muitos. Você é essencial na vida daqueles que ama e que lhe amam, em especial sua família.

7.Se sua depressão está lhe trazendo pensamentos suicidas

Fique calmo, tente relaxar e respirar fundo, tenha uma alimentação saudável e por favor, procure ajuda! Pensamentos desse tipo podem fazer parte da doença, portanto não precisa sentir culpa ou mesmo se envergonhar,  mas é importante que você tenha com quem conversar sobre isso. Fale com os profissionais que te acompanham!

8. Não pare o tratamento

Nunca pare seu tratamento sem que os profissionais que o acompanham saibam e estejam de acordo. Ao contrário do que você pode ouvir, depressão não se cura só com força de vontade.

Se você é uma dessas pessoas que acham que depressão é bobagem…

Você tem a necessidade quase urgente de buscar entender que depressão é uma doença como qualquer outra e quem a possui precisa de tratamento e de apoio. Desta forma, você poderá ajudar a reconhecer os sintomas, a tratar, e a apoiar quando alguém próximo a você, ou talvez você mesmo, precisar.

*Fragmentos do original Família

Dica de livro: O Demônio do Meio-Dia: Uma Anatomia da Depressão, Andrew Solomão

 

Aqui se faz, aqui se paga! Animação da WWF Brasil que merece ser vista!

Aqui se faz, aqui se paga! Animação da WWF Brasil que merece ser vista!

O que faz uma pessoa achar que os seus atos não têm consequências?
Nessa animação, a WWF Brasil, organização não-governamental dedicada à conservação da natureza, retrata como “Toda ação, tem uma reação”.
Esse é um recado para nos conscientizarmos e para que todos lembremos que, quer queiramos ou não, aqui se faz, aqui se paga!

“Money” ads for WWF – Brasil (WWF International)

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