Dica de livro: Como curar suas feridas emocionais

Dica de livro: Como curar suas feridas emocionais

Informações Técnicas

Autor(a): Guy Winc
Título: Como Curar Suas Feridas Emocionais
Subtítulo: Primeiros Socorros para a Rejeição, a Culpa, a Solidão, o Fracasso, e a Baixa Autoestima
ISBN: 9788543101033
Páginas: 272
Editora: Sextante
Ano: 2014
Onde encontrar: Submarino, Saraiva, Cultura

 

Acostumado a ver seus pacientes sofrendo por problemas emocionais, o terapeuta Guy Winch se perguntava se haveria uma forma de ajudá-los a aliviar essa dor antes que ela se tornasse mais grave, como um kit de primeiros socorros psicológicos a que pudessem recorrer para superar as decepções do dia a dia.

Assim, debruçando-se sobre as pesquisas científicas mais atuais no campo da psicologia, ele desenvolveu técnicas práticas para ajudar seus pacientes a lidar sozinhos com algumas das adversidades emocionais mais comuns: culpa, rejeição, fracasso, perda, pensamentos obsessivos, baixa autoestima e solidão.

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Neste livro, ele apresenta os melhores tratamentos para cada um desses males psicológicos, mostrando como identificá-los, como vencê-los e até mesmo quando é necessário largar o livro e procurar ajuda profissional.

Com uma abordagem bem-humorada e realista, Como curar suas feridas emocionais traz diversos estudos de caso que vão fazer o leitor se identificar e descobrir que atitudes tomar em sua própria vida.

E, o mais importante: vai mostrar que até as dores mais intensas, quando vistas de outra perspectiva, podem trazer ensinamentos fundamentais para a jornada rumo à felicidade.

Onde encontrar: Submarino, Saraiva, Cultura

Ela dança como se não houvesse ontem – sobre  demência e Alzheimer

Ela dança como se não houvesse ontem – sobre  demência e Alzheimer

Ela lembrava de todas compras que precisava fazer naquele dia. Também lembrava das notas que eu precisava tirar para passar de ano. Ela lembrava de uma malcriação feia que eu fiz e a magoou muito, em uma noite de Natal. E lembrava que a conta do telefone iria vencer no dia 16. E por toda a vida foi assim, a mulher que foi a minha referência,  que trabalhava fora, que cuidava da casa, era vaidosa e bem cuidada, bastante religiosa e faladeira como toda geminiana é. Herdei o signo dela, mas nem tanto a memória. Preciso ter tudo anotado e rabiscado depois de cumprido.

Hoje, ela ainda lembra de mim, mas me recebe com um sorrisão e fala alto: Minha mamãe chegou! Não lembra mais a mulher que foi, não lembra quem é direito, não lembra de quase nada. Hoje só gosta de dançar. E dança muito. E quase não dançava quando era mais nova, quando lembrava de tudo. Era sisuda, brava,  não tinha conversa mole com ela.

Um dia, ela esqueceu uma coisa. No outro, falou uma bobagem que fez todos rirem. E a mulher sisuda aos poucos foi se desfazendo, e dessa mulher agora quase nada resta. Em seu lugar, mora uma criança de 86 anos, que dá risada quando se dá conta que está de fraldas, que abraça e beija qualquer pessoa que queira seu carinho, que esqueceu e fez todos esquecerem de quem ela realmente já foi.

No começo foi muito difícil, quase impossível suportar. Inúmeras tentativas de trazê-la de volta. Mas de onde para onde? E ela olhava com os olhos perdidos, sem nada entender. E todos sofriam. Mas o tempo passa, a doença avança, e a gente finalmente entende que a guerra acabou. E não é uma guerra propriamente perdida. É acabada mesmo, porque um dos lados simplesmente deixou de lutar e aceitou, e aprendeu a conviver com as mudanças que o lado mais forte imputou. Nós, os parentes, a torcida,  é que demoramos mais do que deveríamos para perceber o tratado de paz que a vida impôs.

A mulher que me conhece melhor do que ninguém, hoje por vezes me desconhece, não mora mais conosco, precisa de cuidados, mas a cada visita eu conheço uma mulher nova, mais infantil, mais inocente. E em todas essas mulheres, eu me reconheço um pouco. Continue dançando, Mãe!

Qual a sua zona cinza?

Qual a sua zona cinza?

Por Sylvio Ribeiro

Você se considera flexível desde que as coisas sejam feitas do seu jeito e é mais fácil nevar em Recife do que convencer você a fazer o que não está afim. Agora responda, com que frequência você faz concessões com o único objetivo de pegar leve, deixar a vida te levar pelo menos 2 horinhas de um sábado à noite?

Falo com tanta convicção porque todos nós somos assim, uns menos outros sempre, mas somos assim, e se não estivermos atentos, nos tornaremos pessoas chatas, amargas e que deixará escapar pequenos grandes momentos da vida.

No verão deste ano, eu tive uma das melhores férias da minha vida. Não viajei para Europa ou conheci uma cidade diferente no Brasil, eu fui para a minha cidade natal com a mulher da minha vida. Pela primeira, vi a minha família reunida em sua totalidade. Minha mãe com seus três filhos, dois genros, uma nora e dois netos. Havia dois anos que eu não via minha irmã mais nova e era a primeira vez que a minha namorada visitava a cidade. Um dos primeiros passeios que fizemos foi visitar um parque ecológico que levamos mais de 2 horas para chegar. Chegamos famintos e como e como era de se esperar, todos os pratos eram com peixe, camarão ou frango. Como vegetariano, normalmente eu teria ficado indignado e me alimentaria apenas de arroz. Mas vendo que não tinha outra alternativa e estava rodeado das pessoas que mais amo e só vejo uma vez por ano, pedi um vatapá (prato típico feito com dendê, camarão e folhas. Não é o mesmo servido na Bahia).

queles camarões foram os únicos pedaços de carne que eu ingeri em anos (e estavam deliciosos, admito). Essa exceção, ou concessão que você faz em determinada circunstância é o que os americanos chamam de gray area. Achei o termo “zona cinza” interessante desde a primeira vez que li em um livro do Jonathan Safran Foer. Interessante, mas não dei bola. Tempos depois pesquisando sobre isinglass (um componente animal presente em algumas cervejas) encontrei uma blogueira americana falando sobre a sua zona cinza Novamente, continuei não dando bola.

O que acontece quando um vegetariano convicto ama uma onívora inveterada? A 3ª Guerra Mundial! É um restaurante que não tem nada sem carne, um churrasco entre amigos que faz você levar comida de casa, uma receita que precisa ser modificada e por aí vai. Foi então que comecei a pensar na minha zona cinza, porque essas situações incomodavam ela e, consequentemente, a mim. Quais concessões eu poderia fazer, esporadicamente, que não comprometesse as minhas crenças nem o meu relacionamento? Eu poderia comer um pedaço de peixe a cada 2 meses, não poderia? Iria morrer por isso? (O The New York Times inaugurou uma nova coluna semana passada, chamada The Flexitarian, abordando justamente essa flexibilidade alimentar.) Decidi que não comeria carne vermelha e evitaria o frango, mas peixe e camarão eu abriria exceção de vez em quando. Também passei a permitir o uso de caldo de galinha quando ela cozinha. Cintos e sapatos de couro continuarão na zona cinza, devido a sua alta durabilidade. Para a blogueira americana, marshmallows faziam parte da sua zona cinza, para mim não. Você pode achar tudo isso uma besteira, mas todo mundo tem convicções que são uma tremenda besteira para os outros. E já que provavelmente você não é vegetariano, então pense na zona cinza como uma pergunta: O que você se permite fazer?

As zonas cinzas estão diretamente ligadas às nossas convicções. Acho importante termos um estilo musical definido, um jeito de vestir próprio e sem dúvida ter opinião própria é fundamental. Mas ninguém suporta alguém chato que não muda de ideia, não cede, não abre uma exceção sequer. Ter zonas cinzas ajudam você a ser mais flexível sem abrir mão dos seus gostos e convicções, elas definem até onde você pode ir. Por exemplo, se eu não gosto de pagode, mas se todos os meus amigos estiverem indo em uma ocasião especial, não vale à pena?.

Precisamos de convicções tanto quanto precisamos de flexibilidade, seja na alimentação, na música, no trabalho, no relacionamento. Precisamos nos esforçar para ver o lado positivo das coisas que não gostamos, isso é realmente difícil, mas um dos maiores valores que o ser humano pode ter. As últimas ditaduras do mundo estão caindo, vivemos em uma época onde há espaço para todos, e não é divertido ficar trancafiado no nosso mundinho se recusando a experimentar o que os outros têm de bom. Permita-se. Essa é a palavra da vez. Seja flexível, é a única maneira de garantir que você não vai quebrar.

Fonte indicada: Pequeno Guru

10 maneiras simples de economizar dinheiro este mês

10 maneiras simples de economizar dinheiro este mês

Um dinheirinho extra para passar o mês é o desejo de todo mundo, mas conseguir esse verdadeiro milagre é o que pouca gente consegue.

Ter um controle sobre os gastos é fundamental, mas controlar o desejo de comprar qualquer coisa é tão importante quanto. Não basta você registrar todos os seus gastos se não controlar o impulso de comprar algo que lhe chame a atenção.

Algumas atitudes podem sim ajudar a fazer uma economia e ter um dinheirinho a mais na mão para tornar aquele sonho real.

Veja o que você pode fazer a partir de agora:

1. Pechinche

Não é vergonha nenhuma chorar um desconto quando você precisar comprar alguma coisa. Hoje em dia até é muito mais comum as pessoas não concordarem com o preço de venda e negociarem um certo desconto pelo produto ou serviço. Qualquer que seja o valor pechinchado você já terá feito uma economia.

2. Marmita

Se você trabalha ou estuda os gastos com alimentação fora de casa devem fazer parte de seu orçamento mensal, e você bem sabe que o valor deste tipo de despesa é alto. Sendo assim, opte pela velha e antiga marmita, além de consumir produtos saudáveis com tempero caseiro você também sentirá a diferença em seu bolso.

3. Gastos desnecessários

Pense, pra que ter um pacote de televisão completo com todos os canais se você nem consegue ao menos ter tempo para sentar e assistir a um jornal na TV aberta? Será realmente que faz sentido manter este tipo de despesa? E seu pacote de telefonia celular, está adequado ao seu tipo de uso? Pare para pensar e adeque sua vida com suas necessidades reais.

4. Planeje suas compras

Evite sair para o mercado com fome, ao contrário, planeje um cardápio semanal e leve uma lista ao mercado das coisas necessárias para que você possa cumprir seu cardápio. Assim você vai ver como o valor gasto com despesas de supermercado vão diminuir.

5. Economize

Já parou para pensar em quantas saídas de carro você faz que são mal planejadas? Se você planejar melhor o seu dia poderá percorrer menos quilômetros e gastar menos combustível economizando um pouco mais com este tipo de despesa.

6. Produtos de limpeza

É possível sim economizar com este tipo de produto. Da próxima vez que for limpar sua casa se atente para aqueles produtos que são caros, mas que fazem o mesmo efeito de um mais simples. Água Sanitária e cloro são produtos que podem muito bem ser usados para limpar banheiros e cozinhas sem que você gaste horrores com produtos que prometem a mesma eficiência.

7. Água e luz

Evite o gasto desnecessário, reduza o tempo de banho, junte mais peças de roupas antes de colocá-las para lavar na máquina, apague as luzes quando sair do ambiente

8. Abuse de frutas e verduras da estação

Monte seu cardápio usando as frutas e verduras de acordo com a época, assim você vai conseguir um bom preço por estes itens e ainda por cima vai se alimentar muito bem.

9. Verifique o preço de quantidades maiores

Muitas vezes a compra de coisas em menor quantidade encarece o produto ainda mais, um bom exemplo disso são as aves. Se você optar por comprar apenas o peito ou a coxa de um frango pagará igual ou até mais caro do que consumir o frango inteiro. Ser um bom observador pode lhe render uma economia agradável.

10. Tenha um cofrinho

Faça uma meta de depositar toda semana uma quantia definida em seu cofrinho a fim de guardar dinheiro. Isso vai se tornar um hábito, um bom hábito e vai conseguir um bom dinheiro ao final de um ano.

Por Renata Finholdt, Via Família

Dica de livro: Vi-Venes Primeiro

Dica de livro: Vi-Venes Primeiro

Título: Vi-Venes Primeiro
Autor: Venes Caitano
Editora: Independente
Gênero: Quadrinho
Número de páginas: 130
Formato: 21,5 x 24cm
Preço de capa: R$ 40,00 – Frete grátis para todo Brasil

“Acho que todo cartunista possui o ímpeto de gerar discussão e reflexão, seja apelando para o humor, sarcasmo ou mesmo para a poesia. Falo sobre o cotidiano.” Venes Caitano

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Com percepção e singularidade, o cartunista Venes Caitano, nascido no Tocantins e agora residindo nas Minas Gerais, desenha suas estórias com delicadeza e aconchego, elementos decisivos a qualquer bom diálogo com pretensões de continuidade.

“O ser humano é único, mas se repete em tantas coisas, tantas vezes, que se reconhece cada vez menos,. É esse ponto que tento explorar.” Venes Caitano

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Em 2013, Vi-Venes estreou na internet, uma série de estórias em quadrinhos contadas em tirinhas retangulares, cuja temática sustenta-se no personagem principal: o leitor! Com humor leve, proporciona diversas leituras sobre as relações humanas e cotidianas. Cabe em qualquer olhar e às vezes faz morada em muita gente.

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Após dois anos, a leveza da pintura aquarelada visualizada através de pixels, voltou a virar tinta: a série de tiras ganhou versão impressa em coletânea independente, intitulada de Vi-Venes Primeiro. O primeiro livro do autor foi realizado com cuidado e afago para ampliar seu contato com o público e também com o mercado de quadrinhos. O material traça uma linha do tempo de suas criações em tirinhas e conta com uma seleção das publicações de janeiro de 2013 a julho de 2014, bem como ilustrações inéditas e desenhos de quando era criança.

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Preço: 40,00 com frete grátis para todo o Brasil

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É possível encontrar um amor verdadeiro nos aplicativos?

É possível encontrar um amor verdadeiro nos aplicativos?

Marla e Gabriel conheceram-se na lavanderia, enquanto ela brigava por causa de um casaco desaparecido. Marla e Gabriel se conheceram no ponto de ônibus, enquanto ele lia 100 Anos de Solidão. Marla e Gabriel se conheceram num bar, e também numa esquina movimentada de Nova Iorque, e também num curso de gastronomia vegana. Todas as vezes que alguém pergunta onde eles se conheceram, eles contam uma história diferente, mais absurda e mais engraçada que anterior.

Gabriel e Marla na verdade se conheceram num aplicativo de celular, desses em que se elimina alguém com um xis ou aceita-o na sua vida com um coração. Eles não contam todas essas histórias por vergonha. Contam porque acham engraçado. Eles são assim. Parecem duas crianças, descobrindo o riso um do outro. Combinaram essa molecagem e eu sou uma das poucas testemunhas que sabe de toda a verdade. Para a vó do Gabriel disseram que se conheceram no Carrefour, seção de congelados. Para a mãe da Marla, os dois se viram pela primeira vez em um voo turbulento entre Belo Horizonte e Brasília. Tudo verdade.

Adoro essa brincadeira entre os dois porque, de fato, eles poderiam ter se conhecido em qualquer um desses lugares. Isso realmente importa? Existe diferença entre trocar cliques e trocar olhares em um bar? Entre mandar um “oi” seguido de uma carinha feliz e dar um “olá” seguido de um sorriso no ponto de ônibus? O amor segue em busca de oportunidades. De ligar pessoas, de cruzar caminhos, de aquecer os nossos corações, como um clique.

Sempre que me perguntam se acredito nesses amores da era dos aplicativos, gosto de dizer que acredito no amor. Em seus jeitos, artimanhas, em sua capacidade de nos encontrar onde quer que estejamos; no topo de um prédio ou no fundo de nossas solidões. Gosto de pensar que o amor não faz exigências, não tem modos, dedos com as coisas. O amor só quer que estejamos abertos, plenos e interessados em fazer parte dele. O amor só espera um sim discreto nosso, seja na fila do banco, no metrô lotado, domingo na feira, num hospital em chamas ou num clique esperançoso na tela do smartphone. Gosto de pensar que quem clica ali, no coraçãozinho, está na verdade colocando a mão sobre o próprio peito e dizendo: eu te aceito.

Título original: Um Clique

 

2 livros infantis homenageiam Frida Kahlo

2 livros infantis homenageiam Frida Kahlo


Viva Frida

A intrigante artista mexicana, “Frida Kahlo” foi homenageada em diversas obras pela riqueza do seu trabalho. Agora, são as crianças que poderão ter acesso à sua história. O livro infantil “Viva Frida”apresenta de forma lúdica e delicada como sua vida se encheu de riso, amor e tragédia, e como tudo isso influenciou o que ela pintou em suas telas.

Escrito e ilustrado por Yuyi Morales e com os cliques do fotógrafo Tim O’Meara, o livro retrata as adversidades que Frida enfrentou em toda sua jornada criativa e as superou tornando-se uma das mulheres e artistas mais notáveis ​​da humanidade.

Veja aqui como foi o processo de produção do livro.
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Coleção “Antiprincesas” 

“Conhecemos muitas histórias de grandes homens, mas não tanto de grandes mulheres. Sim, conhecemos algumas princesas, mas elas estão longe de nossa realidade, vivendo em castelos enormes e frios”. Assim começa a obra dedicada à artista chilena Violeta Parra. Este é o segundo livro da coleção “Antiprincesas” da editora de livros Chirimbote que mostra mulheres latino-americanas como protagonistas. O primeiro livro contou a história de Frida Kahlo.

Ambos escritos por Nadia Fink, o terceiro livro será dedicado a Juana Azurduy, militar que participou das lutas pela independência da América espanhola. A grande inspiração que levou ao nascimento da coleção foi “um conflito latente na educação”, disse a autora ao portal La Capital. “Por um lado, o modelo de princesas Disney, reforçado a cada nova produção cinematográfica e, por outro lado, a chegada de um modelo que eleva e ressalta as figuras de mulheres combatentes, comprometidas com seu entorno” .

“Uma de nossas preocupações foi tentar entender os novos formatos experimentados por meninas e MENINOS de hoje, onde a linguagem não é linear e, sim, distribuída em várias janelas na tela para interagir. Nós valorizamos as novas gerações e não renegamos suas mudanças e desenvolvimento”.

Por enquanto, esta coleção só pode ser comprada na Argentina.

A versão ditital em inglês de “Viva Frida” pode ser encontrada na Livraria Cultura.

Gosta de Frida? Leia sua Biografia.

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Fonte indicada: Catraquinha

5 mentiras que o mantém preso em sua zona de conforto

5 mentiras que o mantém preso em sua zona de conforto

Um rei foi presenteado com dois jovens falcões. Imediatamente, contratou um mestre em falcões para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro.

Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele não havia se mudado de galho. Ainda tinha que levar a comida diariamente a ele.

O rei chamou diversos curandeiros, especialistas em aves, mas nenhum pode fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aqueles que fizessem o falcão voar.

Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.

– Traga o autor deste milagre! Ordenou o rei.

Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:

– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?

– Não foi muito difícil meu rei – disse sorrindo o homem. – Eu só cortei o galho que ele estava. Naquela ocasião, o pássaro foi deixado sem nenhuma outra alternativa senão levantar voo.

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Esta fábula nos ensina que às vezes é necessário permanecer em uma zona de conforto para recarregar, mas se permanecermos lá por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar.

Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora dela.

Quer gostemos ou não, a capacidade de deixar conscientemente nossa zona de conforto e nos atrevermos a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes dos outros; é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem e dão sentido a nossas vidas.

Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, o espaço em que elas se sentem mais ou menos confortáveis e seguras.

Para entender a zona de conforto, pode imaginar dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de um maior.

O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados. Nossos hábitos e rotinas, que normalmente visitam os locais e pessoas que frequentam, é a nossa zona de conforto.

Zona de Conforto 

À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas o fato é que a permanência dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade e não garante que no final de sua vida não terá arrependimentos.

Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque não lhe permite descobrir nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Lembre-se de que a vida começa onde termina sua zona de conforto.

No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você não conhece, seus sonhos, novos lugares … É o círculo da aprendizagem, aí que ocorre a expansão.

Para muitas pessoas, dar esse salto assusta demasiadamente, porque elas não sabem o que vão encontrar no outro círculo, de modo que colocam em prática um mecanismo de auto sabotagem, para permanecerem onde estão e não serem forçadas a sair.

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto:

  1. “Eu não tenho por que fazer”

É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer.

Lembre-se que não crescemos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos desafios que enfrentamos.

Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja ficar dentro dos limites do conhecido.

No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente o fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes.

  1. “Não é o momento certo”

Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho.

Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo; provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância.

Claro, não se trata de lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente quisermos alçar voo devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos.

E quando percebemos, já estamos caminhando melhor.

  1. “Vou começar quando …”

Esta é uma das desculpas mais comuns para ficarmos seguros em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorra.

O problema é que essa desculpa leva diretamente à procrastinação. Por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras.

Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade.

  1. “Não é para mim”

Basicamente, por trás dessa frase há a ideia de que nós não somos suficientemente bons ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com baixa autoestima.

Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se gosta de algo ou não, até prová-lo.

Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e ficou empolgado com a nova situação.

Portanto, não se feche para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer.

  1. “Eu não sei como fazer”

As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficarmos em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio.

Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “quê”, os “como” vêm sozinhos.

É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo.

Nenhuma habilidade vem do nada, todos têm na sua base muita paixão e esforço para o que realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares.

No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: “Impossível é tudo aquilo que não se tenta”. Ou como disse Michael Jordan: “Você erra 100% das bolas que não arremessa.”


Fonte indicada: Yogui.co

Revisado por Renata Moretto Christofoli

“Se cuida!” “Fica bem” e a arte de não se envolver

“Se cuida!” “Fica bem” e a arte de não se envolver

A nossa obstinada busca pela “paz interior” nos garantirá a refinada capacidade de nos blindarmos dos perigos do mundo e do maior perigo de todos: sermos incluídos na dor do outro. Sairmos da confortável situação de “espectador” para a arriscada tarefa de “personagem” é algo que nos assusta demais. Esse esforço de preservação pode nos render uma ilusória sensação de estarmos protegidos das tragédias alheias. Mas, nos cobrará um alto tributo: seremos ilhas humanas cercadas de indiferença por todos os lados. A indiferença é uma atitude deliberada e cruel, travestida de distanciamento involuntário. O fato de não sermos nós os causadores do sofrimento, não nos absolve; não nos concede o benefício da cegueira emocional. Observar o sofrimento alheio seja ele confesso ou não, e nem ao menos nos dispormos a encontrar uma singela forma de minimizá-lo, nos iguala àquele que o causou. Ou não?!

A mínima disposição de sairmos do modo automático, talvez nos ajude a ter olhos capazes de enxergar além do que é óbvio ou visível. Desde o momento em que saímos de nossas camas (e nesse caso é importante, mas não indispesnável, que tenhamos uma, com um teto confortável sobre ela mais as garantias mínimas de sobrevivência!), até o momento em que retornamos a ela no final do dia, fazemos inúmeras intersecções com outras pessoas, conhecidas ou não. No entanto, o fato é que somos especialistas em transformar o que seria uma intersecção num tangenciamento. Tomamos tanto cuidado para não nos esbarrarmos que ficamos assim: linhas que se tocam, mas não se cruzam. Somos seres isolados, encapsulados, encaixotados.

Imaginemos, então, que a partir da próxima manhã tomássemos a arriscadíssima decisão de sairmos da tangente. Abriremos os olhos ao raiar do dia e sairemos de nossas confortáveis camas com a legítima intenção de mantê-los abertos, não apenas para ver, mas para olhar e, sobretudo, enxergar o nosso entorno. Quem sabe com essa corajosa decisão não acabemos por abrir também os nossos ouvidos e, até, quem sabe as nossas mentes e corações. Assim, transformados em seres capazes de perceber o outro, abriremos mão da nossa redoma de ignorância emocional e uma nova categoria de relação humana se apresentará diante de nossos maravilhados e incrédulos olhos. Imagine sermos capazes de enxergar um possível olhar preocupado da pessoa que nos serve o café na padaria; ouvir e ser tocado por um eventual suspiro de um colega que trabalha ao nosso lado (como é mesmo o nome dele?); perceber e se importar com a postura acanhada daquela outra pessoa que divide o espaço conosco no curso de inglês. Imagine sermos ousados a ponto de nos importarmos com isso, de nos envolvermos com isso, de sairmos da nossa zona de conforto para tocar a zona de desconforto do outro.

As relações humanas nesse nosso maravilhoso mundo moderno são pautadas no individualismo e na perda do conceito de coletividade. Entretanto, existem inúmeros insurgentes grupos de pessoas que nadam contra essa corrente e fazem parte de uma estranha categoria que arranja tempo, disposição e desejo para importar-se com questões que não afetam diretamente suas vidas.

Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a ONG Doutores da Alegria, foi inspirada no trabalho do Clown Care Unit, criada por Michael Christensen, diretor do Big Apple Circus de Nova York. Wellington integrou a trupe de palhaços em 1988, satirizando as rotinas médicas e hospitalares mais conhecidas. Ao retornar ao Brasil, decidiu implantar um programa semelhante. Vinte e quatro anos depois, a ONG já realizou mais de um milhão de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. A base do trabalho é o resgate do lado saudável da vida e todos os seus projetos se utilizam da arte para potencializar as relações. O trabalho da ONG, gratuito para os hospitais, é mantido por recursos financeiros obtidos através de patrocínio, doações de empresas e pessoas e por meio de atividades que geram recursos, como palestras e parcerias com empresas.

Em 1997 um grupo de jovens começou a trabalhar pelo sonho de superar a situação de pobreza em que viviam milhões de pessoas. O sentido de urgência em assentamentos precários os mobilizou massivamente a construir moradias de emergência em conjunto com as famílias que viviam em condições inaceitáveis e a focar sua energia em busca de soluções concretas para os problemas que as comunidades enfrentavam a cada dia. Esta iniciativa se converteu em um desafio institucional que hoje é compartilhado em todo o continente. Desde o início no Chile, seguido por El Salvador e Peru, TETO empreendeu uma expansão e após 18 anos mantém operação em 19 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. TETO é uma organização presente na América Latina e Caribe, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários. TETO tem a convicção de que a pobreza pode ser superada definitivamente se a sociedade em conjunto reconhecer que este é um problema prioritário e trabalhar ativamente para resolvê-lo.

O trabalho voluntário é uma forma de assumirmos o nosso papel de ser individual que integra e interage com a sociedade; é oferecermos o nosso empenho e trabalho para revertermos situações de injustiça social, emocional e moral. Quando nos dispomos a abraçar uma causa que não tem nada relacionado diretamente com nossas questões pessoais, damos inúmeros passos à frente na trajetória da nossa efêmera vida. No entanto, não é indispensável estarmos engajados em grupos ou coletividades unidas por este ou aquele ideal. Se estivermos, melhor! Mas, se formos capazes de fazer algo muito mais simples e alcançável para todos, já estaremos no início do caminho; é um excelente primeiro passo. Diante da dor, da insegurança, da fragilidade de qualquer pessoa, próxima ou nem tanto, NUNCA diga “Se cuida!” ou “Fica bem!”. Essas pequenas expressões, tão corriqueiras, ditas automaticamente porque são socialmente aceitas, revelam uma triste superficialidade. E o cultivo dessa postura tão ausente e superficial pode nos custar muito caro. Pode tornar-nos seres irreversivelmente insensíveis; incapazes de nos conectar com o outro. Em um médio espaço de tempo, cegos ao que não nos atinge diretamente; e, logo mais, cegos de nós mesmos.

Ana Macarini

Impressionantes e polêmicas fotos descrevem a raça humana

Impressionantes e polêmicas fotos descrevem a raça humana

Amor, irmandade, guerra, solidariedade, cultura, religião, sofrimento, tradições…

Nem sempre os olhares dirão o mesmo que os atos.

O nosso “agir corretamente” pode não ser o que é entendido em outros cantos do mundo e, acima de tudo, em tempos de guerra, nunca nos esqueçamos que a sobrevivência pode falar mais alto.

Estas e muitas outras caraterísticas próprias da raça humana estão genialmente descritas nas fotografias que vocês vão ver a seguir. (imagens fortes)

 “Estou cansado de velhos sonhando com guerras para nós, jovens morrermos nelas.”

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Imagem: Reuters / Stringer — Fonte : reddif

Menino resgata irmã dos escombros da casa – Síria

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Imagem por Hosam Katan / Reuters. –  Fonte : nbcnews

Toshimana, aprendiz de Geisha em Kyoto

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Fonte:  Seiya Bowen/National Geographic Traveler Photo Contest

Menina Yezidi carregando armas para proteger a família dos ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante)

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Imagem por Zmnako Ismael  – Fonte : metrography

Sikh Nihang – Índia

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Image por Mark Hartman –  Fonte: potd

Menina que sobreviveu 11 dias nos bosques da Sibéria

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Imagem pela República Sakha Serviço de Resgate, por Europics –  Fonte: Siberiantimes

Mãe e filha de 3 anos, atacadas com ácido pelo marido/pai

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Pelo fotojornalista iraniano Ebrahim Noroozi. Vencedor do “Observed Portraits – 1st prize stories” do Concurso World Press Photo 2013.  Fonte : worldpresssphoto

 

Meninos albinos e cegos. West Bengal, Índia.

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Brent Stirton / Getty Images – Fonte: nbcnews

Refeição de uma família siberiana

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Imagem por Magdalena Skopek  – Fonte: projekt

Menino da tribo nômade Suri da Etiópia com pinturas e acessórios  tradicionais

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Fotografe por Sergio Carbajo Rodriguez (La Garriga, Espanha) – Fonte: smithsonianmag

Vivian Boyack, à esquerda, e Alice ‘Nonie’ Dubes – Casal de idosas de 91 anos finalmente consegue casar no estado de Iowa, Estados Unidos. Estão juntas a 72 anos.

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Fotografia: Thomas Geyer / Thomas Geyer / ZUMA Imprensa / Corbis – Fonte: theguardian

Menina palestina com rifle Kalashnikov e militantes Islâmicos Jihad em Gaza

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Foto por Wissam Nassar / The New York Times – Fonte: amazinggworld

Rosto de um trabalhador de mina de carvão – China

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Imagem por Reuters / Stringer – Fonte: theatlantic

 

Olhos – Imagem tomada na estação de tratamento de tuberculose em Islamabad, Paquistão

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Imagem por Hamad Darwish – Fonte : darwishh

Rebelde da Síria de 7 anos de idade

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Fotógrafo: REX / Sebastiano Tomada / Sipa EUA – Fonte: rexfeatures

Camponesa em vilarejo do Vietnã

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Por Geoff Gillstrom –  Fonte: thewaxmuseum

Menina de 18 anos – Parte da Força de Defesa Israelense

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Foto: Asher Svidensky

Chá da tarde na Península Yamal

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Imagem por Sergey Anisimov – Fonte: eng.anisimov

Menina malagasy caminha entre as árvores Baobab

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Imagem por Ken Thorne  –  Fonte: nationalgeografic

Menina da Etiópia da tribo Hamer

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Imagem por Marcello Scotti  – Fonte: marceloscotti

Monge com o irmão

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Imagem por Roger Stonehouse. – Fonte: stonehouse

Filho de camponês extremamente pobre consegue se formar na Universidade – Tailândia

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Fotógrafa desconhecido –  Fonte: viralnova, dek

Menina da seita Yazidi descansando na fronteira Iraque-Siria na provincia Fishkhabour, Dohuk

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Crédito: Youssef Boudlal / Reuters –  Fonte: cbsnews

Mãe e filha – olhos idênticos

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Postado por Angry Businessman no Reddit –  Fonte: reddit

Mulher descansando no festival Burning Man – EUA

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Fonte: Desconhecido

Menino com pai alcoólatra – China

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Fonte : Desconhecido

Menino de 2 anos alimenta à mãe

contioutra.com - Impressionantes e polêmicas fotos descrevem a raça humanaPor A. M. Faruqui – Fonte: latitkumar

Fonte indicada: Yogui.co

 

Dica de livro: Por um fio: Drauzio Varella

Dica de livro: Por um fio: Drauzio Varella

“Um livro intenso, verdadeiro e cheio de afeto. Um relato sincero sobre como lidar com a dor e com a perspectiva da morte.”

“Ele é um apanhado de histórias que o médico vivenciou com pacientes em estado terminal e nos mostra como cada um deles lidou com a morte eminente.”

Nesta obra, Drauzio Varella reflete sobre o impacto da convivência com a dor e com a perspectiva da morte no comportamento de pacientes e de seus familiares. Ao especializar-se em oncologia numa época em que o câncer ainda era chamado de aquela doença, Drauzio passou a ter contato diário com doentes graves. Dos trinta anos de experiência clínica, ele pinçou as histórias mais reveladoras da alma humana diante da doença. Há narrativas tristes, mas também histórias de curas quase impossíveis, graças aos avanços da medicina, ou mesmo de existências que encerram com tranqüilidade. E, ainda, episódios surpreendentes de mudança de vida, como se a visão da morte fosse um divisor de águas que confere novo sentido ao futuro.

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Informações Técnicas
Autor(a) Drauzio Varella
Título Por Um Fio
Autor Drauzio Varella
Editora Cia das Letras Edito
ISBN 8535905340
Páginas 222
Edição 1
Tipo de capa Brochura
Ano 2004
Assunto Livros Em Inglês
Idioma Português
Código de Barras 9788535905342

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Ridículo mesmo é nunca ter escrito uma carta de amor.

Ridículo mesmo é nunca ter escrito uma carta de amor.

Eu queria escrever uma coisa a você. Assim, sem mais, rabiscada no verso de um papel de pão, de uma receita médica, de um folheto publicitário, queria redigir a você uma cartinha leve como a pena e o riso e a borboleta. Breve como a vida e o tempo. Eu queria escrever uma coisa dessas e entregar a você.

Em mãos, deixaria aos seus cuidados um minitratado sobre o céu e as nuvens, o amor e a utopia, a dor e a esperança, a vida e o sonho, as políticas públicas e o serviço de manobristas, nós e os outros.

E você, deitando os olhos sobre as sílabas, rolando a vista nua pelas frases, vestiria uma vontade nova e esqueceria por um instante das pressões de cada dia, as cobranças tantas, o dinheiro pouco, os medos generosos e os ímpetos mesquinhos.

Queria escrever a você um ensaio simples de provas irrefutáveis para a máxima segundo a qual “da vida nada se leva”. E que a leitura lhe fizesse desejar o óbvio: que entre tudo o que haveremos de deixar neste mundo quando a hora nos chegar, prevaleçam as ternuras, os amigos e as lembranças de amor.

Para quando você se sentir miserável e só, queria escrever um poeminha de riso e festa, passá-lo por debaixo da porta e encontrar a sua dor como remédio santo. Um emplastro, elixir, unguento ou coisa que o valha e alivie sua angústia.

Queria, sim. Eu queria tanto escrever a você o termo de posse de uma fazenda centenária onde viveríamos entre os nossos, escrevendo e pintando e trabalhando na terra e cuidando dos bichos. E estaríamos tão misturados ao fluxo do dia que quando algum animal local nos notasse ali murmuraria apenas, em amorosa e profunda prosopopeia: “lá vão aqueles dois”. E ele estaria mais do que certo em sua razão de bicho. Nós vamos mesmo. Nós vamos sempre.

Juro, eu juro que queria escrever um romance fininho, desses que nem param em pé, para você se deitar e ler na cama, antes de dormir, como porta de entrada para um sonho bom. E que ao acordar você encontre restabelecidas sua fé vigorosa na vida e sua disposição implacável para o trabalho.

Eu queria, Deus sabe o quanto eu queria escrever a você um bilhete de colar na porta da geladeira ou guardar na bolsa, no bolso, marcando no papel infinitas dobras, para ler e reler quantas vezes a paciência deixar e a saúde carecer. E que de tanto abrir e fechar, o papel com o tempo e o suor das mãos se deixe esmorecer como animal que morre de velho.

Pois quando a última dobra puída cair exausta, você vai me estender a mão, me puxar para perto e me dizer que entendeu o recado.

Então nós iríamos voar daqui. Fazer as malas, pegar duas coisas, três, meia dúzia, e seguir para longe. Romper a camada de ozônio, trombar nas estrelas e virar luz.

Eu juro que queria escrever tudo isso a você. Ah… como eu queria.

Mulher faz tattoo sobre sua depressão e imagem se torna viral

Mulher faz tattoo sobre sua depressão e imagem se torna viral

Bastou a americana Bekah Miles, 21 anos, postar sua tatuagem em sua página no Facebook para que a imagem se tornasse viral. Quem olha de frente lê “I’m fine” (estou bem). Quem vê de cima se dá conta de que a mensagem é “Save me” (me salve).

A estudante da Universidade George Fox escreveu: “Para mim, [a tatuagem] significa que outros veem essa pessoa que parece bem, mas, na realidade, ela não está bem. Isso me lembra de que pessoas que podem parecer felizes podem estar em uma batalha consigo mesmas”.

No post, Bekah explica o que depressão significa para ela, como sentir-se triste sem motivo, dormir muito ou pouco, sentir um peso no peito. “Depressão são as lágrimas que eu tenho por não saber o motivo de me sentir tão sem valor, quando eu sei que eu deveria ser feliz”, escreve ela.

Ela diz que foi difícil publicar o texto e a imagem, já que doenças mentais são uma vergonha na sociedade. “Mas isso precisa ser falado”, sinaliza.

A tatuagem, completa Bekah, a força a falar sobre sua própria batalha e porque a conscientização é tão importante. “Você ficaria surpreso em saber quantas pessoas você conhece que lutam contra a depressão, a ansiedade e outras doenças mentais. Eu posso ser apenas uma pessoa, mas uma pode salvar outra…”, destaca.

Por QSocial, via Catraca Livre

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Café com amor

Café com amor

No Centro de Saúde onde trabalho, as pessoas começaram a sentir diferença no gosto do café. Antes ele vinha rançoso, azedo, mal passado, mal digerido. Com as férias da funcionária responsável pelo café, ele passou a vir gostoso, no ponto certo entre forte e não tão forte, quentinho, saboroso.

Conversando na cozinha sobre o novo sabor do cafezinho de todas as tardes, alguém cogitou a hipótese: “o café dela é ruim porque faz com raiva”.

Embora haja controvérsias, há razão nisso. Porque não há café coado no mundo que carregue sabor se não houver amor.

As coisas aspiram uma existência afetuosa, e somos os responsáveis por deixar o mundo com mais amor.

É comum dizermos que algo “não desce”. Aquele café não desce, aquela pessoa não desce, aquela comida não desce, aquele trabalho não desce. Talvez o ingrediente sobressalente em tudo isso seja a raiva. Talvez falte amor. O amor que vem da capacidade de nos entregarmos e gostarmos de cada gesto que fazemos, cada realização de nosso pensamento e de nossas mãos.

Depois do episódio do café passei a rever certas ações do meu dia. Ao entrar no Centro de Saúde, entro com amor? Ou já entro cansada, mal humorada, desanimada? Ao abrir a porta do consultório e começar a atender o paciente, faço com amor? Ou tenho pressa, desgosto, falta de vontade? Ao dirigir de volta para casa, retorno com amor? Ou volto cansada, apressada, sem paciência com o motorista à minha frente? Buscando meu filho na escola, busco com amor? Ou busco como um ato mecânico, rotineiro, banal? Entrando em casa, entro com amor? Ou chego reclamando do meu dia, irritadiça com as lições de casa do meu menino, cansada com tantos afazeres numa única semana? Janto prestando atenção aos sabores do meu prato e ao aroma do meu vinho ou cumpro apenas uma necessidade de existir, passando apressada pelos ingredientes de minha refeição enquanto confiro os videos do whatsapp? Olho nos olhos do meu marido enquanto ele fala ou apenas murmuro reclamações sobre minha segunda-feira infernal?

Viver uma vida que “não desce” é distanciar-se do amor que envolve todas as coisas. É deixar o desânimo e a raiva serem os fios condutores de nossas existências.

Confesso que por diversas vezes me vi seguindo o roteiro tortuoso de minhas realizações. Trabalhando sem amor e seguindo meu caminho com a força da rotina massacrante que permiti me conduzir. Ligando o piloto automático e realizando tudo sem a devida reverência.

Mas o caminho para a mudança vem da consciência. E perceber nossas ações sem o tempero do amor é o primeiro passo para a transformação, quem sabe convertendo a desarmonia em alegria. Tenho parado para pensar desde então. Sabendo que o gosto do café se altera com a raiva, e que posso mudar meu entorno com mais tolerância e amor, só posso desejar mais doçura em minha vida _ a partir do meu próprio modelo, a partir de minhas próprias atitudes e pensamentos.

O mundo da gente começa a mudar pela gente. Não adiante desejar um café gostoso se em nossa própria vida falta encontrar o ponto certo. Não adianta almejar o feijão de caldo consistente e tempero na medida se no decorrer dos dias não nos alegramos com o que há. De nada adianta o querer se não amamos o que temos.

Nem sempre trabalhamos naquilo que amamos, mas buscar satisfação nos pequenos gestos, ainda que seja um exercício difícil, é a receita para sermos mais gentis com nossa própria pele. Maltratamos a nós mesmos quando não ofertamos nosso melhor. E o saldo é sempre negativo: baixa imunidade, tristeza e raiva.

Que nossa receita seja simples: Coloque amor em tudo. As coisas tendem a retornar do mesmo jeito que partiram, e aí quem sabe a gente aprenda a ser mais feliz também, descobrindo que aquele cafezinho bem passado foi o gesto de um amor que floresceu primeiro em nós, fazendo bem ao nosso pensamento e vontade, e depois se espalhou por aí, feito cheirinho de café _ com amor_ coado na hora…

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